Apresentação - PEC 241/2016 e o Novo Regime Fiscal do Brasil (24/08/2016)

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Henrique Meirelles Ministro da Fazenda Ministério da Fazenda agosto de 2016 PEC 241/2016 e o Novo Regime Fiscal do Brasil

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Henrique MeirellesMinistro da Fazenda

Ministério da

Fazenda

agosto de 2016

PEC 241/2016 e o Novo Regime Fiscal do Brasil

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Ministério da

FazendaA PEC 241/2016 e o Novo Regime Fiscal do Brasil

O Novo Regime Fiscal

• Expansão dos gastos da União nos próximos 20 anos nãopode ser superior à inflação

• Limite individual para: Executivo, Legislativo, Judiciário,Ministério Público e Defensoria Pública

• Isenção para transferências intergovernamentais, Fundeb edespesas inesperadas ou de caráter eventual

• Limite mínimo de saúde e educação passa a ser corrigidopela inflação (proteção a estes setores)

• Não há punição ou paralisia dos programas:descumprimento dispara medidas automáticas de controlede despesas no ano seguinte

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FazendaA PEC 241/2016 e o Novo Regime Fiscal do Brasil

A Crise Econômica

• O Brasil está em uma crise econômica sem precedentes.

• Solucionar a crise e voltar a crescer é a mais importante

POLÍTICA SOCIAL que precisamos colocar em prática para

recuperar emprego e renda.

• Sem crescimento econômico, a pobreza e a desigualdade vão

aumentar e as pessoas não vão melhorar de vida de forma

definitiva. Não vão passar para um patamar de bem estar

mais alto. O Brasil não será um país desenvolvido e justo.

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Fazenda

A maior recessão dos séculos XX e XXI

A PEC 241/2016 e o Novo Regime Fiscal do Brasil

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15PIB - variação real anual %

1929-33 5,3-

1980-83 6,3-

1989-92 3,4-

2015-16 7,0-

Fonte: IBGE

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Queda de 16% no PIB per capita, desemprego e inflaçãodobraram

30,5 30,3

28,9

25,7

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29,0

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31,0

2013 2014 2015 2016

PIB per capita (R$ mil de 2014)

6,4%

11,2%

6%

7%

8%

9%

10%

11%

Taxa de desocupação (%)

4,3

5,9 6,5

5,8 5,9 6,4

10,7

8,74

-

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4,0

6,0

8,0

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12,0

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 12m atéjul/16

IPCA (% ao ano)

Fonte: IBGE

Fonte: LCA-Consultoria*Estimado

Fonte: PNAD/IBGE

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Os pobres são os maiores prejudicados: taxa de desemprego em cada décimo de renda domiciliar per capita, Brasil - 2014

20,6%

15,0%

12,6%

9,8%

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5,3%

4,0%

2,8%

2,6%

1,9%

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0%

Primeiro

Segundo

Terceiro

Quarto

Quinto

Sexto

Sétimo

Oitávo

Nono

Décimo

Fonte: Pnad/IBGE. Elaboração: IPEA

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A nossa crise decorre de razões domésticas.Não se trata de consequência de uma crise externa.

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Crescimento médio do PIB em 2014-2015

Fonte: Banco Mundial* Apenas 2014

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Razões

• Abandono da prudência fiscal

• Desonerações fiscais seletivas

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A taxa de investimento e confiança dos empresários desabaram e orisco Brasil disparou - perda do grau de investimento em setembro de 2015

21,56%

16,90%

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16,00%

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FBCF - % PIB

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CDS - Brasil

Fonte: Sistema de Contas Nacionais - IBGE Fonte: Bloomberg

Fonte: CNI

28,00

38,60

25,00

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35,00

40,00

45,00

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Índice de Confiança do Empresariado Industrial

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Uma condição necessária para sair da crise é a criação decondições para a retomada do investimento

• Governança de estatais, fundos de pensão e bancos públicos

• Fortalecimento das agências reguladoras

• Concessões de infraestrutura

• Recuperação da confiança na estabilidade da dívida pública

• Redução sustentada da taxa de juros de equilíbrio da economia

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A PEC 241/2016 faz parte dessa estratégia

• Recobrar o equilíbrio fiscal com visão de longo prazo

• Criar regras que contenham a pressão por expansão do gasto

além da capacidade de pagamento do governo

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Resultado primário do Governo Central (% do PIB)

Fonte: STN Fonte: Bacen

51,69%

66,52%

50%

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2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Dívida Bruta do Governo Geral(% do PIB)

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Chile Peru Turquia Equador Bolívia China Economiasemergentes

Venezuela Colombia África doSul

México Argentina Economiasemergentes

- AméricaLatina

Índia Brasil

Dívida Bruta do Governo Geral - 2015 (% do PIB)

Fonte: FMI – Fiscal Monitor Database

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Fazenda

A Dívida Líquida e o seu alto custo

A PEC 241/2016 e o Novo Regime Fiscal do Brasil

• A Dívida Líquida do Setor Público também vem crescendo fortemente: passou de 33,1% do PIB em 2014 para 42% do PIB em junho de 2016.

• Isso decorre não apenas do crescimento da dívida bruta, mas também do alto custo da dívida líquida, que passou de 19% a.a. em 2014 para 24% a.a. em 2016.

• A dívida líquida é calculada deduzindo-se da dívida bruta os créditos do Governo, principalmente as reservas internacionais e os créditos junto ao BNDES. Como esses créditos têm remuneração menor que as taxas de mercado, o Governo acaba pagando pelos seus débitos um custo maior do que recebe pelos seus créditos. O resultado é uma taxa final para a dívida líquida muito elevada.

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Fazenda

Não podemos resolver o problema do déficit e da dívida por meiode aumento de impostos, porque a nossa carga tributária já estáentre as mais altas do mundo.

A PEC 241/2016 e o Novo Regime Fiscal do Brasil

Fonte: Heritage Foundation

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Carga tributária (% do PIB)

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FazendaA PEC 241/2016 e o Novo Regime Fiscal do Brasil

Fonte: Heritage Foundation

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BRICS (exceto Brasil) Brasil

Gasto público (% do PIB) - 2015

Fonte: STN

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Despesa Primária do GovernoCentral: 1997-2015 (% PIB)

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Despesa primária do Governo Central : 2011-2015 (% do PIB)

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2011 2012 2013 2014 2015

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• De 1991 a 2015, a despesa primária do governo centralpassou de 10,8% para 19,5% do PIB = crescimento de 8,7pontos de percentagem do PIB.

• Desde o início da década de 1990, nenhum governanteconseguiu reduzir a despesa primária do governo centralcomo porcentagem do PIB.

• Há portanto, um desequilíbrio estrutural das contas publicasno Brasil, que foi agravado no período recente pela recessãoe crescimento conjuntural do gasto público nos últimos anos.

Crescimento da Despesa Primária do Governo Central1991 a 2015

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Crescimento da Despesa Primária em Pontos dePorcentagem do PIB de 1991 a 2015

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Pessoal Previdência,Assistência Social,

Seguro Desempregoe Abono

Custeio Saúde eEducação

Subsídios Outros Total

Fonte: SIAFI

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• O desequilíbrio fiscal atual é forte.

• Precisamos de ajuste gradual, porém persistente e crível.

• Essa é a ideia básica da PEC: o gasto crescerá no máximo pela

variação da inflação por 10 anos, e o Congresso definirá os 10

anos seguintes.

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Como o reequilíbrio das contas ajudará na retomada docrescimento econômico:

• Aumento da confiança

• Retomada do investimento privado

• Crescimento econômico

• Emprego e renda

• Mais recursos disponíveis para investimento e consumo

• Queda de juros estrutural

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Como o reequilíbrio das contas ajudará na retomada docrescimento econômico: o esgotamento do estímulo fiscal aocrescimento

A experiência internacional mostra que o impacto dos gastos públicos naatividade econômica, no longo prazo:

• É fortemente negativo em países com dívida pública superiora 60% do PIB (quando a dívida é alta, aumentos nos gastospúblicos sinalizam uma crise de pagamento da dívida e umprovável ajuste abrupto, com forte elevação de tributos, nãopagamento de despesas essenciais, desorganização do setorpúblico – isso afeta as expectativas dos agentes econômicos,que se retraem e não investem e/ou retiram seu capital dopaís.)

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Como fazer um ajuste bem sucedido?

A experiência internacional mostra que um ajuste das contas públicas bemsucedido e com impacto positivo sobre o crescimento de longo prazo é aquele que:

• Coloca ênfase na contenção da despesa.• Tem longa duração e enfoque de longo prazo, em vez de constituído por

medidas pontuais de ajuste, passíveis de reversão• Anúncio antecipado e persistência na obtenção dos resultados ano a ano

Em ajustes dessa natureza, a confiança das empresas e dos consumidores reagefortemente, permitindo a recuperação do investimento e do crescimento. Osinvestimentos crescem e impulsionam a economia.

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Como fazer um ajuste bem sucedido?

Estudo recente do Banco Mundial conclui que:

• Regras de controle de despesa estimulam um melhor padrão degastos, especialmente se acompanhadas de melhoria na gestãodas finanças públicas.

• Limites para a despesa funcionam melhor que metas de superávitfiscal, particularmente se estiverem claramente definidas nalegislação.

• Países que adotam ou adotaram, em período recente, tetos para a despesapública: Argentina, Austrália, Botsuana, Bélgica, Bulgária, Canadá, Croácia,Dinamarca, Finlândia, França, Hungria, Islândia, Japão, Kosovo, Luxemburgo,Mongólia, Namíbia, Países Baixos, Peru, Polônia, Rússia, Espanha, Suécia eEstados Unidos.

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Gasto mínimo com saúde e educação

A PEC 241/2016 e o Novo Regime Fiscal do Brasil

• A vinculação da despesa à receita é ineficiente

• A vinculação da despesa à receita nem sempre gera um limite mais alto

• A regra atual não protege os setores em momentos de crise

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93,3 103,2

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2013 2014 2015 2016

Limite mínimo do gasto em saúde pelos critérios de PIB, RCL e IPCA (R$ bilhões de 2016)

13,2% RCL IPCA ano base

Fontes: Relatório Resumido de Execução Orçamentária (STN), vários números, IPEADATA.Nota: 2016 com base na estimativa da RCL do ano feita no RREO de maio, e nas expectativas de inflação e crescimento registrados no Boletim Focus.

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A PEC e os gastos em saúde e educação

A PEC 241/2016 e o Novo Regime Fiscal do Brasil

• A PEC só altera a fórmula de cálculo do limite mínimo de gastos.

Não obriga qualquer redução de gastos.

• Em ambos os setores o gasto está bastante acima do mínimo, e não

será cortado abruptamente.

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Obrigado