Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 99-100
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• Aproveitar Carnaval para fechar leitura de Memorial do Convento.
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Escolha múltipla8 x 2 pontos = 16
Associação5 certas = 44 certas = 33 certas = 22 certas = 11 certa = 0,5
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A palavra «que» (linha 1, a seguir a «Não creio») pertence à classe
a) das conjunções consecutivas.b) das conjunções concessivas.c) dos pronomes relativos.d) das conjunções completivas.
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oração subordinada substantiva completiva
Não creio que as classificações acrescentem o que quer que seja à fruição de uma obra de arte, seja ela literária ou de outra qualquer natureza;
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Segundo o autor, na fruição de uma obra de arte, classificá-la torna-se
a) inadequado.b) impossível.c) indiferente.d) imprescindível.
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O recurso a interrogativas (linhas 4-6) serve ao autor como
a) introdução à temática que vai desenvolver.
b) questionamento dirigido a outros críticos.
c) rol de suspeitas decorrentes da leitura do livro.
d) efeito meramente retórico e estilístico.
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Com o recurso ao termo «caleidoscópio» (linha 8), o autor vê Memorial do Convento como uma obra
a) obscura na sua multiplicidade.b) multifacetada como a vida.c) emaranhada como um labirinto.d) única na sua singularidade.
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Com a transcrição do poema de Brecht (linhas 22-24), o autor pretende sublinhar
a) o testemunho de um autor dramático.b) a variedade possível de epígrafes.c) o paralelismo com Memorial do
Convento.d) a semelhança com as anteriores
epígrafes.
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A palavra «que» (linha 29) pertence à classe
a) dos pronomes relativos.b) das conjunções completivas.c) das conjunções coordenativas.d) das conjunções consecutivas.
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Com tudo isto, ficou ainda por dizer que o romance deve muito da sua força narrativa ao estilo incomparável de Saramago, ao seu perfeito domínio da língua portuguesa,
oração subordinada substantiva completiva
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O antecedente do pronome «que» (linha 31) é
a) «romance» (linha 29).b) «estilo incomparável» (linha 30).c) «perfeito domínio» (linha 30).d) «língua portuguesa» (linha 30-31).
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o romance deve muito da sua força narrativa ao estilo incomparável de Saramago, ao seu perfeito domínio da língua portuguesa, a que este livro é uma permanente homenagem,
(à qual)
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A colocação do pronome «se» (linha 32) em posição anteposta ao verbo justifica-se pela sua
a) inclusão numa frase em discurso indireto.b) inserção numa frase subordinada relativa.c) dependência de uma construção negativa.d) integração numa frase interrogativa
indireta.
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o extremo rigor e a liberdade estreme conjugam-se
uma escrita em que o extremo rigor e a liberdade estreme se conjugam
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1. = h; 2. = a; 3. =c; 4. = g; 5. = f.
1. = g; 2. = h; 3. = b; 4. = f; 5. = e.
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1. Com o recurso a «É que» (linha 15),
h) o enunciador explica a ideia expressa desde o início do parágrafo.
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2. Com o recurso à conjunção «mas» (linha 16),
a) o enunciador exprime oposição em relação à ideia apresentada anteriormente.
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3. Com a utilização da frase negativa iniciada por «De outra coisa não fala» (linha 18),
c) o enunciador nega para afirmar com mais veemência.
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4. Com o recurso ao travessão duplo (linhas 19-20),
g) o enunciador especifica a informação apresentada no segmento textual anterior.
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5. Com a utilização da forma do verbo auxiliar modal «poderia» (linha 20),
f) o enunciador apresenta o conteúdo da frase como uma possibilidade.
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• Não consultar nada (aliás, se possível, ter a mesa bastante desafogada)
• Não demorar demasiado (neste tipo de conteúdos não se pode esperar por inspiração, não vale a pena ficar a pensar)
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Entrudo, Quaresma (procissão de penitência) [cap. III]
todas as classes
a religião como pretexto para a prática de excessos; sensualidade/misticismo
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Histórias de milagres e de crimes [XIV; II; XVII] clero e povo;o frade ladrão
superstição e crendice; libertinagem
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Autos de fé [V; XXV]cfr. leitura em aula
todas as classes
repressão religiosa e política; fanatismo
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Baptizados e funerais régios [VIII; X]
rei e rainha; nobreza e clero;(povo assistindo)
luxo e ostentação; vida e morte como espectáculo
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Elevação a cardeal do inquisidor [VIII]
clero e nobreza;(povo assistindo)
luxo e ostentação
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Vida conventual [II; VIII]
frades e freiras;nobreza
desrespeito pelas normas religiosas; libertinagem
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Tourada [IX]
todas as classes
o sangue e a morte como espectáculo
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Procissão do Corpo de Deus [XIII]
todas as classes
sobreposição do profano ao sagrado;a libertinagem do rei
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Cortejo de casamento [XXII] *cfr. exame respondido em aula
casal real, infantes, nobreza, clero;(povo assistindo)
o casamento na realeza, a vida das mulheres; luxo e ostentação; contraste com a miséria do povo; estado dos caminhos
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Nas pp. 48 e 49 há dois textos de Pessoa (A e B), ortónimo, e uma crónica de Luís de Sttau Monteiro.
Depois de leres os três textos, escreve um comentário focado no modo como em Pessoa se alude à infância, com referência sobretudo àqueles dois poemas (ou só a um deles), mas em que poderás, se quiseres, aproveitar algum contraste com o texto de Sttau Monteiro.
(Cerca de 150 palavras.)
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Os títulos incluem referência a um edifício ou a personagem muito ligada à
construção civil:
o Convento (de Mafra)
Ivan Locke
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Os títulos esclarecem-nos sobre o foco principal e o género da obra.
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Logo o título inclui uma expressão que parece evocar o género memorialístico. Com efeito, a palavra «memorial» tem três aceções possíveis: ‘exposição sumária para esclarecer questão prática’; ‘obra em que estão relatados factos memoráveis’; ‘monumento comemorativo’, o que confirma que a narrativa tem índole histórica e, em sentido lato, memorialística.
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O título socorre-se de um nome próprio, um antropónimo, o apelido da personagem principal. Esta escolha deve significar que se pretende realçar a psicologia do herói. Com efeito, mostra-se-nos Ivan Locke sozinho com as suas resoluções, que explicita aos outros sem hesitar, raciocinando agora apenas para levar a cabo as decisões que já tomara. Algures se considera este filme um thriller psicológico.
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As obras evidenciam contexto e sociedade.
No caso de Memorial, devemos ter em conta que, no rosto, ou frontispício, há a indicação «romance». Enfim, não será muito errado considerar este um romance histórico, com uma intenção também de intervenção social.
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O filme não deixa de retratar situações que revelam preocupações de ordem sociológica (as relações familiares, a solidão, as hierarquias profissionais, o desporto e a televisão), ainda que nos pareçam menos programáticas do que as do livro de Saramago).
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Em ambas as narrativas, a construção de edifício (ou peripécias à
sua volta) é uma das linhas de ação.
A construção do convento implica boa parte do enredo, marcando temporalmente a ação (por exemplo: em 1717, bênção da primeira pedra; em 1730, a sagração).
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A betonagem a ocorrer na madrugada é o assunto crucial das diligências ao telemóvel. E na origem do outro eixo da intriga (o nascimento de um filho) estiveram os festejos de uma outra obra.
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Em ambas as narrativas, o eixo da tarefa de construção é cruzado pelas outras
linhas de ação.
Passarola passa por Mafra; família de Baltasar vive em Mafra; Blimunda e Baltasar vão viver para Mafra; etc.
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Um só exemplo: a certa altura, Ivan precisa de um número de telefone para efeitos da obra, mas Katrina recusa dar-lho.
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Ambas as construções se relacionam com a vertente sociológica, o retrato da
vida dos operários.
Em Memorial, a construção do convento é a causa da exploração dos trabalhadores e até da morte de personagens (Francisco Marques, Álvaro Diogo), embora também seja fonte de emprego temporário.
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Em Locke, os contactos de Ivan dão-nos ideia de quem pode intervir neste tipo de obra: Donal, os polacos, o albanês, outros biscateiros (versus patrão em Chicago; e chefe local), funcionários da Câmara, etc.
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TPC — No máximo até ao fim do Carnaval termina a leitura de Memorial do Convento (depois de a teres feito, é claro).
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Na próxima aula grande darei já as leituras em voz alta (de Os Lusíadas) que
quero que preparem (para efeitos da Liga dos Campeões).
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