Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 26-27

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Os protótipos textuais mais presentes neste excerto de carta são

a) descritivo, expositivo, instrucional.

b) conversacional, argumentativo, instrucional.

c) descritivo, narrativo, injuntivo.

d) expositivo, argumentativo, narrativo.

 injuntivo = instrucional

NB — «instrucional» não é ‘explicativo, expositivo’

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Em aula, referi recentemente que o género epistolar — o deste texto, afinal —

a) se inclui no modo narrativo.

b) se inclui no modo lírico.

c) se inclui na oratória.

d) não se inclui nos três modos tradicionais.

 

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Pessoa considera que a propensão para a criação heteronímica

a) não radica em características mentais.

b) se deve a uma tendência para a despersonalização e o fingimento.

c) foi exclusivamente casual.

d) foi coonsequência de trauma após pisadela de cocó de cão.

 

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O Chevalier de Pas foi

a) o primeiro heterónimo de Pessoa, escrevendo poemas de índole pagã.

b) o futuro Ricardo Reis.

c) um ortónimo.

d) uma primeira experiência de quase heterónimo, aos seis anos.

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O heterónimo que Pessoa considera ser mestre de todos os outros (e até do ortónimo) é

a) Álvaro de Campos.

b) Chevalier de Pas.

c) Ricardo Reis.

d) Alberto Caeiro.

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Pessoa considera que os poemas de Álvaro de Campos

a) são um alarme para a vizinhança.

b) não são um alarme para a vizinhança.

c) foram escritos por 1912.

d) são histéricos.

«Se eu fosse mulher […], cada poema de Álvaro de Campos (o mais histericamente histérico de mim) seria um alarme para a vizinhança»

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O poeta bucólico que Pessoa resolvera criar para fazer partida a Mário de Sá-Carneiro foi

a) Álvaro de Campos.

b) Bernardo Soares.

c) Alberto Caeiro.

d) Ricardo Reis.

 

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O heterónimo Ricardo Reis foi criado por Pessoa em

a) 1914. («foi em março de 1914»)

b) 1935.

c) 1910.

d) 1887. («nasceu em 1887»)

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O surgimento de Álvaro de Campos é-nos descrito como momento

a) calmo.

b) vertiginoso.

c) demorado.

d) planeado.

 

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À época da enunciação — a da escrita da carta —, ainda estavam vivos

a) Caeiro, Campos, Reis.

b) Campos e Reis.

c) Reis e Caeiro.

d) Caeiro e Campos.

 

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Os dois heterónimos de Pessoa que aprenderam latim foram

a) Alberto Caeiro e Ricardo Reis.

b) Ricardo Reis e Álvaro de Campos.

c) Alberto Caeiro e Bernardo Soares.

d) Álvaro de Campos e Alberto Caeiro.

 

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As formações de Caeiro, Campos e Reis, eram, respetivamente,

a) CEF de pastor; pintura; línguas clássicas.

b) ensino secundário; engenharia naval; medicina dentária.

c) instrução primária; engenharia; medicina.

d) estilismo; datilografia; genealogia.

 

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A «Ode triunfal», de Álvaro de Campos, foi escrita

a) num avião a jato.

b) em 1914.

c) em Tavira.

d) no Brasil.

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O «Opiário»

a) foi escrito em latim.

b) foi inspirado por viagem ao Oriente.

c) é um poema de férias.

d) foi inspirado por ida ao Parque das Nações.

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Para Pessoa, Álvaro de Campos, «sensacionista», foi influenciado

a) por Alberto Caeiro, sobretudo, e por Walt Whitman.

b) por Walt Whitman, sobretudo, e por Alberto Caeiro.

c) por Ricardo Reis.

d) pelo lado intelectual e pagão de Reis.

«em que predomina, ainda que abaixo da de Caeiro, a [influência] de Walt Whitman»

 

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Segundo o que se depreende da «Tábua bibliográfica», Álvaro de Campos seria

a) o heterónimo mais diferente do ortónimo.

b) quem subscreveu textos mais polémicos e vanguardistas.

c) o mais irritadiço dos heterónimos.

d) o menos emotivo dos heterónimos.

«produziu diversas composições, em geral de índole escandalosa e irritante»

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Ser assíduo (seja indireta seja direta-mente, ausências refletem-se na

classifica- , ).

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Fazer os tepecês e entregá-los com prontidão (tepecês não feitos são tarefas cuja é 0 valores).

E prefiro não receber tepecês atrasados em série. Quem falhou até aqui, comece agora a fazer sempre.

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Se o tepecê for a simples de textos, não deixar de os mesmo.

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Verificar as correções que f nas redações (é uma boa maneira de ir melhorando a sintaxe e advertindo erros que se repetem).

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Rever sempre o que escrevam (há muitos lapsos de mera distração; repetições evitáveis; agramaticalidades que se

riam se houvesse uma ura final)

-e

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Não plagi (não usar nunca net, nem quaisquer sebentas, nem se contentar com a ajuda de outros, na realização de escritos).

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Fazer as tarefas de aula — sobretudo as relativas à compreensão de textos — individualmente e sem se demorar muito em versa.

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Nas tarefas que impliquem escrita pequena (em geral, não recolhidas) ser cuidadoso (e, caso peça eu para ouvir alguma resposta, ler de forma audí ).

-a

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Ter o caderno organizado (pondero pedir para os cadernos no final dos períodos).

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Nos momentos de exposição minha ou de algum colega, ou até de alguma gravação, estar mesmo a ouvir (e não a para o lado).

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Ridículas

também

criaturas

memórias

Dessas

esdrúxulas / esdrúxulos

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Há uma estrofe que traduz bem a reflexão que o Pessoa ortónimo fazia em «Ela canta, pobre ceifeira» e em «Gato que brincas na rua». É a quinta estrofe.

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15 de Outubro = data do aniversário de Álvaro de Campos

13 de Junho = a data do aniversário de Fernando Pessoa.

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grelado = ‘que começou a grelar ou a germinar’

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6 Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma

8 E de não perceber as esperanças que os outros tinham por mim

15 O que fui — ai, meus Deus!, o que só hoje sei que fui...

36-37 Pára, meu coração!

Não penses! Deixa o pensar na cabeça!

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comparações inesperadas:

estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio

o que eu sou hoje é como a humidade no corredor do fim da casa

comer o passado como pão de fome

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metáforas inesperadas:

Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...

O que eu sou hoje é terem vendido a casa

comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes

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exclamações:

A que distância!...

O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...

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anáforas:

O que fui / O que fui / O que fui / O que fui

O que eu sou hoje / O que eu sou hoje

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apóstrofes:

Ó meu Deus

Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo

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paradoxos:

hoje já não faço anos

vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega

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repetições:

O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...

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versos longos e livres:

muitos das primeiras estrofes, sobretudo.

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articulados com alguns bastante curtos:

os da última estrofe, por exemplo.

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fuga para a recordação e/ou sonho:

vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega

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poetização do prosaico, comum e quotidiano:

O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado —, / As tias velhas, os primos diferentes

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fragmentação do eu:

com uma dualidade de eu para mim

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angústia existencial: [...]

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O passado era o tempo da infância feliz, da alegria partilhada pela família, da inocência e despreocupação.

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O pretérito imperfeito exprime um tempo passado que teve duração, a duração da infância.

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Na infância, o sujeíto poético era feliz, mas não sabia que o era. Só no presente, em que já perdeu essa felicidade inocente da infância, é que sabe que foi feliz.

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O pretérito perfeito afirma o passado completamente concluído, morto.

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A expressão «Vejo tudo outra vez» inicia a presentificação do passado que, assim, substitui o presente.

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À euforia do passado tornado presente segue-se, na estrofe seguinte, a disforia da tomada de consciência de que é impossível recuperar a felicidade perdida da infância e de que o presente vazio é a única possibilidade.

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Resolve o ponto 11 da p. 130.

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a. O verso «Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.» (v. 9) é constituído por duas orações, sendo a primeira uma oração subordinante.

oração subordinada temporal

 

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b. Na frase «Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.» (v. 10), a forma verbal «perdera» corresponde, em relação ao complexo verbal «vim a olhar», a um tempo anterior.

 

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c. A forma verbal «Vejo» (v. 31) funciona, no contexto em que ocorre, como deítico pessoal e temporal.

 

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d. Os vocábulos «mesa» (v. 32) e «aparador» (v. 33) são merónimos do mesmo holónimo.

Hiperónimo móvel

Hipónimos mesa, aparador, cadeira

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e. As frases dos versos 36 e 37 configuram atos ilocutórios compromissivos.

Para, meu coração! / Não penses! Deixa o pensar na cabeça!

Ato ilocutório diretivo

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