Apresentacao dinamica do fluido computacional

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1 Lisboa, 26 de Abril 2012 1/26 INTRODUÇÃO À DINÂMICA DOS FLUIDOS COMPUTACIONAL Vitor SOUSA Instituto Superior Técnico Lisboa, 26 de Abril 2012 2/26 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO 2 MODELO MATEMÁTICO 2.1 Equações do Movimento 2.2 Modelos de Turbulência 3 MODELO COMPUTACIONAL 3.1 Domínio Computacional 3.2 Condições de Fronteira 4 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO 4.1 Secção Composta 4.2 Lagoa 4.3 Obra de Entrada 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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  • 1Lisboa, 26 de Abril 2012 1/26

    INTRODUO DINMICA DOS FLUIDOS COMPUTACIONAL

    Vitor SOUSAInstituto Superior Tcnico

    Lisboa, 26 de Abril 2012 2/26

    NDICE

    1 INTRODUO

    2 MODELO MATEMTICO

    2.1 Equaes do Movimento

    2.2 Modelos de Turbulncia

    3 MODELO COMPUTACIONAL

    3.1 Domnio Computacional

    3.2 Condies de Fronteira

    4 EXEMPLOS DE APLICAO

    4.1 Seco Composta

    4.2 Lagoa

    4.3 Obra de Entrada

    5 CONSIDERAES FINAIS

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    1 INTRODUO

    A Dinmica dos Fluidos Computacional (CFD Computer Fluid Mechanics) umramo da mecnica dos fluidos que recorre a mtodos numricos e algoritmos paraestudar problemas envolvendo fluidos.

    A Dinmica dos Fluidos Computacional tem emergido como uma ferramentaalternativa para auxiliar a investigao e estudo em diversas reas: Modelos cada vez mais completos e algoritmos mais eficientes

    Aumento da capacidade computacional dos computadores pessoais

    Presentemente, existem diversos cdigos CFD genricos, tanto comerciais (e.g.,FLOW-3D; CFX; FLUENT; PHOENICS; STAR-CD) como gratuitos (e.g.,OpenFOAM; Code_Saturn), que so uma plataforma de acesso a estas ferramentasmuito mais fcil.

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    2 MODELO MATEMTICO

    O movimento dos fluidos pode ser descrito por um conjunto de equaesdiferenciais no-lineares conhecidas como as equaes de Navier-Stokes.

    Baptizadas em honra de Claude-Louis Navier (1785 1836) e Sir George G. Stokes(1819 1903), estas equaes decorrem da aplicao da: Lei de conservao de massa (Equao da Continuidade)

    Segunda lei de Newton (Equao da Conservao de Momento)

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    2.1 Equaes do Movimento

    Equao da continuidade:

    simplificando para fluidos incompressveis e sem fontes ou consumos de massa

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    2.1 Equaes do Movimento

    Equao da conservao de momento (fluido Newtoniano e gravidade como nicafora externa):

    simplificando para fluidos incompressveis

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    2.2 Modelos de Turbulncia

    Actualmente, s existem solues analticas para as equaes de Navier-Stokesem casos especiais, como o caso de alguns escoamentos laminares simples.

    Na prtica e na natureza, os escoamentos so maioritariamente turbulentos, paraos quais se torna necessrio recorrer a mtodos numricos e modelos deturbulncia para resolver as equaes de Navier-Stokes.

    A turbulncia pode ser definida como um escoamento varivel e imprevisvel devrtices de diferentes dimenses (escalas) que responsvel pela mistura do fluidoe, mais importante, pela dissipao da energia do escoamento. Os vrtices de maiores dimenses extraem energia do movimento mdio do

    escoamento, energia essa que transferida para vrtices cada vez mais pequenos atser dissipada pela viscosidade.

    A dimenso desses vrtices estende-se desde a escala de Kolmogorov (a menor escaladimensional do escoamento) at s maiores escalas do escoamento (e.g., altura doescoamento; largura do escoamento).

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    2.2 Modelos de Turbulncia

    Equaes Exactas

    Equaes Mdias de Reynolds (RANS)

    Modelos de fecho

    Modelos de primeira ordem

    Modelos de zero equaes

    Modelos de uma equao

    Modelos de duas equaes

    Modelos de ordem superior

    Simulao de Grandes Vrtices

    (LES)

    Modelos de sub-malha

    Simulao Numrica Directa

    (DNS)

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    2.2 Modelos de Turbulncia

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    2.2 Modelos de Turbulncia

    O modelo matemtico mais utilizado baseia-se nas equaes de Navier-Stokesmdias de Reynolds (RANS - Reynolds-Averaged Navier-Stokes):

    As tenses de Reynolds so modeladas recorrendo hiptese de Boussinesq e arelao entre da viscosidade cinemtica com a energia cintica turbulenta e com ataxa de dissipao turbulenta atravs da expresso de Kolmogorov-Prandtl:

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    3 MODELO COMPUTACIONAL

    O modelo matemtico precisa de ser transformado para poder ser resolvido pormtodos numricos, o que implica: Discretizar as equaes do movimento Mtodo das diferenas finitas

    Mtodo dos elementos finitos

    Mtodo dos volumes finitos

    Algoritmos para resolver os vrios desafios em causa Discretizar os termos convectivos das equaes

    Interpolar as presses

    Acoplar a velocidade e presso

    Outros

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    3.1 Domnio Computacional

    O domnio computacional o espao onde o modelo matemtico ir ser aplicado,sendo definido por uma malha de clculo. As malhas podem ser caracterizadas emfuno: Forma

    Ortogonalidade

    Estrutura

    Blocos

    Posio das variveis

    Movimento

    O domnio computacional deve representar adequadamente os obstculos/objectosque se encontrem no seu interior. Para este efeito existem duas categoriasprincipais a distinguir: Malhas que definem os objectos

    Algoritmos que identificam os objectos

    A resoluo da malha deve ser compatvel com as caractersticas do escoamento ecom os requisitos do modelo de turbulncia.

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    3.2 Condies de Fronteira

    As equaes do modelo matemtico so vlidas no domnio computacional. Porm,nos seus limites preciso providenciar informao adicional sobre o que o rodeia(condies de fronteira).

    Existem vrios tipos de condies de fronteira, sendo de destacar os seguintestipos principais: Entrada ou sada de fluido Caudal/velocidade

    Presso/altura de gua

    Simetria

    Outras (e.g., peridica; onda)

    Superfcies slidas Lei de parede

    Superfcie livre Separao entre fluidos

    Volume de fluido

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    4 EXEMPLOS DE APLICAO

    Seco Composta Altura de gua

    Campo de velocidades

    Perfis de velocidade

    Lagoa Campo de velocidades

    Caminhos preferenciais

    Zonas mortas

    Obra de Entrada Campo de velocidades

    Zonas mortas

    Ressalto

    Distribuio de caudais

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    4.3 Seco Composta

    Lisboa, 26 de Abril 2012 16/26

    4.3 Seco Composta

  • 9Lisboa, 26 de Abril 2012 17/26

    4.3 Lagoa

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    4.3 Lagoa

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    Lisboa, 26 de Abril 2012 19/26

    4.3 Lagoa

    Lisboa, 26 de Abril 2012 20/26

    4.3 Lagoa

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    Lisboa, 26 de Abril 2012 21/26

    4.3 Obra de Entrada

    Lisboa, 26 de Abril 2012 22/26

    4.3 Obra de Entrada

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    Lisboa, 26 de Abril 2012 23/26

    4.3 Obra de Entrada

    Lisboa, 26 de Abril 2012 24/26

    4.3 Obra de Entrada

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    Lisboa, 26 de Abril 2012 25/26

    5 CONSIDERAES FINAIS

    Os cdigos CFD so ferramentas alternativas sempre: O escoamento no possa seja aproximadamente unidimensional

    O equilbrio de foras no possa ser convenientemente simulado com base num nicoparmetro (coeficiente da lei de resistncia ou coeficiente das perdas de cargalocalizadas)

    Que as caractersticas mdias do escoamento no sejam suficientes para o problemaem anlise

    Os cdigos CFD baseiam-se nas equaes do movimento (e da termodinmica)mas actualmente o seu mbito significativamente mais amplo, permitindo,nomeadamente: Simular transporte slido, incluindo deposio e suspenso

    Simular difuso de substncias, incluindo transformaes qumicas

    Simular mudanas de fase

    Simular emulsionamento de ar

    Lisboa, 26 de Abril 2012 26/26

    INTRODUO DINMICA DOS FLUIDOS COMPUTACIONAL

    Vitor SOUSAInstituto Superior Tcnico