Apresentação a objetividade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTECENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS URBANOS E REGIONAISPRODUÇÃO DO CONHECIMENTO E METODOLOGIA DA PESQUISA
PROF(A): PROFª DRª WINIFRED KNOXDiscente: ANDERSON LEONARDO DE CASTRO SEABRA
Resenha crítica: A “objetividade” do conhecimento na ciência social e na ciência política (Max Weber).
2016
Maximilian Carl Emil Weber(1864-1920)
Considerado um dos fundadores do estudo sociológico moderno
Difusor da Sociologia Compreensiva
Seus estudos mais importantes estão nas áreas da sociologia da religião, sociologia política, administração pública (governo) e economia
Ação Social em oposição ao Fato Social Oposição ao Positivismo
Ciências Naturais ≠ Ciências Sociais
O principal instrumento metodológico de Max Weber era o tipo ideal
A “objetividade” do conhecimento na ciência social e na ciência política.
O livro traz os grandes problemas da ciência na época
que se articulam através da discussão
metodológica.
“Em que sentido há ‘verdades objetivamente válidas’ na área das
ciências sociais que se ocupam da vida ‘cultural’?” (p. 108)
Juízos de valor não deveriam ser extraídos de maneiranenhuma da análise científica, devido ao fato de derivarem, emúltima instância, de determinados ideais, e de por isso teremorigens ‘subjetivas’ (p. 109)
Jamais pode ser tarefa de uma ciência empírica proporcionar normas eideais obrigatórios, dos quais se possa derivar ‘receitas’ para a prática”(p. 109)
A consciência valorativa não deve guiar a investigação científica. Ela é própria do homem da ação: ele pondera e escolhe, entre os valores em questão, aqueles que estão de acordo com sua própria consciência e sua cosmovisão pessoal. (p. 110)
Se o sujeito que emite juízos de valor deve professar estes critérios últimos, isso é um problema pessoal, uma questão de sua vontade e de sua consciência; não
tem nada a ver com o conhecimento empírico...(p.111)
[...]é certo que – e continuará a sê-lo – se uma demonstração científica, metodologicamente correta no setor das ciências sociais, pretende ter alcançado o seu fim, tem de ser aceita como sendo correta também por um chinês. (p. 113-114)
[...]Assim, todo o conhecimento da realidade infinita, realizado pelo espírito
humano finito, baseia-se na premissa tácita de que apenas um fragmento
limitado dessa realidade poderá constituir de cada vez o objeto da
compreensão científica... (p.124)
Não existe uma análise científica totalmente ‘objetivada’ da vida cultural[...], ou dos ‘fenômenos sociais’, que seja independente de determinadas
perspectivas especiais e parciais, graças às quais estas manifestações possam ser, explicita ou implicitamente, consciente ou inconscientemente, selecionadas, analisadas e
organizadas na exposição, enquanto objeto de pesquisa (p.124)
[...]o número e a natureza das causas que determinam qualquer acontecimento são sempre infinitos, e não existe nas próprias coisas critério algum que permita escolher dentre elas uma fração que possa entrar isoladamente em consideração. (p.129)
[...]os problemas culturais que fazem mover a humanidade
renascem a cada instante, sob um aspecto diferente, e
permanecem variáveis... (p. 133)
Não devemos deduzir de tudo isso que a investigação científico-cultural
apenas conseguiria obter resultados ‘subjetivos’, no sentido de serem
válidos para uns, mas não para outros. (p.133)
[...] A construção de tipos ideais abstratos não interessa como fim, mas única e exclusivamente como meio de conhecimento.
(p. 139)
Na essência de sua tarefa está o caráter transitório de todas as construções típico-ideais, mas também o fato de serem inevitáveis construções típico-ideais sempre novas [...]O tipo ideal não passa “de tentativas para conferir uma ordem ao caos dos fatos que incluímos no âmbito de nosso interesse. (p. 148)
Chegamos ao final de nossa discussão, que teve
como único propósito destacar a linha quase
imperceptível que separa a ciência da crença, e
pôr a descoberto o sentido do esforço do
conhecimento sócio econômico. A validade
objetiva de todo saber empírico baseia-se
única e exclusivamente na ordenação da
realidade dada segundo categorias que são
subjetivas, no sentido específico de
representarem o pressuposto do nosso
conhecimento e de associarem, ao
pressuposto de que é valiosa, aquela verdade
que só o conhecimento empírico (p.152).
Danke!