Apresentação 4 aconselhamento

25
ACONSELHAMENTO Material para o caso José Clemente

Transcript of Apresentação 4 aconselhamento

Page 1: Apresentação 4   aconselhamento

ACONSELHAMENTO

Material para o caso José Clemente

Page 2: Apresentação 4   aconselhamento

ACONSELHAMENTO

O objetivo do aconselhamento é capacitar o paciente a

dominar situações da vida, e engajar-se em atividade que

produza crescimento e tomada de decisões eficazes.

Como resultado do processo, o aconselhamento aumenta

o controle do indivíduo sobre as adversidades atuais e as

oportunidades presentes e futuras.

(Patterson e Eisenberg,1988)

Page 3: Apresentação 4   aconselhamento

O ACONSELHAR...

Inicia-se com o acolhimento da pessoa que nos procura:

Acolher é dar acolhida, admitir, aceitar, dar ouvidos,

dar crédito a, agasalhar, receber, atender, admitir;

Expressa uma ação de aproximação, um “estar com”

e um “estar perto de”, ou seja, uma atitude de inclusão(Ministério da Saúde, 2010)

Page 4: Apresentação 4   aconselhamento

ACOLHIMENTO

É uma garantia de acesso aos usuários, com o

objetivo de escutar os pacientes, resolver os

problemas mais simples e/ou referenciá-los se

necessário.

(Carvalho & Campos)

Page 5: Apresentação 4   aconselhamento

OBJETIVOS DO ACONSELHAMENTO

Reflexão para possibilitar a percepção dos

sentimentos e consequente percepção dos próprios

riscos;

Redução do nível de estresse;

Melhora na adesão ao tratamento;

Comunicação e tratamento de parceria.

Page 6: Apresentação 4   aconselhamento

"O QUE AS PESSOAS MAIS DESEJAM É ALGUÉM QUE AS

ESCUTEM DE MANEIRA CALMA E TRANQUILA. EM SILÊNCIO.

SEM DAR CONSELHOS. SEM QUE DIGAM: "SE EU FOSSE

VOCÊ". O QUE A GENTE AMA NÃO É A PESSOA QUE FALA

BONITO. É A PESSOA QUE ESCUTA BONITO. A FALA SÓ É

BONITA QUANDO ELA NASCE DE UMA LONGA E SILENCIOSA

ESCUTA. É NA ESCUTA QUE O AMOR COMEÇA. E É NA NÃO-

ESCUTA QUE ELE TERMINA."

RUBEM ALVES

Page 7: Apresentação 4   aconselhamento

ACONSELHAR

Um processo de escuta ativa, individualizado e

centrado no cliente;

Pressupõe a capacidade de estabelecer uma

relação de confiança entre os interlocutores,

visando o resgate de potencialidades do cliente

para que ele mesmo tenha possibilidade de

reconhecer-se como sujeito de sua própria saúde e

transformação.

Page 8: Apresentação 4   aconselhamento

ACONSELHAMENTO

É uma relação de confiança entre profissional e

cliente e se estabelece por meio de uma atitude de

escuta e de uma comunicação clara e objetiva;

Trata-se de uma relação interpessoal, orientada

para o apoio de ordem emocional e a transmissão

de conteúdos informativos e preventivos, de

maneira a serem apropriados e gerenciados por

cliente segundo suas vivências e singularidade

Page 9: Apresentação 4   aconselhamento

UM ACONSELHAMENTO EFICAZ PRESSUPÕE:

Apoio emocional;

Educação = Trocas de informações sobre

determinadas situações e acompanhamento;

Planejamento de estratégias para redução de risco.

Page 10: Apresentação 4   aconselhamento

ETAPAS PARA UM

ACOLHIMENTO

EFICAZ

Page 11: Apresentação 4   aconselhamento

PRIMEIRA ETAPACOMPREENSÃO

Para ser verdadeiramente efetivo, o profissional

deve ter uma compreensão do comportamento

humano e ser capaz de aplicá-la aos problemas que

surgem.

Page 12: Apresentação 4   aconselhamento

SEGUNDA ETAPAMUDANÇA NO CLIENTE

O objetivo final da experiência do aconselhamento é

ajudar o cliente a operar algum tipo de mudança QUE

ELE JULGUE NECESSÁRIO.

Page 13: Apresentação 4   aconselhamento

TERCEIRA ETAPAA QUALIDADE DA RELAÇÃO

A qualidade da relação de ajuda é importante para

propiciar um clima de crescimento.

Os profissionais devem transmitir respeito pelos

clientes como pessoas com direitos, que estão

procurando viver do melhor modo possível.

Page 14: Apresentação 4   aconselhamento

QUARTA ETAPA

UM PROCESSO SEQUENCIAL

O aconselhamento é um processo que ocorre em uma

sequência (início, meio e fim) e se caracteriza pelo

movimento em direção a resultados identificáveis.

Page 15: Apresentação 4   aconselhamento

QUINTA ETAPA

AUTO REVELAÇÃO E AUTO CONFRONTAÇÃO

Auto revelação

Durante o processo de aconselhamento, o

indivíduo expressa seus sentimentos e

pensamentos. Quanto maior for a revelação do eu,

mais o profissional poderá auxiliar o cliente a

descobrir novas estratégias.

Page 16: Apresentação 4   aconselhamento

QUINTA ETAPA

AUTO REVELAÇÃO E AUTO CONFRONTAÇÃO

Auto Confrontação

Consiste no processo de examinar e reexaminar-

se sob uma perceptiva ampla que será

fundamental para que haja um crescimento

Page 17: Apresentação 4   aconselhamento

SEXTA ETAPA

UMA INTENSA EXPERIÊNCIA DE TRABALHO

Para o conselheiro

As atividades relacionadas ao escutar, a absorção de

informação e ao levantamento de hipóteses requerem uma

energia intensa.

Estar em contato com conteúdos emocionais do outro, exige

que o profissional seja capaz de ser tocado pelo paciente, sem

trazer para si o sofrimento e desse modo, prejudicar o processo

de aconselhamento

Page 18: Apresentação 4   aconselhamento

SEXTA ETAPA

UMA INTENSA EXPERIÊNCIA DE TRABALHO

Para o paciente

O processo para compreender o que é necessário, de

realizar as mudanças necessárias, envolve incertezas,

momentos de confusão e conflitos. Tudo isso é

bastante trabalhoso para o paciente, que necessita da

presença constante do profissional nesse processo

Page 19: Apresentação 4   aconselhamento

SÉTIMA ETAPA

CONDUTA ÉTICA

A prática ética pode ser definida como a atuação em

que o profissional auxilia o paciente, com atenção e

interesse, desde que tenha preparo para tal.

Page 20: Apresentação 4   aconselhamento

A POSTURA DO

PROFISSIONAL PARA UM

ACOLHIMENTO EFICAZ

Page 21: Apresentação 4   aconselhamento

Demonstre interesse pelo que está sendo dito;

Ouça;

Evite julgamentos;

Muitas vezes, usamos exemplos pessoais como forma

de exemplificar o que está sendo dito. C u i d a d o para

não interferir na tomada de decisão do paciente! Somos

apenas facilitadores!

Page 22: Apresentação 4   aconselhamento

A importância da

relação do profissional e

paciente no processo de

aconselhamento

Page 23: Apresentação 4   aconselhamento

PARA REFLETIRMOS...

“O que as pessoas querem de nós? O que queremos,

quando somos nós que ficamos imaturos, doentes? Essas

condições trazem consigo a dependência. Segue-se que

é necessário haver confiabilidade...Somos chamados a

ser confiáveis de modo humano (e não mecânico), a ter

confiabilidade construída sobre nossa atitude geral.

(Donald Wood Winnicott, 1996)

Page 24: Apresentação 4   aconselhamento

PARA REFLETIRMOS...

“Dado o comportamento profissional apropriado,

pode ser que o doente encontre uma solução

pessoal para problemas complexos da vida

emocional e das relações interpessoais; o que

fizemos não foi aplicar um tratamento, mas

facilitar o crescimento”

(Donald Wood Winnicott, 1996)

Page 25: Apresentação 4   aconselhamento

REFERÊNCIAS

1. ALVES, RUBEM. O amor que acende a lua. Campinas: Papirus,

1999.

2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo

Técnico da Política Nacional de Humanização. Acolhimento nas

práticas de produção de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de

Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de

Humanização. – 2. ed. 5. reimp. – Brasília: Editora do Ministério da

Saúde, 2010.

3. CARVALHO, R; CAMPOS, GWS. Modelos de atenção à saúde: a

organização de equipes de referência na rede básica da Secretaria

Municipal de Saúde de Betim, Minas Gerais. Cad Saúde Pública

2000; 16:507-15.

4. WINNICOTT, D.W. A cura, in: DONALD WOOD WINNICOTT. Tudo

começa em casa. São Paulo: Martins Fontes, 2ª ed.1996.