Aprepesqui

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"Processos de ensino e de aprendizagem em Mundos Digitais Virtuais 3D” O CONTEXTO Percepções e representações dos educadores em formação na interação com o Espaço de Convivência Digital Virtual Integra tecnologias de: AVA, MDV3D e AC natureza exploratória e experimental, análise qualitativa e quantitativa estudo de caso - sujeitos em processo de formação interagem com as TDVs, realizando trocas síncronas e assíncronas, vivenciando a telepresença via avatar, um personagem que o representa no MDV3D e pode realizar ações OBJETIVO compreender como ocorre o processo de interação e como os sujeitos percebem e representam esses espaços digitais virtuais PROCEDIMENTOS questionário semi-estruturado observações registros das interações síncronas e assíncronas dados organizados em subsistemas de informações e classificadas de acordo com os ambientes (AVA, MDV3D e AC) foram estabelecidas categorias em cada um dos ambientes de interação de acordo com sua ocorrência e suas relações com o contexto em construção Grupo de Pesquisa em Educação Digital GP e-du UNISINOS/CNPq DISCUSSÕES SUBJACENTES Epistemologia da Virtualidade Real Cultura da Virtualidade Real Modalidades Educacionais X Paradigma Educacional Tempo, espaço, presença, distância, virtual, real, interação, interatividade Linguagens e formas de comunicação e interação AVA-UNISINOS necessidade da área da educação - vivenciar e compreender um processo interdisciplinar de construção do conhecimento com o uso de TDVs no ensino superior orientado por um Projeto Pedagógico fundamentado na concepção interacionista-construtivista-sistêmica, e nos pressupostos da dialogicidade, da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade. comunidades e micro-comunidades, subsistemas que se inter-relacionam, e são interdependentes, formando sistemas nos quais o todo é maior que a soma das partes. AWSINOS EDUVERSE - versão educacional do software Active Worlds sujeitos são autores, convocados a experimentar o processo de aprendizagem em ação, na construção do conhecimento de forma colaborativa e cooperativa, onde a autonomia é o pano de fundo que movimenta a construção do mundo. atualmente, inclui diversas vilas temáticas desenvolvidas por estudantes de diferentes cursos de licenciaturas, de Pedagogia e da área da computação. M ARIÁ é representado graficamente como “uma estudante da graduação”, uma “colega digital virtual” “atua” como apresentador do AVA, fornecendo informações e orientando no uso de ferramentas específicas ECODI UNISINOS Tecnologias Digitais - TDs integradas, tais como: AVA, MDV3D e AC - diferentes formas de comunicação (linguagem escrita – texto, linguagem imagética - imagens, linguagem gestual – movimento e linguagem oral – fala e som), reunindo-as num único espaço de interação o fluxo de comunicação e interação entre os sujeitos que estão presentes nesse espaço e o fluxo de interação entre os sujeitos e o meio, ou seja, o próprio espaço tecnológico. Um ECoDI pressupõe, fundamentalmente, um tipo de interação que possibilita aos sujeitos que “habitam” esse espaço configurá-lo colaborativamente e cooperativamente de forma particular, ou seja, por meio do seu viver e do conviver. GP e-du na Ilha UNISINOS Second Life PRESSUPOSTOS TEÓRICOS concepção epistemológica interacionista/construtivista/sistêmica Piaget Maturana e Varela PARTICIPANTES estudantes do Programa de Aprendizagem: Educação Digital do Curso de Pedagogia. PESQUISA: desenvolvida em 6 momentos Integração do AC ao AVA e ampliação dos bairros do AWSINOS Apresentação do ambiente aos participantes Realização das interações síncronas e assíncronas Coleta de dados e organização em subsistemas de informações Criação das categorias e análise dos dados Identificação dos elementos perceptíveis para os sujeitos e a forma como eles os representam, buscando identificar com esses podem estar presentes no desenvolvimento de novas criações tecnológicas no contexto da Educação Digital. A representação na interação com o Espaço de Convivência Digital Virtual ocorre por meio da interação do sujeito com as TDVs que o compõe e com a coordenação da coordenação das representações dos outros sujeitos-participantes. na medida que o sujeito interage com o espaço digital virtual se modifica, modificando também esse espaço e as relações nele representadas. quando um segundo sujeito interage com o espaço modificado pela ação do outro é possível ocorrer a coordenação da coordenação, constituída pelo tripé sujeito-TDVs-outro. Nas primeiras interações, os sujeitos, utilizando a linguagem textual, representam os sentimentos de estarem “perdidos”, “confusos”, “ansiosos”, com “medo do desconhecido”, percebem a linguagem como “desconhecida” e identificam o espaço como um “universo assustador”, “complicado”, porém “interessante” que precisa ser explorado Num primeiro momento, os sujeitos não identificam um “propósito” para o MDV3D, não conseguem compreender como “funciona”, evidenciando a incomplitude na significação. Num segundo momento, alguns sujeitos relacionam os espaços, principalmente o AVA com outros ambientes com os quais já interagiram anteriormente e iniciam um processo de representação, marcado pela diferenciação, em função da presença do MDV3D e do AC. Os sujeitos passam a identificar o espaço digital virtual como um espaço no qual precisam “aprender a se organizar” e como algo que “desperta muito a curiosidade”, representa uma “novidade”. Conforme a interação se torna mais freqüente, os sujeitos começam a desenvolver uma certa segurança e tranqüilidade, dando início a um processo de reflexão acerca das possibilidades oferecidas por esse novo espaço. Também podemos identificar as diferentes coordenações das coordenações que ocorrem nas interações, na medida em que os sujeitos passam a ampliar suas compreensões sobre outras situações do viver, a articular conhecimentos e construir um novo conhecimento e a compensar suas perturbações, transformando o seu viver. Quanto ao Agente Comunicativo, as representações se referiram, principalmente a sua aparência e função Conforme a interação se desenvolvia com mais freqüência elementos relacionados a sua função no espaço foram sendo percebidos No entanto, algumas perturbações referentes ao processo de interação transcenderam a simples utilização TDVs Profa. Dra. Eliane Schlemmer [email protected] GP e-du – UNISINOS/CNPq http://www.unisinos.br/pesquisa/educacao-digital/ MDV3D Ilha UNISINOS - Second Life AWSINOS - Eduv erse - Activ e Worlds APREECODI.mmap - 5/9/2007 -

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"Processos de ensino e deaprendizagem em Mundos

Digitais Virtuais 3D”

O CONTEXTO

Percepções e representações doseducadores em formação na interação como Espaço de Convivência Digital Virtual

Integra tecnologias de: AVA, MDV3D e AC

natureza exploratória e experimental,análise qualitativa e quantitativa

estudo de caso ­ sujeitos em processo de formaçãointeragem com as TDVs, realizando trocas síncronase assíncronas, vivenciando a telepresença viaavatar, um personagem que o representa no MDV3De pode realizar ações

OBJETIVO

compreender como ocorre o processo deinteração e como os sujeitos percebem erepresentam esses espaços digitais virtuais

PROCEDIMENTOS

questionário semi­estruturado

observações

registros das interaçõessíncronas e assíncronas

dados organizados em subsistemas deinformações e classificadas de acordocom os ambientes (AVA, MDV3D e AC)

foram estabelecidas categorias em cada um dosambientes de interação de acordo com sua ocorrênciae suas relações com o contexto em construção

Grupo de Pesquisa em EducaçãoDigital GP e­du UNISINOS/CNPq

DISCUSSÕES SUBJACENTES

Epistemologia da Virtualidade Real

Cultura da Virtualidade Real

Modalidades Educacionais XParadigma Educacional

Tempo, espaço, presença, distância,virtual, real, interação, interatividade

Linguagens e formas decomunicação e interação

AVA­UNISINOS

necessidade da área da educação ­ vivenciar ecompreender um processo interdisciplinar de construçãodo conhecimento com o uso de TDVs no ensino superior

orientado por um Projeto Pedagógico fundamentado na concepçãointeracionista­construtivista­sistêmica,  e nos pressupostos dadialogicidade, da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade.

comunidades e micro­comunidades, subsistemas que seinter­relacionam, e são interdependentes, formandosistemas nos quais o todo é maior que a soma das partes.

AWSINOSEDUVERSE ­ versão educacional dosoftware Active Worlds

sujeitos são autores, convocados a experimentar o processode aprendizagem em ação, na construção do conhecimentode forma colaborativa e cooperativa, onde a autonomia é opano de fundo que movimenta a construção do mundo.

atualmente, inclui diversas vilas temáticasdesenvolvidas por estudantes de diferentes cursos delicenciaturas, de Pedagogia e  da área da computação.

MARIÁ

é representado graficamente como “uma estudanteda graduação”, uma “colega digital virtual”

“atua” como apresentador do AVA, fornecendo informaçõese orientando no uso de ferramentas específicas

ECODI UNISINOS

Tecnologias Digitais ­ TDs integradas, tais como:  AVA, MDV3D e AC­  diferentes  formas de  comunicação  (linguagem escrita – texto,linguagem  imagética  ­  imagens,  linguagem gestual – movimento elinguagem  oral – fala e som), reunindo­as num único espaço de interação

o fluxo de comunicação e interação entre os sujeitos queestão presentes nesse espaço e o fluxo de interação entre ossujeitos e o meio, ou seja, o próprio espaço tecnológico.

Um ECoDI pressupõe, fundamentalmente, um tipo de interaçãoque possibilita aos sujeitos que “habitam” esse espaçoconfigurá­lo  colaborativamente e cooperativamente de formaparticular, ou seja, por meio do seu viver e do conviver.

GP e­du na Ilha UNISINOSSecond Life

 PRESSUPOSTOSTEÓRICOS

concepção epistemológicainteracionista/construtivista/sistêmica

Piaget

Maturana e Varela

PARTICIPANTES

estudantes do Programa de Aprendizagem:Educação Digital do Curso de Pedagogia.

 PESQUISA: desenvolvida em 6momentos

Integração do AC ao AVA eampliação dos bairros do AWSINOS

Apresentação do ambienteaos participantes

Realização das interaçõessíncronas e assíncronas

Coleta de dados e organização emsubsistemas de informações

Criação das categoriase análise dos dados

Identificação dos elementos perceptíveis para ossujeitos e a forma como eles os representam,buscando identificar com esses podem estarpresentes no desenvolvimento de novas criaçõestecnológicas no contexto da Educação Digital.

A representação na interação com oEspaço de Convivência Digital Virtual

ocorre por meio da interação do sujeito com as TDVs que ocompõe e com a coordenação da coordenação dasrepresentações dos outros sujeitos­participantes.

na medida que o sujeito interage com o espaçodigital virtual se modifica, modificando tambémesse espaço e as relações nele representadas.

quando um segundo sujeito interage com o espaço modificadopela ação do outro é possível ocorrer a coordenação dacoordenação, constituída pelo tripé sujeito­TDVs­outro.

Nas primeiras interações, os sujeitos, utilizando a linguagem textual,representam os sentimentos de estarem “perdidos”, “confusos”,“ansiosos”, com “medo do desconhecido”, percebem a linguagem como“desconhecida” e identificam o espaço como um “universo assustador”,“complicado”, porém “interessante” que precisa ser explorado

Num primeiro momento, os sujeitos não identificam um“propósito” para o MDV3D, não conseguem compreender como“funciona”, evidenciando a incomplitude na significação.

Num segundo momento, alguns sujeitos relacionam os espaços,principalmente o AVA com outros ambientes com os quais jáinteragiram anteriormente e  iniciam um processo de representação,marcado pela diferenciação, em função da presença do MDV3D e doAC. Os sujeitos passam a identificar o espaço digital virtual como umespaço no qual precisam “aprender a se organizar” e como algo que“desperta muito a curiosidade”, representa uma “novidade”.

Conforme a interação se torna mais freqüente, os sujeitoscomeçam a desenvolver uma certa segurança etranqüilidade, dando início a um processo de reflexãoacerca das possibilidades oferecidas por esse novo espaço.

Também podemos identificar as diferentes coordenações dascoordenações que ocorrem nas interações, na medida em que ossujeitos passam a ampliar  suas compreensões sobre outrassituações do viver, a articular conhecimentos e construir umnovo conhecimento e a compensar suas perturbações,transformando o seu viver.

Quanto ao Agente Comunicativo, as representações sereferiram, principalmente a sua aparência e função

Conforme a interação se desenvolvia com maisfreqüência elementos relacionados a suafunção no espaço foram sendo percebidos

No entanto, algumas perturbações referentes ao processode interação transcenderam a simples utilização TDVs

Profa. Dra. Eliane [email protected]

GP  e­du – UNISINOS/CNPqhttp://www.unisinos.br/pesquisa/educacao­digital/MDV3DIlha UNISINOS ­ Second LifeAWSINOS ­ Eduv erse ­ Activ e Worlds

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