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www.pconcursos.com APOSTILAS (ENEM) VOLUME COMPLETO Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) 4 VOLUMES APOSTILAS IMPRESSAS E DIGITAIS Questão 1 (UFPE) Assinale a alternativa em que o predicado é verbo-nominal. a) Você está tranqüilo. b) Você parece tranqüilo. c) Você permanece tranqüilo. d) Você pensa tranqüilo. e) Você ficou tranqüilo.

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Questão 2

(UFPE) Analise a predicação dos verbos em negrito no texto e assinale a alternativa

correta.

"Calem-se todos!" - Gritou ele autoritário. - Pergunto-me, então: calam as palavras?...

Não! Louco, quem assim pensa. Fecham-se os lábios, isto sim. Mas o pensamento... ah! ...

este voa.

a) Os quatro verbos em negrito são intransitivos.

b) "Perguntar" é transitivo direto e indireto; os demais são intransitivos;

c) "Perguntar" é intransitivo; "pensar" e "voar" são transitivos diretos e "fechar" é transitivo

indireto;

d) "Pensar" é intransitivo", os três outros são transitivos diretos;

e) "Fechar" é transitivo direto; os demais são transitivos indiretos.

Questão 3

(UFPE) Esta questão é referente às relações sintáticas.

a)

"A metodologia tradicional é dedutiva e baseia-se no aprendizado de conceitos..."

A segunda oração tem valor de ADIÇÃO; a uma informação é ACRESCENTADA outra.

b)

"... O aluno paga para obter uma parcela daquele saber."

A oração subordinada indica FINALIDADE, em relação à principal.

c) "O real é algo a ser conhecido..."

A oração em negrito mantém uma relação de CAUSALIDADE com a primeira.

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d)

"... O aluno paga e se sacrifica..."

A oração em negrito indica CONDIÇÃO em relação à principal.

e)

"...O real é conhecido, mas não é transformado."

As duas orações mantêm, entre si, uma relação de CONTRARIEDADE; a segunda é

portanto, ADVERSATIVA.

Questão 4

(UFPE) Sujeito simples + verbo de ligação + adjunto adverbial + predicativo do sujeito.

APENAS UMA das orações abaixo está estruturada de acordo com a seqüência indicada

acima.

Marque-a.

a) Ninguém oferecerá, por exemplo, um quilo de arroz.

b) As lojas querem ser diferentes.

c) Todos ficamos extremamente felizes.

d) Isto seria uma vulgaridade.

e) Estes recursos são a própria imagem da ilusão.

Questão 5

(UNICAP) "Logo que pôde andar e falar tornou-se um flagelo; quebrava e rasgava TUDO

que lhe vinha à mão. Tinha uma paixão decidida pelo chapéu armado do Leonardo; se este

o deixava por esquecimento em algum lugar ao seu alcance, tomava-o imediatamente,

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espanava com ele TODOS OS MÓVEIS, punha-lhe dentro tudo que encontrava,

esfregava-o em uma parede, e acabava por varrer com ele A CASA; (...) Era, além de

traquinas, guloso; quando não traquinava, comia".

a) "Logo que pôde andar..." - oração subordinada adverbial causal.

b) "...que lhe vinha à mão". - oração subordinada adjetiva restritiva.

c) "... se este o deixava por esquecimento em algum lugar ao seu alcance..." - oração

subordinada substantiva objetiva direta.

d) "...quando não tranquinava..." - oração subordinada adverbial temporal.

e) São objetos diretos todos os termos destacados no texto.

Questão 6

(UNICAP) "Começo a arrepender-me DESTE livro. Não que ELE me canse; eu NÃO

tenho que fazer; e, realmente, expedir alguns magros capítulos para esse mundo sempre é

tarefa QUE distrai um pouco da eternidade".

a) DESTE - contração da preposição DE (sem função sintática) com o pronome

demonstrativo ESTE (com a função sintática de ADJUNTO ADNOMINAL).

b) ELE - pronome pessoal, exercendo a função sintática do SUJEITO.

c) NÃO - advérbio, exercendo a função sintática de ADJUNTO ADVERBIAL.

d) É - verbo de ligação, funcionando como núcleo do predicado.

e) QUE - conjunção integrante, sem função sintática.

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Questão 7

(UNI-RIO) Em "Na mocidade, muitas coisas lhe haviam acontecido", temos oração:

a) Sem sujeito.

b) Com sujeito simples e claro.

c) Com sujeito oculto.

d) Com sujeito composto.

e) Com sujeito indeterminado.

Questão 8

(FATEC-SP) Em qual das orações abaixo o termo em itálico não é sujeito?

a) "Deus sabe como os presos lá dentro viviam e comiam..."

b) "(...) e a professora traçava no quadro-negro nomes de países distantes."

c) "- Continue, Juquita. Você ainda será um grande escritor."

d) "Vocês estão rindo do Juquita."

e) "E a escola, nova de quatro ou cinco anos, era o lugar menos estimado de todos."

Questão 9

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(CEFET-MG) Assinale a alternativa em que a oração se classifica como "oração sem

sujeito".

a) Choveram rosas naquela manhã de maio.

b) Muitos analfabetos havia na lista de eleitores.

c) Naquele momento aconteceu o inesperado.

d) Chegaram as encomendas do Rio de Janeiro.

e) Apesar da crise, nem tudo está perdido.

Questão 10

(ACAFE-SC) A alternativa VERDADEIRA que apresenta verbo transitivo indireto é:

a) Vinho garante a saúde de Bento Gonçalves.

b) O Brasil somos nós.

c) Renato Russo desconfia do "rock".

d) O aluno saiu desesperado da sala de aula.

e) Toda mulher recupera o seu corpo poucas semanas depois do parto.

Questão 11

(UFPA) Aponte a frase que tem a seguinte estrutura: SUJEITO + VERBO+ OBJETO

DIRETO.

a) Nada o impediu de vencer na vida.

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b) O egoísmo é a maior maldição da raça humana.

c) O corre-corre da vida moderna adoece o homem.

d) O homem deveria pensar melhor em seus atos.

e) Um dia tu reconhecerás o teu lugar.

Questão 12

(UFRN) Em "Morreu de fome.", a expressão sublinhada classifica-se como:

a) adjunto adnominal;

b) objeto adverbial;

c) adjunto adverbial;

d) objeto indireto;

e) complemento nominal.

Questão 13

(FEI-SP) Leia com atenção:

"Às vezes, as idéias não vêm, ou vêm muito numerosas e a folha permanece meio escrita,

como estava na véspera." (Graciliano Ramos - São Bernardo)...

Em: "e a folha permanece meio escrita..." a função sintática de "escrita" é:

a) objeto direto;

b) adjunto adnominal;

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c) adjunto adverbial;

d) predicativo;

e) complemento nominal.

Questão 14

(UCSAL) No período "Quanto mais se aproximavam as eleições, mais empolgantes

ficavam os comícios. Os termos grifados são respectivamente:

a) sujeito - predicativo do sujeito;

b) objeto direto - predicativo do objeto;

c) sujeito - objeto direto;

d) sujeito - adjunto adnominal;

e) objeto direto - complemento nominal.

Questão 15

(UFPB) Quanto a função sintática, os termos sublinhados nos trechos,

"...eu não sentia necessidade dos meus brinquedos."

"O seu destino fora cruel."

"Gritava, dizia tanta coisa..."

"...eu fico a pintar o retrato dessa mãe angélica."

são, respectivamente:

a) objeto direto - predicativo - objeto indireto - complemento nominal;

b) complemento nominal - objeto direto - sujeito - adjunto adnominal;

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c) adjunto adnominal - sujeito - objeto indireto - complemento nominal;

d) complemento nominal - predicativo - objeto direto - adjunto adnominal;

e) objeto direto - predicativo - complemento nominal - adjunto adnominal.

Questão 16

(PUC-CAMP) "Quando amainar a chuva, veremos quantos bois sobreviveram às

inundações de janeiro."

Na frase acima, os termos grifados exercem a função sintática, respectivamente, de:

a) objeto direto, objeto direto e adjunto adverbial;

b) objeto direto, objeto direto e adjunto adnominal;

c) objeto direto, sujeito e adjunto adverbial;

d) sujeito, sujeito e adjunto adnominal;

e) Sujeito, objeto direto e adjunto adverbial.

Questão 17

(UEL) Ainda que surgissem poucos recursos para o projeto, todos se mostravam satisfeitos

com a boa vontade do chefe.

As palavras sublinhadas no período acima exercem, respectivamente, a função sintática de:

a) objeto direto - complemento nominal;

b) sujeito - objeto indireto;

c) objeto direto - objeto adnominal;

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d) objeto direto - objeto indireto;

e) sujeito - adjunto adnominal;

Questão 18

(UFRN) No período "O professor está satisfeito com a aprendizagem de seus alunos", a

expressão grifada funciona sintaticamente como:

a) objeto indireto;

b) objeto direto preposicionado;

c) complemento nominal;

d) agente da passiva;

e) adjunto adnominal.

Questão 19

(UFPE) Observe:

I - "Nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado".

(José de Alencar)

II - "Quando ela serenava... a flor beijava-a

Quando ela ia beijar-lhe... a flor fugia..."

(Castro Alves)

III - "...vivia só... e quase não conversava com os companheiros de trabalho".

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(Domingos Olímpio)

IV - "E cresceu tanto, que se projetou na História".

(Euclides da Cunha)

- Assinale a alternativa que não corresponde à classificação das orações em negrito:

a) No item I, oração subordinada adverbial comparativa;

b) No item II, oração subordinada adverbial temporal;

c) Nos itens III e IV, orações coordenadas sindéticas;

d) No item III, oração coordenada sindética aditiva;

e) No item IV, oração subordinada adverbial consecutiva.

Questão 20

(UFPE) Marque a alternativa em que há erro na classificação do verbo e do predicado.

a) "... estrelas que jamais ESTIVERAM no céu". - Verbo de ligação - predicado nominal.

b) "...sinos que não TOCAM."- Verbo intransitivo - predicado verbal.

c) "... GASTAREMOS, nessa dedicação sublime, até o último centavo..." - Verbo

transitivo direto - predicado verbal.

d) "... o que na verdade OFERECEMOS aos parentes e amigos". - Verbo transitivo direto

e indireto - predicado verbal.

e) "...(isto) SERIA uma vulgaridade" - Verbo de ligação - predicado nominal.

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Questão 21

(UFPE) Questão referente à classificação do sujeito.

a) "...coloca-se um sabonete em forma de flor..." - SIMPLES.

b) "...há cerca de dois mil anos..." - SIMPLES.

c) "(todas as coisas) que possam apresentar beleza e excelência" - COMPOSTO.

d) "...ninguém ousará comprar..." - INDETERMINADO.

e) "...cobra-se pelo conjunto o preço de uma cesta de rosas..." - INDETERMINADO.

Questão 22

(FESP) Questão referente à classificação de orações e de seus termos. Assinale as

afirmativas verdadeiras e as afirmativas falsas.

"Ao lançar o Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, o Diário de Pernambuco reafirma

seus compromissos com a educação e a cultura. Editando-o em fascículos, abre

oportunidade para que milhares de pessoas tenham acesso a um dos instrumentos básicos

do sistema ordenador do idioma, possibilitando o seu correto uso."

a) "Ao lançar o Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa" - é uma oração subordinada

adverbial temporal.

b) "... para que milhares de pessoas tenham acesso a um dos instrumentos básicos do

sistema ordenador do idioma" - é uma oração subordinada adverbial final;

c) "Ao lançar o Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa" - temos uma oração reduzida

de infinitivo;

d) "... possibilitando o seu correto uso" - é uma oração subordinada adverbial concessiva;

e) "... a um dos instrumentos básicos do sistema ordenador do idioma" - temos um objeto

indireto.

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Questão 23

(FESP) Assinale as afirmativas verdadeiras e as afirmativas falsas.

a) Na frase "lembrei o dia do seu aniversário", temos um verbo transitivo indireto;

b) "Os alunos espiravam a uma boa faculdade", o verbo destacado está sendo usado

intransitivamente;

c) Em "acertamos um encontro com os colegas da turma", o verbo é transitivo indireto;

d) "O jogo a que assisti foi muito agradável", é um verbo que está no sentido de socorrer,

ajudar;

e) Em "tive suspeita e preferi dizê-la a guardá-la", temos o verbo preferir como transitivo

direto e indireto.

Questão 24

(UNICAP) Questão referente a predicação verbal, regência adequada de verbos e nomes,

normas da crase. Assinale as afirmativas verdadeiras e as afirmativas falsas.

a) À pseudo-aprendizagem, que se alcança decorando regras, muitas vezes confusas, prefiro a

aprendizagem segura, que resulta do raciocínio, da busca dos porquês.

- Outra forma de construir o período acima sem mudar o sentido, e sem incorrer em erro

gramatical, é:

Prefiro muito mais a aprendizagem segura, que resulta do raciocínio, da busca dos porquês,

do que a pseudo-aprendizagem, que se alcança decorando regras, muitas vezes confusas.

b) "Não se pode usar o sinal indicativo de crase diante de palavras masculinas."

- Está, portanto, errado o emprego da crase em:

Àquele livro prefiro este.

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c)

"A crase é facultativa diante dos pronomes possessivos".

- As duas opções abaixo, portanto, são gramaticalmente aceitáveis:

- Permaneceremos presos às nossas dúvidas se nos conformamos com receitas prontas.

- Permaneceremos presos as nossas dúvidas se nos conformamos com receitas prontas.

d)

"Os principais verbos de ligação são: ser, estar, parecer, permanecer, continuar, ficar..."

- Todos esses verbos têm a função de estabelecer ligação. Veja-se, por exemplo:

- São dez horas da manhã.

- Esta questão parece com aquela que o professor ensinou.

- Meu pensamento, agora, está em outro lugar.

- Ficarei na sala até o último instante.

e) Não acontece crase diante de verbos, pelo motivo óbvio de que os artigos só determinam

substantivos. Se um verbo é substantivo, o artigo que, por ventura seja usado, será

masculino; portanto:

- Dedico-me a fazer, com calma, minha prova.

- Dedico-me ao fazer consciencioso e reflexivo.

Questão 25

(UFPE) "Política e politicalha não se confundem; antes se negam."

Quais as frases abaixo cujo termo sublinhado apresenta o mesmo valor opositivo de antes?

Assinale as afirmativas verdadeiras e as afirmativas falsas.

a) A política é um conjunto de funções do organismo nacional; a politicalha, pelo contrário,

é o envenenamento.

b) Leis e tradições não são complementares; contudo ambas são dados importantes com

regras comportamentais.

c) Rui Barbosa, ante o insucesso eleitoral, desistiu da carreira política.

d) Muitos povos estariam irremediavelmente perdidos, caso a politicalha se alastrasse como

malária.

e) As regras morais surgiram antes que as leis fossem formuladas.

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Questão 26

(UFPE) Observe:... "num manifestar de displicência que lhe dá um caráter de humildade

deprimente". Que frases abaixo recebem a mesma classificação sintática da sublinhada?

Assinale as afirmativas verdadeiras e as afirmativas falsas.

a) "Não ordenou que atacassem de imediato".

b) "Porque o troar solene da artilharia já estrugia os ares, a assonância era ensurdecedora".

c) "Olvidando o axioma que declara nada se poder tentar com soldados fatigados, avançou

sobre o alvo".

d) "Fingiu tanto que chegou a enganar".

e) "Mais uma vitória que nos estimula a seguir em frente, disse o coronel".

Questão 27

(FESP) OBSERVE:

I - "Nunca chegará ao fim, por mais depressa que ande."

II - "Como anoitecesse, recolhi-me pouco depois e deitei-me."

III - "Quando meus amigos chegarem, começaremos a festa."

IV - "Embora chova, vou à praia."

Assinale a alternativa que não corresponde à classificação das orações sublinhadas.

a) No item I - oração subordinada adverbial condicional;

b) No item II - oração subordinada adverbial causal;

c) No item III - oração subordinada adverbial temporal;

d) No item IV - oração subordinada adverbial concessiva;

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e) Nos itens I e IV - orações subordinadas adverbiais concessivas.

Questão 28

(UFPE) Assinale o trecho que apresenta correção ortográfica, gramatical e sintática.

a) A cidade na virada da década de 1890 ganha as primeiras marcas do progresso,

impressas pelo prefeito. Vapores singram às águas. Surge a iluminação a gás. Conclui-se

com base nestas informações, que o desenvolvimento teve início nessa década.

b) A cidade, na virada da década de 1890, ganha as primeiras marcas do progresso,

impressas pelo prefeito. Vapores singram as águas. Surge a iluminação a gás. Conclui-se,

com base nestas informações que o desenvolvimento teve início nesta década.

c) A cidade na virada da década de 1890 ganha as primeiras marcas do progresso,

impressas pelo prefeito. Vapores singram as águas. Surge a iluminação a gáz. Conclui-se

com base nestas informações, que o desenvolvimento teve início nessa década.

d) A cidade na virada da década de 1890 ganha as primeiras marcas do progresso,

impressas pelo prefeito. Vapores singram às águas. Surge a iluminação a gás. Conclui-se

com base nestas afirmações, que o desenvolvimento teve início nessa década.

e) A cidade na virada da década de 1890 ganha as primeiras marcas do progresso,

impressas pelo prefeito. Vapores singram às águas. Surge a iluminação a gás. Conclue-se

com base nestas informações, que o desenvolvimento teve início nessa década.

Questão 29

(UFPE) TEXTO

"Sobre a história do arquipélago, explicou que fora doado pelo Rei de Portugal, em 1504, a

Fernando de Noronha. O primeiro nome fora ilha de São João. Naqueles tempos era comum

batizar os lugares com o nome de festa religiosa do dia da descoberta. Pode-se dizer, então,

que ela foi vista pela primeira vez por olhos de navegantes europeus num dia 24 de junho

entre 1500 e 1503."

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(Abdias Moura, em o SEGREDO DA ILHA)

Observe "que fora doado pelo Rei de Portugal..." (Texto).

Sobre esta frase, não se pode dizer:

a) o verbo doar está usado na voz passiva;

b) doar é um verbo transitivo direto e indireto.

c) doar pode ser substituído por dar.

d) Rei de Portugal é agente da passiva e a Fernando de Noronha é objeto indireto.

e) é oração principal, dentro de um período composto por subordinação.

Questão 30

(UFPE) Qual o par de frases que não apresenta desvio (s) quanto à norma-padrão?

a) "Responderei à qualquer pergunta."

"Devemos ter amor à higiene, à limpeza, à vida, à tudo."

b) "Prefiro sol do que chuvas".

"Quantos dias de trabalho você já falou este mês?"

c)

"Como você se chama, rapaz? Aonde você mora?"

"Você sabe por que foi construída a Capital, Brasília?"

d)

"Ela não queria vir a minha festa, então fui a sua casa."

"Somente ontem eu reavi o dinheiro que me roubaram."

e)

"Avisei que não me ausentaria da cidade neste final de semana."

"Quem viaja com mau tempo, arrisca-se a ficar na estrada."

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Questão 31

(FESP) Para resolver esta questão, leia atentamente o seguinte período: "O biólogo Marcos

Daré que faz parte do Comitê internacional de Recuperação da Ararinha Azul, não tem

dúvidas de que a ave, cujo único exemplar encontrado solto na natureza está em Curacá, no

norte da Bahia, próximo ao São Francisco". (JC - 10.10.93). Assinale as afirmativas

verdadeiras e as afirmativas falsas.

a) O sujeito de "não tem dúvidas", está separado do seu predicado por uma oração adjetiva

intercalada.

b) O complemento de "dúvidas" deveria ser uma oração subordinada, mas ela não se

completa.

c) O sujeito de "está em Curacá..." é "a ave".

d) A 2a oração adjetiva está completa e cumpre a função de adjunto adnominal de "ave",

que ficou sem predicado.

e) Para tornar sintaticamente aceitável, basta transformar a oração adjetiva em aposto,

suprimindo o relativo e colocando vírgula depois de "natureza".

Questão 32

(UFPE) O diálogo da figura abaixo servirá de base para responder esta questão.

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Qual a correspondência incorreta quanto a classificação sintática do pronome oblíquo?

a) Fala 1 / "me" / objeto direto.

b) Fala 2 / "me" / objeto indireto.

c) Fala 3 / "mo" / objeto direto e objeto indireto aglutinados.

d) Fala 3 / "me" / objeto indireto.

e) Fala 4 / "me" / objeto direto.

Questão 33

(UFPE) Assinale a única alternativa que não fere a norma padrão da Língua Portuguesa.

a) "... O dinheiro... não é suficiente para manter o padrão de vida que vocês estão

acostumados."

(Anúncio / JB - 08.06.93)

b) "Pois é, um plebiscito fora de ora dá nisso..."

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(FSP - 09.04.93)

c) "Moradores da rua Muriti convivem com malcheiro e muriçoca."

(JC - 04.12.92)

d) "Todos os transtornos enfrentados pelos feras têm uma única causa: a falta de leitura."

(DP - 03.10.93)

e) "... Os móveis tem padrão de qualidade, beleza e acabamento típicos de primeiro

mundo."

(Anúncio / VEJA - Edição 1.285)

Questão 34

(UFPE) Assinale a alternativa em que a classificação apresentada nos parênteses não

corresponde ao valor sintático da(s) palavra(s) sublinhada(s).

a) Não sei, ao certo, o que faço em meio a tantos candidatos (adjunto adverbial de dúvida).

b) Isto faz parte das armadilhas da vida: o certo nem sempre nos parece lógico... (núcleo do

sujeito simples).

c) Certos conceitos não lhe pertencem (adjunto adnominal).

d) Fiquem certos de que trabalharei todos os dados de que disponho (predicativo do

sujeito).

e) Ela não agiu certo. Poderia ter controlado as emoções (núcleo do objeto direto).

Questão 35

(FESP) Analise cada item, associando a frase ao que se diz sobre ela.

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I. "A pobreza varia de região, mas na essência não se diferencia."

O uso da adversativa ocorre pelo pressuposto de que, na variedade, deveria haver diferença.

Daí, a necessidade de se estabelecer a oposição.

II. "Nas favelas, onde morei" está restringindo o sentido de "favelas". Está entre vírgulas,

porque funciona, na frase, como aposto do substantivo antecedente.

III. "Nos grandes centros descobri também que nordestino não é brasileiro completo."

Não ser o nordestino um brasileiro completo é o objeto da descoberta feita. Daí a

estruturação do período pelo processo da subordinação, com uma oração principal - cujo

verbo não tem sentido completo - e uma outra, que a ela se subordina, completando-lhe o

significado, numa clara hierarquização de idéias.

Estão corretos os itens:

a) I, III

b) I, II

c) II, III

d) Todos

e) Nenhum

Questão 36

(FESP) "O objeto direto pleonástico pode também ser constituído de um pronome átono e

de uma forma pronominal tônica preposicionada."

(Celso Cunha/Lindley Cintra)

O exemplo que ilustra corretamente a asserção feita acima é:

a) "Sob o manto da garoa, o que descobri foi que a pobreza apenas varia de região..."

b) "A mim, nos grandes centros, não me impressionaram as sinfonias de pardais."

c) "Convenceram-nos de que é muito mais romântico ser pobre do que ser rico."

d) "E como se sob nossa direção é que o país tivesse sido entregue aos estrangeiros."

e) "... mas que na essência não se diferencia.

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Questão 37

(UNB) TEXTO

Na balaustrada conversam pouco. Demoravam olhando o rio, tomando o fresco da noite,

espiando o profundo das águas escuras e barrentas. Tudo era novidade e quase mistério, daí

o silêncio apenas cortado por uma ou outra frase, de admiração ou de assombro. Raros

eram os diálogos e logo morriam superados pelo interesse das mínimas coisas sucedidas no

rio. E quando, por acaso, um navio largava, a terceira classe atestada de imigrantes, eles se

debruçavam todos no balaústre, uma inveja dos que, mais felizes, já partiam naquele navio,

as mãos acenando tímidos adeuses, os olhos espichados na esteira do vapor, na espuma que

as rodas faziam de cada lado do rio. Era uma coisa de ver-se, grandiosa para eles, que os

enchia de respeito, de certo temor. Esse distante São Paulo devia de ser terra de muita

riqueza realmente para exigir tanto sacrifício dos que para lá viajavam.

Jorge Amado

Com base no texto julgue os itens abaixo.

a) No segundo período do texto, as vírgulas marcam a coordenação de termos oracionais.

b) No quarto período, o termo "os diálogos" assume função sintática de sujeito.

c) No quarto período, o sujeito de verbo "morriam" é indeterminado.

d) É também correta a colocação do pronome em: "Era uma coisa de se ver:

e) É condenado pela norma padrão o uso da preposição de em: "São Paulo devia de ser

terra".

Questão 38

(UNB) TEXTO

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Como estipula a Constituição, municípios, estados e governo federal podem criar Áreas de

proteção Ambiental (APAs), impondo normas que limitem ou proíbam a implantação ou

desenvolvimento de atividades que interfiram nas condições ambientais de determinada

região.

J.B. 24.3.92

Julgue os itens abaixo.

a) Em como estipula a Constituição, municípios, estados e governo federal, o verbo

pode ficar no singular por estar anteposto ao sujeito;

b) O que, em impondo normas que limitem, tem a mesma função sintática que em

desenvolvimento de atividades que interfiram.

c) O relativo que tem como antecedente desenvolvimento;

d) Os vocábulos implantação e desenvolvimento apresentam os mesmos processos de

formação de palavras.

Questão 39

(UNB) TEXTO

MEMÓRIA DE ELEFANTE

No seio misterioso da floresta indiana,/ vivia um caçador chamado Ky Shakhana./ Um dia

ele avistou um pobre paquiderme/ deitado ali no chão, ferido, enorme, inerme./ Shakhana

aproximou-se e, num sublime impulso,/ sentiu-lhe a febre ardente, então tomou-lhe o

pulso,/ Foi quando viu no pé do agônico elefante / a farpa que lhe causava a dor alucinante./

Rapidamente Ky num gesto habilidoso,/ logo extirpou-lhe o imenso espinho doloroso./

Depois, com agilidade e competência inata, vinte quilos de sulfa aplicou-lhe na pata./

Enrolou-lhe no artelho um band-aid gigante/ e por fim ministrou-lhe um galão de laxante./

Afastou-se o bichinho, feliz e curado,/ deixando do purgante o rastro almiscarado.

Muitos anos passaram. Já velho, Shakhana/ retomava alquebrado à sua cabana./ Mas eis

que da floresta vem de supetão/ um elefante!"/ Pois vê nítido e claro, frente ao seu nariz,/ o

band-aid em farrapos e a cicatriz./ O elefante sorri e olha com amor/ bem no fundo dos

olhos do seu salvador,/ como se lhe dissesse com a pata no ar./ "Ah! Me lembro de ti!

Como não recordar.../ Foi teu gesto gentil que salvou minha vida,/ aliviando-me a dor, me

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limpando a ferida!/ Não existe elefante que disso se esqueça."/ E depois, sutilmente,

esmagou-lhe a cabeça.

MORAL: O elefante é como alguns políticos: tem muita memória, mas nenhum

caráter.

Jô Soares

Julgue os itens abaixo.

a) O pronome "lhe", que ocorre duas vezes no período "Enrolou-lhe no artelho um band-

aid gigante/ e por fim ministrou-lhe um galão de laxante.", tem em ambos os casos, a

mesma função sintática.

b) A oração "um elefante em fúria que o joga ao chão.", poderia sem incorrer em erro, de

acordo com a norma culta, ter tido a seguinte redação: um elefante em fúria que joga-o ao

chão.

c) O período "Não existe elefante que disso se esqueça.", poderia, sem alteração de sentido,

ter sido assim redigido: não existe elefante que disso esqueça.

d) No que tange à colocação dos pronomes oblíquos, predomina, no primeiro parágrafo, a

ênclise.

Questão 40

(UFPE) Assinale a alternativa em que as partes sublinhadas desempenham a mesma função.

a) 1 - "É proibido pisar na grama."

2 - "Precisa-se de novos professores."

b)

1 - "É importante pedir a nota fiscal."

2 - "Aqui se vende picolé."

c)

1 - "Há algo de novo no ar."

2 - "Todos não de saber da novidade."

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d)

1 - "Os assaltantes foram presos pela polícia."

2 - "Ele entrou, de cabeça erguida, pela porta da frente."

e)

1 - "Alugam-se casas."

2 - "Disseram que ele viria."

Questão 41

(UNICAP) Esta questão refere-se à sintaxe e à pontuação. Assinale as afirmativas

verdadeiras e as falsas.

a) "Kling tem 1m80, cabelos ruivos, gosta de esportes e faz musculação. Declara-se um

apaixonado pelo Brasil e pelas suas mulheres, que as considera como bonitas e

extrovertida." (DP 07.07.96)

Encontramos, acima dois períodos compostos. O primeiro, por coordenação e o segundo,

por coordenação e subordinação.

b) No texto da proposição anterior, encontramos no segundo período, uma oração

subordinada substantiva objetiva direta, completando o sentido do verbo "Declara-se"

c) Ainda em relação ao texto da proposição 00, uma interpretação possível e correta nos

leva a seguinte conclusão: a ultima oração é adjetiva, modificando o substantivo

"Mulheres". Nesse caso, houve redundância de objeto direto: "que" e as . O que torna a

construção, sintaticamente falha.

d) "Será realizado na terça e quarta-feira, o V Seminário de Energia solar, no Internacional

Palace Lucsim Hotel" (DP 07.07.96)

Acrescentando-se uma vírgula depois de "realizado", isola-se o adjunto adverbial

intercalado e torna-se racional a ligação entre o verbo e o sujeito posposto.

e) "Um levantamento realizado por médicos da Emergência da Oftalmologia do hospital da

Restauração [...] apontou uma redução considerável nas lesões oculares provocadas por

acidentes de transito, depois que o uso do cinto de segurança tornou-se obrigatório." (DP

07.07.96)

Sabendo que os substantivos podem ser modificados ou completados, afirmamos, sem

cometer erro, que:

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- em "acidentes de trânsito", o núcleo é modificado pela locução adjetiva, que funciona

sintaticamente como adjunto adnominal;

- em "Uso do cinto de segurança", o substantivo uso é completado pela expressão nominal

que o segue, classificada sintaticamente como complemento nominal.

Questão 42

(UFPE) São exemplos da voz passiva. Assinale as afirmativas verdadeiras e as falsas.

a) A sobrevivência humana é condicionada pela possibilidade de acesso ao conhecimento.

b) O modelo elitista não foi sepultado pelas reformas constitucionais.

c) Não me refiro aos seus aspectos formais [...]

d) O dualismo e a exclusão social decorrem da escravidão.

e) A manutenção e a expansão do emprego parecem estar diretamente ligadas à

possibilidade de adquirir conhecimentos.

Questão 43

(UNI-RIO) Assinale a opção INCORRETA a respeito da análise indicada nos parênteses.

a) Amanhã faz um mês - (um mês - sujeito de faz)

b) Bom chegar tarde (Bom - predicativo do sujeito)

c) O prato estava na mesa por engano (por engano - locução adverbial)

d) Eles se iam e eu ficava só (se - pronome pessoal, com valor expletivo)

e) Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta (discurso direto)

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Questão 44

(UNI-RIO) Assinale a opção INADEQUADA, quanto à sintaxe, na frase:

( ... ) a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada.

a) O pronome os está mal empregado: deveria ser a, para concordar com pilha.

b) O sujeito do verbo guardou é simples.

c) De jornais é adjunto adnominal.

d) Os é complemento de verbo transitivo direto.

e) Ali e no chão são modificadores de um verbo elíptico.

Questão 45

(UNI-RIO) Assinale a opção em que a predicação verbal não difere da existente em ( ... ) a

Senhora está longe de casa.

a) "( ... ) o leite primeira vez coalhou."

b) "( ... ) e até o canário ficou mudo."

c) "( ... ) não lhes poupei água ( ... )"

d) "Não tenho botão na camisa, ( ... )"

e) "Que fim levou o saca-rolhas?"

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Questão 46

(UNI-RIO) Assinale a opção que NÃO apresenta exemplo de oração reduzida de infinitivo.

a) "Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, ( ... )"

b) "( ... ) bom chegar tarde, ( ... )"

c) "Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, ( ... )"

d) "( ... ) comecei a sentir falta ( ... )"

e) "( ... ) o meu jeito de querer bem."

Questão 47

(CESGRANRIO) Assinale a opção INCORRETA quanto ao que está indicado nos

parênteses.

a) "Os pontos que vou fazendo ..." (que conj. Subordinativa integrante)

b) "... adestramento que já não tenho." (já advérbio de tempo)

c) "... que se foi desenrolando ..." (se pron. Pessoal oblíquo átono)

d) "... a certeza que, desta vez, estou ..." (desta vez loc. Adverbial)

e) "Mulheres de meia-idade ..." (meias-idades forma do plural)

Questão 48

(CESGRANRIO) Indique a opção em que o termo grifado NÃO é predicativo.

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a) "As palavras, porém, são mais difíceis ..."

b) " ... e vêm carregadas de uma vida ..."

c) "... vi-me cercada de pessoas ..."

d) " ... selecionando animadamente e com grande competência ..."

e) "Pareciam pequenas abelhas alegres ..."

Questão 49

(UFF) Numa das alternativas abaixo, a função sintática do pronome relativo é a mesma que

seu antecedente exerce na oração principal. Assinale-a:

a) Depois disso entrou-se na era do vale-tudo, que desembocou nos aniquilamentos de

Hiroshima e Nagasaki.

b) Hiroshima desapareceu sob o clarão de uma explosão que provocou, quase

instantaneamente, a morte de cem mil pessoas.

c) Como não houve qualquer ataque, muitos japoneses que estavam em terra imaginaram

tratar-se de uma provocação.

d) As bombas que os EUA jogaram sobre o Japão tinham como alvo a URSS.

e) A bordo do navio Augusta, que retornava para os EUA, Truman autorizou o bombardeio.

Questão 50

(PUC-MG) Leia o trecho a seguir, do gramático Rocha Lima, e assinale a opção que

contém oração condicional em consonância com a descrição apresentada pelo autor.

A oração condicional apresenta a circunstância de que depende a realização do fato contido na

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principal.

Nas mais comuns de suas formas, tais orações podem expressar:

a. um fato de realização impossível (hipótese irrealizável): Se eu tivesse vinte anos, / casar-

me-ia com você.

b. um fato cuja realização é possível, provável, ou desejável: Se eu algum dia ficar rico, /

não me esquecerei de meus amigos.

c. desejo, esperança, pesar (geralmente em frase exclamativa e reticenciosa, em que a

oração principal, quase sempre subentendida, traduz um complexo de situações mais ou

menos indefinível ou não claramente mentado): Ah! — se eu soubesse!... [....]

(ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. Gramática normativa da língua portuguesa. 21. ed. Rio de

Janeiro: Livraria José Olympio, 1980, p. 250.)

a) Se Maria é feliz, não tem nenhum motivo para sê-lo.

b) Se ela é uma gracinha, eu sou a Caroline de Mônaco.

c) Se Malu está em BH, novamente, eu ainda não sei.

d) Se você está com sede, há água na geladeira.

e) Se eu contar a verdade, Ciro ficará entristecido.

Questão 51

(PUC-MG) Assinale a alternativa que contenha período em que se manifeste o mesmo tipo

de relação entre orações efetivado em: Fosse ao seu escritório; ele me receberia.

a) Tinha respondido aos seus apelos: precisava recompensá-lo.

b) Não fui ao seu escritório. Preferi telefonar-lhe.

c) Respondendo aos meus apelos hoje, você será recompensado amanhã.

d) Queria ir ao seu escritório, estive preso no trânsito.

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e) Fui ao seu escritório; não o encontrei por lá.

Questão 52

(PUC-MG) PARA A QUESTÃO ABAIXO, ASSINALE

I. Meu carro furou o pneu bem na porta da escola.

II. Nosso apartamento bate bastante sol e é muito ventilado.

III. Rebeca já está nascendo dente.

a) se os três períodos estiverem de acordo com a norma culta escrita.

b) se os três períodos estiverem de acordo com a norma oral informal.

c) se apenas dois dos períodos estiverem de acordo com a norma culta escrita.

d) se apenas dois dos períodos estiverem de acordo com a norma oral informal.

e) se apenas um dos períodos estiver de acordo com a norma culta escrita.

Questão 53

(PUC-MG) PARA A QUESTÃO ABAIXO, ASSINALE

I. A nível de pesquisa, considerar-se-á tão-somente os resultados dos últimos dois anos.

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II. A mim me parece que a atitude do magistrado não merece quaisquer reparos.

III. As flores de nosso jardim parece exalarem uma nova fragrância.

a) se os três períodos estiverem de acordo com a norma culta escrita.

b) se os três períodos estiverem de acordo com a norma oral informal.

c) se apenas dois dos períodos estiverem de acordo com a norma culta escrita.

d) se apenas dois dos períodos estiverem de acordo com a norma oral informal.

e) se apenas um dos períodos estiver de acordo com a norma culta escrita.

Questão 54

(FMU) Rio Abaixo

Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga...

Quase noite. Ao sabor do curso lento

Da água, que as margens em redor alaga,

Seguimos. Curva os bambuais o vento.

Vivo há pouco, de púrpura sangrento,

Desmaia agora o Ocaso. A noite apaga

A derradeira luz do firmamento...

Rola o rio, a tremer, de vaga em vaga,

Um silêncio tristíssimo por tudo

Se espalha. Mas a lua lentamente

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Surge na fímbria do horizonte mudo:

E o seu reflexo pálido, embebido

como um gládio de prata na corrente,

Rasga o seio do rio adormecido.

Olavo Bilac

Releia a primeira estrofe

Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga...

Quase noite. Ao sabor do curso lento

De água, que as margens em redor alaga,

Seguimos. Curva os bambuais o vento.

Os sujeitos dos verbos tremer e curvar são, respectivamente,

a) vento / vento

b) ele / bambuais

c) ele / ele

d) indeterminado / bambuais

e) rio / vento

Questão 55

(FMU) A língua conhece o objeto direto pleonástico

a) O curso da água alaga as margens

b) O curso da água e só ela alaga as margens

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c) Às margens alaga o curso da água

d) As margens alaga-as o curso da água

e) As margens são alagadas

Questão 56

(FMU) Rio Abaixo

Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga...

Quase noite. Ao sabor do curso lento

Da água, que as margens em redor alaga,

Seguimos. Curva os bambuais o vento.

Vivo há pouco, de púrpura sangrento,

Desmaia agora o Ocaso. A noite apaga

A derradeira luz do firmamento...

Rola o rio, a tremer, de vaga em vaga,

Um silêncio tristíssimo por tudo

Se espalha. Mas a lua lentamente

Surge na fímbria do horizonte mudo:

E o seu reflexo pálido, embebido

como um gládio de prata na corrente,

Rasga o seio do rio adormecido.

Olavo Bilac

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Releia a segunda estrofe

Vivo há pouco, de púrpuro sangrento,

Desmaia agora o Ocaso. A noite apaga

A derradeira luz do firmamento...

Rola o rio, a tremer, de vaga em vaga.

O adjetivo vivo refere-se:

a) ao autor

b) ao rio

c) à púrpura sangrenta

d) ao ocaso

e) à luz do firmamento

Questão 57

(FMU) Rio Abaixo

Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga...

Quase noite. Ao sabor do curso lento

Da água, que as margens em redor alaga,

Seguimos. Curva os bambuais o vento.

Vivo há pouco, de púrpura sangrento,

Desmaia agora o Ocaso. A noite apaga

A derradeira luz do firmamento...

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Rola o rio, a tremer, de vaga em vaga,

Um silêncio tristíssimo por tudo

Se espalha. Mas a lua lentamente

Surge na fímbria do horizonte mudo:

E o seu reflexo pálido, embebido

como um gládio de prata na corrente,

Rasga o seio do rio adormecido.

Olavo Bilac

Com pronome no lugar de ocaso e rio, poder-se-ia escrever assim

a) Desmaia-o agora / Rola-o

b) Ele desmaia agora / Ele rola

c) Desmaia-o agora / Ele rola

d) Ele desmaia-o agora / Rola-o

e) Desmaia-se agora / Rola-se

Questão 58

(FMU) Leia o texto abaixo e, com base nele, responda a questão:

De repente, uma variante trágica.

Aproxima-se a seca.

O sertanejo adivinha-o e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o

flagelo.

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Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo

candente que irradia do Ceará.

Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às

calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o

peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.

Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua

vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a estóico. Apesar das

dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta

a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.

De "Os Sertões" Euclides da Cunha

"Aproxima-se a seca"

Assinale a afirmação errada

a) a oração encontra-se na voz reflexiva

b) seca é o sujeito da oração

c) se é pronome reflexivo

d) com seca no plural, em escreveríamos: "Aproximam-se as secas"

e) o verbo encontra-se no imperativo afirmativo

Questão 59

(FMU) Leia o texto abaixo e, com base nele, responda a questão:

De repente, uma variante trágica.

Aproxima-se a seca.

O sertanejo adivinha-o e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o

flagelo.

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Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo

candente que irradia do Ceará.

Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às

calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o

peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.

Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua

vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a estóico. Apesar das

dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta

a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.

De "Os Sertões" Euclides da Cunha

"que irradia do Ceará..." é oração subordinada

a) substantiva subjetiva

b) substantiva objetiva direta

c) substantiva completiva nominal

d) adverbial causal

e) adjetiva

Questão 60

(FMU) Leia o texto abaixo e, com base nele, responda a questão:

De repente, uma variante trágica.

Aproxima-se a seca.

O sertanejo adivinha-o e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o

flagelo.

Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo

candente que irradia do Ceará.

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Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às

calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o

peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.

Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua

vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a estóico. Apesar das

dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta

a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.

De "Os Sertões" Euclides da Cunha

"nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano"

A oração grifada, iniciada pelo que, tem valor de

a) conformidade

b) comparação

c) concessão

d) conseqüência

e) condição

Questão 61

(FMU) Leia o texto abaixo e, com base nele, responda a questão:

De repente, uma variante trágica.

Aproxima-se a seca.

O sertanejo adivinha-o e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o

flagelo.

Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo

candente que irradia do Ceará.

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Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às

calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o

peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.

Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua

vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a estóico. Apesar das

dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta

a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.

De "Os Sertões" Euclides da Cunha

"Pavor aos terremotos".

Aos terremotos, exerce a função sintática de

a) objeto direto

b) objeto indireto

c) complemento nominal

d) agente da passiva

e) adjunto adnominal

Questão 62

(PUC-PR) O paciente Mororó

Podia ser roteiro de filme, uma versão nordestina para O paciente inglês, onde o aviador

sobrevive à queda. Mas, em maio de 1948, aquele foi um dia de cão para os passageiros de

um monomotor da Força Aérea Brasileira. No litoral sul do Ceará, em uma pequena vila de

pescadores, hoje descoberta pelos turistas, a Prainha, o T-6 caiu de nariz, derrubando pelo

caminho parte de um coqueiral.

O piloto Luís Mororó, 79 anos, e a rendeira Francisca Maria da Conceição, a Chica Boneca,

87, se encontram a cada 15 dias para relembrar. Há 51 anos a Segunda Guerra Mundial

havia terminado, mas a Aeronáutica ainda fazia treinos de bombardeio. Chica Boneca

costumava ficar no terreiro da casa simples, manipulando os bilros na almofada de fazer

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renda enquando os aviões passavam em disparada. Mas, um dia, um deles veio baixo

demais, caindo como uma flecha.

Na cabine do piloto, Mororó queria mais que sobrevoar a região. Talvez funcionar como

cupido para um tenente, único passageiro, que tinha uma noiva nativa da Prainha. A

intenção era voar baixo pela praia e fazer, numa exibição particular, piruetas para a

namorada do amigo. Os dois não contavam, no entanto, com uma emergência. Um B-25,

um bombardeio bimotor, apareceu de repente, em sentido contrário. O T-6 de Mororó,

deixando uma asa pelo caminho, partiu-se e caiu no Japão, um bairro da Prainha.

(Ariadne Araújo, ISTOÉ, 24/11/1999, p. 74)

Observe a colocação dos pronomes átonos destas orações:

I - O T-6 de Mororó, deixando uma asa pelo caminho, partiu-se.

II - Depois de arrastá-lo até sua casa, o colocou na rede.

III - Há cinco anos, no entanto, os dois se reencontraram.

Seria possível, sem erro de sintaxe, adotar outra ordem pronominal:

a) apenas para a oração I.

b) apenas para a oração II.

c) apenas para a oração III.

d) para todas as orações.

e) para nenhuma das orações.

Questão 63

(PUC-PR) "E do amor gritou-se o escândalo

Do medo criou-se o trágico

No rosto pintou-se o pálido..."

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(Chico Buarque)

Nos versos acima, o se é:

a) índice de indeterminação do sujeito.

b) partícula apassivadora.

c) pronome reflexivo.

d) partícula expletiva.

e) parte integrante do verbo.

Questão 64

(UFF)

TEXTO I

Trechos da carta de Pero Vaz de Caminha

01 Muitos deles ou quase a maior parte dos que

02 andavam ali traziam aqueles bicos de osso nos

03 beiços. E alguns, que andavam sem eles, tinham os

04 beiços furados e nos buracos uns espelhos de pau,

05 que pareciam espelhos de borracha; outros traziam

06 três daqueles bicos, a saber, um no meio e os dois

07 nos cabos. Aí andavam outros, quartejados de cores,

08 a saber, metade deles da sua própria cor, e metade

09 de tintura preta, a modos de azulada; e outros

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10 quartejados de escaques. Ali andavam entre eles três

11 ou quatro moças, bem moças e bem gentis, com

12 cabelos muito pretos, compridos pelas espáduas, e

13 suas vergonhas tão altas, tão cerradinhas e tão

14 limpas das cabeleiras que, de as muito bem

15 olharmos, não tínhamos nenhuma vergonha.

16 Esta terra, Senhor, me parece que da ponta

17 que mais contra o sul vimos até a outra ponta que

18 contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos

19 vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou

20 vinte e cinco léguas por costa. Tem, ao longo do mar,

21 nalgumas partes, grandes barreiras, delas vermelhas,

22 delas brancas; e a terra por cima toda chã e muito

23 cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta, é toda

24 praia parma, muito chã e muito formosa.

25 Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito

26 grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver

27 senão terra com arvoredos, que nos parecia muito

28 longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja

29 ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro;

30 nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons

31 ares, assim frios e temperados, como os de Entre

32 Douro e Minho, porque neste tempo de agora os

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33 achávamos como os de lá.

34 Águas são muitas; infindas. E em tal

35 maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela

36 tudo, por bem das águas que tem .

Carta de Pero Vaz de Caminha in: PEREIRA, Paulo Roberto (org.)

Os três únicos testemunhos do descobrimento do Brasil. Rio de Janeiro: Lacerda, 1999, p.

39-40.

Vocabulário:

1 -"espelhos de pau, que pareciam espelhos de borracha": associação de imagem com a

tampa de um vasilhame de couro, para transportar água ou vinho, que recebia o nome de

"espelho" por ser feita de madeira polida.

2 -"tintura preta, a modos de azulada" : é uma tintura feita com o sumo do fruto jenipapo.

3 -"escaques": quadrados de cores alternadas como os do tabuleiro de xadrez.

4 -"parma": lisa como a palma da mão.

5 -"chã ": terreno plano, planície.

"Adjunto adnominal é o termo de valor adjetivo que serve para especificar ou delimitar o

significado de um substantivo, qualquer que seja a função deste." (CUNHA, Celso &

CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 1985, p. 145)

Assinale a opção em que o termo sublinhado não exerce a função de adjunto adnominal.

a) "Muitos deles ou quase a maior parte dos que andavam ali traziam aqueles bicos de osso

nos beiços." (linhas 1-3)

b) "E alguns, que andavam sem eles, tinham os beiços furados e nos buracos uns espelhos

de pau, que pareciam espelhos de borracha;" (linhas 3-5)

c) "Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não

podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa." (linhas 25-28)

d) "Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de

metal ou ferro; nem lho vimos." (linhas 28-30)

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e) "E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo por bem das

águas que tem." (linhas 34-36)

Questão 65

(UFF)

TEXTO I

Trechos da carta de Pero Vaz de Caminha

01 Muitos deles ou quase a maior parte dos que

02 andavam ali traziam aqueles bicos de osso nos

03 beiços. E alguns, que andavam sem eles, tinham os

04 beiços furados e nos buracos uns espelhos de pau,

05 que pareciam espelhos de borracha; outros traziam

06 três daqueles bicos, a saber, um no meio e os dois

07 nos cabos. Aí andavam outros, quartejados de cores,

08 a saber, metade deles da sua própria cor, e metade

09 de tintura preta, a modos de azulada; e outros

10 quartejados de escaques. Ali andavam entre eles três

11 ou quatro moças, bem moças e bem gentis, com

12 cabelos muito pretos, compridos pelas espáduas, e

13 suas vergonhas tão altas, tão cerradinhas e tão

14 limpas das cabeleiras que, de as muito bem

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15 olharmos, não tínhamos nenhuma vergonha.

16 Esta terra, Senhor, me parece que da ponta

17 que mais contra o sul vimos até a outra ponta que

18 contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos

19 vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou

20 vinte e cinco léguas por costa. Tem, ao longo do mar,

21 nalgumas partes, grandes barreiras, delas vermelhas,

22 delas brancas; e a terra por cima toda chã e muito

23 cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta, é toda

24 praia parma, muito chã e muito formosa.

25 Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito

26 grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver

27 senão terra com arvoredos, que nos parecia muito

28 longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja

29 ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro;

30 nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons

31 ares, assim frios e temperados, como os de Entre

32 Douro e Minho, porque neste tempo de agora os

33 achávamos como os de lá.

34 Águas são muitas; infindas. E em tal

35 maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela

36 tudo, por bem das águas que tem .

Carta de Pero Vaz de Caminha in: PEREIRA, Paulo Roberto (org.)

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Os três únicos testemunhos do descobrimento do Brasil. Rio de Janeiro: Lacerda, 1999, p.

39-40.

Vocabulário:

1 -"espelhos de pau, que pareciam espelhos de borracha": associação de imagem com a

tampa de um vasilhame de couro, para transportar água ou vinho, que recebia o nome de

"espelho" por ser feita de madeira polida.

2 -"tintura preta, a modos de azulada" : é uma tintura feita com o sumo do fruto jenipapo.

3 -"escaques": quadrados de cores alternadas como os do tabuleiro de xadrez.

4 -"parma": lisa como a palma da mão.

5 -"chã ": terreno plano, planície.

Assinale a opção em que a reformulação da frase abaixo apresenta um emprego de pronome

não compatível com o uso formal da língua:

"E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das

águas que tem." (linhas 34-36)

a) E em tal maneira é graciosa que, se a quisermos aproveitar, dar-se-á nela tudo por causa

das águas que tem.

b) E em tal maneira é graciosa que, querendo aproveitá-la, dar-se-á nela tudo, por bem das

águas que tem.

c) E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, tudo nela se dará, por causa das

águas que tem.

d) E em tal maneira é graciosa que, ao querer-se aproveitá-la, tudo dar-se-á nela, por bem

das águas que tem.

e) E em tal maneira é graciosa que, querendo aproveitar ela, tudo dar-se-á por bem das

águas que tem.

Questão 66

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(UFF) TEXTO

PERO VAZ CAMINHA

a descoberta

Seguimos nosso caminho por este mar de longo

Até a oitava da Páscoa

Topamos aves

E houvemos vista de terra

os selvagens

Mostraram-lhes uma galinha

Quase haviam medo dela

E não queriam pôr a mão

E depois a tomaram como espantados

primeiro chá

Depois de dançarem

Diogo Dias

Fez o salto real

as meninas da gare

Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis

Com cabelos mui pretos pelas espáduas

E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas

Que de nós as muito olharmos

Não tínhamos nenhuma vergonha

ANDRADE, Oswald. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1978. p. 80.

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Assinale a opção em que o segmento sublinhado exerce uma função sintática, que permite a

especificação de uma ação.

a) Seguimos nosso caminho por este mar de longo (v.2)

b) E houvemos vista de terra (v.5)

c) Mostraram-lhes uma galinha (v.7)

d) Quase haviam medo dela (v.8)

e) Que de nós as muito olharmos. Não tínhamos nenhuma vergonha (v. 19-20)

Questão 67

(PUC-RJ)

Texto 1

5

10

15

20

As crônicas da vila de Itaguaí dizem que em tempos

remotos vivera ali um certo médico, o Dr. Simão Bacamarte,

filho da nobreza da terra e o maior dos médicos do Brasil, de

Portugal e das Espanhas. Estudara em Coimbra e Pádua.

Aos trinta e quatro anos regressou ao Brasil, não podendo el-

rei alcançar dele que ficasse em Coimbra, regendo a univer-

sidade, ou em Lisboa, expedindo os negócios da monarquia.

- A ciência, disse ele a Sua Majestade, é o meu

emprego único; Itaguaí é o meu universo.

Dito isto, meteu-se em Itaguaí, e entregou-se de corpo

e alma ao estudo da ciência, alternando as curas com as

leituras, e demonstrando os teoremas com cataplasmas.

Aos quarenta anos casou com D. Evarista da Costa e

Mascarenhas, senhora de vinte e cinco anos, viúva de um juiz

de fora, e não bonita nem simpática. Um dos tios dele,

caçador de pacas perante o Eterno, e não menos franco,

admirou-se de semelhante escolha e disse-lho. Simão

Bacamarte explicou-lhe que D. Evarista reunia condições

fisiológicas e anatômicas de primeira ordem, digeria com

facilidade, dormia regularmente, tinha bom pulso, e excelen-

te vista; estava assim apta para dar-lhe filhos robustos, sãos

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25

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35

40

45

50

e inteligentes. Se além dessas prendas, - únicas dignas da

preocupação de um sábio, - D. Evarista era mal composta

de feições, longe de lastimá-lo, agradecia-o a Deus, por-

quanto não corria o risco de preterir os interesses da ciência

na contemplação exclusiva, miúda e vulgar da consorte.

D. Evarista mentiu às esperanças do Dr. Bacamarte,

não lhe deu filhos robustos nem mofinos. A índole natural da

ciência é a longanimidade; o nosso médico esperou três

anos, depois quatro, depois cinco. Ao cabo desse tempo fez

um estudo profundo da matéria, releu todos os escritores

árabes e outros, que trouxera para Itaguaí, enviou consultas

às universidades italianas e alemãs, e acabou por aconse-

lhar à mulher um regímen alimentício especial. A ilustre

dama, nutrida exclusivamente com a bela carne de porco de

Itaguaí, não atendeu às admoestações do esposo; e à sua

resistência, - explicável mas inqualificável, - devemos a total

extinção da dinastia dos Bacamartes.

Mas a ciência tem o inefável dom de curar todas as

mágoas; o nosso médico mergulhou inteiramente no estudo

e na prática da medicina. Foi então que um dos recantos

desta lhe chamou especialmente a atenção, - o recanto

psíquico, o exame da patologia cerebral. Não havia na colô-

nia, e ainda no reino, uma só autoridade em semelhante

matéria, mal explorada, ou quase inexplorada. Simão

Bacamarte compreendeu que a ciência lusitana, e particular-

mente a brasileira, podia cobrir-se de "louros

imarcescíveis", - expressão usada por ele mesmo, mas

em um arroubo de intimidade doméstica; exteriormente era

modesto, segundo convém aos sabedores.

Machado de Assis. O alienista

São Paulo: Ática, 1982, pp. 9-10.

Assinale a alternativa em que o termo destacado possui a mesma função sintática de "a total

extinção da dinastia dos Bacamartes" no trecho

"e à sua resistência, — explicável, mas inqualificável, — devemos a total extinção da

dinastia dos Bacamartes."

(texto 1, l. 36-38)

a) "D. Evarista mentiu às esperanças do Dr. Bacamarte, não lhe deu filhos robustos nem

mofinos." (texto 1, l. 27-28)

b) "As crônicas da vila de Itaguaí dizem que em tempos remotos vivera ali um certo

médico..." (texto 1, l. 1-2)

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c) "Não havia na colônia, e ainda no reino, uma só autoridade em semelhante matéria..."

(texto 1, l. 43-45)

d) "Por que não voltas, mulher que passas?" (texto 2, l. c)

e) "Teus belos braços são cisnes mansos" (texto 2, l. 12)

Questão 68

(PUC-RJ) O uso da expressão "a gente" em "A gente melhora bastante o sofrimento das

pessoas que estão atingidas mentalmente" (texto 3, l. 19-20) confere à passagem um tom

coloquial, que seria provavelmente considerado inadequado em um texto escrito mais

formal, como um artigo científico.

As frases abaixo constituem exemplos de construções bastante comuns no português falado,

que não poderiam figurar em textos escritos formais, não só porque, como no caso acima,

marcam coloquialismo, mas também porque são vistas como erros ou desvios da norma

culta padrão. Marque a opção em que essas construções são, respectivamente, substituídas

por outras, adequadas à escrita formal.

(I) Tinha muito menos loucos no século passado.

(II) O tratamento que os doentes mais gostam é o que não envolve internação.

(III) Nos surpreendemos quando descobrimos a lucidez de alguns loucos.

(IV) Desconfiamos muito dos loucos; entender eles é um passo importante para lidar com o

problema.

a) Havia - de que - Surpreendemos-nos - entender- lhes

b) Havia - com que - Surpreendemo-nos - entender-lhes

c) Havia - de que - Surpreendemo-nos - entendê-los

d) Haviam - com que - Surpreendemos-nos - entender-lhes

e) Haviam - de que - Surpreendemo-nos - entendê-los

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Questão 69

(PUC-RS)

TEXTO 1

01 A vida em Barretos nunca mais foi a

02 mesma depois que peão de boiadeiro

03 virou caubói e música caipira passou a

04 ser chamada de country. Integrada ao

05 calendário das maiores comemorações

06 nacionais, a 44ª Festa do Peão de

07 Boiadeiro de Barretos está para abrir as

08 porteiras, estilizando a rotina do campo

09 para o fascínio de legiões urbanas. (...) É

10 uma multidão de turistas vestidos a

11 caráter e apelidados de "peões de

12 butique". Chegam de todos os cantos do

13 país, enfiados em calças jeans,

14 imaculadas botas de couro, cintos e

15 chapéus vistosos. Os boiadeiros urbanos

16 capricham na indumentária (chegam a

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17 importá-la) e vivem uma fantasia que só

18 fica a dever ao Carnaval carioca em

19 termos de público e opulência. No

20 Carnaval, reis e princesas sonham até a

21 Quarta-Feira de Cinzas. Em Barretos,

22 imagina-se domar perigosos touros e

23 potros ariscos.

Adaptado de: Época – Especial "Nós, brasileiros", 24/ 05/ 1999, p. 102

TEXTO 2

Charge de Iotti Zero Hora, Porto Alegre, 24/01/99

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base nos textos 1 e 2.

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1. Em "Os boiadeiros urbanos capricham na indumentária (chegam a importá-la)"

(linhas 15 a 17), o pronome sublinhado substitui "a indumentária", evitando-se,

assim, a repetição de termos na frase.

A alternativa em que não se usa o pronome de acordo com as exigências da norma culta da

língua é

a) A música country não pára de tocar nas emissoras locais porque os boiadeiros urbanos a

preferem a qualquer outro ritmo nacional.

b) Um ônibus repleto de turistas cariocas parou na frente do melhor hotel da cidade, mas,

antes mesmo do desembarque, o porteiro informou-lhes de que não havia mais vagas.

c) Os camelôs invadem Barretos nessa época do ano; podemos encontrá-los em todas as

ruas movimentadas do centro.

d) Neste ano, os criadores de cavalos aproveitaram a cobertura da imprensa para protestar

contra os altos juros bancários, mas o governo não lhes perdoou as dívidas.

e) "A costela está ótima!" – anunciou o garçon ao turista gaúcho – "O senhor vai querê-la

com chantilly ou creme de leite?"

Questão 70

(PUC-RS)

TEXTO

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INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto.

A peça publicitária da Varig tem como público-alvo

a) brasileiros que se encontram a milhares de quilômetros do país.

b) todos os brasileiros, indiscriminadamente.

c) brasileiros que preferem viajar para o exterior.

d) brasileiros que costumam viajar pela Varig.

e) brasileiros que estão em vias de fazer uma viagem.

Questão 71

(UFRN)

DISPARIDADES RACIAIS

01 Fator decisivo para a superação do sistema colonial, o fim do trabalho escravo

02 foi seguido pela criação do mito da democracia racial no Brasil. Nutriu-se, desde

03 então, a falsa idéia de que haveria no país um convívio cordial entre as diversas

04 etnias.

05 Aos poucos, porém, pôde-se ver que a coexistência pouco hostil entre brancos

06 e negros, por exemplo, mascarava a manutenção de uma descomunal desigualdade

07 sócio-econômica entre os dois grupos e não advinha de uma suposta divisão

08 igualitária de oportunidades.

09 O cruzamento de alguns dados do último censo do IBGE relativos ao Rio de

10 Janeiro permite dimensionar algumas dessas inequívocas diferenças. Em 91, o

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11 analfabetismo no Estado era 2,5 vezes maior entre negros do que entre brancos, e

12 quase 60% da população negra com mais de 10 anos não havia conseguido

13 ultrapassar a 4ª série do 1º grau, contra 39% dos brancos. Os números relativos ao

14 ensino superior confirmam a cruel seletividade imposta pelo fator sócio-econômico:

15 até aquele ano, 12% dos brancos haviam concluído o 3º grau, contra só 2,5% dos

16 negros.

17 É inegável que a discrepância racial vem diminuindo ao longo do século: o

18 analfabetismo no Rio de Janeiro era muito maior entre negros com mais de 70 anos

19 do que entre os de menos de 40 anos. Essa queda, porém, ainda não se traduziu

20 numa proporcional equalização de oportunidades.

21 Considerando que o Rio de Janeiro é uma das unidades mais desenvolvidas do

22 país e com acentuada tradição urbana, parece inevitável extrapolar para outras

23 regiões a inquietação resultante desses dados.

24 Mesmo questionando algumas iniciativas excessivamente rígidas - como a

25 criação de "cotas raciais" no oferecimento de vagas nas universidades e no mercado

26 de trabalho, bastante comum nos EUA -, é fundamental que se destaquem também

27 as desigualdades étnicas, para que seja possível avaliar, com máximo realismo, as

28 dimensões exatas da brutal dívida social brasileira.

[adaptação] Folha de S. Paulo, São Paulo, 09 jun. 1996. Caderno Brasil, p. 2.

Considerando a oração que se destaquem também as desigualdades étnicas [26 e 27],

marque a opção correta:

a) O verbo está no plural para concordar com a expressão as desigualdades étnicas.

b) O verbo encontra-se na 3ª pessoa do plural porque o sujeito é indeterminado.

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c) A expressão as desigualdades étnicas exerce função sintática de objeto direto.

d) O vocábulo étnicas exerce função sintática de complemento nominal.

Questão 72

(UFRN)

DISPARIDADES RACIAIS

01 Fator decisivo para a superação do sistema colonial, o fim do trabalho escravo

02 foi seguido pela criação do mito da democracia racial no Brasil. Nutriu-se, desde

03 então, a falsa idéia de que haveria no país um convívio cordial entre as diversas

04 etnias.

05 Aos poucos, porém, pôde-se ver que a coexistência pouco hostil entre brancos

06 e negros, por exemplo, mascarava a manutenção de uma descomunal desigualdade

07 sócio-econômica entre os dois grupos e não advinha de uma suposta divisão

08 igualitária de oportunidades.

09 O cruzamento de alguns dados do último censo do IBGE relativos ao Rio de

10 Janeiro permite dimensionar algumas dessas inequívocas diferenças. Em 91, o

11 analfabetismo no Estado era 2,5 vezes maior entre negros do que entre brancos, e

12 quase 60% da população negra com mais de 10 anos não havia conseguido

13 ultrapassar a 4ª série do 1º grau, contra 39% dos brancos. Os números relativos ao

14 ensino superior confirmam a cruel seletividade imposta pelo fator sócio-econômico:

15 até aquele ano, 12% dos brancos haviam concluído o 3º grau, contra só 2,5% dos

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16 negros.

17 É inegável que a discrepância racial vem diminuindo ao longo do século: o

18 analfabetismo no Rio de Janeiro era muito maior entre negros com mais de 70 anos

19 do que entre os de menos de 40 anos. Essa queda, porém, ainda não se traduziu

20 numa proporcional equalização de oportunidades.

21 Considerando que o Rio de Janeiro é uma das unidades mais desenvolvidas do

22 país e com acentuada tradição urbana, parece inevitável extrapolar para outras

23 regiões a inquietação resultante desses dados.

24 Mesmo questionando algumas iniciativas excessivamente rígidas - como a

25 criação de "cotas raciais" no oferecimento de vagas nas universidades e no mercado

26 de trabalho, bastante comum nos EUA -, é fundamental que se destaquem também

27 as desigualdades étnicas, para que seja possível avaliar, com máximo realismo, as

28 dimensões exatas da brutal dívida social brasileira.

[adaptação] Folha de S. Paulo, São Paulo, 09 jun. 1996. Caderno Brasil, p. 2.

Marque a opção cujo número corresponde à linha na qual o vocábulo QUE introduz uma

oração subjetiva.

a) 3

b) 17

c) 21

d) 27

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Questão 73

(UFPE) "Em qualquer projeto de desenvolvimento econômico,

social e humano é fundamental (1) que seja entendido

(2)que a criança é o membro da sociedade mais vulnerável

(3)às carências, podendo sofrer seqüelas (4)irreversíveis

com enorme custo social e humano."

(Vida Melhor, nov./96)

Observando os fragmentos destacados e numerados do período acima, podemos afirmar

que:

1. O fragmento (1) é uma oração que está exercendo a função de sujeito;

2. O fragmento (2), iniciado por pronome relativo, funciona como complemento direto do

verbo "entender";

3. O fragmento (3) é introduzido por preposição, e é complemento do adjetivo

"vulnerável";

4. O fragmento (4) é adjunto adnominal e se refere ao substantivo "seqüelas";

Estão corretas:

a) 1, 2, 3, 4

b) 2, 3, 4 apenas

c) 2, 3 apenas

d) 3, 4 apenas

e) 1, 3, 4 apenas

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Questão 74

(UFPE) "Em qualquer projeto de desenvolvimento econômico,

social e humano é fundamental (1) que seja entendido

(2)que a criança é o membro da sociedade mais vulnerável

(3)às carências, podendo sofrer seqüelas (4)irreversíveis

com enorme custo social e humano."

(Vida Melhor, nov./96)

Em relação ao texto:

1)O primeiro "que" é conjunção integrante, da mesma forma que o segundo;

2)"Que seja entendido" é oração desenvolvida, mas poderia estar na forma correspondente

reduzida: "que se entenda";

3 )"O membro mais vulnerável às carências" é forma comparativa de inferioridade;

Está(ão) correta(s):

a) 1, 2, 3

b) 1, 3 apenas

c) 2 apenas

d) 2, 3 apenas

e) 1 apenas

Questão 75

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(UFPB) Em "achava ele um prazer suavíssimo em desobedecer a tudo quanto se lhe

ordenava", a forma verbal sublinhada pode ser substituída por:

a) era ordenado.

b) tinha sido ordenado.

c) fora ordenado.

d) seria ordenado.

e) teria sido ordenado.

Questão 76

(UFPB) Considerando o trecho seguinte:

"A mais brilhante festa religiosa tomava um aspecto lúgubre logo que a igreja se enchia

daqueles vultos negros...",

a alternativa em que se verifica o mesmo valor semântico da oração sublinhada é:

a) por se encher a igreja daqueles vultos negros.

b) para se encher a igreja daqueles vultos negros.

c) a ponto de se encher a igreja daqueles vultos negros.

d) ao se encher a igreja daqueles vultos negros.

e) apesar de se encher a igreja daqueles vultos negros.

Questão 77

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(UFPB) Nos trechos abaixo:

I."À custa de muitos trabalhos (...), conseguiu o compadre..."

II."... na Sé à missa, e mesmo fora disso, reunia-se gente..."

III."... a mantilha espanhola (...) é uma coisa poética que reveste as mulheres..."

IV."Achava ele um prazer suavíssimo em desobedecer..."

Verifica-se a ordem inversa em:

a) II e III.

b) II, III e IV.

c) I, III e IV.

d) I e III.

e) I, II e IV.

Questão 78

(UFPB) Com relação aos trechos seguintes:

I."... confessar que poucas vezes o fora para com ele..."

II."... a mais refinada má-criação que se pode imaginar..."

III."... e não precisava mais de que ele o acompanhasse..."

IV."... parece que uma mola oculta o impelia..."

Os segmentos sublinhados exercem função de complemento verbal em:

a) I e IV.

b) I e III.

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c) II e III.

d) II e IV.

e) I, II e IV.

Questão 79

(UFPA)

OS BACHARÉIS E A LÍNGUA NACIONAL

A Ordem dos Advogados do Brasil está alarmada com o índice de reprovação dos

bacharéis, candidatos ao título de advogado. Como é sabido, desde 1970, criaram-se os

exames da Ordem, sem cuja aprovação, nenhum bacharel em Direito obtém inscrição junto

à OAB. Sem estar inscrito, não pode advogar, nem obter a carteira e o título de advogado.

Os exames se realizam em todo o Brasil, em diversas épocas do ano, junto às secções

estaduais da Ordem e Subsecções respectivas, nas capitais e no interior. As matérias

exigidas, em provas escritas, abrangem conteúdo do Direito Positivo - Civil, Penal,

Trabalhista, Processual, etc..., - e Português. Seria de esperar que a maior porcentagem de

reprovação fosse nas matérias jurídicas, propriamente ditas, que fazem parte dos currículos.

Engano. A reprovação maior é motivada pela ignorância dos candidatos, bacharéis, em

relação à língua nacional. Não sabem redigir, desconhecem os princípios elementares da

gramática, lêem mal, interpretam pior, têm dificuldade intolerável em se exprimir, o que

fazem como se fossem estrangeiros incultos, torturados pela necessidade de fazer uma

redação simples. Nestas condições, 70% são reprovados, no país.

(Adelino Brandão. A Província do Pará, 16.11.97)

No trecho "Sem estar inscrito, não pode advogar, nem obter a carteira e o título de

advogado", a primeira oração pode ser corretamente substituída, sem alterar-se a relação

coesiva, por:

a) À medida que não está inscrito

b) Caso não esteja inscrito

c) Por não estar inscrito

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d) Senão estiver inscrito

e) Sem que estiver inscrito

Questão 80

(UFPA)

OS BACHARÉIS E A LÍNGUA NACIONAL

A Ordem dos Advogados do Brasil está alarmada com o índice de reprovação dos

bacharéis, candidatos ao título de advogado. Como é sabido, desde 1970, criaram-se os

exames da Ordem, sem cuja aprovação, nenhum bacharel em Direito obtém inscrição junto

à OAB. Sem estar inscrito, não pode advogar, nem obter a carteira e o título de advogado.

Os exames se realizam em todo o Brasil, em diversas épocas do ano, junto às secções

estaduais da Ordem e Subsecções respectivas, nas capitais e no interior. As matérias

exigidas, em provas escritas, abrangem conteúdo do Direito Positivo - Civil, Penal,

Trabalhista, Processual, etc..., - e Português. Seria de esperar que a maior porcentagem de

reprovação fosse nas matérias jurídicas, propriamente ditas, que fazem parte dos currículos.

Engano. A reprovação maior é motivada pela ignorância dos candidatos, bacharéis, em

relação à língua nacional. Não sabem redigir, desconhecem os princípios elementares da

gramática, lêem mal, interpretam pior, têm dificuldade intolerável em se exprimir, o que

fazem como se fossem estrangeiros incultos, torturados pela necessidade de fazer uma

redação simples. Nestas condições, 70% são reprovados, no país.

(Adelino Brandão. A Província do Pará, 16.11.97)

O trecho "Seria de esperar que a maior porcentagem de reprovação fosse nas matérias

jurídicas, propriamente ditas, que fazem parte dos currículos. Engano.", pode ser

convertido em um só período, sem prejuízo da coerência, se a parte em destaque for

substituída por

a) ..., embora seja engano.

b) ..., onde é engano.

c) ..., mas é engano..

d) ..., ou seja, é engano.

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e) ..., ainda que seja engano.

Questão 81

(ANHEMBI) Moradores não sabem porque estão sem TV

Desde terça-feira, os quase 6,5 mil moradores de Pinhalzinho, estão dormindo mais cedo,

dedicando mais

tempo às atividades domésticas, conversando diariamente com os vizinhos e fazendo

longos passeios na

praça central. O motivo único é a falta de imagem nas TVs e falta de opção de lazer, num

local onde não

existe nenhuma sala de cinema.

A torre de transmissão da cidade foi lacrada pela Polícia Federal na terça-feira, por não ter

autorização do

Ministério da Infra-estrutura para a transmissão das emissoras. O equipamento só será

liberado depois de

julgado o processo instaurado contra a Prefeitura. A maioria da população ainda não sabe

porque está sem

TV.

"A cidade é muito pequena. Nosso lazer é a televisão", afirmou a professora Maria

Aparecida Fornari, 32.

"Deus me livre, não dá para agüentar nem mais uma semana", disse. Roberto Aparecido

Zeni, 37, reclama e

diz que "televisão também é cultura".

A aposentada Adair Ferreira Torriceli, 77, culpa todos os políticos. Sem televisão, ela faz

tapetes com

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retalhos de pano. O vendedor Paulo Roberto Ameri, 30, disse que viu dez fitas de vídeos

entre terça e

sexta-feira.

(Folha de São Paulo, 8/9/92).

No texto da Folha de São Paulo de 8.9.92, o emprego do porquê em "A maioria da

população ainda não sabe porque está sem TV." está com a grafia errada. Assinale a

alternativa que preenche corretamente as lacunas das frases abaixo:

"A maioria da população ainda não sabe _____________ está sem TV."

Não há ____________ ser feliz, se não for por um grande amor.

A falta de imagem nas TVs é um dos _____________ de muitos habitantes de Pinhalzinho

dormirem mais cedo.

"________ toda razão / toda palavra, vale nada / quando chega o amor". (Caetano Veloso)

a) Por que - por que - por quê - porque.

b) Por que - porque - por quê - por que.

c) Porque - porque - por que - por quê.

d) Por que - por quê - porquês - porque.

e) Por que - por que - porquês - porque.

Questão 82

(PUC-PR)

"Tem um contrato em que o Ronaldo tem que jogar todos os jogos, os noventa minutos."

(EDMUNDO, Veja, agosto/98)

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A frase acima está expressa numa variante informal da língua. Quais das versões seguintes

a transformariam em variantes formais?

I - Há um contrato em que o Ronaldo tem que jogar os noventa minutos de todos os jogos.

II - Segundo um contrato, o Ronaldo tem de jogar os noventa minutos de todos os jogos.

III - Há um contrato segundo o qual o Ronaldo tem de jogar os noventa minutos de todos os

jogos.

IV - Existe um contrato prescrevendo que o Ronaldo deve jogar os noventa minutos de

todos os jogos.

a) todas.

b) apenas II, III e IV.

c) apenas I e IV.

d) apenas III e IV.

e) nenhuma.

Questão 83

(PUC-RS)

01Todo mundo tem (ou conhece

02alguém que tem) um Tamagotchi. O

03animal de estimação eletrônico virou

04mania. Habitante de um miniaparelho,

05misto de chaveiro e computador, o bicho é

06na verdade um ser inexistente. Só o que

07 se tem dele são sinais: de fome, sono,

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08carência afetiva. Apertando botõezinhos, é

09possível saciar-lhe as necessidades e os

10 desejos. Na tela minúscula, surge então

11um sorriso, indicando que o mascote está

12 feliz. O dono, sempre uma criança (de

13qualquer idade), sente-se grandioso,

14provedor de carinho e cuidado. Pensa que

15 cuida do bicho – mas é o bicho quem

16cuida dele (e de suas ansiedades).

17O novo brinquedo é a síntese da

18 nossa era, que é mediada e ordenada por

19 telas luminosas. Não apenas a microtela

20do bichinho, mas a tela do computador, do

21painel eletrônico do automóvel, das linhas

22verdes de monitoramento cardíaco. Tudo

23 se organiza como um complexo indivisível,

24um Tamagotchi planetário. O caixa

25 eletrônico avisa que a conta está no

26vermelho: é preciso um depósito para que ela

27fique contente. A televisão não pára

28de insistir: é Dia dos Pais, ai de quem se

29esquecer do presente. A tela do telefone

30celular dá conta de que a pilha está fraca.

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31No monitor do micro, pisca a mensagem

32não lida.

33Do outro lado das telas que

34 comandam o dia-a-dia de qualquer um,

35outros milhões de uns quaisquer. Um

36parente, um chefe, um amigo, um cliente,

37um desconhecido... a(s) namorada(s).

38Todos virtualizados. Além das contas a

39pagar e dos recados inúteis, também as

40demandas emocionais navegam pela teia

41 eletrônica. E a isto se reduz o

42relacionamento humano: a uma troca de

43estímulos digitalizados e respostas idem.

(Adaptado de: BUCCI, Eugênio. Veja, 13 de agosto de 1997, p.16.)

A palavra "que" substitui uma palavra ou expressão anteriormente explicitada em

a) "Todo o mundo tem (ou conhece alguém que tem) um Tamagotchi." (linhas 01 e 02).

b) "Pensa que cuida do bicho – mas é o bicho quem cuida dele" (linhas 14 a 16).

c) "O caixa eletrônico avisa que a conta está no vermelho" (linhas 24 a 26).

d) "é preciso um depósito para que ela fique contente." (linhas 26 e 27).

e) "A tela do telefone celular dá conta de que a pilha está fraca." (linhas 29 e 30).

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Questão 84

(PUC-RS)

01 Num país como o Brasil, onde a

02 pobreza faz com que a televisão seja a

03 principal fonte de informação e

04 entretenimento, ela desempenha um papel

05 fundamental na vida de milhões e milhões

06 de pessoas. A televisão não é um espelho

07 neutro, objetivo, do que se passa na

08 sociedade. Ela também contribui para

09 divulgar modelos de comportamento,

10 orientar atitudes e impor padrões de

11 moralidade. Novelas, noticiários, filmes,

12 programas humorísticos entram nas casas

13 e seus personagens, conflitos e problemas

14 passam a fazer parte da vida das pessoas.

15 É um poder formidável que, exercido com

16 sabedoria, além de divertir e entreter,

17 serviria para melhorar o país.

18 O passado já ensinou que a censura

19 não é, nem de longe, a maneira mais

20 adequada de se ter uma programação

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21 melhor. A censura serviu tão-somente para

22 desinformar a população, acobertar crimes

23 e manter no poder políticos que chegaram

24 a ele sem ter sido eleitos. A boa televisão

25 só pode existir com liberdade. Entretanto,

26 nos últimos tempos, diversas vozes vêm

27 protestando contra os excessos cometidos

28 pelas emissoras de televisão. Não é

29 preciso ser um extremista puritano para

30 perceber que, muitas vezes, cenas de

31 violência gratuita, erotismo e grotesca

32 vulgaridade são mostradas em profusão,

33 bem cedo na noite. A alternativa do

34 telespectador pode ser a de mudar de

35 canal, mas quando a concorrência entre as

36 emissoras se acirra, o nível mais baixo

37 costuma se tornar norma. Se a censura

38 não é o caminho, o que fazer diante

39 da apelação?

(Veja, Carta ao leitor, 10 de fevereiro de 1993, p.17.)

Em caso de reescrita da frase "Ela também contribui para divulgar modelos de compor-

tamento, orientar atitudes e impor padrões de moralidade." (linhas 08 a b), a versão que

melhor se aproxima do padrão culto da língua é

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a) Ela também contribui para a divulgação de modelos de comportamento, a imposição de

padrões de moralidade e orientar atitudes.

b) Ela também contribui para que se divulgue modelos de comportamento, se imponha

padrões de moralidade, e se oriente atitudes.

c) Além de divulgar modelos de comportamento, ela também contribui para a orientação de

atitudes e para a imposição de padrões de moralidade.

d) Além da divulgação de modelos de comportamento e de orientar atitudes, ela também

impõem padrões de moralidade.

e) Além de divulgar modelos de comportamento e impor padrões de moralidade, ela

também contribui para que se oriente atitudes.

Questão 85

(PUC-RS)

01 Num país como o Brasil, onde a

02 pobreza faz com que a televisão seja a

03 principal fonte de informação e

04 entretenimento, ela desempenha um papel

05 fundamental na vida de milhões e milhões

06 de pessoas. A televisão não é um espelho

07 neutro, objetivo, do que se passa na

08 sociedade. Ela também contribui para

09 divulgar modelos de comportamento,

10 orientar atitudes e impor padrões de

11 moralidade. Novelas, noticiários, filmes,

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12 programas humorísticos entram nas casas

13 e seus personagens, conflitos e problemas

14 passam a fazer parte da vida das pessoas.

15 É um poder formidável que, exercido com

16 sabedoria, além de divertir e entreter,

17 serviria para melhorar o país.

18 O passado já ensinou que a censura

19 não é, nem de longe, a maneira mais

20 adequada de se ter uma programação

21 melhor. A censura serviu tão-somente para

22 desinformar a população, acobertar crimes

23 e manter no poder políticos que chegaram

24 a ele sem ter sido eleitos. A boa televisão

25 só pode existir com liberdade. Entretanto,

26 nos últimos tempos, diversas vozes vêm

27 protestando contra os excessos cometidos

28 pelas emissoras de televisão. Não é

29 preciso ser um extremista puritano para

30 perceber que, muitas vezes, cenas de

31 violência gratuita, erotismo e grotesca

32 vulgaridade são mostradas em profusão,

33 bem cedo na noite. A alternativa do

34 telespectador pode ser a de mudar de

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35 canal, mas quando a concorrência entre as

36 emissoras se acirra, o nível mais baixo

37 costuma se tornar norma. Se a censura

38 não é o caminho, o que fazer diante

39 da apelação?

(Veja, Carta ao leitor, 10 de fevereiro de 1993, p.17.)

A construção que pode substituir "exercido com sabedoria" sem prejuízo para a relação

com as demais formas verbais presentes na frase das linhas 15 a 17 é

a) "quando for exercido com sabedoria" .

b) "caso seja exercido com sabedoria".

c) "por ser exercido com sabedoria" .

d) "se fosse exercido com sabedoria".

e) "porque é exercido com sabedoria".

Questão 86

(UFPA) No final da década de 80, existiam cerca de 600 usinas de álcool no Brasil, com

capacidade produtora de 16 bilhões de litros de álcool por ano.

Novos fatores vieram, porém, conturbar o desenvolvimento do Proálcool. A produção

brasileira de petróleo quadruplicou de 1975 para 1987. O álcool perdeu seu encanto inicial.

Diminuíram os subsídios governamentais aos plantadores de cana e aos produtores de

álcool. Em 1990, houveram imensas filas nos postos para o abastecimento dos carros a

álcool. O abalo foi tão grande, que alguns propuseram a extinção da Proálcool. Nessa

emergência tentaram-se algumas saídas. De qualquer modo, continuam até hoje as

discussões entre os defensores e os opositores do Proálcool.

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(Adaptado do texto Proálcool, Folha de São Paulo, 22 jan., 1991, in. FELTRE, Ricardo.

Química. São Paulo: Moderna, 1994)

Das formas verbais grifadas no texto 2, acima, a que deve ficar no singular é:

a) existiam

b) diminuíram

c) houveram

d) tentaram

e) continuam

Questão 87

(UFPB) Considere os períodos abaixo:

I. "Não sei quantas janelas retribuíram."

II. "Eu conheci vários que haviam completado, lá na montanha, um quarto de século."

III. "Constava que trouxera, na mala, com a escova de dentes, as chinelas, um revólver."

Há sujeito(s) oracional(ais)

a) apenas em I.

b) apenas em III.

c) em I e II.

d) em I e III.

e) em II e III.

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Questão 88

(UFPB) Considere o período:

Na manhã seguinte, Simão sonhava com a mulher; no riso da mulher se lia a degradação

humana.

Convertendo-se o fragmento sublinhado em oração adjetiva, tem-se a construção seguinte:

a) Naquela manhã, Simão sonhava com a mulher em cujo riso se lia a degradação humana.

b) Naquela manhã, Simão sonhava com a mulher cujo riso se lia a degradação humana.

c) Naquela manhã, Simão sonhava com a mulher em cujo o riso se lia a degradação

humana.

d) Naquela manhã, Simão sonhava com a mulher de cujo riso se lia a degradação humana.

e) Naquela manhã, Simão sonhava com a mulher cujo o riso se lia a degradação humana.

Questão 89

(UFPE) Observe

1) Como as matrículas no 2º. grau cresceram nos últimos anos, o MEC espera inflação de

pretendentes a uma vaga na Universidade.

2) Em quase trinta anos de existência, a Polícia Federal nunca passou por uma devassa tão

profunda como a iniciada a semana passada pelo Ministério da Justiça.

3) Um século atrás, após a descoberta do Raio X, seria difícil imaginar, por mais otimistas

que fossem as previsões, o alcance do acontecimento nos meios científicos e tecnológicos.

4) Para que o homem executasse adequadamente as mais variadas atividades, a natureza o

supriu com eficientes mecanismos adaptativos.

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5) O antigo conceito "sem dor não há vencedor" deve ser posto de lado não só pelos atletas,

mas também por todo o pessoal médico que lida com eles.

Que alternativa indica corretamente o tipo de relação estabelecida entre a oração destacada

e a oração principal?

a) causa, comparação, concessão, finalidade, oposição.

b) causa, comparação, concessão, finalidade, adição.

c) comparação, causa, concessão, finalidade, adição.

d) comparação, causa, comparação, tempo, adição.

e) causa, comparação, condição, finalidade, adição.

Questão 90

(PUC-MG) Na questão, assinale a alternativa em que a sentença em destaque (formulada

segundo regras do português oral) tenha sido reestruturada de acordo com a norma escrita

culta.

Se eu ver ele, dou o recado pra ele.

a) Vendo-o, darei-lhe o recado.

b) Na hipótese de o vir, eu lhe darei o recado.

c) Se eu o ver, lhe darei o recado.

d) Se o vir, darei o recado a ele.

e) Quando vê-lo, dar-lhe-ei o recado.

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Questão 91

(PUC-MG) Na questão, assinale a alternativa em que a sentença em destaque (formulada

segundo regras do português oral) tenha sido reestruturada de acordo com a norma escrita

culta.

Quando a gente queixa muito, a gente esquece de agir.

a) Quando nós queixamos muito, esquecemos de agir.

b) Quando você queixa muito, você esquece de agir.

c) Quando a gente se queixa muito, a gente se esquece de agir.

d) Quando se queixa muito, esquece-se de agir.

e) Quando queixamo-nos muito, a gente se esquece de agir.

Questão 92

(PUC-MG) Nas questão, assinale a alternativa em que a sentença em destaque (formulada

segundo regras do português oral) tenha sido reestruturada de acordo com a norma escrita

culta.

Pra falar a verdade, falta muitas qualidade na mulher que eu casei com ela.

a) Na verdade, faltam muitas qualidades na mulher com quem me casei.

b) Para falar a verdade, falta muitas qualidades na mulher que eu me casei.

c) Na verdade, falta muita qualidade na mulher que eu casei.

d) Para falar a verdade, falta muitas qualidades na mulher com a qual eu casei.

e) Pra falar a verdade, faltam muitas qualidade com cuja mulher eu me casei.

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Questão 93

(PUC-MG) Para a questão , leia a afirmativa em destaque e responda conforme as

alternativas que a seguem:

"Algumas construções do português, apesar de descritas pelas gramáticas tradicionais, não

são sempre utilizadas pelos falantes"

I. Não consigo me lembrar de seu nome.

II. Fui a casa, mas não pude entrar porque esquecera a chave.

III. Prefiro vinho a cerveja.

a) Todos os períodos são exemplos da afirmativa em destaque.

b) Nenhum dos períodos é exemplo da afirmativa em destaque.

c) Somente os períodos I e II são exemplos da afirmativa em destaque.

d) Somente os períodos I e III são exemplos da afirmativa em destaque.

e) Somente os períodos II e III são exemplos da afirmativa em destaque.

Questão 94

(PUC-MG) Para a questão , leia a afirmativa em destaque e responda conforme as

alternativas que a seguem:

Algumas construções do português, apesar de descritas pelas gramáticas tradicionais, não

são sempre utilizadas pelos falantes

I. Esqueceram-me meus primeiros anos em Belo Horizonte.

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II. Custa-me crer que ela pense dessa forma.

III. Fazem três anos que não nos vemos.

a) Todos os períodos são exemplos da afirmativa em destaque.

b) Nenhum dos períodos é exemplo da afirmativa em destaque.

c) Somente os períodos I e II são exemplos da afirmativa em destaque.

d) Somente os períodos I e III são exemplos da afirmativa em destaque.

e) Somente os períodos II e III são exemplos da afirmativa em destaque.

Questão 95

(PUC-MG) Leia a definição de sujeito apresentada por Cegalla, em sua Novíssima

gramática da língua portuguesa, 22. ed.:

"Sujeito é o ser de quem se diz alguma coisa."

I. Dor de cabeça eu curo com uma boa noite de sono.

II. Cabe pouca roupa no meu armário.

III. Não se constroem edifícios de qualidade neste país.

IV. Sempre falta água no prédio ao lado.

V. Não há mulheres como antigamente.

Os itens cujos termos grifados estão de acordo com a definição proposta para sujeito,

embora não exerçam tal função na sentença, são:

a) I e II.

b) I e V.

c) II e IV.

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d) III e IV.

e) IV e V.

Questão 96

(PUC-MG) Se tem aula, tem que ter merenda é o slogan de uma campanha do Ministério

da Educação veiculada recentemente. As alternativas a seguir tentam adequar o referido

slogan às regras descritas para a norma culta escrita. Assinale aquela em que esse intento

tenha sido alcançado sem alteração do sentido original do slogan.

a) Caso haja aula, tem de haver merenda.

b) Na hipótese de haver aula, deverá ter merenda.

c) Quando tem aula, tem que haver merenda.

d) Havendo aula, tem de ter merenda.

e) Se há aula, é preciso que haja merenda.

Questão 97

(UFCE)

01 (...) As curiosidades de Capitu dão para um capítulo. Eram de várias espécies,

explicáveis e

02inexplicáveis, assim úteis como inúteis, umas graves outras frívolas; gostava de saber

tudo. No

03colégio, onde, desde os sete anos, aprendera a ler, escrever e contar, francês, doutrina e

obras de

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04agulha, não aprendeu, por exemplo, a fazer renda; por isso mesmo, quis que prima

Justina lho

05ensinasse. Se não estudou latim com o padre Cabral foi porque o padre, depois de lho

propor

06gracejando, acabou dizendo que latim não era língua de meninas. Capitu confessou-me

um dia

07 que esta razão acendeu nela o desejo de o saber. Em compensação, quis aprender inglês

com um

08velho professor amigo do pai e parceiro deste ao solo, mas não foi adiante. Tio Cosme

ensinou-

09lhe gamão.

(...)

10Capitu não era menos terna para ele e para mim. Dávamos as mãos um ao outro, e,

quando

11não olhávamos para o nosso filho, conversávamos de nós, do nosso passado e do nosso

futuro. As

12 horas de maior encanto e mistério eram as de amamentação. Quando eu via o meu filho

chupando

13 o leite da mãe, e toda aquela união da natureza para a nutrição e vida de um ser que não

fora

14 nada, mas que o nosso destino afirmou que seria, e a nossa constância e o nosso amor

fizeram que

15 chegasse a ser, ficava que não sei dizer nem digo; positivamente não me lembra, e receio

que o

16que dissesse me saísse escuro.

(...)

17Leitor, houve aqui um gesto que eu não descrevo por havê-lo inteiramente esquecido,

mas

18crê que foi belo e trágico. Efetivamente, a figura do pequeno fez-me recuar até dar de

costas na

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19 estante. Ezequiel abraçou-me os joelhos, esticou-se na ponta dos pés, como querendo

subir e dar-

20me o beijo do costume; e repetia, puxando-me:

21- Papai! papai!

(...)

22Ezequiel abriu a boca. Cheguei-lhe a xícara, tão trêmulo que quase a entornei,

23mas disposto a fazê-la cair pela goela abaixo, caso o sabor lhe repugnasse, ou a

temperatura, porque o

24café estava frio... Mas não sei que senti que me fez recuar. Pus a xícara em cima da

mesa, e dei

25por mim a beijar doidamente a cabeça do menino.

26- Papai! papai! exclamava Ezequiel.

27- Não, não, eu não sou teu pai!

(ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. SP:Moderna, 1983. p.66; 204; 247; 248.)

Marque a alternativa correta quanto à construção de período composto a partir das frases A

e B abaixo:

A - Bentinho é pai de Ezequiel.

B - Bentinho viu Ezequiel chorar.

a) Bentinho, pai de Ezequiel, viu-lhe chorar.

b) Bentinho, que Ezequiel é filho, viu ele chorar.

c) Bentinho, que é pai de Ezequiel, viu-o chorar.

d) Bentinho, que é pai de Ezequiel, lhe viu chorar.

e) Bentinho, pai de Ezequiel, viu ele a chorar.

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Questão 98

(UFF) TEXTO I

O "brasil" com b minúsculo é apenas um

objeto sem vida, autoconsciência ou pulsação

interior, pedaço de coisa que morre e não tem a

menor condição de se reproduzir como sistema;

como, aliás, queriam alguns teóricos sociais do

século XIX, que viam na terra - um pedaço perdido de

Portugal e da Europa - um conjunto doentio e

condenado de raças que, misturando-se ao sabor

de uma natureza exuberante e de um clima tropical,

estariam fadadas à degeneração e à morte

biológica, psicológica e social. Mas o Brasil com B

maiúsculo é algo muito mais complexo. É país,

cultura, local geográfico, fronteira e território

reconhecidos internacionalmente, e também casa,

pedaço de chão calçado com o calor de nossos

corpos, lar, memória e consciência de um lugar

com o qual se tem uma ligação especial, única,

totalmente sagrada. É igualmente um tempo

singular cujos eventos são exclusivamente seus, e

também temporalidade que pode ser acelerada na

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festa do carnaval; que pode ser detida na morte e

na memória e que pode ser trazida de volta na boa

recordação da saudade. Tempo e temporalidade de

ritmos localizados e, assim, insubstituíveis.

Sociedade onde pessoas seguem certos valores e

julgam as ações humanas dentro de um padrão

somente seu. Não se trata mais de algo inerte, mas

de uma entidade viva, cheia de auto-reflexão e

consciência: algo que se soma e se alarga para o

futuro e para o passado, num movimento próprio

que se chama História. Aqui, o Brasil é um ser parte

conhecido e parte misterioso, como um grande e

poderoso espírito. Como um Deus que está em

todos os lugares e em nenhum, mas que também

precisa dos homens para que possa se saber

superior e onipotente. Onde quer que haja um

brasileiro adulto, existe com ele o Brasil e, no

entanto - tal como acontece com as divindades -

será preciso produzir e provocar a sua

manifestação para que se possa sentir sua

concretude e seu poder. Caso contrário, sua

presença é tão inefável como a do ar que se respira

e dela não se teria consciência a não ser pela

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comparação, pelo contraste e pela percepção de

algumas de suas manifestações mais contundentes.

DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil?

Rio de Janeiro: Rocco, 1986, p. 11-12

As três orações adjetivas transcritas abaixo funcionam como adjunto adnominal:

"que pode ser acelerada na festa do carnaval" (linhas 20-21)

"que pode ser detida na morte e na memória" (linhas 21-c)

"que pode ser trazida de volta na boa recor-dação da saudade" (linhas 22-23)

O substantivo a que estas orações se referem é:

a) recordação

b) festa

c) memória

d) sociedade

e) temporalidade

Questão 99

(UFF) TEXTO I

O "brasil" com b minúsculo é apenas um

objeto sem vida, autoconsciência ou pulsação

interior, pedaço de coisa que morre e não tem a

menor condição de se reproduzir como sistema;

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como, aliás, queriam alguns teóricos sociais do

século XIX, que viam na terra - um pedaço perdido de

Portugal e da Europa - um conjunto doentio e

condenado de raças que, misturando-se ao sabor

de uma natureza exuberante e de um clima tropical,

estariam fadadas à degeneração e à morte

biológica, psicológica e social. Mas o Brasil com B

maiúsculo é algo muito mais complexo. É país,

cultura, local geográfico, fronteira e território

reconhecidos internacionalmente, e também casa,

pedaço de chão calçado com o calor de nossos

corpos, lar, memória e consciência de um lugar

com o qual se tem uma ligação especial, única,

totalmente sagrada. É igualmente um tempo

singular cujos eventos são exclusivamente seus, e

também temporalidade que pode ser acelerada na

festa do carnaval; que pode ser detida na morte e

na memória e que pode ser trazida de volta na boa

recordação da saudade. Tempo e temporalidade de

ritmos localizados e, assim, insubstituíveis.

Sociedade onde pessoas seguem certos valores e

julgam as ações humanas dentro de um padrão

somente seu. Não se trata mais de algo inerte, mas

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de uma entidade viva, cheia de auto-reflexão e

consciência: algo que se soma e se alarga para o

futuro e para o passado, num movimento próprio

que se chama História. Aqui, o Brasil é um ser parte

conhecido e parte misterioso, como um grande e

poderoso espírito. Como um Deus que está em

todos os lugares e em nenhum, mas que também

precisa dos homens para que possa se saber

superior e onipotente. Onde quer que haja um

brasileiro adulto, existe com ele o Brasil e, no

entanto - tal como acontece com as divindades -

será preciso produzir e provocar a sua

manifestação para que se possa sentir sua

concretude e seu poder. Caso contrário, sua

presença é tão inefável como a do ar que se respira

e dela não se teria consciência a não ser pela

comparação, pelo contraste e pela percepção de

algumas de suas manifestações mais contundentes.

DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil?

Rio de Janeiro: Rocco, 1986, p. 11-12

O emprego do pronome se, algumas vezes, segue a modulação da frase oral coloquial,

fugindo à rigidez da norma culta escrita. Este procedimento, aliás, revela uma das

características lingüísticas do Modernismo.

Assinale a opção em que ocorre tal procedi-mento:

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a) "sua presença é tão inefável como a do ar que se respira"(linhas 41-42)

b) "Não se trata mais de algo inerte" (linha 27)

c) "mas que também precisa dos homens para que possa se saber superior e onipotente."

(linhas 34-36)

d) "e dela não se teria consciência a não ser pela comparação" (linhas 42-43)

e) "para que se possa sentir sua concretude e seu poder." (linhas 40-41)

Questão 100

(UFF) TEXTO IV

Errava quem quisesse encontrar nele qualquer

regionalismo; Quaresma era antes de tudo brasileiro.

Não tinha predileção por esta ou aquela parte de

seu país, tanto assim que aquilo que o fazia vibrar

de paixão não eram só os pampas do Sul com seu

gado, não era o café de São Paulo, não eram

o ouro e os diamantesde Minas,

não era a beleza da Guanabara, não era a altura

da Paulo Afonso, não era o estro de Gonçalves

Dias ou o ímpeto de Andrade Neves –

era tudo isso junto, fundido, reunido,

sob a bandeira estrelada do Cruzeiro.

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Logo aos dezoito anos quis fazer-se militar;

mas a junta de saúde julgou-o incapaz.

Desgostou-se, sofreu, mas não maldisse a Pátria.

O ministério era liberal, ele se fez conservador

e continuou mais do que nunca a amar a

"terra que o viu nascer." Impossibilitado de evoluir-se

sob os dourados do Exército,

procurou a administração e dos seus ramos escolheu o militar.

..................................................................................

Durante os lazeres burocráticos, estudou,

mas estudou a Pátria, nas suas riquezas naturais,

na sua história, na sua geografia,

na sua literatura e na sua política.

Quaresma sabia as espécies de minerais, vegetais e animais,

que o Brasil continha; sabia o valor do ouro, dos diamantes exportados por Minas,

as guerras holandesas,as batalhas do Paraguai,

as nascentes e o curso de todos os rios.

Defendia com azedume e paixão a proeminência

do Amazonas sobre todos os demais rios do mundo.

Para isso ia até ao crime de amputar alguns quilômetros

ao Nilo e era com este rival do "seu" rio que ele

mais implicava. Ai de quem o citasse na sua

frente ! Em geral, calmo e delicado, o major ficava agitado e malcriado, quando se discutia

a extensão36 do Amazonas em face da do Nilo.

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BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma.

In: Três Romances. Rio de Janeiro: Garnier, 1990, p. 17-18

Assinale a alternativa que apresenta sentido semelhante ao da seguinte frase:

"Desgostou-se, sofreu, mas não maldisse a pátria."

a) Desgostou-se, sofreu, ao não maldizer a pá-tria.

b) Desgostou-se, sofreu, quando não maldisse a pátria.

c) Desgostou-se, sofreu, embora não maldisses-se a pátria.

d) Desgostou-se, sofreu, logo não maldisse a pátria.

e) Desgostou-se, sofreu, por não maldizer a pátria.

Gabarito: 1-d 2-b 3-vvffv 4-c 5-fvfvv 6-vvvff 7-b 8-c 9-b 10-c 11-c 12-c 13-d 14-a 15-d 16-e 17-e 18-

c 19-c 20-a 21-vffff 22-vvvff 23-ffffv 24-ffffv 25-vvfff 26-ffvfv 27-a 28-b 29-e 30-e 31-

vvfvv 32-a 33-d 34-e 35-a 36-b 37-vvfvf 38-fvfv- 39-ffvv- 40-b 41-ffvvv 42-vvfff 43-a 44-

a 45-a 46-d 47-a 48-d 49-c 50-e 51-c 52-b 53-c 54-e 55-d 56-d 57-b 58-e 59-e 60-b 61-c

62-d 63-b 64-d 65-e 66-a 67-c 68-c 69-b 70-e 71-a 72-b 73-e 74-e 75-a 76-d 77-e 78-b 79-b

80-c 81-e 82-b 83-a 84-c 85-d 86-c 87-b 88-a 89-b 90-d 91-d 92-a 93-a 94-c 95-b 96-e 97-c

98-e 99-c 100-c