Apostila - Tecnologia de Concretos e Argamassas - Ime - Internet

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    SEO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAO E CONSTRUOMAJ MONIZ DE ARAGO

    MATERIAIS DE CONSTRU O IITECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO

    Ensaio de Compresso de Corpos de Prova Resistncia do Concreto. Resistncia caracterstica da dosagem. Ensaio de Trao. ,

    concreto. Controle estatstico do concreto. Aceitao do concreto.

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    Concreto para fins estruturaisClassificao por grupos de resistncia NBR 8953:1992

    g m

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    Concreto para fins estruturaisClassificao por grupos de resistncia NBR 8953:1992

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    Moldagem e cura de corpos-de-prova cilndricosou pr sm cos e concre o :

    4.1 Moldes

    Cilndricos

    Devem ter altura igual ao dobro do dimetro.O dimetro deve ser de 10, 15, 20, 25, 30 ou 45 cm.

    , .Os planos das bordas circulares extremas do molde devem ser

    perpendiculares ao eixo longitudinal do molde.

    Prismticos

    ,

    salincias, e cumprir com os seguintes requisitos: o comprimento deve ser pelo menos 50 mm maior que o vo de ensaio e 50

    corpo-de-prova; a dimenso transversal deve ser de no mnimo 150 mm; a o er nc a as mens es eve ser n er or a e nunca ma or o que

    mm.

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    Moldagem e cura de corpos-de-prova cilndricosou pr sm cos e concre o :

    7.4 Moldagem dos corpos-de-prova

    - Adensamento manual com haste

    - ensamen o por v ra o

    .

    10 a 30 mmhneNr152

    30 < a 150 mma > 150 mm

    evistaTec

    Ref:

    as e e a ensamen o e conc a paraensaio de abatimento e moldagem decorpo de prova

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    Moldagem e cura de corpos-de-prova cilndricosou pr sm cos e concre o :

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    Moldagem e cura de corpos-de-prova cilndricosou pr sm cos e concre o :

    8 Cura

    8.1 Cura inicial

    Aps a moldagem, colocar os moldes sobre uma superfcie horizontal rgida, livrede vibraes e de qualquer outra causa que possa perturbar o concreto.Durante as primeiras 24 h (no caso de corpos-de-prova cilndricos), ou 48 h (nocaso de corpos-de-prova prismticos), todos os corpos-de-prova devem ser

    armazenados em local rote ido de intem ries, sendo devidamente cobertos commaterial no reativo e no absorvente, com a finalidade de evitar perda de gua doconcreto.

    (...)

    8.2.1 Os corpos-de-prova a serem ensaiados a partir de um dia de idade,mo a os com a na a e e ver car a qua a e e a un orm a e o concre outilizado em obra ou para decidir sobre sua aceitao, devem ser desmoldados

    24 h aps o momento de moldagem, no caso de corpos-de-prova cilndricos, ouaps 48 h, para corpos-de-prova prismticos.

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    Moldagem e cura de corpos-de-prova cilndricosou pr sm cos e concre o :

    8 Cura (cont.)

    . . , - - .8.2.3 Imediatamente aps sua identificao, os corpos-de-prova devem serarmazena os at o momento o ensa o em so u o satura a e rx o eclcio a (23 2)C ou em cmara mida temperatura de (23 2)C e umidade

    relativa do ar superior a 95%. Os corpos-de-prova no devem ficar expostos aogotejamento nem ao de gua em movimento.

    . .

    dos corpos-de-prova prismticos entre omomento em que so retirados do local decura e a rea za o o ensa o.

    Na prtica: retira-se o corpo de prova dasoluo 24h antes do ensaio.

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    Moldagem e cura de corpos-de-prova cilndricosou pr sm cos e concre o :

    9 Preparao das bases dos corpos-de-prova cilndricos para ensaio

    REMATE, RETIFICAO ou CAPEAMENTOREMATE, RETIFICAO ou CAPEAMENTO

    Decorridas 6 h a 15 h do momento da moldagem, passar uma escova de ao sobreo opo o corpo- e-prova e rema - o com uma na cama a e pas a e c men oconsistente, com espessura menor ou igual a 3 mm.

    A pasta deve ser preparada de 2 h a 4 h antes de seu emprego.

    O acabamento dos to os dos cor os-de- rova deve ser feito com o auxlio de umaplaca de vidro plana, com no mnimo 12 mm de espessura e dimenses queultrapassem em pelo menos 25 mm a dimenso transversal do molde.

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    Moldagem e cura de corpos-de-prova cilndricosou pr sm cos e concre o :

    9 Preparao das bases dos corpos-de-prova cilndricos para ensaio

    . et cao ou capeamento

    9.4.1 Retificao

    Consiste na remoo, pormeios mecnicos, de uma fina camada de

    material do topo a ser preparado. Esta operao normalmente ,com a utilizao de ferramentas abrasivas. A retificao deve ser feita detal forma que se garanta a integridade estrutural das camadasa acen es cama a remov a, e proporc one uma super c e sa e vre

    de ondulaes e abaulamentos.

    As falhas de planicidade, em qualquer ponto da superfcie obtida, nodevem ser superiores a 0,05 mm.

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    Moldagem e cura de corpos-de-prova cilndricosou pr sm cos e concre o :

    9 Preparao das bases dos corpos-de-prova cilndricos para ensaio

    . .

    Consiste no revestimento dos topos dos corpos-de-prova com uma fina camadae ma er a apropr a o ... .

    Deve ser utilizado um dispositivo auxiliar, denominado capeador, que garanta aperpen cu ar a e a super c e o a com a gera r z o corpo- e-prova.

    A superfcie resultante deve ser lisa, isenta de riscos ou vazios e no ter falhas dep an c a e super ores a , mm em qua quer pon o.

    A espessura da camada de capeamento no deve exceder3 mm em cada topo.

    Outros processos podem ser adotados, desde que estes sejam submetidos avaliao prvia por comparao estatstica, com resultados obtidos de corpos de

    rova ca eados or rocesso tradicional e os resultados obtidos a resentem-secompatveis.

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    Moldagem e cura de corpos-de-prova cilndricosou pr sm cos e concre o :

    TADO

    S

    NTAL

    E

    Capeamento com enxofre

    A NM 77:96 recomenda:NOS

    RESUL

    EEXPERIME

    aUFMG.

    a res s nc a compress o a argamassade enxofre seja superior a 34,5 MPa aps2h a sua moldagem; DE

    ENSAIO

    UMAANLIS

    Engenharia

    d

    o material de capeamento no deve fluir nem fraturar durante o ensaio dos corpos-de- rova e deve a resentar resistncia V

    ARIVEIS

    NC

    RETOS:

    o,Escolade

    compresso e mdulo de elasticidadesuperiores ao do concreto a ser ensaiado;

    UNCIA

    DA

    SSO

    DEC

    odeMestra

    Corpo-de-prova de enxofre ao lado deum corpo-de-prova de concreto capeadoem massa para aargamassa de enxofre.,2007,INFL

    COM

    PR

    L,Disse

    rta

    erra,A.C.S.

    R

    ESISTNCI

    PUTACION

    Ref.:

    Bez

    DECO

    Gabarito capeadorde enxofre

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    Moldagem e cura de corpos-de-prova cilndricosou pr sm cos e concre o

    Sistemas de capeamento no colados

    - apeamento e astom r co con na o - :

    as almofadas elastomricas se deformam no carregamento inicial e seconformam no contorno das extremidades do cilindro, sendo impedidas dedeslocarem-se lateralmente por prato de metal com anel, proporcionando-seassim uma distribui o uniforme da car a no to o do cor o de rova.

    os capeamentos no colados so admitidos em uma ou em ambas superfcies

    no devem ser usados para ensaios de aceitao de concretos comres s nc as a a xo e a ou ac ma e a;

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    Moldagem e cura de corpos-de-prova cilndricosou pr sm cos e concre o

    - Capeamento elastomrico confinado - ASTM C 1231/C 1231M (2000):

    Nota: a dureza do neoprene depende da intensidade dares st nc a ava a a, e a a mo a a tem um n mero m x mode utilizaes definido.

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    Moldagem e cura de corpos-de-prova cilndricosou pr sm cos e concre o

    - Capeamento elastomrico confinado - ASTM C 1231/C 1231M (2000):

    almofadas de neoprene

    . , . . ., , COMPRESSO DE CONCRETOS: UMA ANLISE EXPERIMENTAL E COMPUTACIONAL, Dissertaode Mestrado, Escola de Engenharia da UFMG.

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    Concreto - Ensaio de compresso decorpos-de-prova cilndricos NBR 5739:2007

    5 Execuo do ensaio

    At a idade de ensaio, os corpos-de-prova devem ser mantidos em processo... .

    As faces de aplicao de carga dos corpos-de-prova (topos inferior e superior)devem ser rematadas (...).

    - -especificada, com as tolerncias de tempo descritas na Tabela:

    Idade de ensaio /Tolerncia permitida:

    3 d 2 h7 d 6 h

    63 d 36 h91 d 2 d

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    Concreto - Ensaio de compresso decorpos-de-prova cilndricos NBR 5739:2007

    5 Execuo do ensaio

    ,velocidade de carregamento de 0,3 MPa/s a 0,8 MPa/s. Nenhum ajuste deveser efetuado nos controles da mquina, quando o corpo-de-prova estiver se

    e orman o rap amen e ao se aprox mar e sua rup ura.

    -

    car a de ensaio 0 45 0 15 0 15 a 0 35 0 25 0 05

    MPa/s MPa/s MPa/sa roxima o do

    valor daresistncia

    3 algarismossignificativos

    0,1 MPa 0,1 MPa

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    Concreto - Ensaio de compresso decorpos-de-prova cilndricos NBR 5738:2003

    6.2 Apresentao dos resultados

    O certificado de resultados de ensaio de corpos-deprova moldados segundo a

    NBR 5738 deve conter as seguintes informaes:a) nmero de identificao do corpo-de-prova;

    ata e mo agem;

    c) idade do corpo-de-prova;

    e) dimenses dos corpos de prova;

    g) classe da mquina de ensaio (segundo NBR-NM-ISO-7500-1:2004);- -

    do exemplar;

    f) tipo de ruptura do corpo-de-prova (opcional).

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    Concreto - Ensaio de compresso decorpos-de-prova cilndricos NBR 5739:2007

    Tipos de ruptura dos corpos de prova (Anexo A)

    A B C D E F G

    e

    cnicaafastada bipartida ecnica com comformao cisalhadatopo

    e

    ,aba

    ix

    ento

    xim

    as

    nab

    as

    capeamento

    partio

    turasn

    abas

    apeam

    turasp

    t

    opoou

    Fraoudo

    Frao

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    Concreto - Ensaio de compresso decorpos-de-prova cilndricos NBR 5738:2003

    6.2 Apresentao dos resultados

    uan o a spers o en re resu a os e um mesmo exemp ar or significativa, convm investigar o tipo de ruptura, pois defeitos namoldagem e/ou no arremate dos topos e bases dos corpos de provapodem ser identificados e sanados.

    , ,enquadra-se nos tipos F e G (com fraturas junto ao topo e/ou base).

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    Propriedade mais valorizada, e mais controlvel

    es st nc a uptura:Tenso mxima que a amostra de concreto pode suportar.

    Inversamente proporcional porosidade;

    Fatores que influem na resistncia podem ser classificados em 3 categorias:1) Caractersticas e propores dos materiais

    2 Condi es de Cura

    3) Parmetros do ensaio

    ,entanto, as fissuras internas tero atingido um estado avanado tal que ocorpo-de-prova no suporta mais uma carga maior.

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    Resistncia do Concreto

    Parmetros do- -

    Parmetros de

    FasesComponentesDimenses

    GeometriaTipo de TensoVelocidade de

    m a e ap ca o a ens o

    Porosidade

    Porosidade da Matriz

    Relao gua/Cimento

    Porosidade da Zona de Transio

    Relao gua/Cimento

    )

    Adies Minerais

    Grau de Hidrata o

    es nera s

    Exsudao, granulometria agregado,Dim Mx. e Geometria

    iro,20

    0Tempo de Cura,

    Temperatura, Umidade Grau de Adensamento

    eMonte

    Ar aprisionadoAr incorporado

    Tempo de Cura, Temperatura, Umidade

    Interao Qumica entre Agregado e

    (MehtaPasta de Cimento

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    As fissuras no se iniciam na matriz(argamassa) antes de se atingir 50% da

    . ,

    pode-se observar apenas um sistemaestvel de fissuras na zona de transion ers c a com o agrega o gra o.

    Em nveis maiores de tenso , as fissuras

    )

    se iniciam na matriz; sua quantidade etamanho crescem progressivamente como aumento de tenso.

    iro,20

    0

    As fissuras na matriz e zona de transio

    eMonte

    Normalmente a superfcie de ruptura

    (Mehta

    partir da direo da carga.

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    )

    iro,200

    eMonte

    (Mehta

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    Item 12.3.3 NBR 6118:2003

    f

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    26/55

    c28f

    c7f

    BCP

    ud

    ET

    -1/

    ,1979ap

    Coutinh

    Concreto Preparo controle e recebimento

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    Concreto - Preparo, controle e recebimentoNBR 12655:2006

    3.2 Definies das responsabilidades

    3.2.1 aceitao do concreto: Exame sistemtico do concreto, de acordocom esta Norma, de modo a verificar se atende s especificaes.

    3.2.2 aceitao do concreto fresco: Verificao da conformidade daspropriedades especificadas para o estado fresco, efetuada durante a

    .

    3.2.3 aceitao definitiva do concreto: Verificao do atendimento a todos.

    3.2.4 recebimento do concreto: Verificao do cumprimento desta Norma,atravs da anlise e aprovao da documentao correspondente, noque diz respeito s etapas de preparo do concreto e sua aceitao.

    Concreto Preparo controle e recebimento

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    Concreto - Preparo, controle e recebimentoNBR 12655:2006

    4 Atribuies de responsabilidades

    O concreto ara fins estruturais deve ter definidas todas as caractersticas e

    propriedades de maneira explcita, antes do incio das operaes de concretagem.

    o cumprimento desta Norma e manter documentao que comprove a qualidade doconcreto (...).

    4.4 Responsvel pelo recebimento do concreto

    Os responsveis pelo recebimento do concreto (3.2.4) so o proprietrio da obra

    e o responsvel tcnico pela obra, designado pelo proprietrio.

    A documentao comprobatria do cumprimento desta Norma (relatrio deensaios, laudos e outros) deve estar disponvel no canteiro de obra, durante toda

    ,vigente, salvo o disposto em 4.1.2.

    Concreto Preparo controle e recebimento

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    Concreto - Preparo, controle e recebimentoNBR 12655:2006

    4.1 Modalidade de preparo do concreto:

    4.1.1 Concreto preparado pelo executante da obra

    4.1.2 Concreto preparado porempresa de servios de concretagem

    relativas s etapas de preparo do concreto, bem como as disposies destaNorma e da ABNT NBR 7212.

    A documentao relativa ao cumprimento destas prescries e disposiesdeve ser disponibilizada para o responsvel pela obra e arquivada na empresade servios de concretagem, sendo preservada durante o prazo previsto nalegislao vigente.

    Concreto - Preparo controle e recebimento

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    Concreto - Preparo, controle e recebimentoNBR 12655:2006

    4.2 Profissional respons vel pelo projeto estrutural

    Cabem a este profissional as seguintes responsabilidades, a serem explicitadas nos,

    com remisso explcita para determinado desenho ou folha da memria:

    , ,em todos os desenhos e memrias que descrevem o projeto tecnicamente;

    b es ecifica o de fc ara as eta as construtivas como retirada de cimbramentoaplicao de protenso ou manuseio de pr-moldados;

    c) especificao dos requisitos correspondentes durabilidade da estrutura eelementos pr-moldados, durante sua vida til, inclusive da classe de

    agressividade adotada em projeto (tabelas 1 e 2);

    espec ca o os requ s os correspon en es s propr e a es espec a s oconcreto, durante a fase construtiva e vida til da estrutura, tais como:

    mdulo de deformao mnimo na idade de desforma, movimentao deelementos pr-moldados ou aplicao da protenso;

    outras propriedades necessrias estabilidade e durabilidade da estrutura.

    Concreto - Preparo controle e recebimento

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    Concreto - Preparo, controle e recebimentoNBR 12655:2006

    4.3 Profissional responsvel pela execuo da obra

    Ao rofissional res onsvel ela execu o da obra de concreto cabem as

    seguintes responsabilidades:

    .

    b) escolha do tipo de concreto a ser empregado e sua consistncia, dimenso

    mxima do a re ado e demais ro riedades de acordo com o ro eto e com ascondies de aplicao;

    c) atendimento a todos os requisitos de projeto, inclusive quanto escolha dosma er a s a serem emprega os;

    d) aceitao do concreto, definida em 3.2.1, 3.2.2 e 3.2.3;

    e cu a os requer os pe o processo cons ru vo e pe a re ra a oescoramento, levando em considerao as peculiaridades dos materiais (emparticular do cimento) e as condies de temperatura ambiente;

    f) verificao do atendimento a todos os requisitos desta Norma.

    Concreto - Preparo controle e recebimento

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    Concreto Preparo, controle e recebimentoNBR 12655:2006

    5 - Requisitos para o concreto e mtodos de verificao

    Concreto - Preparo controle e recebimento

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    Concreto Preparo, controle e recebimentoNBR 12655:2006

    5 - Requisitos para o concreto e mtodos de verificao

    Concreto - Preparo controle e recebimento

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    Concreto Preparo, controle e recebimentoNBR 12655:2006

    5 - Requisitos para o concreto e mtodos de verificao

    Concreto - Preparo, controle e recebimento

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    Concreto Preparo, controle e recebimentoNBR 12655:2006

    5.6 Estudo de dosagem do concreto

    . .

    A composio de cada concreto de classe C15 ou superior a ser utilizado na, ,

    antecedncia em relao ao incio da concretagem da obra. O estudo dedosagem deve ser realizado com os mesmos materiais e condiesseme an es que as a o ra, en o em v s a as prescr es o pro e o e ascondies de execuo. O clculo da dosagem do concreto deve serrefeitocada vez que for prevista uma mudana de marca, tipo ou classe do cimento,na procedncia e qualidade dos agregados e demais materiais.

    5.6.2 Dosagem emprica

    O trao de concreto pode ser estabelecido empiricamente para o concreto daclasse C10, com consumo mnimo de 300 kg de cimento por metro cbico.

    NBR 6118:2003

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    ro e o e es ru uras e concre o - roce men o

    8.2.4 Resistncia compresso

    s prescr es esta orma re erem-se res stnc a compresso o t a emensaios de cilindros moldados segundo a NBR 5738, realizados de acordocom a NBR 5739. Quando no for indicada a idade, as resistncias referem-se idade de 28 dias. A estimativa da resistncia compresso mdia, fcmj,correspondente a uma resistncia fckj especificada, deve ser feita conforme

    .

    A evoluo da resistncia compresso com a idade deve ser obtida atravs.

    experimentais pode-se adotar, em carter orientativo, os valores indicados em12.3.3.

    Concreto - Preparo, controle e recebimento

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    p ,NBR 12655:2006

    5.6.3 Clculo da resistncia de dosagem

    A resistncia de dosagem deve atender s condies de variabilidadeprevalecentes durante a construo. Esta variabilidade medida pelo desvio-adro S levada em conta no clculo da resistncia de dosa em se undo

    a equao:

    fcj = fck + 1,65 Sd

    onde:

    fcj a resistncia mdia do concreto compresso, prevista para a idade de j,

    fck a resistncia caracterstica do concreto compresso, em megapascals;

    - , .

    Concreto - Preparo, controle e recebimento

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    p ,NBR 12655:2006

    5.6.3.1 Condies de preparo do concreto

    O clculo da resistncia de dosagem do concreto depende, entre outrasvariveis, da condio de preparo do concreto, definidas a seguir:

    a) condio A (aplicvel s classes C10 at C80):

    ,medida em massa ou volume com dispositivo dosadore corrigida em funoda umidade dos agregados;

    b) condio B:- aplicvel s classes C10 at C25 (...)

    c) condio C- aplicvel apenas aos concretos de classe C10 e C15 (...)

    Concreto - Preparo, controle e recebimento

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    5.6.3.2 Concreto com desvio-padro conhecido

    Quando o concreto for elaborado com os mesmos materiais, mediante,

    desvio-padro Sd deve ser fixado com no mnimo 20 resultados consecutivosobtidos no intervalo de 30 dias, em perodo imediatamente anterior. Em nenhumcaso o va or e a o a o po e ser menor que a.

    5.6.3.3 Concreto com desvio-padro desconhecido

    No incio da obra, ou em qualquer outra circunstncia em que no se conhea ovalor do desvio-padro Sd, deve-se adotar para o clculo da resistncia dedosa em o valor a resentado na tabela:

    Condio Desvio-padro (MPa) Para condio de preparo C, e

    A

    B

    4,0

    5,5

    desvio-padro, exige-se para osconcretos de classe C15 o

    C 7,0 cimento por metro cbico.

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    6.2 Ensaios de resistncia compresso

    . .

    A amostragem do concreto para ensaios de resistncia compresso deve serfeita dividindo-se a estrutura em lotes que atendam a todos os limites da tabela 7.

    e ca a o e eve ser re ra a uma amos ra, com n mero e exemp ares eacordo com o tipo de controle.

    -

    Solicitao principal dos elementos daestrutura

    m tes super ores

    Compresso oucompresso e flexo Flexo simples

    Volume de concreto 50 m3 100 m3

    Nmero de andares 1 1

    Tempo deconcretagem

    3 dias de concretagem

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    6.2.2 Amostragem

    As amostras devem ser coletadas aleatoriamente durante a operao deconcre agem, con orme a . a a exemp ar cons u o por o scorpos-de-prova da mesma amassada, conforme a NBR 5738, para cada idadede rompimento, moldados no mesmo ato. Toma-se como resistncia do exemplaro maiordos dois valores obtidos no ensaio do exemplar.

    6.2.3 Tipos de controle da resistncia do concreto:6.2.3.1 Controle estatstico do concreto poramostragem parcial

    . . .

    6.2.3.3 Casos excepcionais

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    c

    fcm

    c

    Nr exem lares

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    Disperso em funo de 95% das amostras

    preparo do concretoapresentam fc>fck

    f = f + 1 65 S

    Ref: Concreto: Ensino, Pesquisa eRealizaes, IBRACON 2005

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    Controle estatstico do concreto

    amostragem parcial amostragem total

    casos excepcionais n 20

    6 n < 20

    n > 20

    n fckest = fcm - 1,65 Sdi=0,05n

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    6.2.3.1 Controle estatstico do concreto por amostragem parcial

    Para este ti o de controle em ue so retirados exem lares de al umas

    betonadas de concreto, as amostras devem ser de no mnimo seis exemplarespara os concretos do Grupo I (classes at C50, inclusive) e doze exemplares para,

    onde:

    6 . f1

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    6.2.3.1 Controle estatstico do concreto por amostragem parcial

    b) para lotes com nmero de exemplares n 20:

    fckest = fcm - 1,65 Sd

    fcm a resistncia mdia dos exemplares do lote, em megapascals;Sd o desvio-padro do lote para n-1 resultados, em megapascals.

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    6.2.3.2 Controle do concreto por amostragem total (100%)

    ons s e no ensa o e exemp ares e ca a amassa a e concre o e ap ca-se

    a casos especiais, a critrio do responsvel tcnico pela obra (ver 5.3). Nestecaso no h limitao para o nmero de exemplares do lote e o valorestimado da resistncia caracterstica dado por:

    =, c es

    b) para n > 20, fckest = fi.

    onde:

    i = 0,05 n. Quando o valor de i for fracionrio, adota-se o nmerointeiroimediatamente superior.

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    . . . asos excepc ona sPode-se dividir a estrutura em lotes correspondentes a no mximo 10 m3 eamostr-los com nmero de exemplares entre 2 e 5. Nestes casos, denominadosexcepcionais, o valor estimado da resistncia caracterstica dado por:

    =

    Onde 6 dado pela tabela 3, para os nmeros de exemplares de 2 a 5.

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    . .

    Os lotes de concreto devem ser aceitos, quando o valor estimado daresistncia caracterstica, calculado conforme 7.2.3, satisfizer a relao:

    fckest fck

    NOTA - Em caso de rejeio de lotes, devem-se recorrer aos critriosestabelecidos na NBR 6118.

    NBR 6118:2003ro e o e es ru uras e concre o roce men o

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    ro e o e es ru uras e concre o - roce men o

    8.2.5 Resistncia trao

    ,

    brazilian test Prof. Lbo Carneiro

    (Mehta e Monteiro, 2008) (ABCP/ET-61, 1997)

    NBR 6118:2003ro e o e es ru uras e concre o roce men o

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    ro e o e es ru uras e concre o - roce men o

    8.2.5 Resistncia trao

    Resistncia tra o na flexo f se undo a NBR 12142:,

    flexo pura

    (Mehta e Monteiro, 2008)

    NBR 6118:2003ro e o e es ru uras e concre o roce men o

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    ro e o e es ru uras e concre o - roce men o

    8.2.5 Resistncia trao

    ct

    0,9 fct,sp ou 0,7 fct,f.

    na falta de ensaios para obteno de fct,sp e fct,f, pode ser

    avaliado o seu valor mdio ou caracterstico por meio dasequaes seguintes:

    NBR 6118:2003ro e o e es ru uras e concre o - roce men o

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    ro e o e es ru uras e concre o - roce men o

    25.3 Existncia de no-conformidades em obras executadas

    25.3.1 A es corretivas

    No caso de existncia de no-conformidades, devem ser adotadas asseguintes aes corretivas:

    a) reviso do projeto para determinar se a estrutura, no todo ou em parte,pode ser considerada aceita, considerando os valores obtidos nos ensaios;

    ,conforme disposto na NBR 7680, se houver tambm deficincia de resistnciado concreto cujos resultados devem ser avaliados de acordo com a NBR12655, procedendo-se a seguir a nova verificao da estrutura visando sua

    aceitao, podendo ser utilizado o disposto em 12.4.1;- -,

    em 25.3.3. H casos em que pode tambm ser recomendada a prova de carga,desde que no haja risco de ruptura frgil.

    NBR 6118:2003Projeto de estruturas de concreto Procedimento

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    Projeto de estruturas de concreto - Procedimento

    25.3.2 Ensaio de prova de carga da estrutura

    prova e carga eve ser p ane a a procuran o represen ar a com na o e

    carregamentos que determinou na verificao analtica a no-conformidade.No caso de no-conformidade que indique a possibilidade de ruptura frgil, aprova de carga no um recurso recomendvel. Nesse ensaio deve ser feitoum monitoramento continuado do carregamento e da resposta da estrutura,

    de modo ue esta no se a desnecessariamente danificada durante aexecuo do ensaio.

    . .

    Constatada a no-conformidade final de parte ou do todo da estrutura, deveser escolhida uma das seguintes alternativas:

    a) determinar as restries de uso da estrutura;

    b) providenciar o projeto de reforo;

    c) decidir pela demolio parcial ou total.