Apostila Do Futebol
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FUTEBOL: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E TÉCNICOS
HISTÓRICO DO FUTEBOL
Historiadores, na busca da origem do futebol, mencionam jogos com bola de bambu nos quais se usavam pés e mãos desde cinco mil anos a.C., na China, e 4500 a.C., no Japão, portanto há mais de sete mil anos.
Durante o reino de Yang-Tsé (atribui-se a ele a invenção do futebol), cerca de 2500 a.C., 8 (oito) jogadores disputavam jogos num campo de 14m2, com duas estacas ligadas por um fio de seda em cada extremo do campo, bola redonda de 22cm de diâmetro, feita de couro e recheada de cabelo e crina.
Nessa mesma época, jogava-se no Japão o kema-ri, com características semelhantes.
Originário do continente asiático, mais precisamente da China, durante o Império de Cheng-Ti, (32 a.C.) e conhecido pelo nome de teu-chun (tsu significando chutar e chun, bola de couro). Nele, bolas de couro eram jogadas com os pés, com o objetivo de marcar gols na abertura de 50 cm no centro de uma cortina de seda de 10m de altura.
Aspectos culturais e sociais da civilização oriental foram levados para o Oriente Médio pelas guerras, principalmente as de Alexandre, O Grande, e os jogos estavam entre eles.
Na Grécia, 800 a.C., jogava-se o epyskiros, que se transformou em harpaston, e depois em harpastum, quando os romanos lá chegaram, encontrando aquele jogo.
Na antiga Roma, um jogo chamado de Harpastum era disputado com o objetivo de marcar tentos na baliza adversária, formada por duas estacas ligadas por uma fita de seda. A bola era de couro e recheada de crina de cavalo.
Tudo leva a crer que do harpastum derivaram os jogos disputados na Idade Média, na Itália e em outros países.
Na Itália, a derivação do harpastum deu-se com o nome de gioco de cálcio. Jogava-se com 27 (vinte e sete) jogadores e o gol era marcado fazendo a bola passar entre 2 (dois) bastões. O gioco de cálcio era jogado pela elite da sociedade e pelos altos oficiais da Igreja. Sabe-se que os Papas Clement VII, Leon X e Urbain VII foram campeões no futebol florentino.
Na França, antiga Gália, recebeu o nome de soule ou choule. Tinha características semelhantes às do harpastum, mas o campo era muito maior, sendo o comprimento determinado por duas ruas, igrejas, ou quaisquer pontos de referência. No entanto, o objetivo era o mesmo: o de levar a bola ao fim do campo.
O jogo foi introduzido na Inglaterra em 16 de outubro de 1066 pelos seguidores de William, O Conquistador, após a batalha de Hastings. O jogo era jogado com muita violência.
Em 13 de abril de 1314, Edward III sancionou decreto proibindo O futebol, com punição e prisão dos infratores. Somente no século XVII o futebol voltou a ser praticado na Inglaterra, que acabaria por tornar-se o berço do Futebol Moderno.
Em 1823, o foot-balI foi estabelecido dentro das características atuais, a partir do hurling, distinguindo-se do rugby, no qual era permitido jogar com as mão, quando William Ebb Ellis, da Universidade de Rugby, pegou a bola com as mãos e correu com ela driblando vários oponentes até cruzar a linha de gol.
Em 1848 houve uma unificação das regras com a participação de Cambridge, Harrow, Westminster, Winchester e alunos de Elton.
Eram, então, 14 (catorze) regras. Depois vieram acréscimos: impedimento, árbitro, goleiro podendo usar as mãos, arremesso lateral, escanteio, pênalti e troca de lado na metade do tempo. (antes trocava-se de lado após cada gol).
Em 26 de outubro de 1863, na Freemason Tavern, Great Queen Street, em Londres, foi fundada a Federação Inglesa de Futebol (English Cia English Foot Ball Association) daí o nome Association, e não em função de o jogo dever ser praticado coletivamente. Da Inglaterra, o esporte foi levado para outros países, como Dinamarca e Itália. Na América do Sul, o primeiro clube a ser fundado foi na Argentina (Buenos Aires Football Club, em 1867).
É indubitável o fascínio que a esfera, extensão do círculo como o Sol e a Lua, no caso do futebol a bola, com sua aura mágica, exerce sobre o ser humano, que, desde as primeiras gerações, mesmo nas mais tenras idades, se diverte jogando por prazer e regozijo.
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Hoje, o futebol é o mais popular esporte da Terra, graças ao seu fascínio, à facilidade de poder ser praticado em pequenos espaços e ao baixo custo do material, pois, uma simples bola feita de meia velha, recheada de papel, jogada por pés descalços, exercita, diverte e socializa uma coletividade.
A International Football Association Board (I.F.A.B.) foi fundada em 1883, pelas 4 (quatro) Federações Inglesas, com a finalidade de uniformizar as regras. Em 1888, o futebol já era jogado profissionalmente, na Inglaterra.
Também possui méritos na escalada do sucesso o trabalho desenvolvido pela Federation Internationale de Football Association (FIFA), fundada em Paris no dia 21 de maio de 1904, magnificamente dirigida pelo ilustre brasileiro Jean Marie Faustin Godefroid Havelange, o doutor João Havelange, por vinte e quatro anos, desde 11 junho de 1974 até junho de 1998
Por tudo isso, quando a cada 4 (quatro) anos se realiza a Copa do Mundo, uma grande parte da população mundial tem suas atenções voltadas para aquela competição, chegando ao cessar-fogo em casos de conflitos e guerras.
O futebol, atualmente, é uma atividade extremamente profissional, que movimenta altas somas de dinheiro e propicia o sustento de uma infinidade de profissionais dos mais diferentes segmentos da sociedade — dirigentes, empresários, médicos, psicólogos, dentistas, professores, treinadores, atletas, massagistas, fisioterapeutas, jornalistas, fotógrafos e outros.
HISTÓRICO O FUTEBOL NO BRASIL
Pesquisadores e estudiosos têm dúvidas quanto à origem do futebol no Brasil, mas sabe-se que como "Jogo da Bola" foi proscrito em 1746, em São Paulo, por Lei da Câmara Municipal como causador de desordem e agrupamento de vadios.
Como football, a idéia aceita é a do nascimento a 14 de abril de 1895, em São Paulo, quando aconteceu a primeira partida, sob o primeiro signo do zodíaco, Áries, que simboliza audácia, ação, força e energia, além de exercitar as grandes lideranças e o domínio das massas.
Seu surgimento é atribuído a Charles Müller, nascido em 1874, brasileiro, descendente de ingleses, educado na Banister Court School, Southampton, Inglaterra, onde conheceu o football, por ele se encantou e praticou, jogando no time do Condado de Hampshire.
Em 1894, trouxe consigo as duas primeiras bolas, uma delas logo apelidada de "Peluda" — por ainda conter pêlos no couro — uniformes e chuteiras.
Organizou o primeiro jogo, do qual também participou no São Paulo Atletic Club, clube de ingleses, fundado em 1888, onde se jogava principalmente, o críquete (cricket).
Em 1897, um imigrante alemão, de nome Hans Nobiling, reforçou a implantação do futebol no Brasil, formando o Nobiling Team que, ao desaparecer, levou à fundação do S. C. Germânia, de alemães, primeiro passo para a fundação do S. C. Internacional de Porto Alegre, em 1899.
O primeiro clube de futebol foi a Associação Atlética Mackenzie, criado em 1898. A partir daí, o esporte difundiu-se rapidamente, sendo jogado pelas classes sociais mais
abastadas em face do alto custo dos uniformes, bolas e equipamentos, tudo importado.O football era jogado com excessivo vigor, o que mantinha a característica da origem, a
Inglaterra, e por isto ficou conhecido como o "violento esporte bretão". Na época, jogado apenas por brancos, JOGO BONITO era o de passes altos e longos, à frente, disputas viris, os chutes de bico e os dribles.
Em 1900, os irmãos Cox, liderados por Oscar, tornaram-se os pioneiros no Rio de Janeiro e, a seguir, chegou à Bahia. Até que, em 1901, foi fundada a Liga Paulista de Football.Em 1902, no Rio de Janeiro, com o nome de Fluminense FootBall Club, surgiu o primeiro clube a utilizar o esporte, a partir do nome, definindo de forma nítida a finalidade.
Vieram, então, as primeiras partidas internacionais, logicamente, com resultados adversos. O primeiro match de que se tem notícia foi perdido para os ingleses do navio South África, por 6x0.
A primeira vitória, em 1911, obtida pelo Sport Club Americano, em São Paulo, contra um combinado uruguaio por 3x0, considerado um grande feito, pois nossos vizinhos Uruguai e Argentina costumavam impor-nos sérias derrotas.
As primeiras vitórias internacionais vieram em 1913, em Buenos Aires e Montevidéu, também obtidas pelo S. C. Americano, campeão paulista naquele ano.
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Charles Müller
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Desde os passos iniciais, nos jogos amistosos e nos campeonatos participavam apenas membros da elite. Oriundos das mais ricas e nobres famílias. Esses jovens não tinham tempo para treinar.
Enquanto isso, nas ruas, nos quintais e em todas as áreas livres dos subúrbios das grandes cidades, em várzeas próximas às estradas que levavam às pequenas cidades, os menos favorecidos, socialmente, jovens de famílias de classe média e baixa, brancos ou não, também praticavam o futebol, movidos pelos mesmos sentimentos dos precursores: profunda paixão e amor definitivo.
Os pioneiros do futebol jogavam à européia, um jogo disputado, viril, de longos passes e chutões para o ataque, cruzamentos pelos wings (ponteiros) e finalizações no meio da área pelos center formards (centro-avantes), a quem cabia consignar os Toais, sendo permitido, para consegui-lo, empurrar os goal-keepers (goleiros), com bola e tudo, para dentro da baliza.
Os novos aficionados, pela origem, dispunham de mais tempo para o jogo. Por jogarem em espaços reduzidos (áreas, quintais e ruas), e campos irregulares, os jogadores eram forçados ao jogo de passes e domínio mais curtos e precisos, de posse de bola pelo time e, por conseguinte, de condução, de fintas e de dribles.
Outros fatores que contribuíram para o desenvolvimento da habilidade dos jogadores: a irregularidade das bolas jogava-se com qualquer coisa redonda ou arredondada bolas-de-meia, bexigas, frutas, etc.
Também a constituição biotipológica do nosso povo, que por natureza é dotado de qualidades propícias à prática do futebol, tais como velocidade, agilidade, elasticidade, ritmo, ginga, dentre outras.
Os clubes de colônias foram os primeiros a usar jogadores de classes menos favorecidas. Foi em 1913 que o futebol brasileiro começou a ter identidade própria, quando o S. C. Corinthians Paulista, formado por filhos de imigrantes e operários, disputou o Campeonato da Liga Paulista.
O jogo plástico de passes precisos, toques magistrais, fintas e dribles desconcertantes, que tornaram o futebol brasileiro distinto dos demais, aplaudido no mundo inteiro.
Desenvolveu-se aqui, nos terrenos baldios e campos de várzea, uma forma toda peculiar de jogar e uma inteligência de atuar que logo proporcionaram ao Brasil participar da evolução dos Sistemas de Jogo, das Estratégias e das Táticas.
Válido notar, por fim, que foi tentada a introdução do termo bali-podo em substituição ao conhecidíssimo futebol, sob a alegação de que a palavra futebol tinha origem alienígena, constituindo estrangeirismo, de feição morfológica inglesa, ao passo que balípodo, de origem grega, mais própria à formação da língua portuguesa, significando lançar com o pé.
Houve, ainda, criada por um filólogo, a palavra ludopédio (do latim ludus = jogo e pedium = com os pés), neologismo que, por igual, morreu no nascedouro. Podósfero (original podosjairo) é como os gregos, chamam hoje ao futebol (de podos = pé + sjaira = bola, esfera). Prevaleceu definitivamente o nome FUTEBOL, "FUTCHIBOU", “FUTEBOR".
Imagem de 1902 - Campo do Velódromo, na Rua da Consolação - São Paulo
FUNDAMENTOS TÉCNICOS DO FUTEBOL
Técnica
É o conjunto de fundamentos básicos que diferencia o futebol dos demais esportes, cuja peculiaridade esta, principalmente, no uso dos pés e pernas para executar as ações básicas para defender (desarmar), manter a bola (dominar, controlar, levantar, proteger, conduzir e passar) e atacar (fintar, driblar, assistir, chutar, cabecear e finalizar), para marcar gols. Outras partes do corpo, como a cabeça, o peito e os ombros, também são usadas para a execução de algumas ações básicas.
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Controle
É a ação realizada para manter a bola sob domínio, por meio de toques sucessivos com ela no ar, com o jogador parado ou em movimento, mas com a intenção de não propiciar ao adversário a tomada da bola.
Controle de Bola a) Pésb) Coxa c) Peitod) Cabeça**Há divergências de opiniões quanto a este item.
Passe
É a ação de enviar a bola a um companheiro ou a determinado espaço vazio do campo (que Claudio Coutinho chamava de "ponto-futuro").
Quanto a distância
Curto (tabelas, entre 2 ou mais jogadores) ate 15 (quinze) metros; Médios entre 15 (quinze) e 30 (trinta) metros; Longo (lançamentos, entre 2 jogadores) mais de 30 (trinta) metros. Diagonal (Penetrações, entre 2 jogadores) Elevação (entre 2 jogadores)
Conforme a trajetória:
Retos (sem efeito) - Para distâncias pequenas e sem oponentes entre passador e receptor.
Em curva (com efeito) - Para distancias medias e grandes, sobretudo quando há oponente entre o passador e o receptor.
Rasteiros - Retos ou em curva. Meia-altura - Retos ou com efeito. Altos - Retos ou em curva.
Quanto a posição do pé executor
Interno, passe curto e longo. Externo ou 3 dedos – passe diagonal e longo. Dorso (longo). Pontas dos dedos ou bico da chuteira passe por elevação.
Principais defeitos na execução do passe:
má postura do corpo; pé de apoio sem formar boa base; cabeça excessivamente baixa; batida em lugar errado da bola; excesso ou falta de força e efeito excessivo.
Condução de bola
É a ação que o jogador realiza após receber e dominar a bola, movimentando-se com ela no chão, em qualquer direção, com o objetivo de chegar a baliza adversária ou a uma determinada zona do campo para melhor dar sequência ao jogo com uma finta, um drible, um passe ou uma finalização.Condução de bola
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A) Lado internoB) Lado externoC) Lados alternados
Finalizações ou Chutes
a) Rosca ou curva interna (lado interno ou joanete)b) 3 dedos ou curva externa (lado externo)c) Voleio ou sem-pulo (dorso frontal ou peito do pé)d) Bate-pronto ou semi-voleio (dorso frontal ou peito do pé)e) Folha seca ou na veia (dorso frontal)
Dribles ou fintas
É a ação que o jogador realiza para ultrapassar, com a bola, o adversário.Também é drible a ação na qual o driblador, para bater o adversário, perde momentaneamente o contato com a pelota, reassumindo sua posse em seguida, com o adversário ultrapassado.
Dribles ou fintas
a) Com bolab) Sem bola
Cabeceio
É o ato de golpear a bola com a cabeça, seja com o propósito de rechaçar, de realizar um passe ou de finalizar.
a) De frente (ofensivo: para o chão; baixo: meia altura; alto. Defensivo: meia altura e alto).b) De lado (ofensivo e defensivo).c) De peixinho
Percepção visual ou visão de jogo
Há corrente que defendem como fundamento do futebol. Hoje, existem treinamentos específicos para o mesmo.
Marcação e desmarcação
Considerando todas as ações ofensivas e defensivas objetivando marcar o adversário e ou desmarcar-se, principalmente, quando, o jogador estiver sem bola.
Domínio
É a ação que se realiza para receber a bola vinda de um passe, dominando-a e colocando-a em condições adequadas para ser jogada em seguida.
De acordo com a parte do corpo que domina a bola, pode ser dividido em: Com o pé Com a coxa Com o peito Com o bico do pé Com a parte externa do pé Com a cabeça
Pontos essenciais para o correto domínio:
estar com o corpo equilibrado e relaxado (descontraído);
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fazer o recuo da parte do corpo utilizada para o domínio, no momento exato do contato;
absorver, tal como o boxeador faz com um soco, e a rede, com a bola; realizar tal recuo na mesma velocidade da bola, anulando totalmente a velocidade e
subjugando-a a posse; escolher a parte certa do corpo para fazer o domínio e naturalidade e técnica apurada.
Principais erros na execução:
deixar a bola bater no corpo. Quanto mais dura a parte do corpo, tanto mais longe e fora de controle a bola cairá, como quando bate no travessão;
preguiçosamente, tocar por baixo da bola que chega rasteira, deixando-a subir, as vezes exageradamente. É verdade que esta subida da bola pode permitir belas finalizações de sem pulo, o que. contudo, não descaracteriza a incorreção da ação e o ato realizado com o corpo em grande velocidade aumenta a possibilidade de erro.
Proteção
É a ação que o jogador realiza com a intenção de proteger, resguardar a bola do adversário, não lhe dando acesso a sua posse.
Pontos essenciais para uma correta execução:
perna de apoio semi-flexionada; um dos braços semi-estendido, tocando no adversário para medir a distância e
troca constante de posição da bola no chão.
Principais fatores que levam ao erro:
permitir ao adversário chegar muito perto, ou tocar na bola; ficar com a perna de apoio muito estendida; deixar a bola afastada do pé; deixar a bola exposta ao adversário; braços arriados ao lado do corpo e proteger por muito tempo.
LevantadaÉ a ação de tirar a bola do chão, com um ou ambos os pés, para, em seguida, controlá-la ou mesmo passá-la pelo alto.
Pontos essenciais para uma correta execução: colocar o pé ou os pés debaixo da bola e executar um movimento súbito, para tirar a bola do solo.
Principais pontos que levam ao erro: lentidão no movimento e execução no lugar e em hora errados.
Cruzamento
É a ação de enviar a bola a um companheiro em determinado lugar da área oposta, ou ainda, somente alçá-la para dentro da área, com a intenção de que algum companheiro a dispute, ou os defensores adversários façam um gol contra, também denominado "autogol".
De acordo com a distância podem ser:
• curtos, ou no primeiro poste, de dentro da grande área e,• longos, ou no segundo poste, de fora da grande área.
De acordo com a trajetória denominam-se:
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rasteiros; altos; retos; em curva (com efeito), aberta ou fechada e cavados.
DesarmeÉ o ato de tomar a bola do adversário.Principais pontos que levam ao êxito no desarme:
considerar a própria agilidade e tempo de reação, relativamente ao adversário; não se deixar levar por fintas; evitar que o adversário perceba a hora do "bote"; não arriscar o "tudo ou nada", na defesa, salvo com grandes chances de levar a melhor; Manter-se próximo do oponente, ou dele se acercar sempre, entre a bola e o centro da
linha de gol e olhos atentos ao binômio adversário/bola. Olhar para a bola de soslaio, sem deixar de perceber os movimentos do jogador. Tentar prever seu próximo movimento. Alguns jogadores são capazes de marcar “no
olho”.
Regras Oficiais de Futebol
1. O campo do Jogo2. A Bola3. O Número de Jogadores4. O Equipamento dos Jogadores5. O Árbitro6. Os Árbitros Assistentes7. Duração da Partida8. O Início e o Reinício do Jogo9. Bola em Jogo ou fora do Jogo10. Gol11. Impedimento12. Faltas e Conduta Antidesportiva13. Tiros Livres14. Tiro Penal15. Arremesso Lateral16. Tiro de Meta17. Tiro de Canto
DIMENSÕES DA ÁREA DO CAMPO DE JOGO
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Comprimento Largura
Mínimo (m) Máximo (m) Mínimo (m) Máximo (m)
90 120 45 90
Partidas Internacionais
Comprimento Largura
100 110 64 75
Referência
SOUZA JÚNIOR, João Monteiro de; MOTA, Vanderlan Santos. Futebol: Aspectos Pedagógicos e Técnicos. 1. Ed. – Manaus: Edições UEA, 2009.
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