Apostila de Metodologia Cient Fica

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    CURSO DE PS-GRADUAO LATO SENSUINSTITUTO EDUCACIONAL ALFA

    APOSTILA

    METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTFICA

    MINAS GERAIS

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    INTRODUO

    Sejam bem vindos a este curso de Ps-Graduao.

    com imenso prazer que oferecemos esse material didtico para voc.

    Este foi escrito com muito carinho e dedicao, sendo realizada vrias

    pesquisas em autores renomados para a construo do mesmo. Esperamos que

    este seja til para a construo do conhecimento cientfico de todos vocs.

    Por isso, escolham o melhor momento de estudar, visto que, na educao

    distncia o aluno gerenciador de suas atividades e do seu tempo empregado aos

    estudos.

    Deixamos claro que estamos aberto para sugestes, crticas e dvidas sobre

    este material.

    Agradecemos a confiana e parceria realizada com o

    Instituto Educacional Alfa Uniandrade.

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    1. O QUE METODOLOGIA DA PESQUISA OU

    MTODOS E TCNICAS DA PESQUISA?

    uma disciplina acadmica construda a partir do princpio aceito de que no h

    produo de conhecimento cientfico, ou melhor, da cincia, a no ser atravs da pesquisa.

    Mas como h "cincia" e "cincia", assim, h "pesquisa" e "pesquisa". Da a

    necessidade de fornecermos teoria e instrumental metodolgico voltado para a formao de

    um pesquisador.

    Mtodos e Tcnicas de Pesquisa estratgia e tticas indicadas para as

    diversas fases do processo: da problematizao, da coleta de dados e informaes, da

    mensurao, da formao do marco terico de referncia, da formulao de hipteses, do

    levantamento de variveis e seu relacionamento, da anlise de dados, da prova ou da

    comprovao ou no da hiptese.

    Constitui um dos principais objetivos de nosso trabalho a produo da cincia em

    seus dois nveis: o da produo do conhecimento cientfico nvel da interioridade, da

    subjetividade do produtor do conhecimentoe o da produo da cincia propriamente dita

    nvel de exterioridade, da objetividade, ou seja, cincia com instituio e prtica social do

    saber.

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    2. O QUE PESQUISA?

    De acordo com o Prof. Aurlio Buarque de Holanda Ferreira, pesquisa aindagao ou busca minuciosa para averiguao da realidade; a investigao e o estudo,

    com o fim de descobrir ou estabelecer fatos ou princpios relativos a um campo qualquer do

    conhecimento. Assim sendo, pesquisar inquirir, perquirir, investigar.

    Pesquisa uma palavra de origem espanhola. Esta herdada do latim. Havia em

    latim o verbo perquiro, que significava procurar; buscar com cuidado; procurar por toda

    parte; informar-se; inquirir; perguntar; indagar bem; aprofundar na busca. O particpio

    passado desse verbo latino era perquisitum. Por alguma lei da fontica histrica, o primeiro

    R se transformou em S na passagem do latim para o espanhol, originando o verbopesquisar que conhecemos hoje. Da voc percebe que os significados desse verbo em

    latim insistem na ideia de uma busca feita com cuidado e profundidade. (BAGNO, 2000).

    3. IMPORTNCIA DA PESQUISA

    Sem pesquisa no h cincia, muito menos tecnologia. Todas as grandes

    empresas do mundo de hoje possuem departamentos chamados Pesquisa e

    Desenvolvimento.

    As indstrias farmacuticas vivem procura de novos medicamentos mais

    eficazes contra velhas e novas doenas. As montadoras de automveis querem produzir

    carros mais econmicos, menos poluentes, mais seguros. A informtica no para de nos

    assustar com seus computadores cada dia mais rpidos, com maior capacidade de

    memria, com programas mais eficientes.Se no houvesse pesquisa, todas as grandes invenes e descobertas cientficas

    no teriam acontecido. E bastante lgico que nas universidades a pesquisa muito

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    importante. O professor universitrio que se limita a dar suas aulas sem estar engajado em

    algum projeto de pesquisa no visto com bons olhos pelos seus colegas. Afinal, a

    Universidade no pode ser um depsito do conhecimento.

    Acumulado ao longo dos sculos. Ela deve ser tambm uma fbrica deconhecimento novo. E esse conhecimento novo s se consegue...

    A importncia da pesquisa reconhecida tambm pelos rgos governamentais.

    No Brasil, por exemplo, em nvel nacional, existem entidades como a CAPES (Coordenao

    de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior) e o CNPq (Conselho Nacional de

    Desenvolvimento Cientfico e Tcnico) que financiam projetos de pesquisa.

    O objetivo fundamental da pesquisa descobrir respostas para problemas

    mediante o emprego de procedimentos cientficos. Assim sendo podemos entender

    pesquisa como sendo um processo que, utilizando a metodologia cientfica, permite a

    obteno de novos conhecimentos no campo da realidade social. Realidade social

    entendida com um sentido bastante amplo, envolvendo todos os aspectos relativos ao

    homem em seus mltiplos relacionamentos com outros homens e instituies sociais.

    Vivemos num mundo competitivo, onde existe uma corrida muito intensa,

    pelo conhecimento, pela informao e pelas tecnologias, que so gerados, e

    constantemente aprimorados pelas pesquisas. Sobressaem os estudantes, os

    tcnicos, as empresas ou instituies, que utilizarem mais rapidamente e com mais

    eficincia os conhecimentos, os avanos da cincia e a utilizao adequada das

    tecnologias geradas pelas pesquisas. Desse modo, atualizar-se na escola, nas

    leituras, nos cursos de curta durao, nos eventos, nos congressos, nos simpsios,

    nas palestras, nos seminrios, nos documentrios, na televiso e na internet, e

    tambm, atravs de contatos com outros profissionais de fundamental importncia.

    Pesquisar uma necessidade de todos os indivduos. Pesquisa cientfica uma

    atividade desenvolvida nas diferentes reas de conhecimentos, voltada para soluo

    de problemas, utilizando metodologia cientfica. Pesquisas geram as cincias, e por

    sua vez, as tecnologias, abrangem todas as reas onde atua o homem, desde a

    produo de utenslios domsticos, ferramentas e mquinas, passam pela produo

    industrial, armazenamento, agricultura, transporte, telecomunicao, informtica

    atingem de forma at polmica, a biotecnologia.

    Atravs da Biotecnologia o homem tem explorado de forma mais rpida e

    eficiente o meio ambiente, o espao, o combate as pragas e doenas, a melhoria

    do setor agropecurio, atravs do aumento da produtividade, e melhoria da

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    qualidade do produto final com menor agresso ao meio ambiente, alm de novas

    descobertas nas reas mdica, farmacutica, comunicao e informtica.

    Assim, a pesquisa cientfica vem produzindo conhecimento, cincia e

    tecnologia, atravs da gerao de procedimentos, equipamentos, produtos,

    mtodos, para proporcionar melhor qualidade de vida a todos. praticamente

    impossvel ilustrar todas as

    tecnologias, os produtos, mtodos, os

    prottipos, enfim, todos os

    conhecimentos gerados.

    Fazendo um exerccio mental,

    podemos verificar que a maioriadaquilo que era utilizado e consumido

    h dez anos, nas diferentes reas, vem

    passando por modificaes at os dias

    de hoje, como: Informtica,

    telecomunicao, automobilismo,

    mquinas, eletrodomsticos, alimentos,

    empregos, construo civil, agricultura,ensino, medicina, gerenciamento de

    empresas e biotecnologia.

    Estamos vivendo um mundo de transformaes rpidas. No passado, as

    mudanas ocorriam mais lentamente. H 80 anos, acontecia uma mudana

    tecnolgica de impacto a cada dez anos. Hoje, ocorre em mdia uma mudana

    significativa por ano ou a qualquer momento. Percebem-se grandes mudanas que,

    com certeza, no aconteceram por acaso e sim, pela gerao dos conhecimentosatravs das pesquisas.

    No laboratrio do sculo XXI no h lugar para exploses coloridas como nos

    desenhos animados. O pesquisador de hoje transforma informao em

    conhecimento e conhecimento em solues. A pesquisa faz parte do nosso

    quotidiano, quando voc abre a pgina de classificados do jornal e sai marcando os

    anncios que lhe interessam - est fazendo uma pesquisa.

    Supondo-se que voc queira comprar um televisor e sai pelo comrcio

    anotando tamanho, modelo, marca, preo e condies de pagamento, para depois

    comparar e se decidir. Voc est fazendopesquisa.

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    difcil imaginar qualquer ao humana que no seja precedida por algum

    tipo de investigao. A simples consulta ao relgio, uma olhada para fora da janela

    para observar o tempo, a batidinha na porta do banheiro para saber se tem gente...

    Todos esses gestos so rudimentos de pesquisa. Mas claro que no dessa

    pesquisa rudimentar que vamos nos

    ocupar. A pesquisa que nos interessa

    a pesquisa cientfica, isto , a

    investigao feita com o objetivo

    expresso de obter conhecimento

    especfico e estruturado sobre um

    assunto preciso. A caracterstica maiorda pesquisa cientfica o acrscimo ao

    conhecimento j existente sobre o

    assunto pesquisado. Sem pesquisa no

    h cincia, muito menos tecnologia.

    Todas as grandes empresas do mundo

    de hoje possuem departamentos chamados Departamento de Pesquisa e

    Desenvolvimento. Nas indstrias farmacuticas - novos medicamentos,medicamentos mais eficazes contra velhas e novas doenas so desenvolvidos;

    nas montadoras de automveis - carros mais econmicos, menos poluentes e mais

    seguros so fabricados. A informtica no para de nos assustar, computadores

    cada dia mais rpidos, com maior capacidade de memria e programas mais

    eficientes.

    Se no houvesse pesquisa, todas as grandes invenes e descobertas

    cientficas no teriam acontecido. Lmpada eltrica, telefone, Mendel - ervilhas e),p. gentica, avio, trem a vapor, automvel, computador, DNA - cdigo gentico

    transgnicos, televiso, novos medicamentos, etc. bastante lgico que nas

    Universidades e nas Escolas a pesquisa seja muito importante. Um professor no

    pode se limitar a dar suas aulas sem estar engajado em algum projeto de pesquisa.

    A universidade no apenas, nem primariamente, um lugar de ensino, mas

    um territrio de pesquisa. O ensino s ter valor se de alguma forma brotar desta

    pesquisa e permitir que o aluno dela participe. Em outras palavras, a universidade

    ensina porque pesquisa e, pesquisa para ensinar. De outra forma no ensina , passa

    lies. Afinal, a Universidade no pode ser um DEPSITO de conhecimento

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    acumulado ao longo dos sculos. Elas devem ser tambm uma FBRICA de

    conhecimento novo e esse conhecimento novo s se consegue PESQUISANDO.

    A importncia da pesquisa reconhecida tambm pelos rgos

    governamentais no Brasil, CNPq, CAPES, FINEP, BNDS, BNDS que financiam

    projetos de pesquisa. Existem tambm outras instituies que apoiam

    pesquisadores, dando-lhes condies de executar seus projetos, dentre elas

    podemos mencionar: Fundao Banco do Brasil, Fundao Nacional de Meio

    Ambiente, FAPEMIG, Fundao o Boticrio, grandes empresas nacionais e

    multinacionais.

    Em resumo, podemos dizer que a pesquisa est presente no progresso

    intelectual de um indivduo, no dia-dia nas aes mais corriqueiras, nodesenvolvimento da cincia e no avano tecnolgico.

    O objetivo fundamental da pesquisa : descobrir respostas para problemas

    mediante o emprego de procedimentos cientficos.

    4. NVEIS E TIPOS DE PESQUISA CIENTFICA

    O domnio das necessidades humanas faz a histria da Humanidade, gravadanos resultados positivos e negativos, todos formadores da cultura da qual geraes

    de beneficiam. Cada tentativa, seguida de avanos ou fracassos cientficos, um

    pedao da histria de uma necessidade humana, dividida e reconhecida por meio

    dos diferentes nomes com que se identificam as diversas cincias.

    Esse conjunto a primeira referncia organizada sobre aquilo que a

    Humanidade j conseguiu. Por exemplo, a agronomia rene com seu contedo, os

    avanos e suas limitaes a respeito da necessidade humana de cultivar a terrapara produzir alimentos vegetais; a zootecnia apresenta como contedo o que j se

    sabe ou no acerca da utilidade dos outros animais para o homem; a medicina

    apresenta como contedos os limites e as habilidades j conseguidas de

    manuteno, qualificao e extenso da vida biolgica do ser humano; o direito

    apresenta-se como o conjunto de acordos mnimos de convivncia, garantia e

    justia mnima para uma dada sociedade; a filosofia compe-se do conjunto

    organizado de sugestes de como enxergar um palmo diante do prprio nariz, oque no to fcil nem to intil como muitos pensam (GOMES, 1979, p .18)

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    A cultura anterior, porm, ao apresentar as diversas cincias, oferece

    resultados da atividade intelectual e existencial j previamente desenvolvido e, ao

    mesmo tempo, exemplo e incentivo para, novas tentativas de ampliao.

    Naturalmente cavador de respostas, o homem nega si mesmo quando se

    acomoda rotina de uma cincia j desenvolvida. Ir escola , Ler um livro, estudar

    uma cincia, ser presenteado com resultados prontos aceitar um compromisso

    como desafio. De presente, recebem-se os resultados j conseguidos pelas

    geraes anteriores; o compromisso continuar a perseguir as necessidades,

    questionar os modelos, aprender a aprender para superar (-se). Nenhuma gerao

    pode dar-se por satisfeita com

    um mundo de segunda mo.No imagine um

    universitrio de que ele seja

    um simples estudante e no

    um cientista; que, em

    decorrncia disso, no precisa

    conhecer a metodologia da

    pesquisa cientifica; que emseus trabalhos no ter,

    portanto, pretenso de realizar

    pesquisa cientfica. No so

    poucos os universitrios que se acomodam sombra desse sofisma. E bem verdade

    que o estudante universitrio no aquele cientista, j formado, j amadurecido, j

    experimentado e integrado numa equipe de pesquisadores, que trabalham nos

    grandes templos da cincia, movidos pelo objetivo da descoberta capaz deaumentar o conhecimento e o domnio do universo por parte da Humanidade. Os

    recurso desses cientistas, suas condies de trabalho, o porte e a relevncia de

    suas pesquisas, que visam ao avano da cincia e ao progresso da Humanidade,

    tornam, de fato a sociedade dos cientistas distinta da classe dos estudantes. Os

    estudantes universitrios treinam passos no caminho da cincia. Isto verdade.

    Mas, para treinar passos no caminho da cincia, devem imbuir-se no s de esprito

    cientifico e de mentalidade cientifica, mas tambm se instrumentar e se habilitar a

    trabalhar em critrios de cincias. Devem, ainda, estar em condies de realizarmos

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    resultado do esforo de todos os homens que aqui j lidaram para fornecer a cada

    nico homem que chegou depois um pedao daquilo que, em seu tempo,

    conseguiram perceber da realidade.

    Para o racional, porm, a assimilao de conhecimentos, assim como a viso

    do mundo ao redor, pura provocao. Contedos assimilados precisam de crtica

    e aprimoramento. Mais que o contedo assimilado, o que conta o efeito desse

    contedo sobre o contedo crtico e criativo do sujeito. Dessa forma, junto com a

    informao transmitada e assimilada, geradora de uma rotinacientfico-profissional,

    vem o convite negao-superao da mesma rotina. Da a importncia do

    desenvolvimento do esprito de busca, da indagao intencional, da pesquisa.

    A pesquisa acadmica , pois uma atividade pedaggica que visa o despertaro esprito de busca intelectual autnoma. necessrio que se aprendam as formas

    de problematizar as necessidades, solucionar problemas, indicar respostas

    adequadas etc. A pesquisa acadmica , antes de tudo, exerccio, preparao. O

    resultado mais importante no a oferta de uma resposta salvadora para a

    Humanidade, mas a aquisio do esprito e mtodo da indagao intencional.

    4.1.2 A pesquisa de ponta

    A fase acadmica da formao profissional em nosso sistema de ensino

    culmina com o ensino superior, j que o pas ainda da tradio de formao tcnica

    de nvel mdio. Ou seja, ao final do curso superior que se tem uma profissional de

    alto nvel. Algum que, pelo menos em tese, tenha aprendido assimilar, criticar e

    aprimorar informaes em grau mximo, pois superior um superlativo.

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    Esse nvel de formao profissional, pela aquisio dos resultados oferecidos

    nas diversas cincias estudadas e pelo concomitante preparo construdo para

    critic-las e aprimor-las de maneira metdica e intencional, considerado o mais

    apto a desenvolver novas solues para velhas necessidades. Ou seja, o

    profissional de nvel superior naturalmente convidado a integrar se na pesquisa

    de ponta, a lidar com a problematizao, a soluo e a resposta s necessidades

    que ainda perduram, seja porque simplesmente no respondidas, seja porque no

    satisfatoriamente trabalhadas. Dessa forma, a pesquisa de ponta caracteriza -se

    como a atividade tpica do individuo que, tendo dominado as respostas comuns, j

    incorporadas rotina de uma cincia ou profisso, parte em busca do novo, do

    ignorado, com inteno e mtodo. A pesquisa de ponta tentativa denegao/superao cientifica e existencial, a oferta de um dado novo para a

    Humanidade.

    4.2 Tipos de pesquisa cientfica

    Fundamentalmente existem trs tipos de pesquisas: pesquisa bibliogrfica,pesquisa descritiva pesquisa experimental.

    PESQUISA BIBLIOGRFICA - Busca estudar o problema a partir de um referencial

    terico, contido em publicaes e material documental. O objetivo dessa pesquisa

    de desvendar, recolher e analisar as principais contribuies tericas sobre um

    determinado fato, assunto ou ideia.

    PESQUISA DESCRITIVA -Estuda os fatos e os fenmenos, as suas frequncias de

    ocorrncia, relaes e conexes entre eles. O pesquisador no exerce interferncia,

    to somente observa os dados sem manipul-los. A pesquisa descritiva busca as

    diversas situaes e relaes que ocorrem na vida social, poltica, econmica e nos

    demais aspectos do comportamento humano, tanto do indivduo isoladamente como

    de grupos e comunidades mais complexas.

    PESQUISA EXPERIMENTAL - Manipula diretamente as variveis envolvidas no

    objeto de estudo. Nessa pesquisa, utilizam-se aparelhos e instrumentos

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    disponibilizados pela tcnica, para visualizar as relaes que existem entre as

    variveis do objeto de estudo.

    FORMAS DE PESQUISA DESCRITIVA

    ESTUDOS EXPLORATRIOS - Chamados por alguns de pesquisa quase cientfica

    ou no-cientfica. No elaboram hipteses e se restringem a definir objetivos e

    buscar informaes mais aprofundadas sobre certo assunto. Esses assuntos so

    recomendados para a aplicao de conhecimentos sobre o problema em estudo.

    ESTUDOS DESCRITIVOS - Visam estudar e descrever as caractersticas,propriedades ou regies na realidade objeto da pesquisa. Da mesma forma que os

    exploratrios, os estudos descritivos contribuem para uma pesquisa mais ampla e

    completa do problema e da hiptese.

    PESQUISA DE OPINIO - Procura saber as razes inconscientes ou ocultas que

    levam a determinar a preferncia por algum produto ou comportamento/atitudes.

    Estudo de caso - Realiza uma pesquisa sobre algum indivduo, grupo oucomunidade visando estudar diversos aspecto da vida.

    PESQUISA DOCUMENTAL - Investiga documentos, objetivando descrever e

    comparar usos, costumes, tendncias e outras caractersticas. Estuda o presente e

    no o passado.

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    5. O CONHECIMENTO

    Contedo psicolgico adquirido pela aprendizagem e pela elaborao interior

    dos dados adquiridos. Conhecer a relao que se estabelece entre a pessoa e o

    objeto a ser conhecido. Atravs do conhecimento, o homem entra nas diversas

    reas, tomando posse, sabendo da sua natureza, significado, funo, origem,

    finalidade, subordinao. Enfim, de sua estrutura fundamental com todas as

    implicaes da resultantes.

    A capacidade elaborativa de conhecer e pensar do ser humano coloca o

    universo em suas mo, e o diferencia dos outros animais. A principal diferena do

    homem em relao aos outros animais que ele v e conhece, conhece o que v,

    pensa, analisa, interpreta, investiga e chega a concluses. Enquanto os outros

    animais no possuem essas caractersticas.

    O homem o nico ser que possui razo ou seja, o homem tem a faculdade

    de: avaliar, julgar, ponderar ideias universais, estabelecer relaes lgicas de

    conhecer, compreender, raciocinar tendo tambm a capacidade de relacionar e ir

    alm da realidade imediata.

    Desse modo, o homem o nico ser que supera a sua animalidade com aracionalidade. O processo conhecer se manifesta de maneira to natural que em

    alguns momentos nem nos damos conta de sua complexidade. Desde cedo, nossos

    pais e professores nos mostram a necessidade de aprender e conhecer e mais

    tarde, da necessidade de autoconhecimento de ser humano, valendo-se de suas

    capacidades, manifesta o desejo de conhecer a natureza das coisas e o

    comportamento humano.

    No passado o homem interpretava o mundo de forma emprica, intuitiva.Atualmente atravs das pesquisas e do conhecimento da cincia, o mundo vem

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    sendo transformado, e passou a ser analisado, pensado, planejado, organizado,

    interpretado, pronto para o uso e para o consumo. Como reflexo disso, vivemos em

    uma sociedade organizada, com normas, leis, direitos regulamentos, religies bem

    estabelecidas, alm de programas de educao, sade, e segurana bem

    elaboradas e executas.

    Quando se trata de conhecimento, tem-se em mente o conhecimento

    verdadeiro, apesar de muitos serem falsos. Para o ambiente cientfico o

    conhecimento falso no , propriamente conhecimento e sim erro, iluso.

    NVEIS DE CONHECIMENTO

    Buscamos constantemente o conhecimento e, consequentemente, cada vez

    mais pesquisamos mediante a necessidade de desvendarmos a complexidade do

    real onde se d o conhecimento, faz-se necessrios um estudo sobre a

    diversificao das formas de conhecimento. De acordo com a profundidade do

    conhecimento e a sua aproximao da verdade, podemos distinguir e caracterizar de

    forma geral, cinco nveis de conhecimento intuitivo, emprico, cientfico, filosfico,

    teolgico.

    CONHECIMENTO INTUITIVO

    INTUIR

    INTUIR PERCEBER

    INTUIO

    uma modalidade de conhecimento que, pela caracterstica de alcanar o

    objetivo sem meio ou intermedirio das comparaes, assemelha-se ao fenmeno

    do conhecimento sensorial especial da viso. Intuio sensorial evidente em razo

    de que os sentidos no analisam, no comparam e no julgam o conhecimento quese tem, por exemplo da temperatura da gua de uma vasilha em temperatura

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    ambiente. Surge no instante em que se toca com a mo. Outro exemplo. a

    emoo do prazer que se experimenta, um dado de experincia interna aprendido

    imediatamente.

    Sendo uma caracterstica do ser humano tomar conhecimento do mundo

    exterior de diversas maneiras, evidenciada primeiramente pelos rgos dos

    sentidos, que tm a funo de transmitir ao crebro a existncia dos objetos por

    Algumas de suas qualidades, a percepo de um objeto ocorre a partir das

    sensaes causadas pelas suas qualidades. o experimentar, o sentir, que

    caracteriza a sensao e a faz diferenciar dos outros fenmenos naturais, sendo

    imediata e exclusivamente um fato de conscincia.

    A percepo, cujo objeto passa para a mente sem a necessidade de umconhecimento prvio. Tem sua origem na experimentao e no sentir mediante as

    sensaes transmitidas pelos rgos dos sentidos: viso, audio, tato, gustao e

    olfato. A este processo denominamos conhecimento intuitivo sensorial. Entretanto, o

    conhecimento intuitivo sensorial no se realiza exclusivamente pela experincia de

    fenmenos externos, visto que existe outra experincia interna a qual denominamos

    de reflexo, que pode se entendida como a ao de examinar o contedo por meio

    do entendimento da razo.A experincia externa utiliza os rgos dos sentidos para a apreenso do

    objeto a experincia interna limita-se a comparar os diferentes dados da experincia

    externa.

    Exemplificando: Podemos pela viso distinguir a cor vermelha da cor azul,

    mediante uma experincia externa. Podemos afirmar que o vermelho diferente do

    azul, valendo-nos da experincia interna.

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    CONHECIMENTO EMPRICO

    Conhecimento vulgar, popular, o conhecimento do povo o conhecimento

    proativo, obtido ao acaso aps inmeras tentativas. Adquirido e acumulado atravs

    de terceiros, da vivncia e dos problemas do dia-a-dia. Obtido por qualquer se

    humano e baseia-se na experincia pessoal.

    Todo ser humano, no transcurso de sua existncia, vai acumulando

    conhecimentos daquilo que viu ouviu, provou, cheirou e pegou vai acumulando

    vivncias, vai interiorizando as tradies da cultura da comunidade. o modo

    comum, espontneo e pr-crtico que o homem tem de conhecer tudo o que

    acontece ao seu redor.

    Os produtores rurais sabem: o momento certo de efetuar os plantios das

    diferentes culturas, os tipos de culturas que se adaptam bem sua regio, a

    variedade mais adequada para o plantio, o tipo de solo que predomina na sua

    propriedade, a poca de fazer os tratos culturais e combater as ervas daninhas, as

    possveis pragas e doenas que atacam as suas culturas e como combat-las, a

    importncia da gua, da luz e da temperatura para se obter boas produes, a

    poca da colheita e a melhor forma de armazenamento.Pelo conhecimento emprico, o homem conhece o fato, a sua ordem aparente;

    tem explicaes razo de ser das coisas e dos homens, tudo isso por curiosidade,

    criatividade, experincia ao acaso adquirida por terceiros, realizada atravs dos

    problemas e das necessidades do dia-a-dia. lgico que todo ser humano bem

    informado traz consigo conhecimentos de psicologia, farmacologia,

    especialmente algumas mulheres que j tiveram filhos, se veem habilitadas para

    dar gratuitamente consultas e receitas infalveis para dores de barriga do recm -nascido e para qualquer dor de cabea, tem conhecimento de um comprimido ou

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    ~ 18 ~

    ch eficaz para o alvio. Entretanto, ignoram a composio do comprimido, a

    natureza da dor de cabea e a ao do medicamento. E isto, que caracteriza

    conhecimento vulgar ou emprico, pois o conhecimento das coisas ocorre

    superficialmente, seja por informao ou experincia casual.

    Sabemos que o psiclogo e o farmacutico conhecem os enunciados

    cientificamente, porem o homem comum pode conhecer critrios da psicologia e da

    farmcia de outro modo, no cientificamente, mas de maneira vulgar ou emprica.

    Cabe ressaltar que, para qualquer homem, a poro maior de seus conhecimentos

    pertence classe do conhecimento vulgar. Ningum precisa estudar lgica e

    aprofundar-se em teorias sobre validao cientfica da induo ou nas leis mais

    formais do raciocnio dedutivo para ser natural e vulgarmente lgico; Ningumprecisa devotar-se aos estudos mais avanados da psicologia e qualquer religio e

    ter suas convices so subjetivas e se traduzem por uma absoluta fixao de

    enunciados evidentes ou no, verdadeiros ou no.

    CONHECIMENTO CIENTFICO

    profundo, obtido atravs de experimentao, utilizando a metodologia

    cientfica. Vai alm do emprico, no atinge simplesmente os fenmenos na sua

    manifestao global, mas suas causas, na sua constituio ntima. Est voltado para

    as causas, consequncias e constituio dos fenmenos na sua manifestao

    global, caracterizando-se, dessa forma, pela sua capacidade de analisar explicar,

    desdobrar, justificar, induzir e aplicar leis, e de predizer com segurana eventos

    similares futuro. Esse conhecimento lembra laboratrio, com metodologia,

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    ~ 19 ~

    evidenciando o carter de autoridade e de respeitabilidade. Ele se baseia no mtodo

    cientfico, sendo por isso menos sujeito a erros.

    Ao contrrio do emprico, o conhecimento cientfico, procura conhecer, alm do

    fenmeno, as suas causas . O homem tendencioso a procurar explicaes vlidas,

    questionar e exigir respostas e justificativas positivas e convincentes, destas

    inquietudes surge cincia. O conhecimento cientfico distingue-se do conhecimento

    vulgar ou emprico pela forma o mtodo ou o mtodo e os instrumentos do conhecer.

    Exemplificando: Saber que a cultura do caf conilon necessita de uma

    quantidade X de gua para expressar o seu potencial produtivo e que, se no

    receber gua de forma natural, atravs das chuvas , deve ser irrigado. Pode ser um

    conhecimento verdadeiro e comprovvel, mas, nem por isso, cientfico. Para secientfico, preciso ir alm disso deve-se conhecer: a fisiologia dessa variedade, sua

    origem, sua composio, sua adaptao, seu ciclo de desenvolvimento, e produo,

    a condio climtica que predomina na regio e as particularidades dessa planta,

    que a distingue de outra espcie. Conclui-se que cincia no o nico caminho de

    acesso ao conhecimento e verdade. Um objeto ou fenmeno, como uma planta,

    um animal, um mineral, uma comunidade, uma sociedade, as relaes entre chefes

    e subordinados. Pode ser matria de observao tanto para o cientista quanto parao homem comum, que leva um ao conhecimento cientfico e o outro ao vulgar ou

    popular a forma de observao.

    CONHECIMENTO FILOSFICO

    O significado etimolgico da palavra Filosofia Amor ao conhecimento. A

    palavra filosofia tem sido empregada com significados diversos. Na Grcia Antiga

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    ~ 20 ~

    chamavam filsofos os homens mais sbios, que forneciam as explicaes mais

    plausveis na sua poca para os mistrios da natureza, do pensamento, do universo.

    Foram os filsofos que elaboraram as primeiras concepes sobre os homem o

    mundo e o movimento no sentido de transformao da realidade. Filosofar

    interrogar, questionar a si e a realidade. Filosofia no algo feito, acabado. uma

    busca contnua do sentido, de justificao, de possibilidades, de interpretao a

    respeito de tudo aquilo que envolve o homem e sobre o prprio homem, em sua

    existncia concreta.

    Entre outros significados atribudos a palavra filosofia, existem alguns de

    carter quase pejorativo e que so empregados constantemente na linguagem

    cotidiana. Filosofia expressando uma atitude ou uma forma de encarar um aspectomais restrito da realidade; comum ouvir dizer: Filosofia de administrao ou

    filosofia de governo. Nesta mesma tendncia de aviltamento da palavra filosofia, ela

    tem sido empregada para traduzir uma atitude de distanciamento, de alienao

    frente realidade concreta. Exemplo: fulano vive a vida com filosofia sicrano um

    filsofo. Outro significado bastardo que tem sido atribudo palavra filosofia o de

    teoria hermtica, conhecimento intil, sem a menor finalidade prtica ou temas

    extremamente difceis, que as pessoas comuns no podem alcanar. Exemplo:Qual meu, isso filosofia.

    Em nosso trabalho, filosofia deve ser entendida com o significado de uma

    concepo global da natureza da sociedade, do pensamento, do universo, ou seja

    uma concepo do mundo, da qual decorre uma determinada forma de conduta. A

    filosofia tem como objeto o universo, a natureza, a vida, o pensamento, o homem, o

    prprio conhecimento. Enfim, todo que existe, suas causas e o seu

    desenvolvimento. O conhecimento filosfico baseia-se na experincia e no naexperimentao. Norteia-se principalmente atravs da reflexo sobre os diferentes

    tipos de conhecimentos e interroga os fatos, os problemas que cercam o homem,

    como: lei, justia, verdade, liberdade, moral e tica. Constantemente reflete,

    interroga, problematiza as questes como:

    H liberdade?

    O homem ser dominado pela tcnica?

    A mquina substituir o homem?

    O ser humano ser clonado?

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    ~ 21 ~

    O progresso obtido pela cincia um benefcio para a humanidade?

    O conhecimento filosfico : valorativo seu ponto de partida consiste em

    hipteses, no podero ser submetidas observao e sim experincia ( e no

    experimentao); no verificvel uma vez que os enunciados das hipteses

    filosficas no podem ser aceitos e nem rejeitados; racional em virtude de consistir

    num conjunto de enunciados logicamente correlacionados; sistemtico suas

    hipteses e enunciados visam a sua representao coerente da realidade estudada,

    numa tentativa de apreend-la em sua totalidade. Finalmente, falvel e

    especulativo, pois na busca da realidade capaz de abranger todas as outras, quer

    na definio do instrumento capaz de aprender a realidade, seus postulados, assimcomo suas hipteses, no so submetidas ao decisivo teste da observao, que a

    experimentao. Filosofia no se confunde com devaneios sobre fantasias. Filosofia

    questiona problemas reais, usa princpios racionais, procede de acordo com as leis

    formais do pensamento, tem mtodo prprio predominantemente dedutivo, nas suas

    colocaes crticas.

    CONHECIMENTO TEOLGICO

    Apoia em doutrinas e na Bblia Sagrada. Suas evidncias no so verificadas,

    mas regidas pela f. O conhecimento religioso ou teolgico parte do princpio de que

    as verdades tratadas so infalveis, e indispensveis, por consistirem em

    revelaes divinas. As verdades do conhecimento teolgico esto dispostas nostextos bblicos, que traduzem a palavra de Deus, isto , a comunicao da verdade

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    ~ 22 ~

    de Deus tem em sua mente e comunica aos homens. A humanidade experimentou e

    vai continuar experimentando a necessidade de um simbolismo religioso que se

    sobreponha razo. Caracteriza-se por um simbolismo religioso que se sobreponha

    razo. Caracteriza-se por um conhecimento valorativo, inspiracional, sistemtico,

    no verificvel, infalvel e exato. Mesmo existindo uma separao metodolgica

    entre os quatro nveis de conhecimentos, no processo de apreenso da realidade do

    objeto, o sujeito cognoscente pode penetrar nas diversas reas ao mesmo tempo.

    LAKATOS e MARCONI (1996) estudando o homem, chegaram a vrias

    concluses: o seu modo de atuar na sociedade, baseado no senso comum ou na

    experincia do dia a dia conhecimento emprico; o seu modo de viver como ser

    biolgico, verificando o seu comportamento mediante a investigao experimental,as reaes existentes entre determinados rgos e as suas funesconhecimento

    cientfico; questionar quanto a sua origem e destino, quanto sua liberdade e sua

    existncia, suas incertezas conhecimento filosfico; o observ-lo como um ser

    criado pela divindade, sua imagem e semelhana, e ainda meditar sobre o que

    dele dizer os textos sagradosconhecimento teolgico.

    6. CITAES

    Em um trabalho cientfico

    devemos ter sempre a preocupao

    de fazer referncias precisas s

    ideias, frases ou concluses de

    outros autores, isto , citar a fonte(livro, revista e todo tipo de material

    produzido grfica ou eletronicamente)

    de onde so extrados esses dados.

    As citaes podem ser:

    Diretas, quando se

    referem transcrio literal de uma parte do texto de um autor,

    conservado-se a grafia, pontuao, idioma, etc., devem ser registradas no

    texto entre aspas;

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    ~ 23 ~

    Indiretas, quando so redigidas pelo(s) autor(es) do trabalho a partir das

    ideias e contribuies de outro autor, portanto, consistem na reproduo

    do contedo e/ou ideia do documento original; devem ser indicadas no

    texto com a expresso: conforme ... (sobrenome do autor).As citaes fundamentam e melhoram a qualidade cientfica do trabalho,

    portanto, elas tm a funo de oferecer ao leitor condies de comprovar a fonte das quais

    foram extradas as ideias, frases ou concluses, possibilitando-lhe ainda aprofundar o

    tema/assunto em discusso. Tm ainda como funo, acrescentar indicaes bibliogrficas

    de reforo ao texto.

    As fontes podem ser:

    Primrias: quando a obra do prprio autor que objeto de estudo ou

    pesquisa;

    Secundria: quando trata-se da obra de algum que estuda o

    pensamento de outro autor ou faz referncia a ele.

    Conforme a ABNT (NBR 6023), as citaes podem ser registradas tanto em

    notas de rodap chamadas de Sistema Numrico, como no corpo do texto, chamado de

    Sistema Alfabtico.

    CITAES DIRETAS

    Curtas:

    As citaes curtas, com at 3 linhas, devero ser apresentadas no texto entre

    aspas e ao final da transcrio, faz-se a citao.

    Exemplo 1:

    neste cenrio, que "[...] a AIDS nos mostra a extenso que uma doena pode

    tomar no espao pblico. Ela coloca em evidncia de maneira brilhante a articulao do

    biolgico, do poltico, e do social." (HERZLICH e PIERRET, 1992, p.7).

    Exemplo 2:

    Segundo Paulo Freire (1994, p. 161), "[...] transformar cincia em conhecimento

    usado apresenta implicaes epistemolgicas porque permite meios mais ricos de pensar

    sobre o conhecimento [...]".

    Exemplo 3:

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    ~ 24 ~

    Nvoa (1992, p.16) se refere identidade profissional da seguinte forma: "A

    identidade um lugar de lutas e conflitos, um espao de construo de maneiras de ser e

    de estar na profisso."

    Exemplo 4:

    O papel do pesquisador o

    de servir como ''veculo inteligente e

    ativo'' (LDKE e ANDR, 1986, p.11)

    entre esse conhecimento acumulado

    na rea e as novas evidncias que

    sero estabelecidas a partir da

    pesquisa.

    Longas:

    As citaes longas, com mais de 3 linhas, devero ser apresentadas, separadas

    do texto por um espao. O trecho transcrito feito em espao simples de entrelinhas, fonte

    tamanho 10(11), com recuo de 4 cm da margem esquerda. Ao final da transcrio, faz-se a

    citao.

    Exemplo 1:

    O objetivo da pesquisa era esclarecer os caminhos e as etapas por meio dos

    quais essa realidade se construiu. Dentre os diversos aspectos sublinhados pelas autoras,

    vale ressaltar que:

    [...] para compreender o desencadeamento da abundante retrica que fez

    com que a AIDS se construsse como 'fenmeno social', tem-sefrequentemente atribudo o principal papel prpria natureza dos gruposmais atingidos e aos mecanismos de transmisso. Foi construdo ento odiscurso doravante estereotipado, sobre o sexo, o sangue e a morte [...].(HERZLICH e PIERRET, 1992, p.30).

    Exemplo 2:

    A escolha do enfoque qualitativo se deu porque concebemos a pesquisa

    qualitativa na linha exposta por Franco (1986, p.36), como sendo aquela que:

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    ~ 25 ~

    [...] assentada num modelo dialtico de anlise, procura identificar asmltiplas facetas de um objeto de pesquisa (seja a avaliao de um curso,a organizao de uma escola, a repetncia, a evaso, a profissionalizaona adolescncia, etc.) contrapondo os dados obtidos aos parmetros maisamplos da sociedade abrangente e analisando-os luz dos fatores sociais,

    econmicos, psicolgicos, pedaggicos, etc. [...].

    CITAES INDIRETAS

    Reproduz-se a ideia do autor consultado sem, contudo transcrev-la literalmente.

    Nesse caso, as aspas ou o itlico no so necessrios, todavia, citar a fonte

    indispensvel.

    Exemplo 1:

    De acordo com Freitas (1989), a cultura organizacional pode ser identificada e

    aprendida atravs de seus elementos bsicos tais como: valores, crenas, rituais, estrias e

    mitos, tabus e normas.

    Exemplo 2:

    A cultura organizacional pode ser identificada e aprendida atravs de seuselementos bsicos tais como: valores, crenas, rituais, estrias e mitos, tabus e normas.

    Existem diferentes vises e compreenses com relao cultura organizacional. O mesmo

    se d em funo das diferentes construes tericas serem resultantes de opes de

    diferentes pesquisadores, opes estas que recortam a realidade, detendo-se em aspectos

    especficos (FREITAS, 1989).

    Exemplo 3:

    na indstria txtil de So Paulo que temos o melhor exemplo da participaoda famlia na diviso do trabalho. A mulher, neste setor, tem uma participao mais ativa na

    gesto dos negcios e os filhos um envolvimento precoce com a operao da empresa da

    famlia. (DURAND, 1992 apud BERHOEFTB, 1996.).

    A expresso latina apudque significa: citado por, conforme, segundo utilizada

    quando se faz referncia a uma fonte secundria.

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    ~ 26 ~

    7. NOTAS DE RODAP: para que servem as notas.

    As notas de rodap possuem inmeras finalidades: bibliogrficas, utilizadas para

    indicar fontes, tambm para prestar esclarecimentos ou inserir no trabalho consideraes

    complementares, cujas incluses no texto interromperiam a sequncia lgica da leitura.

    Ficam localizadas no p da pgina, separadas do texto por um trao, a partir da margem

    esquerda, em espao simples (um), com caracteres menores do que os usados no

    texto(fonte tamanho 10). As notas no devem ocupar mais de 50% do espao total da

    pgina.

    Obs.: Deve-se usar a ferramenta automtica do Word inserir notas de

    rodap.

    As notas de rodap bibliogrficas: utilizadas para indicar a fonte da qual foi

    tirada uma citao. Citaes entre aspas, isto frases citadas no decorrer do texto

    emprestadas de outros autores so identificadas no rodap: nome completo do autor, ttulo

    da obra e pgina(s). Esta identificao importante para uma possvel comprovao,

    fornece subsdio para uma retomada do assunto ou aprofundamento de certos aspectos.

    importante lembrar, a obra citada em rodap automaticamente deve estar includa na

    Bibliografia final do texto. Abaixo seguem alguns exemplos de notas de rodap com

    caracterstica bibliogrfica:

    Ex:

    _______________1 GOLDMANN, Lucien. Cincias humanas e filosofia, p.67.

    Quando a obra escrita por dois autores:

    Ex:

    _______________1MARTINS, Joel; CELANI, M. Antonieta Alba. Subsdios para redao de tesede

    mestrado e doutoramento, p.23.

    Havendo mais de trs autores, utiliza-se a expresso et al:

    Ex:

    ________________1BERQU, Elza Salvatori et al. Bioestatstica, p.82.

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    ~ 27 ~

    Em citaes de segunda mo, isto , ideias de um autor citado por outro, aps o

    nome do autor da citao coloca-se o termo Apud, seguido do nome do autor da obra:

    Ex:

    ___________________DEWEY, John Apud RUDIO, Franz Victor. Introduo ao projeto de pesquisa

    cientfica, p.17.

    Quando em notas sucessivas, na mesma pgina, so citadas obras diferentes de

    um mesmo autor, o nome deste pode ser substitudo pela expresso Idem ou sua

    abreviatura Id (o mesmo autor):

    Ex:

    __________________1 BUNGE, Mario. La investigacin cientfica, p.115.2 Idem, Epistemologia, p.37.3Idem, Teoria e realidade, p.203.

    De forma semelhante, quando em notas sucessivas, sempre colocadas na

    mesma pgina, faz-se referncia mesma obra do autor, variando apenas a pgina de onde

    se tira a citao. Nesse caso alm da expresso Idem utiliza-se Ibidem, ou de forma

    abreviada Ib ou Ibid.

    Ex:

    ______________1 DEMO, Pedro. Metodologia cientfica em cincias sociais, p.112.

    2 Id., Ibid., p.118.

    1 Id., Ibid., p.115.

    As notas de rodap possuem ainda outras finalidades, como definir conceitos, e

    expresses utilizados.

    Ex:

    _______________1O conceito de preconceito aqui adotado sob a perspectiva de Agnes

    Heller.Para ela: devemos nos aproximar da compreenso dos preconceitos partindo da

    esfera da cotidianidade. Ver: Agnes Heller, O cotidiano e histria, 1985, p. 43.

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    ~ 28 ~

    Notas de rodap so teis ainda para inserir consideraes complementares .

    Muitas vezes, fazem-se necessrias ou complementares algumas explicaes pessoais do

    autor para uma melhor compreenso do texto. Sua incluso no texto pode interromper a

    sequncia do raciocnio e, para isso, figuram no rodap.

    8. COMO FAZER AS REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    As referncias, de acordo com as normas da ABNT (2002, p.2) so "o conjunto

    de elementos que permitem a identificao, no todo ou em parte, de documentos impressosou registrados em diversos tipos de material", utilizados como fonte de consulta e citados

    nos trabalhos elaborados.

    A referncia constituda de:

    Elementos essenciais: so as informaes indispensveis identificao

    do documento, tais como autor(es), ttulo, subttulo, edio, local, editora

    e data de publicao;

    Elementos complementares: so os opcionais que podem ser

    acrescentados aos essenciais para melhor caracterizar as publicaesreferenciadas, tais como: organizador, volumes, srie editorial ou coleo,

    etc. Alguns elementos complementares, em determinadas situaes,

    podem se tornar essenciais, o caso do n. da edio (edio revista ou

    ampliada).

    Os elementos de uma referenciao so retirados do prprio documento utilizado

    e devem ser apresentados em uma sequncia padronizada, conforme veremos nos

    exemplos a seguir.

    O recurso usado para destacar o ttulo - negrito, itlico ou sublinhado - deve ser

    uniforme em todas as referncias de um mesmo modelo.

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    ~ 29 ~

    As referncias podem aparecer no rodap, no fim do texto ou do captulo, em

    lista de referncia ou antecedendo resumos e resenhas.

    As referncias constantes em uma lista padronizada devem obedecer sempre

    aos mesmos princpios; ao optar pela utilizao de elementos complementares, estesdevem ser includos em todas as referncias daquela lista.

    EXEMPLOS DE REFERNCIAS:

    UTILIZAO DE PUBLICAES EM SUA TOTALIDADE

    Referem-se ao uso de livros, teses, dissertaes, manuais, guias, enciclopdias,

    dicionrios, etc., em sua totalidade, para a elaborao do trabalho. Usa-se um padro para a

    apresentao da referncia:

    SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Ttulo. Edio. Local: Editora, ano.

    Exemplo 1: Pessoa fsica at trs autores, menciona-se o nome de todos

    eles.

    a) Com elementos essenciais:

    DANNA, Marilda Fernandes; MATOS, Maria Amlia. Ensinando observao. So Paulo,

    IDICON, 1996.

    MTTAR NETO, Joo Augusto. Metodologia cientfica na era da informtica. So Paulo:

    Saraiva, 2002.

    RICHARDSON, Roberto Jarry e Colaboradores.Pesquisa social: mtodos e tcnicas. So

    Paulo: Atlas, 1999.

    b) Com elementos complementares:

    BAUER, Martins W.; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som:

    um manual prtico. Traduo Pedrinho A. Guareschi. Petrpolis: Vozes, 2002. 516p. ISBN

    85.326.2727-7.

    BAYLE, Franoise. Louvre:guia de visita. Paris: Artlys, 2001. 104p., il. Inclui plantas.

    HENRIQUES, Antonio; MEDEIROS, Joo Bosco. Monografia no curso de direito. 2.ed.

    So Paulo: Atlas, 2001.

    WERTHEIN, Jorge; CUNHA, Clio da. Fundamentos da nova educao. Braslia:

    UNESCO, 2000. 60p. (Educao, v.5).

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    ~ 30 ~

    Exemplo 2: Se h mais de trs autores, menciona-se o primeiro seguido da

    expresso latina et al (QUE SIGNIFICA E OUTROS).

    LUCKESI, Cipriano Carlos et al. Fazer universidade: uma proposta metodolgica. SoPaulo: Cortez, 1989.

    LCK, Helosa et al. A escola participativa:o trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro:

    DP&A, 2000.

    Exemplo 3: Organizador, Compilador, Coordenador. Quando no h autor, e

    sim um responsvel intelectual, entra-se por este responsvel seguido da abreviao

    que caracteriza o tipo de responsabilidade entre parnteses.

    KUNSCH, Margarida Maria Krohling (Org.). Obtendo resultados com relaes pblicas.

    So Paulo: Pioneira, 1997.

    FERREIRA, Naura Syria Carapeto; AGUIAR, Mrcia ngela da S. (Orgs.). Gesto da

    educao. So Paulo: Cortez, 2000.

    CASALI, Alpio et al. (Orgs.). Empregabilidade e educao:novos caminhos no mundo do

    trabalho. So Paulo: EDUC, 1997.

    Exemplo 4: Dissertaes, Teses e Outros Trabalhos Acadmicos.

    MEDDA, Maria Conceio Gobbo. Anlise das representaes sociais de professores e

    alunos sobre a avaliao na escola:um caminho construdo coletivamente. Dissertao

    (Mestrado em Psicologia)-PUC/SP, So Paulo. 1995.

    QUEIROZ, Ana Cristina A. de. A educao da criana surda pela lngua de sinais:

    respeitando a construo de sua identidade. Trabalho de Concluso de Curso (Graduao

    em Pedagogia)-Universidade Anhembi Morumbi, So Paulo, 2002.

    UTILIZAO DE PARTES DE UMA PUBLICAO

    Quando apenas alguma parte da publicao consultada, tal como captulo,

    volume, etc., utilizada na elaborao do trabalho. Tal situao muito freqente nos casos

    de livros, por exemplo, que possuem um Organizador e diversos autores que escrevem os

    captulos.

    Exemplo 1: Parte (captulo de livro, pginas, volumes de coleo, etc.) sem

    autoria prpria. Indica-se a parte consultada.

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    31/51

    ~ 31 ~

    BOGGS, James. Ao e pensamento. So Paulo: Brasiliense, 1969. 3v. v.3 : A revoluo

    americana.

    KCHE, Jos Carlos. Fundamentos de Metodologia Cientfica. Petrpolis: Vozes, 1997.p.41-88.

    Exemplo 2: Parte (captulos de livros, volumes, pginas, colees, etc.) com

    autoria prpria.

    MELO, Maria Teresa Leito de. Gesto educacional - os desafios do cotidiano escolar. In:

    FERREIRA, Naura Syria Carapeto e AGUIAR, Mrcia ngela da S. (Orgs.). Gesto da

    educao. So Paulo: Cortez, 2000. p.243-254.

    PEA, Maria de los Dolores Jimenez. Avaliao de aprendizagem: instrumento de reflexo

    da prtica pedaggica. In: QUELUZ, Ana Gracinda (Ori.) e ALONSO, Myrtes (Org.). O

    trabalho docente:teoria & prtica. So Paulo: Pioneira, 1999. Cap. 11.

    Exemplo 3: Parte com autoria prpria de congressos, conferncias, etc.

    PINHEIRO, Carlos Honrio Aras. Novas experincias em processos seletivos. In: II

    ENCONTRO NACIONAL VESTIBULAR IN FOCO, 2 e 3 de junho de 1998, Bragana

    Paulista. Anais...Salvador: CONSULTEC, 1998. p.62-64.

    REVISTAS E JORNAIS

    Exemplo 1: Volume ou fascculo de uma revista

    BRAVO. So Paulo: D'vila, n.47, ago. 2001.

    MARIE E CAIRE. So Paulo: Globo, n.145, abril 2003.

    VEJA. So Paulo: Abril, n.14, 11 de abril de 2001.

    Exemplo 2: Artigos com autoria

    MATOS, Francis Valdivia. Mitos do trabalho em equipe. T&D, So Paulo, n.107, nov. 2001.

    p.25-26.

    NOGUEIRA, Salvador. Brasileiro cria analisador mdico porttil. Folha de So Paulo, So

    Paulo, 30 jan. 2002. Caderno Cincia, p.A12.

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    ~ 32 ~

    Exemplo 3: Artigos sem autoria

    NDIOS ganham universidade.Ptio, Porto Alegre: ARTMED, n.19, nov./jan. 2002. p. 8.

    DESIGUALDADE no mudou, diz estudo. Folha de So Paulo, So Paulo, 30 jan. 2002.Caderno Cotidiano, p.C5.

    UTILIZAO DE PUBLICAES CUJA RESPONSABILIDADE DE UMA

    INSTITUIO

    Quando forem utilizadas publicaes de responsabilidade de entidades - tais

    como rgos governamentais, empresas, etc. - as obras tm entrada pelo seu prprio nome,

    por extenso.

    Exemplos:

    UNIVERSIDADE DE SO PAULO. Catlogo de teses da Universidade de So Paulo, 1992.

    So Paulo, 1993.

    PANAMBRA INDUSTRIAL E TCNICA S/A. Aparelhos para preparao de amostras. So

    Paulo, 1996. Catlogo Metalografia.

    MINISTRIO DA EDUCAO E DO DESPORTO. Parmetros curriculares nacionais.

    Braslia: MEC/SEF, 1997. 10v.

    ENCICLOPDIA DE LA BIBLIA. 2. ed. Barcelona: Garriga, 1969. 6v.

    UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI. Elaborao do relatrio final do TCC: orientaes e

    regras. So Paulo: Curso de Pedagogia, 2002. Mimeo.

    DOCUMENTOS ELETRNICOS

    Podemos considerar como documento eletrnico toda informao armazenada

    em um dispositivo eletrnico (disco rgido, disquete, CD-ROM, fita magntica) ou transmitidaatravs de um mtodo eletrnico. Exemplos de documentos eletrnicos so os softwares, os

    bancos de dados, os arquivos de som, texto ou imagem disponveis em CDs, discos ou fitas

    magnticas, assim como as informaes acessadas on-line - via Internet, o que inclui as

    mensagens eletrnicas pessoais (e-mails), fruns de discusso, arquivos de hipertexto (http,

    em sites da WWW), ou arquivos da Internet de formatos especiais, como FTP, Gopher,

    Telnet, entre outros, situados em seus respectivos sites.

    Exemplo 1: Documentos on-line:

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    ~ 33 ~

    MESQUITA FILHO, Alberto. Teoria sobre o mtodo cientfico: em busca de um modelo

    unificante para as cincias e de um retorno universidade criativa. Disponvel em:

    . Acesso em: 30

    jan. 2002.PAROLIN, Isabela Cristina Hierro. Auto-estima como instrumento no processo de aprender e

    de ensinar. @prender virtual, So Paulo, 18 out. 2003. Seo Psicopedagogia. Disponvel

    em: . Acesso em: 18 out. 2003.

    BIBLIOTECA on-line. Disponvel em: Acesso em: 30

    jan. 2002.

    Exemplo 2: CD-ROM ou CD:

    MORAES, Anna Claudia Soares, NUNES, Andrea e CARUSI, Tosca. Faa dar certo.So

    Paulo, dez. 2001. 1 CD-ROM.

    COSTA,Gal.Gal. So Paulo: Globo Polydor, 1994. 1 CD.

    MORFOLOGIA dos artrpodes. In: ENCICLOPDIA multimdia dos seres vivos. [S.l.]:

    Planeta DeAgostinini, 1998. CD-ROM 9.

    Exemplo 3: Imagem em movimento (filmes, videocassetes, DVD etc.):

    Os elementos essenciais so: ttulo, diretor, produtor, local, produtora, data,

    especificao do suporte e quando necessrio para melhor identificar o documento,

    acrescentam-se elementos complementares.

    Exemplos:

    OS PERIGOS do uso de txicos. Produo de Jorge Ramos de Andrade. Coordenao de

    Maria Izabel Azevedo. So Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min), VHS, son., color.

    ZABALA, Antoni. A educao hoje para a sociedade de amanh. So Paulo: [s.c.p.], [s.d.].

    Fita de vdeo (50 min), VHS, son., color., em espanhol.

    A QUESTO dos paradigmas. So Paulo: Siamar, [s.d.]. 1 videocassete (38 min), VHS,

    son., color., leg.

    DOCUMENTOS ICONOGRFICOS

    So considerados documentos iconogrficos: pintura, gravura, ilustrao,

    fotografia, desenho tcnico, dispositivo, diafilme, material estereogrfico, transparncia,

    cartaz e outros.

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    ~ 34 ~

    Para a referenciao so considerados elementos essenciais: autor, ttulo, data e

    especificao do suporte. Como nos outros casos, quando necessrio, acrescentam-se

    elementos complementares para melhor identificar o documento.

    Exemplos:

    KOBAYASHI, K. Doena dos xavantes. 1980. 1 fotografia.

    FRAIPONT, E. Amlcar II. O Estado de So Paulo. So Paulo, 30 nov. 1998. Caderno 2,

    Visuais. p.D2. 1 fotografia, p&b. Foto apresentada no Projeto ABRA/Coca-cola.

    SANTOS, Slvio Aparecido dos. A Universidade e o seu papel no estmulo e

    desenvolvimento de novos empreendedores. So Paulo, 2002. 22 transparncias, color.,

    25 cm x 20 cm. Apresentao feita na abertura do ano letivo na Universidade Anhembi

    Morumbi.

    STOCKDALE, Ren. When's recess? [S.d.]. 1 fotografia, color. Disponvel em:

    . Acesso em: 15 jan. 2001.

    DOCUMENTOS CARTOGRFICOS

    So aqui includos atlas, mapa, globo, fotografia area etc. Na referenciao,

    adotam-se os mesmos padres indicados para outros tipos de documentos.

    Os elementos essenciais so: autor(es), ttulo, local, editora, data de publicao,

    designao especfica e escala; lembrando-se que, outros elementos complementares

    podero ser incorporados.

    Exemplos:

    ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopdia Britnica do Brasil, 1981. 1 atlas.

    Escalas variadas.

    BRASIL e parte da Amrica do Sul: mapa poltico, escolar, escolar rodovirio, turstico e

    regional. So Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa, color., 79 cm x 95 cm. Escala 1:600.000.

    DOCUMENTOS JURDICOS

    As NBR 6023 considera como documento jurdico: legislao, jurisprudncia e

    doutrina.

    LEGISLAO:

    Constituio;

    Emendas constitucionais;

    Textos infraconstitucionais: lei complementar e ordinria, medida provisria,

    decreto em todas as suas formas, resoluo do Senado Federal;

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    ~ 35 ~

    Normas emanadas das entidades pblicas e privadas: ato normativo, portaria,

    resoluo, ordem de servio, instruo normativa, comunicado, aviso, circular, deciso

    administrativas e outros.

    Na referenciao, consideram-se como elementos essenciais: local de jurisdio(ou cabealho da entidade no caso de se tratar de normas), ttulo, nmero, data e dados da

    publicao. Outros dados necessrios identificao do documento podem ser

    acrescentados, como por exemplo: ementa, rgo publicador, local, volume, nmero,

    pgina, data, etc.

    Exemplos:

    BRASIL. Constituio (1988). Constituio da Repblica Federativa do Brasil. Braslia:

    Senado, 1988.

    BRASIL, Constituio (1988). Emenda constitucional n 9, de 9 de novembro de 1995. D

    nova redao ao art. 177 da Constituio Federal, alterando e inserindo pargrafos. Lex:

    Coletnea de Legislao e Jurisprudncia: legislao federal e marginalia. So Paulo, v. 59,

    p.1966, out/dez. 1995.

    BRASIL. Medida provisria n 1569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa em

    operaes de importao e d outras providncias. Dirio Oficial da Repblica Federativa

    do Brasil, Poder Executivo. Braslia, 14 dez. 1997. Seo 1, p.29514.

    9. FORMATANDO O ARTIGO CIENTFICO

    FORMATO DO PAPEL

    Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21,0 cm

    x 29,7 cm), digitados na cor preta no anverso da folha, utilizando-se da fonte Arial ou

    Times New Roman, justificados, hifenizados e com a indicao de pargrafos.

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    ~ 36 ~

    Recomenda-se, para digitao, a utilizao de fonte tamanho 12 para o

    texto e 10 para citaes longas1e notas de rodap.

    MARGEM

    3 3cm

    2 cm

    ESPAAMENTO

    Todo texto deve ser digitado, com 1,5 de entrelinhas.As citaes longas, as notas de rodap, as referncias e os resumos em

    vernculo devero ser digitados em espao simples.

    O ttulo deve ser separado do texto que os precede, ou que o sucede, por

    uma entrelinha dupla.

    PAGINAO

    1Citaes curtas at trs linhas, so feitas no corpo do texto e com a mesma letra do texto.

    REA

    DE

    3 cm

    2 cm

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    ~ 37 ~

    Todas as folhas do trabalho, a partir da capa, devem ser contadas

    seqencialmente, mas a capa no numerada. A numerao colocada, a partir do

    resumo, em algarismos arbicos, no canto superior direito da folha. O artigo dever

    ter no mximo 12 folhas, contando a partir da capa.

    ABREVIATURAS E SIGLAS

    Quando aparecem pela primeira vez no texto, deve-se colocar seu nome

    por extenso e, entre parnteses, a abreviatura ou sigla.Ex. Trabalho de Concluso de Curso (TCC)

    ILUSTRAES

    Figuras (organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos, fotografias,

    grficos, mapas, plantas e outros) constituem unidade autnoma e explicam, ou

    complementam visualmente o texto, portanto, devem ser inseridas o mais prximopossvel do texto a que se referem. Sua identificao dever aparecer na parte

    inferior precedida da palavra designativa (figura, desenho etc.), seguida de seu

    nmero de ordem de ocorrncia, em algarismos arbicos, do respectivo ttulo e/ou

    legenda e da fonte, se necessrio.

    Figura 1CONSTRUO DE TRINGULOS POR TRANSLAO

    Fonte: (DRYDEN e VOS, 1996, p.124).

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    ~ 38 ~

    TABELAS

    As tabelas so elementos demonstrativos de sntese que apresentam

    informaes tratadas estatisticamente constituindo uma unidade autnoma.

    Em sua apresentao deve ser observado:

    Tm numerao independente e consecutiva;

    O ttulo dever ser colocado na parte superior, precedido da palavra

    Tabela e de seu nmero de ordem em algarismos arbicos;

    As fontes e eventuais notas aparecem em seu rodap, aps o

    fechamento, utilizando-se o tamanho 10;

    Devem ser inseridas o mais prximo possvel do trecho a que se referem.

    TTULO

    So destacados gradativamente, usando-se racionalmente os recursos de

    negrito e caixa alta.

    Deve ser adotado o seguinte padro:Ttulo de captulos: impressos em letra maiscula, negrito, fonte tamanho

    14, sem pargrafo, utilizando-se algarismos arbicos.

    Os itens (partes secundrias): devem ser impressos com a primeira letra

    das palavras principais em maiscula, negrito, fonte tamanho 12.

    A partir do 3 nvel devem ser impressos com a primeira letra maiscula e

    demais minsculas (mesmo que contenha vrias palavras).

    No se usa pontuao no final dos ttulos.

    ESTRUTURA

    A estrutura de um artigo cientifico compreende: elementos pr-textuais,

    elementos textuais e elementos ps-textuais.

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    ~ 40 ~

    Nome(s) do(s) autor(es): nome e sobrenome do(s) autor(es), em ordem

    alfabtica, em letras maisculas, centralizado, (considerando o alinhamento

    horizontal), fonte 14 e em negrito.

    Local e ano: nas duas ltimas linhas da folha, em letras maisculas,

    centralizado, fonte 12 e em negrito.

    FOLHA DE ROSTO

    A Folha de Rosto, elemento obrigatrio a repetio da capa com a

    descrio da natureza e objetivo do trabalho, portanto, contm detalhes da

    identificao do trabalho na mesma ordem.Natureza e objetivo do trabalho: trata-se de uma nota explicativa de

    referncia ao texto. Deve ser impresso em espao simples, fonte 10 e com o texto

    alinhado a partir da margem direita.

    ELEMENTOS TEXTUAIS

    So considerados elementos textuais, a parte do trabalho em que seapresenta o assunto.

    RESUMO

    INTRODUO

    DESENVOLVIMENTO

    CONCLUSO ou CONSIDERAES FINAIS

    INTRODUO

    O ttulo INTRODUO deve estar escrito esquerda, na margem normal

    (sem pargrafo), em letras maisculas, fonte 14 e em negrito.

    A introduo a primeira parte do "corpo do trabalho" e dela devem fazer

    parte:

    Antecedentes do problema, tendncias, pontos crticos;

    caracterizao do tema, da organizao e citaes de autores.

    http://www.anhembi.br/portal/canais/metodologia/ele_textuais.htm#a#ahttp://www.anhembi.br/portal/canais/metodologia/ele_textuais.htm#a#ahttp://www.anhembi.br/portal/canais/metodologia/ele_textuais.htm#b#bhttp://www.anhembi.br/portal/canais/metodologia/ele_textuais.htm#b#bhttp://www.anhembi.br/portal/canais/metodologia/ele_textuais.htm#b#bhttp://www.anhembi.br/portal/canais/metodologia/ele_textuais.htm#a#a
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    ~ 41 ~

    Formulao do problema que inclui: dados e informaes que

    dimensionam a problemtica.

    Objetivos: que traduzem os resultados esperados com a pesquisa.

    Justificativas: corresponde a defesa da pesquisa quanto a sua

    importncia, relevncia e contribuies.

    Todos esses tpicos devem ser escritos em forma de texto, sendo a

    introduo de mximo 2 pginas.

    DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

    O desenvolvimento corresponde parte principal do trabalho na qual se

    faz a exposio ordenada e pormenorizada do assunto; pode ser dividida em sees

    e subsees; compreende a contextualizao do tema e abrange:

    A reviso da literatura: abordagem de teorias e/ou conceitos que

    fundamentam o trabalho, podendo constituir um ou vrios captulos.

    Os mtodos e procedimentos utilizados para coleta de dados: adescrio da metodologia utilizada para o desenvolvimento do

    trabalho, os procedimentos adotados nas etapas do trabalho no que

    se refere ao diagnstico e/ou estudo de caso.

    A apresentao e anlise dos dados: nesta parte, so

    apresentados/descritos os dados e a anlise dos mesmos, bem

    como os resultados alcanados, relacionando-os reviso

    bibliogrfica, dispondo ao leitor as dedues e conclusespertinentes ao trabalho com o objetivo de reforar ou refutar as

    ideias defendidas.

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    ~ 42 ~

    CONCLUSO OU CONSIDERAES FINAIS

    As concluses (PARA TRABALHO DE CAMPO) e/ou consideraes finais

    (PARA TRABALHO DE REVISO): referem-se aos dados e resultados encontrados,

    compreende o fechamento do trabalho com as indicaes e/ou recomendaes.

    ELEMENTOS PS-TEXTUAIS

    Os elementos ps-textuais so aqueles que complementam o trabalho.

    REFERNCIAS

    APNDICE(OPCIONAL)

    ANEXOS(OPCIONAL)

    GLOSSRIO(OPCIONAL)

    REFERNCIAS

    um elemento obrigatrio, constitudo pela relao de todas as fontesconsultadas e apontadas no texto que devero ser relacionadas em ordem

    alfabtica, aps trs espaos do ttulo REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS, que vem

    grafado em letras maisculas, fonte 14, centralizado e em negrito.

    As referncias devero ser feitas com base na NBR 6023/2002

    APNDICE

    Elemento que consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor,

    com o intuito de complementar sua argumentao, sem prejuzo do trabalho. So

    identificados por letras maisculas consecutivas, travesso e pelos respectivos

    ttulos.

    Os Apndices devem ser enumerados, identificados e referenciados no

    texto. Exemplo: Apndice A - Questionrio aplicado aos professores.

    http://www.anhembi.br/portal/canais/metodologia/ele_postextuais.htm#a#ahttp://www.anhembi.br/portal/canais/metodologia/ele_postextuais.htm#a#ahttp://www.anhembi.br/portal/canais/metodologia/ele_postextuais.htm#b#bhttp://www.anhembi.br/portal/canais/metodologia/ele_postextuais.htm#b#bhttp://www.anhembi.br/portal/canais/metodologia/ele_postextuais.htm#c#chttp://www.anhembi.br/portal/canais/metodologia/ele_postextuais.htm#c#chttp://www.anhembi.br/portal/canais/metodologia/ele_postextuais.htm#d#dhttp://www.anhembi.br/portal/canais/metodologia/ele_postextuais.htm#d#dhttp://www.anhembi.br/portal/canais/metodologia/ele_postextuais.htm#d#dhttp://www.anhembi.br/portal/canais/metodologia/ele_postextuais.htm#c#chttp://www.anhembi.br/portal/canais/metodologia/ele_postextuais.htm#b#bhttp://www.anhembi.br/portal/canais/metodologia/ele_postextuais.htm#a#a
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    ~ 43 ~

    ANEXOS

    Elemento opcional, no elaborado pelo autor, que documenta, esclarece,

    prova ou confirma as ideias expressas no texto.

    Os anexos so identificados por letras maisculas consecutivas, travesso

    e pelos respectivos ttulos, devem ser enumerados, identificados e referenciados no

    texto.

    Exemplo: Anexo A - Plano de Carreira da Empresa.

    GLOSSRIO

    Elemento opcional que dever ser empregado sempre que for necessrio

    relacionar (em ordem alfabtica) as palavras de uso especfico (termos tcnicos ou

    jargo da rea), devidamente acompanhado de suas definies de modo a garantir a

    compreenso exata da sua utilizao no texto.

    10. QUALIDADES DECISIVAS PARA DESENCADEAR A

    VERDADEIRA PESQUISA

    A atitude ou disposio subjetiva do pesquisador que busca solues srias,

    com mtodos adequados, para o problema de pesquisa que ir se deparar; o

    esprito cientfico, na prtica, traduz-se por uma mente crtica, objetiva e racional. Aobjetividade uma caracterstica bsica da cincia. O que vale no o que o

    cientista pensa, mas sim o que realmente existe. A objetividade do esprito cientfico

    no aceita solues parciais ou pessoais como - eu acho..., ou penso ser

    assim... isso no satisfaz a objetividade do saber.

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    ~ 44 ~

    QUALIDADES DO ESPRITO CIENTFICO

    VIRTUDE INTELECTUAL - Sendo de observao, gosto pela preciso e pelas

    ideias claras. Imaginao ousada, mas regida pela necessidade da prova.

    CURIOSIDADE - leva o sujeito a aprofundar os problemas na sagacidade e

    poder de discernimento.

    HUMILDADE - Moralmente o esprito cientfico assume a atitude de

    humildade e de reconhecimento de suas limitaes, das possibilidades de certos

    erros e acertos e enganos.

    IMPARCIALIDADE - O esprito cientfico imparcial. No torce os fatos.

    respeita escrupulosamente os fatos.

    EVITA O PLGIO - No colhe como seu o que os outros j plantaram.

    CORAGEM - Enfrenta os obstculos e perigos que uma pesquisa possa

    oferecer.

    NO SER ACOMODADO - A honestidade do cientista est relacionada

    unicamente, com a verdade dos fatos que investiga

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    EXEMPLO DEARTIGO CIENTFICO

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    ~ 46 ~

    CURSO DE PS-GRADUAO LATO SENSUINSTITUTO EDUCACIONAL ALFA

    Fonte Tamanho 16, negrito

    A IMPORTNCIA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAOFSICA NOS PSFsPROGRAMA DE SADE DA FAMLIA

    Fonte Tamanho 16, negrito

    ANA PAULA RODRIGUES

    Fonte Tamanho 14, negrito

    Caratinga - MG2012

    Fonte Tamanho 12, negrito

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    ~ 47 ~

    CURSO DE PS-GRADUAO LATO SENSUINSTITUTO EDUCACIONAL ALFA

    Fonte Tamanho 16, negrito

    A IMPORTNCIA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAOFSICA NOS PSFsPROGRAMA DE SADE DA FAMLIA

    Fonte Tamanho 16, negrito

    ANA PAULA RODRIGUES

    Fonte Tamanho 14, negrito

    Artigo cientfico apresentado a Uniandrade como

    requisito parcial para obteno do ttulo deEspecialista......

    Fonte Tam. 10, espaamento simples, recuo de 8 cm damargem esquerda.

    Caratinga - MG2012

    Fonte Tamanho 12, negrito

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    TTULO DO ARTIGO Caixa alta, fonte tam. 14, espaamento 1,5,centralizado

    Nome do Autor2Fonte Tam. 12, recuo a direita

    RESUMO Fonte tam. 12, negrito, justificado

    O presente estudo objetivou verificar a importncia do profissional de educao fsica nos PSF Posto de Sade das famlias. Este foi realizado atravs da reviso bibliogrfica e trabalho de campo,sendo este realizado atravs da aplicao de um questionrio aos profissionais da sade quetrabalham nos PSF. Este trabalho visa demonstrar que o profissional de educao fsica, alm de serum profissional da rea da educao, este tambm desempenha papel primordial na busca pelaqualidade de vida. Com os resultados obtidos, pode-se concluir que, a educao fsica, auxilia na

    preveno e no combate as diversas patologias presentes na populao do sculo XXI.

    O texto do resumo deve ser digitado em fonte tam. 10,espaamento simples, sem pargrafo. Este deve conter oobjetivo do trabalho, a metodologia e a concluso domesmo. Texto Justificado.

    Palavras-chave: Educao Fsica, interveno profissional, preveno, PSF

    Fonte tam. 12, as palavras chaves so as palavras quedemonstram de que se trata o trabalho. Mnimo de 03 emximo de 05 palavras. Devem vir logo aps o resumo. Textojustificado.

    1- INTRODUO Tam. 12 negrito justificado espaamento 1,5 caixa alta

    2Mini-currculo do autor Professora do Centro Universitrio de Caratinga UNEC. Graduada emeducao fsica, especialista em marketing, mestre em meio ambiente e sustentabilidade, doutora em

    Educao. Trabalha atualmente na UNEC, nos cursos de educao fsica, matemtica,administrao, computao e economia. tambm professora do ensino fundamental e mdio daSecretaria de Estado e Educao do Estado de Minas Gerais. Email: [email protected]. FonteTam. 10, espaamento simples. Texto justificado.

    Uma viso global do trabalho; Apresentar o tema do trabalho (de que se trata); Apresentar os objetivos do trabalho (a finalidade do trabalho); Conter a justificativa (importncia do trabalho); Definir a metodologia utilizada; Iniciar o dilogo com os autores e citar o referencial terico

    utilizado; Explicar as partes que compem o trabalho (dizer como o texto

    ir se desenvolver aps a introduo.

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    ~ 49 ~

    2- DESENVOLVIMENTO negrito caixa alta

    3- METODOLOGIA NEGRITO CAIXA ALTA Descrever sobre a populao e amostra da pesquisa / instrumentos de coleta

    utilizados, etc.fonte tamanho 12espaamento 1,5 entre linhas

    4- DISCUSSO DOS RESULTADOS CAIXA ALTA NEGRITO Neste item o aluno deve descrever sobre os dados coletados com

    embasamento tericofonte tamanho 12espaamento 1,5 entre linhas

    5- CONCLUSO OU CONSIDERAES FINAIS negrito caixa alta

    6- REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS negrito caixa alta

    Autores em ordem alfabtica.

    Espaamento simples.

    Ncleo do trabalho em que o autor expe, explica edemonstra o assunto em todos os seus aspectos.(Material e mtodos, resultados e discusso);

    a maior parte do texto, devendo expor e explicar todoo processo de confeco da pesquisa e a escrita doartigo.

    Trata-se da sntese final do trabalho;

    Deve estar em harmonia com tudo o que foi relatado no trabalho; Deve-se responder questo de investigao;

    Deve estar de acordo com o objetivo proposto; Oferecer uma apreciao geral e racional sobre o estudo; No possui citao; Deve apresentar uma apreciao crtica.

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    ~ 50 ~

    BIBLIOGRAFIA

    ANDRADE, M. M. DE Como Preparar Trabalho para Cursos de Ps-Graduao:

    Brasil, Ed. , 2003.

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