Apostila de Armazens-parte2

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INSIGHT Consultoria, Cursos e Sistemas A sabedoria elimina toda ignorância Página 55 de 200 Capítulo IV Estrutura de Armazéns e Sistemas de Armazenagem Sistemas de armazenagem são conjuntos de equipamentos que servem para arrumar de forma conveniente as matérias-primas ou produtos aca- bados, quer manualmente, quer utilizando equipamentos de movimenta- ção de materiais como, por exemplo, empilhadeiras, porta-paletes, etc. Existem vários tipos de sistemas de armazenagem utilizados conforme o tipo de produto a armazenar e área disponível, entre outros parâmetros. Para se determinar qual o melhor sistema de armazenagem, em primeiro lugar deve atender-se às características do produto, isto é, o seu peso, dimensão e a possibilidade ou impossibilidade de junção em paletes. Em seguida, devem observar-se as condições do espaço, tais como, o pé direi- to da construção e as condições do piso. Por fim deve ter-se em atenção as condições operacionais, como por exemplo, a seletividade do produto e a quantidade de itens a armazenar. Estante convencional para paletes À esquerda mercadorias carregadas em paletes, e à direita paletes empilhados sem cargas. É um sistema utilizado principalmente para a armaze- nagem de cargas paletizadas. É uma estrutura pesada que permite uma elevada seletividade vis-

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Importante conteúdo sobre a logistica de armagenagem no brasil.

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    Captulo IV

    Estrutura de Armazns e

    Sistemas de Armazenagem

    Sistemas de armazenagem so conjuntos de equipamentos que servem

    para arrumar de forma conveniente as matrias-primas ou produtos aca-

    bados, quer manualmente, quer utilizando equipamentos de movimenta-

    o de materiais como, por exemplo, empilhadeiras, porta-paletes, etc.

    Existem vrios tipos de sistemas de armazenagem utilizados conforme o

    tipo de produto a armazenar e rea disponvel, entre outros parmetros.

    Para se determinar qual o melhor sistema de armazenagem, em primeiro

    lugar deve atender-se s caractersticas do produto, isto , o seu peso,

    dimenso e a possibilidade ou impossibilidade de juno em paletes. Em

    seguida, devem observar-se as condies do espao, tais como, o p direi-

    to da construo e as condies do piso. Por fim deve ter-se em ateno

    as condies operacionais, como por exemplo, a seletividade do produto e

    a quantidade de itens a armazenar.

    Estante convencional para paletes

    esquerda mercadorias carregadas em paletes, e

    direita paletes empilhados sem cargas. um

    sistema utilizado principalmente para a armaze-

    nagem de cargas paletizadas. uma estrutura

    pesada que permite uma elevada seletividade vis-

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    to que os paletes so colocados e retirados individualmente pelas empi-

    lhadeiras.

    Este sistema tem uma srie de vantagens, como por exemplo:

    1. Possibilita a localizao e a movimentao de qualquer palete sem

    que seja necessrio mover as outras;

    2. Permite a arrumao de uma grande variedade de produtos;

    3. Faculta planos de apoio de diversas alturas;

    4. Ajusta-se a cargas de rotao relativamente elevada;

    5. Pode ser facilmente montado e desmontado;

    6. compatvel com a maior parte dos equipamentos de movimenta-

    o e com a maioria dos tipos de pisos industriais.

    7. Protege a mercadoria contra estragos;

    8. Permite um melhor aproveitamento do p direito;

    Possui, no entanto, tambm algumas desvantagens, tais como:

    1. Para um p direito superior a 8 metros h a necessidade de se uti-

    lizar equipamentos especiais;

    2. Baixa densidade de stock devido necessidade de corredores para

    a circulao das empilhadoras;

    3. Obriga a um layout bem definido;

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    Estante para paletes drive-in ou drive-thru

    Consiste num bloco de estruturas contnuas com cor-

    redores; utilizado quando a carga pode ser paletizada;

    pouco variada e no necessita de alta seletividade ou

    velocidade. Os componentes des-

    te sistema de armazenagem so

    bastante semelhantes aos da es-

    tante convencional para paletes;

    no entanto, esta estrutura apresenta uma maior

    fragilidade, pois bastante instvel, necessitando de al-

    gumas exigncias extras para estabiliz-la. Neste tipo de

    estruturas, como a seletividade baixa a retirada dos

    paletes feita de uma forma mais lenta.

    A principal diferena entre o drive-in e o drive-thru que,

    no primeiro, a arrumao da estrutura impossibilita a

    empilhadora de atravessar os corredores, enquanto que

    no segundo essa movimentao j possvel, pois a ar-

    rumao feita na parte superior.

    Estes tipos de estrutura so utilizados principalmente

    quando o aproveitamento do espao mais importante

    que a agilidade no processo de armazenamento.

    Estante para palete push-back

    Tambm designado por deep lan, consiste num bloco de estruturas seme-

    lhantes ao drive-in utilizado para cargas paletizadas. Os paletes so colo-

    cados em trilhos que possuem uma leve inclinao. O primeiro palete co-

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    locado empurrado para trs pelo segun-

    do, e assim sucessivamente. Quando se

    procede retirada dos paletes, como a

    pista de carga um pouco inclinada, pos-

    sibilita o controle da velocidade do palete

    por parte do operador da empilhadora.

    Quando se retira um palete os outros descem a pista ficando sempre um

    palete na parte frontal. Esta caracterstica faz aumentar a seletividade

    desta estrutura, no entanto, como composta por um complexo sistema

    de trilhos, o nmero de posies paletes na profundidade de apenas 2 a

    5 paletes. O sistema de controle desse processo o FILO (First in - Last

    out).

    Estante para palete dinmica

    Designada, em ingls, por live sto-

    rage ou gravity flow rack, um sis-

    tema muito parecido com o push-

    back na sua seletividade e densida-

    de de armazenagem. Os tipos de

    paletes utilizados neste tipo de es-

    trutura muito importante, visto

    que, o que vai determinar o perfeito

    funcionamento do sistema, sem risco de paragens ou quebras o bom

    apoio dos paletes nos roletes. A operao deste sistema faz-se colocando

    um palete numa extremidade da pista, e devido inclinao da pista, es-

    ta vai deslizando at extremidade oposta da estrutura. Aqui, o primeiro

    palete a entrar ser obrigatoriamente o primeiro a sair (FIFO First in

    First out). A velocidade neste sistema mais elevada do que no drive-in

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    ou no push-back, visto que o operador no tem qualquer controle sobre a

    velocidade de fluxo da carga, esta velocidade imposta pelos roletes ou

    rodzios do sistema de freios.

    Cantilever

    uma estrutura utilizada quando neces-

    srio armazenar de maneira rpida produtos

    no paletizados e com um grande e varivel

    comprimento como, por exemplo, tubos e

    chapas de ao. Possui uma alta densidade e

    seletividade de armazenamento.

    Armazenagem de produtos leves

    Estantes

    o tipo de estrutura que se utiliza para o armaze-

    namento de produtos com pequeno volume e peso,

    no paletizados e com armazenamento manual.

    Estantes de grande comprimento

    um sistema utilizado basicamente para o armazenamento de cargas le-

    ves, mas que simultaneamente possuem um tamanho relativamente

    grande. Esta uma estrutura intermediria entre as estantes e as estan-

    tes para paletes.

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    Estantes flow-rack

    Esta estrutura utilizada para o armazenamento de

    cargas leves (caixas). Neste sistema o produto coloca-

    do num plano inclinado com trilhos e este desliza at

    outra extremidade do trilho.

    Estantes em dois andares

    Esta a denominao que se d s es-

    tantes convencionais que tem uma grande

    altura e que esto posicionadas em con-

    juntos formando corredores, sendo o aces-

    so parte superior feito atravs de uma

    escada. A principal vantagem deste siste-

    ma a juno das principais caractersticas das estantes leves (o arma-

    zenamento manual, a seletividade, o baixo custo) com a possibilidade de

    aproveitamento mximo da altura.

    Organizao e multiplicao do espao

    Mezanino

    usado para a duplicao de uma determinada

    rea, dividindo-se o espao

    verticalmente com a colo-

    cao de pisos intermedi-

    rios. Como sistema de ar-

    mazenagem utilizado pa-

    ra cargas a granel das quais so exemplo as caixas soltas.

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    Divisrias

    So utilizadas para se fazer a diviso de ambientes industriais, organi-

    zando-se desta forma o espao em reas, sendo possvel a colocao de

    portas ou guichets

    .

    Utilizao do espao versus velocidade

    Umas das maiores preocupaes de quem trabalha na rea de armazena-

    gem conseguir minimizar a superfcie utilizada, sem que a velocidade

    de expedio seja afetada, isto porque, quantos mais pedidos de clientes

    forem atendidos mais se vende e, consequentemente, o lucro para a em-

    presa maior.

    Esta conciliao cada vez mais difcil de conseguir porque quando se

    procuram solues economizadoras do espao, isto , quando se tenta

    implementar medidas de aproveitamento das profundidades e das altu-

    ras, acrescem as dificuldades de acesso aos produ-tos, o que faz com que

    a resposta aos pedidos fique comprometida.

    Existem variadssimas formas e equipamentos de armazenagem, desde a

    armazenagem por empilhamento, as estantes para paletes de profundi-

    dade simples ou dupla, as estantes drive-in, drive- thru, push back, sis-

    temas dinmicos ou automticos.

    Diante de tanta oferta por vezes importante analisar qual a melhor so-

    luo para que a tal conciliao entre o espao e a velocidade seja conse-

    guida. Chegou-se ento concluso que a melhor soluo optar por

    uma mistura de toda esta oferta, aproveitando-se as vantagens de cada

    um, atendendo sempre s caractersticas de giro e volume das mercado-

    rias que se pretende armazenar.

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    Considerando-se a situao em que os materiais possuem um elevado gi-

    ro a soluo mais indicada estes serem armazenados por empilhamento

    junto s docas de expedio, ou ento serem colocados em estantes para

    paletes de profundidade simples.

    Quando os materiais tm um elevado giro de movimentao assim como

    elevado volume, a utilizao de sistemas dinmicos ser a opo econo-

    micamente mais plausvel. Quando se trata de mercadorias de mdio gi-

    ro, em que simultaneamente existe um nmero de paletes para armaze-

    nar superior a cinco, o push-back o mais recomendado, isto se a pre-

    missa inerente a este sistema, de que o primeiro a entrar o ultimo a sa-

    ir, no afetar o produto.

    Mercadorias com baixo giro de movimentao devem ser armazenadas

    em estantes para paletes e nos nveis mais elevados.

    A soluo do drive-in indicada para armazns frigorficos, onde o apro-

    veitamento do espao a prioridade, devido aos elevadssimos custos as-

    sociados infraestrutura e energia eltrica.

    Em armazns nos quais existe uma poltica de combate ao desperdcio

    em todos os nveis, o resultado obtido tem sido excelente, visto que a ca-

    pacidade de armazenagem consegue ser aumentada de 15% a 25% sem

    que a velocidade de expedio seja prejudicada.

    Armazenagem por empilhamento

    A armazenagem por empilhamento consiste em colocar as unidades de

    carga em pilhas nas filas de armazenamento. utilizado quando se pre-

    cisam armazenar grandes quantidades de determinados produtos, e

    quando possvel empilh-los at uma altura razovel sem que estes se

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    esmaguem. bastante utilizado no armazenamento de alimentos, bebi-

    das, eletrodomsticos, produtos de papel, entre outros.

    Este sistema de armazenamento implica uma grande utilizao de espa-

    o, mas em contrapartida no envolve grande investimento. Quando se

    procede retirada de um lote de produto, durante um ciclo, podem sur-

    gir vagas nas filas de armazenagem, no entanto essas vagas no devem

    ser preenchidas por outros lotes, at que todas as cargas tenham sido re-

    tiradas da fila, isto para se conseguir uma rotao FIFO.

    O projeto de uma armazenagem por empilhamento caracterizado pela

    profundidade de fila de armazenagem, o nmero de filas de armazenagem

    necessrias para um dado lote de produto e a altura da pilha.

    Considere-se a seguinte notao:

    S = quantidade mdia de rea no cho necessria durante a per-

    manncia de um lote no armazm;

    SBS = quantidade mdia de rea no cho necessria, com empilhamento e

    sem stock de segurana;

    Q = tamanho do lote a armazenar, em unidades de carga;

    W = largura de uma unidade de carga;

    L = altura ou profundidade de uma unidade de carga;

    c = afastamento lateral entre unidades de carga;

    A = largura do corredor de armazenagem;

    x = profundidade de uma fila de armazenagem, em unidades de carga;

    z = altura da pilha, em unidades de carga ou nveis de armazenagem;

    y = nmero de filas de armazenagem necessrias para conterem

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    Q unidades de carga com empilhamento;

    = nmero mdio de filas de armazenagem necessrias durante a per-

    manncia de um lote no armazm, com empilhamento;

    Sem stock de segurana

    A quantidade mdia de rea no cho necessria, com empilhamento e

    sem stock de segurana igual rea ocupada no cho por uma fila de

    armazenagem (incluindo metade do corredor e do afastamento lateral)

    multiplicada pelo nmero mdio de filas de armazenagem necessrias

    durante a permanncia de um lote de um produto no armazm, isto , u-

    tilizando-se a seguinte frmula:

    SBS = (W + c)(xL + 0,5A) (1)

    em que:

    = y(2Q xyz + xz) / 2Q (2)

    substituindo (2) em (1), obtemos:

    SBS = y(W + c)(xL + 0,5A)(2Q xyz + xz) / 2Q

    de notar que o valor otimizado no depende nem da largura de uma

    unidade de carga (w), nem do afastamento lateral entre unidades de car-

    ga (c)

    Aproximao contnua

    Quando temos valores elevados de Q, podemos utilizar a aproximao

    contnua de SBS, fazendo Q = xyz. Substituindo y por Q / xz e xyz por Q,

    tem-se:

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    Derivando em relao a x, igualando o resultado a zero e resolvendo

    em ordem a x, obtm-se a aproximao contnua do valor timo de x:

    Com stock de segurana

    O stock de segurana de um determinado produto obtm-se quando se

    recebe um lote de substituio antes desse produto estar esgotado e im-

    plica que, de um lote que acabou de chegar, no se vai retirar nenhum

    palete durante algum tempo.

    O modelo de armazenagem por empilhamento ento alterado para que

    se passe a incluir o stock de segurana (s) identificando as condies em

    que se verifica.

    Neste caso, o nmero mdio de filas de armazenagem :

    = y[2(Q + s) xyz + xz] / 2(Q + s)

    e a rea mdia necessria durante a existncia de um lote com stock de

    segurana SBSSS dada por:

    SBSSS = y(W + c)(xL + 0,5A)[2(Q + s) xyz + xz] / 2(Q + s)

    de notar que o denominador o dobro do tempo de ciclo e no duas ve-

    zes o tamanho do lote.

    Aproximao contnua

    A aproximao contnua da situao com stock de segurana obtm-se

    substituindo, da mesma forma, y por Q / xz e xyz por Q, na equao de

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    SBSSS.

    Resultam as seguintes expresses para a quantidade mdia de espao e

    da profundidade ptima da fila:

    Armazenagem em profundidade

    Esta forma de armazenagem bastante parecida com a armazenagem por

    empilhamento, com a diferena que cada unidade de carga no se apoia

    em nenhuma outra, logo nesta situao no h perdas de espao vertical.

    um modo de armazenagem com uma elevada densidade, indicado para

    quando se querem armazenar grandes quantidades, visto que podem ser

    armazenadas dez ou mais unidades de carga nu-ma nica fila. Neste m-

    todo a entrada e sada de carga so feitas pelo mesmo lado da fila, com

    uma sequncia LIFO.

    Na armazenagem em profundidade as filas so independentes umas das

    outras, tanto na vertical como na horizontal, e a rea correspondente a

    uma fila inversamente proporcional altura da armazenagem.

    Consideremos a seguinte notao:

    = nmero mdio de filas de armazenagem em profundidade ne-

    cessrias durante a permanncia de um lote no armazm;

    r = largura da prumada das estantes;

    f = profundidade do espao de ventilao entre as traseiras das filas de

    armazenagem;

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    = nmero de filas de armazenagem em profundidade necessrias para

    Q unidades de carga.

    Podemos ento calcular a quantidade mdia de rea necessria no cho,

    com armazenagem em profundidade e stock de segurana do seguinte

    modo:

    SDLSS = (W + 2c + r)[xL + 0,5(A + f)] / z (3)

    em que:

    = [2(Q + s) x + x] / 2(Q + s) (4)

    Substituindo (4) em (3), temos que:

    SDLSS = (W + 2c + r)[xL + 0,5(A + f)][2(Q + s) x + x] / 2(Q + s)z

    Aproximao contnua

    A aproximao contnua para a armazenagem em profundidade com

    stock de segurana obtida calculando:

    Estantes para paletes

    Existem dois tipos de estantes para paletes, as de profundidade simples e

    as de profundidade dupla, sendo que estas podem ser consideradas ca-

    sos especiais de armazenamento em profundidade com x = 1 e x = 2, res-

    pectivamente.

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    Profundidade dupla

    A largura e a profundidade da vista acima de uma estante para paletes

    de profundidade dupla dada por W + 1,5c + 0,5r e 2L + 0,5(A + f) res-

    pectivamente.

    Assim temos que a quantidade mdia de rea no cho necessria, com

    armazenagem de profundidade dupla e stock de segurana, dada por:

    SDDSS = (W + 1,5c + 0,5r)[2L + 0,5(A + f)][2(Q + s) 2 + 2)] / 2(Q + s)z

    e sem stock de segurana dada por:

    SDD = (W + 1,5c + 0,5r)[2L + 0,5(A + f)](Q + 1) / Qz

    Uma vez que a profundidade de armazenagem conhecida, se Q par

    temos que igual a Q / 2, e se Q impar temos (Q + 1) / 2.

    Assim chegamos s seguintes equaes, se Q for par:

    SDDSS = Q(W + 1,5c + 0,5r)[2L + 0,5(A + f)](Q + 2s + 2) / 4(Q + s)z

    e

    SDD = (W + 1,5c + 0,5r)[2L + 0,5(A + f)](Q + 2) / 4z

    Se Q for mpar temos:

    SDDSS = (Q + 1)(W + 1,5c + 0,5r)[2L 0,5(A + f)](Q + 2s + 1) / 4(Q + s)z

    SDD = (W + 1,5c + 0,5r)[2L + 0,5(A + f)](Q + 1)2 / 4Qz

    Profundidade simples

    Para se determinar a quantidade mdia de rea no cho necessria em

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    armazns com estantes para paletes de profundidade simples temos que,

    a profundidade da vista de cima igual a L + 0,5(A + f), e a largura a

    mesma que para a estante de profundidade dupla. Se tivermos, x = 1 e

    = Q, fazemos as alteraes necessrias nas equaes para o armazena-

    mento em profundidade dupla, e temos que a quantidade mdia de rea

    no cho necessria para estantes para paletes de profundidade simples,

    com stock de segurana, igual a:

    SSDSS = Q(W + 1,5c + 0,5r)[L + 0,5(A + f)](Q + 2s + 1) / 2(Q + s)z

    e sem stock de segurana igual a

    SSD = (W + 1,5c + 0,5r)[L + 0,5(A + f)](Q + 1) / 2z

    Sistemas de armazenagem automtica (AS/RS)

    Um sistema de armazenagem automtica, automated storage and retrie-

    val system (AS/RS) (em ingls) definido, segundo a seo do produto do

    AS/RS do Material Handling Industry of America (MHIA), como sendo um

    sistema de arrumao que utiliza mquinas de caminhos fixos, que cir-

    culam sobre um ou mais carris, entre as vrias estantes de arrumao.

    Referncias

    GUERRA, Cludio Sei - Equipamentos de armazenagem. Sistemas

    de armazenagem [Em linha]. So Paulo: Cludio Sei Guerra, 2007.

    Disponvel em www.http://www.claudioguerra.com/.

    NEVES, Marco Antnio Oliveira - "Maximizar espao ou velocidade

    em armazns?" . In Mundo da logistica [Em linha]. So Paulo: Ti-

    gerlog. Disponvel em WWW:

    http://www.tigerlog.com.br/logistica/docs/art067.asp.

    Sistemas de armazenagem [Em linha]. So Paulo: Fiel, 2005. Dis-

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    ponivel em WWW:

    http://jrdexpress.com.br/artig/Sistemas%20de%20Armazenagem.

    pdf.

    TOMPKINS, James A. et al. - Facilities Planning. 2 ed. Nova Iorque:

    John Wiley & Sons, 1996.

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    Captulo V

    Atividades no armazm

    Recepo

    A recepo uma atividade de armazm e tem como principal objetivo

    assegurar que o vendedor entregou ao armazm o produto certo, em boas

    condies, nas quantidades certas e no momento certo.

    O departamento/setor de recepo tem como atividades principais:

    1. a marcao do momento de entrega dos materiais na doca,

    2. descarregar os materiais do veculo transportador,

    3. contar ou pesar o produto,

    4. verificar a qualidade do produto,

    5. identificar o SKU15,

    6. entrar com o produto no inventrio,

    7. transfer-lo para a zona de armazenagem,

    8. disponibiliz-lo ao uso.

    Atividade de recepo

    Os problemas podem ocorrer no planejamento da recepo de materiais

    no armazm se as transportadoras Logsticas que intervm nesta ativida-

    15 O termo Stock Keeping Unit (SKU), em portugus Unidade de Manuteno de stock est ligado Logstica de armazm e designa os diferentes itens do stock estando normalmente associado a um cdigo identificador (Dias, 2005, p. 194). Um posto de gasolina pode trabalhar com quatro SKUs (gasolina sem chumbo, com chumbo, aditivada e diesel) e um hipermercado pode trabalhar com 60 mil SKUs, pois, qualquer diferena na mercadoria (tamanho, cor, sabor), mesmo sendo de uma mesma marca, representa um SKU diferente (Dias, 2005, p. 71).

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    de no forem devidamente escolhidas.

    A posio das transportadoras e as suas caractersticas so fatores im-

    portantes que influenciam a recepo de tal modo, que so vistas como

    parte integrante do armazm.

    Subconsequentemente todas as tarefas da transportadora so includas

    no planejamento da recepo. A atividade de recepo comea quando a

    transportadora entra na propriedade do armazm e acaba quando a

    mesma sai do armazm.

    As atividades necessrias para a recepo so:

    1. Identificar o veculo de transporte;

    2. Bloquear as rodas do veculo;

    3. Verificao do selo do veculo;

    4. Posicionar e fixar a dockboard16;

    5. Paletizar ou encaixotar conforme for

    apropriado;

    6. Descarregar o veculo;

    7. Preparar a contagem do material recebido;

    8. Comparar a contagem com guia de remessa;

    9. Separar artigos na categoria vendvel ou no vendvel:

    10. Libertar o veculo;

    11. Preparar o relatrio dos produtos recebidos;

    12. Despachar os artigos.

    Os requisitos do armazm para a recepo so:

    rea suficiente para estacionamento e manobras dos vecu-los;

    16 Backboard uma plataforma localizada entre o vo da doca e a porta do caminho (seja em que tamanho for) por onde se escoar a carga at Recepo, ou por onde se entrar a carga para bordo do caminho.

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    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 73 de 200

    Existncia de dockboards;

    rea suficiente para paletizar ou contentorizar;

    rea suficiente para colocar artigos antes de despach-los;

    Escritrio para guardar documentos e elaborar relatrios.

    Algumas caractersticas importantes do armazm para a recepo:

    Fluxo de materiais linear entre os veculos, zona de ordenao de

    mercadoria e reas de armazenagem;

    Fluxo contnuo sem paragens (congestionamentos) excessivas;

    Uma rea concentrada de operaes, que minimize a movimenta-

    o de materiais e aumente a eficincia da superviso;

    Movimentao eficiente de materiais;

    Operaes seguras;

    Minimizao de estragos;

    Fcil de limpar.

    Princpios da recepo

    Os seguintes princpios servem como guia da atividade de recepo de

    forma a dar uma maior dinmica. Estes pretendem simplificar o fluxo de

    material atravs da recepo e garantir que atravs do mnimo trabalho

    os requisitos sejam satisfeitos.

    Os princpios da recepo so:

    No receber

    Para alguns materiais a melhor recepo acontece quando a mer-

    cadoria no chega a ser recebida. Fazer com que o vendedor faa o

    envio direto dos materiais para o cliente, poupa tempo e trabalho

  • IINNSSIIGGHHTT Consultoria, Cursos e Sistemas

    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 74 de 200

    laborais associados recepo. Um exemplo disso so encomendas

    grandes e volumosas que ocupem muito espao no armazm.

    Pr-receber

    Quando se est na doca de recepo a atividade que ocupa mais

    tempo e mais espao d-se quando do recebimento, pois existe a

    necessidade de manter o material para identificao do produto,

    designao do local de armazenagem, entre outros. Em alguns ca-

    sos a informao sobre os materiais que esto a chegar pode ser

    enviada diretamente do vendedor na altura da expedio, pode es-

    tar guardada num smart card que vem com a encomenda ou ento

    atravs de mecanismos de RFId (rdio frequncia) colocados ao

    longo do percurso.

    Cross-docking

    O objetivo da recepo preparar o material mais rapidamente pa-

    ra ser expedido. A maneira mais rpida e produtiva o cross-

    docking, pois a expedio feita a partir da doca de recepo. Ma-

    terial paletizado com um SKU por palete, caixas soltas empilhadas

    no cho e mercadoria reservada por clientes so excelentes candi-

    datos ao cross-docking.

    Arrumar diretamente para locais de maior movimento ou de reser-

    va.

    Quando o material no pode ser cross-docked pode-se poupar al-

    guma movimentao de material, eliminando a paragem para re-

    cepo e pondo o material diretamente em locais de picking ou de

    reserva.

    Ordenar em locais de armazenamento

    Se o material tiver de ser ordenado para armazenamento pode-se

    proporcionar locais de armazenamento para receber o material,

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    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 75 de 200

    minimizando assim o espao necessrio para a ordenao.

    Desfazer e movimentar as cargas eficientemente

    O maior tempo disponvel para preparar um produto para ser ex-

    pedido acontece durante a recepo, pois assim que a encomenda

    do produto seja recebida no resta muito mais tempo para essa

    preparao. O processamento dos materiais deve ser sempre feito

    com antecedncia possvel. Estas atividades incluem:

    a) Reembalagem nas quantidades mais vendidas.

    b) Marcar e colocar etiquetas.

    c) Medir o volume e pesar para planejamento de armazenagem

    e transporte.

    Separar os materiais recebidos para serem armazenados eficiente-

    mente.

    Tal com o picking por zona e em sequncia so estratgias eficazes

    para melhorar a produtividade do picking, os materiais recebidos

    podem ser separados de maneira a serem retirados do armazm,

    ou por zona, ou por sequenciao.

    Combinar arrumaes com retiradas do armazm sempre que pos-

    svel

    Ao combinar estas duas atividades, estamos a reduzir o nmero de

    viagens que os veculos industriais fazem vazios. Esta tcnica es-

    pecialmente usada para paletes.

    Nivelar a utilizao de recursos na recepo

    Esta nivelao pode acontecer, recebendo em horas diferentes e fa-

    zendo as conferncias de material em perodos de menor movimen-

    to. Comunicando com os fornecedores as empresas melhoraram o

    acesso a informaes sobre o momento em que so enviados os

    materiais. Podem, assim, usar esses dados para coordenar o mo-

  • IINNSSIIGGHHTT Consultoria, Cursos e Sistemas

    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 76 de 200

    mento de recepo e para informar os seus prprios clientes sobre

    a expedio.

    Minimizar ou eliminar os percursos a p, fazendo mover os mate-

    riais e no as pessoas

    Uma estratgia eficaz para aumentar a produtividade do picking,

    especialmente quando tem de ser efetuada uma grande variedade

    de tarefas nos materiais (embalar, contar e etiquetar), colocar os

    stocks no local do picking. A mesma estratgia deve ser aplicada na

    recepo, por ser uma atividade que tambm envolve movimenta-

    o de cargas.

    Planejamento do espao para a recepo

    As tarefas necessrias para a determinao do espao necessrio para a

    recepo so:

    Determinar o que que recebido: Informaes sobre o qu, quan-

    do e quanto vai ser recebido podem ser obtidas a partir de relat-

    rios de recepes anteriores (no caso de existirem), ou caso sejam

    recepes que nunca tenham tido lugar naquele armazm, so fei-

    tos estudos de mercado para obter informaes sobre o nmero de

    carregamentos e de enco-mendas esperadas. A partir destas infor-

    maes escolhem-se as transportadoras de acordo com as especifi-

    caes desejadas.

    Determinar o nmero e o tipo de docas: Se o nmero de chegadas

    doca seguir uma distribuio regular (Poisson) e se estas no varia-

    rem com o tempo, devem ser feitas anlises para determinar o n-

    mero e tipo de docas. Se o nmero de chegadas doca variar com

    a hora, dia da semana ou com o nmero de caminhes espera,

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    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 77 de 200

    devem ser feitas simulaes para esse clculo.

    Determinar os requisitos de espao dentro do armazm para a re-

    cepo: O espao interior do armazm teconsiderar locais tais co-

    mo:

    o Espaos de convenincia pessoal;

    o Escritrios;

    o Espaos para guardar equipamentos de manuteno e

    transporte de material para movimentao de cargas;

    o Locais para acondicionar dispositivos para coleta e tratamen-

    to do lixo;

    o Locais de descanso;

    o Espao para guardar paletes e materiais para embalar.

    Tendncias que visam a melhoria da recepo

    Tendncias que visam a melhoria da atividade de recepo:

    Poltica Just in time;

    Computadores, cdigos de barra e GPS;

    Novos equipamentos para descarregar e carregar.

    Referncias

    TOMPKINS, James A. et al. - Facilities plaining. 2 ed. Nova Iorque:

    John Wiley & Sons, 1996. ISBN 978-0-471-00252-9

    MULCAHY, David E. - Warehouse distribution and operations hand-

    book. Nova Iorque: McGraw-Hill, 1994. ISBN 978-0-07-044002-9

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    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 78 de 200

    (Deixado intencionalmente em branco)

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    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 79 de 200

    Captulo VI

    Movimentao de Materiais

    A movimentao de material, ou transporte/trfego interno, tem como

    objetivo a reposio de matrias-primas nas linhas ou clulas de produ-

    o de uma fbrica, bem como transportar o material em processamento,

    quando este processamento implica a realizao de operaes que so

    desempenhadas em postos de trabalho diferentes, transporte este que ,

    habitualmente, efetuado por operrios semiqualificados, sob as ordens do

    movimentador, que quem lhes transmite o que vai ser transportado, de

    onde e para onde vai ser transportado.

    A movimentao de material tem tambm como funo a emisso de gui-

    as de remessa que dever ser entregue ao fiel de armazm, juntamente

    com os produtos acabados.

    A movimentao de material no se limita apenas a movimentar, encaixo-

    tar e armazenar como tambm executar essas funes considerando o

    tempo e espao disponveis. As atividades de apoio produo, grupagem

    e todas as outras atividades no devem ser vistas como um nmero iso-

    lado e independente de procedimentos, mas, como devero ser integradas

    num sistema de atividades de modo a maximizar a produtividade total de

    uma instalao ou armazm.

    Alm da movimentao de material ter em conta o tempo, o espao, e a

    abordagem de sistemas, deve tambm considerar outro aspecto: o ser

    humano que executar as tarefas.

    Quer seja uma operao simples, mas que envolva a movimentao de

    poucos materiais quer seja uma operao complexa que envolva um sis-

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    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 80 de 200

    tema automatizado, as pessoas fazem sempre parte integrante da movi-

    mentao de material.

    Outro aspecto muito importante a ter em conta na movimentao de ma-

    terial o balano econmico.

    A entrega de componentes e produtos no tempo certo e no local certo tor-

    na-se importante se os custos forem aceitveis, de modo a que a empresa

    tenha lucro.

    A combinao de todos estes aspectos traduz-se numa definio mais

    completa da movimentao de material:

    A movimentao de material um sistema ou a combinao de mtodos,

    instalaes, trabalho, equipamento para transporte, embalagem e arma-

    zenagem para corresponder a objetivos especficos.

    Movimentao de material

    As operaes Logsticas comeam com o carregamento inicial de mate-

    riais ou componentes de um fornecedor e terminam quando um produto

    processado entregue ao consumidor final.

    Desde a compra inicial dos materiais ou com-

    ponentes junto aos fornecedores os processos

    logsticos envolvidos acrescentam/agregam

    valor ao movimentar os materiais quando e

    onde necessrio.

    Se tudo correr bem, um material, ou compo-

    nente, ganha valor em cada passo da sua transformao at se tornar

    um produto final, ou seja, acrescentado valor a um componente indivi-

    dual sempre que este incorporado numa mquina, o que far tambm

  • IINNSSIIGGHHTT Consultoria, Cursos e Sistemas

    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 81 de 200

    com que a mquina tenha maior valor quando for entregue ao compra-

    dor final.

    Para que este processo de produo possa existir necessrio que os ma-

    teriais em processamento sejam transportados ao longo da linha de mon-

    tagem.

    O custo de cada componente e do seu transporte tornam-se parte do pro-

    cesso de valor acrescentado. O incremento do valor final ocorre quando

    se d a transferncia dos produtos para o consumidor final, quando e pa-

    ra onde este especificar.

    Para um grande produtor as operaes Logs-

    ticas podem consistir em milhares de movi-

    mentaes dos materiais, as quais terminam

    com a entrega dos produtos a um consumidor

    industrial, retalhista, negociante, ou outro

    cliente. No caso de um grande retalhista, as

    operaes Logsticas tm incio na procura dos produtos para revenda,

    terminando quando estes produtos so levados ou entregues aos seus

    clientes.

    Independentemente do tamanho ou do tipo de empresa, ou negcio, a Lo-

    gstica fundamental e exige uma ateno contnua na sua gesto.

    Para melhor se compreender a importncia dos processos logsticos aju-

    da divid-los em trs reas: distribuio fsica, apoio da produo, e pro-

    cura.

    Procura

    A rea da procura preocupa-se em encontrar e fazer com que exista uma

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    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 82 de 200

    entrada de materiais, componentes e/ou produtos acabados dos fornece-

    dores para as linhas de montagem, armazns ou lojas de retalho.

    A procura tem como funo verificar a disponibilidade dos materiais

    quando e onde so necessrios.

    Apoio da Produo

    O apoio da produo a rea que gerencia os produtos em fabricao e a

    sua movimentao entre os vrios estgios de produo. A principal pre-

    ocupao Logstica na produo no como ocorre a produo, mas

    sim o que, quando e onde vai ocorrer a produo.

    O apoio da produo envolve movimentaes dos produtos que esto sob

    o controle do produtor/fabricante.

    Distribuio Fsica

    A distribuio fsica tem carcter eminentemente

    operacional.

    A distribuio fsica tem como principal funo o

    transporte dos produtos acabados para os clientes,

    que so o destinatrio final. A disponibilidade de

    produtos um ponto fulcral.

    Se um conjunto de produtos no for entregue

    quando e onde for necessrio, uma grande oportunidade de negcio

    pode ser desperdiada.

    atravs do processo de distribuio fsica que o tempo e espao exigi-

    dos pelo cliente se tornam uma parte integrante do processo de marke-

    ting.

  • IINNSSIIGGHHTT Consultoria, Cursos e Sistemas

    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 83 de 200

    A distribuio fsica liga um canal entre o marketing e o cliente.

    De forma a dar apoio enorme variedade de sistemas de marketing que

    existam numa nao altamente comercializada so utilizados diferentes

    tipos de distribuies fsicas.

    Porm, todos esses tipos de distribuies

    fsicas tm uma funo em comum: eles

    ligam os produtores, armazenistas e reta-

    lhistas em canais que fornecem informa-

    o acerca da disponibilidade de produtos,

    como um aspecto integral da totalidade do

    processo de marketing.

    Dentro de uma empresa as trs reas da Logstica sobrepem-se.

    Analisar cada uma das partes como parte integral do processo global de

    acrescentar valor cria a oportunidade para capitalizar os atributos nicos

    de cada uma das trs reas, ao mesmo tempo em que facilita o processo

    global.

    A combinao das trs reas permite fazer uma gesto integrada dos ma-

    teriais, produtos semiacabados, movimentao dos materiais entre dife-

    rentes localizaes, recursos e clientes da empresa, ou seja, a Logstica

    preocupa-se com a gesto estratgica de todas as movimentaes e ar-

    mazenagens.

    A movimentao de material, ...origina custos importantes no reta-

    lho de bens de consumo, pela necessidade de arrumao e manu-

    seamento dos diversos itens no espao comercial e de extrema re-

    levncia para o modelo de custos/proveitos, D.P.P,... (Carvalho,

    1993, p. 22).

  • IINNSSIIGGHHTT Consultoria, Cursos e Sistemas

    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 84 de 200

    Existem tambm tarefas efetuadas pela movimentao, embora menos

    frequentemente, como a limpeza dos materiais a serem transportados, ou

    a sua separao dos resduos de produo. No entanto, estas tarefas so

    tpicas da produo, no se justificando a sua realizao pela movimen-

    tao de material.

    Gesto de material

    A movimentao de material um sistema de atividades de movimenta-

    o interligadas. A funo da movimentao de material parte de um

    grande sistema de uma instalao ou de funes incorporadas. Em al-

    gumas empresas, este sistema foi formalmente chamado de gesto dos

    materiais.

    A gesto dos materiais coordena e dirige todas as atividades relacionadas

    com o controle de materiais.

    Essas atividades so:

    Compra

    Movimentao de material

    Embalagem

    Produo e controle das existncias

    Recepo e expedio

    Distribuio

    Transporte

    As ferramentas, ou metodologias, para uma gesto direta dos materiais

    so as MRP (Material Requirements Planning) e MRP II (Manufacturing Re-

  • IINNSSIIGGHHTT Consultoria, Cursos e Sistemas

    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 85 de 200

    source Planning).

    A movimentao de matrias-primas e produtos pode, por vezes, ser uma

    tarefa que implica cuidados acrescidos, devido fragilidade, dimenso ou

    peso do objeto a transportar, devendo, para isso, existirem caixas ou ou-

    tras embalagens adequadas para que essa movimentao ocorra sem da-

    nos.

    Sistemas na movimentao de material

    Conceito

    Um sistema de movimentao de material pode englobar toda uma insta-

    lao e, em alguns casos, at mesmo as instalaes dos fornecedores e

    dos clientes.

    Scanners e outros aparelhos de controle permitem ter acesso a informa-

    es acerca do estado dos equipamentos e materiais envolvidos numa

    dada operao, ou de toda a fabrica, em tempo real.

    A ligao entre a movimentao de material e aparelhos de controle e

    computadores permite atingir nveis de produtividade que eram impens-

    veis anteriormente, bem como tornou possvel automatizar fbricas e ar-

    mazns.

    A movimentao de material deve ter dois fluxos paralelos, independen-

    temente do tamanho ou complexidade: o fluxo fsico de materiais e cor-

    respondente fluxo de informao.

    O fluxo de informao fornece as bases para que se possa controlar a o-

    perao, tais como: saber o porqu de um componente estar passando

    por um determinado ponto, numa determinada altura, para onde vai e o

    que vai ser feito a seguir, de modo a que os objetivos da operao sejam

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    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 86 de 200

    realizados.

    O controle do sistema pode ser manual, mecanizado, ou automtico.

    Benefcios

    Melhor adaptao para controlar

    Melhor coordenao com fornecedores e clientes

    Fluxo contnuo de materiais e informao

    Menos atrasos entre operaes e departamentos

    Nveis de utilizao de equipamento superiores

    Calendarizao melhorada

    Menos produtos estragados

    Menos custos de trabalho

    Retorno otimizado do investimento

    Reduo de existncias

    Reduo dos espaos necessrios

    Procedimentos de trabalho mais sistemticos e seguros

    Avaliao e justificao de projetos de movimentao de material

    Planejamento e oramento, fatores de oramento.

    Oramento o processo de anlise e determinao do equilbrio de um

    conjunto de projetos de modo a que consumam pouco capital.

    A movimentao de material exige gastos de capital tornando-se, por is-

    so, parte do oramento.

  • IINNSSIIGGHHTT Consultoria, Cursos e Sistemas

    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 87 de 200

    Incluso do projeto num oramento

    O capital um recurso escasso e existem mais oportunidades entre o

    gastar e o capital disponvel. Essa previso deve ser incluida no oramen-

    to tornando-se, ento, importante decidir qual, dentre muitos projetos

    deve ser considerado antes de definir-se.

    Geralmente uma dada quantidade de input requisitada pelos vrios fo-

    cos de uma fbrica, fazendo-se a sua acumulao por divises, e so,

    posteriormente, inseridos no oramento geral da empresa. Alguns ora-

    mentos so provenientes de projees grosseiras, com pouca determina-

    o formal de projetos, e por vezes so efetuadas extrapolaes de ten-

    dncias de gastos de capital anteriores, o que pode ser um processo pou-

    co correto e confivel.

    Aplicao do oramento

    Um oramento de capital no uma aprovao para gastar capital, mas

    sim, um plano correto e confivel sobre quando e onde gastar.

    Muitas empresas exigem a emisso de pedidos de autorizao para gas-

    tar os fundos da empresa. Normalmente requer uma anlise e avaliao

    econmica formal utilizada pelos oficiais de contas na tomada de deci-

    ses bem como outros fatores, tais como, as tendncias de negcio e a

    disponibilidade de capital.

    Necessidades da movimentao de material

    Necessidades gerais

    Praticamente todas as atividades de produo tm incorporada a movi-

  • IINNSSIIGGHHTT Consultoria, Cursos e Sistemas

    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 88 de 200

    mentao de material.

    A movimentao de material tem impacto na produo em, pelo menos,

    cinco pontos:

    Custo de produo de um produto

    Segurana e sade dos trabalhadores

    Estragos causados nos produtos

    Quantidade de materiais perdidos ou roubados

    Nvel de produtos em processamento

    Os custos da movimentao de material correspondem entre 15% e 50%

    do custo de produo de um produto.

    Estudos privados e de agncias governamentais mostram tambm que

    uma grande percentagem dos acidentes registados acontece durante a a-

    tividade de movimentao de material. O mau planejamento ou a realiza-

    o incorreta da atividade, muitas vezes, so as principais razes da o-

    corrncia de algumas dessas leses ou acidentes.

    Os acidentes de trabalho causam, necessariamente, um aumento dos

    custos de produo.

    Identificao do projeto

    A identificao do projeto nem sempre uma tarefa fcil, sendo muito

    importante identificar corretamente os problemas.

    Sem uma descrio correta do problema o analista corre o risco de inves-

    tir tempo e capital para resolver o problema errado.

  • IINNSSIIGGHHTT Consultoria, Cursos e Sistemas

    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 89 de 200

    Necessidades do desenvolvimento da movimentao de material

    Avaliao

    A avaliao das necessidades do desenvolvimento da movimentao de

    material limitada ao foco do seu volume, nomeadamente o design e

    anlise de sistemas de produo integrada. Como tal, somente os bura-

    cos tecnolgicos da movimentao de material que afetam o design dos

    sistemas de produo integrada so identificados.

    As necessidades do desenvolvimento dividem-se em trs categorias:

    1. necessidades do projeto de sistemas de movimentao de material

    2. necessidades da interface da movimentao de material

    3. necessidades de hardware e software de movimentao de mate-

    rial.

    Necessidades do projeto de sistemas de movimentao de material

    Estaes de trabalho de engenharia para projetar os siste-mas de

    movimentao de material

    Sistemas especializados de desenho de subsistemas de movi-mentao de material

    Preprocessors para a criao de programas de simulao de proje-tos de sistemas de movimentao de material

    Preprocessors para a criao de projetos de sistemas otimizados de controle para programas de simulao

    Aumento da compreenso das caractersticas da performan-ce das tecnologias de movimentao e armazenagem de material

    Modelos de desempenho e combinaes de tecnologias de movi-

    mentao de material

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    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 90 de 200

    Mtodo para determinar a facilidade ou dificuldade de mover, ar-

    mazenar e controlar um produto ou componente

    Regras de deciso para manter versus repor a orientao fsica de componentes

    Sistemas de suporte de deciso para apoiar o projetista na deciso

    do tamanho e da localizao dos pontos de armaze-nagem e do ta-

    manho das cargas unitrias a serem movidas entre estaes de

    trabalho

    Criadores de redes para a variedade de alternativas de movi-

    mentao de material, sincronizadas e no sincronizadas.

    Necessidades de interface

    Incluso da ponderao da movimentao de material nos sistemas de apoio de deciso utilizados na projeo de pro-dutos e processos

    Incluso da ponderao da movimentao de material nas formu-

    laes de modelos de sistemas de produo

    Integrao do controle da distribuio da movimentao de materi-

    al com sistemas de controle do shop-floor

    Sistemas de controle de superviso humana para sistemas, distri-

    budos e automatizados de movimentao de material

    Necessidades de hardware e software de movimentao de material

    Sistemas automticos de movimentao de material que recuperem automaticamente de rupturas significativas

    Equipamento de movimentao de material flexvel e modular, para

    movimentar e armazenar uma variedade de componentes e produ-

    tos

    Tecnologias de identificao direta

    Sistemas de armazenagem para componentes

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    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 91 de 200

    Veculos guiados path-free

    Interface normalizada de contentores e hardware

    Movimentao de material e a segurana

    Segundo estudos industriais, mais de vinte por cento dos acidentes in-

    dustriais relatados correspondem a atividade de movimentao. Tais aci-

    dentes envolvem a elevao de material e esforos manuais relacionados

    com a elevao.

    A principal razo pela qual devem existir sistemas de segurana para

    assegurar o bem-estar dos trabalhadores.

    Normalmente a leso de um trabalhador no afeta somente a sua produ-

    o podendo causar tambm atrasos em outros operadores.

    O uso imprprio de certos tipos de equipamentos de movimentao pro-

    vocam leses nos trabalhadores.

    Movimentao de material e a produtividade

    A movimentao de material tem, cada vez mais, sido reconhecida como

    uma ferramenta para o melhoramento da produtividade.

    A medio da produtividade efetuada com base no indicador entre as

    sadas (output) e as entradas (input).

    O indicador pode ser expresso de vrias maneiras, tais como:

    Nmero de cargas estragadas pelo nmero total de cargas

    Produtos armazenados por metro quadrado

    Movimentao de material e configurao de instalaes

    A movimentao de material implica que sejam projetados corredores

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    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 92 de 200

    com espao suficiente para que a movimentao das matrias-primas,

    produtos em processamento ou produtos acabados, no interfira com os

    processos de fabrico e cause atrasos na produo ou engarrafamentos

    dentro da fbrica ou armazm em causa.

    A quantidade, tipo e forma, ou configurao do espao influenciam a es-

    colha dos equipamentos de movimentao de material.

    A movimentao transporta fsicamente os produtos de onde so produ-

    zidos para onde so requisitados. Esta movimentao acrescenta valor

    aos produtos

    Material unitrio e a granel

    Existem duas amplas categorias de material: unitrio e granel.

    Unidade

    As unidades so elementos separados, de vrios tamanhos, desde para-

    fusos e porcas, a carcaas de carros ou asas de avies, que so caracteri-

    zados pelo fato de poderem ser distinguidos como entidades separadas.

    A carga unitria deve ser transportada no mximo e mais eficiente tama-

    nho possvel, atravs de meios mecanicos, para reduzir o nmero de mo-

    vimentos necessrios para uma dada quantidade de material.

    Alguns exemplos de cargas unitrias so:

    Plataforma

    o Skid (em ingls)

    o Palete

    o Contentor-palete

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    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 93 de 200

    Folha

    Rack

    Contentor

    Self-contained unit load

    o Stretch wrapping

    o Shrink wrapping

    o Strapping

    Movimentao sem palete

    Alguns exemplos de equipamentos de transporte unitrio:

    Empilhadeiras

    Tapetes rolantes

    Estantes de armazenagem

    Guindastes e hoists suspensos

    Granel

    Os materiais a granel so armazenados e movimentados muitas vezes em

    contentores, no embalados. Ps, gra-

    nulados, cereais, resinas, carvo, ferti-

    lizantes, enxofre e sal so alguns e-

    xemplos de material a granel.

    A movimentao de material a granel

    caracterizada por operaes de fluxo

    contnuo envolvendo material numa

    forma agregada.

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    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 94 de 200

    Muitas vezes este fluxo adquire caractersticas muito semelhantes s dos

    fludos.

    Alguns exemplos de equipamentos de transporte a granel:

    Caixas, ou cestos

    Silos

    Hoppers

    Dispositivos de descarga

    Tapetes rolantes

    Alimentadores

    Flow-aid devices

    (Esta Figura apresenta mercadorias empilhadas em paletes nas instalaes da empresa america-

    na Nexus Distribution).

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    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 95 de 200

    Classificao de equipamentos de movimentao de material

    Equipamento de contentorizao e unitizing

    Contentores

    Paletes

    Contentor-palete

    Skids e skid boxes

    Tote pans

    Part holder

    Tambores / barrs

    Unitizers

    Stretch wrap

    Paletizadoras

    Equipamento de movimentao de material

    Conveyors

    Chute, conveyors

    Belt conveyor

    o Flat belt conveyor

    o Telescoping belt conveyor

    o Troughed belt conveyor

    o Magnetic belt conveyor

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    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 96 de 200

    Roller conveyor

    Wheel conveyor

    Slat conveyor

    Chain conveyor

    Tow line conveyor

    Trolley conveyor

    Power e free conveyor

    Cart-on-track conveyor

    Sorting conveyor

    o Deflector

    o Push diverter

    o Rake puller

    o Moving slat conveyor

    o Pop-up skewed wheels

    o Pop-up belts and chains

    o Pop-up rollers

    o Tilting slat conveyor

    o Tilt tray sorter

    o Cross belt sorter

    o Bombardier sorter

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    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 97 de 200

    Veiculos industriais

    Walking

    o Hand truck e hand cart

    o Pallet jack

    o Walkie stacker

    Riding

    o Empilhador

    o Platform truck

    o Tractor trailer

    o Empilhadora de contrapeso

    o Straddle carrier

    o Mobile yard crane

    Automatizados

    o Automated guided vehicles

    Carregador de carga unitria

    Carregador de pequenas cargas

    Towing vehicle

    Assembly vehicle

    Storage / retrieval vehicle

    o Automated electrified monorail

    o Sorting transfer vehicle

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    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 98 de 200

    Monocarris, hoists e gruas

    Monocarril

    Elevador

    Gruas

    o Jib crane

    o Bridge crane

    o Gantry crane

    o Tower crane

    o Stacker crane

    Equipamento de armazenagem

    Armazenagem de unidades de carga

    Estantes para armazenagem de unidades de carga

    o Armazenagem por empilhamento

    o Estrutura de armazenamento de paletes

    o Single-deep selective rack

    o Double-deep rack

    o Drive-in rack

    o Drive-thru rack pallet flow rack

    o Push-back rack

    o Estante / prateleira mvel

    o Cantilever Rack

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    Equipamento para armazenagem de unidades de carga

    o Walking

    Porta paletes

    Empilhadora

    o Condutor a bordo

    Corredores largos

    Porta paletes motorizado

    Empilhadora de contrapeso

    Corredores estreitos

    Straddle truck

    Straddle reach truck

    Sideloader truck

    Turret truck

    Hybrid truck

    o Automatizado

    Equipamento de Armazenagem de Pequenas Cargas

    Operator-to-stock - Equipamento de Armazenagem

    o Bin shelving (bin = caixa, Shelving = colocar em estan-

    tes/prateleiras, arquivar - Encaixotamento/Embalamento)

    o Modular storage drawers in cabinets

    o Carton flow rack

    o Mezanino

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    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 100 de 200

    o Armazenagem mvel

    Operator-to-stock - Equipamento de restabelecimento

    o Carro de recolha

    o Carro de recolha de encomendas

    o Person-aboard automated storage/retrieval machine (Mquina

    de armazenagem automtica com operador)

    o Restabelecimento robtico

    Stock-to-operator

    o Carousels

    Horizontal carousel

    Vertical carousel

    Independent rotating rack

    o Miniload automated storage and retrieval machine (Mquina

    de armazenagem/restabelecimento autom-tica de pequenas

    cargas)

    o Vertical lift module

    o Distribuidor / fornecedor automtico

    Equipamento de identificao e comunicao automtica

    Identificao e reconhecimento automticos

    o Bar coding

    Cdigos de barras

    Leitores de cdigos de barras

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    A sabedoria elimina toda ignorncia Pgina 101 de 200

    o Reconhecimento de caractersticas ticas (OCR)

    o Radio frequency tag

    o Fita magntica

    o Machine vision

    Automatic, paperless communication

    o Radio frequency data terminal

    o Voice headset

    o Light e computer aids

    o Smart cards

    Referncias

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    Raymond A. - Materials handling book. 2 ed. Nova Iorque: John

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    CARVALHO, Jos Mexia Crespo de - Logstica comercial: modelo di-

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    CULLINANE, Thomas; FREEMAN, David - Evaluating and justifying

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    Industrial Robotics: Programming, Simulation and Applications

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