Apostila de Armazens-parte2
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Captulo IV
Estrutura de Armazns e
Sistemas de Armazenagem
Sistemas de armazenagem so conjuntos de equipamentos que servem
para arrumar de forma conveniente as matrias-primas ou produtos aca-
bados, quer manualmente, quer utilizando equipamentos de movimenta-
o de materiais como, por exemplo, empilhadeiras, porta-paletes, etc.
Existem vrios tipos de sistemas de armazenagem utilizados conforme o
tipo de produto a armazenar e rea disponvel, entre outros parmetros.
Para se determinar qual o melhor sistema de armazenagem, em primeiro
lugar deve atender-se s caractersticas do produto, isto , o seu peso,
dimenso e a possibilidade ou impossibilidade de juno em paletes. Em
seguida, devem observar-se as condies do espao, tais como, o p direi-
to da construo e as condies do piso. Por fim deve ter-se em ateno
as condies operacionais, como por exemplo, a seletividade do produto e
a quantidade de itens a armazenar.
Estante convencional para paletes
esquerda mercadorias carregadas em paletes, e
direita paletes empilhados sem cargas. um
sistema utilizado principalmente para a armaze-
nagem de cargas paletizadas. uma estrutura
pesada que permite uma elevada seletividade vis-
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to que os paletes so colocados e retirados individualmente pelas empi-
lhadeiras.
Este sistema tem uma srie de vantagens, como por exemplo:
1. Possibilita a localizao e a movimentao de qualquer palete sem
que seja necessrio mover as outras;
2. Permite a arrumao de uma grande variedade de produtos;
3. Faculta planos de apoio de diversas alturas;
4. Ajusta-se a cargas de rotao relativamente elevada;
5. Pode ser facilmente montado e desmontado;
6. compatvel com a maior parte dos equipamentos de movimenta-
o e com a maioria dos tipos de pisos industriais.
7. Protege a mercadoria contra estragos;
8. Permite um melhor aproveitamento do p direito;
Possui, no entanto, tambm algumas desvantagens, tais como:
1. Para um p direito superior a 8 metros h a necessidade de se uti-
lizar equipamentos especiais;
2. Baixa densidade de stock devido necessidade de corredores para
a circulao das empilhadoras;
3. Obriga a um layout bem definido;
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Estante para paletes drive-in ou drive-thru
Consiste num bloco de estruturas contnuas com cor-
redores; utilizado quando a carga pode ser paletizada;
pouco variada e no necessita de alta seletividade ou
velocidade. Os componentes des-
te sistema de armazenagem so
bastante semelhantes aos da es-
tante convencional para paletes;
no entanto, esta estrutura apresenta uma maior
fragilidade, pois bastante instvel, necessitando de al-
gumas exigncias extras para estabiliz-la. Neste tipo de
estruturas, como a seletividade baixa a retirada dos
paletes feita de uma forma mais lenta.
A principal diferena entre o drive-in e o drive-thru que,
no primeiro, a arrumao da estrutura impossibilita a
empilhadora de atravessar os corredores, enquanto que
no segundo essa movimentao j possvel, pois a ar-
rumao feita na parte superior.
Estes tipos de estrutura so utilizados principalmente
quando o aproveitamento do espao mais importante
que a agilidade no processo de armazenamento.
Estante para palete push-back
Tambm designado por deep lan, consiste num bloco de estruturas seme-
lhantes ao drive-in utilizado para cargas paletizadas. Os paletes so colo-
cados em trilhos que possuem uma leve inclinao. O primeiro palete co-
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locado empurrado para trs pelo segun-
do, e assim sucessivamente. Quando se
procede retirada dos paletes, como a
pista de carga um pouco inclinada, pos-
sibilita o controle da velocidade do palete
por parte do operador da empilhadora.
Quando se retira um palete os outros descem a pista ficando sempre um
palete na parte frontal. Esta caracterstica faz aumentar a seletividade
desta estrutura, no entanto, como composta por um complexo sistema
de trilhos, o nmero de posies paletes na profundidade de apenas 2 a
5 paletes. O sistema de controle desse processo o FILO (First in - Last
out).
Estante para palete dinmica
Designada, em ingls, por live sto-
rage ou gravity flow rack, um sis-
tema muito parecido com o push-
back na sua seletividade e densida-
de de armazenagem. Os tipos de
paletes utilizados neste tipo de es-
trutura muito importante, visto
que, o que vai determinar o perfeito
funcionamento do sistema, sem risco de paragens ou quebras o bom
apoio dos paletes nos roletes. A operao deste sistema faz-se colocando
um palete numa extremidade da pista, e devido inclinao da pista, es-
ta vai deslizando at extremidade oposta da estrutura. Aqui, o primeiro
palete a entrar ser obrigatoriamente o primeiro a sair (FIFO First in
First out). A velocidade neste sistema mais elevada do que no drive-in
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ou no push-back, visto que o operador no tem qualquer controle sobre a
velocidade de fluxo da carga, esta velocidade imposta pelos roletes ou
rodzios do sistema de freios.
Cantilever
uma estrutura utilizada quando neces-
srio armazenar de maneira rpida produtos
no paletizados e com um grande e varivel
comprimento como, por exemplo, tubos e
chapas de ao. Possui uma alta densidade e
seletividade de armazenamento.
Armazenagem de produtos leves
Estantes
o tipo de estrutura que se utiliza para o armaze-
namento de produtos com pequeno volume e peso,
no paletizados e com armazenamento manual.
Estantes de grande comprimento
um sistema utilizado basicamente para o armazenamento de cargas le-
ves, mas que simultaneamente possuem um tamanho relativamente
grande. Esta uma estrutura intermediria entre as estantes e as estan-
tes para paletes.
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Estantes flow-rack
Esta estrutura utilizada para o armazenamento de
cargas leves (caixas). Neste sistema o produto coloca-
do num plano inclinado com trilhos e este desliza at
outra extremidade do trilho.
Estantes em dois andares
Esta a denominao que se d s es-
tantes convencionais que tem uma grande
altura e que esto posicionadas em con-
juntos formando corredores, sendo o aces-
so parte superior feito atravs de uma
escada. A principal vantagem deste siste-
ma a juno das principais caractersticas das estantes leves (o arma-
zenamento manual, a seletividade, o baixo custo) com a possibilidade de
aproveitamento mximo da altura.
Organizao e multiplicao do espao
Mezanino
usado para a duplicao de uma determinada
rea, dividindo-se o espao
verticalmente com a colo-
cao de pisos intermedi-
rios. Como sistema de ar-
mazenagem utilizado pa-
ra cargas a granel das quais so exemplo as caixas soltas.
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Divisrias
So utilizadas para se fazer a diviso de ambientes industriais, organi-
zando-se desta forma o espao em reas, sendo possvel a colocao de
portas ou guichets
.
Utilizao do espao versus velocidade
Umas das maiores preocupaes de quem trabalha na rea de armazena-
gem conseguir minimizar a superfcie utilizada, sem que a velocidade
de expedio seja afetada, isto porque, quantos mais pedidos de clientes
forem atendidos mais se vende e, consequentemente, o lucro para a em-
presa maior.
Esta conciliao cada vez mais difcil de conseguir porque quando se
procuram solues economizadoras do espao, isto , quando se tenta
implementar medidas de aproveitamento das profundidades e das altu-
ras, acrescem as dificuldades de acesso aos produ-tos, o que faz com que
a resposta aos pedidos fique comprometida.
Existem variadssimas formas e equipamentos de armazenagem, desde a
armazenagem por empilhamento, as estantes para paletes de profundi-
dade simples ou dupla, as estantes drive-in, drive- thru, push back, sis-
temas dinmicos ou automticos.
Diante de tanta oferta por vezes importante analisar qual a melhor so-
luo para que a tal conciliao entre o espao e a velocidade seja conse-
guida. Chegou-se ento concluso que a melhor soluo optar por
uma mistura de toda esta oferta, aproveitando-se as vantagens de cada
um, atendendo sempre s caractersticas de giro e volume das mercado-
rias que se pretende armazenar.
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Considerando-se a situao em que os materiais possuem um elevado gi-
ro a soluo mais indicada estes serem armazenados por empilhamento
junto s docas de expedio, ou ento serem colocados em estantes para
paletes de profundidade simples.
Quando os materiais tm um elevado giro de movimentao assim como
elevado volume, a utilizao de sistemas dinmicos ser a opo econo-
micamente mais plausvel. Quando se trata de mercadorias de mdio gi-
ro, em que simultaneamente existe um nmero de paletes para armaze-
nar superior a cinco, o push-back o mais recomendado, isto se a pre-
missa inerente a este sistema, de que o primeiro a entrar o ultimo a sa-
ir, no afetar o produto.
Mercadorias com baixo giro de movimentao devem ser armazenadas
em estantes para paletes e nos nveis mais elevados.
A soluo do drive-in indicada para armazns frigorficos, onde o apro-
veitamento do espao a prioridade, devido aos elevadssimos custos as-
sociados infraestrutura e energia eltrica.
Em armazns nos quais existe uma poltica de combate ao desperdcio
em todos os nveis, o resultado obtido tem sido excelente, visto que a ca-
pacidade de armazenagem consegue ser aumentada de 15% a 25% sem
que a velocidade de expedio seja prejudicada.
Armazenagem por empilhamento
A armazenagem por empilhamento consiste em colocar as unidades de
carga em pilhas nas filas de armazenamento. utilizado quando se pre-
cisam armazenar grandes quantidades de determinados produtos, e
quando possvel empilh-los at uma altura razovel sem que estes se
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esmaguem. bastante utilizado no armazenamento de alimentos, bebi-
das, eletrodomsticos, produtos de papel, entre outros.
Este sistema de armazenamento implica uma grande utilizao de espa-
o, mas em contrapartida no envolve grande investimento. Quando se
procede retirada de um lote de produto, durante um ciclo, podem sur-
gir vagas nas filas de armazenagem, no entanto essas vagas no devem
ser preenchidas por outros lotes, at que todas as cargas tenham sido re-
tiradas da fila, isto para se conseguir uma rotao FIFO.
O projeto de uma armazenagem por empilhamento caracterizado pela
profundidade de fila de armazenagem, o nmero de filas de armazenagem
necessrias para um dado lote de produto e a altura da pilha.
Considere-se a seguinte notao:
S = quantidade mdia de rea no cho necessria durante a per-
manncia de um lote no armazm;
SBS = quantidade mdia de rea no cho necessria, com empilhamento e
sem stock de segurana;
Q = tamanho do lote a armazenar, em unidades de carga;
W = largura de uma unidade de carga;
L = altura ou profundidade de uma unidade de carga;
c = afastamento lateral entre unidades de carga;
A = largura do corredor de armazenagem;
x = profundidade de uma fila de armazenagem, em unidades de carga;
z = altura da pilha, em unidades de carga ou nveis de armazenagem;
y = nmero de filas de armazenagem necessrias para conterem
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Q unidades de carga com empilhamento;
= nmero mdio de filas de armazenagem necessrias durante a per-
manncia de um lote no armazm, com empilhamento;
Sem stock de segurana
A quantidade mdia de rea no cho necessria, com empilhamento e
sem stock de segurana igual rea ocupada no cho por uma fila de
armazenagem (incluindo metade do corredor e do afastamento lateral)
multiplicada pelo nmero mdio de filas de armazenagem necessrias
durante a permanncia de um lote de um produto no armazm, isto , u-
tilizando-se a seguinte frmula:
SBS = (W + c)(xL + 0,5A) (1)
em que:
= y(2Q xyz + xz) / 2Q (2)
substituindo (2) em (1), obtemos:
SBS = y(W + c)(xL + 0,5A)(2Q xyz + xz) / 2Q
de notar que o valor otimizado no depende nem da largura de uma
unidade de carga (w), nem do afastamento lateral entre unidades de car-
ga (c)
Aproximao contnua
Quando temos valores elevados de Q, podemos utilizar a aproximao
contnua de SBS, fazendo Q = xyz. Substituindo y por Q / xz e xyz por Q,
tem-se:
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Derivando em relao a x, igualando o resultado a zero e resolvendo
em ordem a x, obtm-se a aproximao contnua do valor timo de x:
Com stock de segurana
O stock de segurana de um determinado produto obtm-se quando se
recebe um lote de substituio antes desse produto estar esgotado e im-
plica que, de um lote que acabou de chegar, no se vai retirar nenhum
palete durante algum tempo.
O modelo de armazenagem por empilhamento ento alterado para que
se passe a incluir o stock de segurana (s) identificando as condies em
que se verifica.
Neste caso, o nmero mdio de filas de armazenagem :
= y[2(Q + s) xyz + xz] / 2(Q + s)
e a rea mdia necessria durante a existncia de um lote com stock de
segurana SBSSS dada por:
SBSSS = y(W + c)(xL + 0,5A)[2(Q + s) xyz + xz] / 2(Q + s)
de notar que o denominador o dobro do tempo de ciclo e no duas ve-
zes o tamanho do lote.
Aproximao contnua
A aproximao contnua da situao com stock de segurana obtm-se
substituindo, da mesma forma, y por Q / xz e xyz por Q, na equao de
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SBSSS.
Resultam as seguintes expresses para a quantidade mdia de espao e
da profundidade ptima da fila:
Armazenagem em profundidade
Esta forma de armazenagem bastante parecida com a armazenagem por
empilhamento, com a diferena que cada unidade de carga no se apoia
em nenhuma outra, logo nesta situao no h perdas de espao vertical.
um modo de armazenagem com uma elevada densidade, indicado para
quando se querem armazenar grandes quantidades, visto que podem ser
armazenadas dez ou mais unidades de carga nu-ma nica fila. Neste m-
todo a entrada e sada de carga so feitas pelo mesmo lado da fila, com
uma sequncia LIFO.
Na armazenagem em profundidade as filas so independentes umas das
outras, tanto na vertical como na horizontal, e a rea correspondente a
uma fila inversamente proporcional altura da armazenagem.
Consideremos a seguinte notao:
= nmero mdio de filas de armazenagem em profundidade ne-
cessrias durante a permanncia de um lote no armazm;
r = largura da prumada das estantes;
f = profundidade do espao de ventilao entre as traseiras das filas de
armazenagem;
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= nmero de filas de armazenagem em profundidade necessrias para
Q unidades de carga.
Podemos ento calcular a quantidade mdia de rea necessria no cho,
com armazenagem em profundidade e stock de segurana do seguinte
modo:
SDLSS = (W + 2c + r)[xL + 0,5(A + f)] / z (3)
em que:
= [2(Q + s) x + x] / 2(Q + s) (4)
Substituindo (4) em (3), temos que:
SDLSS = (W + 2c + r)[xL + 0,5(A + f)][2(Q + s) x + x] / 2(Q + s)z
Aproximao contnua
A aproximao contnua para a armazenagem em profundidade com
stock de segurana obtida calculando:
Estantes para paletes
Existem dois tipos de estantes para paletes, as de profundidade simples e
as de profundidade dupla, sendo que estas podem ser consideradas ca-
sos especiais de armazenamento em profundidade com x = 1 e x = 2, res-
pectivamente.
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Profundidade dupla
A largura e a profundidade da vista acima de uma estante para paletes
de profundidade dupla dada por W + 1,5c + 0,5r e 2L + 0,5(A + f) res-
pectivamente.
Assim temos que a quantidade mdia de rea no cho necessria, com
armazenagem de profundidade dupla e stock de segurana, dada por:
SDDSS = (W + 1,5c + 0,5r)[2L + 0,5(A + f)][2(Q + s) 2 + 2)] / 2(Q + s)z
e sem stock de segurana dada por:
SDD = (W + 1,5c + 0,5r)[2L + 0,5(A + f)](Q + 1) / Qz
Uma vez que a profundidade de armazenagem conhecida, se Q par
temos que igual a Q / 2, e se Q impar temos (Q + 1) / 2.
Assim chegamos s seguintes equaes, se Q for par:
SDDSS = Q(W + 1,5c + 0,5r)[2L + 0,5(A + f)](Q + 2s + 2) / 4(Q + s)z
e
SDD = (W + 1,5c + 0,5r)[2L + 0,5(A + f)](Q + 2) / 4z
Se Q for mpar temos:
SDDSS = (Q + 1)(W + 1,5c + 0,5r)[2L 0,5(A + f)](Q + 2s + 1) / 4(Q + s)z
SDD = (W + 1,5c + 0,5r)[2L + 0,5(A + f)](Q + 1)2 / 4Qz
Profundidade simples
Para se determinar a quantidade mdia de rea no cho necessria em
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armazns com estantes para paletes de profundidade simples temos que,
a profundidade da vista de cima igual a L + 0,5(A + f), e a largura a
mesma que para a estante de profundidade dupla. Se tivermos, x = 1 e
= Q, fazemos as alteraes necessrias nas equaes para o armazena-
mento em profundidade dupla, e temos que a quantidade mdia de rea
no cho necessria para estantes para paletes de profundidade simples,
com stock de segurana, igual a:
SSDSS = Q(W + 1,5c + 0,5r)[L + 0,5(A + f)](Q + 2s + 1) / 2(Q + s)z
e sem stock de segurana igual a
SSD = (W + 1,5c + 0,5r)[L + 0,5(A + f)](Q + 1) / 2z
Sistemas de armazenagem automtica (AS/RS)
Um sistema de armazenagem automtica, automated storage and retrie-
val system (AS/RS) (em ingls) definido, segundo a seo do produto do
AS/RS do Material Handling Industry of America (MHIA), como sendo um
sistema de arrumao que utiliza mquinas de caminhos fixos, que cir-
culam sobre um ou mais carris, entre as vrias estantes de arrumao.
Referncias
GUERRA, Cludio Sei - Equipamentos de armazenagem. Sistemas
de armazenagem [Em linha]. So Paulo: Cludio Sei Guerra, 2007.
Disponvel em www.http://www.claudioguerra.com/.
NEVES, Marco Antnio Oliveira - "Maximizar espao ou velocidade
em armazns?" . In Mundo da logistica [Em linha]. So Paulo: Ti-
gerlog. Disponvel em WWW:
http://www.tigerlog.com.br/logistica/docs/art067.asp.
Sistemas de armazenagem [Em linha]. So Paulo: Fiel, 2005. Dis-
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ponivel em WWW:
http://jrdexpress.com.br/artig/Sistemas%20de%20Armazenagem.
pdf.
TOMPKINS, James A. et al. - Facilities Planning. 2 ed. Nova Iorque:
John Wiley & Sons, 1996.
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Captulo V
Atividades no armazm
Recepo
A recepo uma atividade de armazm e tem como principal objetivo
assegurar que o vendedor entregou ao armazm o produto certo, em boas
condies, nas quantidades certas e no momento certo.
O departamento/setor de recepo tem como atividades principais:
1. a marcao do momento de entrega dos materiais na doca,
2. descarregar os materiais do veculo transportador,
3. contar ou pesar o produto,
4. verificar a qualidade do produto,
5. identificar o SKU15,
6. entrar com o produto no inventrio,
7. transfer-lo para a zona de armazenagem,
8. disponibiliz-lo ao uso.
Atividade de recepo
Os problemas podem ocorrer no planejamento da recepo de materiais
no armazm se as transportadoras Logsticas que intervm nesta ativida-
15 O termo Stock Keeping Unit (SKU), em portugus Unidade de Manuteno de stock est ligado Logstica de armazm e designa os diferentes itens do stock estando normalmente associado a um cdigo identificador (Dias, 2005, p. 194). Um posto de gasolina pode trabalhar com quatro SKUs (gasolina sem chumbo, com chumbo, aditivada e diesel) e um hipermercado pode trabalhar com 60 mil SKUs, pois, qualquer diferena na mercadoria (tamanho, cor, sabor), mesmo sendo de uma mesma marca, representa um SKU diferente (Dias, 2005, p. 71).
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de no forem devidamente escolhidas.
A posio das transportadoras e as suas caractersticas so fatores im-
portantes que influenciam a recepo de tal modo, que so vistas como
parte integrante do armazm.
Subconsequentemente todas as tarefas da transportadora so includas
no planejamento da recepo. A atividade de recepo comea quando a
transportadora entra na propriedade do armazm e acaba quando a
mesma sai do armazm.
As atividades necessrias para a recepo so:
1. Identificar o veculo de transporte;
2. Bloquear as rodas do veculo;
3. Verificao do selo do veculo;
4. Posicionar e fixar a dockboard16;
5. Paletizar ou encaixotar conforme for
apropriado;
6. Descarregar o veculo;
7. Preparar a contagem do material recebido;
8. Comparar a contagem com guia de remessa;
9. Separar artigos na categoria vendvel ou no vendvel:
10. Libertar o veculo;
11. Preparar o relatrio dos produtos recebidos;
12. Despachar os artigos.
Os requisitos do armazm para a recepo so:
rea suficiente para estacionamento e manobras dos vecu-los;
16 Backboard uma plataforma localizada entre o vo da doca e a porta do caminho (seja em que tamanho for) por onde se escoar a carga at Recepo, ou por onde se entrar a carga para bordo do caminho.
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Existncia de dockboards;
rea suficiente para paletizar ou contentorizar;
rea suficiente para colocar artigos antes de despach-los;
Escritrio para guardar documentos e elaborar relatrios.
Algumas caractersticas importantes do armazm para a recepo:
Fluxo de materiais linear entre os veculos, zona de ordenao de
mercadoria e reas de armazenagem;
Fluxo contnuo sem paragens (congestionamentos) excessivas;
Uma rea concentrada de operaes, que minimize a movimenta-
o de materiais e aumente a eficincia da superviso;
Movimentao eficiente de materiais;
Operaes seguras;
Minimizao de estragos;
Fcil de limpar.
Princpios da recepo
Os seguintes princpios servem como guia da atividade de recepo de
forma a dar uma maior dinmica. Estes pretendem simplificar o fluxo de
material atravs da recepo e garantir que atravs do mnimo trabalho
os requisitos sejam satisfeitos.
Os princpios da recepo so:
No receber
Para alguns materiais a melhor recepo acontece quando a mer-
cadoria no chega a ser recebida. Fazer com que o vendedor faa o
envio direto dos materiais para o cliente, poupa tempo e trabalho
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laborais associados recepo. Um exemplo disso so encomendas
grandes e volumosas que ocupem muito espao no armazm.
Pr-receber
Quando se est na doca de recepo a atividade que ocupa mais
tempo e mais espao d-se quando do recebimento, pois existe a
necessidade de manter o material para identificao do produto,
designao do local de armazenagem, entre outros. Em alguns ca-
sos a informao sobre os materiais que esto a chegar pode ser
enviada diretamente do vendedor na altura da expedio, pode es-
tar guardada num smart card que vem com a encomenda ou ento
atravs de mecanismos de RFId (rdio frequncia) colocados ao
longo do percurso.
Cross-docking
O objetivo da recepo preparar o material mais rapidamente pa-
ra ser expedido. A maneira mais rpida e produtiva o cross-
docking, pois a expedio feita a partir da doca de recepo. Ma-
terial paletizado com um SKU por palete, caixas soltas empilhadas
no cho e mercadoria reservada por clientes so excelentes candi-
datos ao cross-docking.
Arrumar diretamente para locais de maior movimento ou de reser-
va.
Quando o material no pode ser cross-docked pode-se poupar al-
guma movimentao de material, eliminando a paragem para re-
cepo e pondo o material diretamente em locais de picking ou de
reserva.
Ordenar em locais de armazenamento
Se o material tiver de ser ordenado para armazenamento pode-se
proporcionar locais de armazenamento para receber o material,
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minimizando assim o espao necessrio para a ordenao.
Desfazer e movimentar as cargas eficientemente
O maior tempo disponvel para preparar um produto para ser ex-
pedido acontece durante a recepo, pois assim que a encomenda
do produto seja recebida no resta muito mais tempo para essa
preparao. O processamento dos materiais deve ser sempre feito
com antecedncia possvel. Estas atividades incluem:
a) Reembalagem nas quantidades mais vendidas.
b) Marcar e colocar etiquetas.
c) Medir o volume e pesar para planejamento de armazenagem
e transporte.
Separar os materiais recebidos para serem armazenados eficiente-
mente.
Tal com o picking por zona e em sequncia so estratgias eficazes
para melhorar a produtividade do picking, os materiais recebidos
podem ser separados de maneira a serem retirados do armazm,
ou por zona, ou por sequenciao.
Combinar arrumaes com retiradas do armazm sempre que pos-
svel
Ao combinar estas duas atividades, estamos a reduzir o nmero de
viagens que os veculos industriais fazem vazios. Esta tcnica es-
pecialmente usada para paletes.
Nivelar a utilizao de recursos na recepo
Esta nivelao pode acontecer, recebendo em horas diferentes e fa-
zendo as conferncias de material em perodos de menor movimen-
to. Comunicando com os fornecedores as empresas melhoraram o
acesso a informaes sobre o momento em que so enviados os
materiais. Podem, assim, usar esses dados para coordenar o mo-
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mento de recepo e para informar os seus prprios clientes sobre
a expedio.
Minimizar ou eliminar os percursos a p, fazendo mover os mate-
riais e no as pessoas
Uma estratgia eficaz para aumentar a produtividade do picking,
especialmente quando tem de ser efetuada uma grande variedade
de tarefas nos materiais (embalar, contar e etiquetar), colocar os
stocks no local do picking. A mesma estratgia deve ser aplicada na
recepo, por ser uma atividade que tambm envolve movimenta-
o de cargas.
Planejamento do espao para a recepo
As tarefas necessrias para a determinao do espao necessrio para a
recepo so:
Determinar o que que recebido: Informaes sobre o qu, quan-
do e quanto vai ser recebido podem ser obtidas a partir de relat-
rios de recepes anteriores (no caso de existirem), ou caso sejam
recepes que nunca tenham tido lugar naquele armazm, so fei-
tos estudos de mercado para obter informaes sobre o nmero de
carregamentos e de enco-mendas esperadas. A partir destas infor-
maes escolhem-se as transportadoras de acordo com as especifi-
caes desejadas.
Determinar o nmero e o tipo de docas: Se o nmero de chegadas
doca seguir uma distribuio regular (Poisson) e se estas no varia-
rem com o tempo, devem ser feitas anlises para determinar o n-
mero e tipo de docas. Se o nmero de chegadas doca variar com
a hora, dia da semana ou com o nmero de caminhes espera,
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devem ser feitas simulaes para esse clculo.
Determinar os requisitos de espao dentro do armazm para a re-
cepo: O espao interior do armazm teconsiderar locais tais co-
mo:
o Espaos de convenincia pessoal;
o Escritrios;
o Espaos para guardar equipamentos de manuteno e
transporte de material para movimentao de cargas;
o Locais para acondicionar dispositivos para coleta e tratamen-
to do lixo;
o Locais de descanso;
o Espao para guardar paletes e materiais para embalar.
Tendncias que visam a melhoria da recepo
Tendncias que visam a melhoria da atividade de recepo:
Poltica Just in time;
Computadores, cdigos de barra e GPS;
Novos equipamentos para descarregar e carregar.
Referncias
TOMPKINS, James A. et al. - Facilities plaining. 2 ed. Nova Iorque:
John Wiley & Sons, 1996. ISBN 978-0-471-00252-9
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(Deixado intencionalmente em branco)
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Captulo VI
Movimentao de Materiais
A movimentao de material, ou transporte/trfego interno, tem como
objetivo a reposio de matrias-primas nas linhas ou clulas de produ-
o de uma fbrica, bem como transportar o material em processamento,
quando este processamento implica a realizao de operaes que so
desempenhadas em postos de trabalho diferentes, transporte este que ,
habitualmente, efetuado por operrios semiqualificados, sob as ordens do
movimentador, que quem lhes transmite o que vai ser transportado, de
onde e para onde vai ser transportado.
A movimentao de material tem tambm como funo a emisso de gui-
as de remessa que dever ser entregue ao fiel de armazm, juntamente
com os produtos acabados.
A movimentao de material no se limita apenas a movimentar, encaixo-
tar e armazenar como tambm executar essas funes considerando o
tempo e espao disponveis. As atividades de apoio produo, grupagem
e todas as outras atividades no devem ser vistas como um nmero iso-
lado e independente de procedimentos, mas, como devero ser integradas
num sistema de atividades de modo a maximizar a produtividade total de
uma instalao ou armazm.
Alm da movimentao de material ter em conta o tempo, o espao, e a
abordagem de sistemas, deve tambm considerar outro aspecto: o ser
humano que executar as tarefas.
Quer seja uma operao simples, mas que envolva a movimentao de
poucos materiais quer seja uma operao complexa que envolva um sis-
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tema automatizado, as pessoas fazem sempre parte integrante da movi-
mentao de material.
Outro aspecto muito importante a ter em conta na movimentao de ma-
terial o balano econmico.
A entrega de componentes e produtos no tempo certo e no local certo tor-
na-se importante se os custos forem aceitveis, de modo a que a empresa
tenha lucro.
A combinao de todos estes aspectos traduz-se numa definio mais
completa da movimentao de material:
A movimentao de material um sistema ou a combinao de mtodos,
instalaes, trabalho, equipamento para transporte, embalagem e arma-
zenagem para corresponder a objetivos especficos.
Movimentao de material
As operaes Logsticas comeam com o carregamento inicial de mate-
riais ou componentes de um fornecedor e terminam quando um produto
processado entregue ao consumidor final.
Desde a compra inicial dos materiais ou com-
ponentes junto aos fornecedores os processos
logsticos envolvidos acrescentam/agregam
valor ao movimentar os materiais quando e
onde necessrio.
Se tudo correr bem, um material, ou compo-
nente, ganha valor em cada passo da sua transformao at se tornar
um produto final, ou seja, acrescentado valor a um componente indivi-
dual sempre que este incorporado numa mquina, o que far tambm
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com que a mquina tenha maior valor quando for entregue ao compra-
dor final.
Para que este processo de produo possa existir necessrio que os ma-
teriais em processamento sejam transportados ao longo da linha de mon-
tagem.
O custo de cada componente e do seu transporte tornam-se parte do pro-
cesso de valor acrescentado. O incremento do valor final ocorre quando
se d a transferncia dos produtos para o consumidor final, quando e pa-
ra onde este especificar.
Para um grande produtor as operaes Logs-
ticas podem consistir em milhares de movi-
mentaes dos materiais, as quais terminam
com a entrega dos produtos a um consumidor
industrial, retalhista, negociante, ou outro
cliente. No caso de um grande retalhista, as
operaes Logsticas tm incio na procura dos produtos para revenda,
terminando quando estes produtos so levados ou entregues aos seus
clientes.
Independentemente do tamanho ou do tipo de empresa, ou negcio, a Lo-
gstica fundamental e exige uma ateno contnua na sua gesto.
Para melhor se compreender a importncia dos processos logsticos aju-
da divid-los em trs reas: distribuio fsica, apoio da produo, e pro-
cura.
Procura
A rea da procura preocupa-se em encontrar e fazer com que exista uma
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entrada de materiais, componentes e/ou produtos acabados dos fornece-
dores para as linhas de montagem, armazns ou lojas de retalho.
A procura tem como funo verificar a disponibilidade dos materiais
quando e onde so necessrios.
Apoio da Produo
O apoio da produo a rea que gerencia os produtos em fabricao e a
sua movimentao entre os vrios estgios de produo. A principal pre-
ocupao Logstica na produo no como ocorre a produo, mas
sim o que, quando e onde vai ocorrer a produo.
O apoio da produo envolve movimentaes dos produtos que esto sob
o controle do produtor/fabricante.
Distribuio Fsica
A distribuio fsica tem carcter eminentemente
operacional.
A distribuio fsica tem como principal funo o
transporte dos produtos acabados para os clientes,
que so o destinatrio final. A disponibilidade de
produtos um ponto fulcral.
Se um conjunto de produtos no for entregue
quando e onde for necessrio, uma grande oportunidade de negcio
pode ser desperdiada.
atravs do processo de distribuio fsica que o tempo e espao exigi-
dos pelo cliente se tornam uma parte integrante do processo de marke-
ting.
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A distribuio fsica liga um canal entre o marketing e o cliente.
De forma a dar apoio enorme variedade de sistemas de marketing que
existam numa nao altamente comercializada so utilizados diferentes
tipos de distribuies fsicas.
Porm, todos esses tipos de distribuies
fsicas tm uma funo em comum: eles
ligam os produtores, armazenistas e reta-
lhistas em canais que fornecem informa-
o acerca da disponibilidade de produtos,
como um aspecto integral da totalidade do
processo de marketing.
Dentro de uma empresa as trs reas da Logstica sobrepem-se.
Analisar cada uma das partes como parte integral do processo global de
acrescentar valor cria a oportunidade para capitalizar os atributos nicos
de cada uma das trs reas, ao mesmo tempo em que facilita o processo
global.
A combinao das trs reas permite fazer uma gesto integrada dos ma-
teriais, produtos semiacabados, movimentao dos materiais entre dife-
rentes localizaes, recursos e clientes da empresa, ou seja, a Logstica
preocupa-se com a gesto estratgica de todas as movimentaes e ar-
mazenagens.
A movimentao de material, ...origina custos importantes no reta-
lho de bens de consumo, pela necessidade de arrumao e manu-
seamento dos diversos itens no espao comercial e de extrema re-
levncia para o modelo de custos/proveitos, D.P.P,... (Carvalho,
1993, p. 22).
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Existem tambm tarefas efetuadas pela movimentao, embora menos
frequentemente, como a limpeza dos materiais a serem transportados, ou
a sua separao dos resduos de produo. No entanto, estas tarefas so
tpicas da produo, no se justificando a sua realizao pela movimen-
tao de material.
Gesto de material
A movimentao de material um sistema de atividades de movimenta-
o interligadas. A funo da movimentao de material parte de um
grande sistema de uma instalao ou de funes incorporadas. Em al-
gumas empresas, este sistema foi formalmente chamado de gesto dos
materiais.
A gesto dos materiais coordena e dirige todas as atividades relacionadas
com o controle de materiais.
Essas atividades so:
Compra
Movimentao de material
Embalagem
Produo e controle das existncias
Recepo e expedio
Distribuio
Transporte
As ferramentas, ou metodologias, para uma gesto direta dos materiais
so as MRP (Material Requirements Planning) e MRP II (Manufacturing Re-
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source Planning).
A movimentao de matrias-primas e produtos pode, por vezes, ser uma
tarefa que implica cuidados acrescidos, devido fragilidade, dimenso ou
peso do objeto a transportar, devendo, para isso, existirem caixas ou ou-
tras embalagens adequadas para que essa movimentao ocorra sem da-
nos.
Sistemas na movimentao de material
Conceito
Um sistema de movimentao de material pode englobar toda uma insta-
lao e, em alguns casos, at mesmo as instalaes dos fornecedores e
dos clientes.
Scanners e outros aparelhos de controle permitem ter acesso a informa-
es acerca do estado dos equipamentos e materiais envolvidos numa
dada operao, ou de toda a fabrica, em tempo real.
A ligao entre a movimentao de material e aparelhos de controle e
computadores permite atingir nveis de produtividade que eram impens-
veis anteriormente, bem como tornou possvel automatizar fbricas e ar-
mazns.
A movimentao de material deve ter dois fluxos paralelos, independen-
temente do tamanho ou complexidade: o fluxo fsico de materiais e cor-
respondente fluxo de informao.
O fluxo de informao fornece as bases para que se possa controlar a o-
perao, tais como: saber o porqu de um componente estar passando
por um determinado ponto, numa determinada altura, para onde vai e o
que vai ser feito a seguir, de modo a que os objetivos da operao sejam
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realizados.
O controle do sistema pode ser manual, mecanizado, ou automtico.
Benefcios
Melhor adaptao para controlar
Melhor coordenao com fornecedores e clientes
Fluxo contnuo de materiais e informao
Menos atrasos entre operaes e departamentos
Nveis de utilizao de equipamento superiores
Calendarizao melhorada
Menos produtos estragados
Menos custos de trabalho
Retorno otimizado do investimento
Reduo de existncias
Reduo dos espaos necessrios
Procedimentos de trabalho mais sistemticos e seguros
Avaliao e justificao de projetos de movimentao de material
Planejamento e oramento, fatores de oramento.
Oramento o processo de anlise e determinao do equilbrio de um
conjunto de projetos de modo a que consumam pouco capital.
A movimentao de material exige gastos de capital tornando-se, por is-
so, parte do oramento.
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Incluso do projeto num oramento
O capital um recurso escasso e existem mais oportunidades entre o
gastar e o capital disponvel. Essa previso deve ser incluida no oramen-
to tornando-se, ento, importante decidir qual, dentre muitos projetos
deve ser considerado antes de definir-se.
Geralmente uma dada quantidade de input requisitada pelos vrios fo-
cos de uma fbrica, fazendo-se a sua acumulao por divises, e so,
posteriormente, inseridos no oramento geral da empresa. Alguns ora-
mentos so provenientes de projees grosseiras, com pouca determina-
o formal de projetos, e por vezes so efetuadas extrapolaes de ten-
dncias de gastos de capital anteriores, o que pode ser um processo pou-
co correto e confivel.
Aplicao do oramento
Um oramento de capital no uma aprovao para gastar capital, mas
sim, um plano correto e confivel sobre quando e onde gastar.
Muitas empresas exigem a emisso de pedidos de autorizao para gas-
tar os fundos da empresa. Normalmente requer uma anlise e avaliao
econmica formal utilizada pelos oficiais de contas na tomada de deci-
ses bem como outros fatores, tais como, as tendncias de negcio e a
disponibilidade de capital.
Necessidades da movimentao de material
Necessidades gerais
Praticamente todas as atividades de produo tm incorporada a movi-
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mentao de material.
A movimentao de material tem impacto na produo em, pelo menos,
cinco pontos:
Custo de produo de um produto
Segurana e sade dos trabalhadores
Estragos causados nos produtos
Quantidade de materiais perdidos ou roubados
Nvel de produtos em processamento
Os custos da movimentao de material correspondem entre 15% e 50%
do custo de produo de um produto.
Estudos privados e de agncias governamentais mostram tambm que
uma grande percentagem dos acidentes registados acontece durante a a-
tividade de movimentao de material. O mau planejamento ou a realiza-
o incorreta da atividade, muitas vezes, so as principais razes da o-
corrncia de algumas dessas leses ou acidentes.
Os acidentes de trabalho causam, necessariamente, um aumento dos
custos de produo.
Identificao do projeto
A identificao do projeto nem sempre uma tarefa fcil, sendo muito
importante identificar corretamente os problemas.
Sem uma descrio correta do problema o analista corre o risco de inves-
tir tempo e capital para resolver o problema errado.
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Necessidades do desenvolvimento da movimentao de material
Avaliao
A avaliao das necessidades do desenvolvimento da movimentao de
material limitada ao foco do seu volume, nomeadamente o design e
anlise de sistemas de produo integrada. Como tal, somente os bura-
cos tecnolgicos da movimentao de material que afetam o design dos
sistemas de produo integrada so identificados.
As necessidades do desenvolvimento dividem-se em trs categorias:
1. necessidades do projeto de sistemas de movimentao de material
2. necessidades da interface da movimentao de material
3. necessidades de hardware e software de movimentao de mate-
rial.
Necessidades do projeto de sistemas de movimentao de material
Estaes de trabalho de engenharia para projetar os siste-mas de
movimentao de material
Sistemas especializados de desenho de subsistemas de movi-mentao de material
Preprocessors para a criao de programas de simulao de proje-tos de sistemas de movimentao de material
Preprocessors para a criao de projetos de sistemas otimizados de controle para programas de simulao
Aumento da compreenso das caractersticas da performan-ce das tecnologias de movimentao e armazenagem de material
Modelos de desempenho e combinaes de tecnologias de movi-
mentao de material
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Mtodo para determinar a facilidade ou dificuldade de mover, ar-
mazenar e controlar um produto ou componente
Regras de deciso para manter versus repor a orientao fsica de componentes
Sistemas de suporte de deciso para apoiar o projetista na deciso
do tamanho e da localizao dos pontos de armaze-nagem e do ta-
manho das cargas unitrias a serem movidas entre estaes de
trabalho
Criadores de redes para a variedade de alternativas de movi-
mentao de material, sincronizadas e no sincronizadas.
Necessidades de interface
Incluso da ponderao da movimentao de material nos sistemas de apoio de deciso utilizados na projeo de pro-dutos e processos
Incluso da ponderao da movimentao de material nas formu-
laes de modelos de sistemas de produo
Integrao do controle da distribuio da movimentao de materi-
al com sistemas de controle do shop-floor
Sistemas de controle de superviso humana para sistemas, distri-
budos e automatizados de movimentao de material
Necessidades de hardware e software de movimentao de material
Sistemas automticos de movimentao de material que recuperem automaticamente de rupturas significativas
Equipamento de movimentao de material flexvel e modular, para
movimentar e armazenar uma variedade de componentes e produ-
tos
Tecnologias de identificao direta
Sistemas de armazenagem para componentes
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Veculos guiados path-free
Interface normalizada de contentores e hardware
Movimentao de material e a segurana
Segundo estudos industriais, mais de vinte por cento dos acidentes in-
dustriais relatados correspondem a atividade de movimentao. Tais aci-
dentes envolvem a elevao de material e esforos manuais relacionados
com a elevao.
A principal razo pela qual devem existir sistemas de segurana para
assegurar o bem-estar dos trabalhadores.
Normalmente a leso de um trabalhador no afeta somente a sua produ-
o podendo causar tambm atrasos em outros operadores.
O uso imprprio de certos tipos de equipamentos de movimentao pro-
vocam leses nos trabalhadores.
Movimentao de material e a produtividade
A movimentao de material tem, cada vez mais, sido reconhecida como
uma ferramenta para o melhoramento da produtividade.
A medio da produtividade efetuada com base no indicador entre as
sadas (output) e as entradas (input).
O indicador pode ser expresso de vrias maneiras, tais como:
Nmero de cargas estragadas pelo nmero total de cargas
Produtos armazenados por metro quadrado
Movimentao de material e configurao de instalaes
A movimentao de material implica que sejam projetados corredores
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com espao suficiente para que a movimentao das matrias-primas,
produtos em processamento ou produtos acabados, no interfira com os
processos de fabrico e cause atrasos na produo ou engarrafamentos
dentro da fbrica ou armazm em causa.
A quantidade, tipo e forma, ou configurao do espao influenciam a es-
colha dos equipamentos de movimentao de material.
A movimentao transporta fsicamente os produtos de onde so produ-
zidos para onde so requisitados. Esta movimentao acrescenta valor
aos produtos
Material unitrio e a granel
Existem duas amplas categorias de material: unitrio e granel.
Unidade
As unidades so elementos separados, de vrios tamanhos, desde para-
fusos e porcas, a carcaas de carros ou asas de avies, que so caracteri-
zados pelo fato de poderem ser distinguidos como entidades separadas.
A carga unitria deve ser transportada no mximo e mais eficiente tama-
nho possvel, atravs de meios mecanicos, para reduzir o nmero de mo-
vimentos necessrios para uma dada quantidade de material.
Alguns exemplos de cargas unitrias so:
Plataforma
o Skid (em ingls)
o Palete
o Contentor-palete
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Folha
Rack
Contentor
Self-contained unit load
o Stretch wrapping
o Shrink wrapping
o Strapping
Movimentao sem palete
Alguns exemplos de equipamentos de transporte unitrio:
Empilhadeiras
Tapetes rolantes
Estantes de armazenagem
Guindastes e hoists suspensos
Granel
Os materiais a granel so armazenados e movimentados muitas vezes em
contentores, no embalados. Ps, gra-
nulados, cereais, resinas, carvo, ferti-
lizantes, enxofre e sal so alguns e-
xemplos de material a granel.
A movimentao de material a granel
caracterizada por operaes de fluxo
contnuo envolvendo material numa
forma agregada.
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Muitas vezes este fluxo adquire caractersticas muito semelhantes s dos
fludos.
Alguns exemplos de equipamentos de transporte a granel:
Caixas, ou cestos
Silos
Hoppers
Dispositivos de descarga
Tapetes rolantes
Alimentadores
Flow-aid devices
(Esta Figura apresenta mercadorias empilhadas em paletes nas instalaes da empresa america-
na Nexus Distribution).
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Classificao de equipamentos de movimentao de material
Equipamento de contentorizao e unitizing
Contentores
Paletes
Contentor-palete
Skids e skid boxes
Tote pans
Part holder
Tambores / barrs
Unitizers
Stretch wrap
Paletizadoras
Equipamento de movimentao de material
Conveyors
Chute, conveyors
Belt conveyor
o Flat belt conveyor
o Telescoping belt conveyor
o Troughed belt conveyor
o Magnetic belt conveyor
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Roller conveyor
Wheel conveyor
Slat conveyor
Chain conveyor
Tow line conveyor
Trolley conveyor
Power e free conveyor
Cart-on-track conveyor
Sorting conveyor
o Deflector
o Push diverter
o Rake puller
o Moving slat conveyor
o Pop-up skewed wheels
o Pop-up belts and chains
o Pop-up rollers
o Tilting slat conveyor
o Tilt tray sorter
o Cross belt sorter
o Bombardier sorter
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Veiculos industriais
Walking
o Hand truck e hand cart
o Pallet jack
o Walkie stacker
Riding
o Empilhador
o Platform truck
o Tractor trailer
o Empilhadora de contrapeso
o Straddle carrier
o Mobile yard crane
Automatizados
o Automated guided vehicles
Carregador de carga unitria
Carregador de pequenas cargas
Towing vehicle
Assembly vehicle
Storage / retrieval vehicle
o Automated electrified monorail
o Sorting transfer vehicle
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Monocarris, hoists e gruas
Monocarril
Elevador
Gruas
o Jib crane
o Bridge crane
o Gantry crane
o Tower crane
o Stacker crane
Equipamento de armazenagem
Armazenagem de unidades de carga
Estantes para armazenagem de unidades de carga
o Armazenagem por empilhamento
o Estrutura de armazenamento de paletes
o Single-deep selective rack
o Double-deep rack
o Drive-in rack
o Drive-thru rack pallet flow rack
o Push-back rack
o Estante / prateleira mvel
o Cantilever Rack
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Equipamento para armazenagem de unidades de carga
o Walking
Porta paletes
Empilhadora
o Condutor a bordo
Corredores largos
Porta paletes motorizado
Empilhadora de contrapeso
Corredores estreitos
Straddle truck
Straddle reach truck
Sideloader truck
Turret truck
Hybrid truck
o Automatizado
Equipamento de Armazenagem de Pequenas Cargas
Operator-to-stock - Equipamento de Armazenagem
o Bin shelving (bin = caixa, Shelving = colocar em estan-
tes/prateleiras, arquivar - Encaixotamento/Embalamento)
o Modular storage drawers in cabinets
o Carton flow rack
o Mezanino
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o Armazenagem mvel
Operator-to-stock - Equipamento de restabelecimento
o Carro de recolha
o Carro de recolha de encomendas
o Person-aboard automated storage/retrieval machine (Mquina
de armazenagem automtica com operador)
o Restabelecimento robtico
Stock-to-operator
o Carousels
Horizontal carousel
Vertical carousel
Independent rotating rack
o Miniload automated storage and retrieval machine (Mquina
de armazenagem/restabelecimento autom-tica de pequenas
cargas)
o Vertical lift module
o Distribuidor / fornecedor automtico
Equipamento de identificao e comunicao automtica
Identificao e reconhecimento automticos
o Bar coding
Cdigos de barras
Leitores de cdigos de barras
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o Reconhecimento de caractersticas ticas (OCR)
o Radio frequency tag
o Fita magntica
o Machine vision
Automatic, paperless communication
o Radio frequency data terminal
o Voice headset
o Light e computer aids
o Smart cards
Referncias
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