Apostila 21

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Apostila 21 A CRIATURA As apostilas 16 a 20, englobando a descrição dos Elementais, historiou o processo transformativo cujofinal veiode resultar na consolidação da criatura como Ser ndividual! sto ", a nossa #$nada viajora, depois de percorrer inimagin%veis evos ", finalmente, elevada & categoria de Indivíduo ! 'oravante pensar%, decidir% e agir% por sua e(clusiva vontade! 'e condu)ido, passa a condutor! Este coroamento aconteceu *uando as forças centrali)adoras, o sentimento de Ego+smo, passaram a atuar na*uela consci ncia *ue se iniciava no reino -umano,criando.lhe o campo ps+*uico gravitacional para dentro do *ual se convergiriam tudo o *ue lhe fosse de e(clusivo interesse! 'a+, dissemos na*uela oportunidade, *ue se estruturava o EGO , de cujas e(tremadas atitudes temos o termo Egoc ntrico! Entretanto, aperfeiçoar.se nesse novo ciclo *ue começava não seria assim tão simples, pois *ue, se as viv ncias iniciais objetivavam a consolidação total do Ser ndividuali)ado, os instrumentos utili)ados para tal, a força centrali)adora, não poderia ser usada indefinidamente! /o futuro, do relativismo humano, essa polaridade centrali)adora teria de ser invertida! 'entro desse planejamento, foi assim *ue a #$nada usando seu primeiro corpo humano deu partida & essa fant%stica viagem usando o passaporte de ndiv+duo! . . . o 0 o . . . /a*uele in+cio de uso das vestimentas do corpo humano, os nicos recursos *ue a #$nada possu+a para controlar tal corpo eram os refle(os instintivos oriundos dos reinos anteriores! Em ra)ão dessa escassa disponibilidade de atributos, a vida f+sica se compunha das sociedades *ue chamamos de primitivas e selvagens A figura a seguir, 21A, ilustra essa personagem *ue est% demonstrada em tr s eta 1 Ativo na vid f+sica! 2 orpo f+sico morto! 3 Em corpo Astral no plano Astral! 3 indiv+duo est% representado na feição de ind+gena para *ue melhor caracteri)e seu aspecto primitivo! Essa criatura, então, para a*uele inusitado in+cio d povoamento das regi4es secas do planeta era o *ue de melhor se dispunha! a sociedade em si não era primitiva! Era, apenas, a condição poss+vel na*uele tempo, tanto *uanto nossa era atual, *ue a consideramos modern da*ui a cin* enta mil anos ser% vista como 3 nobre instrutor espiritual Emmanuel , em livro de sua autoria, por t+tulo A Caminho da Luz , psicografado por 7rancisco 8ndido9avier, e editado pela 7ederação Esp+rita :rasileira, &s p%ginas 2;, <1 e <2, citando as condiç4es vida humana no planeta conta *ue a face da se tornara uma >grande oficina?! 3s e(ecutores de todo o planejamento para dotar o planeta d inteligentes, tiveram seus percalços, resultados iniciais foram de corpos >monst #as prosseguiu.se nas tarefas planejadas e aperfeiçoamentos aplicados aos corpos Astrais da*ueles principiantes & vida na =erra, lo melhoramentos est"ticos *ue, com o pa eras, chegaria ao *ue vemos, e usamos, hoj corpo humano! 1 2 < 7 i g ! 2 1 A

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PAGE A Criatura Apostila 21 Folha - 4

Apostila 21

A CRIATURA

As apostilas 16 a 20, englobando a descrio dos Elementais, historiou o processo transformativo cujo final veio de resultar na consolidao da criatura como Ser Individual. Isto , a nossa Mnada viajora, depois de percorrer inimaginveis evos , finalmente, elevada categoria de Indivduo. Doravante pensar, decidir e agir por sua exclusiva vontade. De conduzido, passa a condutor.

Este coroamento aconteceu quando as foras centralizadoras, o sentimento de Egosmo, passaram a atuar naquela conscincia que se iniciava no reino Humano, criando-lhe o campo psquico gravitacional para dentro do qual se convergiriam tudo o que lhe fosse de exclusivo interesse.

Da, dissemos naquela oportunidade, que se estruturava o EGO, de cujas extremadas atitudes temos o termo Egocntrico.

Entretanto, aperfeioar-se nesse novo ciclo que comeava no seria assim to simples, pois que, se as vivncias iniciais objetivavam a consolidao total do Ser Individualizado, os instrumentos utilizados para tal, a fora centralizadora, no poderia ser usada indefinidamente. No futuro, do relativismo humano, essa polaridade centralizadora teria de ser invertida.

Dentro desse planejamento, foi assim que a Mnada usando seu primeiro corpo humano deu partida essa fantstica viagem usando o passaporte de Indivduo.

- - - o 0 o - - -

Naquele incio de uso das vestimentas do corpo humano, os nicos recursos que a Mnada possua para controlar tal corpo eram os reflexos instintivos oriundos dos reinos anteriores. Em razo dessa escassa disponibilidade de atributos, a vida fsica se compunha das sociedades que chamamos de primitivas e selvagens

A figura a seguir, 21A, ilustra essa personagem que est demonstrada em trs etapas.

1 Ativo na vida fsica.

2 Corpo fsico morto.

3 Em corpo Astral no plano Astral.

O indivduo est representado na feio de indgena para que melhor caracterize seu aspecto primitivo.

Essa criatura, ento, para aquele inusitado incio de povoamento das regies secas do planeta era o que de melhor se dispunha. Portanto, a sociedade em si no era primitiva. Era, apenas, a condio possvel naquele tempo, tanto quanto nossa era atual, que a consideramos modernssima, daqui a cinqenta mil anos ser vista como primitiva.

O nobre instrutor espiritual Emmanuel, em livro de sua autoria, por ttulo A Caminho da Luz, psicografado por Francisco Cndido Xavier, e editado pela Federao Esprita Brasileira, s pginas 28, 31 e 32, citando as condies iniciais da vida humana no planeta conta que a face da Terra se tornara uma grande oficina. Os executores de todo o planejamento para dotar o planeta de seres inteligentes, tiveram seus percalos, e assim, os resultados iniciais foram de corpos monstruosos. Mas prosseguiu-se nas tarefas planejadas e, aps aperfeioamentos aplicados aos corpos Astrais daqueles principiantes vida na Terra, logrou-se os melhoramentos estticos que, com o passar das eras, chegaria ao que vemos, e usamos, hoje em corpo humano.

Emmanuel esclarece ainda que os aperfeioamentos aplicados aos corpos Astrais dos principiantes deram-se no plano Astral, nos intervalos entre reencarnaes.

Naquele perodo, portanto, embora dentro da planificao geral pr-estabelecida, na face da Terra tudo ainda era um ensaio, se comparado com os dias atuais, onde, no trabalho de criao das formas, exercitavam-se os estagirios do Cristo Planetrio.

Um adendo: No pargrafo precedente dissemos que a vivncia daquela poca era um ensaio, comparando-se com os nossos dias. Essa qualificao vem por fora de que, do alto de nossa vaidade, nos consideramos seres completos, e que nossa civilizao plena em seus desenvolvimentos. Contudo, no ignoramos que os nossos dias tambm so ensaios, comparando-os com os dias dos milnios porvindouros. Afinal, a evoluo infinita e ininterrupta.

Voltemos ao tema. O indivduo daquele perodo, em suas atitudes era pouco mais que um animal, da classe dos irracionais, embora a conformao fisiolgica j fosse a humana.

Nesse viver pouco expressivo, novamente repetimos, se compararmos com o de nossos dias, a criatura em suas atividades s atendia os imperativos da fome, da reproduo da espcie e da defesa contra os perigos comuns, e no poucos, de um mundo ainda cheio de conturbaes geolgicas, e dos ataques dos animais ferozes que se contavam em quantidades imensas.

Pois bem, tinha, ento, esse homem primitivo um viver simples que, contudo, eram as experincias evolutivas possveis dele viver.

Entretanto, quando findava sua vida no corpo fsico, (etapa 2 da figura 21A), e se transpunha ao plano Astral, continuava um tmido, (etapa 3 da figura), no compreendendo nada do que se passava, e quase no percebendo a mudana de plano de vida.

Naquele pasmo, permanecia inteiramente inativo, quase que em hibernao. Como seu interesse continuava voltado vida fsica que perdera, passava a maior parte do tempo ligado ao ambiente selvagem que deixara.

Portanto, havia passado por uma desencarnao mas no se libertara da atrao da vida fsica. E assim que na figura o representamos. Sentado e pasmado, ali est ele no plano Astral. E, obviamente, est ele, ali, em corpo Astral.

Sobre o perisprito, ou corpo Astral, nesta fase inicial do viver no reino Humano, algumas particularidades podem ser citadas. Novamente recorreremos a Emmanuel, agora em seu livro ROTEIRO, tambm psicografado por Francisco Cndido Xavier, editado pela Federao Esprita Brasileira, captulo 4.

Ele conjectura, indagando sobre o tempo em que a Natureza Divina consumiu para fazer surgir na face da Terra este corpo que serve ao gnero Humano. E na mesma linha de raciocnio objetiva saber o quanto, de tempo, se estruturar o organismo da Alma.

Valioso questionamento porque se mal damos importncia ao fenmeno da associao de dois gametas que fazem surgir um corpo humano, tomando isso como banalidade, pois que no sabemos valorizar o corpo e a Vida, como iremos entender o fenmeno da Alma como ente pr, e ps, vida Fsica ?

Nessa digresso, e perguntas, esquematiza-se a seqncia evolutiva dos corpos, demonstrando que h uma ntima relao entre o desenvolvimento de um e a repercusso que atinge o outro. Que poder ser favorvel, ou no, a um desenvolvimento consentneo com o planejamento geral da criao, pois que tudo se encadeia no cosmo. Trocando em midos, tudo o que se vive no corpo fsico, alimentao, sentimentos e emoes, que evidentemente influenciam sua constituio morfologia, repercute no corpo Astral, igualmente influenciando a constituio dele. Mas isso assunto sendo detalhado nas sries O Inevitvel Despertar e Reconstruo, que, em tempo seqente ser divulgada.

Quanto ao que amos dizendo, vimos nas apostilas precedentes, reino Elemental, a constituio inicial do perisprito, ou corpo Astral, que Andr Luiz denominou de protoforma humana apostila 16 -. Pois bem, dali vem a partida para dar incio primeira encarnao. Uma vez isso acontecido, a primazia sobre o desenvolvimento passa a ser do corpo fsico, porque a individualidade est a percorrer o arco ascendente do fluxo irresistvel de vida. Lembram-se ? - Subindo do Fsico ao Astral, deste ao Mental, etc, evolutivamente, tanto na intelectualidade quanto nas formas de manifestao.

Desta maneira, dos trechos de Emmanuel, obtemos a concluso de que o corpo Fsico evolve em forma primeiro que o Astral e o Mental. proporo que evolve, pela repercusso favorvel sobre aqueles, como j se disse acima, promove a consolidao do corpo Astral, e, concomitantemente, do corpo Mental.

Nesse incio, comparando-se com o hoje, o corpo Fsico grosseiro; o corpo Astral um informe ovide, e o corpo Mental um informe-ovide-evanescente. Desenvolvem-se, tomam mais consistncia a partir da vida fsica. (Rever figura 19C, apostila 19).

Portanto, um encadeamento de cujas aes num plano, num determinado momento, depende a felicidade formativa e evolutiva de todos os demais corpos.

Agora, reportando-nos ao fato desses indivduos permanecerem muito quietos no plano Astral, no intervalo entre uma encarnao e outra, Emmanuel, no mesmo captulo 4 de seu livro Roteiro, enunciado acima, nos conta, como j dissemos noutro pargrafo, que por serem primrios na vivncia da individualidade, o retorno ao plano Astral, e a permanncia ali, se torna como uma hibernao. No sabem como lidar naquela dimenso.

Isso comprova que o corpo Astral do indivduo iniciante nas atividades humanas pouco oferece de versatilidade. Sua consistncia algo lerda. Porm, alm das informaes acima, no poderamos deixar de comentar, aqui, um brilhante trecho de Andr Luiz, contido em seu livro Evoluo em Dois Mundos, psicografado por Francisco Cndido Xavier sempre ele que inegvel legado histrico-moral Chico deixou para nossa civilizao uma gratido eterna pouco pela sua dedicao livro esse editado pela Federao Esprita Brasileira, que pgina 89, explicita que aquele principiante, embora durante sua vida humana se expresse como valente a enfrentar todos os perigos daquele mundo primitivo, contudo, ao desencarnar, se revela qual menino aterrado. O ambiente Astral ao qual retorna lhe parece inteiramente estranho. Por causa disso, em corpo Astral, permanece fixado regio fsica que deixou, ansiando por retornar a esta na condio de humano, outra vez.

E assim se comporta porque lhe falta o principal, um corpo Astral j bem mais constitudo. Falta-lhe suprimento espiritual condizente.

Portanto, a est a nossa Mnada viajora em suas primeiras experincias na face da Terra envergando um corpo Humano. Se a experincia brutal, comparando-se com as vivncias futuras que a esperam, todavia a necessria, e possvel, para ofertar o despertamento da conscincia frente um corpo to mais complexo, o humano, e um ambiente to mais amplo a exigir-lhe decises sempre diferenciadas das anteriores. Isto , no mais a repetio dos instintos, mas o acordar da inteligncia.

Na prxima apostila v-la-emos em um degrau acima do bruto.;

Bibliografia

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Andr Luiz/Francisco C. XavierMecanismos da Mediunidade captulos 04 10 - 11Andr Luiz/Francisco C. Xavier

Andr Luiz/Francisco C. XavierEntre a Terra e o Cu pgs. 54 84 126 cap. 21Federao Esprita Brasileira

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Annie BesantO Poder do PensamentoEditora Pensamento

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Charles W. LeadbeaterCompndio de Teosofia pginas 13 e 19Editora Pensamento

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Elza BakerCartas de um Morto Vivo pginas 37, 85, 86, 93Livraria Allan Kardec Editora

Emmanuel/Francisco C. XavierA Caminho da Luz pginas 28, 31 e 32Federao Esprita Brasileira

Emmanuel/Francisco C. XavierRoteiro captulos 4 e 6Federao Esprita Brasileira

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Gabriel DelanneA ReencarnaoFederao Esprita Brasileira

Helena Petrovna BlavatskyA Doutrina Secreta Volume I pgs: 105-118-145-146-177-257-258-260-266-268-306-308Editora Pensamento

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Hernani Guimares AndradeMorte, Renascimento, Evoluo - Editora Pensamento

Hernani Guimares AndradeEsprito, Perisprito e AlmaEditora Pensamento

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Itzhak Bentov Espreita do Pndulo CsmicoEditora Cultrix/Pensamento

J. B. RoustaingOs Quatro EvangelhosFederao Esprita Brasileira

Lancellin/Joo Nunes MaiaIniciao Viagem AstralEditora Esprita Crist Fonte Viva

Leon DenisO Problema do Ser do Destino e da Dor captulos 01 03 04 13 17 0 18 20 ao 24 Federao Esprita Brasileira

Miramez/Joo Nunes MaiaHorizontes da Mente pginas 181 e 185Editora Esprita Crist Fonte Viva

Pietro UbaldiA Grande SnteseLivraria Allan Kardec Editora

Ramatis/Herclio MaesMensagens do AstralLivraria Freitas Bastos

Zulma ReyoAlquimia Interior pginas 254, 255, 312 e 313Editora Ground

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_______________________________________________________________________________________Apostila escrita por

LUIZ ANTONIO BRASIL

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Agosto de 2005