Apostila 18

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Apostila 18 A CRIATURA O estudo do reino Elemental vai se prolongando dado a sua importância na formação do SER, e, por conseguinte, a utilidade de conhece-lo. Afinal, depois desse estágio a Mônada envergará seu mais complexo veículo neste planeta. O corpo Humano. Daí compreender-se, como falamos na apostila 16, que não seria, psiquicamente, possível um salto do reino Animal ao reino Humano, por causa da extensão da diferença entre os dois. Haveria, necessariamente, que ocorrer um interstício, no qual se elaborasse a amoldagem psíquica e veicular do indivíduo. E essa transposição adaptativa é feita através do reino Elemental. Para conhecê-lo melhor, em vista de que possam perdurar dúvidas, já na apostila anterior avisamos que nesta comentaríamos alguns outros trechos da vasta literatura que trata dos Elementais, no intuito de deixar bem definida suas presenças junto à Natureza e ao homem. Inicialmente comentaremos trechos de autoria de Lancellin, espírito, extraídos de seu livro INICIAÇÃO, VIAGEM ASTRAL. Esse livro foi psicografado pelo médium João Nunes Maia e editado pela Editora Espírita Cristã Fonte Viva. Desde já queremos deixar ressaltado o valor literário e informativo desse livro. Realmente, excelente em seu tema. Nosso comentário abaixo se refere ao diálogo do mentor espiritual Miramez com alguns de seus discípulos. No citado livro, Miramez é a presença principal. Ele é um mentor espiritual que acompanha, dando assistência, a vários estagiários no mundo Astral. Principalmente aqueles que, ainda encarnados, se desdobram durante o sono do corpo físico, e ali se projetam. Um adendo: o ato de projetar o corpo Astral, e não só durante o sono do corpo físico, é um fenômeno sobejamente conhecido, e existem vários núcleos de estudos e treinamentos aqui no Brasil. Podemos citar o Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia, dirigido pela notável dr. Waldo Vieira, do qual, de seu livro Projeciologia, fazemos várias citações na série Mediunidade; o Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergia comandado por Wagner Borges. Aos que se interessarem saber mais, ao final desta apostila indicamos os respectivos endereços eletrônicos. Voltemos ao tema. Falávamos que Miramez, em excursão com alguns discípulos, os instruía a respeito do Elementais. Falava da grandiosidade da obra da Criação e que só com o evolver das vidas é que vamos

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Sendo do reino dos Orixás Sagrados

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Apostila 18

A CRIATURA

O estudo do reino Elemental vai se prolongando dado a sua importncia na formao do SER, e, por conseguinte, a utilidade de conhece-lo. Afinal, depois desse estgio a Mnada envergar seu mais complexo veculo neste planeta. O corpo Humano. Da compreender-se, como falamos na apostila 16, que no seria, psiquicamente, possvel um salto do reino Animal ao reino Humano, por causa da extenso da diferena entre os dois. Haveria, necessariamente, que ocorrer um interstcio, no qual se elaborasse a amoldagem psquica e veicular do indivduo. E essa transposio adaptativa feita atravs do reino Elemental.

Para conhec-lo melhor, em vista de que possam perdurar dvidas, j na apostila anterior avisamos que nesta comentaramos alguns outros trechos da vasta literatura que trata dos Elementais, no intuito de deixar bem definida suas presenas junto Natureza e ao homem.

Inicialmente comentaremos trechos de autoria de Lancellin, esprito, extrados de seu livro INICIAO, VIAGEM ASTRAL. Esse livro foi psicografado pelo mdium Joo Nunes Maia e editado pela Editora Esprita Crist Fonte Viva. Desde j queremos deixar ressaltado o valor literrio e informativo desse livro. Realmente, excelente em seu tema.

Nosso comentrio abaixo se refere ao dilogo do mentor espiritual Miramez com alguns de seus discpulos. No citado livro, Miramez a presena principal. Ele um mentor espiritual que acompanha, dando assistncia, a vrios estagirios no mundo Astral. Principalmente aqueles que, ainda encarnados, se desdobram durante o sono do corpo fsico, e ali se projetam.

Um adendo: o ato de projetar o corpo Astral, e no s durante o sono do corpo fsico, um fenmeno sobejamente conhecido, e existem vrios ncleos de estudos e treinamentos aqui no Brasil. Podemos citar o Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia, dirigido pela notvel dr. Waldo Vieira, do qual, de seu livro Projeciologia, fazemos vrias citaes na srie Mediunidade; o Instituto de Pesquisas Projeciolgicas e Bioenergia comandado por Wagner Borges. Aos que se interessarem saber mais, ao final desta apostila indicamos os respectivos endereos eletrnicos.

Voltemos ao tema. Falvamos que Miramez, em excurso com alguns discpulos, os instrua a respeito do Elementais. Falava da grandiosidade da obra da Criao e que s com o evolver das vidas que vamos aprendendo e compreendendo o que chamamos de mistrios. E especificamente falando dos Elementais, aquelas criaturas menores, como veremos logo a seguir, explica a um de seus discpulos, que ningum se encontra em uma escola de vida que seja diferente da qual todos os demais se encontram. Diferentes so apenas as classes, todavia o instituto educacional e o currculo escolar so um s para todos os seres. E no futuro, ensina ele, estas mesmas criaturas hoje ocupando as classes dos primeiros anos ocuparo os bancos escolares em que nos encontramos.

E prossegue o mentor dizendo que o tempo em que os seres ocupam percorrendo o reino Elemental at adentrarem no reino Humano, esse tempo um segredo que s o tempo saber contar. Mas informa da validade dessas criaturas nos servios que prestam Natureza. Ou seja, assim como todos os estgios anteriores, reinos Mineral, Vegetal e Animal, tambm o reino Elemental tem sobeja validade no conjunto da VIDA.

E na conformidade da categoria a que pertena, cada grupo de Elementais tem sua funo especfica, desempenhando-a sob o controle de um Ser Maior.

Sobre essa forma de atuao dirigida nos fenmenos da natureza, j havamos demonstrado pela figura 17B da apostila 17. Ali esto os Devas menores cuidando de cada grupo especfico de Elementais. Na figura os chamamos de os Devas Locais. Dentro dessa simplicidade interessante reproduzir o que Miramez cita para caracteriza-las: So crianas espirituais que querem para si quase tudo o que vm.Essa ltima nota de Miramez uma confirmao das referncias sobre trechos de Andr Luiz, constantes na apostila 16, a respeito da simplicidade e da amizade que os Elementais votam aqueles com quem simpatizam. Mesmo que estes os utilizem para aes maldosas, as quais no sabem distinguir se so boas ou no. Esse parmetro, bom/mal lhes desconhecido.

Miramez d identificao aos Elementais, que so aqueles mesmos nomes j sobejamente conhecidos de todos. So os gnomos e as fadinhas. E informa algo relevante, repetindo o que expusemos em pargrafos anteriores, que os humanos de hoje j o foram gnomos ou fadinhas.

Os trechos comentados esto nas pginas 210 e 211, e eles, alm de outras coisas, confirmam, repetimos, o que na apostila 16 opinamos sobre a linha evolutiva do Elementais.

Dissemos que essa linha no uma paralela linha evolutiva dos homens, mas que faz parte da mesma continuidade, ocupando o intervalo entre o animal e o homem. E a clareza das informaes de Miramez no deixa margem a dvidas. E acreditar, ou... preconceituosamente, continuar recusando.

Depreende-se dessa fase evolutiva o mesmo acontecimento a exemplo do que repetidamente acontece no reino Animal. medida que um dos elementos se destaca dos demais, pelas aptides desenvolvidas, vai separando-se do grupo. Essas aptides criam, como vimos, condies para ele entrar e participar da fase evolutiva do prximo reino. Uma espcie de promoo.

Quanto a isso cumpre dar um esclarecimento. Essas promoes ao reino evolutivo seqente ao que se encontra, no se do a todo instante, atendendo um elemento ou outro que se destaque dos demais, como a informao acima possa fazer supor. No, ela se d em ciclos certos de mutaes, e quando chegam suas pocas a promoo, ou transferncia, atinge no um elemento, mas um lote de elementos daquela espcie em questo.

Se, por ventura, um elemento atingir o mximo evolutivo antes de se completar o ciclo evolutivo da espcie, permanecer, este, em atividades junto sua coletividade. Uma desvantagem para ele ? No. Aprender ainda mais. Sedimentar, ainda mais, a base para o ciclo que vir. Isso vemos no gnero humano, onde, criaturas que evoluram acima do comum dos homens, permanecem junto a estes os ajudando a igualmente se destacarem e, por sua vez, crescendo um pouco mais.

E sabido que os pertencentes a uma coletividade caminham aos blocos. S os recalcitrantes, nas eras das mutaes cclicas so, desses blocos, separados e levados para outras coletividades de igual nvel inferior. Reprisaro as tarefas em speras experincias para abandonarem a teimosia.

De igual forma acontece aos Elementais. Etapa a etapa, dentro de seu Reino, vo dando maior consistncia e definio de formas aos seus veculos de manifestao, e ao psiquismo, aproximando-os, a cada experincia que vivem, da futura forma humana que tero.

E por causa dessa variao de indivduos, e de suas aptides, desde os mais simplrios, considerando aqueles que a pouco saram do reino animal, e aqueles outros que esto no limiar do reino Humano, que temos as diferentes formas fsicas detectadas pelos clarividentes. Afinal, neste reino est ocorrendo a metamorfose do animal para o homem.

Todos j tiveram oportunidade de ver a mudana fisiolgica da lagarta passando a borboleta. Tal transformao transcorre clula a clula. At que da inicial e repugnante larva obtem-se o delicado e atraente inseto alado. Paixo at de colecionadores.

Assim tambm acontece com os elementais. Nos primeiros tempos so grosseiros e assustadios em suas formas, tomando por princpio os padres de esttica a que o ser humano est habituado. Depois, vo se tornando graciosos e todos deles querem ter contato.

A figura 18A, numa forma simplista, mostra parte dessa metamorfose. Na coluna indicada por 1 Fase temos o arcabouo inicial do Elemental. Nesse perodo, como se comentou na apostila 17, o corpo Mental apenas um esfumaado ovide e o Astral pouco consistente. Na coluna da 2 Fase, que se avizinha do limiar humano, o corpo Mental j delimita uma forma mais palpvel e o Astral j apresenta contorno prximo ao dos humanos. (Vide figura 19C, apostila 19).

Quanto a suas formas corpreas Miramez tem interessantes informaes. Agora vamos encontrar esse mentor no livro por ttulo Francisco de Assis, de sua autoria, tambm psicografado por Joo Nunes Maia, e editado pela Editora Esprita Crist Fonte Viva. Na pgina 318 ele conta que Francisco e seus discpulos seguiam por uma estrada. Cansados da caminhada, resolveram parar e refazer as foras sob frondosa rvore. Com sua viso clarividente Francisco estava vendo os Elementais subindo e descendo pelo tronco da rvore. Eram diminutos e na forma humana, como ele descreve. Pareciam se divertir, mas na verdade trabalhavam para a natureza.

Dado as puras vibraes uricas de Francisco, logo os Elementais o notaram e dele se aproximaram, tomando a graciosa intimidade de subirem por seu corpo. Imagino que como as crianas fazem nas brincadeiras com os papais e mames.

Mas, a bem de se complementar nossa informao, deve-se dizer que nem todos os Elementais possuem forma graciosa. Alguns podem ser assustadios. Vamos ver isso numa outra citao de Miramez, agora pgina 357 do mesmo livro.

Numa outra passagem do trnsito da vida de Francisco, l estava ele numa outra caminhada em companhia de seus discpulos quando dele se aproximou um lobo, animal normalmente feroz. Na presena de Francisco, porm, portou-se dcil. Recebeu os afagos do nobre homem e, novamente em sua viso clarividente, Francisco notou que alguns Elementais ali tambm estavam. Alguns, como Miramez narra, na forma de animais. Mas, igualmente ao lobo, no estavam agressivos.

Neste trecho acima, como advertimos, Miramez conta sobre as outras formas astrais dos espritos do reino Elemental, a que, na narrativa. Apesar da forma, contudo, so to bondosos quanto aos citados no comentrio anterior.

E para completar essa descrio que tanto nos esclareceu quanto nos enterneceu, quando a ela tivemos nosso primeiro contato, comentaremos trecho da pgina 359 do citado livro, no qual ele conta que, estando Francisco beira de um rio, falando do evangelho aos peixes, - Francisco tinha essa faculdade de poder conversar com os animais viu caminhando sobre as guas o que ele chamou de espritos das guas. E num dado momento, apresentou-se a Francisco um desses espritos tendo, entretanto, o porte de rainha.

Recomendamos ao leitor atento a leitura dos livros indicados nos nossos comentrios desta apostila. Sem dvida, excelentes e inspiradores.

No podemos, tambm, deixar de expressar que as narrativas de Miramez muito nos comoveram, todavia foroso voltar ao objetivo de nosso estudo e, para isso, lembramos que todos os trechos comentados confirmam o acerto de nossa opinio demonstrada desde a apostila 16. Alm disso eles nos ensinam a ter reverncia pelo que da natureza ainda nos foge sensibilidade. Concluso: respeitar mesmo no os vendo.

E concordem os homens ou no, nossos amiguinhos do reino Elemental vo, gradualmente, aproximando-se da complexa e grandiosa experincia humana. Porm, muitas coisas sobre eles ainda temos que aprender. Por exemplo, e s para especular: eles formam famlias, se reproduzem ? O tempo nos responder.

Bibliografia: A constante na apostila 17, acrescentando-se os dois livros indicados nesta apostila.

http://www.iipc.org.brhttp://www.ippb.org.br

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Apostila escrita por

LUIZ ANTONIO BRASIL

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Agosto de 2005