Apendice v Memorial Descritivo de Sistemas Eletronicos Sistema de Deteccao e Alarme de Incendio

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ESTÁDIO INDEPENDÊNCIA PROJETO: LE-833 FOLHA: 1/27 MEMORIAL DESCRITIVO DE SISTEMAS ELETRÖNICOS SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO DATA: 21/09/2011 REVISÃO: R1 SISTEMA DE DETECÇÃO, ALARME E APOIO AO COMBATE A INCÊNDIO OBJETIVO O Sistema de Detecção de Alarme de Incêndio (SDAI) deverá monitorar os diversos ambientes internos do estádio e emitir sinalização de alarme quando forem detectadas condições possíveis de possibilidade ou caracterização de incêndio. Deverá ainda apoiar a segurança e operação do estádio, sendo integrado ao sistema de sonorização e ao BMS, permitindo enviar mensagens eletrônicas ou sonoras individualizadas às diversas áreas do estádio, para público, atletas, funcionários, operadores e usuários com alto grau de inteligibilidade. O sistema deverá garantir detecção e informação, nas áreas por ele abrangidas, de forma que qualquer princípio de incêndio e/ou de anormalidade dos processos por ele monitorados seja detectado e informado às pessoas certas, no menor espaço de tempo possível, com orientações seguras do local afetado, do grau de abrangência e dos procedimentos a serem adotados, para sanar a anormalidade. O SDAI é responsável pela detecção de princípios de incêndios. Os circuitos de detecção deverão ser de classe A, com retorno para a central, em caminhamento diferenciado. O SDAI é um sistema que será integrado com o sistema supervisório (BMS). Para tanto todos os eventos de incêndio previstos serão informados ao BMS. INTRODUÇÃO A Detecção de Incêndio deverá ser do tipo analógico de endereços eletrônicos, também denominados "Detecção Inteligente". Os referidos endereços deverão ser individualizados para todos os seus dispositivos, sejam detectores, acionadores manuais, e todos os demais equipamentos interligados ao Sistema de Detecção. Todos os componentes do sistema de Detecção e Alarme de Incêndio deverão ser de um mesmo fabricante para possibilitar intercambialidade entre os mesmos e agilizar a manutenção. A Central de incêndio e todos os demais equipamentos de detecção e alarme de incêndio devem ser registrados, homologados e possuir certificação mínima UL, atendendo às prescrições da NFPA e NBR17240 em todos os seus requisitos.

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MEMORIAL DESCRITIVO DE SISTEMAS ELETRÖNICOS SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO

DATA: 21/09/2011

REVISÃO: R1

SISTEMA DE DETECÇÃO, ALARME E APOIO AO COMBATE A INCÊNDIO

OBJETIVO

O Sistema de Detecção de Alarme de Incêndio (SDAI) deverá monitorar os diversos ambientes internos do estádio e emitir sinalização de alarme quando forem detectadas condições possíveis de possibilidade ou caracterização de incêndio. Deverá ainda apoiar a segurança e operação do estádio, sendo integrado ao sistema de sonorização e ao BMS, permitindo enviar mensagens eletrônicas ou sonoras individualizadas às diversas áreas do estádio, para público, atletas, funcionários, operadores e usuários com alto grau de inteligibilidade.

O sistema deverá garantir detecção e informação, nas áreas por ele abrangidas, de forma que qualquer princípio de incêndio e/ou de anormalidade dos processos por ele monitorados seja detectado e informado às pessoas certas, no menor espaço de tempo possível, com orientações seguras do local afetado, do grau de abrangência e dos procedimentos a serem adotados, para sanar a anormalidade.

O SDAI é responsável pela detecção de princípios de incêndios. Os circuitos de detecção deverão ser de classe A, com retorno para a central, em caminhamento diferenciado.

O SDAI é um sistema que será integrado com o sistema supervisório (BMS). Para tanto todos os eventos de incêndio previstos serão informados ao BMS.

INTRODUÇÃO

A Detecção de Incêndio deverá ser do tipo analógico de endereços eletrônicos, também denominados "Detecção Inteligente". Os referidos endereços deverão ser individualizados para todos os seus dispositivos, sejam detectores, acionadores manuais, e todos os demais equipamentos interligados ao Sistema de Detecção. Todos os componentes do sistema de Detecção e Alarme de Incêndio deverão ser de um mesmo fabricante para possibilitar intercambialidade entre os mesmos e agilizar a manutenção. A Central de incêndio e todos os demais equipamentos de detecção e alarme de incêndio devem ser registrados, homologados e possuir certificação mínima UL, atendendo às prescrições da NFPA e NBR17240 em todos os seus requisitos.

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Este sistema deverá possuir interface com outros os sistemas como Ventilação Mecânica e Controle de Acesso e outros que se mostrem importantes, permitindo a elaboração das rotinas necessárias em caso de incêndio como: desligamento de ventilação, acionamento de dampers, liberação de portas e catracas, outros necessários.

RECURSOS MÍNIMOS

De uma maneira geral, o Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio deve ter os seguintes recursos mínimos: • Capacidade de desativação manual dos alarmes sonoro e/ou visuais de incêndio; • Identificação automática e confiável de contaminação ou sujeira em detectores ou outros dispositivos; • Ajustes pré-configurados da sensibilidade dos detectores; • Possibilidade de configuração dos detectores em função dos ambientes onde foram instalados; • Endereçamento automático de todos os dispositivos; • Identificação automática e imediata de qualquer curto circuito ou fiação partida; • Fontes secundárias compostas por carregador e baterias, capazes de suprir alimentação elétrica para funcionamento de todo o SDAI, de acordo com os requisitos da norma NBR 17240; • Operação segura mesmo no caso de curto circuito ou fiação partida ou em manutenção; • Possibilidade de expansão do sistema, sem que a adição de novos detectores ou demais dispositivos possa interferir no funcionamento do restante do sistema;

• O Sistema deverá possuir ferramenta para “comissionamento” e/ou manutenção, que permita o levantamento da topologia dos laços endereçáveis e a distribuição dos dispositivos nos mesmos; • Os dispositivos (detectores, acionadores manuais, módulos, outros necessários) devem possuir eletrônica embarcada que permita à central “mapear” o laço de dispositivos, fornecendo uma poderosa ferramenta à manutenção e operação do sistema. Cada dispositivo deve informar seu endereço, posição sequêncial no laço, estado de “contaminação” por impurezas; • Monitoramento do sistema de ar-condicionado através de detectores instalados nos dutos de retorno e insuflamento de ar; • Possibilidade de elaboração de algorítmos de controle dos áudio-visuais, permitindo a não-simultaneidade entre sirene e strobo; O FORNECEDOR deverá instalar os módulos de isolamento no mínimo de acordo com as quantidades estabelecidas em norma.

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FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO MÍNIMAS

As funções de programação deverão: • Ser acessíveis através de senhas; e • Ter três níveis quanto aos acessos permitidos: supervisão, operação e programação. Funções permitidas para o nível de supervisão: • Alteração do nível de sensibilidade dos sensores de fumaça; • Ativação e desativação de detectores individualmente, por módulos e por zonas; • Acerto de data e hora; • Solicitação de diagnóstico do sistema; e • Execução de todas as funções permitidas ao nível de operação. Funções permitidas para o nível de operação: • Solicitação de informações sobre a configuração do sistema; • Solicitação de informações sobre parâmetros associados a componentes do sistema, e • Acesso a mensagens de alerta e de alarme e a qualquer mudança de estado ocorrida no sistema. Funções permitidas para o nível de programação: • Definição dos endereços dos dispositivos endereçáveis do sistema; • Definição do tipo de dispositivo (sensor de fumaça, acionador manual, outros necessários.) associado aos endereços designados; • Definição das mensagens de alarme que serão apresentadas ao operador do sistema; • Definição dos comandos automáticos que deverão ser executados quando um sensor ou grupo de sensores detectarem um início de incêndio; • Definição das zonas de detecção onde o alarme só é acionado quando um determinado sensor detectar um início de incêndio; • Definição do tempo de persistência de detecção de incêndio para sensores individuais ou grupos de sensores localizados em determinada zona de detecção; e • Funções permitidas para o nível de supervisão.

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ARQUITETURA

A arquitetura prevista neste documento é a que segue: • Possuir painéis em rede de fibra óptica de detecção e alarme de incêndio, com

anunciadores de rede, distribuídos conforme indicado em planta, com as funções de: monitorar os dispositivos de entrada (detectores, acionadores manuais, módulos de entrada, etc.); acionar os dispositivos de saída (módulos de saída, sinalizadores sonoros, visuais e/ou audiovisuais); e monitorar a ocorrência de anormalidades no sistema, ou nas instalações do sistema (avarias).

• Empregar tecnologia digital, ser totalmente programável, através de “display” e teclado alfa-numérico, existentes no próprio painel; e/ou mediante o uso de um computador tipo PC, a ser conectado ao painel de detecção e alarme de incêndio, para a descarga do programa, local e/ou remotamente desenvolvido.

• Disponibilizar um endereço individualizado, para cada dispositivo de campo (detectores, acionadores manuais e módulos monitores e/ou de controle); e os detectores devem informar, ao painel, os dados analógicos das leituras que efetuarem em suas câmaras internas (sistema analógico endereçável).

• Indicar, automaticamente, qualquer princípio de incêndio no local protegido, seja pela detecção do aumento da temperatura, seja pela detecção da presença de fumaça, através de detectores específicos para cada tipo de aplicação.

• Possibilitar a utilização de detectores analógicos endereçáveis, conforme segue: térmicos; termovelocimétricos; de fumaça, por tecnologia de detecção iônica; de fumaça, por tecnologia de detecção óptica; de fumaça, por tecnologia de detecção a laser; de fumaça e temperatura (multisensor e/ou multicritério); de fumaça por feixe de luz (”beam detectors”), etc.

• Possibilitar a ativação manual do sistema, através dos acionadores manuais. • Endereçar, em cada laço de detecção inteligente, no mínimo, 159 detectores e mais 159

módulos de entrada e/ou de saída (acionadores manuais, por exemplo); admitir que as ligações de um laço sejam nos estilos 4, 6 ou 7 da NFPA (classes A ou B da NBR 17240); e possibilitar a instalação de módulos isoladores de curto-circuito, onde e como normas exigirem, limitando-se a, no máximo, 20 dispositivos entre módulos.

• Permitir a detecção de princípios de incêndio, mesmo quando um ou mais trechos da instalação se encontrem inoperantes, quando utilizada uma instalação em estilo 6 ou 7 - NFPA, classe A - NBR 17240, com a utilização de módulos isoladores de curto-circuito.

• Permitir o teste da isolação da fiação: para isso as bases dos detectores não devem ter qualquer eletrônica (endereçamento no corpo do detector); e os sinalizadores visuais, sonoros e/ou audiovisuais devem ter base sem eletrônica.

• Permitir a definição, na programação de cada painel: dos limites de pré-alarme e alarme de cada detector, adaptando-os às condições do local de sua instalação; complementar a definição dos limites de pré-alarme e de alarme de cada detector, ajustando-os de acordo com o dia da semana e o horário do dia (“day/night”); atribuir ao painel a função de ajustar, automaticamente, os limites de pré-alarmes; compensar, automaticamente, o desvio da sensibilidade programada, ocasionado pela deposição de poeira no interior da câmara do detector (“drift compensation”); e estabelecer lógicas cooperativas de detecção (a detecção

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por dois ou mais detectores instalados proximamente um do outro provocará uma reação mais rápida do sistema).

• Prever a utilização de sistemas de detecção de alta sensibilidade em áreas críticas, tais como: PTA’s, STA’s, Storage, etc., que poderão ser do tipo pontual a laser ou por aspiração também a laser.

• Prever a utilização de detectores de fumaça específicos, com sistemas de filtros mecânicos/físicos, para a proteção de áreas úmidas ou com uma grande concentração de poeira em suspensão, invés de detectores de temperatura termovelocimétricos.

• O tempo de resposta a um evento deve ser inferior a 05 segundos, independentemente da quantidade de dispositivos de campo instalados no painel. Este tempo de resposta compreende desde o momento em que um evento é detectado, até o processamento no painel e envio de um sinal a um módulo de saída qualquer.

• Exibir no “display” frontal do painel, ou do anunciador de rede, os eventos do sistema, tais como: alarmes, pré-alarmes, segurança, supervisão e falhas, através de indicadores sonoros (bip) e visuais (LEDs), identificando-os e localizando-os, inequivocamente.

• Disponibilizar todas as informações, tais como mensagens de software, no “display” do painel ou do anunciador de rede, no idioma português.

• Possuir display e teclado com todas as inscrições em português. • Permitir a programação de lógicas booleanas, através das quais serão geradas as reações

do painel de detecção e alarme de incêndio a um ou a vários eventos. • Prever, na configuração do sistema, a utilização de, no máximo, 60% dos endereços de

cada laço de detecção de cada painel, garantindo a possibilidade de futuras ampliações, com o mínimo de interferências possível, na instalação executada.

• Facilitar o comissionamento e a colocação em funcionamento do sistema, através da função de auto-programação, onde cada painel, a partir de um comando do operador, faz uma varredura de todos os dispositivos a ele interligados, verificando sua funcionalidade, e garantindo a inexistência de endereços repetidos.

• Ter função “walk test”, permitindo testar remotamente o sistema, a partir do painel. Quando o endereço de um detector específico é exibido no “display” do painel, o LED desse detector pisca, indicando que o mesmo encontra-se em funcionamento.

• Armazenar, em memória não volátil, os últimos eventos, com indicação de data e horário da ocorrência, de forma a facilitar a análise dos acontecimentos.

• Possuir uma tecla de abandono geral, localizada no frontal do painel, que mediante comando do operador do sistema, em caso de uma emergência geral, acione os sinalizadores sonoros, visuais e audiovisuais das áreas protegidas.

• Admitir, opcionalmente, a instalação, local ou remota, de cartões específicos, que permitam a ativação manual de sinalizadores, de forma setorizada, podendo sobrepor-se à lógica definida na programação do painel.

• Possibilitar, opcionalmente, a desativação manual dos elementos sonoros, mantendo ativados apenas os elementos visuais dos sinalizadores audiovisuais;

• Prover interface com sistemas de sprinklers, de hidrantes, de climatização e outros, através de módulos de entrada ou de saída, para: monitoração de: chaves de fluxo, pressostatos e bombas; monitoração de damperes corta-fogo; monitoração e controle de damperes e exaustores de fumaça; monitoração e controle de pressurização de escadas; descida de elevadores, desligamento de sistemas de ventilação e ar condicionado, e desligamento de painéis elétricos, em caso de incêndio.

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• Possibilitar a utilização de sinalizadores sonoros, visuais e/ou audiovisuais, para avisar a ocorrência de um sinistro, aos ocupantes das áreas protegidas.

• Admitir o uso de sinalizadores específicos de “som direcional”, complementarmente aos sinalizadores sonoros, visuais e/ou audiovisuais tradicionalmente utilizados, para facilitar o entendimento, direcionamento e abandono, por parte do pessoal presente nos ambientes protegidos, tanto em situações de perfeita visibilidade, quanto em uma condição de emergência, com a presença de grandes quantidades de fumaça no ar. Sirenes direcionais deverão ser estrategicamente posicionadas, nas áreas protegidas, por exemplo, nas rotas de fuga, e acima das saídas de emergência.

• Dispor uma porta RS-232, para a conexão de uma impressora matricial opcional. • Prover uma porta RS-485, para conexão opcional de até 32 anunciadores remotos. • Prover a setorização dos sinalizadores audiovisuais, de acordo com a necessidade do

usuário do sistema, ou seja, uma condição de alarme não deve, automaticamente, causar a atuação de todos os sinalizadores, num primeiro momento, mas, sim, seguir as premissas do plano de segurança da área protegida. Essa setorização deverá ser feita através de saídas específicas supervisionadas, NACs, ou de módulos de controle. Em caso de módulos de painel que incluam mais de uma saída por placa eletrônica, cada uma de suas saídas deve ser isolada, sendo que um curto-circuito gerado em uma saída NAC não pode gerar problemas nas outras saídas NAC do mesmo módulo (atendendo às exigências da UL 864 9ª edição).

• Dispor de funções específicas de programação, aprovadas pelo UL e pelo FM, para a utilização e implementação de sistemas de supressão e/ou combate a incêndio.

• Dispor de carregador de baterias com fonte de alimentação principal, e eventuais fontes auxiliares, todos certificados UL, dimensionadas para atender, com reserva, a capacidade total de dispositivos do sistema (detectores, acionadores manuais, sinalizadores, etc.); e dispor, também, de fonte secundária (baterias), com capacidade de manter em operação o sistema todo, em estado normal, durante uma falta de energia comercial de 24 horas, e/ou manter o sistema todo em condição de alarme geral, com todos os dispositivos de notificação de alarme acionados, durante uma falta de energia comercial de15 minutos, atendendo às normas NBR-17240 e NFPA-72 (o concorrente deverá enviar memória de cálculo de fontes e baterias para comprovar).

• A fonte de alimentação principal deverá necessariamente ser desenhada para supervisionar os circuitos de carga de baterias (atendendo à UL 864 9ª edição).

• Caso a quantidade de dispositivos e periféricos a serem conectados ao sistema possuam um alto consumo de corrente, haverá a necessidade de utilização de fontes de alimentação auxiliares. As mesmas poderão ser instaladas dentro do gabinete do painel central, ao lado do painel central devidamente acondicionadas, ou remotamente, estrategicamente posicionadas próximo aos equipamentos que deverão ser alimentados pelas mesmas. Tais fontes deverão ser supervisionadas quanto a condições de falhas (falta de alimentação AC, falha para a terra, falha interna ou do circuito de carga de baterias), também quanto à atuação de saídas de circuitos de sinalização NAC. As fontes também deverão ser listadas UL e aprovadas FM.

• Possibilitar a interligação de até 102 painéis em rede, listada e certificada pelo UL, utilizando como meio físico: cabos de cobre, ou fibra óptica multimodo ou monomodo.

• Permitir o inter-relacionamento de entradas e saídas de painéis distintos, ligados na mesma rede; ou seja: poderá ser programado, em painéis da mesma rede, que um evento ocorrido em um dos painéis, gere a ativação de uma saída em outro painel.

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• A visualização, através dos “displays” frontais de cada painel, bem como a operação, através de seus teclados, quando em rede, deverá ser flexível, isto é, em alguns locais específicos, será requerida a visualização e a operação em toda a rede de painéis; já em outros locais, requerir-se-á apenas a visualização e operação do painel no qual o “display” estiver instalado, e em outros locais, não serão usados “displays” e teclados.

• Prover, opcionalmente, interface do painel, ou da rede de painéis, em protocolo de comunicação aberto, como o BACnet TCP/IP, com sistemas de automação predial.

• Propiciar a implementação opcional de uma interface, que atue como um servidor HTML, de modo que se poderá visualizar, através da Internet ou Intranet, o histórico de eventos, tais como alarmes e falhas, armazenados num painel, esteja ele isolado ou fazendo parte de uma rede de painéis. Esta interface poderá, ainda, gerar e-mails automaticamente, para um grupo pré-definido de usuários, onde serão enviadas informações de eventos do sistema, tais como: alarmes e falhas.

• Disponibilizar recursos opcionais de equipamento e de programação dedicados, que permitam inserir num painel de médio ou grande porte, ou na rede de painéis de detecção e alarme de incêndio, um subsistema de áudio-evacuação digital de comunicação, incluindo um gerador de mensagens pré-gravadas, amplificadores digitais e telefonia para comunicação local de emergência.

• Disponibilizar recursos opcionais de equipamento e de programação, que permitam apresentar, em tempo real, telas gráficas, com a localização dos eventos; seja em hardware dedicado, no próprio painel, seja em microcomputador PC compatível.

• Disponibilizar recursos opcionais de equipamento e de programação, que permitam a instalação de uma interface específica para apresentação de telas gráficas em uma tela “touch screen” para facilitar e agilizar a tomada de decisões de bombeiros e pessoal de brigada de incêndio em um evento de emergência.

COMPONENTES

O Sistema deverá ser constituído dos seguintes componentes com as características técnicas mínimas a seguir:

CENTRAL DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO

PAINEL DE CONTROLE DE 01 A 10 LAÇOS

Características básicas do painel:

• Permitir a instalação de 01 a 10 laços de detecção isolados, admitindo os estilos 4, 6, ou 7 (com isoladores de curto-circuito) da NFPA 72.

• Endereçar um mínimo de 159 detectores e 159 módulos inteligentes nesse laço. • Suportar, no mínimo, os seguintes dispositivos de campo: detectores térmicos;

termovelocimétricos; de fumaça, por tecnologia de detecção iônica; de fumaça, por tecnologia de detecção óptica; de fumaça, por tecnologia de detecção a laser; de fumaça e temperatura (multisensor e/ou multicritério); de fumaça por feixe de luz (”beam detectors”),

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sensores analógicos padrão 4-20mA (por exemplo, detectores de gás), acionadores manuais, sinalizadores audiovisuais, etc.

• Testar, automática e periodicamente, a funcionalidade e a sensibilidade de cada um dos detectores, atendendo as exigências da norma NFPA 72.

• Possibilitar o ajuste manual de sensibilidade para os detectores de fumaça, em pelo menos 05 níveis distintos de alarme, e em 05 níveis distintos de pré-alarme.

• Compensar automaticamente o nível de empoeiramento de cada detector, na leitura da sua câmara interna, para evitar alarmes falsos – “drift compensation”.

• Capacidade de auto-ajustar o nível de pré-alarme de cada detector de fumaça. • Ter três tipos de aviso de manutenção de cada detector (alerta, aviso e avaria). • Admitir programação de ajuste automático da sensibilidade de cada detector, conforme

calendário interno (por hora do dia e por dia da semana). • Possibilitar a classificação de eventos configuráveis como normal, falha, alarme de incêndio,

supervisão, segurança, processo crítico e não alarme para sensores analógicos padrão 4-20mA. Para cada sensor deve ser possível configurar até 05 faixas de valores diferentes para gerar os eventos acima.

• Armazenar, em memória não volátil, 4.000 eventos e mais 1.000 alarmes. o A consulta ao arquivo histórico deve permitir filtrar a classificação dos eventos pelo tipo,

hora, data e endereço no laço de controle. • Ser capaz de operar em modo degradado, ou seja, na improvável falha da CPU, o painel

deverá continuar a supervisão e, quando for o caso, gerar um alarme geral. • Possuir 1.000 zonas de software, programáveis. • Ter funções para programação de: sensibilidade dia/noite, tempos de retardo, etc. • Ter, no mínimo, 10 zonas de programação de supressão/combate automáticos.

Lógicas de laço cruzado, aborto, tempo de retardo, sequências de aviso. • Disponibilizar, como ferramenta de software, 1.000 equações lógicas (matriz causa/efeito),

para a execução de configurações mais complexas. • Permitir a programação do sistema localmente (“display” frontal do painel) ou através de

uma estação de trabalho remota (computador). • Verificar todos os dispositivos do laço de controle em menos de 2 segundos. • Ativar todos os módulos de comando em até 3 segundos. • Ter as seguintes opções de teclado e “display” LCD:

o “Display” LCD com 640 caracteres (16 linhas com 40 caracteres– uso local); o “Display” LCD com 640 caracteres (16 linhas com 40 caracteres– uso local/rede); o Sem “display” – opção apenas em caso de sistemas em rede.

• Disponibilizar todas as informações, tais como mensagens de software, no “display” do painel ou do anunciador de rede, no idioma português.

• Visualizar, no “display” frontal do painel, diversas situações distintas, a saber: o Alarmes; o Pré-Alarmes; o Falhas; o Supervisão (exemplos: estado de pressostatos, posição de válvulas); o Segurança (exemplos: portas e janelas onde haja combate automático por gás).

• O painel deverá ser fornecido montado em gabinete metálico apropriado, o qual deve ser mantido permanentemente trancado, sendo sua chave disponível apenas a operadores devidamente treinados, aos quais deverão ser fornecidas senhas, com níveis diferentes de liberação de acesso, à operação e à programação.

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• Prover uma porta RS-232, para a conexão de uma impressora matricial opcional. • Prover uma porta RS-485, para conexão opcional de até 32 anunciadores remotos. • Possibilitar a interligação de até 102 painéis em rede, listada e certificada pelo UL,

utilizando como meio físico: cabos de cobre, ou fibra óptica. • Permitir o inter-relacionamento de entradas e saídas de painéis distintos, ligados na mesma

rede; ou seja: poderá ser programado, em painéis da mesma rede, que um evento ocorrido em um dos painéis, gere a ativação de uma saída em outro.

• A visualização, através dos “displays” frontais de cada painel, bem como a operação, através de seus teclados, quando em rede, deverá ser flexível, isto é, em alguns locais específicos, será requerida a visualização e a operação em toda a rede de painéis; já em outros locais, requerir-se-á apenas a visualização e operação do painel no qual o “display” estiver instalado, e em outros locais, não serão usados “displays” e teclados.

• Prover, opcionalmente, interface do painel, ou da rede de painéis, em protocolo de comunicação aberto, como o BACnet TCP/IP, com sistemas de automação predial.

• Propiciar a implementação opcional de uma interface, que atue como um servidor HTML, de modo que se poderá visualizar, através da Internet ou Intranet, o histórico de eventos, tais como alarmes e falhas, armazenados num painel, esteja ele isolado ou fazendo parte de uma rede de painéis. Esta interface poderá, ainda, gerar e-mails automaticamente, para um grupo pré-definido de usuários, onde serão enviadas informações de eventos do sistema, tais como: alarmes e falhas.

• Disponibilizar recursos opcionais de equipamento e de programação, que permitam inserir num painel, ou na rede de painéis de detecção e alarme de incêndio, um subsistema de áudio-evacuação digital de comunicação, incluindo um gerador de mensagens pré-gravadas, amplificadores digitais e telefonia para comunicação local de emergência.

• Disponibilizar recursos opcionais de equipamento e de programação, que permitam apresentar, em tempo real, telas gráficas, com a localização dos eventos; seja em hardware dedicado, no próprio painel, seja em microcomputador PC compatível.

• Definição das zonas de detecção onde o alarme só é acionado quando um determinado sensor detectar um início de incêndio.

• Definição do tempo de persistência de detecção de incêndio para sensores individuais ou grupos de sensores localizados em determinada zona de detecção.

As funções de programação deverão:

• Ser acessíveis através de senhas; • Dividir as senhas de acesso nos níveis: supervisão, operação e programação.

Funções que deverão ser permitidas para o nível de operação:

o Visualização da configuração do sistema; o Visualização dos parâmetros associados a componentes do sistema, e o Detalhamento de mensagens de alerta/alarme e mudanças de estado ocorridas.

Funções que deverão ser permitidas para o nível de supervisão:

o Alteração do nível de sensibilidade dos sensores de fumaça; o Ativação e desativação de detectores individualmente, por módulos e por zonas; o Acerto de data e hora; o Visualização de diagnóstico do sistema; e o Execução de todas as funções permitidas ao nível de operação.

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Funções que deverão ser permitidas para o nível de programação:

o Definição dos endereços dos dispositivos endereçáveis do sistema; o Definição do dispositivo (detector de calor/fumaça) associado aos endereços; o Definição das mensagens de alarme que serão apresentadas ao operador; o Definição dos comandos a serem executados quando for detectado um incêndio; o Definição das zonas de detecção, onde um alarme só será acionado quando um

determinado dispositivo detectar um início de incêndio; o Definição do tempo de persistência de detecção de incêndio, para dispositivos

individuais ou agrupados, situados em determinada zona de detecção; o Funções permitidas para o nível de supervisão.

• A Central de detecção deverá possuir displays externos que informem aos operadores o

tempo máximo que terá para identificação da origem de uma ocorrência de alarme, e o tempo máximo para que o operador registre a ação a ser tomada após a ocorrência do alarme. Estes 2 tempos devem ser mostrados em painéis distintos a serem instalados na sala de supervisão do BMS, conforme imagem a seguir:

• É recomendado um máximo de 2 minutos para identificação da origem da ocorrência e 6

minutos (ou 4 minutos após a identificação) para registro da ação necessária para solução da ocorrência. Estes registros deverão ser realizados por operadores habilitados que serão identificados por meio de senha de acesso ao sistema.

• Caso os procedimentos de identificação e registro da ação imediata não sejam tomados dentro dos tempos máximos previstos o BMS deverá comutar o empreendimento para modo de evacuação de emergência, atuando nos sistemas de sonorização com mensagens pré-gravadas, bloqueando acesso a dispositivos de transporte vertical (elevadores, escadas rolantes, etc..), liberando todos os portões de saída, desligando sistemas elétricos não emergenciais, restringindo funcionamento do sistema de ar condicionado e ventilação mecânica às condições para emergência e evacuação, emitindo mensagens gráficas nos displays (telas) internas e acionando a brigada de

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DATA: 21/09/2011

REVISÃO: R1

incêndio e Corpo de Bombeiros, que neste caso deverão assumir o controle da edificação.

• Possuir as seguintes opções de fonte de alimentação primária:

o 110/120 Vac, 50/60 Hz, 4,5 A; OU o 240 Vac, 50/60 Hz, 2,5 A.

• Possuir Saída de Alimentações 24 Vcc 6,0 A (total), assim distribuídas: o 01 Saída 24 Vcc de 4,5 A para uso interno ao painel; o 01 Saída 24 Vcc de 1,0 A para uso interno ou externo ao painel; o Cada uma de suas saídas deve ser isolada, sendo que um curto-circuito gerado em uma

saída NAC não pode gerar problemas nas outras saídas NAC do mesmo módulo (atendendo às exigências da UL 864 9ª edição).

• Possuir carregador para as seguintes baterias: 25 a 200 Ah. • A fonte de alimentação principal deverá necessariamente ser desenhada para

supervisionar os circuitos de carga de baterias (atendendo às exigências da UL 864 9ª edição)

• Poder operar na seguinte faixa de temperatura: de 0 a 49 ºC – atender à NFPA (se possível controlar temperatura ambiente entre 15 e 27 ºC).

• Poder operar na seguinte umidade relativa máxima: 93% ± 2% (sem condensação) a 32 ºC ± 2 ºC.

• Deverá ser listado UL 864 9ª edição e aprovado FM. • Referências: Honeywell XLS-3000 ou equivalente.

ANUNCIADOR REMOTO

ANUNCIADOR REMOTO PARA PAINÉIS EM REDE

O anunciador remoto para controle de rede deverá ser um “repetidor” onde todas as informações pertinentes à rede de painéis de incêndio sejam visualizadas e controladas.

Deverá possuir, no mínimo, as seguintes características técnicas:

• Capacidade de operar uma rede com até 102 painéis de detecção e alarme de incêndio a ele interligados. Supervisionar todo o sistema (entradas, saídas e a integridade da rede).

• Flexibilidade na configuração, para indicação de todos os painéis da rede, ou apenas parte deles, de acordo com a concepção do projeto de segurança.

• “Display” LCD de 16 linhas de 40 caracteres cada, com iluminação traseira. • Teclas de controle para Reconhecimento, Silenciamento, Reset do Sistema, Teste de

Lâmpadas e para Acionamento de Abandono Geral. • LEDs de Alarme, Pré-alarme, Segurança, Supervisão, Falha e Outros Eventos. • Teclado alfanumérico para possibilitar a operação local. • Armazenar, em memória não volátil, 4.000 eventos e mais 1.000 alarmes.

o A consulta ao arquivo histórico deve permitir filtrar a classificação dos eventos pelo tipo, hora, data e endereço no laço de controle.

• Capacidade de conexão de uma impressora matricial opcional, para impressão de relatórios de arquivo de eventos históricos.

• Possibilitar interligação à rede de painéis através de cartão de rede específico.

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DATA: 21/09/2011

REVISÃO: R1

• Deverá ser prevista caixa para montagem em superfície, ou fornecê-lo no painel. • Deverá ser prevista a necessária alimentação externa com “back up” de bateria. • Poder operar na seguinte faixa de temperatura: de 0 a 49 ºC – atender à NFPA (se possível

controlar temperatura ambiente entre 15 e 27 ºC). • Umidade relativa máxima: 93% ± 2% (sem condensação) a 32 ºC ± 2 ºC. • Deverá ser listado UL 864 9ª edição e aprovado FM. • Referências: Honeywell XLS-NCA-2 ou equivalente.

CARTÃO PARA COMUNICAÇÃO DE PAINÉIS EM REDE

Cartão eletrônico necessário para que os painéis de incêndio sejam interligados em rede. Deverá possuir, no mínimo, as seguintes características técnicas:

• Suportar cabo metálico ou fibra óptica como meio físico de comunicação entre cartões, mesmo que para isso sejam utilizados modelos diferentes de cartões.

• Possuir LEDs para facilitar a análise de possíveis falhas. • Devem regenerar e amplificar o sinal de comunicação na saída de cada cartão. Entretanto,

podem ser usados repetidores de sinal, para possibilitar o aumento de distâncias entre painéis, ou para mudar de fibra óptica para cabo ou vice-versa (RPT-F ou RPT-WF).

• Para opção de meio físico – cabo metálico: o Deve aceitar par trançado; o Atender a distâncias de no mínimo 900 m entre painéis (nós).

• Para opção de meio físico - fibra óptica: o Usar fibra multimodo nas seguintes opções: � 62,5/125 µm – atenuação máxima de 8,0 dB; � 50/125 µm – atenuação máxima de 4,2 dB.

o Utilizar fibra padrão de 850 nm. o Deverão ser previstos conectores estilo ST. o Taxa de transmissão deve ser de 312,5 Kbaud.

• Poder operar na seguinte faixa de temperatura: de 0 a 49 ºC – atender à NFPA (se possível controlar temperatura ambiente entre 15 e 27 ºC).

• Poder operar na seguinte umidade relativa máxima: 93% ± 2% (sem condensação) a 32 ºC ± 2 ºC.

• Deve ser listado UL 864 9ª edição e aprovados FM. • Referências: NCM-W/NCM-F Honeywell ou equivalente.

CARTÃO PARA COMUNICAÇÃO DE PAINÉIS EM REDE DE ALTA VELOCIDADE

Cartão eletrônico necessário para que os painéis de incêndio sejam interligados em rede. Deverá possuir, no mínimo, as seguintes características técnicas: • Suportar cabo metálico, fibra óptica multimodo, fibra óptica monomodo ou uma combinação

destes, como meio físico de comunicação entre cartões.

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DATA: 21/09/2011

REVISÃO: R1

• Possuir LEDs para facilitar a análise de possíveis falhas. • Possuir opção de conectores de múltipla interface, ou seja, cartões com RX e TX para meio

físico cabo metálico, cartões com RX em cabo metálico e TX em fibra (mono ou multímodo, cartões com RX em fibra monomodo e TX em fibra multímodo.

• Devem regenerar e amplificar o sinal de comunicação na saída de cada cartão. Entretanto, podem ser usados repetidores de sinal, para possibilitar o aumento de distâncias entre painéis, ou para mudar de fibra óptica para cabo ou vice-versa.

• Para opção de meio físico – cabo metálico: o Deve aceitar par trançado; o Atender a distâncias de no mínimo 900 m entre painéis (nós). o Taxa de transmissão deve ser de 12 Mbaud.

• Para opção de meio físico - fibra óptica: o Usar fibra com as seguintes especificações: � Multimodo 62,5/125 µm – atenuação máxima de 10,0 dB; � Multimodo 50/125 µm – atenuação máxima de 6,5 dB. � Monomodo 9/125 µm – atenuação máxima de 30 dB.

o Deverão ser previstos conectores estilo LC. o Taxa de transmissão mínima de 100 Mbaud . o Comprimento de onda: 1310 nm.

• Possuir duas portas de rede para permitir a conexão simultânea ao painel de controle de alarme de incêndio e ao computador de programação.

• Poder operar na seguinte faixa de temperatura: de 0 a 49 ºC – atender à NFPA (se possível controlar temperatura ambiente entre 15 e 27 ºC).

• Poder operar na seguinte umidade relativa máxima: 93% ± 2% (sem condensação) a 32 ºC ± 2 ºC.

• Deve ser listado UL 864 9ª edição • Referências: HS-NCM-W/MF/SF/WMF/WSF/MFSF Honeywell ou equivalente.

CARTÃO DE INTERFACE BACNET

Deverá fornecer uma interface entre um painel ou uma rede de painéis de detecção e alarme de incêndio e uma rede ethernet, usando o protocolo de comunicação BACnet/IP. Com essa interface, zonas de dispositivos de iniciação ligados aos laços de painéis de detecção e alarme de incêndio serão representados como objetos BACnet; dessa forma, serão visualizados, em um software supervisório, os eventos ocorridos. Essa interface deverá permitir conexão a um painel autônomo, com uma porta de rede disponível, ou a uma rede de painéis, via uma porta de rede, em qualquer cartão de comunicação de painéis em rede. • Deverá monitorar até quinze painéis, com uma contagem combinada, máxima, de 15.000

objetos (a contagem de objetos inclui todos os detectores, módulos de monitor, circuitos de equipamentos de notificação, etc., que se queira visualizar).

• Deverá aceitar programação através de um microcomputador PC, usando uma ferramenta específica de interface serial, com respectivos acessórios.

Especificações:

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DATA: 21/09/2011

REVISÃO: R1

• Deve ter conformidade com as normas: NFPA 72, UL864 (9ª edição) e BACnet para IP, Anexo J, objetos de dispositivo de suporte, objetos de saída binária, pontos/zonas de segurança de vidas e entradas multiestados.

• Prever alimentação: de 19 Vcc a 29 Vcc, 360 mA @ 24 Vcc. • Poder operar na seguinte faixa de temperatura: de 0 a 49 ºC – atender à NFPA (se possível

controlar temperatura ambiente entre 15 e 27 ºC). • Poder operar na seguinte umidade relativa máxima: 93% ± 2% (sem condensação) a 32 ºC

± 2 ºC. • Deve haver supressor de surtos na rede IP, e possibilitar montagem interna em painel. • Deverá ser listado UL 864 9ª edição. • Referências: BACnet Gateway Honeywell ou equivalente.

FONTE DE ALIMENTAÇÃO REMOTA

As fontes de alimentação remotas (boosters) para os dispositivos de alarme deverão ser supervisionada pela Central de Detecção e Alarme de Incêndio, bem como apresentar os seguintes requerimentos mínimos: • Tensão de operação: 220/127 VAC (FNT) - 60 Hz; • Tensão de operação: 24 VDC; • Corrente de operação: 6,5 ou 10 A; • Carregador de baterias; • Gabinete metálico com capacidade para abrigar as baterias; • Monitoramento da carga das baterias; • Saídas configuráveis para NAC (04 classe B ou 02 classe A) • Baterias: 24 VDC – 24 Ah; • Supervisão de falhas com contato seco de saída para indicação na Central (deve ser previsto módulo monitor de alarme no laço de detecção); • Certificado UL e FM. • Referências: Honeywell ou equivalente.

DETECTOR DE FUMAÇA

Os detectores de fumaça tipo inteligente devem possuir as características mínimas abaixo: • Detector tipo fotoelétrico; • Microprocessado; • Diagnóstico próprio; • Memória não volátil;

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REVISÃO: R1

• Histórico de manutenção; • Compensação baseada nas características do ambiente; • A base de montagem do Detector deverá possuir saída para conexão de LED indicador remoto; • A base de montagem (com dispositivo próprio de isolamento de falhas para os pontos onde forem necessárias no laço de detecção); • O conjunto base/detector deverá possuir proteção anti-roubo; • Certificado UL e FM; • Ajuste dos níveis de sensibilidade de alarme; • O Detector deverá possuir dois LEDs para indicação do seu funcionamento: o Verde – Normal; o Vermelho – Alarme; • Referências: Honeywell ou equivalente.

DETECTOR DE FUMAÇA POR ASPIRAÇÃO

O detector por aspiração é um dispositivo ativo. Ele “aspira” o ar do ambiente através de um pequeno exaustor conectado à rede dutos de PVC e/ou capilares flexíveis montados no ambiente monitorado. O ar aspirado passa por filtros que separam as impurezas da amostra. A amostra do ar é então levada para a câmara de análise do detector. Essa é uma câmara laser com auto limpeza das lentes. A detecção por Aspiração está sendo utilizada por sua alta sensibilidade e pela sua rápida resposta para proporcionar um alarme de detecção antecipando e geralmente substituindo um sistema de combate por gás inertes evitando riscos ao ambiente. Há que se considerar também a facilidade de manutenção em áreas fechadas, como em entre-forros, já que o filtro situa-se no equipamento, o qual é locado em uma sala próxima. Deve possuir uma rede constituída de dutos de PVC, colável ou rosqueável, distribuída conforme as premissas de projeto. A tubulação projetada é de ¾” de polegada mas deve ser reavaliada em função de possíveis adequações que possa sofrer durante a execução. Os furos para aspiração devem ser executados na forma e na quantidade especificadas pelo fabricante do equipamento. Os detectores de fumaça por aspiração tipo inteligente devem possuir as características mínimas abaixo:

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DATA: 21/09/2011

REVISÃO: R1

• Detector de fumaça por aspiração, um ponto de entrada de ar, tecnologia laser, para área de até 250 m2, relés de saída de alarme - • Detector de fumaça por aspiração, 04 pontos de entrada de ar identificáveis, tecnologia laser, para área de até 2000 m2, relés de saída de alarme.

• Os detectores de fumaça por aspiração deverão ser fornecidos com fonte de alimentação elétrica com características mínimas de potência e tensão necessárias para seu respectivo funcionamento. Características da fonte de alimentação do detector de aspiração: • Voltagem: 24V DC Nominal (18-30 V DC) • Corrente @ 24 VDC: 220 mA nominal, 295 mA em alarme.

DETECTOR DE TEMPERATURA PONTUAL

Os detectores de temperatura tipo inteligente devem possuir as características mínimas abaixo: • Detector capaz de avaliar duas grandezas: temperatura fixa e variação de temperatura; • Microprocessado; • Diagnóstico próprio; • Memória não volátil; • Histórico de manutenção; • Compensação baseada nas características do ambiente; • A base de montagem do Detector deverá possuir saída para conexão de LED indicador remoto; • A base de montagem; • O conjunto base/detector deverá possuir proteção anti-roubo; • Certificado UL e FM; • Ajuste dos níveis de sensibilidade de alarme; • Temperatura fixa de alarme: 57 °C; • Taxa de variação de alarme: acima de 9°C/min. • O Detector deverá possuir dois LEDs para indicação do seu funcionamento: o Verde – Normal; o Vermelho – Alarme; • Referências: Honeywell ou equivalente.

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DATA: 21/09/2011

REVISÃO: R1

DETECTOR DE TEMPERATURA LINEAR A detecção de temperatura linear trabalha com um cabo bimetálico distribuído pelo ambiente a ser monitorado ou fixado à estrutura que ser quer monitorar. Cada trecho de cabo é terminado em um módulo monitor do SDAI. A variação de temperatura ocasionada por um evento promoverá uma dilatação diferenciada nos condutores fazendo com que, naquele determinado ponto, ocorra o contato, que será interpretado pelo módulo monitor como o alarme de incêndio. Estes dispositivos deverão apresentar as seguintes características mínimas: • Detector de temperatura (linear) com base endereçável. DETECTOR DE CHAMA Os Detectores de chama são pontuais, classificados pela visão do espectro de uma chama, que será analisada na sua evolução, podendo passar do ultravioleta (UV) para o visível e em seguida ao infravermelho (IR). Seu tempo de resposta não deverá ultrapassar os 5 (cinco) segundos. São indicados para trabalhar em áreas onde pode ocorrer a chama sem produção inicial de fumaça. Desta forma é útil em locais de armazenamento de líquidos inflamáveis. Deverão trabalhar com tecnologia UR-UV, e possuir características que minimizem os efeitos causados pela radiação da iluminação natural ou artificial. Estes dispositivos deverão apresentar as seguintes características mínimas: • Detector de chama para radiação ultravioleta, saída de alarme a contato. • Referências: Honeywell ou equivalente. DETECTOR GÁS Os Detectores de Gás são pontuais, classificados pelo tipo de gás a ser identificado. Sua localização também depende do tipo de gás monitorado, em função da densidade do mesmo. Estes dispositivos deverão apresentar as seguintes características mínimas: • Detector de gases explosivos (GN ou GLP), saída de alarme a contato. • Referências: Honeywell ou equivalente.

DETECTOR MULTISENSOR

Os detectores Multisensores tipo inteligente devem possuir as características mínimas abaixo:

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REVISÃO: R1

• Detector com três tecnologias, com sensores que analisam separadamente: temperatura fixa, fotoelétrico de fumaça e iônico de fumaça; • Microprocessado; • Diagnóstico próprio; • Memória não volátil; • Histórico de manutenção; • Compensação baseada nas características do ambiente; • A base de montagem do Detector deverá possuir saída para conexão de LED indicador remoto; • A base de montagem; • O conjunto base/detector deverá possuir proteção anti-roubo; • Certificado UL e FM; • Ajuste dos níveis de sensibilidade de alarme; • O Detector deverá possuir dois LEDs para indicação do seu funcionamento: o Verde – Normal; o Vermelho – Alarme; • Referências: Honeywell ou equivalente.

DETECTOR PARA DUTO

Os detectores para duto devem possuir as características mínimas abaixo e serem do tipo Multisensor: • Construção própria para instalação de detector fotoelétrico inteligente; • Tubos de amostragem e descarga; • Relé auxiliar; • Saída para LED indicador remoto; • LEDs indicadores de alimentação e alarme; • Filtros de pó facilmente removíveis; • Certificado UL e FM; • Referências: Honeywell ou equivalente.

ACIONADOR MANUAL DE ALARME

Dispositivos que permitem aos ocupantes gerar um alarme através da observação de um incêndio. Serão instalados:

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REVISÃO: R1

- Preferencialmente próximos aos hidrantes;

- Próximas às saídas das áreas com concentração de pessoas.

O Sistema deverá possuir acionadores manuais de alarme endereçáveis, ligados ao laço, com as seguintes características mínimas: • Endereçamento automático, igual ao dos detectores; • O acionamento deverá ser do tipo dupla ação “levante e puxe”; • O dispositivo deverá possuir microprocessador integrado; • Certificado UL e FM; • O Detector deverá possuir LED para indicação do seu funcionamento: o Verde – Normal; o Vermelho – Alarme;

Referências: Honeywell ou equivalente. AVISADORES VISUAIS Dispositivos que dão uma indicação visual com intensidade de luz suficiente, compatível com o ambiente instalado, durante um Alarme de Incêndio e/ou processo de abandono. Serão instalados: - Nas salas de máquinas dos equipamentos de ar-condicionado;

- Áreas de circulação.

Estes dispositivos deverão apresentar as seguintes características mínimas: • Avisador visual com lâmpada estroboscópica, potência selecionável de 15 a 110 cd. • Referências: Honeywell ou equivalente.

ALARME SONORO VISUAL

Os dispositivos de alarme sonoro e visual deverão ser convencionais e ligados ao Sistema através de módulos de comando. Estes dispositivos deverão apresentar as seguintes características mínimas: • Tensão de operação: 20 a 31 VDC; • Construção em plástico vermelho; • Entradas distintas que permitam acionamento não simultâneo do alarme sonoro e visual;

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REVISÃO: R1

• Ajuste de potência visual 15/74 Cd; • Ajuste do som: 2 níveis (high e low); • Nível sonoro: 94dB em low; • Certificado UL e FM. • Referências: Honeywell ou equivalente.

MÓDULO MONITOR

Os módulos monitores deverão ser endereçáveis e deverão supervisionar dispositivos tais como chaves de fluxo, status de bombas, ou seja, contatos secos em geral, como previsto em projeto, definindo os endereços dos dispositivos aos quais estão ligados. Características mínimas: • Endereçamento automático, igual ao dos detectores inteligentes; • Memória não volátil; • Delay programável para supervisão de chaves de fluxo; • O dispositivo deverá possuir 1 entrada para contato seco supervisionado; • No caso de módulos que possuam tanto entrada quanto saída, as mesmas deverão ser independentes e a sua utilização deverá ser definida pelo usuário; • Os módulos deverão possuir detecção de falta à terra; • Certificado UL e FM. • O módulo deverá possuir LED para indicação do seu funcionamento: o Verde – Normal; o Vermelho – Alarme; • Referências: Honeywell ou equivalente. o

MÓDULO DE RELÉ

O Sistema deverá possuir módulos externos endereçáveis, interligados ao laço inteligente, que permitam o comando de dispositivos tais como exaustão, ventilação, dampers corta-fogo, outros necessários. Estes módulos deverão apresentar as seguintes características mínimas: • Endereçamento automático, igual ao dos detectores inteligentes; • Memória não volátil; • Contato seco de saída reversível (0,5 A - 220 V) • Os módulos deverão possuir detecção de falta à terra; • Certificado UL e FM. • O módulo deverá possuir LED para indicação do seu funcionamento:

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DATA: 21/09/2011

REVISÃO: R1

o Verde – Normal; o Vermelho – Alarme; • Referências: Honeywell ou equivalente.

MÓDULO DE COMANDO

O Sistema deverá possuir módulos externos endereçáveis, interligados ao laço inteligente, que permitam o comando de dispositivos tais como alarmes áudio-visuais, speakers, sirenes, outros necessários. Estes módulos deverão apresentar as seguintes características mínimas: • Endereçamento automático, igual ao dos detectores inteligentes; • Memória não volátil; • Programação da “personalidade” do módulo, permitindo que seja estipulado, durante a montagem do sistema, qual tipo de sinal será comutado pelo módulo (24 VDC, 25/70 Vrms, telefone) • Os módulos deverão possuir detecção de falta à terra; • Certificado UL e FM. • O módulo deverá possuir LED para indicação do seu funcionamento: o Verde – Normal; o Vermelho – Alarme; • Referências: Honeywell ou equivalente.

TELEFONIA DE EMERGÊNCIA (HOT LINE) Sistema que estabelece uma linha de comunicação exclusiva para uso de pessoal autorizado. O sistema compõe-se de uma central de comunicação interligada a pontos (jacks) instalados nos andares. A esses pontos podem ser conectados telefones portáteis (handsets). Esses telefones podem comunicar-se entre si, com central de “Hot Line” ou com a central de emissão de mensagens pré-gravadas. Serão instalados: - Próximos às escadas de emergência; Os sistemas supracitados necessitam de periféricos para implementação de suas ações. Esses são conhecidos como módulos de interface: MÓDULOS DE HOT LINE (MH)

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DATA: 21/09/2011

REVISÃO: R1

Fazem a liberação da linha de telecomunicação entre do sistema de Hot Line e os telefones nos níveis. Estes módulos deverão apresentar as seguintes características mínimas:

• Módulo de controle do sistema hotline endereçável, para telefones fixos e móveis (hansets).

• Referências: Honeywell ou equivalente.

ISOLADORES DE CURTO-CIRCUITO Responsáveis por fazer o isolamento dos trechos de fiação que apresentem curto-circuito ou falha. Estes módulos deverão apresentar as seguintes características mínimas: • Módulo isolador de curto-circuito, led indicador, até 20 dispositivos por laço. • Referências: Honeywell ou equivalente.

INFRA-ESTRUTURA PARA ASPIRAÇÃO DE FUMAÇA

• Tubulação para sistema de detecção por aspiração, em ABS 3/4" (25mm) temperatura de trabalho de -40ºc a 60ºc na cor vermelha -

• Tubulação capilar para painéis MT/BT das subestações e pontos de amostragem do sistema de detecção por aspiração, em ABS 10mm temperatura de trabalho de -40ºc a 60ºc -

• Luva de junção para sistema de detecção por aspiração, em ABS 3/4" (25mm) temperatura de trabalho de -40ºc a 60ºc na cor vermelha -

• Luva de redução para tubulação capilar do sistema de detecção por aspiração, ABS 25mm x 10mm temperatura de trabalho de -40ºc a 60ºc -

• União para sistema de detecção por aspiração, em ABS 3/4" (25mm) temperatura de trabalho de -40ºc a 60ºc na cor vermelha -

• Curva de 90º para sistema de detecção por aspiração, em ABS 3/4" (25mm) temperatura de trabalho de -40ºc a 60ºc na cor vermelha -

• Bifurcação em "t" para sistema de detecção por aspiração, em ABS 3/4" (25mm) temperatura de trabalho de -40ºc a 60ºc na cor vermelha -

• Ponto de amostragem para sistema de detecção por aspiração, em ABS 3/4" (25mm) temperatura de trabalho de -40ºc a 60ºc -

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DATA: 21/09/2011

REVISÃO: R1

ELETRODUTOS, ELETROCALHAS E CONEXÕES Toda a infra-estrutura seca deverá possuir perfeita continuidade elétrica, de forma a permitir seu aterramento em um único ponto de referência, que será o mesmo da central do SDAI. A resistência ôhmica desse aterramento não pode ultrapassar os 10 ohms. Devem, portanto, utilizar-se eletrodutos de aço galvanizado, do tipo pesado, rosqueável, com conexões rosqueáveis e eletrocalhas lisas e com tampa sendo que, para os trechos com eletrocalhas, utilizar cordoalha de cobre nu para conexão das peças. Toda parte aparente da infra-estrutura deve ser pintada na cor vermelha ou possuir identificação na cor vermelha com espessura de 1 a 2 cm a cada 1 metro. A distância mínima entre cabos ou fios em dutos metálicos e fiação de 110/220 Vca é de 20 cm. No caso em que a corrente de curto circuito possa induzir tensões maiores que 10% da tensão nominal, nesta condição de instalação, as providências contra influências elétricas devem ser reforçadas para manter o sistema dentro dos limites aceitáveis. Os cruzamentos em ângulos de 90 entre fiação de 110/220 Vca e circuitos do sistema de detecção e alarme são permitidos a menor distância, quando um contato físico, em caso de incêndio, pode ser excluído com segurança. Toda tubulação integrante do sistema de detecção e alarme de incêndio deve atender, exclusivamente, a este sistema.

CONDUTORES

• Cabo de laço: cabo polarizado e blindado 2 x 1,0 mm2 isolação 600 Volts, capa externa na cor vermelha com capacidade de suportação térmica de 105ºC conforme NBR 17240 -

• Cabo de alimentação áudio visual: cabo polarizado 2 x 2,5mm2 isolação 600 Volts, capa externa com capacidade de suportação térmica de 105ºC conforme NBR 17240 -

• Cabo do Hot Line: cabo tipo CI-50-1 par -

INTERFACE COM ELEVADORES A empresa responsável pelo fornecimento dos Elevadores deverá disponibilizar os bornes para recebimento de comando de chamada de elevadores ao térreo em caso de sinistro.

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DATA: 21/09/2011

REVISÃO: R1

INTERFACE COM SISTEMA DE AR CONDICIONADO

Os equipamentos de ar condicionado e ventilação mecânica deverão ter seu funcionamento integrado ao sistema de detecção de incêndio por meio do SAP/BMS. Em caso de atuação dos detectores, o SAP comandará automaticamente a operação dos sistemas de ventilação mecânica de acordo com a necessidade da ocorrência.

SITEMA DE COMBATE DE INCÊNDIO POR AGENTE LIMPO O Sistema deverá atender os seguintes ambientes: Sala Storage Sala SAP Salas PTA’s Demais salas: STA’s e LTA’s deverão possuir sistema de combate a incêndio com gás FM-200 através de cilindro manual.

O sistema de combate a incêndio será composto pelos seguintes componentes básicos:

• Cilindro de Gás • Central de Controle • Gás de combate (Agente limpo) • Atuador Master • Válvula de descarga • Bicos Difusores • Acionadores Manuais • Módulos Áudio/Visuais

O sistema deve ser completo em todos os sentidos. Deve incluir toda a parte mecânica e elétrica da instalação, todos os equipamentos de detecção e controle, recipientes de armazenamento do agente limpo, equipamentos de acionamento do sistema, bicos de descarga, tubos e acessórios, para liberação manual e estações de aborto, dispositivos de alarme sonoro e visual, dispositivos auxiliares de comandos e desligamentos. Cilindro de Gás: O cilindro de armazenamento para o agente limpo deverá estar pressurizado com nitrogênio seco a 360psig (25 bar), a 70º F (21º C), a fim de fornecer uma descarga rápida e eficaz em 10 segundos ou menos, deverá possuir também faixa de temperatura entre 0º e 49º C em qualquer instalação. O cilindro deverá conter medidor de pressão, que possibilite uma inspeção visual rápida e eficaz, para que o cilindro possa ser constantemente monitorado. Deverá estar incluso acessório indicador de nível que permita a determinação do peso do cilindro (e consequente

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determinação da quantidade de gás), sem que haja a necessidade da retirada do mesmo da sua localização inicial. Deverá possibilitar a instalação nas posições, vertical, invertido ou horizontal, possibilitando também que sua instalação seja feita no ponto exato de descarga ou remotamente através de tubos de distribuição entre o recipiente e os difusores. Gás de combate (Agente limpo) : Deverá atender a norma NFPA 2001 e/ou ISO 14520, ser inodoro e incolor. Deverá ser armazenado na forma líquida e dispersado na forma de vapor incolor, não deixando resíduos e atendendo as seguintes especificações de qualidade: • Pureza, % em peso: 99,0 min. • Umidade, ppm, em peso: 10 máx. • Acidez, ppm, em peso, expresso em HCI: 0,1 máx. • Resíduo, % em volume: 0,01 máx.

Propriedades físicas do gás de combate: • Nome Químico / Formula: Pentafluoretano / CHF2CF3 • Número CAS: 354-33-6 • Número de Classificação Europeia: EC n º.: 206-5578 • Peso Molecular: 120,02 • Densidade do vapor a 25 ° C (77 ° F) e 1 atm, kg/ m3 (lb/ft3): 4,983 (0,3111) • pressão de vapor saturado a 25 ° C (77 ° F), bar (psia): 13 bar (200,4) • Ponto de ebulição, 1 atm, ° C (° F): -48,14 (-54, 7) • ponto de congelamento, ° C (° F): -103 (-153) • Solubilidade da Água na FE-25 a 25 ° C (77 ° F) p pm: 700 • A temperatura crítica, ° C (° F): 66,25 (151,25) • Pressão Crítica, bar (psia): 36 (526,6) • Volume Crítico cc / mol: 210 • densidade crítica, kg/m3 (lb/ft3): 571,9 (35,70) • Calor específico, Liquid (PC) a 25 ° C (77 ° F), KJ/Kg- ° C (Btu / lb ° F): 1,37 (0,327) • Calor específico, a Vapor (Cp) a 25 ° C (77 ° F), KJ/Kg- ° C (Btu / lb ° F) e 1 atm: 0,809 (0,193) • Calor de Vaporização @ ponto de ebulição, KJ / Kg (Btu / lb): 164,4 (70,7) • Condutividade Térmica, líquido a 25 ° C (77 ° F), W/m- ° C ((° Btu / hr F-ft): 0,0652 (0,0377) • Condutividade Térmica, Vapor a 25 ° C (77 ° F), W /m- ° C ((° Btu / hr F-ft): 0,0166 (0,0096) • viscosidade, líquidos a 25 ° C (77 ° F), PB (lb / ft hr): 0,137 • Viscosidade, Vapor a 25 ° C (77 ° F), PB (lb / ft hr): 0,013 • Potencial de esgotamento de ozônio: 0 • Potencial de Aquecimento Global (com base em um horizonte de 100 anos em relação ao CO2): 2800 • Estimativa Atmospheric Lifetime *: 32,6 anos • Limite de Exposição por inalação (AEL-8 e 12h. TWA), ppm **: 1000

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Atuador Master : Fornece a pressão necessária para abrir o disco de descarga do cilindro, permitindo assim a rápida liberação do gás de combate. Deverá possuir tempo de operação de 10 milisegundos e opção de atuação automática (via central) e manual (via operador). Não poderá possuir material explosivo em sua composição, viabilizando assim o seu transporte por qualquer tipo de transportadora. Considerações Técnicas :

• O sistema deverá ser entregue montado com toda infra estrutura, cablagem e acessórios necessária ao perfeito funcionamento do sistema de detecção e combate a incêndio.

• O Sistema de Combate e detecção deverá interface com Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio do Independência disponibilizando as seguintes informações por ambiente : Alarme de Incêndio e Disparo do Sistema de Combate manual ou automátco.

• O fornecedor do sistema deverá apresentar a seguinte documentação, a saber :

Fase da Concorrência :

- Catálogos técnicos datasheet para aprovação da solução e produtos propostos. - Marca e Modelo dos equipamentos, software da solução que está sendo adotada. - Diagrama Orientativo da solução adotada de detecção e combate.

Fase da Execução :

- Projeto executivo detalhado: planta baixa da infra estrutura, locação dos equipamentos, Diagrama de interligação dos Hardwares e elementos de campo, seja instrumentos ou interface com sistemas/equipamentos.

• Incluir 6 horas homem de treinamento operacional com fornecimento de material didático e descrição do treinamento para até 10 pessoas.

• Enviar proposta de custo e plano de manutenção para período de 12 meses com custo e

prazo para atendimento de chamados.

TESTES DE ACEITAÇÃO Os testes de aceitação do SDAI deverão ser feitos segundo pelo menos as seguintes normas: - Circuitos elétricos e eletrônicos: NBR 5410;

- Central e dispositivos de campo: NBR 17240;

- NBR 17240 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio;

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As Built A instaladora deverá fornecer ao final dos serviços, versão as built (como executado) dos projetos. Este projeto as built deverá ser assinado pelo Engenheiro Responsável Técnico pela instalação. Nos projetos as buit deverão ser registrados todos os percursos e componentes da instalação, bem como as modificações realizadas em relação ao projeto executivo. Deverá ser emitido junto ao projeto as built,um documento indicando os endereços IP de cada ativo de rede instalado para as diversas disciplinas (SAP, SCAP, SCAR, CFTV, ALARME, VÍDEO PROJEÇÃO, SONORIZAÇAO, ADI, VOZ E DADOS CORPORATIVOS).