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“Qualidades e boas práticas em Piscinas”
José Alfredo de Sousa Lopes, Director Técnico de Hobbyvida Gestão de Instalações Esportivas, Entroncamento (Portugal)
Resumen:
Podemos assistir a diferentes realidades nas nossas piscinas, em que cada uma utiliza o espaço e
assim rentabiliza a instalação de diferentes formas, segundo a política que segue cada entidade ou
instituição gestora. De uma maneira geral uma piscina tem uma boa dinâmica quando esta política é
totalmente ou em parte cumprida. Assim podemos considerar que existe uma boa dinâmica numa piscina,
quando esta cumpre todos os objetivos para a qual foi construída. Consoante a política e objetivos das
entidades proprietárias ou gestoras das instalações, assim poderemos definir os critérios de avaliação da
dinâmica necessária em uma piscina e por consequência a sua política de rentabilidade. 6o atual contexto
económico e financeiro em que vivemos, esta questão de política de gestão deve ser levada muito a sério, já
que poderemos correr o risco de inviabilizar a continuidade de funcionamento de muitas instalações
aquáticas. Reconhecendo que de fato a administração pública, tem assumido um papel fundamental na
construção e funcionamento de muitas piscinas. Sem este esforço verificado nos últimos anos, não disporia
o nosso país de tão grande quantidade e qualidade de piscinas.
“Sustentabilidade é a habilidade, no sentido de capacidade, de sustentar ou suportar uma ou mais
condições, exibida por algo ou alguém. É uma característica ou condição de um processo ou de um sistema
que permite a sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo.
Em anos recentes, o conceito tornou-se um princípio, segundo o qual o uso dos recursos naturais
para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das
gerações futuras, o que requereu a vinculação da sustentabilidade no longo prazo, um "longo prazo" de
termo indefinido, em princípio. O princípio da sustentabilidade aplica-se a um único empreendimento, a
uma pequena comunidade, até o planeta inteiro. Para que um empreendimento humano seja considerado
sustentável, é preciso que seja:
• Ecologicamente correto
• Economicamente viável
• Socialmente justo
• Culturalmente diverso”
As piscinas cobertas aquecidas tal como as conhecemos tradicionalmente, não terão sustentabilidade e
tão pouco qualquer tipo de rentabilidade, se continuarem a consumir os atuais sistemas energéticos já de
si cada vez mais escassos; se continuarem a produzir resíduos que por sua vez contribuem para agredir o
meio natural, as pessoas ou em geral o meio ambiente onde se inserem; se obrigarem a custos económicos
sucessivamente muito superiores às receitas geradas…6este sentido o DESE6VOLVIME6TO
SUSTE6TÁVEL deve tratar de conseguir a necessária interação entre o homem e o seu meio envolvente,
de tal forma que permitindo o avanço da sociedade, estas continuem a desenvolver-se preservando e
mantendo os recursos que as sustentam. O desenvolvimento sustentável é assim, a conjugação de sinergias
entre três envolvimentos: SOCIAL, ECO6ÓMICO e o AMBIE6TAL. O seu objetivo, será o de fazer do
nosso espaço local (instalação, comunidade…) ou do nosso planeta, um espaço Social e Economicamente –
EQUITATIVO; um espaço Social e Ambientalmente – HABITÁVEL; e, Económica e Ambientalmente –
VIÁVEL.
6uma época em que, a implementação dos mais diversos sistemas de gestão da qualidade estão na
ordem do dia, de forma a certificarem as práticas das diferentes organizações e instalações, será
interessante podermos refletir de uma forma mais global, sobre o conjunto das qualidades que uma
piscina deve deter. 6um enquadramento necessariamente sustentável e seguro, há um conjunto de boas
práticas em piscinas, que convém recordar e realçar.