ANVISA-Produtos-Desifetantes

download ANVISA-Produtos-Desifetantes

of 33

Transcript of ANVISA-Produtos-Desifetantes

  • MANUAL DE PROTOCOLOS PARA

    TESTES DE EFICCIA EM PRODUTOS

    DESINFESTANTES

  • MANUAL DEPROTOCOLOS PARA

    TESTES DE EFICCIAEM PRODUTOS

    DESINFESTANTES

  • Editora Agncia Nacional de Vigilncia SanitriaSEPN 515, Edifcio Omega, Bloco B, Braslia (DF), CEP 70770-502Internet: www.anvisa.gov.br

    Gerncia-Geral de Saneantese-mail: [email protected] Anvisa, 2004

    permitida a reproduo total ou parcial desta obra, desde que citada afonte.

    tiragem - 1 edio 2004 - 200

    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria

    EdioNcleo de Assessoramento em Comunicao Social e Institucional -Comin/Anvisa

    Design grficoGerncia de Comunicao Multimdia

    Impresso no Brasil

  • Sumrio

    Introduo 5O que so Desinfestantes, Testes de Eficcia e Pragas mais significativas

    7Testes de Eficcia para Iscas Baraticidas 10Testes de Eficcia para Volatilizantes 13Testes de Eficcia para Espirais 16Testes de Eficcia em Aerossis frente a Insetos Rasteiros 19Testes de Eficcia em Aerossis frente a Insetos Voadores 22Testes de Eficcia Residual de Inseticidas 25Testes de Eficcia em Rodenticidas sob a forma de Iscas 28Testes de Eficcia em Rodenticidas sob a forma de P-de-Contato 31

  • Manual de Protocolos para Testes de Eficcia em Produtos Desinfestantes5

    Introduo

    Seguindo a filosofia da ANVISA - salvaguardar a sade da populao nosprodutos e servios sujeitos ao controle sanitrio e garantir que os mesmossejam adequados aos fins propostos que desenvolvemos este trabalhoem conjunto com representantes do setor regulado, comunidade cientficae laboratrios habilitados pela REBLAS, com o objetivo de preencheruma lacuna existente no pas e no mundo: protocolos padronizados paraavaliao da eficcia de produtos desinfestantes.

    Se a segurana dos produtos advm do conhecimento de suascaractersticas toxicolgicas, a comprovao da adequao para os finspropostos feita por meio dos testes de eficcia.

    A evoluo da regulamentao sanitria voltada para estes produtosculminou com a publicao das Portarias 321 e 322, ambas em 1997,que passaram a ser as principais ferramentas para a concesso doregistro, e suas alteraes, para produtos categorizados comodesinfestantes, sendo estas aes de competncia da Gerncia-Geral deSaneantes da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria.

  • Manual de Protocolos para Testes de Eficcia em Produtos Desinfestantes7

    O que so Desinfestantes?

    So produtos, de venda direta ao consumidor ou para empresasespecializadas, que se destinam aplicao em domiclios e suas reascomuns, no interior de instalaes, em edifcios pblicos ou coletivos eseus ambientes afins, para o controle de insetos, roedores e outros vetoresincmodos ou nocivos sade.

    Incluem-se ainda, os produtos de venda livre para aplicao em jardinsresidenciais e plantas ornamentais (cultivadas sem fins lucrativos), a fimde controlar pragas e doenas, bem como aqueles produtos destinados revitalizao e embelezamento das plantas.

    O que so testes de eficcia?

    So testes executados em laboratrio ou em campo, em condiespadronizadas, com o fim de comprovar a capacidade dos produtos parao controle de pragas urbanas e de jardim.

    At o momento, o Brasil no possua protocolos para testar estascategorias de produtos, nem parmetros para estabelecer variaes dosresultados dos testes de um laboratrio para outro, dificultando, assim,o estabelecimento de critrios para aceitao, ou no, dos mesmos paraa finalidade apregoada.

    A padronizao envolve o estabelecimento de variveis crticas para umdado teste, como por exemplo:

    nmero de espcimes por teste. nmero de repeties. forma fsica dos produtos. adoo de um produto padro para verificar a suscetibilidade/resistncia da populao exposta ao teste. local e data de aplicao. dose e modo de aplicao. modo de criao das pragas. espcies representativas para a realizao dos testes; dentreoutros.

  • 8Quais as pragas mais representativas?

    As tabelas abaixo relacionam as espcies mais representativas utilizadaspara a comprovao da eficcia dos desinfestantes.

    Tabela 1 : Pragas urbanas (intra e peridomiciliares)

    Espcie Nome cientfico Nome comum

    caroDermatophagoides farinaeTyrophagus putrescentiaeChelacaropsis moorei

    caro domsticocaro domsticocaro domstico

    AranhaNesticoides rufipesLoxoscelis spp

    Aranha domsticaAranha domstica

    Barata Blattella germanicaPeriplaneta americana

    Barata francesinha ou alemBarata de esgoto

    Broca Lyctus spp & Anobiun spp Broca de madeira seca

    BarbeiroTriatoma spp, Rhodinius spp ePanstrongylus megistus Barbeiro

    Borrachudo Simulium pertinax Borrachudo

    CarrapatoRhipicephalus sanguineusBoophilus micropulus

    Carrapato dos cesCarrapato bovino

    CupimCoptotermes gestroiCryptotermes sppNasutitermes spp

    Cupim de soloCupim de madeira secaCupim de solo

    Escorpio Tityus serrulatus, T. Bahiensis Escorpio amarelo e escorpiomarrom

    Formiga Monomorium pharaonis & florcolaSolenopsis sevissima & invictaCamponotus sppLinepithema humileTapinoma melanocephalum

    Formiga faraFormiga lavapFormiga carpinteiraFormiga argentinaFormiga fantasma

    Moscas Musca domestica Mosca

    MosquitoCulex quinquefasciatusAedes aegypti e A.albopictusAnopheles spp

    Mosquito/pernilongo comumMosquito da dengue e febre amarelaMosquito da malria

    PulgaCtenocephalides felis felisCtenocephalides canis

    Pulga dos gatosPulga dos ces

    Roedores Mus musculusRattus rattusRattus novergicus

    CamundongoRato de telhadoRato de esgoto (ratazana)

    Traa Tinea pellionella & bisselliellaLepisma saccharina

    Traa de parede (casulo)Traa dos livros

  • Manual de Protocolos para Testes de Eficcia em Produtos Desinfestantes9

    Tabela 2 : Pragas de jardim

    Espcie Nome cientficoNome comum

    caroTetranychus urticaePolyphagotarsonemus latus

    caro rajadocaro branco

    Besouro Diabrotica spp e Costalimaita spp

    Caracol

    Achatina fulica e Biomphalaria spp,Australorbius spp,Helix aspersa,Bradyboena similaris,Bulimulus spp,Stenogyra spp

    Caramujo-gigante-africano(espcie extica) ecaracis(espcies Brasil)

    Cochonilha Planococcus spp e Orthezia Cochonilha

    Formiga cortadeiraAcromyrmex sppAtta spp

    Formiga-quenqumSava

    Gafanhoto Schistocerca spp e Rhammatocerus spp Gafanhoto

    Lagarta Brassolis spp Lagarta das palmeiras

    Lesma

    Limax spp, Phyllocaulis sppStronpheicheilus oblongus, Sarasinulalangsdorfii e Sarasinula linguaeformis,Veronicellidae (famlia)

    Lesmas terrestres

    Mosca das Frutas Anastrepha spp, Ceratitis spp Mosca-das-frutas

    Percevejo Nezara viridula e Leptoglossus sppPercevejo verde (maria fedida)Percevejo-do-maracuj

    Pulgo Aphis spp PulgoTripes Frankliniella spp Tripes

  • 10

    TESTE DE EFICCIA PARA ISCAS BARATICIDAS

    1. OBJETIVO

    Estabelecer a metodologia a ser adotada para avaliao da eficcia debaraticidas sob a forma de isca.

    2. DEFINIES

    2.1. Mortalidade: situao em que o inseto se encontra semnenhum movimento evidente, de qualquer apndice, apsobservao por um perodo mnimo de 3 segundos.2.2. Substncia-teste: qualquer espcie qumica, biolgica oubiotecnolgica, formulao ou metablito, que est sob investigaoem um estudo.2.3. Sistema-teste: qualquer animal, planta, microorganismo, bemcomo, outro sistema celular, subcelular, qumico ou fsico, oucombinao destes, incluindo os sistemas ecolgicos complexos,que se definam como objeto de estudo.2.4. Termohigrmetro.

    3. MATERIAIS E REAGENTES

    3.1. Arena de superfcie lisa, no porosa, inerte, com dimensesde 1m x 1m x 10cm de altura, com o abrigo colocado em umaextremidade e a isca e a dieta em placa de Petri colocadas naoutra extremidade, com gua, de acordo com a Figura 1:

    Figura 1

    Abrigo

    gua gua

    Produto Alimento

  • Manual de Protocolos para Testes de Eficcia em Produtos Desinfestantes11

    3.2. Sistema-teste3.2.1. Blatella germanica, adultas, 3 a 4 meses, criadas embiotrio com temperatura e umidade controladas (23C a 27Ce 50 a 70%, respectivamente), alimentadas com dieta especficae aclimatadas em jejum por, no mnimo, 12 horas antes doestudo.3.2.2. Periplaneta americana, adultas, 6 a 8 meses, criadasem biotrio com temperatura e umidade controladas (23C a27C e 50% a 70%, respectivamente), alimentadas com dietaespecfica e aclimatadas em jejum por, no mnimo, 12 horasantes do estudo.

    3.3. Rao para cachorros adultos.

    4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    4.1. GERAL4.1.1. Delineamento experimental:

    4.1.1.1. Quatro repeties por tratamento e um controle.4.1.2. Nmero de indivduos por repetio: 10 Periplanetaamericana e 20 Blatella germanica, sendo 50% machos e 50%fmeas.

    4.2. ESPECFICO4.2.1. Regular a temperatura da sala de teste entre 23C e27C, e a umidade relativa entre 50% e70%.4.2.2. Inserir no interior da arena a substncia teste, nadose recomendada pelo fabricante, e a rao, conformedemonstrado na Figura 1.4.2.3. Introduzir cada espcie do sistema teste, separa-damente, prximo ao abrigo.4.2.4. Realizar leituras de mortalidade em 48 horas, ou deacordo com a recomendao do fabricante.

    5. TRATAMENTO ESTATSTICO

    Os dados obtidos sero submetidos anlise de varincia comdelineamento inteiramente casualizado. Sendo detectadas diferenassignificativas superiores a 5% entre os tratamentos, dever ser aplicadoum teste de mdias.

  • 12

    6. RESULTADOS

    O teste ser considerado satisfatrio se o valor mdio da mortalidade forde 90 10% em, no mximo, 48 horas ou no tempo de ao estabelecidopelo fabricante.

  • Manual de Protocolos para Testes de Eficcia em Produtos Desinfestantes13

    TESTE DE EFICCIA PARA VOLATILIZANTES

    1. OBJETIVO

    Estabelecer a metodologia a ser adotada para avaliao da eficcia deprodutos volatilizantes (repelentes), com ou sem efeito knockdown sobremosquitos.

    2. DEFINIES

    2.1. Knockdown: posio em que o inseto se encontra, sob efeitodo produto aplicado, tombado sobre a superfcie.2.2. KT50: tempo que 50% da populao dos insetos testados levapara ser afetada pela substncia-teste.2.3. Substncia-teste: qualquer espcie qumica, biolgica oubiotecnolgica, formulao ou metablito, que est sob investigaoem um estudo.2.4. Sistema-teste: qualquer animal, planta, microorganismo, bemcomo, outro sistema celular, subcelular, qumico ou fsico, oucombinao destes, incluindo os sistemas ecolgicos complexos,que se definam como objeto de estudo.

    3. MATERIAIS E REAGENTES

    3.1. Cmara de teste com volume de 5,8 m3 (Peet-Grady), semfluxo forado de ar.3.2. Sistema teste:

    3.2.1. Aedes spp, com idade entre 3 e 5 dias, criados embiotrio com temperatura e umidades controladas (23C a27C e 50% a 70%, respectivamente).3.2.2. Opcional: Culex quinquefasciatus, com idade entre 2e 3 dias, criados em biotrio com temperatura e umidadecontroladas (23C a 27 C e 50 a 70%, respectivamente),alimentados com dieta especfica e aclimatados por, nomnimo, 12 horas antes do estudo.

    3.3. Detergente alcalino.3.4. Soluo de acetona a 10 % v/v (volume por volume) emlcool etlico.3.5. Recipiente plstico (dimetro de 9,5 cm e altura de 4,5 cm).3.6. Lmpada ultravioleta (UV).3.7. Termohigrmetro.

  • 14

    4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    4.1. GERAL4.1.1. Delineamento experimental:

    4.1.1.1. Quatro repeties por tratamento e umcontrole, por espcie.4.1.1.2. Nmero de indivduos/espcies por repetio:mosquitos 50 (cinqenta) fmeas.

    4.1.2. A cmara deve ser limpa, entre cada teste, comdetergente alcalino, seguido de enxage com gua emexausto.4.1.3. Dever ser realizada uma validao, antes deconduzir o primeiro teste do dia, realizando-se um testeem branco para verificar a ocorrncia de knockdown dosinsetos testados na cmara. Este ensaio, realizado com 20indivduos fmeas, no pode apresentar um valor deknockdown superior a 5% da populao testada. Aobservao dever ser feita aps 20 minutos, contados apartir da soltura.4.1.4. A cmara deve ser submetida radiao ultravioleta,por 8 horas, entre cada dia de teste, com o objetivo deauxiliar a degradao de parte dos princpios ativos usadosnos produtos testados.

    4.2. ESPECFICO4.2.1. Regular a temperatura da sala de teste comtemperatura entre 23C e 27C e a umidade relativa entre50% e70%.4.2.2. Coletar os insetos num recipiente plstico cobertocom tela, no mnimo, 12 horas antes da conduo do teste.4.2.3. Registrar a voltagem e a temperatura do aparelho aser usado no teste.4.2.4. Ligar o aparelho na tomada, sem o produto e forada cmara.4.2.5. Manter ligado por 30 minutos para pr-aquecimento(no caso de aparelhos eltricos).4.2.6. Aps este perodo, transferir o aparelho para ointerior da cmara, colocar o produto e manter o conjuntoligado pelo perodo de 5 minutos4.2.7. Soltar os insetos na cmara e iniciar a contagem detempo para o clculo do knockdown.4.2.8. Medir e registrar a temperatura do aparelho (quandofor o caso).4.2.9. Limpar a cmara com acetona.

  • Manual de Protocolos para Testes de Eficcia em Produtos Desinfestantes15

    4.2.10. Ventilar.4.2.11. Medir o knockdown do produto nos tempos de 40segundos e 1; 130; 2; 3; 5; 10; 15 e 20 minutos.4.2.12. Aps 15 minutos, acionar o sistema de ventilaono interior da cmara.

    5. TRATAMENTO ESTATSTICO

    O KT50 ser obtido observando-se a regresso linear por meio do programaProbit.

    6. RESULTADOS

    O teste ser considerado satisfatrio se o KT50 for menor que 25 5minutos.

  • 16

    TESTE DE EFICCIA PARA ESPIRAIS

    1. OBJETIVO

    Estabelecer a metodologia a ser adotada para avaliao da eficcia deprodutos repelentes sob a forma de espirais.

    2. DEFINIES

    2.1. Knockdown: posio em que o inseto se encontra, sob efeitodo produto aplicado, tombado sobre a superfcie.2.2. KT50: tempo que 50% da populao dos insetos testados levapara ser afetada pela substncia-teste.2.3. Substncia-teste: qualquer espcie qumica, biolgica oubiotecnolgica, formulao ou metablito, que est sob investigaoem um estudo.2.4. Sistema-teste: qualquer animal, planta, microorganismo, bemcomo, outro sistema celular, subcelular, qumico ou fsico, oucombinao destes, incluindo os sistemas ecolgicos complexos,que se definam como objeto de estudo.

    3. MATERIAIS E REAGENTES

    3.1. Cmara de teste com dimenses de 70 x 70 x 70 cm.3.2. Sistema-teste:

    3.2.1. Aedes spp, com idade entre 3 e 5 dias, criados embiotrio com temperatura e umidade controladas (23C a27C e 50% a 70%, respectivamente), alimentados comdieta especfica e aclimatados, no mnimo, 12 horas antesdo estudo.3.2.2. Opcional: Culex quinquefasciatus, com idade entre 2e 3 dias, criados em biotrio com temperatura e umidadecontroladas (23C a 27C e 50% a 70%, respectivamente),alimentados com dieta especfica e aclimatados por, nomnimo, 12 horas antes do estudo.

    3.3. Balana analtica.3.4. Detergente alcalino.3.5. Soluo de acetona a 10 % v/v (volume por volume) emlcool etlico.3.6. Recipiente plstico (dimetro de 9,5 cm e altura de 4,5 cm).3.7. Lmpada ultravioleta (UV).3.8. Ventilador a pilha.

  • Manual de Protocolos para Testes de Eficcia em Produtos Desinfestantes17

    3.9. Termohigrmetro.

    4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    4.1. GERAL4.1.1. Delineamento experimental:

    4.1.1.1. Cinco repeties por tratamento e umcontrole, por espcie.4.1.1.2. Nmero/espcie de indivduos por repetio:Mosquitos - 20 (vinte) fmeas.

    4.1.2. A cmara deve ser limpa, entre cada teste, comdetergente alcalino, seguido de enxge com gua e solventeem exausto.4.1.3. Dever ser realizada uma validao, antes de condu-zir o primeiro teste do dia, realizando-se um teste embranco, para verificar a ocorrncia de knockdown dos in-setos testados na cmara. Este ensaio, realizado com 20indivduos fmeas, no pode apresentar um valor deknockdown superior a 5% da populao testada. A obser-vao dever ser feita aps 20 minutos, contados a partirda soltura.4.1.4. A cmara deve ser submetida radiao ultravioletapor 2 horas, entre cada dia de teste, com o objetivo deauxiliar a degradao de parte dos princpios ativos contidosnos produtos testados.

    4.2. ESPECFICO4.2.1. Regular a temperatura da sala de teste entre 23 Ce 27C, e a umidade relativa entre 50% e70 %.4.2.2. Coletar os insetos num recipiente plstico cobertocom tela.4.2.3. Pesar 0,5 g da espiral, introduz-la no suporte nointerior da cmara e acender as duas extremidades,simultaneamente.4.2.4. Ligar o ventilador.4.2.5. Manter o produto na cmara at sua queimacompleta.4.2.6. Abrir a cmara de teste, desligar e retirar o ventilador,e soltar os insetos no interior da mesma.4.2.7. Registrar o nmero de insetos em knockdow nos tempos40 segundos e 1; 130; 2; 3; 5; 10; 15 e 20 minutos.4.2.8. Ventilar a cmara aps 15 minutos antes de fazer altima leitura do knockdown.

  • 18

    4.2.10. Recolher os mosquitos.

    5. TRATAMENTO ESTATSTICO

    O KT50 ser obtido observando-se a regresso linear por meio do programaProbit.

    6. RESULTADOS

    O teste ser considerado satisfatrio se o KT50 for menor que 25 5minutos.

  • Manual de Protocolos para Testes de Eficcia em Produtos Desinfestantes19

    TESTE DE EFICCIA EM AEROSSIS FRENTE A INSETOSRASTEIROS

    1. OBJETIVO

    Estabelecer a metodologia a ser adotada para avaliao da eficcia deinseticidas sob a forma de aerossol frente a insetos rasteiros.

    2. DEFINIES

    2.1. Mortalidade: situao em que o inseto se encontra semnenhum movimento evidente de qualquer apndice apsobservao por um perodo mnimo de 3 segundos.2.1. Knockdown: posio em que o inseto se encontra, sob efeitodo produto aplicado, tombado sobre a superfcie.2.2.KT50: tempo que 50% da populao dos insetos testados levapara ser afetada pela substncia-teste.2.3. Substncia-teste: qualquer espcie qumica, biolgica oubiotecnolgica, formulao ou metablito, que est sob investigaoem um estudo.2.4. Sistema-teste: qualquer animal, planta, microorganismo,bem como, outro sistema celular, subcelular, qumico ou fsico, oucombinao destes, incluindo os sistemas ecolgicos complexos,que se definam como objeto de estudo.

    3. MATERIAIS E REAGENTES

    3.1. Cilindro em ao inoxidvel com 20 cm de dimetro e 60 cm dealtura.3.2. Sistema-teste:

    3.2.1. Blattella germanica, adultas, entre 3 e 4 meses,criadas em biotrio com temperatura e umidade controladas(23C a 27C e 50% a 70%, respectivamente), alimentadascom dieta especfica e aclimatadas por, no mnimo, 12 horasantes do estudo.3.2.2. Periplaneta americana, adultas, entre 6 e 8 meses,criadas em biotrio com temperatura e umidade controladas(23C a 27C e 50% a 70%, respectivamente), alimentadascom dieta especfica e aclimatadas por, no mnimo, 12 horasantes do estudo.3.2.3. Formigas domsticas, adultas, criadas em biotriocom temperatura e umidade controladas (23C a 27C e

  • 20

    50% a 70%, respectivamente), alimentadas com dietaespecfica e aclimatadas por, no mnimo, 12 horas antes doestudo.3.2.4. Para testes frente a outros insetos e artrpodes,consultar as tabelas 1 e 2 apresentadas anteriormente.3.2.5. Dosador automtico.

    3.3. Balana analtica.3.4. Detergente alcalino.3.5. Soluo de acetona a 10 % v/v (volume por volume) emlcool etlico.3.6. Recipiente plstico (dimetro de 9,5 cm e altura de 4,5 cm).3.7. Lmpada ultravioleta (UV).

    4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    4.1. GERAL4.1.1. Delineamento experimental:

    4.1.1.1. Quatro repeties por tratamento e controle;4.1.1.2. Nmero/espcie de indivduos por repetio:

    4.1.1.2.1. Blattella germanica: 10 (dez);4.1.1.2.2. Periplaneta americana: 06 (seis);4.1.1.2.3. Formigas: 100 (cem);

    4.1.2. O cilindro deve ser limpo, entre cada teste, comacetona seguido de gua em exausto.4.1.3. Dever ser realizada uma validao antes de conduziro primeiro teste do dia, realizando-se um teste em brancopara verificar a ocorrncia de knockdown nos insetostestados. O konckdown da populao testada no poderultrapassar os seguintes valores:

    4.1.3.1. 20 % at 10 indivduos;4.1.3.2. 10% de 11 a 50 indivduos;4.1.3.3. 5% superior a 51 indivduos.

    4.2. ESPECFICO4.2.1. Regular a temperatura da sala de teste entre 23C e27C e a umidade relativa entre 50% e 70%.4.2.2. Coletar os insetos num recipiente plstico cobertocom tela, no mnimo, 12 horas antes da conduo do teste.4.2.3. Transferir os insetos no pote acrlico (vide desenhoabaixo) com fundo em tela de ao inox para dentro docilindro de metal.4.2.4. Aps determinar a dosagem do aerosol, aplicar emdose nica para cada repetio conforme o quadro abaixo:

  • Manual de Protocolos para Testes de Eficcia em Produtos Desinfestantes21

    4.2.5. Aps a aplicao do produto, fechar o cilindro naparte superior por 30 segundos.Passados os 30 segundos, retirar o pote e registrar o nmerode insetos em knockdown nos tempos 0,40 segundos e 1;130; 2; 3; 5; 10; 15 e 20 minutos.Retirar os insetos, levar para o biotrio e fornecer gua ealimento.4.2.7. Registrar a mortalidade em 48 horas.4.2.8. Limpar o cilindro com acetona e ventilar.

    6. TRATAMENTO ESTATSTICO

    O KT50 ser obtido observando-se a regresso linear por meio do programaProbit.

    7. RESULTADOS:O teste ser considerado satisfatrio se a mortalidade for de 90 10%em at 48 horas.

    Inseto Aerossol a base de gua Aerosol a base de solvente

    B. germnica 900 +- 50 mg 400 +- 50 mg

    P. americana 1000 -+ 50 mg 1000 +- 50 mg

    Formigas 650 +- 50 mg 650 +-50 mg

  • 22

    TESTE DE EFICCIA EM AEROSSIS FRENTE A INSETOSVOADORES

    1. OBJETIVO

    Estabelecer a metodologia a ser adotada para avaliao da eficcia deinseticidas sob a forma de aerossol frente a insetos voadores.

    2. DEFINIES

    2.1. Mortalidade: situao em que o inseto se encontra semnenhum movimento evidente de qualquer apndice apsobservao por um perodo mnimo de 3 segundos.2.1. Knockdown: posio em que o inseto se encontra, sob efeitodo produto aplicado, tombado sobre a superfcie.2.2. KT50: tempo que 50% da populao dos insetos testados levapara ser afetada pela substncia-teste.2.3. Substncia-teste: qualquer espcie qumica, biolgica oubiotecnolgica, formulao ou metablito, que est sob investigaoem um estudo.2.4. Sistema-teste: qualquer animal, planta, microorganismo, bemcomo, outro sistema celular, subcelular, qumico ou fsico, oucombinao destes, incluindo os sistemas ecolgicos complexos,que se definam como objeto de estudo.

    3. MATERIAIS E REAGENTES

    3.1. Cmara de teste com volume de 5,8 m3 (Cmara Peet-Grady/CSMA).3.2. Sistema-teste:

    3.2.1. Musca domestica, com idade entre 2 e 5 dias, criadasem biotrio com temperatura e umidade controladas (23Ca 27C e 50% a 70%, respectivamente), alimentadas comdieta especfica e aclimatadas por, no mnimo, 12 horasantes do estudo.3.2.2. Aedes spp, com idade entre 3 e 5 dias, criados embiotrio com temperatura e umidade controladas (23C a27C e 50% a 70%, respectivamente), alimentados comdieta especfica e aclimatados por, no mnimo, 12 horasantes do estudo.3.2.3. Opcional: Culex quinquefasciatus, com idade entre 2

  • Manual de Protocolos para Testes de Eficcia em Produtos Desinfestantes23

    e 3 dias, criados em biotrio com temperatura e umidadecontroladas (23C a 27C e 50% a 70%, respectivamente),alimentados com dieta especfica e aclimatados por, nomnimo, 12 horas antes do estudo.

    3.3. Dosador automtico.3.4. Balana analtica.3.5. Detergente alcalino.3.6. Soluo de acetona a 10 % v/v (volume por volume) emlcool etlico.3.7. Recipiente plstico (dimetro de 9,5 cm e altura de 4,5 cm3.8. Lmpada ultravioleta (UV).3.9. Termohigrmetro.

    4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    4.1.GERAL4.1.1. Delineamento experimental:

    4.1.1.1.Quatro repeties por tratamento e umcontrole.4.1.1.2.Nmero/espcie de indivduos por repetio:

    4.1.1.2.1.Mosquitos: 50 (cinqenta) fmeas;4.1.1.2.2.Moscas: 100 (cem) machos efmeas.

    4.1.2. A cmara deve ser lavada, entre cada teste, comdetergente alcalino, seguido de enxge com gua.Nointervalo de cada aplicao, limpar a cmara com soluode 10% de acetona em lcool etlico, seguido de gua emexausto.4.1.3. Dever ser realizada uma validao antes de conduziro primeiro teste do dia, realizando-se um teste em brancopara verificar a ocorrncia de knockdown dos insetos tes-tados na cmara. Este ensaio, realizado com 20 indivduosfmeas, no pode apresentar um valor de knockdownsuperior a 5% da populao testada. A observao deverser feita aps 20 minutos, contados a partir da soltura.4.1.4. A cmara deve ser submetida radiao ultravioletapor 2 horas, entre cada dia de teste, com o objetivo deauxiliar a degradao de parte dos princpios ativos usadosnos produtos testados.

    4.2. ESPECFICO4.2.1. Regular a temperatura da sala de teste entre 23C e27C e a umidade relativa entre 50% e 70%.

  • 24

    4.2.2. Coletar os insetos num recipiente plstico cobertocom tela.4.2.3. Abrir a cmara de teste e soltar os insetos no interiorda mesma.4.2.4. Aplicar uma dose da substncia teste de 650 50mg, em 4 disparos em pontos diametralmente opostos, demodo a simular sua aplicao espacial.4.2.5. Registrar o nmero de insetos em knockdown nostempos 40 segundos e 1; 130; 2; 3; 5; 10; 15 e 20minutos.4.2.6. Ventilar a cmara passados os 15 minutos.4.2.7. Retirar os insetos aps fazer a contagem de tempode 20 minutos.4.2.8. Levar para o biotrio e fornecer gua e alimento.4.2.9. Registrar a mortalidade em 24 horas.4.2.10. Limpar a cmara com gua e sabo.

    5. TRATAMENTO ESTATSTICO

    O KT50 ser obtido observando-se a regresso linear por meio doprograma Probit.

    6. RESULTADOS

    O teste ser considerado satisfatrio se o valor mdio da mortalidade forde 90 10% em at 24 horas.

  • Manual de Protocolos para Testes de Eficcia em Produtos Desinfestantes25

    TESTE DE EFICCIA RESIDUAL DE INSETICIDAS

    1. OBJETIVO

    Estabelecer a metodologia a ser adotada para avaliao da eficciaresidual de inseticidas.2. DEFINIES

    2.1. Efeito residual: produto que apresenta eficcia por umperodo pr-estabelecido pelo fabricante.2.2. Mortalidade: situao em que o inseto se encontra semnenhum movimento evidente, de qualquer apndice, apsobservao por um perodo mnimo de 3 segundos.2.3. Knockdown: posio em que o inseto se encontra, sob efeitodo produto aplicado, tombado sobre a superfcie.2.4. KT50: tempo que 50% da populao dos insetos testadosleva para ser afetada pela substncia-teste.2.5. Substncia-teste: qualquer espcie qumica, biolgica oubiotecnolgica, formulao ou metablito, que est sobinvestigao em um estudo.2.6. Sistema-teste: qualquer animal, planta, microorganismo,bem como, outro sistema celular, subcelular, qumico ou fsico,ou combinao destes, incluindo os sistemas ecolgicoscomplexos, que se definam como objeto de estudo.

    3. MATERIAIS E REAGENTES

    3.1. Placas de azulejo 15 x 15 cm.3.2. Placa de compensado 15 x 15 cm.3.3. Placa de cermica no-vitrificada 15 x 15 cm.3.4. Sistema-teste:

    3.4.1. Musca domestica, com idade entre 2 e 5 dias, criadasem biotrio com temperatura e umidade controladas (23Ca 27C e 50% a 70%, respectivamente), alimentadas comdieta especfica e aclimatadas por, no mnimo, 12 horasantes do estudo.3.4.2. Aedes spp., com idade entre 3 e 5 dias, criados embiotrio com temperatura e umidade controladas (23C a27C e 50% a 70%, respectivamente), alimentados comdieta especfica e aclimatados por, no mnimo, 12 horasantes do estudo.3.4.3. Blattella germnica, adultas, entre 3 e 4 meses,

  • 26

    criadas em biotrio com temperatura e umidade controladas(23C a 27C e 50% a 70%, respectivamente), alimentadascom dieta especfica e aclimatadas por, no mnimo, 12 horasantes do estudo.3.4.4. Periplaneta americana, adultas, entre 6 e 8 meses,criadas em biotrio com temperatura e umidade controladas(23C a 27C e 50% a 70%, respectivamente), alimentadascom dieta especfica e aclimatadas por, no mnimo, 12 horasantes do estudo.3.4.5. Para outras pragas consultar as tabelas 1 e 2 acima.

    3.5. Dosador automtico.3.6. Balana analtica.3.7. Recipiente plstico (dimetro de 9,5 cm e altura de 4,5 cm).3.8. Termohigrmetro.

    4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    4.1. GERAL4.1.1. Delineamento experimental:

    4.1.1.1. Quatro repeties por tratamento e controle.4.1.1.2. Nmero/espcie de indivduos por repetio:

    4.1.1.2.1. Mosquitos: 25 (vinte e cinco)fmeas;4.1.1.2.2. Blattella germanica: 10 (dez), 50%machos e 50% fmeas;4.1.1.2.3. Periplaneta americana: 6 (seis),50% machos e 50% fmeas;4.1.1.2.4. Musca domestica: 25 (vinte e cinco);4.1.1.2.5. Formigas domsticas: 100 (cem);

    4.2. ESPECFICO4.2.1. Regular a temperatura da sala de teste entre 23C e27C e a umidade relativa entre 50% e 70%.4.2.2. Aplicar 50ml por metro quadrado da calda na diluioindicada pelo fabricante.4.2.3. AEROSOL: aplicar, com auxlio de um dosadorautomtico, as dosagens abaixo descritas:

    Inseto Aerossol a base de gua Aerosol a base de solventeInseto Aerosol a base de gua Aerosol a base de solventeB. germnica 900 +- 50 mg 400 +-50 mgP. americana 1000 +-50 mg 1000 +-50 mgMusca domestica 650 +- 50 mg 650 +-50 mgFormigas domsticas 650 +-50 mg 650 +-50 mg

  • Manual de Protocolos para Testes de Eficcia em Produtos Desinfestantes27

    4.2.4. LQUIDOS: Preparar a calda, na concentrao indi-cada pelo fabricante, e aplicar o produto obedecendo aquantidade de ativo/m2 por meio de uma tampa de um frascocom gatilho, para o caso de produtos destinados a jardina-gem amadora (pronto uso ou diluio), de acordo com aspragas estabelecidas na tabela 2.4.2.5. SLIDOS: Polvilhar o produto de acordo com aquantidade indicada pelo fabricante.4.2.6. Armazenar as placas em ambiente com temperaturaentre 23C e 27C e umidade relativa entre 50% e 70%,mantendo ciclos claro/escuro de 12 horas.4.2.7. Aps 2 horas da aplicao da substncia teste, retiraras placas para a realizao do ensaio para o tempo zero.4.2.8. Coletar os insetos em recipiente plstico coberto com tela.4.2.9. Posicionar duas placas, uma com e outra sem asubstncia-teste, para cada superfcie a ser estudada.4.2.10. Colocar o recipiente plstico contendo os insetossobre a placa sem a substncia-teste, posicionando asplacas numa angulao de 45 para moscas e mosquitos,e horizontal para baratas.4.2.12. Deslocar os insetos, aps 5 minutos de aclimatao,para a placa contendo a substncia-teste.4.2.13. Registrar o nmero de insetos em knockdown nostempos de 40 segundos e 1; 130; 2; 3; 5; 10; 15 e 20minutos.4.2.14. Retirar os insetos, levar para o biotrio e fornecergua e alimento.4.2.15. Registrar a mortalidade em 72 horas.4.2.16. Manter um inseto-testemunha, sem tratamento,para comparar a mortalidade.4.2.17. Repetir o experimento tantas vezes quantas foremnecessrias para comprovao do perodo de ao (efeitoresidual) indicado pelo fabricante.

    4. TRATAMENTO ESTATSTICO

    O KT50 ser obtido observando-se a regresso linear por meio do programa Probit.

    5. RESULTADOS

    O teste ser considerado satisfatrio se o valor mdio da mortalidade forde 90 10% em at 72 horas.

  • 28

    TESTE DE EFICCIA EM RODENTICIDAS SOB A FORMA DE ISCAS

    1. OBJETIVO

    Estabelecer a metodologia a ser adotada para avaliao da eficcia derodenticidas sob a forma de iscas.

    2. DEFINIES2.1. Substncia-teste: qualquer espcie qumica, biolgica oubiotecnolgica, formulao ou metablito, que est sob investigaoem um estudo.2.2. Sistema-teste: qualquer animal, planta, microorganismo, bemcomo, outro sistema celular, subcelular, qumico ou fsico, oucombinao destes, incluindo os sistemas ecolgicos complexos,que se definam como objeto de estudo.

    3. MATERIAIS E REAGENTES3.1. Gaiola.3.2. Sistema-teste:

    3.2.1. Mus musculus, adultos selvagens e saudveis, comno mnimo 10g de peso corpreo, aclimatados por pelomenos 7 dias em biotrio. As fmeas no devem estargrvidas. A alimentao durante o perodo de aclimataodeve ser a rao padro.3.2.2. Rattus rattus, adultos selvagens e saudveis, comno mnimo 100g de peso corpreo, aclimatados por pelomenos 3 semanas em biotrio. As fmeas no devem estargrvidas. Os animais devem ser pr-tratados para eliminaros ectoparasitas antes do perodo de aclimatao. Aalimentao durante o perodo de aclimatao deve ser arao padro.3.2.3. Rattus novergicus, adultos selvagens e saudveis,com no mnimo 100 g de peso corpreo, aclimatados porpelo menos 3 semanas em biotrio. As fmeas no devemestar grvidas. Os animais devem ser pr-tratados paraeliminar os ectoparasitas antes do perodo de aclimatao.A alimentao durante o perodo de aclimatao deve ser arao padro.

    3.3. Balana analtica.3.4. Detergente alcalino.

  • Manual de Protocolos para Testes de Eficcia em Produtos Desinfestantes29

    3.5. Rao padro: acar cristalizado 5%, milho triturado -50%, farelo de trigo - 37%, leo de milho - 5% e farinha de carne- 3%.3.6. Potes para alimentao e gua.3.7. EPI apropriado para captura e manuseio dos animais.3.8. Termohigrmetro.

    4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    4.1. GERAL4.1.1. Delineamento experimental:

    4.1.1.1. Um controle com 10 indviduos (5 fmeas e5 machos), por espcie.4.1.1.2. Nmero de indivduos por repetio: vinte(10 fmeas e 10 machos), por espcie.

    4.1.2. O teste s ser vlido se for conduzido com e semopo alimentar, salvo seja alcanada, no teste com opoalimentar, a mortalidade mnima.

    4.2.TESTE COM OPO ALIMENTAR4.2.1. Regular a temperatura da sala de teste para 21 2C e a umidade relativa entre 30% e 70 %.4.2.2. Manter os animais em gaiola com dois potes de raonas extremidades e gua na posio central.4.2.3. Retirar as demais fontes de alimentao. A guadeve ser fornecida, sem restries, durante o perodo doteste.4.2.4. No 3 dia uma quantidade fresca e pesada da rao,em quantidade superior fornecida normalmente.4.2.5. Aps 24 horas, a rao restante dever ser pesadae, a quantidade consumida por cada animal, calculada. Deveser assegurado que todos os animais estejam se alimentandonormalmente da rao contida nos potes.4.2.6. Colocar o produto num pote limpo, pesar e substituirpor um dos potes que guarneciam a rao.4.2.7. Aps 24 horas retirar o produto e pesar.4.2.8. Repetir as etapas 4.2.7. e 4.2.8. por 2 dias pararaticidas de dose mltipla.4.2.9. Recolocar a rao.4.2.10. Observar os animais durante 14 dias, 2 vezes aodia, registrando a mortalidade e sintomas toxicolgicosobservados.

    4.3.TESTE SEM OPO ALIMENTAR

  • 30

    4.3.1. Regular a temperatura da sala de teste para 21 2C e a umidade relativa entre 30% e 70 %.4.3.2. Manter os animais em gaiola com a rao colocadana posio central.4.3.3. Retirar as demais fontes de alimentao. A guadeve ser fornecida, sem restries, durante o perodo doteste.4.3.4. No 3 dia uma quantidade fresca e pesada da raoem quantidade superior fornecida normalmente.4.3.5. Aps 24 horas, a rao restante dever ser pesadae a quantidade consumida por cada animal, calculada. Deveser assegurado que todos os animais estejam se alimentandonormalmente da rao contida nos potes.4.3.6. Colocar o produto num pote limpo, pesar e colocarna mesma posio onde anteriormente havia sido colocadaa rao.4.3.7. Aps 24 horas, retirar o produto e pesar.4.3.8. Repetir as etapas 4.2.7. e 4.2.8. por 2 dias pararaticidas de dose mltipla.4.3.9. Recolocar a rao.4.3.10. Observar os animais durante 14 dias, 2 vezes aodia, registrando a mortalidade e sintomas toxicolgicosobservados.

    5. RESULTADOS

    O teste ser considerado satisfatrio se dentro de 14 dias a mortalidadefor de 90 10% e o consumo do produto for de, no mnimo, 30% emrelao ao consumo total da rao padro.

  • Manual de Protocolos para Testes de Eficcia em Produtos Desinfestantes31

    TESTE DE EFICCIA EM RODENTICIDAS SOB A FORMA DE P-DE-CONTATO

    1. OBJETIVO

    Estabelecer a metodologia a ser adotada para avaliao da eficcia derodenticidas sob a forma de p-de-contato.

    2. DEFINIES

    2.1. Substncia-teste: qualquer espcie qumica, biolgica oubiotecnolgica, formulao ou metablito, que est sob investigaoem um estudo.2.2. Sistema-teste: qualquer animal, planta, microorganismo, bemcomo, outro sistema celular, subcelular, qumico ou fsico, oucombinao destes, incluindo os sistemas ecolgicos complexos,que se definam como objeto de estudo.

    3. MATERIAIS E REAGENTES

    3.1. Gaiola.3.2. Sistema-teste:

    3.2.1. Mus musculus, adultos selvagens e saudveis, comno mnimo 10g de peso corpreo, capturados no ambiente,e aclimatados por pelo menos 7 dias em biotrio. As fmeasno devem estar grvidas. A alimentao durante o perodode aclimatao deve ser a rao padro.3.2.2. Rattus rattus, adultos selvagens e saudveis, comno mnimo 100g de peso corpreo, capturados no ambiente,e aclimatados por, pelo menos, 3 semanas em biotrio. Asfmeas no devem estar grvidas. Os animais devem serpr-tratados para eliminar os ectoparasitas antes do perodode aclimatao. A alimentao durante o perodo deaclimatao deve ser a rao padro.3.2.3. Rattus novergicus, adultos selvagens e saudveis,com no mnimo 100g de peso corpreo, capturados noambiente, e aclimatados por pelo menos 3 semanas embiotrio. As fmeas no devem estar grvidas. Os animaisdevem ser pr-tratados para eliminar os ectoparasitas antesdo perodo de aclimatao. A alimentao durante o perodode aclimatao deve ser a rao padro.

    3.3. Balana analtica.

  • 32

    3.4. Detergente alcalino.3.5. Rao padro: acar cristalizado 5%, milho triturado -50%, farelo de trigo - 37%, leo de milho - 5% e farinha de carne- 3%.3.6. Potes para alimentao e gua.3.7. 02 (duas) caixas quadradas com 1 m2 de rea.3.8. Tubo de pvc com 1m de comprimento e dimetro interno de75mm.3.9. EPI apropriado para captura e manuseio dos animais.

    4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    4.1. GERAL4.1.1. Delineamento experimental:

    4.1.1.1. Um controle com 10 indivduos (5 fmeas e5 machos), por espcie;4.1.1.2. Nmero de indivduos por repetio: vinte(10 fmeas e 10 machos), por espcie.

    4.2. TESTE4.2.1. Regular a temperatura da sala de teste entre 21 2C e a umidade relativa entre 30% e 70 %.4.2.2. Montar o sistema conforme indicado no desenhoabaixo:

    4.2.3. Manter os animais durante 3 dias para reconheci-mento do aparato.4.2.4. Pesar 20g do produto e distribuir uniformemente naparte central, ao longo de 30cm para o Mus musculus e,50cm para demais espcies (vide figura 4.2.2.).4.2.5. Manter os animais por perodos de 1 a 8 dias.4.2.6. Aps o perodo de exposio, recolher os animaisem gaiolas individuais e observar at 28 dias registrando amortalidade.

    5. RESULTADOS

    O teste ser considerado satisfatrio se dentro de 28 dias a mortalidadefor de 90 10%.

    75mm dimetro

    1 m

    30-50 cm

    rao

    gua

    ninho

  • www.anvisa.gov.brwww.anvisa.gov.br

    1-1

    -20

    5014-01

    AGO

    -04

    walter.sampaio

    capa5.pdfPgina 1Pgina 2

    capa5.pdfPgina 1Pgina 2

    capa5.pdfPgina 1Pgina 2