Anúncio publicado no Rio Grande do Sul contra a privatização dos metrôs

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Privatizar não é a solução! No Metrô, privatização significa corrupção, atraso nas obras e aumento de tarifa. INFORME PUBLICITÁRIO Rua Serra do Japi, 31- São Paulo/SP - CEP 03309-000 - Telefone: (11) 2296.3303 Presidente: Pau- lo Pasin Diretor de Imprensa: Alex Santana Viera Redação e Revisão: Ana Carolina Andrade, MTb:0078900/SP Editoração: Ana Carolina Andrade Publicação da /Fenametro /Fenametro www.fenametro.org.br Sofremos hoje com um transporte público sempre lotado, que não nos leva a todos lugares e com altas tarifas. Queremos que ele seja eficiente, mas como? A Fenametro acredita que o transporte pú- blico deve ser uma prioridade na agenda dos governos, que deve receber mais investimentos e ser expandido com planejamento. Não é bem isso que eles tem feito. No ano passado foram anun- ciadas as privatizações dos metrôs de São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte, cobiçados pelas mesmas empresas que estão envolvidas nos escândalos de corrupção, como a Odebrecht. No Brasil temos experiências de que a priva- tização não dá certo, como no caso da Vale, envol- vida no desastre de Mariana e o metrô do Rio de Janeiro, que hoje é mais caro do Brasil e que tem as piores condições de trabalho. No Rio Grande do Sul, a qualidade do ser- viço, a tarifa social e a expansão do metrô está sob ameaça! Em julho de 2015, o Governo Federal anun- ciou a intenção de privatizar a Trensurb. A privatiza- ção terá como consequência imediata o aumento da tarifa. No Rio de Janeiro, onde o serviço é priva- tizado, a passagem custa R$ 4,10. A concessão à iniciativa privada também implicará na redução do já enxuto quadro de funcionários, afe- tando a qualidade do serviço pres- tado. Além disso, a empresa poderá ser repassada a uma das grandes em- preiteiras do país, todas envolvidas na Lava Jato. Então, a pergunta que fica é: A quem inte- ressa a privatização da Trensurb? Aos usuários e aos funcionários da empresa, certamente, não! Privatizar é ruim para todos. Para os tra- balhadores, que tem salários reduzidos e acumulam funções, e para quem utiliza o transporte todos os dias, que sofre com altas tarifas e mais lotações. “No Brasil temos experiências de que a privatização não dá certo.”

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Anúncio publicado no Rio Grande do Sul, no dia 18 de abril de 2016, contra a privatização dos metrôs

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Privatizar não é a solução!No Metrô, privatização signifi ca corrupção, atraso nas obras e aumento de tarifa.

INFORME PUBLICITÁRIO

Rua Serra do Japi, 31- São Paulo/SP - CEP 03309-000 - Telefone: (11) 2296.3303 Presidente: Pau-lo Pasin Diretor de Imprensa: Alex Santana Viera Redação e Revisão: Ana Carolina Andrade, MTb:0078900/SP Editoração: Ana Carolina Andrade

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www.fenametro.org.br

Sofremos hoje com um transporte público sempre lotado, que não nos leva a todos lugares e com altas tarifas. Queremos que ele seja eficiente, mas como? A Fenametro acredita que o transporte pú-blico deve ser uma prioridade na agenda dos governos, que deve receber mais investimentos e ser expandido com planejamento. Não é bem isso que eles tem feito. No ano passado foram anun-ciadas as privatizações dos metrôs de São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte, cobiçados pelas mesmas empresas que estão envolvidas nos escândalos de corrupção, como a Odebrecht. No Brasil temos experiências de que a priva-tização não dá certo, como no caso da Vale, envol-vida no desastre de Mariana e o metrô do Rio de Janeiro, que hoje é mais caro do Brasil e que tem as piores condições de trabalho.

No Rio Grande do Sul, a qualidade do ser-viço, a tarifa social e a expansão do metrô está sob ameaça! Em julho de 2015, o Governo Federal anun-ciou a intenção de privatizar a Trensurb. A privatiza-ção terá como consequência imediata o aumento da tarifa. No Rio de Janeiro, onde o serviço é priva-

tizado, a passagem custa R$ 4,10. A concessão à iniciativa privada também implicará na redução do já enxuto quadro de funcionários, afe-tando a qualidade do serviço pres-tado. Além disso, a empresa poderá ser repassada a uma das grandes em-preiteiras do país, todas envolvidas na

Lava Jato. Então, a pergunta que fica é: A quem inte-ressa a privatização da Trensurb? Aos usuários e aos funcionários da empresa, certamente, não! Privatizar é ruim para todos. Para os tra-balhadores, que tem salários reduzidos e acumulam funções, e para quem utiliza o transporte todos os dias, que sofre com altas tarifas e mais lotações.

“No Brasil temos experiências de que a privatização não

dá certo.”