Antropologia visual ii atualizado

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Universidade Federal Fluminense Instituto de Ciências Humanas e Filosofia Departamento de Antropologia Antropologia Visual II Semestre letivo: novembro/2012 a março/2013. Profa. Dra. Ana Lúcia Ferraz Cinema Brasileiro: um recorte sobre autoria em região de fronteira. Objetivos: Formação de repertório em cinema brasileiro e iniciação à crítica da cultura. Experimentar abordagens para uma Antropologia do cinema a partir do exercício crítico, da análise de obras e contextos. Público: Alunos dos cursos de graduação em Ciências Sociais, História, Antropologia e Cinema. Avaliação: Desenvolvimento de projeto pessoal de pesquisa etnográfica mediada pelos recursos áudio-visuais e análise crítica de obra cinematográfica. Programa: 28/11: Cinema Direto/ Cinema Verdade Ramos, Fernão Pessoa. Cinema Verdade no Brasil. In Documentário no Brasil. Tradição e Transformação. Teixeira, Francisco E. (org.). São Paulo, Summus, 2004. Aruanda. Linduarte Noronha. Franco, Marilia. Liberd-Aruande. http://www.mnemocine.com.br/aruanda/aruandapormarilia.htm 05/12 Experimentação no cinema brasileiro Mello, Saulo Pereira. “Breve esboço de uma cinebiografia de Mario Peixoto”. Limite. Dossiê. Limite. Mario Peixoto. 1931

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Universidade Federal FluminenseInstituto de Ciências Humanas e Filosofia

Departamento de Antropologia

Antropologia Visual II

Semestre letivo: novembro/2012 a março/2013.

Profa. Dra. Ana Lúcia Ferraz

Cinema Brasileiro: um recorte sobre autoria em região de fronteira.

Objetivos: Formação de repertório em cinema brasileiro e iniciação à crítica da cultura. Experimentar abordagens para uma Antropologia do cinema a partir do exercício crítico, da análise de obras e contextos.

Público: Alunos dos cursos de graduação em Ciências Sociais, História, Antropologia e Cinema.

Avaliação: Desenvolvimento de projeto pessoal de pesquisa etnográfica mediada pelos recursos áudio-visuais e análise crítica de obra cinematográfica.

Programa:

28/11:Cinema Direto/ Cinema VerdadeRamos, Fernão Pessoa. Cinema Verdade no Brasil. In Documentário no Brasil. Tradição e Transformação. Teixeira, Francisco E. (org.). São Paulo, Summus, 2004.

Aruanda. Linduarte Noronha.

Franco, Marilia. Liberd-Aruande. http://www.mnemocine.com.br/aruanda/aruandapormarilia.htm 05/12Experimentação no cinema brasileiroMello, Saulo Pereira. “Breve esboço de uma cinebiografia de Mario Peixoto”. Limite. Dossiê.

Limite. Mario Peixoto. 1931

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Yamaji, Joel. Um estudo sobre limite. ECA/USP, 2007.

12/12/12A autoria e o outroSanteiro, Sergio. “O Conceito de dramaturgia natural”. Revista Filme e Cultura Nº 30, agosto de 1978 .

Geraldo Sarno. Viva Cariri.

Eduardo Escorel. Visão de Juazeiro. 1970.

19/12/12O contexto da Caravana Farkas Influências: Fernando Birri e Paulo Emílio Salles Gomes.Sobrinho, Gilberto Alexandre. “A Caravana Farkas e o moderno documentário brasileiro: Introdução aos contextos e aos conceitos dos filmes”. Estudos de cinema SOCINE. Ano IX. São Paulo. Hamburger, E. Souza, G. Mendonça, L. (orgs.) Annablume/Fapesp, 2008.

Birri, Fernando. Cinema aberto. Entrevista a Miguel de Almeida e Sergio Muniz.

Muniz, Sergio. Cinema direto: anotações. Rio de Janeiro: Mirante das Artes, n.1, p.44, 1967.

O povo do velho Pedro. Sergio Muniz/Maria Isaura Pereira de Queiroz. IEB.

09/01/2013A Caravana Farkas (1968-1972)Avellar, José Carlos. Objetivo Subjetivo. In: A Caravana Farkas, documentários 1964-1980.Freire, Marcius. Caravana Farkas: uma experiência brasileira. Revista Rumores. 6(1). USP, 2009.Ramos, Clara L. As múltiplas vozes da Caravana Farkas e a crise do “modelo sociológico”. Dissertação apresentada ao Programa de Ciências da Comunicação, na área de Estudo dos Meios e da Produção Mediática, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, 2007.

Jean Claude Bernardet. O modelo sociológico ou a voz do dono (Viramundo). Cineastas e imagens do povo.

Viramundo. Geraldo Sarno.

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Foucault, M. O que é o autor?

30/01/13Os sons do mundo: O impacto do som direto e a ilusão de realidade.A missão Sucksdorff.Guimarães, Clotilde B. A introdução do som direto no cinema documentário brasileiro na década de 1960. Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, 2011.

Bernardet, Jean Claude. “A entrevista em Maioria Absoluta, de Joaquim Pedro de Andrade”. Cineastas e imagens do povo.

Maioria Absoluta, Leon Hirszman.Garrincha, alegria do povo.

06/02/13A passagem ficção/documentário

Leon Hirzman Ferraz, Ana Lucia. “Modos de ver a classe trabalhadora no cinema”. Imagem-Conhecimento. Campinas, Papirus, 2008.O ABC da greve como preparação para Eles não usam black tieBernardet, J.C. O intelectual diante do outro em greve. Cineastas e imagens do povo.

Braços cruzados, máquinas paradas - GervitzChapeleiros – Adrian Cooper

Partido alto, Nelson Cavaquinho, Cantos de trabalho

A adaptação de obra literária: São Bernardo. Leon Hirzman.

13/02/13A adaptação de obras literárias

Baktin, Mikhail. A estética da criação literária.

Joaquim Pedro de Andrade. Roteiro: Casa grande e senzala.

Nelson Pereira dos Santos. O amuleto de Ogum, Rio 40 graus.

A Terceira margem do Rio.

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Jameson, F. “Sobre o realismo mágico no cinema”. As marcas do visível. Graal.

20/02/13Reconfigurações da entrevista em Eduardo CoutinhoLins, Consuelo. “o cinema de Eduardo Coutinho: Uma arte do presente”. In Teixeira, F.E. (org.) Documentário no Brasil. Tradição e Transformação. Summus Editorial, 2004.

Cabra marcado para morrer.Santa Marta. As vozes do morro.Jogo de cena.

27/02/13Narrativas do mundoJorge Bodanski. Iracema – uma transa amazônica.

06/03/13Cinemas: novo/marginal/de invençãoO bandido da luz vermelhaAndrea Barbosa. São Paulo, Cidade azul.

O signo do caos – Rogerio SganzerlaSganzerla, Rogerio. Manifesto: Por um cinema sem limite. J.C. Bernardet. O Vôo dos anjos. Bressane, Sganzerla. Brasiliense,1991.

Di. Glauber Rocha BarraventoXavier, Ismail. Alegorias do subdesenvolvimento.

Afeto. Luiz Rosemberg Filho.Crônica de um industrial. Luiz Rosemberg Filho.

13/03/13Andrea Tonacci. Bang Bang, Conversas no Maranhão, Serras da desordem. 14 e 15/03 Vivência com Tonacci

20/03/13Arthur Omar

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“O antidocumentário, provisoriamente”. Cinemais. 8. Rio de Janeiro, 1997. 179-Guiomar Ramos. Documentário como fonte para o experimental no cinema de Artur Omar. Teixeira, Francisco Elinaldo (org.). In Documentário no Brasil. Tradição e Transformação. Summus Editorial.

CongoDervix

27/03/13Apresentação de trabalhos

Bibliografia complementar:Bernardet, Jean-Claude. Cinema brasileiro. Propostas para uma história. São Paulo, Companhia das Letras, 2009. Stam, Robert. O espetáculo interrompido. Literatura e cinema de desmistificação. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1981._____________ e Shohat, Ella. Crítica da imagem eurocêntrica. São Paulo, Cosac Naify, 2006.Xavier, Ismail. O discurso cinematográfico. A opacidade e a transparência. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1984.Hilda Machado. Cinema de não-ficção no Brasil. ALCEU - v.8 - n.15 - p. 331 a 339 - jul./dez. 2007 :331-339.D‘ALMEIDA, Alfredo Dias. A construção do outro nos documentários de Geraldo Sarno e Jorge Prelorán. 2008. 257 f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina, Universidade de São Paulo, 2008.____________________________ O neo-bandeirantismo da caravana Farkas. São Paulo na Idade Mídia. S.Paulo, Arte e ciência, 2004.Teixeira, Francisco Elinaldo. “Eu é outro: documentário e narrativa indireta livre. In Documentário no Brasil. Tradição e Transformação. Summus Editorial.Tetê Mattos. A Imaginação cinematográfica em Di-Glauber.Morin, Edgar. O cinema ou o homem imaginário. Lisboa, Relógio d’água, 1997.Saraiva, Leandro Rocha Fronteiras indígenas: autoria em Serras da Desordem e Pirinop. SOCINE, Joel Yamaji. O Tempo em LIMITE de Mário Peixoto. 2007. Dissertação (Mestrado em Cinema Tv e Rádio) - Escola de Comunicações e Artes da USP.*** Benjamin, Walter. Obras Escolhidas 1. São Paulo, Brasiliense, 1985.Foucault, Michel. Que es un autor? Littoral 9, Paris, 1983.

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Lourdou, P. e Freire, M. Descrever o visível. Cinema documentário e antropologia fílmica. São Paulo, Estação Liberdade, 2009.Samain, E. “A matriz sensorial do pensamento humano. Subsídios para redesenhar uma epistemologia da comunicação”. In Imagem, visibilidade e cultura midiática. Médola, A.S., Araujo, D. e Bruno, F. orgs. Porto Alegre, Sulina, 2007: 63-79.Peixoto, Clarice E. “Antropologia e o filme etnográfico: um travelling no cenário literário da Antropologia Visual”. In BIB n. 48. Rio de Janeiro, 1999: 91-115.Ruby, J. “Ethnography as trompe l´oeil: Film and Anthropology” In A crack in the mirror. Reflexive perspectives in anthropology. Philadelphia, University of Pennsylvania Press, 1982.Severi, C. “Pour une anthropologie des images: histoire de l´art, esthétique et anthropologie”. L´Homme 165. Paris, 2003 :7-10.Maresca, S. La Photographie. Un miroir des sciences sociales. Paris, L´Harmattan, 1996.Galano, Ana Maria. Fotografando a moradia popular no Rio de Janeiro. Série Iniciação Científica, n. 6. IFCS-UFRJ, 1995.Mead, M.“Visual anthropology in a discipline of words” In Principles of Visual Anthropology. Paul Hockings (ed.) The Hague, Mouton Éditeur, 1975.Weakland, John H.“Feature films as Cultural Documents”. In Principles of Visual Anthropology. Paul Hockings (ed.) New York, The Hague, Mouton Éditeur, 1995:45-67.Morin, E. O cinema ou o homem imaginário. Lisboa, Relógio D’água, 1997.Rouch, J.“The camera and the man”. Cine-ethnography. Feld, Stephen (ed.) Visible evidence 13. Minneapolis, University of Minnesota Press:29-46.MacDougall, D. Transcultural cinema. Princeton University Press, 1999.Grimshaw, A. The ethnographer’s eye. Ways of seeing in anthropology. Cambridge University Press.