Anotações congresso de educação

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sexta-feira, 16 de maio de 2014 Seminário Internacional Educação Contemporânea Formação de educadores (César Nunes) - Dificuldade de pensar sobre o assunto passa pelo fato de tds conhecermos a escola a partir do papel do aluno. - Depois como estudantes e pesquisadores e depois então como professores. - Mudanças rápidas de paradigmas - exige reflexão e medidas práticas. - Escola séc. XIX, professores séc. XX e crianças séc. XXI. - Questões de necessidade de ordem da escola - vida não segue essa ordem. - Disposição de aprender novamente tds as coisas - mudar as ideias. - Irmãs escola-sociedade. - Mudança das concepções históricas da educação - origem jesuítica: obediência, avaliação punitiva, avaliação enquanto enquadramento disciplinar. - Sai igreja - entra visão militar com Benjamin Constant. Escola leiga e autoritária. Ordem e progresso. - Escola não é cobrança. - Matrizes políticas por trás da escola. Comemoração de datas que não devem ser celebradas - saem dias santos e entram datas cívicas (dia da árvore num país q destruiu suas florestas, dia do livro num dos piores países de leitores). - Escola mais perto do pelourinho do que da "casa de vó". - Ninguém dá o que não tem e ninguém tem o que não cultiva por dentro. - Terceiro momento - Getúlio Vargas (fascista e nazista). Constituição polaca - retirou direitos. - Educação enquanto pirâmide - entram tds mas só os bons chegam ao topo. Ministro da educação fascista - mais tarde escreveu o AI-5. - Gov. Getúlio exagerou valor da prova. Para q apenas alguns chegassem ao topo. - Criança não tem categorizarão internalizada. O adulto traz pra ela essas categorias. Espelho real x palavra do adulto. 1

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Anotações do II SIEC, acontecido em Juiz de Fora em 2014. Congresso sobre educação.

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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Seminário Internacional Educação Contemporânea

Formação de educadores

(César Nunes)

- Dificuldade de pensar sobre o assunto passa pelo fato de tds conhecermos a escola a partir do papel do aluno.

- Depois como estudantes e pesquisadores e depois então como professores.

- Mudanças rápidas de paradigmas - exige reflexão e medidas práticas.

- Escola séc. XIX, professores séc. XX e crianças séc. XXI.

- Questões de necessidade de ordem da escola - vida não segue essa ordem.

- Disposição de aprender novamente tds as coisas - mudar as ideias.

- Irmãs escola-sociedade.

- Mudança das concepções históricas da educação - origem jesuítica: obediência, avaliação punitiva, avaliação enquanto enquadramento disciplinar.

- Sai igreja - entra visão militar com Benjamin Constant. Escola leiga e autoritária. Ordem e progresso.

- Escola não é cobrança.

- Matrizes políticas por trás da escola. Comemoração de datas que não devem ser celebradas - saem dias santos e entram datas cívicas (dia da árvore num país q destruiu suas florestas, dia do livro num dos piores países de leitores).

- Escola mais perto do pelourinho do que da "casa de vó".

- Ninguém dá o que não tem e ninguém tem o que não cultiva por dentro.

- Terceiro momento - Getúlio Vargas (fascista e nazista). Constituição polaca - retirou direitos.

- Educação enquanto pirâmide - entram tds mas só os bons chegam ao topo. Ministro da educação fascista - mais tarde escreveu o AI-5.

- Gov. Getúlio exagerou valor da prova. Para q apenas alguns chegassem ao topo.

- Criança não tem categorizarão internalizada. O adulto traz pra ela essas categorias. Espelho real x palavra do adulto.

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sexta-feira, 16 de maio de 2014- Autoridade vem daquele q é autor de um comportamento. Professor autoridade x

autoritário.

- 71-96 - escola de Jarbas Passarinho. 1º e 2º graus. Grupo e ginásio eram de influência européia. Muda para currículo básico americano, pois com o êxodo rural aumenta número de alunos pobres. Muda papel dos funcionários, diretores, coordenadores,... Descontinuidade, fragmentação, pessoal perdido em suas funções.

- Feminilização da profissão do professor - para "complementação da renda familiar".

- Alfabetização na idade certa - modelo espanhol. Cópia da reforma espanhola que não se encaixa no Brasil. Burrice pedagógica - qual a idade certa?

- Humanização, ética e cidadania.

- Formar alunos para passar no vestibular da vida.

Neurociência: como o cérebro aprende

Gestão do Ensino para a inovação

Planejamento e gestão de projetos pedagógicoa

Celso Antunes

Palestra filmada.

Currículo e avaliação: refazendo modelos para a escola do futuro

Júlio Furtado ( www.juliofurtado.com.br)

• Possibilidades baseadas em evidências do presente. Análise do presente,

prospecção.

• De q escola estamos falando qnd falamos de escola do futuro? Escola 3.0

• 1.0 - mundo pré-web

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sexta-feira, 16 de maio de 2014• Tem 3 fases:

• pré-industrial (rural, subsistência, não havia dilemas vocacionais, criança trabalhava na família);

• industrial (economia industrial, divisão de classes, relação emprego-salário, crianças começam a trabalhar na indústria);

• era da informação (necessidade de prestação de serviços, hierarquização do trabalho em função da geração e interpretação de dados, estatística, maior especialização das funções, necessidade de organização, internet 1.0 - possibilidade de obter os dados necessário)

• 2.0 - sociedade do conhecimento

• Interpretações dos dados/ informações coletadas fazem-se necessárias;

• Significados socialmente construídos;

• Caos e ambiguidade são geridos e controlados, teoria do caos mostra padrões neste;

• Cultura copia e cola - wiki, youtube, hip-hop, blog (foto do slide);

• Web 1.0 conectava dados e 2.0 reúne pessoas (surgimento de redes sociais);

• Web 3.0 - rede semântica, conecta conhecimento;

• Caminhamos para a web x.0 - meta rede que conecta inteligência (foto do slide);

• Dificuldade de compreender a necessidade de redes co-participativas (web 2.0) nas gestões escolares - ruptura com o status de pensamento 1.0 - pessoa que preocupa com bom senso o tempo todo tem dificuldade em ser criatividade.

• Web 3.0 - dados existentes reconectados a novos usos (escada gaveta, sombrinha dupla, etc);

• (Foto do slide) - preocupações da sociedade 2.0 - local x global; mudanças, mudanças, mudanças; perda de patrimônio cultural; "desalfabetização" (língua da internet: vc, td, preocupações dos linguistas); pirataria; periferia x centro;

• Questões atuais sempre existiram, mas agora são globalmente conhecidos - educação tem relação com a esperança - mudar discurso "esse mundo não tem mais jeito, esse menino não tem mais jeito";

• Geração x, y e z - conflito de gerações, falta de compreensão das diferenças;

• Sociedade 3.0

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sexta-feira, 16 de maio de 2014• Mudanças aceleradas e constantes - não se apegue aos estáveis, ao presente

e ao imutável na escola do futuro;

• Globalização contínua - nao vai haver homogeinização da cultura, mas sim especialização cultural;

• Sociedade da inovação;

• Conhecimento contextualmente aplicado - escola deixa de passar conteúdos, conhecimento disponível para tds - não diferencia mais as pessoas - horizontalização do conhecimento;

• Difusão horizontal do conhecimento;

• Relações sinergéticas - redes sociais, discussão das hierarquias, necessidade;

• Caos e ambiguidades são parte da relação.

• Tabela comparativa (slide foto Flávia).

• Quais os caminhos do currículo na escola 3.0? Gestão do currículo - programa é parte do currículo / avaliação entra no currículo, por exemplo.

• O que deve-se ensinar na escola?

• Deve-se ensinar td o que une e o que liberta (Olivier Reboul); a língua une a matemática liberta, liberta o que promove o conhecimento, o despertar do espirito cientifico - o que não une nem liberta tira do currículo;

• O currículo fica entre o professor, o aluno e a cultura. Qual cultura? Nem do professor (desconsidra o aluno) e nem do aluno (manutenção da classe social "vc vai ficar aí para sempre). Desenvolvimento do currículo a partir da cultura do aluno. Buscar criar, complementar, ...

• Forma produtores de conhecimentos - iniciadores de conhecimento e complementadores de conhecimento;

• Currículo que estimule criatividade, adaptações a mudanças aceleradas - compartilha, completa, mistura;

• Currículo 3.0 - a qq hora, flexibilidade, aprendizagem personalizada, em qq lugar;

• Perrenout - Pedagogia Diferenciada;

• Barreiras:

• Insistência na resposta certa - escola não dá mais a resposta certa mas sim deve instrumentalizar o aluno a descobrir a resposta;

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sexta-feira, 16 de maio de 2014• Impaciência com os sonhadores;

• Desprezo por soluções incomuns - manda fazer "do jeito q eu mandei" para reforçar questões de ordem, hierarquia, etc.

• Falta de tempo para questionar;

• Falta de tempo para descontração e e experimentação;

• Rigidez curricular

• Imaginário metodológico expositivo - quem forma professores não são professores de didática mas sim a experiência das relações professor-aluno (romper com isso é difícil);

• Avaliação 3.0

• Paradigmas da avaliação:

• mensurarão, medidas

• Paradigma da congruência - relação desempenho com o objetivo pretendido

• Informação - produzir informação para a gestão do processo ensino-aprendizagem

• Negociação - verificar e garantir o alcance de resultados previamente negociados

• Integração - verificar o nível de satisfação de aprendizagem e reorientar as ações

• Avaliar - constatar / refletir / agir - decidir

• Avaliação do futuro - integradora

• Orientadora + reguladora + mediadora = integradora

• Tentativa de aproximação professor - aluno (ex do circule o maior)

• Avaliar o aluno e não minha expectativa

• São Vygotsky - problema do professor é a falta de fé - devoto de são Vygotsky vai longe

• Modelo de auto avaliação e guia de estudos - no site

• Até o momento vc já deve saber: xxxxxx ( ) já sei ( ) tenho q estudar mais ( ) não tenho a mínima idea

• Estabelecer relação do aluno com sua aprendizagem - desenvolver responsabilidade e autonomia.

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sexta-feira, 16 de maio de 2014• Desafiar o aluno a continuar progredindo.

• Já imaginou se o piloto do avião passou com média????

• Média não existe e sim evolução da aprendizagem - trace gráficos de aprendizagem (no excel)

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