Ano XVI - nº 159 - Novembro · to de saudade, porque cada um ... mo o compromisso que devemos...

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Ano XVI - nº 159 - Novembro.2015

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 Novembro.2015

RECEITAS

>> Demonstrativo Financeiro - Outubro 2015

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores,arrecadamos e distribuímos no mês de outubro/15,

os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: OUTUBRO/2015

>> Igreja Matriz

Pároco: Frei Pedro Cesário PalmaVigários Paroquiais: Frei Maurício Aparecido Solfa

e Frei Davi Nogueira BarbozaFreis do Convento: Frei Hélio de Andrade, Frei Edson Claiton Guedes,

Frei Pedro Brondani e Frei Pedro Paulena JuniorJornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859

Coordenação: Izilda de FigueiredoDiagramação e Arte: Editora Exceuni - (41) 3657-2864 / 3657-4542

Impressão: Press Alternativa - (41) 3047-4511 / 3047-4280Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do BoletimO CAPUCHINHO

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamos em dinheiro: R$ 3.000,00para a promoção humana. Agradecemos a você, pela sua generosa doação.

Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

N. Sra. da Luz (Vila) 1441 089 273 1803 284

Almirante Tamandaré 1382 211 308 1901 096

Vila Verde 1572 183 429 2184 206

Setor Mercês 0002 004 036 0042 125

TOTAL 4397 487 1046 5930 711

Peças deRoupas

Pares deCalçadosDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

Nossa Senhora das MercêsHorários e atendimentosENDEREÇODA PARÓQUIA E CONVENTOAv. Manoel Ribas, 966

80810-000 - Curitiba-PR

Tel. Paróquia: (041) 3335.5752

Tel. Convento: (041) 3335.1606

Tel. Catequese: (041) 3336.3982 DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

Dízimo Paroquial .............................................................................. R$ 61.461,00

Ofertas ............................................................................................. R$ 11.222,30

Espórtulas/ Batizados/ Casamentos ................................................. R$ 3.240,00

TOTAL ............................................................................................... R$ 75.923,30

Dizimistas Cadastrados 1216

Dizimistas que contribuíram 749

Novos Dizimistas 04

DIMENSÃO MISSIONÁRIA

Salários/ Encargos Sociais / Férias /PIS /FGTS/ INSS ................ R$ 15.977,36Côngruas .................................................................................... R$ 7.304,00Bens Sacros / Liturgicos - Catequese ........................................ R$ 2.675,00Desp. Cultos / Ornamentação / Homenagens .......................... R$ 2.336,42Luz / Água / Telefone ................................................................ R$ 2.945,65Conserv. De Imóveis/ Pinturas................................................. R$ 3.049,00Costura/ Gás/ Alimentação / Lavanderias ................................ R$ 814,50Investimentos - Computador e Serviços .................................. R$ 1.092,50Despesas com Correios (Dizimo) .............................................. R$ 502,87Serviços de Contabilidade ........................................................ R$ 92,50Serviços de Alarme / Segurança ............................................... R$ 841,00Manut. de Veículos / Combustíveis / Seguros .......................... R$ 991,22Material de Limpeza .................................................................. R$ 1.148,00Material de Expediente / Xerox / Gráficas ............................... R$ 2.195,00Revistas / Internet / WebTv /”O Capuchinho” ......................... R$ 2.285,00Plano de Saúde de Func. / Farmácia ......................................... R$ 1.093,07Vale Transportes / Vale Alimentação e Fretes ......................... R$ 3.415,00Casa Paroquial / Auxilio Alimentação - IPAS ............................ R$ 3.363,00TOTAL .................................................................................... R$ 52.121,09

Taxa para Arquidiocese Ref. Setembro/15 ............................... R$ 8.710,85

Taxa para a Província Freis Capuchinhos .................................. R$ 11.208,55

Mat.Pastoral / Catequético / Cursos / Seminário ..................... R$ 2.890,00

TOTAL .................................................................................... R$ 22.809,40

DIMENSÃO SOCIAL

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz. (CIC) ............................ R$ 3.000,00TOTAL .................................................................................... R$ 3.000,00

TOTAL GERAL.......................................................................... R$ 77.930,49

ENTREAJUDA

Quinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

Sexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19hBênção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOSDe segunda a sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30Sábado: das 10h às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendar bênçãos: 41 3335.1606

Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de novembro, ofe-recendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.Saúde, paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nos-sa Senhora em suas famílias.

ANIVERSARIANTES

HORÁRIO DE MISSAS:

MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,

12h, 17h e 19h

EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta-feira Das 8h às 12h e das 13h às 17h50Sábado das 9h às 12h

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3Novembro.2015

>> Mensagem do Pároco

Três celebrações marcam o mêsde novembro: Todos os Santos,Finados e final do Ano Litúrgico.

Na festa de todos os Santos,celebramos as pessoas falecidasque se encontram na glória do Pai,vivendo em plenitude a vida desantidade. A graça do batismo ne-las não caiu em vão, mas se tor-nou fértil e produziu abundantesfrutos de bens e bênçãos para si,seus familiares, amigos e para osque invocam suas preces e inter-cessão. Em Jesus Cristo se torna-ram santos e tendo vivido segun-do as bem-aventuranças (Mt 5,1-12), realizaram as obras de miseri-córdia elencadas por Mateus em25,31-43. Tudo o que fizeram aospobres foi feito ao Senhor mesmo.E assim receberam de Jesus esteconvite: "Vinde, benditos de meuPai, recebei por herança o Reinopreparado para vós desde a funda-ção do mundo".

São santas as pessoas canoniza-das pela Igreja, como São Francis-co de Assis, Santa Clara, SantoAntônio, Santa Terezinha, etc. Omaior de todos os santos é NossaSenhora, a Mãe de Jesus e nossamãe. São também santos os nãocanonizados, mas que se encon-tram igualmente no céu. Para mim,

O Mês de Novembrominha mãe e meu pai são santos,pois estão no céu, visto que deixa-ram muito amor na terra, fizeramo bem e serviram a Deus. Lá do céueles intercedem a Deus pela nos-sa família e são para nós modelosde vida cristã. Por isso eu os querobem e os amo e, muitas vezes,rezo, dizendo: ó mãe, ó pai, olheme rezem por mim, pela nossa famí-lia, pela nossa comunidade e portodo o povo de Deus.

A celebração de todos os San-tos lembra, também, nossa voca-ção à santidade. Todos somos cha-mados a ser santos, isto é, a vivero plano de Deus nesta terra e umdia participar da glória eterna nocéu. Portanto, ser santo não é umprivilégio de poucos, mas uma vo-cação para todos.

Outra celebração importante domês de novembro é Finados. Estaé a celebração da vida eterna daspessoas queridas que já faleceram.Esta data evoca três realidades emtodos nós: a primeira é o sentimen-to de saudade, porque cada ummarca seu tempo e as pessoas comquem convive; a segunda é a es-perança, principalmente por saberque a morte não tem a última pa-lavra na vida das pessoas; por últi-mo o compromisso que devemosassumir em nossa caminhada poressa vida.

Em Finados reafirmamos nossafé na ressurreição, como rezamosna liturgia, "Para os que crêem, avida não é tirada, mas transforma-da; e desfeito o nosso corpo mor-

tal, nos é dado, nos céus, um cor-po imperecível". Embora a mortede uma pessoa querida nos entris-tece, a certeza da ressurreição nosanima, pois sabemos que a mortenão é o fim, mas a passagem parauma vida plena junto de Deus.

Por fim, em novembro, encer-ramos o ano litúrgico e iniciamosnovo ano, com a celebração deCristo Rei. O novo ano litúrgicocomeça com o tempo do Advento,preparação do Natal do Senhor.

O final do ano litúrgico nos pos-sibilita uma reflexão sobre "o fim".Isso nos faz pensar que tudo nestavida tem "um fim". Porém não setrata de um fim destruição, masplenitude. Tudo caminha para umafinalidade. Também nossa vida teráseu fim aqui neste mundo, para vi-vermos eternamente com Deus, nocéu. Contudo, novembro não é ummês triste. É um mês alegre, por-que anima nossa esperança de fu-turo e lembra-nos o fim de todasas coisas como realização plena detudo.

Lembremos, ainda, que em no-vembro nossa paróquia lança acampanha "Natal Solidário". É nos-so gesto concreto para proporcio-nar um "Feliz Natal" às pessoasmais necessitadas.

Um grande abraço e muitas bên-çãos de Deus para você.

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês4 Novembro.2015

No dia 27 de novembro, comemoramos a mani-festação de Nossa Senhora à uma Filha da Carida-de, Irmã Catarina Labouré à 27 de novembro de 1830em Paris na França. Nesta ocasião, Nossa Senhoraapresentou à Irmã Catarina o modelo da Medalhaque o povo denominou “Milagrosa”. Este nome foilhe dado em razão dos prodígios operados naque-les que a usavam com fé e devoção. Quem concedeas graças é Jesus, Maria apenas intercede junto aseu Filho para que as conceda. E nós entendemosque Jesus tem prazer em atender o pedido de suaMãe a favor de seus filhos que somos nós .

A Medalha “Milagrosa” ou como dizemos:” deNossa Senhora das Graças, é carregada de simbolo-gia Bíblica. É um instrumento útil na evangelização:Vejamos o seu significado, basta lermos a Bíblia eos encontraremos:

- O “”M é o nome de Maria: mencionado em Lucas1, 26, que nos remete à encarnação do Verbo deDeus, anunciado à Maria e início da nossa reden-ção

- A cruz: é o sinal da redenção, descrito no evan-gelho de João 19, 17-19, cujo texto nos conta acrucificação e morte de Jesus Cristo, pela qualnos foi aberto o céu e assim fomos remidos dopecado.

- O travessão no M: nos lembra a mesa da ceia doSenhor, e o altar onde se celebra a santa missa,narrada em Lucas, 22 ,19-20

Nossa Senhora das Graças e sua Medalha- O Coração de Maria: atravessado pela espada,

anunciado por Simeão à Maria no dia da apre-sentação de Jesus no Templo de Jerusalém des-crito em Lucas 22, 19-20

- O Coração de Jesus: coroado de espinhos símbo-lo do amor de Cristo até a morte,

como lemos em João 19,34

- As 12 estrelas: simbolizam os 12 apóstolos reu-nidos em torno de Maria no Cenáculo,

como está descrito em Atos 1, 12-14-

- A imagem de Maria: lembra a mulher citada emApocalipse 12, 1 e em Gênesis 3, 14-15.

A jaculatória: Ò Maria concebida sem pecado,rogai por nós que recorremos a vós, confirma queMaria foi preservada por Deus do pecado desde asua concepção, e escolhida desde toda eternidadepara ser Mãe do Filho de Deus. Esta jaculatória, e arevelação de Nossa Senhora à Santa Bernadete, em1858, quando ela perguntou seu nome Maria disse:“Eu sou a Imaculada Conceição”. Confirmaram oDogma da Imaculada Conceição de Maria proclama-do em 1854, por Pio IX.

Portanto use a medalha com devoção e invoqueMaria nas suas necessidades materiais e principal-mente nas espirituais. Pois disse alguém: “Peça àMãe que o Filho atende”. Como Maria fez na Bodasde Caná descritas no evangelho de João 2,1-11

Irmã Lydia Domaradzki - Pastoral Hospitalar-HNSG

Frei Hélio de Andrade - OFMCap

A comemoração dos fiéis defuntos remonta aoano de 998. A divulgação desta comemoração sedeve a Santo Odilon, abade de Cluny, que introdu-ziu esta prática em todos os mosteiros beneditinosligados ao de Cluny.

Em 1311, a Santa Sé oficializou a memória dosfalecidos, estendendo-a a toda a Igreja. Esta come-moração leva-nos a professar, mediante a nossa fé,a ressurreição da carne. A nossa vida não terminadentro de um túmulo. Como Jesus de Nazaré, sere-mos ressuscitados pelo poder de Deus. Nossa vidaaqui na terra não é senão uma longa gestação parao nascimento definitivo com Deus após a nossamorte de nosso corpo.

Na Bíblia está escrito: "Vem a hora em que todosos que repousam nos sepulcros ouvirão a voz doSenhor e sairão, os que tiveram feito o bem, para aressurreição da vida; e os que praticaram o mal,vão ressuscitar para a condenação". (Jo 5,28-29).

Desde o Antigo Testamento, a fé em Deus leva oser humano a uma esperança que supera a morte.De fato, o justo caracteriza-se pela simplicidade devida que o permite reconhecer a ação de Deus emsua história e agir segundo o horizonte da fé. Cristoé a imagem real da justiça divina. Nele, nossa espe-rança de vida plena se realiza. Ressuscitando dosmortos, Jesus Cristo nos comunicou a vida divina.

A realidade da morte ensina-nos que não somoseternos. A dor, o sofrimento e a morte nos apon-tam para Deus. Ele é fonte de vida e de esperança.

Comemoração dos fiéis defuntos - Finados - 02/11Quando a Igreja convida para fazermos memóriasde nossos falecidos, tem a intenção de nos ajudar aencontrar em Deus a certeza da vitória da vida so-bre a morte. A Eucaristia, celebração central da fécristã, recorda-nos o mistério de Jesus. Ele, comoFilho de Deus, passou pela morte e, ao ressuscitar,comunica-nos a vida plena, vinda de Deus.

Com esperança nos reunimos sempre no dia 02de novembro, na Igreja ou nos cemitérios, para re-zar pelo descanso eterno dos nossos irmãos e irmãsna Casa do Pai. Ao mesmo tempo, queremos refle-tir sobre nossa vida, grande dom de Deus.

Enfim rezemos uns pelos outros e sobretudopelos mortos porque, como diz o segundo livro dosMacabeus: "É um santo e salutar costume rezar pe-los mortos para que sejam libertados dos seus pe-cados". (2Mc 12,46).

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 5Novembro.2015

O olhar de Deus na realidadeA realidade, na qual estamos inse-

ridos, tem suas particularidades etambém nos dá a oportunidade deentrar em contato com outras, quetambém possuem suas características.

Ela nos ajuda a crescer porque écomposta de pessoas que sonham,tem qualidades, crêem em Deus, lu-tam pela sobrevivência e vida digna,e suportam os sofrimentos causadospela maldade de outros ou pelos pró-prios erros.

Há também pessoas que buscamolhar a realidade com o olhar deDeus, aquele de Jesus diante da pe-cadora, do jovem rico, da samaritanae do homem pregado na cruz, quepede para estar com Ele no paraíso.Olhar que leva à mudança de vida, àtransformação, a interagir junto àspessoas e a partilhar a experiênciacom o Senhor.

Nessa mesma realidade, que nosenvolve, pairam também atitudes deapessoas que estão desanimadas,pessimistas em relação às pessoas eao futuro; deixam-se influenciar pe-los maus exemplos e sofrimento sejada doença ou da violência; sentemdificuldade em encontrar alguém quepossa ajudá-las e vivem no anonima-to,

Há outros que buscam viver a vida

Frei Cláudio Sérgio de Abreu, OFMCapMinistro Provincial

www.capuchinhosprsc.org.br

utilizando demais os meios tecnoló-gicos e, mantendo-se distante de pes-soas, pensam que podem se auto sa-tisfazer sem precisar do outro. Pareceque o olhar deles é somente para simesmos, dando a impressão de quenão estão se aprofundando na trans-formação interior.

Haveria outros elementos que po-deríamos acrescentar, mas, para o mo-mento, creio que sejam suficientes.

Como homens e mulheres batiza-dos, temos a convicção de que temosum TESOURO VALIOSÍSSIMO! ESTE TE-SOURO É JESUS CRISTO que se encar-nou, viveu junto às pessoas de seutempo e não pecou. Foi crucificado poramor à humanidade de todos os tem-pos, ressuscitou e voltou para juntodo Pai. Garantiu que estará conoscoaté o fim dos tempos. O Espírito queEle nos mandou, ensina-nos a conhe-cer quem é Jesus Cristos e todo seuprojeto de amor. Ele, o Espírito Santo,é a alma da Igreja.

Vivemos num mundo em que amatéria e a economia são o centro. Eo sistema vigente trabalha para queassim o seja, mesmo que a pessoa nãose realize e viva como escrava. Porisso, o sistema mente e produz umamultidão de excluídos dos bens quenos foram dados por Deus e são pro-

duzidos pelas pessoas. A distribuiçãodestes bens torna-se injusta.

A descrença, que se divulga sobreos poderes públicos, dá a entender,abertamente que os interesses depoucos estão sendo atendidos e sãoesquecidos os de uma grande multi-dão de pessoas. No entanto, nota-seque a maioria dos pobres está dandoa sua contribuição para construir opaís, através do trabalho que reali-zam. Por isso, eles também precisamde educação, desenvolver suas habi-lidades para poderem contribuir ain-da mais e assim adquirirem maiorqualificação. O país é do povo, que ocompõe. Suas riquezas também sãode todos os cidadãos. Precisam serdistribuídas de acordo com a necessi-dade de cada pessoa para que tenhavida digna.

Os batizados querem ser “um sócoração e uma só alma”. Querem serum só em Jesus Cristo. Desejam vivera comunhão entre si, iniciando-a jáneste mundo. Tem muito a comparti-lhar e a construir nesta vida. Vivendoo Evangelho e convivendo fraternal-mente com as pessoas, estarão dan-do grande contribuição ao mundo ecolaborando para que retorne à suaorigem, transformando-o de acordocom o desejo de Deus.

O mundo precisa do profetismo docristão católico. É preciso nadar con-tra a corrente como nos orienta o papaFrancisco. Dizer, com a vida, que o sis-tema que exclui a pessoa humana nãocolabora para edificá-la, mas leva aosofrimento, ao distanciamento dosoutros e à desumanização da pessoahumana.

Desejo que nossa oração, nossotestemunho de vida cristã católica enossa alegria por seguirmos o Senhorproduzam os frutos que o Ele almejapara sua Igreja e o mundo, no qual vi-vemos.

Fraternalmente!

Aproximando-se a data em que comemoramoso nascimento de Jesus, as pessoas nos tempos emque vivemos, experimentam uma certa pressa, umainquietude inexplicável para cumprir compromis-sos sociais, encontros com amigos e colegas de tra-balho, compras de presentes, agenda de férias, poiso ano caminha para o final e não se pode perdertempo, tempo que se torna cada vez mais curto.

Porém, o que vai dissipar toda esta ansiedade éparar e, como todos os anos, aproveitarmos o ense-jo de participar das Novenas de Natal, partilhandocom nossas famílias, vizinhos e conhecidos, as ale-grias da chegada do nosso Salvador, deixando delado as coisas banais, pois elas não nos dão felicida-de. Voltemos o nosso coração para Ele, Jesus, que éa razão da nossa existência.

Durante as Novenas, acompanhamos os aconte-cimentos na vida de Maria desde a Anunciação atéo nascimento de Jesus.

No encontro da jovem Maria com o Arcanjo Ga-briel, Ela pronunciou o seu "sim" à vontade do Pai econcebeu naquele momento o Salvador Jesus emseu seio imaculado. Foi um momento maravilho-so, em que a humanidade é agraciada por DeusCriador que com a aquiescência de Maria, con-

Por que a preparação para o Natal?cretizou o cumprimento da promessa de enviar-noso Messias Salvador.

As Novenas, preparadas cuidadosamente pelaequipe da Secretaria do Regional Sul da CNBB, têminseridas nos seus textos, dois eventos importan-tíssimos na vida da Igreja deste ano: o término doSínodo das Famílias, que aconteceu no Vaticano as-sim como a abertura do Ano Santo da Misericórdiaoficializado pelo Papa Francisco e que inicia em 8de dezembro e encerra no dia 20 de novembro de2016.

É a oportunidade de compreendermos a magni-tude da vinda do Salvador para nós, a atualizaçãodo olhar da Igreja sobre a família e a luz e esperançada Misericórdia de Deus que vamos receber nesteAno Santo. Unamo-nos para, com dedicação e ar-dente fervor, seguir as Novenas com seriedade,rezando e meditando em conjunto, os fatos,exemplos, testemunhos e propostas que encon-traremos nos livrinhos especialmente formuladoscom o objetivo de nos preparar para o Natal. Muitasgraças serão concedidas para nós e nossas famílias.Agradeçamos a Deus por Sua bondade para conosco.

Amasília Araújo BruelLegião de Maria

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês6 Novembro.2015

Bom, pediram para escrevernesta coluna um pouco do histó-rico da minha vida religiosa na Or-dem. Então serei direto, e traça-rei o caminho que tenho feito nes-te tempo, caminho este que temDeus como condutor e a Ordemdos Frades Menores Capuchinhoscomo “ferramenta” de Deus emminha vida.

No mês de fevereiro de 1998entrei para a vida religiosa fran-ciscana na cidade de Santo Antô-nio da Platina, Pr. Conheci os freisCapuchinhos em Jaguariaíva, nanovena da Festa do Senhor BomJesus da Pedra Fria, padroeiro dacidade, em agosto de 1997. Sounatural de Castro,Pr, e nono filhode uma família de doze. Na épocaestava com 22 anos de idade e afrente do seminário Nossa Senho-ra de Guadalupe, estavam o sau-doso Frei Jorge Dudu (falecido) eFr. Claudiomiro da Silva, entãoassistente dos formandos. Éra-mos em 4 formandos na casa. Delá parti para Umuarama, em 1999,onde ficava uma das casas dos as-pirantes (a outra em Ponta Gros-sa) e por lá morei dois anos, cur-sando filosofia. Nova etapa de for-mação, agora postulante, vimmorar no Convento Santo Antô-nio, em Almirante Tamandaré, Pr,no ano 2000. Neste tempo, alémdos 4 que estávamos em Umua-rama, juntou-se mais três compa-nheiros e ficamos em sete, quefomos ao noviciado em Joinivile,Scem 2001, tendo como mestre Frei

Frei Edson Claiton Guedes, OFMCap>> NOSSOS FREIS

Oeste pelo então Bispo de Chape-có, Dom Manuel João Francisco.

Em Fevereiro de 2009 fui orde-nado Presbítero pelas mãos dobispo Dom Fernando Penteado,em Jaguariaiva, Pr, na paróquiaSão Francisco de Assis. Nesta épo-ca, estava atuando na paróquiaSão Lourenço Mártir, em São Lou-renço do Oeste, onde fiquei porcinco anos.

Em 2012 fui transferido para aparóquia Santíssima Trindade, emFlorianópolis, Sc. Lá atuei comovigário por dois anos até ser no-vamente transferido para Curiti-ba, no Convento das Mercês ondeme encontro. Aqui, exerço o mi-nistério das bênçãos no Conven-to, além obviamente do ministé-rio presbiteral a mim confiadopela Igreja. Neste meio tempo, en-quanto descanso, curso o mestra-do em História Cultural, na Uni-versidade Estadual de Ponta Gros-sa, Pr.

Sob os cuidados de Deus e ten-do como inspiração nosso irmãoe mestre São Francisco de Assis,fundador e inspirador da famíliafranciscana, agradeço a Deus e atodos que possibilitam que nós,irmãos da Ordem, possamos, poronde passamos, sermos acolhi-dos de forma tão carinhosa e fra-terna. E aqui, na comunidade con-ventual e paroquial de Nossa Se-nhora das Mercês não foi diferen-te.Em São Francisco e Clara de Assis

Paz e bem!

Rivaldo Vieira. De 2002 a 2006morei em Londrina, Pr, cursandoTeologia. Concluída a etapa de for-mação inicial (1998-2006), fuitransferido para a paróquia SãoLourenço mártir, em São Louren-ço do Oeste, Sc. Ainda como ir-

mão leigo, atuei na paróquia porquase um ano neste estado. Fizprofissão perpétua na Ordem em2007 na cidade de Florianópolis,na paróquia Santíssima Trinda-de, e no mesmo ano fui ordena-do diácono em São Lourenço do

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 7Novembro.2015

Fomos não apenas chamados, masordenados: Ser santos como nosso Paié santo (Mt 5, 48). Porém, viver a san-tidade é um desafio. Muitos carre-gam dentro de si três perguntasexistenciais que são muito provoca-tivas na área filosófica: De onde vim?Por que estou aqui? Para onde vou?

São perguntas que todas as reli-giões tentam responder e olhar dejeitos diferentes: Para onde vamosdepois da morte? O que existe depoisda morte, o que acontece depois doúltimo suspiro?

Deus nos criou porque o amor queEle continha em si era tão grande, tãoforte que Ele transbordou. A criação éum ato de amor de um Deus criador. Anatureza é obra da criação e do amor.

O ser humano foi criado no amor,então: De onde viemos? Viemos doamor de Deus e não do acaso. O acasonão existe, mesmo em situações ondea gravidez foi indesejada, nós somoso transbordamento do amor de Deus.

E por que vivemos? O Salmistafala: É assim a geração dos que procu-ram a face do Senhor Deus (Sl 23, 6). Aprocura de Deus leva-nos ao conheci-mento e o conhecimento de Deusleva-nos a mergulhar no "eu" maisprofundo. É mergulhar no coraçãoonde está a plenitude do homem.

Nós somos nossa plenitude quan-do encontramos verdadeiramente onosso ser. Parece um tanto abstrato,mas somos aquilo o que somos e oque Deus pensou para nós.

Mas muitas pessoas estão perdi-das. Tenho viajado muito de Norte a

Santo como vosso Pai

A tradicional Missa por um NatalSolidário já tem data marcada: dia 19de dezembro, a partir das 16h30, naPraça Nossa Senhora de Salete, emfrente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba(PR). Com o tema "Natal com Jesus éNatal", a celebração, promovida pelaAssociação Evangelizar é Preciso, temcomo objetivo estimular a solidarie-dade e a caridade dos participantesconvidando-os a doar 1kg de alimen-to não perecível para ajudar milharesde famílias carentes atendidas pelaObra Evangelizar.

A Missa por um Natal Solidárioacontece há 12 anos na capital e reú-ne fiéis de todas as paróquias de Curi-tiba, além de cristãos vindos de váriosestados, para um grande momento de

Missa por um Natal Solidário acontece no dia 19 de dezembro

Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso - Obra considerada benfeitora nacional queobjetiva a evangelização pelos meios de comunicação - e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, emCuritiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos em parceria com milharesde emissoras no país e algumas no exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Facebook: www.facebook.com/padrereginaldomanzotti. Twitter: @padremanzotti | Instagram: @padremanzotti

Sul e percebo que os problemas sãobasicamente os mesmos, só mudamde endereço, de Estado, de cidade. Aspessoas estão carentes, necessitadasde respostas, de felicidade, de algoem que acreditar. Essa ânsia de bus-car e encontrar Deus só encontra sen-tido em Jesus.

A mística de Mateus apresenta Je-sus como o novo Moisés. Moisés noSinai recebe e transmite ao povo he-breu o Decálogo, conhecido como os10 Mandamentos da Lei de Deus. Je-sus na montanha transmite as Bem-aventuranças ou Sermão da Monta-nha. Então, se pudéssemos fazer umacomparação, diríamos que as Bem-aventuranças estão para nós, assimcomo os Dez Mandamentos estão paraos judeus.

Nas Bem-aventuranças estão con-

tidas as receita para a santidade. Bemaventurado quer dizer que traz ven-tura, muito feliz. Na teologia diz-se da-quele que goza no céu a beatitudeeterna. Segundo o Catecismo da Igre-ja Católica "as bem-aventuranças en-sinam-nos qual o fim último a queDeus nos chama: o Reino, a visão deDeus, a participação na natureza divi-na, a vida eterna, a filiação, o repousoem Deus" (CIC 1726).

Neste contexto há um detalhe quevale a pena destacar: Vivemos emmeio a tribulações e quem se apre-sentar com as vestes brancas na fren-te do Cordeiro, na eternidade, paraonde vamos, aqueles que passarempelas provações lavando suas vestes,seu coração, sua alma no sangue doCordeiro poderão se apresentar comoBem- aventurados diante de Deus.

Temos nossas tribulações, nossosmedos e insegurança e até os santos,os amigos de Deus tiveram. O cami-nho de Deus tem pedras e espinhos,dificuldades que não são colocadaspor Deus, mas pelo Inimigo. É o De-mônio quem joga as pedras e quemcoloca os espinhos para que não pas-semos, não avancemos na caminhadapara Deus.

Para onde vamos? Depende. Amorte não é o fim, agora, para ondevamos depende da vivência ou nãodas Bem-aventuranças, depende danossa perseverança e de entenderque o sofrimento, a cruz têm que nossantificar. Depende se somos ou nãopobres em espírito. 'Anawins', caren-tes de Deus, necessitados de Deus.Isso se de fato buscarmos com afincoe com dedicação a antecipação do Rei-no de Deus, se em nossa vida formose exercitamos a mansidão, se formosconstrutores da paz e se a nossa vidaestiver de acordo com a justiça deDeus. Viver com os pés só aqui naterra, sem vislumbrar as coisas espi-rituais leva-nos a três prejuízos: O determos o coração sem misericórdia, ode não termos fidelidade e o de ser-mos inconstantes.

Jesus ressuscitou e tendo ressus-citado nos dá a garantia de que a mor-te não é o fim. Nós fomos criados porDeus para a eternidade, em Cristo re-cuperamos essa eternidade que tí-nhamos perdido pelos nossos pais nadesobediência do paraíso.

Por isso, sejamos santos como nos-so Pai que está nos céus e é santo!

evangelização e oração. Na programa-ção, que conta com o apoio da Arqui-diocese de Curitiba, é realizada a ora-ção do Terço Mariano, um momentode Adoração ao Santíssimo Sacramen-to conduzido pelo Padre ReginaldoManzotti, a celebração da Santa Missapresidida pelo Arcebispo Metropoli-tano de Curitiba, Dom José AntonioPeruzzo, e um show de evangelizaçãopela música apresentado pelo PadreReginaldo Manzotti. Os participantesrecebem de presente uma vela,que é abençoada pelo sacerdote du-rante a celebração e pode ser acesana noite de Natal para um momen-to de oração em família. Confira aprogramação completa pelo sitewww.padrereginaldomanzotti.org.br

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês8 Novembro.2015

O último domingo do ano litúrgicoé dedicado ao Cristo Rei. A Igreja co-loca esta solenidade exatamentecomo conclusão e coroação de todascomemorações, festas e solenidadeque realizamos ao longo do ano. É oencerramento do Ano Litúrgico. Se oano civil termina no dia 31 de dezem-bro, o Ano Litúrgico termina com o úl-timo domingo do Tempo Comum,quando celebramos o Rei dos Reis eSenhor dos Senhores, Jesus Cristo.Pois, como rezamos na Missa: “Vossoé o reino, o poder e a glória para sem-pre”.

A solenidade de Cristo Rei não éantiga; sua introdução no ciclo anualdas nossas celebrações é, em relaçãoa outras comemorações, relativamen-te recente. Foi em 1925, que o entãoPapa Pio XI a instituiu, colocando-a noúltimo domingo de outubro. Com essafestividade o Papa queria afirmar o so-berana autoridade de Cristo sobre to-dos e sobre tudo, contrapondo assimà rápida difusão do “laicismo”(*), naépoca, e salientando o lugar de Cristodiante da Humanidade e do Universo.

Na atual ordenação litúrgica, a fes-tividade foi reinterpretada em senti-do mais espiritualístico. O próprio tí-tulo: “Cristo Rei do Universo” deveser entendido de acordo com o quevemos na carta de São Paulo aos Colo-censses (Cl 1,12-20).

A mudança da data, para o últimodomingo do ano litúrgico, coloca-a nocontexto escatológico (**) que é pró-prio desse domingo.

Mas, falar de Reis hoje, pode até

Cristo, Rei do Universo!

Frei Davi Nogueira BarbozaOFMCap_______________________________________________________________________________________________________________________________

(*) Laicismo refere-se à postura separadora e crítica quanto a influência da religião na organização política, econômica e social.(**) Escatologia é a parte da teologia que considera as fases ‘finais’ ou ‘extremas’ da vida humana ou do mundo.

soar mal. Parece algo antiquado, coi-sa da Idade Média. Muito embora sai-bamos que em nossos dias ainda exis-tem reis em vários países, além dosque não sendo, se fazem reis. E nãosão poucos! Contudo há quem diga,ironicamente, que dentro de poucotempo haverá no mundo apenas qua-tro reinos: O rei ou a rainha da Ingla-terra, dada a persistência dos Ingle-

ses (para não usar uma palavra maisofensiva), e os quatro reis do baralho.

Cristo, porém, é um Rei diferente.Justifica-se sim o título que lhe atri-buímos. E esta justificativa emerge daprópria Sagrada Escritura e dos textoslitúrgicos propostos pela Igreja para aSanta Missa desse dia. É Ele mesmoquem diz: “Eu sou Rei... mas o meuReino não é deste mundo... para isso

nasci e para isso vim ao mundo...paradar testemunho da Verdade... e todoaquele que é da Verdade, ouve a mi-nha voz” .

A realeza de Cristo é diferente: -Um Rei que veio para servir e salvar. –Um soberano capaz de aceitar uma co-roa de espinhos. – Um Rei cujo tronofoi uma cruz no alto de um monte.Cruz que se tornou símbolo de vitóriapara nós. Cristo continua Rei e tem opoder real de introduzir todos os seusirmãos e irmãs na glória do paraíso.

Embora seja esse o dia dedicadopor excelência ao Cristo Rei, sabemosque durante o ano aparece em mui-tos momentos, na Liturgia, a temáticado seu reinado. Lembremos porexemplo que todo o domingo é “diado Senhor”, quando proclamamos osoberano senhorio de Cristo. Digamosque o último domingo do Ano Litúrgi-co quer celebrar de modo mais orgâ-nico o que constitui o núcleo de todaa celebração dominical. Como afirma-mos acima, a Igreja achou oportunocoroar o Ano Litúrgico com esta festa,salientando o lugar de Cristo dianteda Humanidade e do Universo.

O Jubileu da Misericórdia começará com a aber-tura da Porta Santa na Basílica Vaticana, nos prin-cipais santuários, inclusive o Santuário Nacionalde Aparecida, e também em todas as Dioceses domundo. Assim, todos os fiéis terão a oportunida-de de passar pela Porta Santa e receber indulgên-cia plenária, ou seja, o perdão dos pecados.

A Porta Santa representa Cristo, pois ninguémtem acesso ao Pai senão por Ele, designação feitapor Ele mesmo. "Eu sou a porta. Quem entra porMim será salvo. Entrará e sairá e encontrará pasta-gem" ( Jo 10,9).

Com o Jubileu da Misericórdia, o Papa Francis-co coloca no centro das atenções o Deus miseri-cordioso, que convida todos a voltar-se a Ele. Oencontro com Ele inspira a virtude da misericór-dia. "Estamos vivendo o tempo da misericórdia.Existe tanta necessidade de misericórdia, e é im-

Porta SantaA Porta Santa é aberta pelo Papa para marcar o início do Ano Santo, o Ano da Misericórdia,

que será iniciado no dia 08 de dezembro de 2015, durante a solenidade da Imaculada Conceição eencerrado no dia 26 de novembro de 2016, com a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

portante que os fiéis leigos a vivam e a levem aosdiferentes ambientes sociais. Adiante!", afirmou opontífice.

Todos terão a oportunidade de passar pela Portaaté novembro de 2016 e buscar a reconciliação, dare receber o perdão. Isso não é algo mágico, mas aoportunidade de mudança para a prática de umavida cristã plena. "Esta é a porta do Senhor; por elaentram apenas os justos" (Sl 118,20).

O Papa Francisco convida todos à prática das obrasda misericórdia corporal e espiritual e, portanto, auma conversão, a uma mudança da própria vida demaneira extraordinária e decidida. Não há pecadoque não tenha perdão! Essa é a verdadeira indul-gência que refaz a nossa esperança. Ano Santo! PortaSanta! E... vida nova!

Fonte: Revista de Aparecida - Edição Novembro/15

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 9Novembro.2015

Frei Maurício Ap. Solfa - OFMCapVigário Paroquial

Com o primeiro domingo do Adven-to iniciamos um novo ano litúrgi-co. Cristo é o Eixo, a Luz que iluminatodo o Ano Litúrgico com Sua mensa-gem, Sua palavra e Sua vida. Parecelógico que os acontecimentos da vidade uma pessoa sejam apresentados apartir do seu nascimento, ou, antesaté, a partir do momento em que suavinda é aguardada.

Para os pagãos a palavra "Adven-to" significava a vinda do seu deus e,também, a vinda de um rei a uma ci-dade, ou o dia da coroação de um so-berano.

Os Cristãos aplicaram todos essessignificados à "vinda" ao mundo, dopróprio Deus que se manifestara emJesus. O tempo do Advento é a prepa-ração desta "visita".

Mas, Jesus já não veio? O Natal nãoé uma festa de aniversário? O Adven-to não é o tempo de comprar presen-tes, pensar em festa, passear, descan-sar? A palavra de Deus nos mostra queJesus não veio somente uma vez. Elecontinua vindo. E nós, estamos pron-tos para reconhecê-lo? Percebemosque Ele vem e está presente em tudoque acontece no mundo e na Igreja,nas pessoas que anunciam palavras deamor, de paz e de reconciliação, na-queles que se esforçam em construirum mundo melhor?

Há muitas necessidades de queJesus venha. É preciso que Jesus ve-nha para aquelas pessoas que veemo capital como um deus, para as famí-

AdventoVinde, adoremos o Rei que vai chegar!

lias sem diálogo e em conflitos, paraas nações onde os cidadãos se matam,onde há guerras, ódios, rancores,vinganças. As Leituras do tempo doAdvento nos convidam para a vigilân-cia, reflexão, para descobrirmos e pre-pararmos os caminhos de Jesus.

É um tempo de espera. Mas não deuma espera passiva. Esperamos cami-nhando ao encontro de Jesus. Ele vemao nosso encontro; e porque temoscerteza da sua vinda, somos ilumina-dos pela fé, e caminhamos ao seu en-contro.

É um tempo de preparação. A Li-turgia da Igreja nos ajudará a viven-ciarmos melhor este tempo. Trêspersonagens bíblicas estarão conosco:a primeira personagem será o ProfetaIsaías. Ele prega a vinda do Senhor. Asegunda personagem será João Batis-ta, que ficará dois domingos dos qua-tro deste tempo litúrgico, ou seja, osegundo e o terceiro. João Batista foio precursor, aquele que veio antes epreparou os caminhos para a vinda deJesus. Preparemos, então, o nossocoração, nossa família, nossa comuni-dade para a sua vinda. A terceira per-sonagem será Maria. Com ela, a che-gada de Jesus e a realização do tempode preparação.

Precisamos preparar a nossa casainterior para a vinda de Jesus. Em nos-sa quietude Deus virá e nos falará.Deus não se manifesta no trovão, naagitação, mas na brisa mansa, suave.Precisamos de quietude interior e

exterior. Frei Beto, em uma conferên-cia para o Terceiro Setor, em Floria-nópolis, em 2008, falando para osmovimentos sociais, disse: "Sem si-lêncio o mundo não muda".

Uma ótima maneira de nos prepa-rarmos é fazendo as Novenas de Na-tal com as pessoas da comunidade,amigos, familiares, vizinhos. Uma óti-ma preparação, também, é a saída que,aqui significa: sair de si mesmo, sersolidário, levar uma palavra de con-forto, partilhar, e também participarcom aqueles que estão felizes. UmaIgreja em saída, como nos pede o PapaFrancisco e também nosso Arcebispo,Dom José Antônio Peruzzo. O Cristia-nismo é essencialmente saída, êxo-do, aventura.

Urgentemente precisamos romperas barreiras dos preconceitos e dosmedos, e fazer o que Jesus fez e ensi-nou.

Assim, vimos que Advento é umtempo em que nos preparamos para achegada do Verbo que é Jesus. Mas asua humilde descida está orientadapara a nossa subida. Na sua encarna-ção, Jesus vem a nós para atrair-nos,para seguirmos as suas pegadas, in-corporar-nos ao seu destino, para tor-nar-nos inseparavelmente um comEle.

Sabemos que nada se compara àespera de Jesus; mas, simplesmente,vamos comentar o seguinte: alguémvai ao aeroporto esperar uma pessoaamada. Minutos antes do horário do

pouso do avião, já se encontra na salade desembarque, esbarrando na fitade proteção. Se o avião atrasa, essealguém continua ali, vigilante. Nãodesiste, não vai passear pelas lojas,tomar um sorvete. Assim devemos serna nossa vida: vigilantes e sempreprontos para acolher Jesus.

Observemos que no Tempo doAdvento não se canta o Glória. Isto temuma finalidade: guardar a alegria paraextravasá-la na Noite de Natal.

Advento também é tempo de es-perança, de alegria. E São Tomás deAquino, filósofo e teólogo da IdadeMédia, assim se referiu a ela: "A es-perança é uma posse antecipada doque esperamos". Nesse sentido, seestamos esperando por Cristo, já O te-mos. Começamos a possuir Cristo des-de o momento que O esperamos.

No Livro "O Pequeno Príncipe", araposa diz ao príncipe que, se ele che-gar às quatro horas, desde as três elacomeçará sentir-se feliz.

Há vários dias venho me sentindofeliz por você ler este artigo.

Na Igreja Católica, o Ano Litúrgicoinicia no 1º Domingo de Advento etermina no sábado anterior a ele. Édividido em quatro ciclos: Advento atéNatal, Natal até o Batismo de Jesus,Quaresma de Quarta-feira de Cinzasaté Domingo de Ramos, Páscoa queenvolve o Tríduo Pascal e Ressurrei-ção de Jesus, terminando no Pente-costes. Segue o Tempo Comum com33 a 34 semanas em que se comemo-ram os mistérios de Cristo, as festasda Virgem Maria e dos Santos. O Tem-po Comum termina com o domingo deCristo Rei. As festas de domingos oudias santos de guarda são dez no CicloAnual: 01 de janeiro (Santa Maria, Mãede Deus); 06 de janeiro (Epifania), 19de março (S. José); Ascensão de Jesus(quinta-feira da sexta semana da Pás-coa); 1ª quinta-feira após o domingoda SS. Trindade (Corpus Christi); 29 dejunho (S. Pedro e S. Paulo); 15 de agos-to (Assunção de Nossa Senhora); 1º de Frei Ovídio Zanini - In Memoriam

Tempos Litúrgicosnovembro (Todos os Santos); 08 dedezembro (Imaculada Conceição deMaria) e 25 de dezembro (Natal). ASanta Sé concedeu, às ConferênciasEpiscopais, licença para transferir parao domingo seguinte os feriados deguarda que acontecem em dias da se-mana. O Ano Litúrgico tem três ci-clos (A, B e C), de leituras próprias. OAdvento é um tempo de esperança davinda do Messias. É marcado pelas fi-guras admiráveis de Nossa Senhora,grávida de Jesus, e do precursor JoãoBatista.

As leituras nas missas dominicaisacenam para a Segunda Vinda de Cris-to, com algumas referências ao fim domundo. Mundo é termo latino quesignifica limpo. Portanto, o mundoque Deus criou jamais será destruído,mas, transformado como o pão e o vi-nho da Eucaristia. A História da Igrejade Cristo é simbolizada na Eucaristia.O que deve ser destruído, e isso quan-

to antes melhor, é o imundo do peca-do. Somos todos chamados para atransformação do universo segundoos mandamentos da Lei do Senhor.Logo após a ressurreição de Cristo, oscristãos pensavam que logo iria acon-tecer a Parusia ou Segunda Vinda deCristo que, para cada um de nós, acon-tece na hora da morte. Para nós, cris-tãos, morte é ressurreição e assunçãoao céu, prefigurada na assunção deNossa Senhora. Devemos preparar-nos para esta hora bendita com a prá-tica da esmola, jejum e abstinência,especialmente de ordem interior. Je-jum e abstinência são excelentescomportamentos de vida sadia e san-ta. Jejuar e abster-se de carne às sex-tas-feiras e quartas-feiras é um com-portamento eclesial e também demedicina ou vida longa. Como nota-mos, os ciclos e tempos do Ano Litúr-gico devem ser vividos com espíritolinear ou de perene novidade, a ca-

minho do encontro com Cristo Jesus.A cada ano e a cada dia, Deus nos apre-senta inspirações e graças sem fim.Sentimos em cada memória litúrgicaa predestinação que Deus nos fez parasermos seus filhos amados, herdeirosde suas riquezas (Ef 1, 3-14). O senti-do de nossa vida é a ressurreição ouassunção.

Matéria reeditada, publicadaem novembro de 2011

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês10 Novembro.2015

Nelly Kirsten -Terapeuta,Parapsicóloga

ClínicaE-mail:

[email protected]

A virtude da gratidão está em toda a Bíblia. É pró-prio das almas nobres agradecer sempre e por to-das as coisas. O Salmista nos diz: “entrai por suasportas dando graças” (Sl.99,4). Assim, o render gra-ças a Deus, é tão antigo quanto a humanidade. Vemdos tempos bíblicos e se reflete ao longo da histó-ria.

O DIA DE AÇÃO DE GRAÇAS - HISTÓRICOO “Dia de Ação de Graças” nasceu nos Estados

Unidos. Em 1620, um grupo de famílias, saindo daInglaterra, para fugir de uma perseguição religiosa,vão buscar a terra da liberdade no continente ame-ricano. Fundaram treze colônias, semente e raiz dosEstados Unidos da América do Norte. O 1º. ano foidoloroso e difícil para aquelas famílias. O frio e asferas eram fatores adversos. Não desanimaram, poistodos tinham fé em Deus e nas suas promessas.Cortaram árvores, fizeram cabanas de madeira, se-mearam o solo, confiantes. Os índios, conhecedo-res do lugar, ensinaram a melhorar a produção. EDeus os abençoou. No outono de 1621, tiveram umacolheita tão abençoada quanto abundante. Emoci-onados e sinceramente agradecidos, reuniram osmelhores frutos, e convidaram os índios, para jun-tos celebrarem uma grande festa de louvor e grati-dão a Deus.

Nascia assim, o “Thanksgiving Day”,(Dia de Açãode Graças), celebrado até hoje nos Estados Unidos,na 4ª. quinta feira do mês de novembro, data esta-belecida pelo Presidente Franklin D. Roosevelt em1939 e aprovada pelo Congresso em 1941.

Em 1909, em Washington, na Catedral de S. Pa-trício, no final da missa, em que celebravam o “Diade Ação de Graças”, o então embaixador brasileiro,Joaquim Nabuco, falou em tom profético: “Eu qui-sera que toda a humanidade se unisse, num mes-mo dia, para um agradecimento universal a Deus.”Estas palavras moveram consciências no Brasil e nomundo e encontraram eco em muitos corações.Hoje, são inúmeras as comunidades que num gran-

Dia Nacional de Ação de Graças“BENDIZE, Ó MINHA ALMA, O SENHOR E TUDO O QUE EXISTE EM MIM BENDIGA O SEU SANTO NOME” (Sl.102,1)

A GRATIDÃO PREPARA E ABRE O CAMINHO PARA QUE TUDO O QUE É BOM ENTRE CADA VEZ MAIS EM NOSSA VIDA.QUANTO MAIS AGRADECEMOS, MAIS COISAS BOAS, DIGNAS DE GRATIDÃO, CHEGAM A NÓS.

de coro universal de gratidão a Deus, celebram na-cionalmente o “Dia de Ação de Graças”, na 4ª. quin-ta feira de novembro.

No Brasil, o “Dia Nacional de Ação de Graças”, foiinstituído por meio da Lei 781, de 17/08/1949, peloPresidente Eurico Gaspar Dutra.

Um histórico de abrangência mundial registracomo o mais longínquo “Te Deum” o que fez Cristó-vão Colombo, em 1492, quando chegou à América,agradecendo a Deus pela descoberta.

Sabemos também que, Cabral , quando chegouao Brasil, em 1500, mandou rezou uma missa de agra-decimento, nas praias de Porto Seguro, na Bahia.

O QUE E POR QUE AGRADECER?É um gesto de sabedoria, de humildade e gran-

deza de alma cultivarmos pensamentos, palavras egestos que expressam sincera gratidão. Tudo o quesomos e temos, não é mérito nosso, pois tudo nosfoi dado por Deus. Nosso corpo foi plasmado se-gundo a essência divina. Podemos ver, ouvir, falar,caminhar, tocar, escolher, criar, amar... Quantasvezes lembramos de agradecer o milagre que é onosso corpo? Todos os órgãos integrados e funcio-nando em perfeita sintonia.

Milhares de coisas acontecem em nossa vida,pelas quais nunca agradecemos, porque nos pare-cem naturais, como por exemplo, a imensidão doar, que nos é dado abundante e gratuitamente e éessencial para a vida. O ar entra nos pulmões e vai

para o coração onde se mistura com o sangue. E estesangue leva oxigênio para todo o corpo, através dasveias e artérias, banhando e alimentando cada cé-lula. Você não precisa pensar para que isso aconte-ça. Existe dentro do seu corpo uma inteligência quetoma conta de tudo .Ela faz o seu corpo respirar, fazseu coração bater, digere a comida... faz você an-dar, segurar as coisas, comunicar-se... Raramenteparamos para tomar consciência e agradecer os mi-lagres que acontecem cada dia em nossas vidas.Quase sempre nos queixamos e pensamos no quenão temos. Nosso futuro fica abençoado quandoagradecemos o que temos no momento presente.

GESTOS FALAM MAIS ALTOA gratidão se manifesta não somente através de

palavras, mas sobretudo, de gestos, de atos con-cretos de doação. Assim como a felicidade, a grati-dão é feita de pequeninos gestos de doação: umsorriso, uma palavra amiga, um gesto de bondade,de acolhida, de solidariedade, um serviço prestadocom amor...

Aquilo que damos aos outros volta a nós multi-plicado. O Universo está repleto de coisas boas econforme cultivamos sentimentos, palavras e ges-tos de gratidão, essas coisas boas captam-se e vemse juntar em nossa volta.

Que tal, unirmos nossas forças, e fazermos dopróximo Natal, um grande gesto concreto de grati-dão a Deus, ajudando nossos irmãos mais necessi-tados?

Pense nisso!!

Ser dizimista é estar de coração aberto para receberas bênçãos prometidas por Deus, que nunca falha...

Caridade é essencial;Donativo é bom;Oferta é especial;Dízimo é um dom.

Fazer Caridade é essencial, pois a Bíblia diz queacaba com a multidão dos nossos pecados.

Dar Donativo é bom, pois indica que podemosoferecer algo que temos, que conquistamos.

Fazer Ofertas é especial, pois significa dar algodo que que é nosso, como manifestação de alegriae reconhecimento pelas coisas boas da vida.

Dízimo é um dom, porque indica obediência, ma-nifesta gratidão a Deus e reconhecimento da de-pendência total do Senhor.

“Glorifique o Senhor com generosidade, e nãoseja mesquinho nos primeiros frutos que você ofe-rece. Quando oferecer alguma coisa, esteja de ros-to alegre, e consagre o dízimo com boa vontade.Ofereça ao Altíssimo conforme o dom que ele fez avocê; dê com generosidade, segundo suas possibi-lidades. Porque o Senhor retribui a oferta a ele, emtroca, lhe dará sete vezes mais”. (Eclesiástico 35,7-10).

Jesus não nos mandou multiplicar o pão – issoEle faz – mandou-nos reparti-lo!

Colaboração: Sebastião Marcos de FigueiredoPastoral do Dízimo

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 11Novembro.2015

>> CATEQUESE EM AÇÃO

Dedicação da Basílica de Latrão“Dia 09 de novembro do ano de 324 foi o dia da dedicação da Basílica de Latrão.

Em 315 o Imperador Constantino tinha ordenado a construção da Basílica”.

Muitas pessoas pensam que a basílica de SãoPedro é a principal igreja do Papa, mas na verda-de é a de S. João de Latrão, a catedral da diocesede Roma, cuja dedicação os católicos evocam a9 de novembro.

A primeira basílica edificada no local foi er-guida no século IV, quando o imperador Constan-tino doou o terreno que havia recebido da ricafamília Latrão. Apesar dos incêndios, terremo-tos e guerras, permaneceu, até ao séc. XIV, otemplo em que os papas eram consagrados.

A origem da atual basílica remonta a 1646,durante o pontificado de Inocêncio X.

Inicialmente, a evocação do templo ocorria ex-clusivamente da cidade de Roma; mais tarde, es-tendeu se à Igreja de rito romano, com o fim dehonrar a basílica que é chamada «a igreja mãede todas as igrejas da Urbe [cidade, isto é, Roma]e do Orbe [globo, mundo, universo]».

Na linguagem litúrgica, a dedicação de umaigreja é, para os seus paroquianos, uma “Festa”,termo que se situa logo depois de “Solenidade”,a celebração mais importante do calendário ca-tólico. S. João de Latrão é a sede da “paróquia”de todos os católicos, dado ser a catedral doPapa.

A Igreja é na verdade um complexo e mesmoestando na cidade de Roma e não no Vaticano, ésolo papal. Fazem parte do complexo: a Basílica,o Palácio - que por muitos anos foi a casa dos

papas, o obelisco e o batistério, o mais antigodo cristianismo.

O Complexo Laterano é formado por uma sé-rie de monumentos arquitetônicos que abrangemum período de mais de 3 milênios: desde um im-ponente obelisco egípcio da época de TutmósisIII até a moderna Pontifícia Università Lateranen-se.

O santuário contém esta escada de 28 degrausde mármore cobertos com madeira que, segun-do a lenda, pertenceu à casa de Pôncio Pilatos eteria sido percorrida por Jesus Cristo no dia emque foi condenado à morte. Reza também a len-da que a escada foi trazida de Jerusalém paraRoma por Santa Helena mãe do ImperadorConstantino, no ano de 326. Atualmente, os pe-regrinos podem apenas subi-la de joelhos.

O Obelisco Laterano é o maior obelisco deRoma: tem 32,18 m de altura ( com o embasa-mento e a cruz, 45,70 m). Erigido, atualmente,na praça São João de Latrão, este obelisco foiconstruído na época dos faraós Tutmósis III eTutmósis IV (século XV a.C.).

É proveniente do templo de Amon em Tebas(Egipto). Foi transportado para Roma pelo impe-rador Constantino II em 357 e colocado no CircoMáximo, onde já se encontrava o Obelisco Fla-mínio. Refundido em três partes, em 1587, como Obelisco Flamínio, foi ereto novamente em suaatual posição, em 1588, sob a supervisão do ar-quiteto Domenico Fontana, por solicitação doPapa Sisto V.

A igreja por dentro é um tesouro e assistir auma missa é emocionante.

Relembrando: O Ano Civil começa em 1º deJaneiro e termina em 31 de Dezembro. Já o AnoLitúrgico começa no 1º Domingo do Advento(cerca de quatro semanas antes do Natal) etermina no sábado anterior a ele. Ou seja, nos-so ano novo católico será comemorado no do-mingo 29 de novembro de 2015.

Curiosidades: A Igreja estabeleceu, parao Rito romano, uma sequência de leituras bí-blicas que se repetem a cada três anos, nosdomingos e nas solenidades. As leituras des-ses dias são divididas em ano A, B e C.

No ano A leem-se as leituras do Evange-lho de São Mateus; no ano B, o de SãoMarcos e no ano C, o de São Lucas. Já

Avisos da Catequese:INSCRIÇÕES DA CATEQUESE PARA 2016: Início em 03 de novembro de 2015 e término em 18 de dezembro de 2015

ENCERRAMENTO DA CATEQUESE 2015: Segunda semana de dezembro, último dia de encontros 12 de dezembro de 2015

Tempo Litúrgico: início e encerramentoo Evangelho de São João é reservado para asocasiões especiais, principalmente as grandesFestas e Solenidades.

Nos dias da semana do Tempo Comum, háleituras diferentes para os anos pares e paraos anos ímpares, tirando o Evangelho, que serepete de ano a ano. Deste modo, os católicos,de três em três anos, se acompanharem a litur-gia diária, terão lido quase toda a Bíblia. 2016será um ano C.

O Ano Litúrgico da Igreja é assim dividido:ciclo da Páscoa; ciclo do Natal; tempo comume ciclo santoral. Este ano o Papa comemorarátambém o ano do Jubileu, um ano especial queterá como tema a Misericórdia.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês12 Novembro.2015

Parapsicóloga HipnólogaOdontopediatra - Fone: 3225 3526

Autora dos livros: "O Caminhopara se Conhecer e se

Harmonizar" e "LaçosInvisíveis no Relacionamento..."

Cds: Relax & HarmonizaçãoTrace o seu caminho - Exercícios

de Relax para gestantes.Atendimento voluntário, palestrase participante da Equipe da Entre

Ajuda na ParóquiaNossa Senhora das Mercês

A hipnose é um método ao alcance de todos, pois auxi-lia os seres humanos a adquirir muitos benefícios pes-soais, profissionais e sociais. Mas, afinal, como po-demos nos hipnotizar?

A seguir, algumas formas de auto hipnose que podemser feitas por qualquer pessoa. Se você tiver dificuldadeem praticar auto hipnose, poderá procurar um terapeutaque tenha formação em hipnose e, com algumas sessões,poderá ser treinado para entrar em auto hipnose.

Como já sabemos, toda hipnose é uma auto hipnoseque, teoricamente, é uma técnica na qual a pessoa secoloca em “estado sugestionável”, dando a si mesma su-gestões construtivas e úteis.

Resumindo, é uma técnica de utilização do poder damente para o auto aperfeiçoamento.

Os três elementos essenciais para aprender autohipnose são: mente saudável, anseio de aprender e prá-tica regular.

Se você tiver mente saudável, ou seja, sem distúrbiospsicológicos graves, bastante entusiasmo e dedicar to-dos os dias de quinze a vinte minutos para o exercício deauto hipnose, certamente terá sucesso nessa tarefa. Issonão quer dizer que você irá entrar em um transe profundoou afastar-se, sairá deste mundo real! A finalidade daauto hipnose não é “desligar” a pessoa do mundo real,mas sim a melhoria pessoal de forma construtiva.

Em geral, o ideal é aperfeiçoar a auto hipnose diaria-mente, no mesmo horário, durante 15 a 20 minutos, tra-balhando um objetivo específico cada vez.

A auto hipnose é uma técnica prática e construtiva.Utilizando-a no dia-a-dia você irá melhorar em todas asáreas de sua vida: física, mental e espiritual. Ela ajuda apessoa a relaxar fisicamente; e, quando o corpo entra emrelaxamento, os processos fisiológicos ficam mais pau-sados, aumentando sua eficiência. Dessa maneira, comessa técnica você pode diminuir a hipertensão arterial,dores musculares, taquicardias, dores de cabeça e qual-quer processo doloroso pode ser suavizado.

Há constatações científicas de que poucos minutos deauto hipnose equivalem ao repouso de horas de sono.Mentalmente, é possível aumentar sua capacidade deconcentração e memória ao longo do tempo. A práticaconstante levará aos mesmos benefícios promulgados àmeditação, como: mais saúde, melhora o nível de energia,atenção e paz de espírito. Espiritualmente, a auto hipno-se auxiliará você a aumentar a sua fé. A auto hipnoseenriquecerá todas as áreas de sua vida para que vocêseja o que quer ser, faça coisas que deseja fazer, melhoreo que já é bom e alcance seus objetivos.

PRÁTICA DA AUTO-HIPNOSEOs autores Frank S. Caprio e Joseph R. Berger sugerem

quatro etapas para o sucesso do processo:

Desmistificando a Hipnose (4)1) Auto relaxamento 2) Auto sugestão 3) Autoanálise

4) AutoterapiaAUTO RELAXAMENTO

Pode ser conduzido de várias formas, portanto, é pre-ciso descobrir qual se adapta melhor a você. Um exemploé soltar o corpo, que consiste na direção de sua atençãopara cada parte do corpo, relaxando uma a uma, da ca-beça aos pés, ou se preferir, dos pés à cabeça. Defina otempo que deseja ficar relaxando e a forma de sair dorelaxamento. Uma boa média é relaxar durante 15 a 20minutos. Para facilitar o auto relaxamento, é precisoobservar alguns aspectos importantes:- Local tranquilo, com ou sem música; Sente-se ou dei-

te-se em uma posição bem confortável.- Use roupa cômoda; Olhe para um ponto um pouco

acima da linha do olhar; Feche os olhos;- Faça três ou cinco respirações profundas - inspire

pelo nariz e solte pela boca;- Solte o corpo... inicie o relaxamento: dos pés para a

cabeça, ou vice-versa, imagine-se, visualize-se... cor-po relaxado do topo da cabeça até os dedos dos pés;estipule um tempo sem ser interrompido.

- Auto hipnose é treinamento e aprendizado, portanto,pratique;•

AUTO SUGESTÃOÉ feita pela própria pessoa, por palavras ou pensa-

mentos. É essencial que você aceite a sugestão que estásendo dada, sentindo-se pronto para mudar o que o afli-ge. Durante o exercício, pode-se sugestionar, por exem-plo, que está se sentindo muito bem, calmo, seguro, tran-quilo e confiante. Lembre-se de sempre usar os verbos notempo presente e de sugerir especificamente coisas queestejam de acordo com o objetivo que está sendo traba-lhado. Sempre um objetivo cada vez. Antes de iniciar oexercício de relax, elabore mentalmente o que irá sugerirà sua mente, de acordo com sua necessidade e objetivo.Por exemplo, se quer melhorar nos estudos, diga: “tenhomemória normal e perfeita, sempre lembro de tudo aqui-lo que desejo e quero lembrar com facilidade”.

AUTO ANÁLISEAnalise todos os lados da dificuldade e circunstâncias

da sua vida que conduziram à dificuldade atual, procure as-sociar acontecimentos e momentos que o conduziram àdificuldade atual. Analisar e compreender a si mesmo ésaber que você sempre foi e fez o melhor que sabia epodia em cada situação. Todas as respostas que vocêprocura estão na sua mente subconsciente, onde se en-contra a sabedoria infinita. É preciso acessá-las.

AUTO TERAPIA Consiste em compreender e ampliar o ponto de

vista sobre a situação traumática, resolvendo a dificul-dade. Ampliar o campo de percepção para aumentar acompreensão pode ser conseguido através de sugestões.Por exemplo: na ocasião, a reação de medo, angústia,raiva foi normal; o susto maior foi fruto da sua imagina-ção ou da imaginação dos outros; você se protegeu a maisdo que o perigo ou ameaça - seja ela real ou imaginária.

Nessas sugestões, é importante que você transfor-me os fatos ruins em desafios; afinal, uma aparente difi-culdade é o início ou oportunidade de sua solução. Saibaque todo problema tem solução e busque em sua mente ofato mais antigo relacionado à dificuldade presente. Paraisso, coloque-se como espectador da cena, a fim de per-cebê-la melhor. Essa realidade que o incomoda é um de-sencadeamento de uma reação de uma atitude real oumental, que pode ter sido atrapalhada, mas que pode serreprogramada. Tenha em mente que erros e sofrimentosdo passado servem como investimento para felicidadedo presente e do futuro; porém, só lembrar desses fatosnão resolve o problema ou dificuldade. É importante lem-brar, analisar, compreender e libertar-se, imaginando oresultado acontecendo.

COMO SAIR DO ESTADO HIPNÓTICO?Depois que você acabou de dar a si mesmo as suges-

tões necessárias, compreendeu a situação e imaginou oresultado equilibrado, já está pronto para acrescentarsugestões para os momentos futuros de sua vida: “mesinto calmo, seguro, tranquilo e confiante; percebo sem-pre, diante das circunstâncias da vida, qual a melhorpalavra a dizer, qual a melhor atitude a ter, qual a melhorsolução a encontrar diante de qualquer situação”.

Para sair da hipnose, você tem vários caminhos: umapalavra, uma frase ou contagem numérica. Exemplo: pazou eu sou feliz, ou conte 1-2-3. Ou, ainda, fazer algumasrespirações profundas. Assim, sairá do estado hipnóticonaturalmente, se sentindo muito bem! Se houver necessi-dade de interromper o exercício, também o fará natural-mente, segundo as necessidades de cada momento.

>> ESPIRITUALIDADE E PARAPSICOLOGIA Nº 81

Um mestre estava caminhando em si-lêncio com um dos seus discípulos por umatrilha na montanha. O jovem monge rom-peu o silêncio perguntando ao mestre:“Como faço para estar mais consciente davida?” O mestre permaneceu em silêncio.O discípulo esperou ansiosamente poruma resposta por quase cinco minutos.Eles estava prestes a fazer outra perguntaquando o mestre falou: “Está ouvindo o somdaquele riacho da montanha?” O discípulonão tinha ouvido nenhum riacho, pois es-tava entretido com seus pensamentos. Co-meçou a dar atenção aos sons da nature-za. A princípio ele não ouviu nada, maspouco a pouco sua mente barulhenta seacalmou e no lugar do turbilhão de pensa-mentos foi surgindo um estado de alertamais intenso. De repente, ele ouviu o mur-múrio quase imperceptível de um riacho alonga distância. “Sim, consigo ouvir agora,disse o discípulo.” Então o mestre comple-tou: “Torne-se mais consciente em sintoniacom a natureza”. Eles prosseguiram na suajornada em silêncio. O discípulo estavaimpressionado com a manifestação davida à sua volta. Sentia tudo como se fos-se pela primeira vez. Pouco a pouco, po-rém, a voz na sua cabeça, os pensamentos

As Lições da Naturezavoltaram a ocupar o espaço e ele precisourenovar seu esforço para continuar ouvin-do os riachos da montanha.

Acalme-se!A calma é parte da essência do nosso

SER. A calma é o espaço interior ou a cons-ciência. Quando você perde contato comsua calma interior, perde contato com seuverdadeiro Ser. Quando você se perde desi mesmo, fica perdido no mundo.

O equivalente ao barulho externo é obarulho da mente pensando sem parar. Oequivalente ao silêncio externo é a calmainterior.

A verdadeira inteligência atua silen-ciosamente. A calma é o lugar onde asabedoria, a criatividade e a solução dosproblemas são encontrados.

A Bíblia diz que Deus criou o mundo eviu que era bom. É isso que você vê quan-do olha as coisas, a vida num estado decalma.

Faça silêncio!Sempre que houver silêncio à sua vol-

ta, ouça-o, perceba-o, preste atenção nele.Ouvir o silêncio desperta a dimensão decalma que já existe dentro de você. Só atra-vés da calma é que você pode perceber osilêncio. Você não pensa. Está apenas cons-

ciente do silêncio. O silêncio ajuda, masvocê não precisa dele para encontrar a cal-ma. Qualquer barulho, se você não impli-car com ele, também conduz ao reino dapaz.

Observe a natureza!Deixe que a natureza lhe ensine o que é

a calma. Olhe para uma árvore, uma flor,uma formiga. Note como estão calmas,profundamente enraizadas no Ser. Quan-do você olha para uma árvore e percebe acalma da árvore, você também se acalma.Em meio à natureza, pare e fique em silên-cio. Olhe, sinta, ouça os sons da natureza:o farfalhar das folhas ao vento, os pingosda chuva, o zumbido de um inseto, o cantodos pássaros. Veja como cada planta ecada animal são completos em si mesmos,inteiros. Não estão divididos, não tem ego.Não existe ansiedade na natureza. A gra-ma não tem pressa para crescer, apenascresce. “Olhai as aves do céu... Aprendei doslírios do campo”(Mt 6,25-34). A naturezanos ensina a ser calmos, a ser nós mes-mos, estar onde a vida está: aqui e agora.

Sempre que aceitar profundamente omomento presente como ele é você experi-menta a calma e fica em paz.

O ar que você respira é natureza, comoFlávio Wozniack

Parapsicólogo

também é natureza o próprio ato de res-pirar. Se você dedicar alguns minutos dia-riamente para se concentrar na respira-ção, estará construindo o caminho para apaz interior e para um grau maior de cons-ciência.

(Ref. Bibliográfica:O Poder do Silêncio - E.Tolle)

PRESENTE DE NATAL: 3 encontros (02,09 e 16/12) para APRENDER A SUPERARPERDAS E APRENDER A PERDOAR, quar-tas-feiras às 14h:30 ou às 19h:30. Con-tribuição: R$ 30,00. Vagas Limitadas.Inscrições: 3336-5896 (tim) 9926-5464

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 13Novembro.2015

O QUE É?A Campanha para a Evangeliza-

ção, criada pela CNBB em 1998,tem como objetivo despertar noscristãos católicos do Brasil a cons-ciência de sua corresponsabilidadeno sustento das estruturas respon-sáveis pela articulação e comunhãodas forças evangelizadoras da Igre-ja em suas instâncias Diocesana,Regional e Nacional.

Ela busca associar o nascimen-to de Jesus Cristo com a missão per-manente da Igreja que é Evangeli-zar. Inicia-se na festa de Cristo Rei,e encerra-se no terceiro domingodo Advento, quando deve ser reali-zada nas comunidades a Coletapara a Evangelização. É celebradano período que antecede o Natal,buscando recordar todos os católi-cos da importância de se compro-meterem na Evangelização, a fimde que Jesus possa realmente nas-cer nos corações de muitas pes-soas que ainda não o conhecem.Desejamos que o Evangelho anun-ciado por Ele se faça “carne” nomundo de hoje.

Trocando em miúdos... Nesta se-gunda quinzena de Novembro e pri-meira de Dezembro, a Igreja no Bra-sil quer refletir com todos os seusfiéis sobre sua participação efeti-va na evangelização de nosso paísem duas frentes: engajamento pas-toral e colaboração financeira.

Com o slogan “Evangeli.Já”, faz-se referência à palavra evangelizare mostra a urgência da evangeliza-ção e da cooperação de todos. Esteé o mesmo espírito que desejamospara nossas Missões Arquidiocesa-nas, que pretendem provocar re-novação de nossas paróquias e suaconversão pastoral. Em nossa Igre-ja Local, portanto, a Campanhapara a Evangelização adquire rostode Missão!

TEMA DA CAMPANHAPARA A EVANGELIZAÇÃO 2015

Neste ano de 2015 há aindamais um motivo para nos empe-nharmos nesta causa! Durante a

Campanha para a Evangelização 2015

Campanha para a Evangelizaçãoocorrerá a abertura do Jubileu Extra-ordinário da Misericórdia. É desejodo Papa Francisco que a Igreja anun-cie a misericórdia, caminho que uneDeus e os homens, e nutre a espe-rança de sermos amados para sem-pre, apesar da limitação do nossopecado.

As comunidades são chamadas aprepararem as pessoas para contem-plarem o rosto misericordioso deDeus, manifesto na ternura do Filhoque Maria Santíssima apresenta a to-dos, e acolherem os valores que Elenos anuncia.

O Papa Francisco, na Bula Mise-ricordiae Vultus, nos diz que “A Igre-ja tem a missão de anunciar a mise-ricórdia de Deus, coração pulsantedo Evangelho, que por meio deladeve chegar ao coração e à mentede cada pessoa” (n.12). Por causadisso, a Campanha para a Evangeli-

zação deste ano escolheu como temaa Misericórdia.

A IGREJA EXISTEPARA EVANGELIZAR!

No ano de 2014, nossa arquidio-cese arrecadou R$ 191.117,00, queforam assim distribuídos:- 20% para o Regional Sul II da CNBB

- Estado do Paraná: R$ 38.222,00- 35% para a CNBB nacional – em

Brasília: R$ 66.890,00- 45% para a Arquidiocese de Curi-

tiba: R$ 86.005,00Através destes recursos arrecada-

dos na Campanha, nossa Arquidio-cese pode atender o serviço deevangelização de nossa Igreja de Cu-ritiba, organizada nas 12 Comissões.Jovens puderam se organizar e evan-gelizar, catequistas foram formados,famílias foram auxiliadas, retiros,encontros, e tantas outras ativida-des. Pudemos celebrar fortemente o

Pe. AlexsanderCordeiro Lopes

(Coordenador daAção Evangelizadora

da Arquidiocese de Curitiba)

Ir. Gilene da SilvaRodrigues, MAD

(Secretária de Pastoral daArquidiocese de Curitiba)

Corpus Christi e organizar as açõesdo Ano Missionário.

Reze pela Evangelização! Partici-pe de nossas pastorais, movimentose organismos! Colabore financeira-mente com sua Igreja, a fim de queo Cristo possa nascer nos coraçõeshumanos!

12 e 13 de Dezembro realizare-mos a nossa coleta em todas as nos-sas missas do Brasil! Seja um cola-borador ajudando nossa Igreja deCuritiba, do Paraná e do Brasil a le-var a Palavra do Cristo a todas as pes-soas! Sua ajuda financeira será si-nal de sua maturidade cristã e preo-cupação em tornar o Evangelho deCristo mais conhecido e amado!

Precisamos muito da sua contri-buição para que a evangelização,não pare em nosso país!

ORAÇÃO DA CAMPANHAPARA A EVANGELIZAÇÃO

Pai Santo, quiseste que a vossaIgreja fosse no mundo fonte de sal-vação para todas as nações, a fimde que a obra do Cristo que vem con-tinue até o fim dos tempos. Aumen-tai em nós o ardor da evangelização,derramando o Espírito prometido, efazei brotar em nossos corações aresposta da fé. Por Cristo, Nosso Se-nhor.

Amém!

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês14 Novembro.2015

Dia 22 de novembro, dia do músico e damúsica queremos agradecer e homenagear osmúsicos que prestam este serviço voluntário àLiturgia, sobretudo nas missas. Esta homenagemse estende a todos os músicos, mas especial-mente aos que atuam na Igreja das Mercês. Sa-bemos ser um trabalho que exige primeiramen-te o dom da música e depois a disponibilidadeem prestar este serviço, cuja finalidade é enfa-tizar o que se está celebrando e ajudar a as-sembleia a rezar melhor.

Agora, apresentemos brevemente Santa Ce-cília. Ela é padroeira dos músicos e da músicasacra, pois cantou a Deus quando estava mor-rendo. Normalmente é apresentada tocando ór-gão ou outros instrumentos musicais. Não se têmmuitas informações sobre a sua vida. É prová-vel que tenha sido martirizada entre 176 e 180,sob o império de Marco Aurélio. Escavações ar-queológicas não deixam dúvidas sobre sua exis-tência, mas sua história só foi registrada no sé-culo V, na narrativa Paixão de Santa Cecília. San-ta Cecília é a santa da Igreja Católica que maistem basílicas em Roma e uma das santas maisveneradas da Idade Média.

Cecília ia diaramente participar da missa ce-lebrada pelo papa Urbano nas catacumbas davia Ápia, aguardada por uma multidão de po-bres que conheciam a sua generosidade. Noivade Valeriano, no dia das núpcias, “enquanto oórgão tocava ela cantava em seu coração so-mente para o Senhor” (deste trecho de sua pai-xão originou-se a informação que Cecília é a pro-tetora da música sacra). Depois, quando che-

Santa Cecília, padroeira dos músicos

gou a noite, a jovem disse a Valeriano: “Nenhu-ma mão humana pode tocar-me, pois sou prote-gida por um anjo. Se você me respeitar, ele ama-rará você como ele me ama”. O esposo de-cepcionado, não teve alternativa: seguiu o con-selho de Cecília. Fez-se instruir e batizar pelopapa Urbano e depois participou do mesmo idealde pureza da esposa, recebendo em recompen-sa a mesma sorte gloriosa: a palma do martírio,ao qual, pela graça de Deus, foi associado tam-bém Tibúrcio, o irmão de Valeriano. Apesar des-

ta narrativa parecer fruto de piedosa fantasia,historicamente é certo que os mártires Valeria-no e Tibúrcio estão sepultados nas catacumbasde Prestato.

No Ofício das Leituras do dia de Santa CecíliaSanto Agostinho faz um profundo comentário so-bre os Salmos enunciando: Cantai a Deus comarte e com júbilo e explica o que significa ‘Can-tar a Deus um cântico novo’.

Segue a antífona das Laudes: ‘Bem cedo, aoromper da aurora, Cecília falou em voz alta: Ósoldados de Cristo Jesus, despojai-vos das obrasdas trevas e revisti-vos das armas da luz!’

No dia da música e do músico, externamosnovamente os parabéns a todos os músicos, massobretudo àqueles que colaboram voluntaria-mente nas celebrações litúrgicas da nossa Igre-ja das Mercês.

Curitiba, 22.11.2013

Matéria reeditada, publicada em novembro de 2013

Fr. Juarez De Bona,capuchinho e também músico

São Francisco de Assis nos ensina a arte deviver uma nova qualidade de relação com Deus,com os homens e com toda a criação. Sua sabe-doria impressiona por duas razões:

- por sua profundidade e- por sua extrema simplicidade.Não se pode compreender a sabedoria de

Francisco a não ser seguindo-o naquele caminhode simplicidade que o levou ao mais alto graude despojamento.

No século XIII, numa Igreja que se tornara feu-dal e senhorial, exercendo um poder temporal,Francisco de Assis encontrou, com o sopro ins-pirador da pobreza, o caminho da fraternidade.

Renunciando a toda propriedade de bens ea todo poder, rejeitando tudo o que podia colo-cá-lo acima das outras pessoas, ele apareceucomo o irmão de todos, o amigo de todos, parti-cularmente dos mais humildes.

Este vínculo entre a pobreza e a fraternidadeestá no centro do ideal evangélico de Franciscoe é um primeiro ponto essencial da sabedoriado santo de Assis.

São Francisco de Assis e a simplicidade"Salve, rainha sabedoria, o Senhor te guarde por tua irmã, a pura simplicidade!"

A experiência o comprova: a propriedade, ariqueza e o poder são fontes inesgotáveis de con-flitos entre os homens. ”Se tivéssemosposses, dizia Francisco, para protegê-las precisa-ríamos de armas”.

Neste caminho de pobreza e de fraternidade,não tardaram a surgir as dificuldades. Fran-cisco encontrou-as no próprio seio de suaOrdem, o que o levou a um despojamentocada vez maior de si mesmo. Foi então queexperimentou o que é a “santa e pura simplici-dade”.

A “santa e pura simplicidade” é fruto da dis-ponibilidade interior, do despojamento que dei-xa inteiramente nas mãos de Deus a iniciativade conduzir-nos a ele por seus caminhos.

O papa Francisco, em 4 de outubro de 2013,estando em Assis, assim respondeu a uma senhoraque lhe perguntara o que tinha pedido:

- ”Pedi o dom da simplicidade para mim epara toda a Igreja”.

Fonte: livro de Elói Leclerc: O sol nasce em Assis

Colaboração: Frei Moacir Antonio Nasato, OFS Regional Paraná

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 15Novembro.2015

>> ACONTECEU

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

Gostaria de convidá-los para uma celebraçãoespecial, quando aconte-cerá a benção de todas asnossas capelinhas, nopróximo dia 05 de dezem-bro (sábado), na Missadas 17h, em nossa paró-quia. Esperamos podercontar com sua presençatrazendo sua capelinhapara que seja abençoada.Nos encontraremos noSalão Paroquial às 16h30para preparar nossa en-trada no início da missa. Conto com você.

Por Maria, com Maria, sempre Maria Deus os abençoe.

Maria Lucia Terzi Trancho (Coordenadora do Movimento)

Boas vindas aos novos dizimistas do mês de outubro/15Vania Scott, Laurinda Pereira Monteiro da Rocha, Charles Sallum e Ermínio Luiz Albrecht de Oliveira.

>> VAI ACONTECER

Estimados Mensageiros eMensageiras de Capelinha da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês

Olá, amigos!O meu 5º livro está chegando: "Louvai o Se-

nhor", e com ele, um grande incentivo às pes-soas para louvarem a Deus Altíssimo.

Continuamente encontramos nos Salmos a pa-lavra Louvor, e, recitando a Liturgia das Horas,principalmente aos domingos, vemos que o in-centivo é maior, em cada hino, salmo e cântico.

Toda a Liturgia traz no seu âmago um conviteaos homens,mulheres e às demais criaturas a lou-varem o Senhor.

O livro "Louvai o Senhor", embora simples, pro-cura levar-nos ao Senhor, mostrar-nos como ébom ser amigo desse grande amor, que é Deus,e fazer como aquela criança pura que aprendeulouvar o Senhor e se colocar de joelhos, juntan-do as mãozinhas para louvá-Lo com toda a suainocência.

Este livro contém 44 histórias e poesias, al-

Novo livro do Frei Ivo está chegando:“Louvai o Senhor”

gumas histórias são verdadeiras; outras são ape-nas histórias.

Vamos juntos louvar o Senhor.Um grande abraço,

Frei Ivo Severino Bonamigo.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês16 Novembro.2015

Natal Solidário com os pobres de Jesus!O Natal se aproxima. Enquanto renova-

mos a esperança de crescermos na fé emDeus e na solidariedade com os irmãos e ir-mãs, nosso coração se alegra pelo bem rea-lizado ao longo deste ano. O Natal nos pre-dispõe a vivermos de modo intenso os valo-res que agradam a Deus e dão sentido à nos-sa existência do dia a dia.

Com profundo sentimento de solidarie-dade e fraternidade, iniciamos mais uma vez,a Campanha do Natal Solidário com os po-bres de Jesus para as Paróquias Nossa Sra.da Luz (Vila N.Sra. da Luz e Vila Verde na CICem Curitiba), e Nossa Sra. da Conceição (emAlmirante Tamandaré), nossas Paróquias Ir-mãs, assistidas durante todo o ano.

Almejamos arrecadar 850 cestas de ali-mentos e 850 kits para crianças, contendobrinquedo, conjunto de roupas e bombons.

Os envelopes para doação estão sendodistribuídos na Secretaria Paroquial e tam-bém ao final das missas e celebrações deEntreajuda. Você poderá colocar seu nome

e de sua família nos envelopes que serãocolocados no altar para as intenções nasMissas Natalinas, na véspera e no dia deNatal, em agradecimento por esse nobregesto de altruísmo e amor ao próximo.

Para que este sonho se torne realidade,contamos com a sua generosa colaboraçãopara essa campanha tão importante, mani-festando, união e amor aos nossos irmãos.

Em nossas Paróquias Irmãs, vamos feste-jar o Natal com a entrega dos presentes.Com muita alegria, as crianças e as famíliasdas comunidades assistidas serão acolhidascom uma carinhosa e singela confraterniza-ção, regada a refrigerantes, e guloseimas,tudo proporcionado pela arrecadação dacampanha do Natal Solidário, da ParóquiaNossa Sra. das Mercês.

Com nosso coração agradecido, rogamosa Deus por saúde, paz, prosperidade, a to-dos os benfeitores do Natal Solidário comJesus! Deus os abençoe, por tanta genero-sidade! Com Jesus, Graça, Paz, Alegria e Luz!