Ragga Drops #159

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MSN >> [email protected] raggadrops.com.br Vagrant Story >> A casa dos muitos caminhos >> Cortes de cabelo marcantes >> A vida em Israel Fugindo da tradição, debutantes trocam as fotos em estúdio por editoriais de moda em locações inusitadas Páginas 4 e 5 >> quinta-feira, 10 de marco de 2011 Isabella Berberich, de 15 anos, abriu mão da festa e da viagem por um ensaio personalizado DANIEL MAGALHÃES / DIVULGAÇÃO

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Fugindo da tradição debutantes trocam as fotos em estúdios por editoriais de moda em locações inusitadas

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Vagrant Story >> A casa dos muitos caminhos >> Cortes de cabelo marcantes >> A vida em Israel

Fugindo da tradição, debutantes trocam as fotos em estúdio por editoriais de moda em locações inusitadas

Páginas 4 e 5

>> quinta-feira, 10 de marco de 2011

Isabella Berberich, de 15 anos, abriu mão da festa e da viagem

por um ensaio personalizado

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POR Ricardo Tokumoto

POR Guilherme Torres

Arte para os olhosDepois da folia, dias de curtição e noi-

tes mal dormidas no carnaval, o Tá Rolando preparou um roteiro light para este fim de semana, com várias dicas de exposições em BH. As mostras estão pipocando pela cida-de e abordam vários temas interessantes.

No Museu Histórico Abílio Barreto (Ave-nida Prudente de Morais, 202 – Cidade Jar-dim), vale conferir, até o dia 30, a mostra Ver e sentir: cartões postais como registro da memória. A exposição apresenta parte da coleção do cartofilista Otávio Dias Filho que retrata as transformações do visual da capital mineira através dos cartões postais. Além disso, mostra o desenvolvimento do cartão como suporte de informação, co-municação e registro da memória.

No mesmo museu, até novembro, rola também a mostra Em volta dessas mesas, uma cidade – bares como lugares na histó-ria de Belo Horizonte, que aborda a relação da capital mundial dos butecos com os bares desde a sua construção. A mostra traz objetos, documentos, imagens, textos e destaca espaços que foram e ainda são emblemáticos na história da capital, pre-servando hábitos tradicionais de consumo e sociabilidade.

Ao alcance do olhar: silêncio e ruídos da cidade, no Centro de Cultura de Belo Ho-rizonte (Rua Sapucaí, 571 – Floresta), até 31 de julho, mostra o hipercentro de Belo Ho-rizonte através de registros fotográficos, sons, textos literários e vídeos. M

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ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 10 de marco de 2011

Reinaugurada no último mês, a Gale-ria 1º andar (Avenida Getúlio Vargas, 167 – Funcionários) apresenta uma exposição coletiva de artistas mineiros. Intitulada Panorama da arte mineira, a exposição fica disponível ao público até dia 18 e, entre pintores e escultores, reúne 26 artistas.

Até o dia 20, a galera também pode conferir a segunda maior bienal do mundo que está em BH, BIENAL DE SÃO PAULO, que deve percorrer 12 cidades este ano. Em

sua 29ª edição, o evento traz obras sele-cionadas à capital mineira. No total, são expostos 190 trabalhos de 35 artistas bra-sileiros e internacionais que discutem a relação entre arte e política.

Além de estar em exposição no Palá-cio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537 – Centro), algumas obras estão disponíveis no Centro de Arte Contemporânea e Foto-grafia (Avenida Afonso Pena, 737 – Centro). Todas as mostras são gratuitas.

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raggadrops.com.brMANDA O SEU

NO COLÉGIO BATISTA MINEIRO Confira estas e outras fotos de

quem estava lá: raggadrops.com.br

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.............................. Natália Barbosa (15) e Camila Resende (15)

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..................................... Nathália Assunção (15) e Julia Rocha (14)

............................ Gabriel Henrique (14) e Gustavo Augusto (13) ................................................ Bárbara Mol (15) e Ana Luiza (15) Ludmila Pereira (16), Caroline Carvalho (15) e Isabela Coelho (15)

................ Mateus Siqueira (17) e Raphael Zanandrais (17)

...................................... Natália Vercosa (14) e Bárbara Melo (14) ........................................ Marcela Dourado (16) e Bruna Torres (15)

.................. Letícia Camargos (16) e Rafaela Magalhães (16)

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Fugindo de books tradicionais, adolescentes fazem ensaios de moda para marcar seus 15 anos

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um resultado bacana”, conta. Antes de ir ao lugar com a equi-pe, Daniel visita a locação para estudar luz e planejar onde será feita cada foto do book. Foi assim com Isabella Berberi-ch, de 15. Quando ela fechou o book com Daniel, ele sugeriu uma locação que nunca tinha usado antes: a Cidade Adminis-trativa. “Eu disse que queria uma coisa moderna, futurista, como todas as fotos dele ficam bonitas, eu arrisquei e fiz lá”, diz Isabella.

E a garota se arriscou mesmo. Fazer as fotos era o seu grande sonho. “Desde que era pequena, contava os dias para fazer meu book de 15 anos. Nem importava muito com festa e viagem, mas fazia muita questão do book”, garante a adolescente, que comemorou seus 15 anos em 2010 e não fez festa. Para Gabriella, o que fez o seu book especial foi o dia que passou com a equipe, fazendo as fotos. “Parece que é muito fácil, mas é um dia cansa-tivo, fazendo poses, tentando perder a timidez e a equipe toda me fez sentir bem e tornaram o dia muito legal”, relata.

NO ESTÚDIOFazer um book em uma locação é uma espécie de aventura,

tudo pode acontecer. O ensaio de Isabella atrasou porque a polícia não tinha sido avisada que eles tinham permissão para fotografar na sede do governo estadual. Além disso, a chuva que cai sem avisar, trocar de roupa na famosa cabaninha e ter que iluminar a foto com o farol de todos os carros que estão

MODELO POR UM DIAESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 10 de marco de 2011

Maquiagem do tempo da sua avó, roupas que você não usa-ria nem se fossem as últimas do mundo, poses desconfortáveis e, depois de horas passando pelo suplício, fotos idênticas às milhares de outras, com um look tradicional, um contempo-râneo e um festa. É isso que muitas pessoas pensam que vai rolar com seu book de 15 anos. E muitas vezes estão certas. Porém, alguns estúdios de Belo Horizonte estão mudando a tradição e oferecem às debutantes uma experiência digna de editorial de moda.

Gabriella Puiatti, de 16 anos, é uma dessas meninas. “Eu queria fazer um book bem diferente, com uma produção legal e com pessoas que soubessem como fazer um ambiente bom para a foto”, explica a garota. “Quando vamos clicar, saem qua-se 10 pessoas para locação. O fotógrafo, o produtor de moda, três assistentes, a maquiadora, a menina e seus pais”, explica Daniel Magalhães, que fotografa books desde 2007.

Porém, antes de sair para fotografar, é preciso passar por um briefing, no qual o fotógrafo e o produtor de moda fazem todo tipo de pergunta à garota. O que gosta na TV, música, atores, esportes. A partir daí, a equipe vai se desdobrar para criar um ambiente que seja a cara da garota. Enquanto o pro-dutor de moda vai a várias lojas atrás de roupas para o book, Daniel procura a locação ideal.

“Nem sempre um lugar bonito vai trazer o resultado que eu quero e muitas vezes um local nem tão bacana vai me dar

Isabella Berberich, de 15 anos, pediu um

book moderno, futurista, que fugisse do clima

romântico que viu em fotos de amigas

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Fugindo de books tradicionais, adolescentes fazem ensaios de moda para marcar seus 15 anos

POR Flávia Denise de Magalhães

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O fotógrafo Daniel Magalhães

faz books com cara de editorial

de moda

presentes são riscos que você corre se fizer a foto em um local onde o ambiente não é controlado.

Para quem não tem um espírito aventureiro e acha bonito mesmo aquela foto em que está tudo perfeito, com um fundo claro para que toda a atenção da foto fique na modelo, o ideal é fotografar no estúdio. Quem faz esse trabalho muito bem é o Fred Vianna, dono do Clan Studio. Assim como o Daniel, ele faz questão de conhecer a garota antes de foto. “Em 95% das vezes elas querem a mesma coisa. As meninas entendem de moda e sabem o que está rolando, e já chegam com uma ideia do que querem que suas fotos sejam”, explica. Além das fotos em es-túdio, Fred faz fotos em locação, mas concentra em locais que já fotografou e sabe que vão ficar bonitos. “Pontos turísticos, praças são os preferidos”, completa.

NA HORA DE PAGARO preço dos books varia muito. Daniel Magalhães cobra

R$ 2,5 mil pelo trabalho da sua equipe. Ao todo, são quatro looks em 30 fotos, que são escolhidas pela debutante entre as 100 entregues por Daniel. Entre o dia do ensaio e a entrega fi-nal das fotos são necessários de duas semanas a um mês. “Se a menina quiser a foto para a decoração da festa, podemos libe-rar 10 fotos antes disso”, completa. “Não acho que tenha sido caro. O trabalho que os meninos têm com produção e equipe gasta muito tempo. Ficamos das 10h às 19h fazendo as fotos”,

diz Lenir Berberich, mãe de Isabella Berberich.Já Fred cobra R$ 720 pelo book. Ele fotografa de três a qua-

tro looks e entrega as fotos de 10 a 15 dias, com tratamento. “Hoje em dia tem que ter tratamento no Photoshop para tirar marcas na pele. Elas já chegam exigindo isso”, explica.

DIA DE PRINCESA?Normalmente, quem quer um book já vai para a sessão de

fotos arrumada, mas o que rola se chegar uma adolescente que não gosta de fazer as unhas, escovar o cabelo e depilar? “Acontece muito. Não porque a menina não goste de se cuidar, mas porque ela não quer fazer o book, não curte a ideia e a mãe está obrigando ela a fazer a foto”, conta Fred. Nesse caso, chegar para a seção desarrumada e com olheiras é a única forma de protesto que restou à garota.

Se não tem como convencer a garota a fazer um esforço (ou a mãe de desistir do sonho que sua filha não comparti-lha) o jeito é tentar fazer o melhor da situação. “Tem gente que chega aqui sem a menor vontade de fotografar a acaba com um book maravilhoso, porque vai curtindo a seção. E tem gente que sonha com a foto, mas fica travada”, explica Fred. Apesar da dificuldade, os dois fotógrafos garantem: todo mundo tem um ângulo bom. Apesar disso, fica a dica dos dois profissionais: antes de uma foto importante, escove o cabelo, faça as unhas e durma cedo – nada como um sono da beleza.

MODELO POR UM DIA

Gabriella Puiatti, de 16 anos, aprovou totalmente as roupas do ensaio e diz que as fotos representam a sua personalidade

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rativa inspirada em histórias em quadri-nhos e um sistema de combate divertido como poucos. Uma obra-prima da época, que mesmo depois de 11 anos no mer-cado merece atenção. E o melhor, custa apenas US$ 6.

Essa é apenas uma entre as pérolas disponíveis para download via PSN, Xbox Live Arcade e no Shop Channel do Wii. E como não é difícil achar coisa boa, sugi-ro que você pegue seu cartão internacio-nal (ou peça o do seu pai emprestado) e vá às compras.

DE VOLTA A 2000

A geração atual de consoles trouxe muita coisa nova para o mercado de games. Hoje em dia, existem jogos em 3D, controles com variados tipos de sensores de movimento, cenas em com-putação gráfica que se passam facilmente por filmes. Pode me chamar de velho, mas nada disso é tão legal quanto poder com-prar clássicos do passado para ter e rejogar em console atual.

Na semana passada, por exemplo, a Sony lançou o jogo Vagrant story, um dos melho-res para o Playstation original na minha opinião. Lançado pela Square-Enix, o game é de ação, com elementos de RPG, uma nar-

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POR Tomaz de Alvarenga

POR Glauco Bertú

Câmera. Pode focar. É banda nova, mas de velhos estandartes da música in-dependente. É formada por André Travas-sos, que esteve à frente do Moldest, uma das melhores bandas que esta cidade já teve. Ao lado dele, Bruno Faleiro, que sim-plesmente tocava na extinta Colorido Ar-tificialmente e, anos antes, na Verona, um projeto paralelo extremamente criativo e bagunçado do próprio Moldest. Chama-ram o multi-instrumentista Matheus Fle-ming, que trocou a guitarra pelo assento vago da bateria.

Não tinha como dar errado. Quer dizer,

até tinha, deram motivos. Escolheram o caminho mais tortuoso e complicado, mas certamente o mais prazeroso. Fugiram da barulheira e agressividade de outros tem-pos. Enveredando por uma sonoridade mais calma, complexa e experimental no primei-ro EP, Invisible houses, que acaba de sair e pode ser baixado de graça no site deles.

São seis faixas que flertam com o post- rock, com uma sonoridade altamente viajante e agradável. Escute com calma, devagar, pra divagar. São 28 minutos nos quais a melodia de instrumentos errantes lhe acerta em cheio.

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tudoemgeral.blog.br // @tudoemgeral

@bomdiaporque A segunda-feira é a pior invenção da humanidade. Talvez só perca para a operação de dente de siso.

@FrasesdeAmar E quando você estiver desistindo do amor, vai vir uma pessoa pra fazer você acreditar novamente.

@grippado @lucasmezencio @nmazoni @ragga-drops Aee, http://is.gd/YS3I9y eu sempre falei do Abacatinho, e ninguém me dava moral, ta ai ó!!! =]

@abelhinhaaa Então é isso. Faz três anos q recebo o melhor complemento do EM! Parabéns @ragga-drops... Vou comemorar os seus 7 anos trabalhando com vcs. kkkkk

@PensamentoViaja Só existem dois caminhos, es-colha um e boa sorte!

@pedreiro_online GATA, TUA MÃE É UMA PIZZA GRANDE? PQ EU TE ACHEI UM BROTINHO, SUA LINDA.

@gabitinoco Comprei um biscoitão canino de menta e chocolate de presente de niver pra minha cadela. Entreguei. Perguntem se ela quis saber de mim? Rs

@entojo Bikini, a depressão em duas peças de roupa.

@VouConfessarQue #VouConfessarQue quando não estou a fim de conversar com alguém que está vin-do na minha direção, pego meu celular e finjo estar fazendo algo.

bit.ly/MemeMovie >> Vem aí um filme com todas as celebridades da internet.

bit.ly/StrokesUCOF >> Oba! O Strokes voltou!

bit.ly/Objetos >> Com quantas peças se faz um objeto?

bit.ly/GagaBTWY >> O polêmico novo clipe da Lady Gaga.

bit.ly/PrincesasHipster >> As Princesas da Disney também são hipsters!

bit.ly/MulherMaravilhaMac >> MAC + Foursquare + Mulher Maravilha = Alegria!

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POR Ricardo

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NO FOCO

cameracamera.net

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MANDA O SEUraggadrops.com.br

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Charmain é uma garota que gosta de pas-sar seus dias lendo. Seus pais até que gosta-riam que ela se dedicasse a outras atividades, mas como eles a estão criando para ser uma “garota de respeito”, não podem permitir que ela ajude na padaria da família ou nas tare-fas de casa. Quando o tio-avô da garota fica doente, sua mãe avisa que ela terá que ficar sozinha na mansão encantada do parente (ca-sas mágicas precisam de babá!). Apesar de não ser bruxa – e nunca ter visto magia ao vivo, ela assume a tarefa.

O que Charmain esperava serem algumas semanas tranquilas, cheias de leitura, se trans-

forma na maior aventura da sua vida. A casa encantada é cheia de truques e tem passagens secretas que levam a garota para locais – e tempos – nunca imaginados por ela.

O livro é da escritora Diana Wynne Jones, a mesma do Castelo animado, cujos personagens fazem uma participação especial nesta obra. Como a maioria dos livros da autora, a única desvantagem é que a história de Charmain não vai ganhar continuação.

INFOGalera Record // 304 páginas // R$ 44,90

POR Flávia Denise de Magalhães

dzai.com.br/blog/livrolivre@bloglivrolivre

A CASA DOS mUITOS CAmINHOS

POR Izabella Figueiredo

Que o corte de cabelo de Justin Bieber ajudou o cantor a conquistar sua identidade de ícone pop teen, ninguém duvi-da – principalmente depois que milhares de rapazes resol-veram copiá-lo, incluindo o famosíssimo jogador de futebol americano, e marido de Gisele Bündchen, Tom Brady. É im-possível pensar no intérprete de Baby e não se lembrar do cabelo partido de lado e da franjinha desfiada.

Não é de espantar que, quando o garoto resolveu dar uma de Sansão e cortar as madeixas, a polêmica tenha rolado solta. Teve quem preferisse o novo corte afirmando que o garoto estava com cara de “mais velho” e teve quem sim-plesmente não se conformou com o abandono do hairstyle que consagrou o astro.

A verdade é que cortes de cabelo sempre são motivos de controvérsia. Os que caem no gosto do público podem elevar e declinar quem os ostenta em tempo recorde: um exemplo é a atriz Kerry Russel, que amargou a queda de audiência de Felicity, seriado em que era protagonista, depois de tosar os cachos louros.

Quer conhecer outros cortes que ficaram tão famosos quanto os artistas que os usaram? Confira a galeria de fotos no site raggadrops.com.br.

O SEU CABELO NÃO NEGA, BIEBER

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Plena a noite de terça.Um sussurro amornado vem dos bares de lon-

ge. Risos abafados; agonizam em seu caminho às alturas. De cima, complacente, uma lua crescen-te; nuvens finas em desalinho, inquieta cabeleira de criança-mulher, caem-lhe pela face azul.

Numa janela, num andar alto, acende uma luz. A cortina vive. Surge num canto um espectro. É uma senhora. Sei que já não tem cabelos pretos, sei que é insone posta a hora, quase duas da noi-te. Ela olha em direção àqueles bares de longe. Já não escuta bem as gargalhadas que saem dos copos. Mira os céus. Já não vê bem um brilho nos olhos da lua. Embaçou o tempo. É um espectro.”

Notas à finar

GOSTOU? Mande seu blog pra gente! Vamos adorar gastar nossa tinta com suas palavras: [email protected]

Continua no notasaafinar.blogspot.com por Diego Suriadakis

Justin Bieber deu o que falar

com o novo corte de cabelo

— Querido, o que você prefere? Uma mulher bonita ou uma mulher inteligente? — Nem uma, nem outra. Você sabe que eu só gosto de você.

— Doutor, como eu faço para emagrecer? — Basta mover a cabeça da esquerda para a direita e da direita para a esquerda. — Quantas vezes, doutor? — Todas as vezes que lhe oferecerem comida.

O condenado à morte esperava a hora da execução, quando chegou o padre. — Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você. — Perda de tempo, seu padre. Daqui a pouco vou falar com Ele, pessoalmente. Algum recado?

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Comente no dzai.com.br/blog/analistadobbb

Boninho e sua equipe fizeram de tudo para aumentar a audiência do BBB 11. Se não bastasse a casa de vidro, a entrada de um brother que já havia saído da casa e dos novos participantes, eles adicionaram uma novidade que veio constranger e revelar as estratégias de jogo dos parti-cipantes: o “jogo da discórdia”. Além da revelação de pos-síveis desafetos, foi pedido que cada brother revelasse em quem ele votou e a explicação dada no confessionário. A atitude da direção está fazendo com que o programa per-ca o que faz dele interessante: os segredos e discórdias.

Você acha que os brothers devem ser obrigados a revelar seus segredos?

BBB não é mais um jogo

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SIVAN É UMA MENINA DE 19 ANOS QUE MANTÉM UM APARTAMENTO SÓ DELA E ESTÁ NO EXÉRCITO

A VIDA EM ISRAEL

IDADE: 19 anos

ONDE MORA: Kibutz Baram, Norte de Israel

MAIOR MEDO: Morrer, ficar triste, não saber o que fazer, ficar perdida

RELIGIAO: Judaísmo

FILME FAVORITO: O iluminado, de Stanley Kubrick

LIVRO FAVORITO: A coisa, de Stephen King

BANDA PREDILETA: The Rasmus

COMIDA FAVORITA: Pizza

Perfil: SIVAN HALPERIN

A faculdade vai ter que esperar por Sivan Halperin, de 19 anos. Como todas as jovens de Israel, ela dedica os últimos anos da adolescên-cia a servir ao exército (garotas fazem isso por dois anos, os garotos, por três). Ao contrário do que alguém de outra cultura possa pensar, para a maioria dos israelenses esse tempo é considerado divertido, de emancipação, cheio de experiências longe de casa. E ela não parece estar com muita pressa para que a fase passa. “Meus planos são continuar no exército por mais seis meses ou um ano. Depois, voltar para o kibutz, viajar pelo mundo e só mais tarde estudar algo que eu quiser”, explica.

Kibutz é uma espécie de condomínio fe-chado e fazenda, um tipo de propriedade ti-picamente israelense, com passado socialista (todo mundo costumava dividir o trabalho e os meios de vida, até a década de 1980). Há vá-rios espalhados pelo país. Atualmente, alguns deles se tornaram bem capitalistas e próspe-ros, como o Baram, onde Sivan nasceu.

Como há judeus nascidos em diferentes pa-íses do mundo, da Rússia à Argentina, também há gente de várias nacionalidades que imigra-ram para Israel e que optaram por viver no Baram. Por isso, Sivan sempre conviveu com vários tipos de cultura, em seu dia a dia. E faz sucesso com garotos nascidos em diferentes países. “Ela vai se tornar uma das mulheres mais lindas deste mundo”, conta seu amigo

americano, que é 7 anos mais velho. Concor-dando, um escocês, de 19 anos como ela, foi além: “Beleza já não é problema para Sivan, ela é a menina mais legal por aqui”.

Apaixonada por snowboard e bicicleta, Si-van gosta de cultivar um lado meio “menino”, usando calças largas e bonés. E fica meio sem graça quando recebe esses elogios. Nos fins de semana de folga no exército, ela volta para o pequeno apartamento, que é só dela. “Num sá-

bado típico, acordo ao meio-dia, vou à lavande-ria, faço compras.” Em casa, ela também orga-niza pequenas festinhas ou convida os amigos para assistir um filme. “Também gosto de pas-sar um tempo sozinha”, conta.

De um jeito bem despretensioso, ela garan-te que seu único objetivo é ser feliz. “Não im-porta o que consiga alcançar, onde quer que eu esteja morando, só quero ter certeza de ser feliz e estar com pessoas que eu ame.”

ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 10 de marco de 2011

POR Sabrina Abreu