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mm IffT—rrVTr^TBTfpllfiT¦•n/rariHi ¦ ANO XIV * V SÁBADO, 15 DE MAIO DE 1915 NUMERO 280 lüswl /^ 11JfW ANTI-OLERIGAL E DE COMBATE PUBLICA-SE AOS SAB A DOS Red. e adm.: Rua 11 de Agosto (ant. do Quartel), EO Numero avulso: Da semana, $100; atrasado, $200 A inserção de anúncios na 4.* pagina è feita ne liante preços convencionados ENDEREÇO PARA A CORRESPONDÊNCIA: CAIXA POSTAL N. 195 S. PAULO (BRASIL) ENDEREÇO TELEORAFtCO : LANTERNA hPREÇO DF. ASSINATURA: Ano, pára todo o Brasil. io#ooq | Skmhstub, idem Para o kstuangeiro, ano .... iSSooo O pagamento dove ser feito sempre adiantadamonto ÜíOOO Papa e cristianismo verdade»; ao espirito de todos os fieis que, até ao martírio, recusaram servir de armas na mão e matar o próximo. Assim sucedeu durante os quatro pri- meiros séculos da nossa era. Depois, o cristianismo mor- reu. A prece de Benedito XV enterra-o um pouco mais fun- do ainda. A. Mignon. sSKSXSXSXSXS-.Oí^SXSXS^iSíiS? Lemos também a prece de Benedito XV, que suscitou os raios do governo da França, as rectificrções dos bispos france- ses e a aprovação sem analise dos católicos de olhos e ouvi- dos tapados. E não compreendem os raios nem as rectificaçoes não fa- lemos duma cega aprovação que que não está nu tradição revo- lucionaria. Da parte do governo francez, como ele logo o reconheceu, era supeiflua uma proibição, pois o papa limitou-se a reno- var um stoçkde velha quinqui- „m Di Juan d8 bat|na per- Que santa devoção! lharia, cujo curso é legal, se assim posso exprimir-me, sob o regimen da separação da Igre- ja do Estado. As rectificaçoes dos prelados franceses eram inúteis, equili- bradas como foram, são e hão do ser pelas rectificaçoes, de ordem semelhante emboaa con- traria, dos bispos católicos ale- mães e austríacos. Monsenhor turbado na sua sagra- da função Conta-nos A Tribuna, de Co- ritiba, Paraná, em data de 24 do mez passado, esta santissi- ma proesa de um não menos santo D. Juan de batina: «Eram 11.3o da manhã de ante-ontem, quando, á porta da Amette disse: Bom é, Ponti- casa de Maria Boqueirão, situa- fice, rezar pela paz, mas por j da junto á capela do Bom Je- uma paz que sirva a nossa cli- sus do Portão, chegou o sr. enteia, a clientela francesa. Em João de Almeida, pedindo a Viena, em Pesth, em Berlim, chave da igrejinha para um dir-se-á: Oremos por uma paz padre. RE POSTA FRANCA... Cnf<mp1nn'o-lhe o vulto rnfneiro, Pobre alma do p tado feia esrava, F. qw.re do saber <om- pensava. Inquiri br tuhtmnt-aa» "conselheiro": - Pir que. sc*ão xlustado, inla aceitevx, Como s- fora um pobre av nweiro, Diis 'revas süpoitariio o cativeiro. A tal ben(ã pip l qie lhe chegam.» Respondeu me de pronto » nolr.e omiqo: «E pr. cito que o mundo s ib i e veja Qm de llonn a dóiUr na r-e1 o e tigo; Não porme a ve>d-d: mia etsUj', Porfm para afastar grve per-co Que um povo traz em ai não tendo igreja.* Rio de Janeiro. A. Silva. cQp || cgp || C®3)| c@d li cgp II cQp k PROPAGADA CLERICAL FRANÇA favorável á dupla aliança Em todo caso, após a guer- ra actual e a distribuição da sua «prece pela paz», Benedi- to XV não pode declarar-se representante de Cristo e da doutrina evangélica. O Decalogo, outrora trovtja- do sobre o Sinai, «base de to- da a ié», como dizem os escri- tores cristãos, prescreveu clara- mente: «Não matareis-l». À mulher se apressou em sa- tisfazer o pedido, e Almeida, de ro-se da chave, abriu a igreja, retirando-se em seguida. Momentos depois, vaiias pes- soas que de longe observavam esses movimentos, viram uma senhora, distintamente trajada, entrar na capela, deixando do lado de fora uma rapariguinha e uma criança. Dez minutos depois aparecia Nenhum contexto, nenhum)o refurido padie, o qual, en- comentário, nenhum conside- rando, nenhuma glosa, nenhu- ma paráfrase ao quinto precei- to gravado nas tábuas de Moi- sés. «Não matareis!» Nada mais. O próprio geral dos je- suitas, que acaba de ser eleito, não acharia modo de sofismar a coisa. O ttxio é claro. Se o papa fosse cristão, se seguisse o espirito e a letra do Evangelho, em agosto de 1914 teria anatematizado os chetes de Estado culpados de ter lançado homens contra ho- mens. Jorge V, Poincaré, Al- berto, Guilherme, Francisco Jo- Nicolau, Pedro, o micado, o tsar e o sultão estariam a es- tas horas excomungados. Nem por isso passariam peor de saude, mas o papa teria tido procedimento dejpapa, de cren- te, de cristão. Em vez disso, continua sendo apenas o repre- sentante branco da ignorância negra. Benedito teria sido assim fiel ao espirito da primeira Igreja, .cujos padres afirmaram a in- compatibilidade entre a doutri- na de Cristo e a existência das (forças armadas; ao espirito dos neofitos cristãos a-juem os pas- tores interdiziam qualquer ho- micidio, individual ou coletivo; ao espirito de Clemente de Ale- xandria, o platônico convertido, que opunha aos povos bélico- sos «a comunidade pacifica dos cristãos»; de Orígene, o doutor torturado, que escreveu : cNão nos armamos contra povo ai- gum; nSo apreciamas a arte da. guerra; pois que, por Jesus Cristo, tornamo-nos filhos da paz»; de,Tertuliano, cujo «gla- dio arrebatado pelo próprio Deus não lhe permite guerrear»;,,de Lactancio que, ha apenas quin ze séculos, clamava que «ne trando no templo, fechou a porta. Esse facto, que passaria des- percebido aos moradores pro- ximos, que estavam habitua dos a vêr essa visita á igreja em horas determinadas do dia, deixou-os, entretanto, com a curiosidade açulada, atenta a demora, pois, tendo .para ali entrado ao meio-dia, ás 4 ho- ras da tarde ainda não havia saido Fervilharam logo os comen- tarios; a novidade correu célere a vizinhança, e dentro empou- co um grupo de 3o a 40 pes- soas se aglomerava em lrente á igreja, em atitude hostil ao padre, ao qual prometiam chi- cotear, castigando-o por essa ofensa á sua crença simples e sincera de católicos, fezendo da capela votada ao culto sagraco, um lugar de patifarias. A instâncias do sr. Euclides Loyola, guarda da Barreira, e de dois negociantes, é que de- ve o D. Juan não ter rece- bido o castigo pela profanação da Casa do Senhor. A's 4-3o, como a porta ainda estivesse hermeticainente fecha- da, o povo, fatigado com a es- pera, resolveu bater. Quando um dos do grupo isto fez, nin- guem respondeu de dentro, mas com.pequena demora, ouviu-se o ruido da ohave, muito de manso; o grupo então avançou e abiiu a porta, deparando com o padre prostrado, em ar- dente devoção diante ao altar, enquanto a senhora, rigorosa- mente velada, fingia orar. Então sairam; ele, em dire- cção á xarqueada, e ela para tomar o bonde, ambos debaixo de enorme vaia.» g E digam ainda que os padres nâo são mesmos uns virgens e nhuma arma pode ser usada".puros santificadores das almas jpor um cristão, a não ser alpecadoras... Os clericais franceses conti- nuam a aproveitar açodadamen- te o bom ensejo que a maldita guerra lhes propoiciona. Entre outras manifestaçÕej, eis um caso referido numa carta dum soldado: *... Estes dias, não cessei de es- tar encolerizado. As irmãs e o me- dico fizeram-me todas as arrelias que puderam, porque náo vou á missa. Per isso, não os tolero e briguei com eles. Em conseqüência disso, o medico queria que eu voltasse para a linha de fogo, com o braço amor- tecido. Requeri entíío transferencia para outro hospital. Sofri um exame especial e o major medico reconhe- ceu que eu não podia partir, ...Entretanto, herdei quinze dias de retenção por castigo. » Este trecho de carta explica muitas «conversões» e muitos casos de devoção entre os sol- dados. Vejamos ainda outra passa- gem duma carta escrita das trincheiras por um professor primário: «A luta ha-de ser ardente. Os nos- so adversários não perdem um instante, fazendo uma propaganda encarniçada por toda aparte. Recebe- mos jornais na frente: L'Echo de Pa- ris sobretudo é muito procurado com Le \tatin; ás vezes Le Petit Journal ou Le Petit Parisien. Muito raramen- te Le Journal (e no entanto), La Cro'x tambenr circula facilmente. Em certa ocasião até a distribuíram gra- tuitamente. Antes de abandonar este lugar, os «senhores padres» incum- biam-se da distribuição. E' escusado procurar comprar um numero de LHumanitè ou de La Bataille Syn- dica liste. Nos hospitais, a Cruz Vermelha e os curas fazem propaganda clerical. Aqui, a missa é dita regularmente por um maquei-o (padre mobilizado), que é por isso dispensado de todos os serviços. O tenente-coronel assiste a ela com regularidade («Demitiu se por ocasião dos inventários das igre- jas, «endo então chefe de batalhão). Outro chefe de batalhão é irmão do bispo de...; comunga varias vezes por semana. Todos os oficiais vão á missa. Não falo dos soldados; na maioria são... ou bretões e em na- da alteram os seus hábitos. O recru- tamento parisiense também 'dá um bom contigente de «crentes», ao me- rios para a ocasião.-^L_ Vai haver, creio eu, uma rêcrudes cencia de clericalismo... Os Barres, Bazin e outros estão de cima... Os radicais-socialistas estão desacredita- dos... e nós não temos Jaurès. Quem, no lugar dele, agitará o povo para o levar a atravessar-se no cá- minho dos reaccionarios? A tarefa ha-de ser dura.» Apesar disso, é necessário executa-la, sem perder cora^ gem, tanto na Europa como na America. Os livres-pensadores dirão se devem recuar e deixar emudecer a nossa yoz. Entretanto, os clericais en- toam hinos de Júbilo e de triunfo. Leão Daudét regozija-se com esta «ressurreição» do catolicis- mo: «As almas, assim como os corpos, aprendem de novo a agrupar-se na jerarquia, a su- bordinar-se, a arregimentar-se. Estas belas palavras da mais bela das línguas, servir, obe decer, recuperam o seu brilh e o seu poder.» Nada menos! Bine;, esse descobre com alegria novas fontes de mi\ti cismo. Alfredo Opus não fica atr-'z em contentamento: «Sendo i< religião ha mais tempo e mai- intimamente ligada á histori.- do nosso psiz, o çátqljcisrni integrou melhor do que qual- quer outra esses elementos mis ticos... O catolicismo, carre gido de tantas recordações, cheio de tantas maravilhosa.^ essências, não tinha entre nós um papel proporcionado á sua estatura. Eis porque o equi- librio, em França, tanto custa- va a est-.belecer-se, tanto o equilibriu int-lectual e moral como o político.» Veremos o que dirá o pro- letariado emancipado, depois da guerra... ;sxsxs>íS>;Sf;Sí-SKS>s>-s>;s>;s> ?V aspiração proletária J r!^^y?y. MPW WBWWjÉawwBBgBMngM LrnuBumaig—chimjmh ¦ n' ii ¦¦¦ li ¦ ¦ 1 11 ii 11—'•i'i'" :*'*^T,-T~air*rrri^'Tn-Trrft*-^i-i¥rTrr-f" m- 'fX^™1——»«——^—--mremm De fracasso em fracasso A guerra continua e as pre- ces redrobam em favor da paz Bispos, padres, frades e todo 0. pessoal da grei: desde o santo e supremo ch<rfí do colos^ar exordto- do Vaticano mais humilde dn«l totainas; dosdo o maior, e mais iii- pocrita dos carolas encadeados a •> j mais ralé escoria da Santa Madre! Romana, estão niramente a postos entoando o misereri mti, Deus a quo Saneia desiderio, etc. em lon- vor ao misericordioso, para que Ele se compadeça do morticínio brutal e doshumano que de ha lon-! gos mezes a esta parte vem ensan- guentando a Europa inteira. - > Milh5es e milhões de hóstias e outros tantoã barris de bom vinho se tem devorado em holocausto aos céus, para que a misteriosa mao da providencia venha deter essa bar- bára e horrorosa carnificina! Entretanto, esse Deus quo a ima gicação humana criou, e colocou no ceu para governar despotica- mente o mundo, conserva-se, como é natural e justo, mudo e inezora- vei á todos esses rogos e sacrifícios. N5<ré, pois, crivei nem racional admitir-se qne, se realmente exis- tisse um Deus absolutamente pode- roso, magnânimo e bom, e que do alto do seu esconderijo tudo ob serva, tudo ouve e sente, airids mesmo que esse criador poseuisse.a mais diminuta partícula dos beloB e grandiosos predicados que se lhe atribue, nSo assi tiria impassível, cruel e frio ao impiedoso esfacela- mentó tantas vidas, ás lágrimas e clamores da viuvez e da orfandade desamparada. A crença da existência real de um senhor absoluto e da influencia do sen poder sobre a vontade hu- maná, teve razão de existir e adaptar-se ao cérebro do homem primitivo. Firque este devido, ao estado quasi embrionário em que vivia, aceitava as'guerras, os co- metas, os raios, etc, como castiero» emanados da providencia enraive- cida. Em conclusão: a paz nas guerras é sempre imposta pelas forças das armas e nunca pelo poder de lati- norios e aguas-bentas. S. José, S. Cattrina, B-i- 915. C. de Sippe. Entre confessoreconfessada: .rr- S. Paulo, minha filha, di\ que ê bom casar, mas que ê melhor não o fa\er. Pois, meu padre, contente- mognos com o bom e deixemos o melhor aos santos.. O triunfo da Paz no Trabalho Benedito KV corfezao e anti-evcináelico > «d» ( A SUA FIGURA FÍSICA E MORAL Vamos revelar a figura do sumo tonsurado. Num outro paiz a multidão te- ria ido arranca-lo fundo do Va- ticano para o lançar ao Tibre. Entre nós, ao contrario, conti- nua a viver no luxo sacerdotal. Nestes dias em que as nações teem dardos veibiis para o Kaiser alemão, o suposto Benedito XV fi- cou todo enternecido por um ge3- to imperial a favor dos padres em guerra. O Kaiser que vomita o interno sobre as cidades que invade, encarregou o arcebispo de Colônia de transmitir ao vire deus em Ro- ma que os padres prisioneiros so- riam tratados como oficiais. E o sucessor do antepassado Pedro, di- tou a Pietro Gasparri, o intitulado secretario de estado Vaticanesco, uma profusão de agradecimentos ao mais cruel assassino imperial dos nossos tempos.7 A aeçüo do pretendido papa ó anti-cristã". O evangelho prescreve que em beneficência não deve I ha- ver diferenças. "Dai o supérfluo aos pobres", dizia aos ricos. O : iutitulado vigário de Cristo devia recusar a graça imperial, e declarar quo os sacerdotes prisio- neiros não podiam aceitar um tra- tamento' melhor do que os outros prisioneiros. Más a cobardia sacer- dotal tolheu-p. Afirmam que os brutos náo pos souem belezas mentais. O suposto Benedito XV é bruto, física e in telectuálmente. Fisicamente, nüo é como o puzeram em circulação os especuladores dos postais ilustrados. Sentado na poltrona papal parece ,um homem alto e forte., Eu, que escrevo, conhèço-o b im. Ele é mais baixo que Viotor Manuel III. E' um móstrengo de sotaina. Confidencialmente conto uma ane- dota.' No dia da eleição papal; o ai- taiate ponteficio prepara tres quatro vestuários de diferente ta- manho para o papa env3rgar, na ocasião de ser eleito, o que melhor se lhe adapte, Quando da ultima eleição havia tros. Compreende- se que o alfaiate, não tivesse pre- visto que os conclavistas dessem o voto ao anão, àquele que caminha com o trazeiro quasi de ras tos. Foi preciso suspender a cerimo- nia da vestidura para o alfaiate dar um arranjo,ás vestes sacerdotais. O rei não coxeia. O papa sim. Para Pio X a presença do arcebispo de Bolonha era odiosa. Confessou-o a doía esposos que o foram visitar. Chamava-o de malamanbado, um horror. E tomia-o. Benedito tem os hombros do Spiombi. Um hombro inclina ou pende. O seu rosto não. é um borrão humano; é também a firma do jesuíta. Usa óculos para as ciladas do pensamento. ; E' pálido como todos os mastur- badores. E avarento como um usu- rario judeu. Duas anedotas para documenta- çâo. Os estranguladores e oa bea- tarrõos de Bolonha, um dia de fa- natismo religioso, reuniram-se para festejar a apelidada sua eminência por não rocordo qual ocasião. Ó ideal cardinalicio é o automóvel. Os cardiais não sabem mais atole- rar os carros pnxidos a dois ca- valos, nemno campo!... Os carolas, quando trata de aumentar o bem-estar do chefe da igreja da siu providencia. nJo tal- tam nunca com o dinheiro. Assim a subscrição atingiu uma quantia além dos desejos. Pagas as quatro rodai dos se,- nhores do nosio tempo, ficaram ainda com um cheque valioso para qualguer outro presente. Os beija- Cristas encarrogaram um dos seus para interrogar o arcebispo, a pre- coito, como se costuma dizer, para sabor qual a coisa que mais lhe ' agradaria. O cardeal Dcdla Cliie3a, saltou os cumprimentos íraaoolo- gicos: "D.iimo o cheque, tenho sempre necessidade de dinheiro". O papa ó do casta nobre. Uai nobie do Gênova, muitas vtzas mi- liouario. amigo intimo do prelado, fo] ao Vaticauo para visita-lo o dar- lhe os parabons pela sua elevação ao tólio pontaficio e para oferecer- lho um serviço de' ouro ptra' mesa. O supremo jerarca requebrou-se en- lèiado, mas foi dizendo que o Vati- ¦WWWmi.miWar—ii—iiiiiuij»'¦1*j«i i ¦ n ¦ i i ii i 11 w »u ¦«¦ ni im i ¦ EPIGRÂHA SUCRO Um pio religioso Numa qaaresma pregava E;. do inferno; os tormentos. Gomo negras cores pintava. E's que de repente o padre Neste ponto se calou; CJaiçHJS De modo que do sermSo De nada mais se lembrou. .,'/-- «Coitado ! ¦ (diz um t iful, Que até ali o atendeu), «Tanto se meteu n > inferno. ¦ Que ate por se perdeu!...» Visconde de Araguaya.

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ANO XIV

*

V

SÁBADO, 15 DE MAIO DE 1915 NUMERO 280

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/^

11 JfW

ANTI-OLERIGAL E DE COMBATE

PUBLICA-SE AOS SAB A DOSRed. e adm.: Rua 11 de Agosto (ant. do Quartel), EO

Numero avulso: Da semana, $100; atrasado, $200A inserção de anúncios na 4.* pagina è feita ne liante preços convencionados

ENDEREÇO PARA A CORRESPONDÊNCIA:

CAIXA POSTAL N. 195 — S. PAULO (BRASIL)ENDEREÇO TELEORAFtCO : LANTERNA

PREÇO DF. ASSINATURA:Ano, pára todo o Brasil. io#ooq | Skmhstub, idem

Para o kstuangeiro, ano .... iSSoooO pagamento dove ser feito sempre adiantadamonto

ÜíOOO

Papa ecristianismo

verdade»; ao espirito de todosos fieis que, até ao martírio,recusaram servir de armas namão e matar o próximo. Assimsucedeu durante os quatro pri-meiros séculos da nossa era.

Depois, o cristianismo mor-reu. A prece de Benedito XVenterra-o um pouco mais fun-do ainda.

A. Mignon.

sSKSXSXSXSXS-.Oí^SXSXS^iSíiS?

Lemos também a prece deBenedito XV, que suscitou osraios do governo da França, asrectificrções dos bispos france-ses e a aprovação sem analisedos católicos de olhos e ouvi-dos tapados.

E não compreendem os raiosnem as rectificaçoes — não fa-lemos duma cega aprovação queque não está nu tradição revo-lucionaria.

Da parte do governo francez,como ele logo o reconheceu,era supeiflua uma proibição,pois o papa limitou-se a reno-var um stoçkde velha quinqui- „m Di Juan d8 bat|na per-

Que santa devoção!

lharia, cujo curso é legal, seassim posso exprimir-me, sobo regimen da separação da Igre-ja do Estado.

As rectificaçoes dos preladosfranceses eram inúteis, equili-bradas como foram, são e hãodo ser pelas rectificaçoes, deordem semelhante emboaa con-traria, dos bispos católicos ale-mães e austríacos. Monsenhor

turbado na sua sagra-da função

Conta-nos A Tribuna, de Co-ritiba, Paraná, em data de 24do mez passado, esta santissi-ma proesa de um não menossanto D. Juan de batina:

«Eram 11.3o da manhã deante-ontem, quando, á porta da

Amette disse: Bom é, Ponti- casa de Maria Boqueirão, situa-fice, rezar pela paz, mas por j da junto á capela do Bom Je-uma paz que sirva a nossa cli- sus do Portão, chegou o sr.enteia, a clientela francesa. Em João de Almeida, pedindo aViena, em Pesth, em Berlim, chave da igrejinha para umdir-se-á: Oremos por uma paz padre.

RE POSTA FRANCA...

Cnf<mp1nn'o-lhe o vulto rnfneiro,Pobre alma do p tado feia esrava,F. qw.re do saber <om- pensava.Inquiri br tuhtmnt-aa» "conselheiro":

- Pir que. sc*ão xlustado, inla aceitevx,Como s- fora um pobre av nweiro,Diis 'revas süpoitariio o cativeiro.A tal ben(ã pip l qie lhe chegam.»

Respondeu me de pronto » nolr.e omiqo:«E pr. cito que o mundo s ib i e vejaQm de llonn a dóiUr na r-e1 o e tigo;

Não porme a ve>d-d: mia etsUj',Porfm para afastar grve per-coQue um povo traz em ai não tendo igreja.*

Rio de Janeiro.A. Silva.

cQp || cgp || C®3)| c@d li cgp II cQp

k PROPAGADA CLERICALFRANÇA

favorável á dupla aliançaEm todo caso, após a guer-

ra actual e a distribuição dasua «prece pela paz», Benedi-to XV já não pode declarar-serepresentante de Cristo e dadoutrina evangélica.

O Decalogo, outrora trovtja-do sobre o Sinai, «base de to-da a ié», como dizem os escri-tores cristãos, prescreveu clara-mente: «Não matareis-l».

À mulher se apressou em sa-tisfazer o pedido, e Almeida, dero-se da chave, abriu a igreja,retirando-se em seguida.

Momentos depois, vaiias pes-soas que de longe observavamesses movimentos, viram umasenhora, distintamente trajada,entrar na capela, deixando dolado de fora uma rapariguinhae uma criança.

Dez minutos depois apareciaNenhum contexto, nenhum)o refurido padie, o qual, en-

comentário, nenhum conside-rando, nenhuma glosa, nenhu-ma paráfrase ao quinto precei-to gravado nas tábuas de Moi-sés. «Não matareis!» Nadamais. O próprio geral dos je-suitas, que acaba de ser eleito,não acharia modo de sofismara coisa. O ttxio é claro.

Se o papa fosse cristão, seseguisse o espirito e a letra doEvangelho, já em agosto de1914 teria anatematizado oschetes de Estado culpados deter lançado homens contra ho-mens. Jorge V, Poincaré, Al-berto, Guilherme, Francisco Jo-sé Nicolau, Pedro, o micado,o tsar e o sultão estariam a es-tas horas excomungados. Nempor isso passariam peor desaude, mas o papa teria tidoprocedimento dejpapa, de cren-te, de cristão. Em vez disso,continua sendo apenas o repre-sentante branco da ignorâncianegra.

Benedito teria sido assim fielao espirito da primeira Igreja,

.cujos padres afirmaram a in-compatibilidade entre a doutri-na de Cristo e a existência das(forças armadas; ao espirito dosneofitos cristãos a-juem os pas-tores interdiziam qualquer ho-micidio, individual ou coletivo;ao espirito de Clemente de Ale-xandria, o platônico convertido,que opunha aos povos bélico-sos «a comunidade pacifica doscristãos»; de Orígene, o doutortorturado, que escreveu : cNãonos armamos contra povo ai-gum; nSo apreciamas a arte da.guerra; pois que, por JesusCristo, tornamo-nos filhos dapaz»; de,Tertuliano, cujo «gla-dio arrebatado pelo próprio Deusnão lhe permite guerrear»;,,deLactancio que, ha apenas quinze séculos, clamava que «ne

trando no templo, fechou aporta.

Esse facto, que passaria des-percebido aos moradores pro-ximos, que já estavam habituados a vêr essa visita á igrejaem horas determinadas do dia,deixou-os, entretanto, com acuriosidade açulada, atenta ademora, pois, tendo .para alientrado ao meio-dia, ás 4 ho-ras da tarde ainda não haviasaido

Fervilharam logo os comen-tarios; a novidade correu célerea vizinhança, e dentro empou-co um grupo de 3o a 40 pes-soas se aglomerava em lrente áigreja, em atitude hostil aopadre, ao qual prometiam chi-cotear, castigando-o por essaofensa á sua crença simples esincera de católicos, fezendo dacapela votada ao culto sagraco,um lugar de patifarias.

A instâncias do sr. EuclidesLoyola, guarda da Barreira, ede dois negociantes, é que de-ve o D. Juan não ter rece-bido o castigo pela profanaçãoda Casa do Senhor.

A's 4-3o, como a porta aindaestivesse hermeticainente fecha-da, o povo, fatigado com a es-pera, resolveu bater. Quandoum dos do grupo isto fez, nin-guem respondeu de dentro, mascom.pequena demora, ouviu-seo ruido da ohave, muito demanso; o grupo então avançoue abiiu a porta, deparando aícom o padre prostrado, em ar-dente devoção diante ao altar,enquanto a senhora, rigorosa-mente velada, fingia orar.

Então sairam; ele, em dire-cção á xarqueada, e ela paratomar o bonde, ambos debaixode enorme vaia.»

g E digam ainda que os padresnâo são mesmos uns virgens e

nhuma arma pode ser usada".puros santificadores das almasjpor um cristão, a não ser alpecadoras...

Os clericais franceses conti-nuam a aproveitar açodadamen-te o bom ensejo que a malditaguerra lhes propoiciona. Entreoutras manifestaçÕej, eis umcaso referido numa carta dumsoldado:

*... Estes dias, não cessei de es-tar encolerizado. As irmãs e o me-dico fizeram-me todas as arrelias quepuderam, porque náo vou á missa.Per isso, não os tolero e já brigueicom eles. Em conseqüência disso, omedico queria que eu voltasse paraa linha de fogo, com o braço amor-tecido. Requeri entíío transferenciapara outro hospital. Sofri um exameespecial e o major medico reconhe-ceu que eu não podia partir,

...Entretanto, herdei quinze diasde retenção por castigo. »

Este trecho de carta explicamuitas «conversões» e muitoscasos de devoção entre os sol-dados.

Vejamos ainda outra passa-gem duma carta escrita dastrincheiras por um professorprimário:

«A luta ha-de ser ardente. Os nos-so adversários não perdem um sóinstante, fazendo uma propagandaencarniçada por toda aparte. Recebe-mos jornais na frente: L'Echo de Pa-ris sobretudo é muito procurado comLe \tatin; ás vezes Le Petit Journalou Le Petit Parisien. Muito raramen-te Le Journal (e no entanto), LaCro'x tambenr circula facilmente. Emcerta ocasião até a distribuíram gra-tuitamente. Antes de abandonar estelugar, os «senhores padres» incum-biam-se da distribuição. E' escusadoprocurar comprar um numero deLHumanitè ou de La Bataille Syn-dica liste.

Nos hospitais, a Cruz Vermelha eos curas fazem propaganda clerical.

Aqui, a missa é dita regularmentepor um maquei-o (padre mobilizado),que é por isso dispensado de todos osserviços. O tenente-coronel assiste aela com regularidade («Demitiu sepor ocasião dos inventários das igre-jas, «endo então chefe de batalhão).Outro chefe de batalhão é irmão dobispo de...; comunga varias vezespor semana. Todos os oficiais vão ámissa. Não falo dos soldados; namaioria são... ou bretões e em na-da alteram os seus hábitos. O recru-tamento parisiense também 'dá umbom contigente de «crentes», ao me-rios para a ocasião. • -^L_

Vai haver, creio eu, uma rêcrudescencia de clericalismo... Os Barres,Bazin e outros estão de cima... Osradicais-socialistas estão desacredita-dos... e nós já não temos Jaurès.Quem, no lugar dele, agitará o povopara o levar a atravessar-se no cá-minho dos reaccionarios?

A tarefa ha-de ser dura.»Apesar disso, é necessário

executa-la, sem perder cora^gem, tanto na Europa como naAmerica. Os livres-pensadoresdirão se devem recuar e deixaremudecer a nossa yoz.

Entretanto, os clericais en-toam hinos de Júbilo e detriunfo.

Leão Daudét regozija-se comesta «ressurreição» do catolicis-mo: «As almas, assim como oscorpos, aprendem de novo aagrupar-se na jerarquia, a su-bordinar-se, a arregimentar-se.Estas belas palavras da mais

bela das línguas, servir, obedecer, recuperam o seu brilhe o seu poder.» Nada menos!

Bine;, esse descobre comalegria novas fontes de mi\ticismo.

Alfredo Opus não fica atr-'zem contentamento: «Sendo i<religião ha mais tempo e mai-intimamente ligada á histori.-do nosso psiz, o çátqljcisrniintegrou melhor do que qual-quer outra esses elementos misticos... O catolicismo, carregido de tantas recordações,cheio de tantas maravilhosa.^essências, já não tinha entrenós um papel proporcionado ásua estatura. Eis porque o equi-librio, em França, tanto custa-va a est-.belecer-se, tanto oequilibriu int-lectual e moralcomo o político.»

Veremos o que dirá o pro-letariado emancipado, depoisda guerra...;sxsxs>íS>;Sf;Sí-SKS>s>-s>;s>;s>

?V aspiração proletáriaJ r!^^y?y. MPW WBWWjÉawwBBgBMngM rnuBumaig—c himjmh ¦

n' ii ¦¦¦ li ¦ ¦ 1 11 ii 11—'•i'i'" :*'*^T,-T~air*rrri^'Tn-Trrft*-^i-i¥rTrr-f" m- 'fX^™1——»«——^—--mremm

De fracassoem fracasso

A guerra continua e as pre-ces redrobam em

favor da pazBispos, padres, frades e todo 0.

pessoal da grei: desde o santo esupremo ch<rfí do colos^ar exordto-do Vaticano a» mais humilde dn«ltotainas; dosdo o maior, e mais iii-pocrita dos carolas encadeados a •>

jmais ralé escoria da Santa Madre!Romana, estão niramente a postosentoando o misereri mti, Deus aquo Saneia desiderio, etc. em lon-vor ao misericordioso, para queEle se compadeça do morticíniobrutal e doshumano que de ha lon-!gos mezes a esta parte vem ensan-guentando a Europa inteira. - >

Milh5es e milhões de hóstias eoutros tantoã barris de bom vinhose tem devorado em holocausto aoscéus, para que a misteriosa mao daprovidencia venha deter essa bar-bára e horrorosa carnificina!

Entretanto, esse Deus quo a imagicação humana criou, e colocouno ceu para governar despotica-mente o mundo, conserva-se, comoé natural e justo, mudo e inezora-vei á todos esses rogos e sacrifícios.

N5<ré, pois, crivei nem racionaladmitir-se qne, se realmente exis-tisse um Deus absolutamente pode-roso, magnânimo e bom, e que ládo alto do seu esconderijo tudo observa, tudo ouve e sente, airidsmesmo que esse criador poseuisse.amais diminuta partícula dos beloBe grandiosos predicados que se lheatribue, nSo assi tiria impassível,cruel e frio ao impiedoso esfacela-mentó dè tantas vidas, ás lágrimase clamores da viuvez e da orfandadedesamparada.

A crença da existência real deum senhor absoluto e da influenciado sen poder sobre a vontade hu-maná, Vó teve razão de existir eadaptar-se ao cérebro do homemprimitivo. Firque este devido, aoestado quasi embrionário em quevivia, aceitava as'guerras, os co-metas, os raios, etc, como castiero»emanados da providencia enraive-cida.

Em conclusão: a paz nas guerrasé sempre imposta pelas forças dasarmas e nunca pelo poder de lati-norios e aguas-bentas.

S. José, S. Cattrina, B-i- 915.C. de Sippe.

Entre confessoreconfessada:.rr- S. Paulo, minha filha, di\

que ê bom casar, mas que êmelhor não o fa\er.— Pois, meu padre, contente-mognos com o bom e deixemoso melhor aos santos..

O triunfo da Paz no Trabalho

Benedito KV corfezaoe anti-evcináelico

> «d» (

A SUA FIGURA FÍSICA E MORALVamos revelar a figura do sumo

tonsurado.Num outro paiz a multidão te-

ria ido arranca-lo dü fundo do Va-ticano para o lançar ao Tibre.

Entre nós, ao contrario, conti-nua a viver no luxo sacerdotal.Nestes dias em que as nações sóteem dardos veibiis para o Kaiseralemão, o suposto Benedito XV fi-cou todo enternecido por um ge3-to imperial a favor dos padresem guerra. O Kaiser que vomita ointerno sobre as cidades que invade,encarregou o arcebispo de Colôniade transmitir ao vire deus em Ro-ma que os padres prisioneiros so-riam tratados como oficiais. E osucessor do antepassado Pedro, di-tou a Pietro Gasparri, o intituladosecretario de estado Vaticanesco,uma profusão de agradecimentosao mais cruel assassino imperialdos nossos tempos. 7

A aeçüo do pretendido papa óanti-cristã". O evangelho prescreveque em beneficência não deve I ha-ver diferenças. "Dai o supérfluoaos pobres", dizia aos ricos.

O : iutitulado vigário de Cristodevia recusar a graça imperial, edeclarar quo os sacerdotes prisio-neiros não podiam aceitar um tra-tamento' melhor do que os outrosprisioneiros. Más a cobardia sacer-dotal tolheu-p.

Afirmam que os brutos náo possouem belezas mentais. O supostoBenedito XV é bruto, física e intelectuálmente. Fisicamente, nüo écomo o puzeram em circulação osespeculadores dos postais ilustrados.Sentado na poltrona papal parece,um homem alto e forte., Eu, queescrevo, conhèço-o b im. Ele é maisbaixo que Viotor Manuel III. E'um móstrengo de sotaina.

Confidencialmente conto uma ane-dota.' No dia da eleição papal; o ai-taiate ponteficio prepara tres oüquatro vestuários de diferente ta-manho para o papa env3rgar, naocasião de ser eleito, o que melhorse lhe adapte, Quando da ultimaeleição havia só tros. Compreende-se que o alfaiate, não tivesse pre-visto que os conclavistas dessem ovoto ao anão, àquele que caminhacom o trazeiro quasi de ras tos.

Foi preciso suspender a cerimo-nia da vestidura para o alfaiate darum arranjo,ás vestes sacerdotais. Orei não coxeia. O papa sim. ParaPio X a presença do arcebispo deBolonha era odiosa.

Confessou-o a doía esposos que oforam visitar.

Chamava-o de malamanbado, umhorror. E tomia-o. Benedito tem oshombros do Spiombi. Um hombroinclina ou pende. O seu rosto não.é só um borrão humano; é tambéma firma do jesuíta. Usa óculos paraas ciladas do pensamento. ;

E' pálido como todos os mastur-badores. E avarento como um usu-rario judeu.

Duas anedotas para documenta-çâo. Os estranguladores e oa bea-tarrõos de Bolonha, um dia de fa-natismo religioso, reuniram-se parafestejar a apelidada sua eminênciapor não rocordo qual ocasião. Óideal cardinalicio é o automóvel.Os cardiais não sabem mais atole-rar os carros pnxidos a dois ca-valos, nemno campo!...

Os carolas, quando sô trata deaumentar o bem-estar do chefe daigreja da siu providencia. nJo tal-tam nunca com o dinheiro. Assima subscrição atingiu uma quantiaalém dos desejos.

Pagas as quatro rodai dos se,-nhores do nosio tempo, ficaramainda com um cheque valioso paraqualguer outro presente. Os beija-Cristas encarrogaram um dos seuspara interrogar o arcebispo, a pre-coito, como se costuma dizer, parasabor qual a coisa que mais lhe 'agradaria. O cardeal Dcdla Cliie3a,saltou os cumprimentos íraaoolo-gicos:"D.iimo o cheque, tenho semprenecessidade de dinheiro".

O papa ó do casta nobre. Uainobie do Gênova, muitas vtzas mi-liouario. amigo intimo do prelado,fo] ao Vaticauo para visita-lo o dar-lhe os parabons pela sua elevaçãoao tólio pontaficio e para oferecer-lho um serviço de' ouro ptra' mesa.O supremo jerarca requebrou-se en-lèiado, mas foi dizendo que o Vati-¦WWWmi.miWar—ii—iiiiiuij»'¦1*j«i i ¦ n ¦ i i ii i 11 w »u ¦«¦ m¦ ni im i ¦

EPIGRÂHA SUCROUm pio religiosoNuma qaaresma pregavaE;. lá do inferno; os tormentos.Gomo negras cores pintava.E's que de repente o padreNeste ponto se calou; CJaiçHJSDe modo que do sermSoDe nada mais se lembrou. .,'/--

«Coitado ! ¦ (diz um t iful,Que até ali o atendeu),«Tanto se meteu n > inferno. ¦Que ate por lá se perdeu!...»

Visconde de Araguaya.

*•"••* m , ^iTt- i

A LANTERNA

IP

GUERRA AJGULRRA!¦y_a_

iiarü vinte mil pes-oaii¦ Seria estimar, acrescentou." — Dz-nip, que dwjás tu?pertjnntju lhe o ric») ofertanto

_ Tirrpa mo um choque de cemmil liras, respondeu-lhe evangélica-mente o pretendido Benedito XV.

O genev-z nüo esperava assimuma extors-il* á qiuima roupa, masnao hesitou.

Sor lhe a tido cm conta. Alcan-cará as condecorações papais —

qnin-iiiillinrhs que se não podemassoalhar s-cnfto nas cerimoniaseclesiásticas e nr»s stfõ-s da bea-tarin. , .

A mania pelo d-nbero des ou-tro3, nosanií-a tambem Leão XIIIO papa intelectual espoliava os co-nhecidos, os adoradores, os ricaçosque chegavam até ele com a bolsicheia para o «prisioneiro'' do es-tado, com um distico latino oucom uma benevolência. Ele tmhaos gostos do tio Grandet. expen-mentava imensa alegria ao terouro em suas mãos. Nilo podendogasta-lo, escondiao, punha-o um

pouco por toda a parle sem co-nheeimento dos seus tesoureiros.Assim, quando faleceu, encontra-ram-se saquinhos de ouro atruz doslivros da sua b blioteca, macinhosde notas nos volumes, entre um» eoutra folha, detraz dos quadros, nasgavetas da sua roupa branca, dosseus moveis, etc. ¦{¦Disseram-me contídencialmente,que muitos daqueles que o rodea-vam e conheciam o seu vicio deavaro ee enriqueceram. Se é ver-dado, fizeram bsm. Roubando á

grande, aos glutões, alcança-se o

paraizo. E' uma verdade evangélica.O velho papa esquecia os esconde-rijos e os rolos, as bolsinhas, osestojos, o ouro e as notas desapa-reciam. , , , ,

Perguntei aos padres bjlonhe-zes se o intitulado Benedito XV,

quando era cardeal, trataria bem oseu clero. Picaram perplexos. Ne-nhum deles fez mais do que fazer-mo compreender com mas, com ser,etc, e só ouvi monosilabos negati-vos, acompanhados de anedotasEle, por exemplo, era armgante.E os seus períodos eram cheios deameaças. Desgraçado do que nãoobedecesse l Desprezava os interiores.Ao bisonho do campo fazia lhe sen-

' tir que estava na presença de umdescendente duma familia da maisalta arist icracia. Intolerante, maisferoz do que Leão X. ,

Verá que ele é mais temporalistaque Pio IX. Ele quer que o papa-

ipjmiM|ttepComícios e sessões de propaganda foram realizados em

muitas cidades do Brasila« ,1-, 1° An Maio I vidas humanas, procurando deter o

A comemoração do 1. de Maio vq cres'ce|;te do socialismo,

serviu esto ano para dar mais uma f^ternàcional em suas varias esc. Ias,!* " '" —que ia fazia periclitar o seu do- <minio nefasto para substitui-lo pelasociedade de igualdade econômica cs»>cial,~- arrastou para os campos damorte, em defesa dos seus interes-ses eguisticos, o povo trabalhador,obrigando-o a sacrificar-se numa lu-ta odiosa, por uma causa que nno ,é stin .

Dirigindo o seu fiaterno amplexoa todos quantos, só tendo razõespara se amarem, se encontram nestemomento nos campos de batalhamassacrando-se mutuamente, para.satisfazer os caprichos criminosa- imente infames dos embusteiros das <diplomacias' e a sua saudcçlo ás Imães, esposas e filhos daqueles que ;ucumbem na guerra, quando de-

viam fazer produzir os campos e asfabricas, proporcionando a abastança.para todos; '

Fazem votos para que as massasproletárias interna :ionais, reunindo

nova de que os trabalhadores doBrasil vao tomando lugar nas fi-feiras imensas e agitadas do prole-tariacíÒ internacional na luta peluconquista dos seus direitos.

Nao é uiãis somente em S. Paulo,no Rio, em Porto Alegre e em ai-gumas poucas cidades de mais un-portancia do nosso paiz que o mo-vimento operário so manile?ta onmtandose na tática do sindicalismo na sua verdadeira^ feição deluta de classes.

Ao contrario do que sucedia aténão ha muito tempo, não ioramsomente os trabalhadores dos pou-cos centros industriais mais im-•portantes já citados que deia-n ádata proletária o seu verdadeirocaracter de prcclatnuçâo dy direitoscospucados e de afirmação de piincipios.

E»te ano foram já muito os es-tados e numerosas as localidadesonde se comemorou o 1? do Maiocomo uma^data gonuinam^nte revo-lucionaria.

E' o que os leitores verão pelasnotas abaixo.

as suas forças, condigam, com umaacção enérgica e decisiva, pôr termoá h rrivel matança humana, vigiandoatentamente os conluios diplomáticospara que não imp çam mais umavez o desarmament > geral dos exer-citos, como base segura da paz uni-versai e do prog-esso que deve es-tabekcer o regimen racional do in-ternacionulismo e da equidade so-ciai 5

E. animado por esses sãos princi-pios, declara-se disposto a prestartodo o seu franco apoio á obra queestá desenvolvendo a C. I. C. aGuerra.» '

NA ESCOL\iMODERNAN.i

Esteve regularmente cnncor-rida a ses âo de propagandarealizada nesta escola.

F»» Ia ram sobre a comemora-

S_^-p_^^__9H---__âG_9_^^ \i&> f& >,_Í í---* *®Ss?_íEwm wBHÊSmJk - t^_&s8____EH1bI__11_I»I _P*yI> i 1 'l*ik_íilÍÉlͧliS_^i

IM^ffe WÈm ^^m^^mÊSSt-M^âiffl _L_I SS^_Mr__^»J^ jisfl^^m_w^___v.v ^-'>«€>«____[

_BRSSiP__l __i__l-v*__-i _^__A5_G-Hkr_»^*?fi_^ ___ \ \&&w$r - <W**5hE7'3

__R_9^RB_?E_Kk-_-át__k_r ,.aâ&!^s___^»»iBwi^^ii!_

Aspecto do comício do largo da Sé, em S. Panlo

to de protesto próprio da numfestação do dia, venceu um entusiasmo o comício,outro contra uma torpe misti- lida antes, como ficouficação que se pretendia levar seguinte*

beligerantes levados a terminar, nomais breve espnço de tcmp<">, a imen-sa, ruinosa e detestável matança queassoli as terrns da Europa.

A PASSEATATerminado o grande comício,

formou-se um longo cortejo,que percorreu as ruas centraisao canto da «Internacional» eaos gritos de: Abaixo a guer-ral, Viva a Internacional dos tra-balhndores!, V.va a P..z!, Abai-

| xo o militarismcl e Viva a Anar-quial, carregavam as bandeirasvermelh-is das agrupações e va-rios cartazes e estandartes comos diz^res: « abaixo a guerra!»—-«Viva a Internacional! » --« Queremos a paz ! » —-« Viverpara ser livre ou morrer paradeixar de ser escravo! » — « Pazentre nós, guerra aos senhores! »— «Bem estar e liberdade paratodos !» e outros.

O cortejo terminou â frenteda Federaçõo Operaria do Riode Janeiro onde ainda falaramvários companqeiros.

SESSÕES DE PROPA-GANDA

Nus féJe da Federação Ope-raria, União dos Estivadores,S. de R. dos T. em Trapichese C ifé e Associação dos Mari-nheiros e Remadores, realiza-

[ ram-se, á noite, proveitosas= [sessões de propaganda, com a

presença de representantes deTerminou no meio do maior j muitas .associações, que falaram• _ ..... _ ..... sendo! Sobre a data e a questão social

dito,

Em S. PauloOS COMIClOS DO CKNTRO E DOS

ARRABALDES — A REUNIÃO DA

Escola Mòdeana n. i

Correram regularmente ani-mados os comícios promovidospela Comissão Internacionalista!fo do dia os companheirosContra a Guerra, como fim de'João Penteado eJo<e Romero.acompanhar o movimento pá-1 As crianças agradaram bastan-cifista que se está operando em te com os seus cantos e reci-muitos paizes da Europa e da tativos.America.

De acordo com o que anun- BibetrâO Prelociámos, realizaram-se dois co- ¦"rhicíos preparatórios. . pelas 9 Boletins da Liga Operari» e dohora*»- d* manhã, no Bhz, <>n-de fdlar-tm os companheirosFrancisco Calvo e Antônio Nalepinski, e no Piques, no largodo Riachuelo, falando FoscoFardini e José Romero, de on-de os trabalhadores partiram,

que fio ia. _ie quer quo w yuy». em coiunas, precedidos de suasdo tome a rehaver Roma. A_ im- bandeiras e cantando hinos ope-«.«-«,« Pinrip.i*.l na.n sofreu amda os rari0S) para 0 larg0 da Sé.

Logo após á entrada dessesgrupos de proletários, foi dadoinicio, pelo camarada EdgardLeuenroth, ao meeting da es-planada do largo da Sé

Falaram a seguir, pela C. I.C. a G., os companheiros dr.Passos Cunha, a camarada Ma

prensa clerical nao sofreu amda os80U8 rancores. Não é tarde. Será

para ela um flagelo. Em tudo mais

que concerne á Igreja é á questãoclerical, ele fará remontar o cursoda historia sacerdotal a um séculoatraz. E' um atrasado dos mais im-

placaveis. Odeia o mundo profano.Desejaria a Itália toda selada comselos do Vaticano. Tem pola mo-narquia usurpa-lora do seu remo omesmo desprezo que dela UahaPio IX.

Esperem e verão.Milão, 915.

Paolo Valera.

NO PAIS DOS FRADES

DE JOSÉ* RIZAL

Um volume de i34 pa.ginvs Sfioo

Secção amena

Centro Libertário — Umaesplendida velad\ de

propagandaA comemoração do i.° dé

Maio levada a efeito em RibeirãoPreto, correu este ano anima-dissima. A Liga Operaria e oCentro Libertino fizeram dis-tribuirdois vibrantese enérgicosmanifestos.

A' noite, foi realizado umbem organizado espectaculo,com a repiesentação de peçassociais, na Sociedade Italiana,promovido pelo Grupo. D. Er-nèsto Noyelli. Agradou e entu-siasmou mesmo bastante ánumerosa assistência o seu bri-te 'lesempenho. Tramonto eAurora, peça da lavra do nos-so companheiro C. Trinci, foifreneticamente aplaudida por

disçuasos, foi lida a moção !to<jos 0s assistentes e o autor

a efeito naquela cidade.Julgando todos pelo estalão

do seu caracter debochado, pro-jectaram os tipos que vivem avida relaxada dos clubs de jo-go e de prostituição, e que sãobem um símbolo da actual so-ciedade, realizar uma passeatacarnavalesca no din proletário,pretendendo arrastar pçM- e^saglorificaçlo da infâmia algumastrabalhadoras, que deveriamsubstituir nos seus prestitos asdesgraçadas prostitutas.

Tal não se fará,, disséramostrabalhadores «pela voz revolta-da de suas associsçÕes. Não,não permitiremos que se come-ta essa ignomínia, ainda quetenhamos de lançar mão daforça em sua manifestação maisefectiva.

Di mte desta decisão, o che-fe de policia participou ao clubcarnavalesco quenão permitiriaa salda do prestito.

E venceu a vontade proleta--ria, que vibrou de entusiasmoem sua manifestação rebelde.

MOÇÃOConsiderando:qua a conlhgraçiío européia, pre-

parada, desde muito, pelos governos

Na casa de espectaculos Mai-son MoJerne, realizou-se umasessão diurna, onde os nossoscompanheiros tiveram ocasiãode fazer boa propaganda.

Os seus organizadores, poli-

O COMÍCIO

ria Antonia Soares, VittorioButtis e Eduardo H<»ff.Tieister,sendo dois em põrtuguez, umem italiano e outro em ale-mão. Encerrando a série dos

W Uma criança que^ promete itlonge como usurario:feO menino Henrique, lendo aHistoria Sagrada, chega ao pon-to em que José foi vendido pelosirmãos. .0

O que tens a di%er a isso/

perguntou-lhe o pai. Nãoteparece censurável o procedimentodos irmãos de José?

Certamente, replicou Hen-rique. Praticaram um grandeerro.

Qual? . ,Venderam-no muito barato.

Num exame de doutrina:^por que motivo Adão e

Eva foram expulsos do paraíso ?Por não pagarem aluguel.

Reunião operaria no Braz

apresentada pela citada comissão, recebendo a aprovação dagrande assistência por meio deuma calorosa salva de palmas.

Falou a seguir o jornalistaCarlos Cavaco, partindo depoiso povo trabalhador, em com-pacta massa, para a passeata.

PELO TRIÂNGULOCENTRAL

Com as suas bandeiras ver-melhas á frente, levadas pelascompanheiras do Grupo Femi-

muito felicitado. E com razão,pois aj peça é uma boa obrarevolucionaria contra os- po-tentados— «osf senhores da.ter-ra e das. vidas.»

No intervalo: de uma das pe-ças, o operário Charles Baldinirecitou a bela poesia de.iMario.Rapizardi—O canto dos minei:,7 ps, da qual o publico muitogOStOU. , )»q ípüoíí) aí !

Terminado o espectaculo'aocanto do Hino dos , Trabalha-dores, C. Trinci fez um bimmmmmm. mm-mmm

reu o centro da cidade, passando pelas ruas i5'de Novembro,Boa Vista, S. Bento e Direita,a volumosa massa proletária,cantindo hinos e dando vivasaos nossos ideais.

De volta ao largo da Sé, fa-laram ainda B. Scarmagnan eJosé Romero, respectivamenteem italiano e em põrtuguez,dando-se por terminada a ani-mada manifestação pró-paz,voltando, em grupos, os traba-lhadores do Braz, e os cantei-ros para a sua sede, no Piques.

A MOÇÃO APROVADAtO proletariado cosmopolita de S.

Paulo, reunido em comício, no Lar-go da Sé, para comemorar a data de1.0 de Mrtio, que simboliza a sua

sentando a seguir aos assisten-tes o nosso companheiro via-jante Antônio Àbianches di Ro-

Krrrã, que .pronunciou uma .pe-quena oração sobre, a dí\ta quese comemorava, não como umafesta mas com o caracter; doaltivo e enérgico protesto.

Findou a,animada,e.concor-rida velada de propaganda comum baile que se proTohgou'atétarde, correndo tudo no meiodo maior entusiasmo e har-monia. .... ,-.;,. yy- .

No Rioum grande comício é uma pas-

seata — Sessões de propa-GANDA—MaNIFÈSTO"E

"*'¦

BOLETINS_., ,, , universal batalha contra a explora

<7s/,o Salão Leale OberdanK, çâo e a tirania das quais é viti.Tia, -r* ve re.,i importância a coy.X.Y- . • _ ¦»/! -AL~A., Ç . -, sc « -».. Hivoitr. a uma vida l i•.._: .* . i.

de

i A.. — ,da manhã'. .. j JPulsa» a sua a^^co„tef.^„á

fACo Salão Leale Uberaann, çao e a tirania das quais é vitüna,A rua 'Brigadeiro Machado, 5, ¦ e afirmar o seu direito h UI"aj;»da ,lH",nor ção -evoluci nari.i do„ tua AOrt$.i trrande-de bem estar e liberdade comum incii.;». - v** tvil.a j . _, -.realça se amanha uma á"a"";._que está di-posto a conquistar;reunião operaria, as Q n -i u* » Afirmanviu a sua inais formal re

7 manhã pulsa, a sua absoluta condenação í.

Todos OS trabalhadores de- guerra com a qual o capitalismo,1 oaos ua (¦•""« n>;nr.iHvel de ouro e ae

vem a ela comparecer. sempre insaciável de ouro

1 ° de Mal" rsTàlfe-da pel»-s rios-jü> camaradas du R ò.

E' duplamente significativoesse sucesso. Alêmdomovlmeri-

Esteve concorridissimo o co-micio realizado no largo de S.Francisco e convocado pelaComissão Popular de AgitaçãoContra a Guerra.

Uma massa compacta enchia,quasi literalmente,, o largo.

Falaram os companheirosCândido Cjsm, L--bindo Vieira,Juana Buela, dr. Orlando Cor-rea Lopes, José Elias, e LealJúnior.

Falou em ultimo lugar, LealJúnior,, que deu por terminado

comício, lendo ao povo umamnção.

; 'Ç) 'comício, -como se sabe, foi

convocado, pão só para come-morar .o dia V.0 de.Maiò, comotambem para protestar contraa guerra européia.

[ Apenas' havia, terminado., ocompanheiro Lebíndo Vieira,quando assomou a figura sim-patica de Orlando Lopes; quepronunciou uma. vibrante ora-ção contra a guerra, merecendocalorosos aplausos.

j, Cândido Costa, depois de ver-zberar energicamente «a infâmiaque os coroados da Europa es-tão cometendo actualmente»,disse que os trabalhadores riãoteerri pátria e que todos, devemse unir Para ác.abar de uma vezcom a folia clerico-politico-mi-litar da burguesia. -

j" i O segundo orador terminouj o; seu «iiscurso com as palavrasi da- máxima, cuja origem se per-"Ide na noite dos temDÒs: —|>.Amal-vuN un-' a»'- nutr»".!>

Juana Buela, usand»> da palavra, disse lamentar que, doseu sexo, fosse a única que ahse encontrava para condenar aguerra européia.

Por sua vez, "José Elias ex-plicou ao povo, com grandeclareza} as causas mediatas eimediatas da guerra que assolaa Europa: —a-mistificação pa

parada, desde muno, pelos governos 1 . n-Q contavameuropeus, é uma conseqüência lógica | llHu J. ,a .....;.,..„ ,4n,e desejada da nefasta politica da j com essa atitude consciente dos«paz armada.; j representantes das sociedades

que a -paz armada-, conceito «! sindicalistas, noticiaram á suafacto contraditórios de «mesmos,' |á se passoü,na.l;' m-^ii sieríifka que uma f»»rmula "k11"-' *1 ^-E í^oeng»1n.»sa e velhas, por traz .ia qual contra o que protestaram ime-se desenvolveu e se concilidou o diatimente os delegados da re-mais brutal e o mais pesado milita- Jeração Operaria.rismo de terra e mar ;

que o miLijfi*rismo, constituído á \f . viTirtrcm T7 RH1 PTÍNScu-ta do suor do povo, tem por fim MANIFESTO E BUL-IUNSexclusivo manter, internamente, os . ¦ -„„ _,,. .„„„:«,,,privilégios das classes capitalistas e As agremiações quecompoemgovernamentais, e, externamente, ga- a C P. de A. C a (j. distri-rantir e dar forças á politica de «ex- buiram um longo e bem ela-pansáo econômica.,- borado manifesto, que procu-que a «expançno econômica», on-' . ,.' ¦— ' * „-11tr,-PAegin^da pela arr.bic.io dos poderosos raremos publicar em. númerose fruto - da má organização do tra- próximos.balho e da in'quia distribuição das Convidando o operariado ariquezas sociais, do que resulta parecer^ ao comício do largomonopólio, nas mã-<s de poucos, de J" t, TTn/WnrSntodas as industrias e de t<,do o co- de S. Francisco, a Federaçãomercij, só propoiciona benefícios aos Operaria publlCOU Um Dom DO-monopolizadores e estabelece uma Jetim.concorrência fatal entre os diversos pQj distribuÍdo um OUtro bo-paizes industriais , ».,- „„_ „m „ninn

que esta concorrência, criando ri- letim, subscrito por um^grupO-VaHdad.es de interesses, provoca e de SOCÍOS da Sociedade d^ Ke-prepara os confl tos internacionais, sistencia dos Trabalhadores emque a diplomacia, secreta ou não, ^laDiches e Café, reproduziu-alimenta e extende, p:r meio dc *'"f jj„^,;;„aõ a oe_alianças, e de tratados políticos e do trechos de discursos e es-militares; critos dos camaradas enloica-

que a diplomacia, arte por excelen- £jos eIji Chicago,ia da mentira e do embuste, reali-

O Congresso Internacionalde Ferrol— O assassina-

to do delegado ora-sileiro — Um 00-

micio de protestono RioSabem já os nossos leitores que,

ções proletárias e libertárias: destacidadç, resolve:

I io_Deixir' lavrado o seu solenee publico protesto contra o crimepremeditado e praticado pela burgue-sia eutjpjpeia ;..'¦-.

2° — lÜe-larar a su^ .suliJariedadeáo proletariado de t »do'' o mundo e.ao movimento-1 internacional contraa guerra e favorável ápnz, que nestemomento começa a agitar'os povi.s•dos. paizes. .neutráis ; e

3o—Goricitar as classes trabalha-^dòras e todos os homens livres doBrasil a manifestar-se no mesmbsentido, por todos os meios ^possi;veis, agitando, assim, a opinião pu-blica nacional e criando um ambiente

.de profunda hostilidade e formal" |.condenação.á guerra e aos guerreiros,

trioteira e a expansão Comer- jfjjáni que, obrigados por uíria pressão

*

A I

ciai-dos capitalistas

za, faz e desfaz tais süanças e trata>dos arbitrariamente, segundo a von-tade e os interesses dos seus amoscapitalistas e contra a vontade e osinteresses dos povos;

que, enfim, no men ipolio das ii-quezas; e dos meios: de trabalho, no!militarismo e na diplomacia, é quejestão as causas reais e verdadeirasdas guerras* modernas e, portantq,da guerra actual;

e considerando, por outro lado: '¦ .~r~ '" o- j- i:„t-n j„ •n*».^./»!*que as relações *de todas as espe- pelo Ateneu, Sindicalista de Ferrol,

cies.de nação para nação, são cada Espanha, íoi convocado um congressovez -nais estreitas e mais interdepen- pro pa2) cuja realização pela.,C0rjftdentes, estabelecendo uma inevitável jnaj aQ serviço do AÍODSOe cresc.nte comunidade ue interesses, * ^T 3 „:„,.,,»'?«».»;•/».1de. ideais e de sentimentos entre to- XIII. o degenerado rei que mandoud»js os povos civilizados Ue h-.je; assassinar Ferrer, foi impedida.

que a guerra actual prejudicando Grraves noticias trouxe-nos 0"te-e abalando os paizes em luta, preju-S^j re8peit0 dessa violência,dica e abala tambem os paizes cha-. »* a^-^iiífi: ,; ;„i„»,. ,.mados ntutrais, em virtude daquela; Do actp da proibição infame re-comun;da.de de interesses; jsultaram conflitos e deles a morte

que assim, os povos neutrais teem fo um (J0g delegados do Brasil,o direito' de na defeza dos seus in- p Drotestar contra' mais 63-teresses, • reclamar a paz, de exigir- . r, -„„.i.yj„ „iin,„!oi» mwque o* crime preparado e realizado se crime da jesmtada militarista quepelas classes d níiinantes dos paizes infelicita a Espanha, a .0. r. Ü6conflagrados tenha um fim; »^ Q a Q, lançou Um vibrante

e que uma paz durável e defini- * .|t convidando O povo parativa só e possível quando estab?lecida "^-""""r . Ma„1(.„v1n nA* Ae solidificada pela vontade activa e um comício, CUJO resultado_ nÓ3 édirecta do próprio povo de cada. contado pela a imprensa carioca,paiz; *considerando tudo isso, a grande " *, *»Jmassa popular reunida no largo de ReaiiZ0U.8e na -quãrta-teira á tar-S. Francisco de Pau'a, ás 4 horas . ™?.1;':;?. , ^ „.„ „.„„ „^,da tardc.de hoje, em comicio con-, dé, no largo de S. Francisco, m umvocado pela Comissão Popular de eo_ÍCÍ0; convocado' pela ComissãoAgitação Dontra a Guerra, represen- p0pUlar de AgitaçÜO Contra a Guer*tante de grande numero de associa- ra, formado de representantes de-

varias agremiações operárias daque-Ia cidade. :':

Abriu p • meeting", ás 5 horase pouco, o 'sr. João Gonçalves„d_Silva, que explicou os fins^"domesmo, que era protestar principal-mente contra a proibição feitapelo go verno espanhol á reuniãodo Congresso Internacional Pró-paVde Ferrol. '.;'r

Segairam-se com a palavra, ;emtermos ve ementes e enérgicos, ossrs]-'José Elias da Silva, e dr. Or-.lando Coirêa Lopes, atacando óbgovernos da Europa e mostrandoque-o proletariado ó o único a 'ôò-

para que, ODngauos por uuiu yiesaau ¦*-- r-~r j„_«„Jj.popular universal, sejam os governos lírer com a conflagração, devenio

.#•

A LANTERNA

-am

í

ele, portanto, contra a mesma re-belar-se e esforçar-se por lho porum paradeiro.

Falou depois a operaria JoanaBuéla, companheira de.João Casta-nheira, o operário vitima da sa-nha da policia dn Espanha. Pro-fundamente emocionada, Juana Bue-Ia, que lea o seu discurso, procla-mou bem alto e bem firme os seusideais revolucionários, que não es-mereceram com a morte daquelequo toi o seu companheiio de vida,antes mais se arraigam e mais seacentuara.

Por fim, ) sr. Leal Júnior, as-somando ao topo da escadaria daPolitécnica, usou da palavra en-cerrando o comicio e lendo antesa moção que mais abaixo publica-mos.

Terminado o "meeting", a ma^sade povo, que era bem grande, des-ceu pela rua do Ouvidor, dobrandoa Avenida e tomando á rua Gene-ral Câmara até ao largo do Oipim,onde fica a aéde da Federação Ope-raria do Rio de Janeiro, e ondese dispersou. '

Durante o comicio e a passeüdaque se seguiu, cantaudo-se í_ In-ternacional», foram erguidos gritosde: Abaixo a Guerra! — Viva aInternacional! —Viva a anarquia 1— Abaix-> as fronteiras! —MorraAffonso Xlil!, ttc.

EÍ3 a moçUo:«C nsiderando que o direito de

reunião e livre manifestação dn pen-samento é um direito primordial con-quistado, adquirido e reconhecido emtodo o mundo civilisado; e

cons-derando que o Congresso lu-ternacional pró-lJaz, convocaio pe-

Dft PORTO-. fipjM/gJiy-* M1-» "JMgf

Y™^ 1.1 rB.Fj Lj-ff^

RecordandoMais urna va vimos lembrar o

hediondo crime que levou o luto ea deaopporaçlo ao seio do proleia-

sanguinários mais próprioi d«* hio-nas quo de soves humano-.

Não satisfeita ainda, a I urg-i .dacom c heróico feito dos seus bons s« r-vldores, encarcera, torna uma loacomedia que se chama processo oassassina covarde e vilmente alguns

ACROBATISMOS ESuTÉRICOSAfinal de contas, tristezas

nã:> pagam dívidas; e nestestempos de tragédia, um inter-médio cômico, para aliviar oespírito, náo vem fora de pro-pó ito.

Iniciou-se a public ção duma«revista trimestral de litoratu-ra», Orfeu, destinada a Portu-gal e Brasil, que «é um exíliode temperamentos de arte quea querem como a um segredoou a um tórmento» e cujosfundadores pretendem «formar,em grupo ou idea, um nume-ro escolhido" de revelações empensamento ou arte, que sobreê->te princípio aristociático te-nham em Orfeu o séíi idealesotéáco e bem nosso de nossentirmos e conhecermo-nos.»

E vai daí, estes moços, emvez de se refugiarem em ses-soes secretas, missas negras einiciações esotéticas, sentindo-se e conhecendo-se recíproca-mente à sua vontade, sem es-cândalo público e sem desper-dício de excelente papel e ca- triunfal

Os jornais que se ocuparam:ê>tes moç «s aristocratas e eso-téricos afirmaram tratar-se deca-sos de ve^ânia bem caracteriza-dos. São psicopatas que podemandara solta. E cita-se o estudofeito há quinze anos por JuüoDantas, sob o título de Pintoresepoetas de Rilhafoles, chamando se também para o assuntoa atenção -do eminente psiquia-tra Júlio de Matos.

Eu, francamente, desconfioum tanto da queda profissionallos alienistas, dispostos a verem tudo uma manifestação deloucura.

E bem sei o que diria' a pro-pósito um desses robustos esangüíneos homens de bem,que pensam e precedem «à antiga portuguesa»:— Qual cveiâni;i» nem qualcarapuça 1 A maluquice lhes da-ria eu com um bom marrot-leiro nas costas!

Medicina, poiêm, demasiadamenti brutal e ineficaz, e por-ventura coniraproducente, poisque um deles, o sr. AMvaro deCampos, nos diz na sua Ode

|-e torturba o sono dos tirun >'.«•«xploradores, e era preciso üiuis -losl

riado de Chicago; roais uma vez *° uli^L „«- TímiL£l «. r,;ni,ft homens que se sobresaiam entre avimos com admiração e carinho \_.,_ ., ...j«Q« íwò_ A.™ q„k.„ „ ix.,„„ „„„' massa popular pela sua altivez edesfolhar flores sobie a lonza que, , ,,. * £ „ :• „_«gM,d. u ci»» da,0ító «r**. «***¦ »~^,.,

_,que souberam mostrar ao mundo 'que também os escravos teem di-gnidade e que o peso da ignóbilgleba nao consoguiu, apesar de lu-do, destruir os seus sentimento.)nobre3 e generosos.

No coração do infeliz filho dopovo existiu, existe e existirá "em-pre o amor grandioso e siib'imoque se estendo a todos os seus ir-mãos era sofrimentos e que ; b an-go toda a Humanidade. Esse amoro levou a praticar actos dVàbne-gação o sacrifícios heróicos, capazes«le abalarburguesia psol das bases e de 1« var aos seusamados irmílos de luta novos raiosde esperança e de vida.

Eles, os mártires sublimes, sur

# "Lanterna" em Bauruos tais defensores da pátria e

da familia em acoá') — üscrimes policiais —Assai.-

to ao Bliou TeatroDo pusjug m pirta 3 Piiulo, vindos

lo Tres Lagoas, E, do Mito Goieo,•iqni desembarcaram, nn tudo de S5dj p. p. mnz, vinte o poucos jiniza-ros, eoUUdos «li osoroit) do intro-pldo valor o brio, espccialmantjqiían-

_ , , , ,, ' ':,",li "l,,íf| Ido ei.tao sob od efeitos patriotioos daCobardes! Para rebater "s argti- piúga Nossa noito, funcionava o Bi-

mentos doa que pr••;¦ g >n ?d íjs jou-Teatro. Gomo exibisso fitas fan-por meio da palavra e da imprensa,recorreram â forca!

Insensatos! N_o viram que deatafurna davam mais impulso a essapropiganda, que a fi/.eram compre-ensivel até aos espiiitos mais obs-curos?

Quem, que tenha tflo somenteum pouco de sentimento humano,

^ a, r, „„„•„.-,i„ „..„ a nao se ÍDdignará contra as baibarastoda a socieoaio que a ., , . •»...„„;„ „-,*„.. „,.„«^ «~ vue3as de quo o povo tem sidoarecia estar assente em ... ^ n v

sempre vitima?O dia 1? do Maio tr..z-nos ainda,

outra dolorosa recordação.Qinndo, em Baenos Aires, no

gem á nossa mente ms horas de "o de 1900 o povo saiu á praça pu-1 , . . i _.j„_»„ „„_ blica a f-xorimir mais uma vez odesalento, e á sua recordação sentimis voltar-nos a coragem. E pen-sainoi eiitflo:

primiseu protesto contra o crime deC.icago, a já lao tristemente ceie-

los elementos prolcntios e revolu- racteres tipográficos, estes mo-cionarios de Ferro), Espanha, c ten- C0Sj que já por aí teem feitodo por fim combinar uma ,cçIo enj^ em extravagâncias ti-mnta dos proletnnos cia Europa e da! , . , . oAmerica no sentido, de uma afirma- j tciarias, a propósito <M a des-ção positiva e concreta contraria á propósito de Antônio N b e, OUguerra e favorável ao esubüieeimen- j em d,let i > 11 mo de monarqilis-to de uma paz real baseada na .soli- mo j-nU.„rílljsta à Charles Maur-danedade efetiva desse proletarindo, ' ,colimava um e-copo altrmente hu- j ras, estesmoços desatam a es-manitario e"de verdadeira defesa da crever coisas neste gosto'.

amassa/popular reunida em comi- ^ «*sa do café endoideceram feitascio organizado pela Comissão Popu- _, nk.. '\Àlar de8 Agitação Centra a Guerra Ca,u-me agora um braço Olh áreal zado no arso de S. Francisco ,, .. -, L i- ^ v;,lde Paula, ás 5 \oras da tarde de Vestido de casaca, nos salões do Vice-

I^IPlflSS « -ü*. 4»s«. ^Wfs-perseguindo e deportando os dele- L<*ngalnaao-.>gados ao mesmo idos de outros pai- fJão é um espectaculo banal,zes, e assassinando, pelo instrumento! r cert0. e 0 ST Mário deda sua policia, um dos delegados K, /-.„_„•' _„. »„:„ hokilifln.enviados por associações proletárias Sá-Cameiro, que tais hablllda-e libertárias do Brasil, o operário des possui, tem O seu futuroJoão Castanheira, como consta dos garantido COfllO funâmbulo, setelegramas publicados pela imprensa qujser escriturar se uuma com-desta cidade. !

panhia de cavalinhos, para re-Rio de Janeiro, 12 de maio de 1915.» r ¦

o 1 * u„„u„. ^. «m „n»ri bre pohcia -ortenha, comandadaSe elos nâo hesitar.im em sacri- , .' ,, , , ' . ,- . • pelo cnrouel Fiihón, seguindo oficar tu lo quanto possuíam: juven- F , , , . ' ,l 1 • - „ \..^,;n „\a« f» exemplo dado pelos seus cohgas detude, i::í-o)8 e a própria vida, te- ,„. ¦ 1 • t• „An.j;„ aX jaoü„L„. Chicago, massacrou t'aiçoeirainonte/emos iioi a cobardia de desanimar ?.' . .,-,-.,¦ t-.-..¦ tnr„„.,3 ~ 1 a „„. „ i„(o o povo, demostrando de.-ta formatao depressa e abandonar a luta * ..„ ' , . , ..

j p . , _ , ,. ,„„„ „ „. que tao bárbaros sao hoje as poli-quando ainda n3o dedicamos a ela ?. . J jhcias como foram anos passados.

M„tam-me debaixo dos comboios IEspanquem-me a bordo de navi s!Masoquismos através de maquinismoslSadismo de não sei quê moderno e

[eu barulho!Com esti fome de bordoada,

muito conhecida em patologiasexual, o marmeleiro agravariaa doença ; e se recebessem umavalente sova, os pobres moçoseram capazes de desatar a su-bir por «i acima ainda commaior desespero.

. O remédio vem talvez indi-c«do nestes versos do mesmoAMvaro de Campos:Se ao menos eu por fora fosse tãoInteressante como seu por dentro 1Vou no Maelstron, cada vez mais

[pro centro.Não fazer nada é a minha perdição!

mais aue um pouco de atenção, T „. ? . .R F. • . * Jamais, porém, um crime fica ira-coisa insienmcante, se e que n- 3 • 1. ».,. ? ; • J„j„5,„mn,,*n pune. Cinco meies depois, o bárbaronossa Idéia nos e verdadeiramente *„„„ni » - „„. a„f „,„ „„• , ¦., coronel cia por sua viz aniqui-^uer,(laf lado pela mão de um filho desse

Desde os tempos mais remotos, o povo que ele n3() he£,itara e n a8.povo vem demostraudo q-e nSo é sa88inttr) por uma cri:inça pois con-insepsivel á voz da Liberdade. tm apeni8 19 an03Ele de<:eja-a ardentemente. Ela cons- Si(nao Rad( wi>ki) na gna vingan.titue o sonho, o ideal que ele pen- ça justiceira, foi o interpretadorsa ver realizido um dia. I ^0 desejo que em todos os corações

Essa anciã de sor livre, nem piebeus se abrigava,sempre tem sido sufocada no seu, E em eata glorioáa data) na quaicoração, pois que ela, em momen- comemoramos os mártires sublimestos em que sente mais forte do que q,ie ne88e ,1^ ca(ram vititna.^ dessaa própria vontade, faz ferver o me8ma ganhaf geme ainda e8ge he.sangue nas veias do triste escravo roico jovem> qae todo3 admirarame recordando-lhe que é alguma coisa um dia, mas que muitos vieram amais do que um animal, e indu: ,e8quecer.zindo-oa reclamar o direito de exer-j 0 nosso dever é libertar Itado-cer a sua qualidade de Homem, 'wiüki!

Aquele memorável movimento ha-1 A-nossa conscieucia clama bemvido em Cbicago, que custou a,alto que é necessário vingar osvida àqueles quo hoje recordamos, nossos mártires!

taí-tioiis, os rlefunaoraB da pátria re-colvornm exibir uma real, dispensan-do o o meursii dn forçv aleotrioa eservindo-ae np<nad d» do álcool.

Diutruidus oom sempre andam, emlugar de so di igirem ao lugar reser-vado aos ayns snperiore^, visto per-tonoerem todoa á o.it g «ria de mante.nedores da ordem publica, pretende-ram barall.ur-se oom o povo, nas oa-dei ras, apesar de terem entrado «demeia cara».

O proprktaüo interveio, cbseryan-do qne nas cudoiras era impossível,visto o estudo guzoao «?m que se acha-vom o o perigo que poderism oansara si o ás ftmilius, no oaso de aoen-derem nm cigaTo, expl.àindo comotantas pipus de aloorl

Os briosos soldados revoltaram-se,a poli ii intervoiu e, ao som do chun-falho, levou os para a cadeia.

A fita, porém não estava acabada;cn'ros horois substituíram logo os «or-deiros» militares e a polioia de novotev.1 de iut rvir, apli-ando-lhes a mes-ma doie de rercedio e dando-lhes omenino flm que dera aos primeiros.

Tttmeudo qun a fita oontinnasse, apolivia fez um pandemônio : expulsoutodo o povo o fechou o Bijou, oomose ele foss» de sua propriedade.

B' para isso que o seu proprietáriopag<t pesadíssimos impo-tos e a Cons-tiiuioao lhe o noede liberdades e lhegaranta direitos?

LIGA ANTICLERICALDO RIO DE JANEIRO

galo de empresário em cata deatrações sensacionais. Maravi-lhosol Assombroso! Nunca vis-to I O famoso homem que sobepor si acima! Quem resistiria?

Porque o rapaz está realmen-te para a coisa, e tanto assim

Esta nossa associação de pro- que diz ainda, num soneto:paganda mudou a sua sede pa- Desci de mim. Dobrei o manto d'Astro,ra a rua dos Andradas, 87. Quebrei.a taça de cristal e espanto.

Talhei em sombra o oiro do meu'*"~~~~WM"~MM*~~~M~~~** [rastro...

«A IiANTEBWA> Findei... Horas-platina... Olor-bro-fcado...

Nesta oapital é vendida, ao preço de Luar-ânsia... Luz-perdáo... Orquí-100 réis, nos seguintes pontos [deas-pranto...

Agencia de jornais, do sr. Antônio O' pântanos de mim — jardim esta-Sdafnto, rna 1& de Novembro, 51. [gnado...

Justamente ! O mal todo des-ta pobre mocidade doente einútil é a ociosidade. Só o tra-balho útil a curaria e regene-raria.

E então se a colocassem nummeio social livre, do qual tives-sem sido banidos o privilégioe o ócio parasitário, ioda aquelamaluqueira lhe desapareceria,sem tempo para vir à supura-ção.. Se algum pobre moçoquisesse ainda trepar por si mes-mo, com riscos de se estatelardesastradamente, nS) haviam defaltar mãos amigas e serenaspara o reter e acalmar.

Lisboa, 25 de abril de 915.Neno Vasco.

Maria Antona S ares.prova nos claramente que a sub-missão do povo perante os poten-tados nao é mais que aparente. Nota. da Red. - Este artigo deveria

i ™„.„™ „ ;„,„.j. Aa nifn ter saído no nosso numero do diaAo reclamarem a jornada ae oito, l0 de Maiohoras de trabalho, n&o somente te-1 '

riam o Capitalismo na sua ilimita-j :

da ambição, mas abatiam também Matéria que ficao seu orgulho de tirano, a cuja

. ». __ II. --». Aí~..~r. A*.vontade nJo se lhe opôs diques denenhuma espécie.

Ao seu mando, a soldadesca fra

No dia 28, o Bijou estava destinadoa f er teatro de novas soenas polioiais.Enquanto funcionava a exibição dasÜU", um secreta, agente de segurança«Io delegado, oumplioe dum assaseiniodn na mulher grávida, tigo da mais bai-x» «stirpe humana, dirige-se ao sr.Eduardo Òôutmho e, oom gestos pre-voaant'8, pede-lho satisfação das no-tioiaa publicadas por todos os jornaislooais a respeito dos tioonteoimentoBda noite de í>5. E não se dando porsaM feito com as explioaQõaa, ameaçao er. Continho oom a prisão. Nestaaltura intervém nm ontro bandido qneocupa o cago de escrivão da polioia,tipo expulso da Sorocabana por des-respitar f.milias, saca de um pu-nhd e tenti o.ava-lono sr. Continho,proprietário do Bijou. Uma outra pes-soa desvia, p- rêm, o golpe; o povo seamotina, o escrivão da polioia, no aa-ge do sen banditismo, malta para den-tro do b ti^uim, apodera-se de garra-fas e oom ehtas fere a cabeça do ho-mem que pog* impostos pesadíssimospara manter os mantenedores da or-de<n.

Um panioo medonho se estabeleceentre o povo; todos abondonam otautrb o ningnesn paga o prejuiso des-se homem I

Telegramas f >ram passados ao Se«oretario da Segurança Fnblioa, ohefeanpremo dos mantenedores da desor-.dem, outras ao Supremo Arquiteto,

Tivemos de dexar para o proxi-mo numero uma c .rresponiencia de-Jihú, as noticias sobre o movimento í ~— -..-..-associativo operário e uma greve de ' eto O delegado looa' abriu inquérito,

A. DE ANDRADE SILVA

tfi^aÇmalacíou Y-o" somente o t^T^^I "^^J^™^0 "^ de ^ teBtemunha8>^9

povo que pedia algumas horaspara repousar do labor cotidiano,mas, principalmente, os escravos quese rebeleram contra a vontade deseus senhores.

A ordem iniame foi fielmentecumprida pelo3 selvagens gendar-mes que no sangue dos próprios ir-mãos saciaram oa seus instintos

ficadas contra os companheiros do tudo ficará por isso mesmo. A policiaPará, etc, etc.

Anti-clericais !Livre-pensadores !

Organizai os vossos gruposE' necessário fundar a Fede-

ração Brasileira do Livre-Pen-samento.

neoessita da bandidos para se fazertemer e respeitar. Depois, o exemplovem da oapital.

J. J.

* ¦>»^_t

SUA SANTIDADE(Comedia bufo-religiosa)

(Ver os ns. 276, 277, 278 e 279)

Arcebispo PatuscoCertamente. A mulher è sujeita, é propensaa crer, crer no que for que lhe pareça crença,e leva peia mão ao homem e o conduza qualquer religião — de Mahomet ou Jesus,poe-no fraco, incapaz de agir por si, redu-lo,com os recursos do amor, a um ser mesquinho e nulo.

Cardeal HipocrisiaA Igreja de Jesus é tão santa, e tão boaque aos discolos da fé gratifica e perdoa...

Pio Tuuáo .•,>;;*.'¦

Simplesmente porque não os pode devorar.

Cardeal TartufoSe o podesse fazer... que bpm, que bom jantar 1

Cardeal'Zomiuria (pára o Hipocrisia.)E ;chas pouco, Cardeal, o Inferno — esse aleijãoque a Igreja fabricou para o povo cristãoe onde o fogo destroi torpezas e pecadosque ficam num montão — de vez carbonisados;esse Interno imoral onde Deus se comprazem, firme, obedecer ao Grande Satanaz, , .e a sorrir, a sorrir dos tor mentos alheiosquer faze-los cessar, mas não descobre os meios;o Inferno dos tições e dos cornos brazentos

de cujos diabos vão se entulhando os conventose as igrejas, que ii~> a Interneira Divinadesses demônios vis de capuz ou batina;o cé i de todos nós — Criminosos Sagrados,a consciência a amontoar arrobas de pecados;o Inferno -r- esse primor fantasiado por Danteem verso original, sonoro e estrupidante,posto em uso por nós... achas pouco! E inda é boaA Igreja de Jesus e achas que ela perdoai...

(Sobre um ap.ir dor, riquíssimo relógio de prata representandoo coração de Maria apunhtlado por sete punhais de dor ede agonia, bate, compassado e sonoro, trez horas da fina*drogada.)

Cardeal Sinistro (consultando o seu relógio de ouro.)

Tres horas da manhã!

Cardeal Pantagrúel (lambendo os dedos sujos de gor-dura e olhando' sentidamente os pratos vastos.)

- - ••¦ E a comida acabou-se...,,.,

Cardeal Luxuria (despertando, ainda ebrio, levanta acabeça de sobre a mesa e chupa a ultima gota de vi-nho, lançando um olhar de tristeza e de saudade ás

d garrafas varias.)

Como é que se dá fim a uma coisa tão doce!

(Todos riem com estrondo, embriagados; a um canto, senta-do numa cadeira, de braços cruzados e a cabeça pendidasobre o peito, Jogral (o mordomo) aguarda ordens... ron-cando furiosamente, o estômago cheio de restos de bebidas,que lhe produziram desusada embriaguez,)

Pio TruÁo

Tres horas da manhã...

Cardeal Machiavello .; .Deixemos que amanheça.

Pio Truâo ,,;,; í; • .O que! Não 1 osso mais com o peso da cabeça.

Cardeal Viperino ( mirando-se escandalisado.)Em que estado estou eu!

Car:eal Capro , .

Que borracheira nobre! -

Cardeal Bandalho

Sinto um forte sabor de sulfato de cobre.¦ ... li I

Cardeal Zombaria '>.,.'¦'E eu tenho, podem crer, um mau presentimentode estar comendo breu...

Cardeal Escândalo i :

E eu, cera de convento.

Arcebispo Patusco

Oh! deixe-me dormir..;

Cardea'- Tartufo (de olhar vesgo.)\ , Nada enxergo r V *

Cardeal BandalhoE eu também. . .

Cardevl Madraço (numa vo\ sumida.)

Bemdito esse natal da Santidade i

Cardeal Hipocrisia (de olhos ao alto, uns olhos debebèdo e beato ),

Amen. ., .

; if (Assalta-os um pesado torpor de morte, um sono comatosoque os prosta... , r

, E se lhes apagam as inteligências ao mesmo tempo que as lu-zes cambiantes do salão.

FIMfio;

Alagoinhas (Estado da Bahia) — Brasil.

Aristóteles Feliciano de Andrade S1U

A LANTERNA

% Escola Moderna N. 1

PARA MENINOS E MENINASárua SALDANHA MARINHO, 66

5. PAULO (BELEMZ1NHO)

1

<¦&_

nstituto de educação e instrucçat-segundo o método racionalista,

mantido pela Sociedade EscolaM-.derna de S. Paulo

Presentemente instalada em prédioque reúne as condições exigidas pelahigiene, a Escola Moderna n. íacha-se funcionando com regularidade,tendo boa freqüência de alunos, cujainscriçíío para a matricula é feiiamediarite a contribuição mensal de38ooo para os de cartilha e de 4$ooopara os mais adiantado*.

Faz parte do objectivo desta escola,também, atrair a atenção dos paisdos alunos para _ obra de. educaçãoe instrução segundo o método racio-nalista, e nesse propósito são reali-zadas pelo respetivo professor, todosos mezes, festas escolares, constantesde conferências sobre assuntos edu-cativos e sociais, hinos e recitattvosescolares.

HORÁRIO

Aula diurna: das íi ás quatro horas da tarde.

Aos sábados a .aula termina á um-hora ou duas da tarde, logo apósvolta do passeio campestre feito peéos alunos.

Aula noturna: das sete ás nove danoite, todos os dias, menos aossábados.

PROGRAMA

O programa com que foram inic iados seus trabalhos consta de portu-guez, aritmética, geografia, historiae princípios de sciencias naturais.

O seu programa, todavia, como estádeterminado, será ampliado de acôr-do com as necessidades futuras e coma aceitação que o ensino racionalistafor merecendo da parte dos homenslivres da capital e do interior doEstado.

O director,Prol. Jo&o Penteado.

"DA PORTA DA EUROPA"FAOTOB _3 IDBIAB

A quent&o rolig-iosaA que-t&o polltic»

A quewtYo econômica

1911-1912

Colecção de crónicar Jo nosso cola-borador Neno Vasco:Apesar do titulo — que 6 o das

crônicas do nosso colaborador nestejornal — apenas um terço deste livroé que é constituído por algu nas dascartas enviadas para a Lanttrna. Oresto é desconhecido para os nossosleitores.

Preço, livre de porte, 2$500.

"A VIDA"Publicaçáo mensal anarquista

(aparece no dia ultimo de cada mez)

Hodftogilo o adminlatragilo :

Rua Uruguayana, 114 —(sob.)RIO DE JANEIRO

MENTIRAS DIVINAS

CARTAS AOS CRENTES

De Chacon Siciliani

Só com estudo e raciocinio se càe^a Averdade.

E' um excelente livro de proprgan-da antiolerical e antireligiosa, esorito(ra lingnagwii oUru e «ni forn il yior«¦¦_(.¦" Viizfndo na ..pa u na' expros-pivr* ilustração um tricomi».

(Jm Tolum. d. 112 pagiras, IS70).

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comentários dos factos capitaisãa vida social c politica

do BrasilInquéritos para o conhecimento

do problema econômico c sosialda região brasileira

Desenvolvido noticiário ão movi-mento operai io internacional

Adualidades — Vulfjdri&içõisBiografias — Bibliognfii c critica

Numero avulso $200Assinatura anual

(pagam, adiant.) 5$000

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escusado é dizer-se quo esta . ¦única librica quis vondo scir

reserva de preços. S.us pri duelo5o conhecidos era trdo o

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Avtmda Rangel Pestana, 6o¦-. — S. Paulo —

TODO^O TRABALHADOR DEVELER E AUXILIAR

"A VOZ DO TRABALHADOR"Organi da Confederação Ope-

raria Brasileira

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Publicação quin.oual

Conta com a colaboraçlo dos mnisconhecidos militantes do campooperário do paiz e publica inque-ritos, relatórios e noticia* sobre oque de mais impoitante se passana viua das associações dos trnha-lhadons do Brasil e a sua obrade educação, de propaganda e dercivimUcaçáo. Ocupa-se ta: bem davida obreira internacional.

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Condição de assinatura : 1 ano5^000; 1 semestre, 3^000. Pa-

cotes, a 50 reis o exemplar

Endereço : Caixa Postal, 1417 —Rio de Janeiro.

(Pede-ae a reprodução deita publlcag-otoa Jornali amigos do pai*)

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morte =——das nlcBras

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Essiuo BaclonallitaS_ientifi.cam.os ás famílias-que se

acha instalada no prédio da ruaOriente, 166 a Escola Moderna n.° i,criada sob os auspícios do Comitêpró Escola Moderna.

Esta Escola servir-se-ha do meto-do induetivo demonstrativo e objecti-vo, e basear-se-ha na esperimentação,nas afirmações scientiricas e racioci-•nadas, para que os alunos tenhamuma ideia clara do que se lhes querensinara

Matérias :As matérias a serem iniciadas, se-

gundo o alcance das faculdades decada aluno, constarão de — leitura, caUgrafia, gramática, aritmética, geometria,geografia, botânica, zoologia, mineralogia,física, química, fisiologia, historia, de-tenho, etc. »

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Franca Delai-ti, "Os financeiros, os políticos e A Guerra» .-Gustavo Lnndener, "A Social Democracia na Alemanha* .Saint Barb, "Pequenas copias" . . ...... ;. , . . Vw^í;.Um pai de familia, "0 Baptismo8 . . , . . . • . .. •Luiz Bulfi, ftGreve de Ventres» . '•.•,*•' . • • , • •Brito Bitencourt, «Catecismo ateu» ' ^ ' . . . .. • •José Rizal, «Noli me tangere» . . . . • • • • ¦' •Saturnino Barbosa, «Ensaio do critica racionalista»-'¦-:-¦''¦':''.¦'•".Errico Malatesta,"Programasocialistaanarquista-revoluciopario"

«Entre camponeses» . . .' '. . .Neno. Vasco, «D_ Porta da Europa» . . . .' .. .,; .

» » «Giórgica3» (ao trabalhador rural) . . . .B. Peres G.ildós, «Eleetr.» (drama anticlerical em 5 actos )Mezza Botta, «0 Papa Negro » . . . • • • • •Carlos Dias, " Semeando para colher"Guerra Junqueiro, " A velhico do Padre Eterno " . . .Pedro Kropótkino, " 0 comunisco anárquica Chacon Siciliani, "Mentiras Divinas" (cartas aos crentes)Adolfo Lima, "0 ensino da Historia", 1 foi. de 63 pag. . .

„ "0 Teatro na Etcola*1 . . . ... • •Relat rio da Confederação Operaria Brasileira sobre o 1? o 2?

Congressos Operários Brasil iros . . . . . ,...^4.Cantos Sociais (diversos autores) . . . . . . . .Almanaque de "A Aurora", para 1913 . . '."" .--. '.:

Almanaque de "O Livro Pensador" .. , . ... . .Marco A. Pancte, "Giordanó Bruno» •Pedro de Melo, «Sonho dantesco» . . . •• • /-' ¦•' -;«Domingos Zípata, «As 67 celubres perguntas» ,;,v.,.v. .-,,, vI. A. Betoldi, "0 Livro da Verdade" . ... . '. .José Augusto de Castro, «Mensageiro da morte" (Poema anti-

jesuitico) .* . . , • • • • • •• • • • •Ex-padre Guilherme Di<is', «0 que é o celibato» . . . .Natanael Pt reira, "A i d ícaçào religiosa» . . . . . .Eugé>;e Pellttm, «A Inquisição» ........Dr. N. Rouby, «Ò Sagrado coração de Jesus» . . . .Eliseu Reclus, «Evolução, Revolução e Ideal Anarquista» . .

EM ESPANHOL.,

Francisco Gica, "Lo qu.e entiendo por libre pensamiento*.Por variós autores, "BI romaiue anticlerical* (primeiro tomo)Pey Ordéix, «El pueblo á Ia aristocracia"Ramon Chios, "A una madre" . . . . . . • • ;Potvin, "La democracia y Ia Jglesia* . . -:-:>\i >;-v <:-.'¦•:VE-imundo Gonzalez, "La libertad de ensenanza" . -'./v^vPor vários autores, "Sonetos Tiadosos* .; . --/-^i•;-?._•Pedro Kroptkine, "Em Volta dum. Vida", broch. Pierre Quiroulo, "Li Ciudad anarquista americana"Ramon Verea, "Cat-c:smo dei Libre pensador"•Diversos autores, "El cancioneiro revolucionário % Himnos, poe-

Bi|tí Cantares.del uuevo verbo,.en espafiol o Italiano .

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¦'oúljítiv

E. Pataud y E. Pou^et, --Como haromus Ia Revolución", 2 vol.M. J. Nergal, "Evolucióa de I03 Muidoa" ene .Doctor Toubuse, "Como se forma una inteligência*, ene. . . .Nicolás Estévanez, "Resumen de li Historia' de Esp-iní, ene.Enrique Lluria, "Evolu.ióa super-organiea" ene.Emerson, "El hombre y ei mundo",E. Troilo, "El .misticismo moderno*Federico Nietzche, "El Antiori to"S. Pey y Ordeix, "Alma raligiosa"Augusto Dido. "La Revolución y los Revolucionários" ....E. Boutroux, "Las leyos hatürales*1 V. Delfino, "El Alcoholiamo y sus ef:ctoj en ei indivíduo, Ia

! familia y Ia sociedad"V. Delfino, "Fisiologia é Higiene de Ia Voz* 2 vol. . . ..E. Litrè, "Conservaeión y RbvoIucíóq"Pablo Mantogazzi, "Orden y Libjrtid"R. H. de Ibarreta, "La Religiód ai alcflncn du todos". . . . .Pedro Kroprtkine, "Memcrías do un revolucionarij" 2 vol. .

"Li conquista dei p;in*"Palabras de um rebelde"

E. Purny, "La .Guerra de les dioses" . .Birón de Holbach, "Si.tema de h Nnluralezs* 2 vol.

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„ "El Nuevo D.oa" Teologia pero razonablo .'•Pompeyo Gener, ;-"Li Muortí y ei Diabb* 2 vol. . . . /. .J. Novicrw, "L'. emancipacióa do Ia mujer" .Elias Reclus, "L;>s priniü/os" 2'vol. .-.,.....E. Miuisier, "Eufermedudes dei sentimionto religioso" 'José lliz.l, "El Filisbusterismc" 2 vol.Donato Luben, "El C.tolcisoio y sus lucliadcon ei Estido" 2 vol.Gáriüs Darvin, "El origem dei hombiv"

, "El p.sadò y ei porvenir de Ia Humanidud» .L. Arreat, "De frente ai ateismo* . ¦. . . . ;i . . •..'. 3' .'.C. Letorne:iu, * Ciench y Materialisino*. .'-. : ....'.P. J Praudlrm. "La ún:ca s.lvación" ( Filosofia Popular) . .E. Burnouf, "Li Ciência do Ias Relmones" 2 vol. ........ v.,H. Cliabanne, "La orgnnización dei trabajo" . . . ..'....•.•.P. CiiiniSíki. "El Confesior, Ia Confjsíón, Ia Confesada* .• . .L. Ferri, "La impiedad triunfmte* '. .E. Malatesta, "En ei^ café* . ., . . ...,...,. . ,.í..i,.-\ . .|_ „-"¦•"•' "Entre ckmpe.inos" ... ..1.. . . .", ....

Gustavo Herve, "La humanidad futura* ..;...;.¦.:..-Albeit Riáhaadi "Manual dei socialista"Juan Janrés, *La.;paz y !el socialismo" v . . . ... . . . ..Carlos Mal.tò,-"Desènvolviraiehto de Ia húmiinidad" . .-. . .Eurique Garcia, "El. contraste spciil" . Conde Leon Tul.tby! "El, derecho á Ia vida" . . ...,,.

„ „ . „. "Nuevas orientaciones" _..Proudon. *P-icolbgí.v da' Ia, revolución* .....Pedro Kropptldne, "El Estado" . '...

,... . .. .,...,.'..;.,;;...'»-'.Ç>.;Eliseo Reclus, "El pòrvenir do nuéatros hijos" ..,.',,,.. . .. .Samuel Smilea, "Li disciplina do Ia experiência*Ernest» Haeckel, "Marayillas de Ia vida* . , .. .t;.¦ i'.b". ¦.. ¦-.:;•-.;Max Nordau, "Ciítica contemporânea" jJ. Jaurés y P. Latavguò,' "El concepto de: Ia Historia" .. . .C. Darwin "L^. kcult des montaleai en ei homlre y én los animalesEoniüo Zola, "Estüdios.críticos",. . .'"., .'....-. .........Pabb Liíargne. "El derecho á Ia pereza" . .'•. . J. Novicow, "El porveuir de Ia razi blanca", 2 vol. . ... . .E. Vandorverde, "El socialismo agrícola"

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EM ITALIANO

Vincenzo Vacirca, "D*.?ertore" (Romanzo sociale) 2$000Guido pV.dfeca, "II Sindicalismo^ $500Alceste de Ambris, "L'Argentina e l'Imigrazione Italiana" '$300Antônio Labriola, "Del Socialismo". . ..... $400Gaelano Zlbordi, " La istoria de Federico "..... $400Un laico, * La , política eelesiastica in Itália" . . . $300Giovarmi de Nava, " Delimiusnza e misticismo" \ . $200P.. Guariao, " Sole a scaechi "... $400Lnigi Ca_;polonghi, " Aaiout) sind.cale " . . . . . $300G. Stiavelli, " 11 Primo* Maggiq nella letteratura "... $400g! D'Araato, " Ai ragazzi fehce "... $200Paul Adam. "II Ügliuol pródigo * $200Francesco Puoci, " II dovere de organizzarci * . . . .- $200F. Nicolhii, "II pane gratuito" $200Máximo Gorki, « Interviste '. .. $600

. «II compagno . ; $200« I podrotti deiriudustria $200

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EM FRANCEZ

Jean Grave, "Si j'avais á parler aux electeurs* . ".

André Girard et M. Pierrot, "Le . paiiameutarisme1'Ation Ouvriéro"

Pedro Kro). .'tkine, "L9 Salariat" . . . . . ,".E. Malatesta, "Entre paysans" eu ,.-.- .i.« . -¦. r.n. .

contre

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Eliseu Reclus,[,'; w "I prodotti delia terra " . . . . .

Paul Laíarga, " IL dirittò all'ozie" . . . . . . •Dott. G. C. O, " Guerra áH'alcool " . . ; . ,

'-. .G. Pozzi, * Favola ed apologhi socialista" . , . . .Oroste RUfcori, " Polemiche suÍl'Aiiarchia * . . . .

I "Operai non bevete!* . .- .. •. .E.

"De Amices, * Con.igli o moniti * . . .;.;;....

E. Vondorvelde, " Le cittá Piovre"Costa Andréa, * Uu soguo ". . ,« ... .. . . .

_ «II ' sociali.mo " ... . . . .

C. Monticaii, «II primo giorno dei. socialismo •* . . •, » . * Lo sciopero " . . . . . . . ,.

E. Oiaccbi, "Ai contadinia . . . ... . . .r

'.'_ " Le nostro leghe Dott. Biel, "II socialismo per tutti " . . . . k .0. G. ViaUi, " Abbócedàrio deH'ecoiiomia sociale" .G. Reuard, * Agli .tudonte ¦Leopoldo de F_zio, " Çanzone ve?etale * . ., . »A. Valente, u Conferenío sociaíiib " ......G. Paoloni, " Primo Maçgio - . . .B. Carlantonio, " Le istituzione e Ia morele * . .Peari o Giccotci, "Contro b marina, militare " (discorsi)

„ " Per Ia ri.uzione delle spese militari "Resoonto dei 1? Con.resso^ dei lavoratori delia terraAvv. Emílio Bossi, " Ge3U Cristo non è mai esistito " .Almanacco deUa Ritfòluzione (1909) . . . . ., .

COLEÇÃO SOCIOLÓGICA

Jean Grave, "A Sociedade Muribunda e a Anarquia". ¦. .Saverb Merlino, "Formas e essências do socialismo" .Sebastião Faure, "A dôr universal". . . . . . . ..Henrique Leone, "0 Sindicalismo" . . .' . . .

' . .Carlos Man, "O captai" . '. •_ •¦••'Himnn, "Psicobgia do militar profissional" . . . ./i. ,.Alfredo Nacquct," "A caminho da união livre" . . .

' . ._

Kropótkine, "A conqui3ta-do:püo" ....»«• if"A Grande Revoluçüc" (2 volumes) . . . ."A moral anarquista'"• . ./'-". . . . • •

Carlos Malato e Jean-^Grave, "As teorias anarquistas", segui-do de •Declaração de Guerra", peça teatral om 1 actode C rios Malato . i v ''»¦> . .*'': "^' • '•.: "'.•'! v- ;.r>; ;¦

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í$5001$5001$5001$5001$5001$500l$5001$5003$000$5C0

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I G. Andrec, "Os jasuitas*. bróe.m^'

II S. Morin, "A Confissão", broc.

^500 ;1$000

$5001$Ó00V

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