www.paroquiasantateresinha.com.brAno VII - Número 72 - Janeiro de 2013

DireitoVai viajar?

Fique atento aos seus direitos

pág. 11

Nosso OratórioVeja os fatos marcantes do Oratório no ano que passou

pág. 5

A Voz do PastorDom Sérgio fala sobre a esperança em 2013

pág. 3

Uma só família no Natal do Senhor

Santa Teresinha em Ação 2

A devoção popular a Nossa Se-nhora da Candelária teve origem nos primórdios da era cristã para comemorar a purificação de Ma-ria. Era preceito da lei mosaica que todo filho varão fosse apre-sentado no Templo, quarenta dias após seu nascimento. A mãe considerada impura após o parto deveria ser purificada por uma cerimônia especial. Maria San-tíssima, desejando submeter-se a esta determinação, apresentou-se com o Menino Jesus no Templo.

Esta festividade, nos primór-dios do cristianismo, era deno-minada “das Candeias”, porque comemorava-se o trajeto de Maria até o Templo , com uma procis-são, na qual os acompanhantes levavam na mão, velas acesas .

A procissão dos luzeiros é proveniente de antigo costume dos romanos, pelo qual o povo recordava antigos contos de deu-ses egípcios desta maneira. Estas tradições estavam tão arraigadas que continuaram mesmo entre os convertidos ao cristianismo. Os primeiros Padres da Igreja ten-taram eliminá-la, mas não conseguiram, ao invés disto conseguiram mudar seu poten-cial devocional de algo mal para um bem. Como aquelas festas caíam sempre no dia 2 de fevereiro, data em que os cristãos co-memoravam a Purificação de Maria, o Papa Gelásio (492 – 496) , resolveu instituir um solene cortejo noturno, em homenagem à

Mãe Santíssima , convidando o povo a com-parecer com círios e velas acesas e cantar hinos em louvor de Nossa Senhora.

Esta celebração propagou-se por toda a Igreja Romana e, em 542, Justiniano I instituiu-a no Império do Oriente, após ter cessado uma peste que grassava na região.

Ir. Nice, FMA

Maria do MêsNossa Senhora da Candelária

IndicamosUma história de amizade e conflitos familiares

O Jornal Santa Teresinha Em Ação reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Capa: Homilia de Pe. Camilo na Vigília de Natal

Expediente

Santa Teresinha Em Ação Publicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal SantanaDistribuição interna, sem fins lucrativos.

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“Em um mundo melhor” mostra os conflitos que en-volvem uma vida dividida entre a família e o trabalho. O filme retrata a família de Anton, um médico que divide seu tempo entre o trabalho em um campo de refugiados na África e a família que vive na Dinamarca. A grande distância o afasta da esposa e dos filhos. Elias, o mais velho, sofre bulying no colégio e encontra na amizade de Christian a segurança e o companheirismo que o pai não oferece.

Caro Leitor, ano novo,

vida nova. Esse é o ditado popular e serve também para nosso jornal, posto que em 2013 várias novidades estão sendo preparadas e aguardando o momento certo para serem realizadas. Também para muitos da Família Salesiana a vida nova é uma reali-dade, posto que várias religiosas e sacerdotes são transferidos para outras comuni-dades, chamados a desenvolver novas atividades e ocupar novas posições sempre no interesse da manutenção do carisma salesiano a serviço da juventude. Dentre esses, dois são nossos colunistas e que colaboraram conosco pela última vez nesta edição. Falamos de Ir. Nice, responsável pela coluna Maria do Mês e Pe. Marcos Sérgio, que nos conduziu por doze meses na ref lexão sobre a Estreia do Reitor-Mor, cuja nova edição tem seu lançamento marcado para o próximo 31 de janeiro, dia de Dom Bosco. À Ir. Nice e Pe. Marcos Sérgio, nossos mais profundos agradecimentos e o desejo de que para eles seja o novo ano repleto de realizações nas oportunidades que se fizerem presentes em suas vidas. Mas e para nós, vida nova representa o que, se esta-remos morando no mesmo local, pertencendo à mesma paróquia? Quem nos dá uma receita é nosso pastor, Dom Sérgio de Deus, em sua coluna da página 3. Quem sabe seguindo sua sugestão, tornar-nos-emos mais merecedores de receber de nosso Pai a Graça Santificante de que trata nosso amigo Paulinho na Editoria Formação, na página 4. Um outro ditado popular diz que a esperança é a última que morre, e nesta época do ano é sempre ela que aparece na noite do réveillon, embora seja uma noite como as outras, como nos lembra o início da coluna da Pastoral Familiar, na página 11, noite igual que traz cada dia diferente do anterior, assim como foi diferente o dia 22 de dezembro de sua véspera, alardeada como o dia do fim do mundo. Mas este não acabou e melhor do que ouvir a opinião dos especialistas sobre o porque disso, é con-ferir o que diz o próprio Mundo, numa divertida e realista carta escrita a um nosso paroquiano, e que você pode ler na página 13, na coluna Especial. Enfim, neste ano que é novo, a nova edição do jornal anuncia novidades, mas o desejo que exprimimos é ainda o mesmo: Boa Leitura!

SC Carlos R. Minozzipascom@paroquiasantateresinha.com.br

Santa Teresinha em Ação 3

No final do ano, vimos nos meios de comunicação muitas reportagens sobre 2013 e receitas para iniciar bem o ano e chegar feliz ao seu final.

Todos garantem a eficácia de seus méto-dos e meios. Nesse sentido, nós, católicos, o que temos à nossa disposição para viver bem e felizes neste ano de 2013? Existe uma receita para manter o vigor na cami-nhada e nos sustentar no dia a dia?

Eu não apresento uma receita, mas uma pessoa: Jesus. Jesus Cristo nos oferece muito, inclusive muito mais do que espe-ramos. “Em sua Palavra e em todos os sa-cramentos, Jesus nos oferece um alimento para o caminho” (DA 354). Ele se oferece como alimento para nossa caminhada coti-diana..

Neste ano, a leitura orante da Palavra de Deus há de ser o alimento cotidiano que Jesus, em seu grande amor, vai nos con-cedendo, porque pela leitura da Palavra vamos descobrindo que o Senhor dialoga conosco em todos os problemas que de-vemos enfrentar na vida diária: “Por isso, devemos fazer todo o esforço para mostrar que a Palavra de Deus existe, precisamen-te, como abertura aos próprios problemas, como resposta às próprias perguntas, uma dilatação dos próprios valores e, conjunta-mente, uma satisfação das próprias aspira-ções” (Cf. VD 23).

A Santíssima Eucaristia é o centro vital do universo, capaz de saciar a fome de vida e felicidade e deverá ser o centro da sema-na: “Aquele que se alimenta de mim, viverá por mim” (Jo 6,57). Nesse banquete feliz, participamos da vida eterna e, assim, nossa

existência cotidiana se converte em Missa prolongada” (Cf. DA 354).

Nos Sacramentos e na Palavra, Jesus nos oferece uma vitalidade inigualável e nos convida, em 2013, a ampliar nossos ho-rizontes, a participar de sua vida: “A vida em Cristo inclui a alegria de comer juntos, o entusiasmo para progredir, o gosto de trabalhar e de aprender, a alegria de servir a quem necessita de nós, o contato com a natureza, o entusiasmo dos projetos comu-nitários, o prazer de uma sexualidade vivi-da segundo o Evangelho, e todas as coisas

com as quais o Pai nos presenteia como si-nais de seu sincero amor. Podemos encon-trar o Senhor em meio às alegrias de nossa limitada existência e, dessa forma, brota uma gratidão sincera” (DA 355).

Viva bem neste ano, viva à luz da Palavra e dos Sacramentos na sua Comunidade, principalmente a Santíssima Eucaristia.

Dom Sergio de Deus BorgesBispo Auxiliar de São PauloVigário Episcopal para a Região Santana

A Voz do Pastor

Em todo começo reside um encanto que nos protege e ajuda a seguir, escreveu certa vez o romancista e poeta Hermann Hesse. É assim que nos sentimos ao iniciar um novo ano. Protegidos, porque tudo o que está por vir é novidade e não ameaça. Animados a prosseguir, justamente para podermos descobrir o que cada dia do tempo por vir nos reserva.

Como cristãos esta tranquilidade é ainda maior porque temos a certeza de que somos amados, encaminhados e defendidos por Deus Pai, que em Jesus Cristo nos redimiu e pelo Espírito Santo nos orienta nos cami-nhos da história.

Ao longo do ano que passou juntos rea-lizamos tantas coisas boas e bonitas, juntos superamos barreiras e dificuldades, juntos construímos um pouco mais do mundo que desejamos, do futuro que sonhamos.

No tempo que agora viveremos, podemos aumentar ainda mais as alegrias e realiza-ções, podemos reforçar os laços que nos unem, podemos vencer e superar obstácu-los que ainda permanecem a entravar a es-trada. Como podemos fazer isso, podemos nos perguntar.

Sempre e em tudo, precisamos de uma grande dose de paciência. Coisas e pesso-

as têm ritmos próprios, que precisam ser respeitados. Cada um de nós tem um ritmo próprio, que precisa também ser conheci-do, para que seja possível fazê-lo trabalhar em próprio favor.

Junto com a paciência precisamos contar uns com os outros. Ninguém vive sozinho, ninguém realiza nada de bom sozinho. Se nos unimos, se nos ajudamos, que grande benefício para todos. Nem sempre é fácil estar juntos, ainda mais complicado é traba-lhar juntos, mas esta é uma meta que deve-mos perseguir.

Claro, em tudo e sempre, vivermos inten-

samente a nossa comunhão com Deus. Sem mim nada podeis fazer, diz Jesus, e é mes-mo assim. Com Ele tudo se torna possível, até mesmo milagres, se necessário for. Pela oração constante, pela participação nos sa-cramentos, pela intensa vida de comunidade cresceremos na sintonia com Ele e nos for-taleceremos para construir um mundo que Lhe agrade.

Santa Teresinha e São João Bosco interce-dam por nós ao longo dos dias do novo ano, e nos tornem capazes de ser, como eles, tes-temunhas fiéis.

Um abraço carinhoso

Pe. Camilo, Pároco

Palavra do Pároco

Quem sabe o novo ano não traz novidades?

Existe uma receita para viver bem em 2013?

Nos Sacramentos e na Palavra, Jesus nosoferece uma vitalidade inigualável e nos

convida, em 2013, a ampliar nossos horizontes

Ninguém vive sozinho, ninguém realiza nada de bom sozinho. Se nos unimos, se nos ajudamos,

que grande benefício para todos.

Santa Teresinha em Ação 4

Euclydes Antonio Pongelupi, 89 anos, hoje afastado dos trabalhos na Paróquia Santa Teresinha por motivos de saúde, foi definitivo quando perguntamos, a ele, quan-to tempo trabalhou na Paróquia? Em Santa Teresinha, só por 20 anos.”

Tudo começou com a mudança da família para endereço próximo à Paróquia e o traba-lho primeiro de sua esposa Josephina. “Não sei o que aconteceu. Estava em casa e parece que recebi um chamado para trabalhar para Santa Teresinha”, conta. Acolhido pelo Pe. Caetano, este logo orientou o casal para o curso de Ministro da Eucaristia.

Ao longo dos anos evangelizando dentro e fora da Igreja, Euclydes nunca deixou de colocar sua infinita fé em Deus à frente de todas suas atividades. “O que é Deus? Deus para mim é tudo. Eu não tenho que duvidar de Deus.” Nas preleções aos noivos, em exéquias, em conversas com amigos, Eucly-des gostava de evangelizar e para isso, pedia a Deus que o iluminasse.

“Todos nós vamos para a Igreja praticar o nosso culto, mas a nossa Igreja não é só esse pedaço de tijolo. A nossa Igreja começou no dia em que Jesus ressuscitou. Não adianta ficar rezando o dia inteiro na Igreja e fora não praticar. Nosso valor é ter Jesus no co-ração”, evangeliza.

Uma vida inteira na Paróquia

Eu sou IgrejaFamília Salesiana

Ser famíliaNo mês em que celebramos a festa litúr-

gica de Dom Bosco, gostaria de refletir so-bre os elementos que nos fazem ser família. Essa palavra, família, sempre esteve muito presente na vida de Dom Bosco. Foi a mãe dessa família que o educou na fé e o ensinou os valores que foram os pilares de sua vida. Dom Bosco iniciou seu trabalho de evange-lização com os jovens órfãos, principalmente sem família, portanto. Buscou fazer de sua obra um ambiente acolhedor e educativo, em que os jovens se sentissem em casa, em família. Ao fundar a Congregação Salesiana, primeiramente com os religiosos, mais tarde as religiosas e, posteriormente, um grupo de leigos dedicados à missão, os Cooperadores, iniciou um movimento que hoje se reúne com o nome de Família Salesiana.

A Família Salesiana não é composta por membros que carregam características he-reditárias comuns, contudo trazem consigo referências e valores que aproximam uns aos outros, não importando etnia, nacionalida-de, condição socioeconômica. Em primeiro lugar temos um pai, Dom Bosco. Ele foi o sonhador da obra salesiana e gastou sua vida por ela. Como muitos pais de família, pas-sou por muitas provações para alcançar seus ideais. Foi uma pessoa de valores e princí-pios fundamentados na fé cristã, e os passou

adiante desde o encontro com o primeiro jovem de sua obra, Bartolomeu Garelli. Dom Bosco deixou como Mãe de toda sua família, Maria Auxiliadora. O amor filial que tinha para com Ela, ele buscou transmitir a todos que se aproximavam da casa salesiana. Desde criança aprendeu a saudar a Virgem Maria, e não passou um só dia de sua vida sem fazer referência à Mãe de Deus. Somos e temos irmãos espalhados pelo mundo in-teiro, que vivem nos mais diferentes contex-tos culturais, falam as mais diversas línguas e possuem como referência o mesmo pai e Mãe. Não podemos esquecer dos milhares

de filhos dessa família que necessitam da presença dos demais membros. São muitos os jovens que necessitam de acolhida, de uma palavra acolhedora, de formação huma-na, profissional e religiosa.

Peçamos, pela intercessão de São João Bosco, a graça do amor filial e fiel à Maria Auxiliadora e a sabedoria para descobrir-mos e cumprirmos bem nosso papel nessa família.

São João Bosco, rogai por nós!

Roberto Giannini Macedo betogm@uol.com.br

O proclamado “Ano da fé” que já estamos vivendo é momento oportuno para estudo e apro-fundamento de certos concei-

tos, dogmáticos ou não, que dizem respeito à nossa crença e que sustentam a mesma fé. Fé que, embora dom gratuito de Deus, exige de nós dedicação e empenho para seu crescimento.

Colocamos em pauta neste artigo uma questão fundamental em nosso relaciona-mento com Deus: “A Graça Santificante”.

A Graça Santificante é um dom gratuito oferecido pelo Amor de Deus aos seres hu-manos. Ela só pode ser concedida por Deus e é participação na vida intima de Deus e o germe da vida eterna, pela qual veremos

Deus face a face, como Ele se vê e pela qual nos o amaremos eternamente, sem que nada possa nos fazer perdê-lo. Por essa razão, ela não pode ser conquistada por nossos mé-ritos, mas, pode crescer na medida em que praticamos o amor e a caridade, a oração e a espiritualidade e vida sacramental, prin-cipalmente, a Eucaristia. A vida da graça é como o germe da visão beatificada, do amor sobrenatural de Deus e dos justos, visão e amor que não cessarão jamais.

A fé cristã entende que Deus nos trans-mite essa Vida Sobrenatural da Graça quan-do recebemos o Sacramento do Batismo. Dessa vida sobrenatural da graça derivam em nossa alma as virtudes infusas, teologias da fé, esperança e caridade, das virtudes mo-

rais e os sete dons do Espírito Santo.A graça santificante, uma vez produzida

em nossa alma pelo batismo, deveria durar para sempre em nós o que não acontece por causa de nossos pecados. O pecado impede que a graça santificante e a caridade possam crescer em nós.

Então, é preciso uma luta constante con-tra o pecado e quando fracassamos, apro-ximemo-nos do perdão de Deus através do Sacramento da Reconciliação, único Sacra-mento em que Deus reestabelece em nós a Graça Santificante. Outros métodos, oração ou Sacramento são insuficientes.

Paulo Henriquesdoce.palavra@hotmail.com

Formação

Graça Santificante

Santa Teresinha em Ação 5

Por “urgências” entendemos a ne-cessidade primeira da Igreja (co-munidade) local para analisar uma realidade. Inspirado no Diretório

da Ação Evangelizadora da Igreja do Bra-sil, aprovado pelos Bispos do Brasil, 2011-2015, traz consigo algumas urgências, das quais nosso secretariado, após ouvir todas as comunidades e avaliado pelos Vigários Episcopais junto com o Arcebispo de São Paulo descreveu sobre os seguintes pontos: a) uma igreja em estado permanente de mis-são, b) uma necessidade de uma iniciação concreta à vida cristã, c) uma comunidade animada pela Palavra de Deus, d) uma co-munidade de comunidades, e) uma comu-nidade a serviço da vida plena para todos, f) uma igreja e a evangelização para os jovens.

O Plano de Pastoral só acontece se nos

convencermos da necessidade de vive-lo diariamente na caminhada eclesial. É neces-sário ser uma Igreja em “estado permanen-te de missão”, não podemos nos conformar com a quantidade de fieis que vêm às nossas igrejas, ou mesmo com a baixa quantidade de sacramentos. É necessário um encontro firme e concreto com a Igreja, representada pela comunidade paroquial. Sua comuni-dade já pensou em quantos católicos vocês precisam trazer à sua igreja neste ano de 2013? Este encontro se dá pelo encontro firme, presente e convincente com a Palavra de Deus. Nosso plano de pastoral propõe algumas indicações bem práticas que desejo partilhar com vocês:

“Cada sujeito eclesial (ministros orde-nados, religiosos, cristãos leigos, comuni-dades, paróquias, pastorais, movimentos,

grupos e organismos eclesiais), para lhe dar uma prioridade no trabalho de evangeliza-ção (cf. 78)”

Não podemos ficar parados diante de tudo o que está acontecendo hoje. Missões Populares, visitas domiciliares, levando o anuncio publico da fé católica, a valorização do ecumenismo como um espaço de unida-de entre os cristãos, o encontro com expres-sões religiosas não cristãs, o envolvimento firme e presente das congregações mascu-linas e femininas.

Todas estas expressões na vida da comu-nidade eclesial servem para alimentar a vida em Cristo Jesus. De fato é uma necessidade, para o nosso tempo, pastorais e organismos, saírem avante na busca de outros católicos afastados. Quem bom se você pudesse im-por a si mesmo uma meta para o ano. Tra-

zer à Igreja, comunidade de fé, 20 católicos afastados! Este é um pedido expresso do Senhor: “Ide e fazei todos os povos meus discípulos”

Não somente ir ao encontro dos outros católicos, mas fortalecer a sua fé diante tan-tas formas de formação permanente que a paróquia e a Região Episcopal irão propiciar para o seu crescimento humano, pastoral e espiritual.

Aproveito a oportunidade para convida-lo para o dia 25 de Janeiro as 10h00, aniver-sário da cidade de São Paulo, o lançamento de nosso 11ª Plano de Pastoral. Certamente em breve o terá em mãos para poder desfru-tar desta boa leitura!

Pe. Zacarias José de Carvalho Paivapadrezacarias@gmail.com

11o Plano de Pastoral da Arquidiocese de São Paulo Parte III

Igreja em Ação

2012 foi um ano muito especial para nós já que conseguimos trabalhar bastante em prol da juventude. Ficamos muito felizes com os resultados e, por conta disso, queremos compartilhá-los com vocês. Veja alguns de nossos números.

Em 2012, foram 30 encontros de sábados festivos, das 14h às 17h, onde a cada encontro os oratorianos partiram para os jogos e brin-cadeiras logo após os momentos de formação e oração, proposto pelos dirigentes. Já nos domingos, festivos por natureza, as ações fo-ram mais intensas nos 32 encontros com os seguintes desdobramentos: 7h30 às 8h, para os 120 oratorianos, dirigentes e participantes do Curso de Manicura e Pedicuro, foram ser-vidos no ano 3840 cafés matinais, compostos por pão com mortadela e suco, servidos logo na chegada.

Como não nos basta o alimento material, nossa saúde se completa com o alimento es-piritual. Assim, a partir das 8h, participamos

das celebrações eucarísticas, celebradas por nossos Diretores Padres Aramis, Morgado e Thales Epov, que a cada encontro lançaram sementes de vida e alegria. Alegria que pros-seguiu com os momentos de formação, con-vivência, lazer e surpresas. Surpresas com os almoços saborosos oferecidos a cada mês, além dos kits entregues logo após o encerra-mento das atividades.

Em 2012, também servimos 12 almoços e distribuímos 870 kits, sendo 120 kits de ma-terial escolar (fevereiro), 120 kits de páscoa (abril), 120 kits de material higiênico (maio), 120 kits de festa junina (junho), 120 kits do dia das crianças (outubro), passeio de con-fraternização (novembro), 90 sacolinhas de natal e 180 livros paradidáticos (dezembro).

Os kits foram resultado das campanhas de arrecadação solidária, promovidas pela Pastoral Escolar junto aos alunos, pais e co-laboradores do Colégio Salesiano Santa Te-resinha, que atenderam ao Oratório Santa Teresinha e outras obras sociais carentes.

Os almoços mensais foram gentilmente oferecidos por: Colégio Salesiano Santa Te-resinha - Oratório; Colaboradores da Edu-

cação Infantil do Colégio Salesiano Santa Te-resinha; Pais de alunos do Colégio Salesiano Santa Teresinha; Salesianos Cooperadores; Dirigentes Voluntários do Oratório Festi-vo Santa Teresinha; Empresa DEAK; Ex--alunos, Grupo Mamãe Margarida, Empresa Estação e Empresa Buffet Escalla.

A todos nossa gratidão! Nossa Gratidão a cada um que de qualquer forma participou de

nossas vidas no Oratório.Especial agradecimento ao Salesiano Már-

cio Fernando de Castro que coordenou as ações no Oratório Santa Teresinha em 2012, e que agora segue em outra missão salesiana!

Abraços e abençoado 2013 a todos!

Caiá Siqueiracaia@salesianost.com.br

Nosso Oratório

Veja o que fizemos para cumprir e seguir os sonhos de Dom Bosco

Salesiana Cooperadora da paróquia fala da experiência que teve ao ler o livro e de como ele a motivou no encontro da vocação

2013 começou e nada melhor do que se organizar para ter um ano abençoado. En-tão, que tal ler o livro citado acima pelo Pe. Marcos Sérgio, recomendação do Reitor Mor? Para quem gostou da ideia e deseja já começar a leitura que trará momentos de reflexão e ação, “Memórias do Oratório de São Francisco Sales” pode ser encontrado pelo site www.edbbrasil.org.br, tanto na versão impressa, quanto na digital. A ver-são impressa custa R$ 35,00 e a digital R$ 5,00.

Além de elevar os pensamentos para ini-ciativas mais nobres e necessárias para os dias de hoje, a leitura da obra de Dom Bosco faz entender quais eram os pensamentos e as inquietações do santo ainda nos primei-ros passos da obra como um todo.

Para quem não sabe, “Memórias do Ora-

tório de São Francisco Sales” só existe por conta de um pedido do Papa Pio IX. Ele, muito impressionado com as ideias do então jovem Pe. João Bosco, pediu que ele escre-vesse seu método. A ideia era replicar e, cla-ro, registrar o que estava dando certo.

Os estudiosos de Dom Bosco dizem que o jovem padre nem sabia direito o que era para escrever, ele tinha tudo em mente, era guia-do pelo espírito santo para fazer o programa dar certo, mas, não sabia o que escrever. Mesmo assim, obediente como era, acatou o pedido do Papa e escreveu o que hoje é con-siderado uma das obras mais nobres e claras das memórias e ideias de Dom Bosco.

Quem leu adorou e indica a leitura como fonte de espiritualidade. É o caso da Salesia-na Cooperadora Rosana Nichio. De acordo com ela, foi em 2006 que leu o livro e, para sua surpresa, provocou uma grande inquie-tação. “Eu tinha pouca informação sobre a história de Dom Bosco e do sistema pre-ventivo criado por ele e, ao ler “Memórias do Oratório de São Francisco Sales”, pude entender, um pouco os sonhos e desejo de

Dom Bosco. Dom Bosco fazia do cotidia-no o extraordinário, sempre iluminado com a graça de Deus, sua presença amo-rosa no meio dos jovens, a prática da ca-ridade e a alegria de servir transformava a vida daqueles meninos. Vi que era pos-sível praticar os ensinamentos de Dom Bosco contribuindo para a formação de bons cristãos e honestos cidadãos”.

Outra prova de que a leitura, além de provocar entusiasmo e reflexão, tam-bém leva a ação, foi a vocação que Ro-sana encontrou após a leitura da obra. “A leitura me motivou a conhecer mais sobre a vida do Santo, descobri minha vocação e o desejo de contribuir na realização do sonho de Dom Bosco. Hoje participo no Oratório Santa Te-resinha colaborando com a catequese e demais necessidades que se apre-sentam. O carisma salesiano tem facilitado também o relacionamento com meus filhos e sobrinhos”.

Fica então o convite a cada um que dese-jar colocar como meta de sua vida para 2013,

o tema da Estreia “Conhecendo e imitando Dom Bosco, façamos dos jovens a missão da nossa vida”, ler a obra do próprio Dom Bos-co, “Memórias do Oratório de São Francis-co de Sales”.

Santa Teresinha em Ação 6

Estreia

Relembrar e exercitar!Nesse ano de 2012 fomos con-vidados a retomar o estudo sobre a vida de nosso funda-dor Dom Bosco. O Reitor Mor nos indica sua biografia como fonte de inspiração para man-ter acesa a paixão do carisma salesiano.

Ainda foram dadas pistas para concre-tizar a Estreia e com isso fazer valer o in-centivo dado pelo Padre Pascual Chávez, como reler a biografia de Dom Bosco, planejar a própria formação, retomar a pe-

dagogia da escuta e da presença, estimu-lar a vida e o trabalho em grupo, estudar os fenômenos da juventude para melhor entendê-la e outras.

Como já é de praxe, ao final de cada Estreia ele nos presenteia com um texto sapiencial.

Nesse ano também nos recorda o Sonho dos 9 anos, como um marco, uma profecia do espírito e da missão de Dom Bosco. Nele é definido o campo de ação que lhe é con-fiado: os jovens. É também indicado o ob-jetivo da sua ação apostólica: fazê-los cres-cer como pessoas por meio da educação; é

apresentado também o horizonte em que se move o seu agir e também o nosso: o plano de Deus, que ama os jovens. É o bom Deus que enriquece os jovens com tantos dons e os faz responsáveis pelo seu próprio cresci-mento e sua vivência na sociedade.

Nesse contexto, fica interessante o con-vite para relermos esse sonho e reacender em nosso coração esse zelo pela salvação dos jovens. Dom Bosco viveu para trans-formar aquele sonho em realidade. Esse convite é feito também a cada um de nós.

Por fim, o Reitor Mor conta uma história com um ensinamento muito interessante

que ilustra o forte desejo de Dom Bosco de ser para os jovens um sinal de amor que jamais acabará. Uma música que continua suave e inspiradora, enchendo de sentido a vida dos jovens, fazendo-os encontrar a fonte da verdadeira alegria.

Agradeço a todos por esse espaço de partilha. Desejo a todos um novo ano em que possamos ser melhores: melhores se-res humanos, melhores cristãos, melhores salesianos. Grande abraço !

Marcos Sérgio, SDBwww.facebook.com/marcos.sergio.16

Proposta prática

“Memórias do Oratório”, de Dom Bosco, é leitura obrigatória

Nutrir a “utopia”A realidade em que nos encontramos

tenta fechar os horizontes da esperança: é mais comum ouvir: não adianta, não vai mudar, do que vamos lá, é possível mu-dar. Precisamos nutrir a “utopia”, ou seja, construir, em meio a este contexto social injusto e desigual, em que a doença e a po-breza falam mais alto do que a saúde, um horizonte de significado, a partir do con-ceito evangélico de “Reino de Deus”. Em nossa realidade, o SUS tem que funcionar muito bem e devemos colaborar nessa di-reção. Esta é uma grande utopia a ser con-cretizada. Este horizonte deve ser o guia para todas as nossas ações, escolhas, inves-timentos, buscas, pesquisas, pensamentos e sonhos nessa área, em vista do “Reino da Saúde”.

É preciso ousar profeticamente para a implementação de políticas sociais orien-tadas pelos referenciais éticos de justiça, equidade e solidariedade. Nosso grande objetivo é construir uma sociedade justa e igualitária que, permanentemente, esti-mule a solidariedade coletiva, voltada para a promoção do bem para todos sem pré-

-conceitos de qualquer tipo: raça, gênero, cor, religião, idade, nacionalidade.

Direito básico à saúdeAo longo dos últimos anos, houve mu-

dança no conceito de saúde: de “caridade” para “direito”. Hoje em dia, no entanto, esse direito está sendo transformado em “negócio”, num mercado livre sem cora-ção! Há necessidade de empoderamento dos pobres, em termos de reivindicação (cidadania) e para fazer algo concreto e for-çar o direito básico á saúde. A mudança, que todos esperamos e estamos buscando, não acontecerá de cima para baixo, mas a partir da conscientização e da educação para a ci-dadania e do controle social.

Missão da Pastoral da SaúdeA missão da Pastoral da Saúde é vital! Ela

tem que fazer diferença pela sua presença e ser “o sal e a luz”, neste contexto marcado pela escuridão de doença e morte evitáveis. Além de cuidar dos doentes (dimensão sama-ritana), empenhar-se para educar para a saú-de (dimensão comunitária), deve trabalhar para mudar as estruturas políticas e sociais

desiguais (dimensão político institucional). Outro desafio é preservar a identidade cristã das instituições de saúde mantidas pela Igreja e pelas congregações religiosas cujo carisma as coloca no mundo da saúde a serviço dos pobres e doentes. Além disso, zelar pelos valores humanos e cristãos na formação dos futuros profissionais da área da saúde.

Saúde – “dom que Deus” confiou à responsabilidade humana

Na visão cristã, a saúde é vista como um “dom que Deus” confiou à nossa respon-sabilidade. Esta responsabilidade se traduz no cuidado da própria saúde e da saúde dos mais vulneráveis, com ética e competên-cia técnica, científica, humana. O cuidado competente é um imperativo ético que se traduz, na prática, em prioridade de ação para os discípulos missionários no mundo da saúde. O que foi prioritário para Jesus há de ser também para seus seguidores. A ação de Jesus, sua proximidade e solidariedade para com os pobres e doentes, os liberta de toda espécie de sofrimento e enfermidade, devolvendo à pessoa sua saúde integral.

Bioética dos 4 PsNo âmbito da saúde, faz-se necessário

aprofundar e colocar em prática a chama-da “Bioética dos 4 Ps”: promoção da saú-de; prevenção de doenças; proteção das vulneráveis presas fáceis de manipulação; precaução frente ao desenvolvimento bio-tecnológico. Isto significa proteção da po-pulação frente a possíveis riscos de danos moralmente inaceitáveis, quer sejam uma ameaça à saúde ou à vida humana, ameaças de danos graves e irreversíveis, injustos com as gerações presentes e futuras. A res-ponsabilidade pública pela saúde nos move a agir e também a refletir que uma socie-dade, que se funda em valores de justiça, equidade e solidariedade entre os seres humanos, não deve aceitar as injustiças, evitáveis e mutáveis das desigualdades so-ciais, principalmente no âmbito da saúde. É mais do que hora de garantir a todos os brasileiros “o acesso universal, integral e equânime” aos cuidados necessários de saúde.

Ir. Valentina Augusto – FMAvalentina@iadg.com.br

Olhando para o futuro

Santa Teresinha em Ação 7

Campanha da Fraternidade

Novidades do SUS

Rede Cegonha amplia exames do teste do pezinho

O Programa Nacional de Triagem Neona-tal (PNTN), que realiza o Teste do Pezinho, amplia o acesso a exames em seis estados brasileiros. Uma iniciativa reforça o cuidado com a criança, preconizado pela estratégia Rede Cegonha. A partir de agora, o Distrito Federal, Ceará, Bahia, Mato Grosso, Pará e Mato Grosso do Sul estão habilitados na Fase III do programa, o que significa que passarão a diagnosticar mais uma doença: fibrose cística. Além dessa doença, esses estados continuam diagnosticando o hipo-tireoidismo congênito, a fenilcetonúria e a doença de falciforme.

Para estimular estados a ampliar o acesso,

o Ministério da Saúde dobrará o investi-mento para realização da Triagem Neonatal. Hoje, R$ 52 milhões são destinados aos ges-tores estaduais, a partir de 2013 esse valor passará para R$ 120 milhões. O intuito é expandir e qualificar os serviços nos esta-dos e incluir, gradativamente, a ampliação do acesso aos exames, tratamento e acom-panhamento de todas as doenças definidas no escopo do PNTN.

Em apenas um ano, o número de es-tados habilitados na Fase III passou de nove para 15. Atualmente, oito estados encontram-se na Fase I e quatro na Fase II. Até o final do ano, os estados do Ma-

ranhão e de Pernambuco – atualmente na Fase II – também integrarão a Fase III. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirma que é preciso estruturar os serviços para que todos os estados tenham condições de realizar o diagnóstico de seis doenças até

2014. “Estamos trabalhando na extensão do Programa de Triagem Neonatal, mas isso também depende dos gestores locais. Para isso, aumentaremos o valor de investimento para incentivar os estados a avançarem den-tro do Programa”, destaca o ministro.

É no Natal que o menino Jesus renasce nos corações de todos os cristãos. Entretanto, antes disso, o entusiasmo e o clima

de sua chegada faz brotar sentimentos de amor, fraternidade, carinho, caridade, doação. Basta sair às ruas para ver os mo-vimentos que muitos fazem para ajudar os mais necessitados. Apesar de muitos dizerem que o verdadeiro espírito de Natal é aquele que perdura durante todo o ano, é em Dezembro que ele fica mais forte e visível.

Na paróquia Santa Teresinha não é di-ferente. Os fieis participam de bazares beneficentes, fazem doação de roupas, comidas e artigos básicos para os mais necessitados. E, como a maioria pode se certificar, o sentimento de “receber”

não é sentido apenas por aqueles que são beneficiados com as doações, mas, prin-cipalmente, por aqueles que estão doan-do. Sentem-se agraciados, satisfeitos e agradecidos por poderem participar.

É o caso da família de Luciene Santos. Ela, que é paroquiana desde 2005, faz questão de todo ano participar da ceia para as famílias assistidas dos Vicenti-nos. De acordo com ela, o ato de dar não é uma caridade, é uma obrigação, é de-volver o que sua família vem recebendo de bênçãos. “Fico muito feliz em poder participar e me sinto privilegiada por isso. Poder compartilhar da minha mesa para a mesa de Natal de outra família é muito gratificante. Agradeço sempre a Deus por deixar eu viver esse momento tão feliz”.

O verdadeiro Espírito de NatalFamílias doadoras e assistidas falam da emoção que é participar deste momento na igreja; Vigília de Natal traz o nascimento do Menino para os lares e corações de todos

Santa Teresinha em Ação Santa Teresinha em Ação 8 9

Destaque

E Ele nasce na casa do SenhorE foi com todo esse clima de amor e fra-

ternidade que a paróquia recebeu o Meni-no Jesus. A tradicional Vigília de Natal da paróquia aconteceu no Teatro Dom Bosco, que fica no Colégio Salesiano Santa Tere-sinha. Com tudo arrumado em casa, as fa-mílias chegam à missa com os corações ali-viados (por terem participado da doação) e preparado para receber Jesus Cristo.

A grande família, ou seja, toda a comuni-dade reunida, assiste atenta à missa que co-meça com a recepção feita pelo Coral Santa Teresinha. Em seguida, mais apresenta-ções indicam que aquela não é uma missa tal como todos conhecem. É especial.

Após os ritos normais de começo de missa, Pe. Camilo Profiro, paróco, fala da importância da data e de como toda aquela

comunidade é, para ele, sua família. Fala da satisfação que é ter uma família como esta e, dada a emoção aparente dos fieis participantes, o sentimento é recíproco.

Para finalizar a missa mais que especial e todos poderem ir para casa cearem com parentes e amigos (e, claro, para as crian-ças esperarem a chegada do Papai Noel), uma encenação da chegada do Menino Jesus. João e Maria, protagonizados por dois jovens da paróquia, colocam o meni-no dentro de um coração, representando todos os corações ali presentes. Neste mesmo momento, um Papai Noel se ajoe-lha perante o Menino ali posto, mostran-do, a todos, que a noite não é dele, mas, sim de Jesus que renasceu em todos os corações.

quiana Luciana Ribeiro também se em-penha para deixar o prato para a família assistida lindo e saboroso. Ela, que nem se lembra desde quando participa da do-ação, faz questão de envolver todos nos preparativos. “Este ano fizemos um pra-to de doce para doar aos vicentinos. Foi muito interessante poder ver o interesse dos meus filhos em saber o que eu iria

Luciene conta ainda que não é só ela, na família, que participa do preparo do prato. Este ano fizeram frango assado com farofa, o mesmo que fez para a sua própria ceia de Natal, e tanto os filhos como o marido ajudaram. “Faço questão de doar o mesmo prato que terei no Na-tal. Faço com o mesmo carinho e envolvo todos da família. Esse ano, meus filhos me ajudaram muito a encontrar um laço bonito para enfeitar este nosso pequeno presente a família. Foi muito especial”. E acrescenta: “é importante, para a edu-cação dos meus filhos, este momento também. Eles aprendem que precisamos compartilhar o pouco que temos para sermos justos e cada vez mais abençoa-dos por Deus”.

Tal como Luciene, a família da paro-Luciene Santos disse que toda família participou dos preparativos. “Faço questão de participar e espero poder contribuir todos os anos”

A família de Luciana Ribeiro não mede esforços quando o assunto é compartilhar. “Fazemos isso no Natal, na Páscoa e em todos os momentos que nos chamam”

Famílias doadoras são unânimes em dizer que

doar não é uma caridade, é uma

obrigação de quem é cristão. É poder ofertar o que Cristo lhe

dá em dobro

Rosilene Bretas se diz muita grata e privilegiada por receber o carinho da paróquia. “Os doadores não sabem o quanto fizeram minha família feliz neste Natal. Só Deus para recompensar”

Só assim o verdadeiro Espírito de Natal se materializa tanto para doadores,

que se sentem privilegiados por poderem ajudar, quanto para as famílias

assistidas, que se sentem amadas por Deus por poderem receber

fazer. Eles participaram, ajudaram no embrulho e ficaram muitos satisfeitos no momento da entrega. Foi lindo ver esse engajamento deles”, diz Luciana.

Luciana diz ainda que, para ela, o bem maior é para quem doa, é uma oportuni-dade de poder viver e praticar o espírito natalino. “Faço questão de participar todos os anos e espero poder continuar, faz muito bem para nós, que vivemos, de fato, o espírito do Natal. Compartilhar é essencial”.

Se para os doadores o bem não dá para ser medido, para quem recebe, a gratidão é imensa. Quem nos afirma isso é Rosile-ne Bretas. Ela, que é assistida pelos vicen-tinos há quase dois anos, diz que não tem palavras para agradecer a bondade dos doadores. “Não sei quem são as pessoas que me deram a ceia de Natal, mas, elas tenham certeza que fizeram um grande bem. Sou muito grata por tudo. Minha ceia é muito linda e farta. Tinha de tudo. Farofa, peru, torta de limão, arroz, pane-tone, etc. Eu e meus quatro filhos somos imensamente gratos por toda essa gene-rosidade”.

Rosilene, que trabalha em dois empre-gos para dar uma vida digna aos quatro filhos que cuida sozinha, diz que o benefí-cio foi além do prazer de saborear a comi-da, não ter que ir para a cozinha foi perfei-to. “Na véspera do Natal, eu trabalhei até tarde e só tive tempo de ir a Igreja e pegar a ceia. Se eu tivesse que cozinhar ainda, não daria tempo. Agradeço de coração”.

Santa Teresinha em Ação 10

Espaço Vicentino

Parabéns a todos os que nos ajudaram na Macarronada! Temos recebido muitos elogios. Lembro que o su-cesso alcançado foi mérito de cada

um que nos doou, motivou, participou e nos apoiou no momento em que ‘arregaçamos as mangas’ e fomos à luta em busca de recursos. Nesta foto, Vicentinos e alguns dos que nos ajudaram a fazer, de uma simples macarrona-da, um momento de confraternização em nos-sa comunidade. Muito obrigado a todos que nos ajudam a fazer a diferença na vida daqueles a quem direcionamos os recursos arrecada-dos. Que Deus os abençoe cada vez mais, en-chendo de graça cada momento de suas vidas!

Ano Novo, Vida Nova? Não! Momentos e ideias novas, sim! Momentos de reflexão e aprendizado! Reflitamos sobre tudo que te-mos e o quanto valorizamos: nossa vida, nossa saúde, nossa família, nossos amigos, nosso trabalho, nossas preocupações, enfim, tudo que temos. Já agradecemos tudo que temos? Foi pura sorte ter conseguido aquele trabalho! Foi somente com meu esforço que consegui! É, parece que eu posso tudo, não preciso de nada nem de ninguém! Onde está Deus em

minha vida? Ah! Eu vou à missa no domingo! E o resto do tempo, da semana?

Frequentemente vejo adesivos em carros: “Deus é fiel”. Então eu pergunto, como se dono do carro ouvisse: E você... é fiel? E me pergunto: eu sou fiel? Você é fiel?

Como poderíamos envolver tantas pessoas, de coração aberto, a partilhar o “seu pão” se Deus não lhes tocasse o coração?

Chego à conclusão de que Deus é fiel, e muuuito fiel! Tanto o é que ilumina o coração das pessoas e elas mostram, através dos olhos, a alma resplandecente de alegria por doar par-te de seus momentos felizes em família, mate-rializados na porção da ceia partilhada. Isto é vida! Isto é amor! Isto é partilha, não do que sobra, mas do que temos de melhor!

É nesse momento que percebemos o quan-to podemos fazer a diferença na vida do outro. É nesse momento que temos a certeza de que o ‘outro’ é Jesus Cristo transfigurado no po-bre, naquele necessitado, carente não só mate-rialmente, mas de afeto, amor, carinho, de um ouvido amigo.

Espero que tenham lembrado que o motivo do Natal não é o que o comércio insiste em nos

impor. É algo mais! É o nascimento de nosso Salvador! Então, aproveitemos este início de ano para reavaliarmos também nossos valores, nossos conceitos, assim como nossos “pré” conceitos.

2012 foi um ano maravilhoso! Com o apoio da comunidade conseguimos distribuir, apro-ximadamente, 225 cestas. Alimentos que ajudaram a manter a saúde, vitalidade e inte-gridade de nossas famílias assistidas. Neste ano, através de cursos e empregos melhores, vimos algumas famílias conseguirem a promo-ção em suas vidas. Foi muito agradável ouvir: “Vim agradecer por toda ajuda e apoio que vocês vicentinos me deram nesse tempo!” OBRIGADO COMUNIDADE DE SANTA TERESINHA! Se conseguimos nosso intento foi porque tivemos a retaguarda de uma co-

munidade preocupada em ajudar as famílias necessitadas. Parabéns por todo o apoio rece-bido neste ano que se encerrou!

Desejamos a todos um Ano Novo cheio de Luz, Paz, Amor e alegrias que somente Cristo pode nos dar.

Venha conhecer o trabalho vicentino! Nossa reunião acontece todas as 2ª feiras, às 20h15min, sob o Salão Paroquial. Contamos com você, seja adulto ou jovem, homem ou mulher! Lembre-se: Deus não escolhe os pre-parados, prepara os escolhidos!

Visite o site da oficial da Sociedade de São Vicente de Paulo: www.ssvpbrasil.org.br

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Enio EliasVicentino

Agradecimentos e reflexões

Salesianidade

Ano novo, esperança nova!

Nos aproximamos dos 200 anos do nascimento de Dom Bosco. Ao longo deste período - 16 de agosto de 2012 a 15 de agosto

de 2013 - daremos continuidade à refle-xão sobre a sua Pedagogia: “É necessário, hoje, aprofundar a pedagogia salesiana. É preciso estudar e realizar aquele atualiza-do sistema preventivo tão desejado pelo P. Egídio Viganó. Desenvolver as suas grandes virtualidades, modernizar os seus princípios, conceitos, orientações, inter-pretar hoje as suas ideias de fundo”. Ainda em nossos dias é significativo, o desafio da Educação, mas como somos filhos de Dom Bosco, não devemos desanimar desta no-bre missão que é “Educar Evangelizando e Evangelizar Educando”. Foi assim que nosso Pai conseguiu que a Congregação se expandisse por todo o Mundo. Em mais

de 130 países, existe uma Comunidade Sa-lesiana que transmite o conhecimento e a razão de viver e viver bem.

A Estreia 2013, como se anunciou na ca-minhada de preparação ao Bicentenário do nascimento de Dom Bosco, é um convite a conhecer o seu semblante de educador. “Como Dom Bosco educador, ofereçamos aos Jovens o Evangelho da alegria, median-te a pedagogia da bondade”. Uma ocasião para aprofundar e atualizar o Sistema Pre-ventivo. Por princípio, somos bons, porém a convivência social pode gerar situações de-licadas, em que devemos reafirmar a nossa essência vital, para que as pessoas que con-vivem conosco identifiquem testemunhos da verdade e vida. As pessoas de má índole, precisam enxergar em nós, a vontade de deixar a maldade de lado e assumir a alegria de viver, como Dom Bosco nos incentivou a

sermos exemplos para os jovens. Gostaria também de recordar, que por

ocasião das Jornadas Mundiais da Juventu-de (JMJ), dois eventos de proporções mun-diais reúnem os jovens de todos os lugares onde o carisma salesiano se faz presente: o Fórum Mundial e a Festa do Movimen-to Juvenil Salesiano (MJS). Em 2011 esses encontros ocorreram em Madri, na Espa-nha, com a participação de cerca de sete mil jovens salesianos de todo o mundo. Em 2013 serão promovidos no Brasil, no Rio de Janeiro, na segunda quinzena do mês de julho. Estima-se que o número de jovens ligados ao carisma salesiano se aproxime de dez mil.

O tema norteador do Encontro Mundial do Movimento Juvenil Salesiano 2013 é o mesmo da Jornada Munidal da Juventude 2013: “Ide e fazei discípulos em todas as

nações” (Mt 28,19). Neste sentido, para o Reitor-Mor, P. Pascual Chávez Villanueva, à luz da mensagem do Santo Padre, “o mo-mento é uma ocasião especial para refletir, rezar, celebrar, discernir o que o Deus espera de cada um como pessoa e como membro do Movimento Juvenil Salesiano”. Assim podemos nos motivar cada vez mais com grande Espiritualidade e Fé, na pre-paração destes grandes eventos que estão por vir.

Que tenhamos todos um excelente ano de 2013, repleto de amor, realizações e muitas expectativas e razões para aprofun-dar mais ainda a nossa fé.

Pe. Aramis Francisco Biaggi, SDB

Pe. Aramis Francisco Biaggi

Santa Teresinha em Ação 11

Pastoral Familiar

Todo dia é diaO dia do Ano Novo é apenas uma convenção. Um dia como outro qualquer, mas que o homem encheu de significado.

Apesar de ser apenas uma convenção, somos afetados psicologicamente, pois sempre queremos e buscamos a oportu-nidade de começar novamente. Sem os erros, sem as decisões equivocadas, sem

choro, sem sofrimento. Esta esperança renovada é positiva, pois nos motiva na busca de sermos pessoas melhores, mos-tra que queremos fazer as coisas certas. Vem acompanhada de um sadio otimismo, a postura diante da vida necessária para que as coisas aconteçam e deem certo. Pois quem pensa que não vale a pena fica imobilizado e a vida, obviamente, piora.

Na verdade, todo dia é dia de recome-

çar, é o primeiro dia do resto de nossas vidas. Basta ter a disposição para deixar o passado no passado, lugar no tempo e nas nossas preocupações onde deve ficar, dele aprender com os acertos e erros come-tidos e encarar o futuro de peito aberto, buscando, a cada momento, a cada opor-tunidade, em cada relacionamento com o outro, ser uma pessoa melhor. Entender que a única realidade é o presente, pois o passado já passou e o futuro não sabemos como será.

Aproveitemos a vida, esta maravilhosa graça que Deus nos dá, com nossos filhos e pais, nossa família, nossos amigos, fa-zendo o bem, servindo o próximo confor-me o modelo de Jesus, Deus revestido de

humanidade para provar que, com as limi-tações do nosso corpo e mente, é possível imitá-lo. Este é o segredo da felicidade, este pote de ouro que o ser humano pro-cura no fim do arco íris.

Procuramos vivenciar esta filosofia na Pastoral Familiar e queremos repartir esta alegria com você. Sabemos que muitos sentem o chamado do Espírito Santo para ter uma participação mais ativa na comu-nidade, mas não sabem como começar. A hora é esta. Procure um membro da Pas-toral Familiar, a Secretaria ou o Pároco. Eles orientarão como começar.

Ana Filomena e Luiz FernandoPastoral Familiar

Direito

Viajar é muito bom, mas, nem sempre sai tudo exatamente como o planejado. Não importa se a viagem é curta ou longa, o fato é que além de planejá -la devemos estar atentos aos nossos direitos como consumidores.

Overbooking é a expressão na língua in-glesa para uma prática comercial de empre-sas prestadoras de serviços de transporte que consiste em vender mais assentos do que efetivamente disponíveis nos veículos (avião, ônibus, etc). Este procedimento visa proteger a empresa da ausência ou não com-parecimento do passageiro para o início da prestação de serviço (início da viagem).

Embora no Brasil não exista uma proi-bição expressa na legislação, a prática do

Overbooking fere o Código Civil já que o transportador é responsável pela execução do serviço no horário e data marcada.

Tentando regular o tema no transporte aéreo a Resolução 141 da ANAC (Agencia Nacional de Aviação Civil) obriga uma com-panhia aérea a prestar assistência ao passa-geiro, que tem direito a:

Acomodação em outro voo da mesma em-presa;

Endosso do bilhete para embarque em outra empresa aérea;

Refeições, facilidades de comunicação, hospedagem e transporte do hotel para o aeroporto (se for o caso), até o próximo em-barque;

Reembolso da passagem, caso desista da viagem;

Concessão de uma compensação que será acordado entre o passageiro e a empresa aérea.

Vale observar que cabe indeni-zação por dano moral, quando o Overbooking trouxer constrangimen-to ou aflição ao consumidor.

Cabe também indenização por dano ma-terial caso esta prática trouxer prejuízo financeiro ao passageiro, tais como des-pesas com acomodação, perda de conexão aérea etc. O mesmo acontece no caso de perda ou extravio da bagagem pelo trans-portador. Se isto acontecer, guarde com-provantes de suas despesas.

Outro ponto a ser observado diz respeito aos serviços oferecidos por um organizador de excursões, que deve tomar todas as pro-videncias para prover o serviço oferecido sob pena de indenização aos consumidores.

Note que quando se fala de indenização, não se trata ressarcimento do valor pago pelo serviço não executado. Trata-se de re-parar outros danos materiais e morais sofri-

Direitos do Viajante

Abertas as inscrições para oCurso de Noivos em 2013

Acesse www.cursodenoivos.com e inscreva-se

dos pelo consumidor.Por isso, mesmo que a viagem aconteça, o

consumidor pode ter direito a receber inde-nização por danos morais ou materiais.

Portanto, planeje e curta sua viagem, mas fique sempre atento aos seus direitos.

Aloisio Oliveira é advogadoaloisio_oliveira@yahoo.com.br

Santa Teresinha em Ação 12

Papo de Criança

Com diversas apresentações artísticas, jovens do mundo inteiro expõem sua cultura e intensificam a troca de experiências entre os povos participantes da JMJ 2013 no Rio

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2013 será realizada na cidade do Rio de Ja-neiro e por isso é uma oportunidade única para os jovens brasileiros participarem des-te evento que reúne pessoas e culturas dos quatro cantos do planeta. A transferência de experiências entre os participantes é um dos pontos fortes do evento e, para inten-

sificar esta troca, ocorre, paralelamente à JMJ, o Festival da Juventude com apresen-tações artísticas de jovens das mais diversas nacionalidades.

O Festival da Juventude surgiu em Paris, na edição de 1997 da Jornada, com o obje-tivo de aumentar o intercâmbio cultural e proporcionar ao jovem a oportunidade de

encontrar com Deus por meio da arte. Nas apresentações, os jovens faziam referência a Deus e expunham a cultura de seu país de origem para todos os participantes do evento. Com o sucesso da primeira edição, passou a fazer parte da programação oficial da JMJ, sem perder nunca o caráter de união e confraternização, aumentando os laços entre os povos.

Diversas categorias apresentar-se-ão na Jornada carioca que acontece entre os dias 23 e 28 de junho de 2013. Ocorrerão apre-sentações de música, artes cênicas, expo-sição, encontros e atividades religiosas em diversos auditórios, teatros e museus espa-lhados por todo Rio de Janeiro e que pode-rão ser acompanhando por todos os partici-pantes do evento.

O Festival será realizado no período da tarde e não irá coincidir nem com os ho-rários das catequeses, que ocorrerão pela manhã, nem com os horários dos Atos Cen-trais, que ocorrerão à noite. Portanto, quem for prestigiar o Festival da Juventude da JMJ Rio 2013 deve ficar atento à programação, que será divulgada em março.

Festival da Juventude aumenta o intercâmbio cultural durante a JMJ 2013

Juventude Salesiana

Acho que no Natal nossa paró-quia é muito unida e muito acolhedora, mas sempre que chega o ano novo, quase todos

se esquecem da paróquia, às vezes por an-siedade de ir viajar, às vezes pela distração da festa ou até mesmo, tentam se lembrar, mas na agitação do dia a dia, acabam se es-quecendo sem querer.

Sei que não é intenção, mas acabamos deixando nosso lugar vazio, no cantinho que Deus preparou para nos aguardar. Mesmo que não seja no dia da festa de ano

novo, temos que nos lembrar de ir agrade-cer a Deus por nossas vidas toda semana, aliás, todos os dias. Eu espero da Perseve-rança e de todos os grupos da paróquia, mais integração, compromisso, inovação, humildade, organização, essas coisas.

Acho que nossa paróquia já tem todas essas qualidades, mas, precisa de um pou-co mais de tudo isso para ser completa. Nossa paróquia é unida, perseverante, hu-milde, alegre e com muitas virtudes mais.

Nossas Pastorais oferecem muito para nossa comunidade. Eu espero que nossa

Paróquia seja cada dia mais e mais, uma grande e unida comunidade salesiana, com muito amor, desempenho, dedicação e compromisso. Espero que todos possa-mos ser muito felizes e realizados dentro de nossa paróquia, especialmente, no grupo da Perseverança.

Desejo a todos um maravilhoso e prós-pero ano novo!

Bruna Arnold, tem 15 anos é Coroinha e Crismanda

Novo ano para nossa paróquia e para a Perseverança!

Santa Teresinha em Ação 13

Tá Ligado?

Hoje em dia é cada vez mais co-mum nos relacionarmos com as pessoas pelas mídias so-ciais: Facebook, MSN, Twitter

substituem conversas, olhares e abraços. A tecnologia que tinha o preceito de nos apro-ximar acaba fazendo com que esqueçamos o valor de uma conversa, o bem que faz um abraço e a importância de conviver com as pessoas e não substitui-las por uma tela.

Com Deus não é diferente. Esquecemos de nos conectar à Ele, de viver o que Ele propôs para nós, curtimos a vida e bênçãos que Ele nos dá diariamente, mas muitas ve-zes esquecemos de agradecer.

É fácil compartilhar uma imagem de hu-mor, ou até mesmo alguma frase com uma lição de vida. Algumas vezes até repassamos uma corrente de oração, ou uma foto que lembre a importância de Deus. Mas infeliz-mente isso se limita à nossa vida online.

Deixamos de rezar quando acordamos e vamos deitar, só nas horas mais difíceis que lembramos o valor de um Pai-Nosso; saímos nas ruas e não sorrimos, não trata-mos a pessoa que está ao nosso lado com delicadeza, lembrando ser nosso irmão; é complicado viver aquilo que escrevemos,

twittamos ou postamos...Que neste ano novo possamos curtir

Deus no nosso cotidiano demonstrando isso em palavras e ações; vamos comparti-lhar o amor que Ele nos dá, a fé nos move e nos faz seguir em frente todos os dias; que sejamos capazes de nos conectar com o Pai, ficar disponível a fazer a Sua vontade e demonstrar a alegria d’Ele em cada gesto nosso.

O ano de 2013 traz a possibilidade de repensarmos o que fizemos de errado ou deixamos de fazer até agora. A Banda Dom diria desta maneira “Recomeçar é de novo buscar o caminho que me leva à salvação; Recomeçar é novamente acreditar (...)”.

Não vamos criar um novo usuário nosso, mas podemos alterar a nossa imagem de perfil, devemos rever a nossa linha do tem-po, passar a seguir e compartilhar o amor de Deus. A mudança começa de dentro pra fora.

“Muda que quando a gente muda o mun-do muda com a gente; A gente muda o mun-do na mudança da mente; E quando a mente muda a gente anda pra frente (..)” Gabriel, O pensador

Henrique Elias

Desconecte-se e conecte-se

Especial

O Mundo se justificaCaio Zaplana escreveu uma carta ao Mundo (leia em http://goo.gl/d5Ngs), reclamando de seu fim e foi surpreendido pela resposta abaixo.

Prezado Caio,Você nem imagina a correria que foi isso

aqui. Ficou todo mundo especulando sobre a minha aposentadoria e eu não tive tempo para ficar dando sinais a todos. Mas de qualquer forma, sua carta me chamou a atenção e resolvi te dar uma satisfação.

Em primeiro lugar, acho importante escla-recer de uma vez por todas essas histórias dos outros “fins do Mundo” que já rolaram por aí. Quem nunca ficou de saco cheio e quis jogar tudo para a via láctea, ou para o ar (como vocês dizem)? Pois é, comigo não foi diferente. Nin-guém tava dando a mínima para mim, e chega uma hora que não tem condições. Ora, não é fácil fazer rotação, translação, com bilhões de pessoas atrapalhando. Experimenta ir para o seu trabalho girando em torno do seu pró-prio eixo para ver. Todos os probleminhas que você mencionou são frutos disso. Tsunamis e tornados não acontecem porque eu acordei de mal-humor, mas sim por consequência do que vocês fazem em mim. Sem contar que tentaram me dominar, e estes quase acabaram comigo de verdade.

É bom que se diga também que teve muita gente que ficou chutando quando eu acabaria, muita conversa fiada. Das últimas 10 vezes pra cá eu só dou risada mesmo. Antes até que era mais tranquilo, mas depois que surgiu um Me-

nino aí que morreu moço, cismaram que eu tinha que acabar um dia e começaram a fazer previsões. Uma mais maluca que a outra, você tinha que ver! Os Maias eram gente boa. Uma agricultura excelente, foram naquele tempo os mais espertos, me tratavam bem. Tinha a coisa do chocolate também, que foi uma das coisas mais legais que eu já vi em mim! Mas nessa eles pisaram na bola com essa história. A esta altura, você já percebeu que não acabei, não é mesmo? Para o bem ou para o mal, eu continuo aí. Claro que minha saúde já não é a mesma, então tudo o que vocês chamam de fe-nômenos da natureza vai acontecer com mais frequência. É o preço que vocês me fazem pa-gar.

De qualquer forma, fico feliz por você ter parado para refletir sobre sua passagem por mim. É raro hoje em dia. Eu vejo cada coisa, que me pergunto em que Mundo essas pes-soas pensam que vivem? Não tá fácil pra nin-guém. Aproveito e tomo a liberdade, que sei que tenho, de te dar um conselho: aproveita aí. Nenhuma rotação minha é igual à outra, e eu nem posso girar para o outro lado, para voltar no tempo. Então, só se vive uma vez. Bem ver-dade é que eu dou voltas, então se tiver ruim, dá um tempinho que melhora. Nunca hesite em me desbravar, vale a pena conhecer meus quatro cantos. Uma vez disseram que eu sou um belo livro, mas sem utilidade para quem não sabe ler. É isso. Procure me conquistar que, no fim, eu que terei te conquistado.

Nos encontramos por aí. Afinal, eu sou tão pequeno!

Texto de autoria de Rafael Lima

PRIMEIRA COMUNHÃO – CATEQUESE FAMILIAROs pais interessados em matricular seus filhos na

Catequese Familiar, para a Primeira Comunhão em 2013, devem retirar a ficha a ser preenchida, na secretaria.

A matrícula, com a devolução das fichas preenchidas, será no dia 25 de fevereiro, às 20h30min, na Igreja.Nesse dia deverão estar presentes o pai e a mãe.

Idade das crianças: 9 anos de idade ou estar cursando o 4o Ano (antiga 3a Série). Idade máxima de 12 anos.

Retire também na secretaria folhetos com informações adicionais.

Com o calor intenso e a falta de cuidados com a higiene, ficamos expostos a diversas doenças no Verão. Saiba como passar a estação do sol com mais saúde e disposição

O Verão já chegou e esta é, para muitos, o período mais esperada do ano, marcado por férias escolares, viagens e descanso. Porém, al-guns cuidados são necessários para aproveitar a temporada com saúde e tranquilidade.

No Verão, as altas temperaturas exigem um cuidado maior com o que comemos e bebemos nos lanches e refeições e, inclusi-ve, no manejo dos alimentos. Doenças como desidratação e intoxicação alimentar são muito mais comuns nesta época do ano do que em qualquer outra. Segundo o médico--infectologista Sérgio Botti, uma das princi-pais medidas para evitar que estas doenças nos acometam é a ingestão constante de líquidos, principalmente água. “A manuten-

ção do corpo hidratado é uma ferramenta importante para manter-se saudável durante o Verão”, recomenda.

Os alimentos também merecem atenção. A preferência é para produtos naturais como frutas e verduras. “Um prato bem colorido é

sinônimo de equilíbrio e boa alimentação”, orienta Botti. Para evitar a má conservação dos alimentos neste período de forte calor, que pode ocasionar diarreia e outros proble-mas gastrointestinais, uma dica importante é ter o máximo de higiene no preparo e con-sumir os alimentos assim que prepará-los ou, quando isso não for possível, embalar a comida com cuidado e guardá-la sob máxima refrigeração, mas sem deixar congelar.

Nas praias, é muito importante tomar cui-dado com o que ingerimos. Procure abrir mão de alimentos cuja procedência seja duvidosa e opte por levar de casa lanches e bebidas próprias, atentando sempre para a higiene e refrigeração. Evite alimentos pe-sados e gordurosos que, com o calor, podem se tornar um perigo para a saúde.

Mesmo com os riscos à saúde, o Verão deve ser aproveitado intensamente por to-dos. Aproveite para curtir a família, relaxar e começar 2013 com energia positiva e saúde para dar e vender.

Santa Teresinha em Ação 14

Espaço Pet

Para todo mundo ficar bem na viagem de carro

Levar o animal de estimação na via-gem de carro exige alguns cuida-dos com eles e com a legislação de trânsito. No Código de Trânsito

Brasileiro é proibido conduzir animais nas partes externas dos veículos. A infração é grave e acarreta multa com cinco pontos na carteira. É o caso de pessoas que de dentro do carro, conduzem o cão do lado de fora pela guia, ou que viajam com caixas ou gaio-las sobre o teto do veículo. Em caminhone-tes, há uma tolerância desde que o animal seja transportado com segurança dentro de caixa bem fechada e amarrada, sem risco de abrir ou cair. Animais presos por corrente não é considerado seguro, podem cair ou se enforcar. O Código proíbe também o transporte de animais à esquerda do mo-torista ou entre os seus braços ou pernas, neste caso, a infração é média e é sujeita à

multa. A forma mais segura de transportar um animal é dentro do veículo, no banco de trás em caixa de transporte, principalmente para os gatos que ficam muito estressados. Os cães podem também usar cinto de se-gurança, específicos para eles, que é mais confortável. Transportar animais soltos representa risco, eles são imprevisíveis, podem pular no colo do motorista causan-do acidentes. Além dos cuidados com a segurança, é importante a temperatura no interior do veículo, mantenha-o ventilado e nunca deixe o animal preso no carro, ele pode morrer asfixiado ou pelo calor. Em viagens longas, paradas estratégicas para o xixi devem ser programadas, prefira postos com área verde, para que o animal faça um passeio mais relaxante e não se esqueça de recolher as fezes. Dê água ao animal com frequência. Alimentação não é recomen-

dada, o animal pode enjoar. Aliás, o enjoo deve ser uma preocupação se o animal nun-ca viajou de carro. Consulte o seu veteri-nário para que ele indique uma medicação para evitar o enjoo. Viajar com gatos é um

pouco mais complicado, consulte o veteri-nário para que ele indique medicamentos para minimizar o estresse.

Raquel Fraga Raimondo é veterinária

Saúde

Cuidados com alimentação no Verão

Foi realizada, pelo Centro Local Santa Te-resinha, no dia 5 de dezembro, a cerimônia de renovação do compromisso de vida apostólica dos Salesianos Cooperadores. A renovação do compromisso é anual, de acordo com a cons-tituição da Associação dos Salesianos Coope-radores, intitulada Projeto de Vida Apostólica. Na ocasião, além da confraternização entre os Cooperadores’, é momento que também se re-flete sobre todo o projeto que, em sua cerne, deve sempre buscar a salvação da juventude, seguindo os preceitos de Dom Bosco.

Santa Teresinha em Ação 15

Aconteceu

Novena de Natal recebe a imagem do Menino Jesus

Salesianos Cooperadores renovam os compromissos de Vida Apostólica

Um dia especial

No último dia 3 de dezembro, como todos os anos, a Paróquia Santa Teresinha recebeu os fi-éis para a celebração da Missa do Envio dos gru-pos formados para rezar a Novena de Natal nas

casas participantes. A celebração reuniu os pa-roquianos, familiares, vizinhos, amigos, etc. Os fiéis receberam a imagem do Menino Jesus, que acompanhou a Novena na casa de cada família.

O dia 8 de dezembro já é emblemático para a Igreja. Além de ser o dia da celebra-ção à Nossa Senhora da Imaculada Con-ceição, 8/12 representa o início da missão salesiana, pois nesta mesma data em 1941 o jovem padre Dom Bosco iniciava sua mis-são. Em 2012, este dia teve ainda mais sig-

nificado na Paróquia Santa Teresinha, pois marcou a despedida do Dc. Silvio Roberto da Silva, que partiu rumo a Carlinda-MT, sua terra natal. Antes da despedida, houve apresentação teatral por parte dos jovens, canções pelos coroinhas e anjinhos, que ha-viam ensaiado com o próprio diácono.

O domingo, dia 09 de dezembro, será lem-brado com carinho por diversas crianças do Oratório Santa Teresinha. Além de ser a última edição do ano, nove oratorianos receberam neste dia a Primeira Eucaristia pelas mãos do Pe. Thales Epov, SDB. Os oratorianos aprovei-taram a oportunidade para celebrar o Menino Jesus e Nossa Senhora em uma encenação que remetia ao espírito natalino. Após a apresenta-ção, os oratorianos almoçaram e receberam as sacolinhas de Natal, distribuídas àqueles que têm assiduidade na frequência do Oratório.

Oratório se encerra com Primeira Comunhão de oratorianos

Como ocorre em toda primeira sexta--feira de cada mês, a celebração eucarística de 07/12 foi dedicada ao Sagrado Coração de Jesus e, após a Missa das 8h, o Apostolado da Oração da Paróquia Santa Teresinha se reuniu no salão paro-quial. Em dezembro, o ritual foi mantido, mas, a reunião se transformou em uma ale-

gre confraternização natalina, com direito a mesa farta e um bom bate-papo entre os amigos.

Em dezembro, Apostolado da Oração faz confraternização de Natal

Criada pelo próprio Dom Bosco, a Asso-ciação de Maria Auxiliadora (ADMA) tem o objetivo de difundir e propagar a devoção a

N. Sra. Auxiliadora. Existente na Paróquia Santa Teresinha desde 1931, a ADMA passou um longo tempo adormecida, mas um movi-

mento conhecido como “Capelinhas de Auxiliadora” despertou a reativação da associação. No último dia 12 de dezem-bro, durante a celebração eucarística, 18 membros da paróquia fizeram a promessa como membros da ADMA na comunidade e, após a celebração, receberam os cum-primentos em uma simples, mas, alegre confraternização no salão paroquial.

A ADMA é reativada na Paróquia Santa Teresinha

JMJ Rio 2013 chama o jovem para a missão

Santa Teresinha em Ação 16

EntrevistaPor Daya Lima

Este ano tem Jornada Mundial da Juventude no Brasil (Rio de Ja-neiro) e a juventude paulista está a todo vapor para que o evento

seja um sucesso. Quem afirma isso é Ka-mila da Silva Gomes, 28 anos, Secretária da Semana Missionária e JMJ da Arquidiocese de São Paulo. Kamila diz que muitos jo-vens paulistas estão engajados, envolvidos em atividades, entretanto, tem espaço para mais. De acordo com ela, a adesão aos pre-parativos não é uma responsabilidade só do jovem, mas, sim de toda comunidade. Veja trechos da entrevista que concedeu ao Santa Teresinha em Ação.

STA - Desde quando trabalha na arti-culação da juventude na Arquidioce-se?Kamila - Iniciei o trabalho com juventude na minha Paróquia Santa Terezinha do Jaça-nã em 2002, com o grupo de jovens da Pastoral da Juventude (PJ). Desde então, continuei na PJ passando pela coordenação setorial e regio-nal. Em 2008 assumi, com mais dois jovens, a coordenação da PJ na arquidiocese e comecei a participar da Equipe de Animação do Setor Juventude Arquidiocesano, no qual estou até hoje por conta dos preparativos para a JMJ no Rio de Janiero. Na PJ atualmente colaboro com a Equipe da Região Santana.

STA - E desde quando começou a tra-balhar, efetivamente, para a JMJ (Jor-nada Mundial da Juventude)?Kamila - A secretaria da JMJ começou a fun-cionar em outubro de 2012, a fim de ajudar nos encaminhamentos vindos da Arquidiocese, ti-rando dúvidas, encaminhando as ações para todas as paróquias. Porém, estamos traba-lhando há mais tempo, pois, o Setor Juventude levou um grupo de jovens para a JMJ em Ma-dri da Arquidiocese de São Paulo e organizou

o primeiro Bote Fé Brasil para a acolhida da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora. Logo esta-mos há mais de um ano neste processo de JMJ.

STA - Qual é o papel da Arquidiocese de São Paulo na JMJ?Kamila - Acolher a 30 mil peregrinos de di-versos países do mundo, realizando as ações nas três esferas da semana Missionária: Social, Espiritual e Cultural, a fim de apresentar o nosso trabalho pastoral e de evangelização da Juventude.

STA - Quais são as principais ações que a Arquidiocese vem fazendo nessa preparação de JMJ?Kamila - O maior foco da Arquidiocese no primeiro momento foi a Campanha de Acolhi-da de Peregrinos, com muitas famílias sendo cadastradas desde agosto de 2012 para acolher a juventude do mundo todo. Neste ano come-çam as formações das equipe paroquiais e das famílias acolhedoras. Assim como as cam-panhas para os jovens de São Paulo que vão para a JMJ no Rio. Existem várias ações nas comunidades realizadas pelos jovens. Exem-plo é uma rifa Arquidiocesana que irá ajudar nas despesas da Semana Missionária e na ida dos jovens de SP para o Rio.

STA – Como você vem medindo o en-gajamento da juventude paulista para o evento em 2013?Kamila - De uma forma muito positiva. Te-nho visto muitas ações da juventude em vista da JMJ, jovens estão organizando atividades, formações, campanhas de arrecadação, além de estarem preocupados com a formação pas-toral.

STA - Mas sabemos que ainda náo é unânime. Para você, o que falta para melhorar esse engajamento?

Kamila - Acredito que a juventude deve ser animada e ter mais abertura na comunidade, as vezes algumas ações são cortadas e grupos terminam por isso. Por outro lado, a formação e a espiritualidade devem estar vivas neste processo. Um grupo que não se fortalece na fé acaba por qualquer desafio. E a juventude deve também vivenciar ações ligadas na sociedade de hoje.

STA - Como a juventude pau-lista pode ajudar a Arquidioce-se na preparação da JMJ?Kamila - Os grupos de jovens, mo-vimentos e pastorais devem pensar além da JMJ, pois, a sua continuidade será um grande momento para o nas-cimento e fortalecimentos dos grupos. A juventude deve estar envolvida nas equipes paroquiais, auxiliar na pre-paração da Semana Missionária para que seja presença nesta atividade. Podem também colaborar nas ações arquidio-cesanas se cadastrando no site http://www.prejmjsp.com.br/ como voluntário em SP, mas, o interessante é se engajar na vida paroquial e comunitária.

STA - Deixe uma mensagem para a ju-ventude da paróquia Santa Teresinha.Kamila - Querida juventude, eu participo da

PJ há 10 anos e já tive a alegria de participar de duas Jornadas Mundiais: Alemanha e Es-panha. Foram experiências maravilhosas de muita partilha e fé na caminhada missionária de Cristo. Por isso, nunca desistam de Seguir o Moreno de Nazaré e de fazer a diferença na vida da Juventude. Firmes vamos rumo a JMJ 2013 no Rio e podem contar comigo, abraços fraternos.

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Horários das MissasSegundas-feiras, às 16h30 e 19h30De terça a sexta, às 8h e 19h30Aos sábados, às 8h e às 16hAos domingos, às 7h30, 9h30, 11h, 18h e 19h30

Adoração: todas as quintas, 8h e 19h30 e,nas primeiras sextas do mês, às 7h30

Horário da secretaria:De segunda à sexta, das 8h às 12h e das 13h às 19h30Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18hTel. (11) 2979-8161

De acordo com a secretária da Arquidiocese para a JMJ nem toda juventude paulista está engajada. Tem espaço para mais gente