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Ano IX– Nº 67 Setembro 2011 Cursos de catalão Com certificado oficial www.catalonia.com.br Informações: [email protected] Cursos de català Amb certificat oficial www.catalonia.com.br Informacions: [email protected] Noticias: da “Associação Cultural Catalonia” e outras (pág.11-12) Noticies: de l’“Associação Cultural Catalonia” i d’altres (pág.11-12) Nossos endereços para contato: Para contatar conosco podem utilizar-se dos seguintes endereços: [email protected] - para assuntos de caráter geral, [email protected] – para perguntas sobre temas culturais, [email protected] – quando relacionado com o curso de catalão, e o [email protected] se relacionado com os eventos gastronômicos. Ou ainda mediante o telefone (11) 5549-3840. História sobre a Data Nacional da Catalunha (pág. 2 a 10) Història sobre la Diada Nacional de Catalunha (pàg. 2 a 10)

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Ano IX– Nº 67 Setembro 2011

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• História sobre a Data Nacional da Catalunha (pág. 2 a 10) • Història sobre la Diada Nacional de Catalunha (pàg. 2 a 10)

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Diada Nacional de Catalunya

La Diada Nacional de Catalunya és un símbol nacional segons l'article 8.1 de l'Estatut d'Autonomia. L'Onze de Setembre, Diada Nacional de Catalunya, es commemora la resistència de la ciutat de Barcelona després de 14 mesos de setge en 1714 davant el duc de Berwick durant la Guerra de Successió en la que els Borbó (Felip V) i els Àustries (amb l'Arxiduc Carles) varen lluitar per tota Europa per la corona d'Espanya, on va adquirir caràcter de guerra civil ja que els partidaris d'ambdós candidats estaven repartits per tot el territori, concentrant-se els filipistes a la part de la Corona de Castella (Castella, Andalusia i nord-oest de la península), i els austriacistes a la Corona d'Aragó (Regne d'Aragó, Principat de Catalunya, Regne de València i Regne de Mallorca). Amb la victòria de Felip V, s'implantà un sistema polític uniforme a gairebé tots els seus dominis, que a partir

Data Nacional da Catalunha

A Data Nacional de Catalunha é um símbolo nacional de acordo com o artigo 8.1 do Estatuto de Autonomia.

Em Onze de Setembro, Data Nacional de Catalu-nha, comemora-se a resis-tência da cidade de Barce-lona após 14 meses de sí-tio em 1714 frente ao du-que de Berwick no decorrer da Guerra de Sucessão na

qual os Bourbon (Felipe V) e os Áustria (com o Arquiduque Carlos) lutaram por toda Europa pela coroa da Espanha. O conflito teve carac-terísticas de guerra civil já que os partidários de ambos candidatos estavam repartidos por todo o ter-

ritório, con-centrando-se os “filipistas” na parte da Coroa de Cas-tela (Castela, Andaluzia e noroeste da península), e os “austriacistas” na Coroa de

Aragão (Reino de Aragão, Principa-do de Catalunha, Reino de Valencia e Reino de Mallorca). Com a vitória de Felipe V, implantou-se um siste-ma político uniforme em pratica-mente todos os seus domínios, que a partir daquele

Quadre de N'Antoni Estruch i Bros (1872 -1957)

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més de la Corona de Castella, la d'Aragó. Es van derogar els privilegis nobiliaris, els Furs locals i les institucions d'autogovern abans respectades per la Casa d'Àustria a tots els regnes declarats austriacistes (Menorca, llavors sota domini anglès, se'n va escapar temporalment). Per això, l'11 de setembre també es recorda la consegüent abolició de les institucions i llibertats civils catalanes. El Parlament de Catalunya, l'any 1980, va declarar-la institucionalment com a festa nacional de Catalunya. L'article 8.1 de l'Estatut d'Autonomia de 2006 declara: "Catalunya, definida com a nacionalitat en l'article 1, té com a símbols nacionals la bandera, la festa i l'himne". L'article 8.3 estableix: "La festa de Catalunya és la Diada de l'Onze de Setembre". D'antuvi, la celebració consistia en una oració fúnebre pels patriotes caiguts de 1714 a la parròquia de Santa Maria del Mar, a tocar del Fossar de les Moreres. El 1886 fou prohibida la cerimònia que havia de celebrar el canonge de la seu de Vic, Jaume Collell, perquè es preveia que es podia convertir en un míting catalanista. Tot i que l'acte fou criticat pels catalanistes republicans pel seu caràcter religiós, hom el considera la

momento compreenderam, além da Coroa de Castela, a de Aragão. Re-vogaram-se os privilégios nobiliá-rios, os Foros locais e as instituições de autogoverno antes respeitadas pela Casa de Áustria em todos os reinos declarados “austricistas” (Menorca, nestes mo-mentos sob domínio inglês, escapou temporariamente). É por isso que, em 11 de setembro também são lembradas a abolição das institui-ções e das liberdades civis catalãs. O Parlamento da Catalunha, no ano 1980, declarou institucionalmente a data como Festa Nacional da Catalu-nha. O artigo 8.1 do Estatuto da Au-tonomia de 2006 declara: "Catalunha, definida como uma na-cionalidade no artigo 1, tem como seus símbolos nacionais a bandeira, a festa e o hino". O artigo 8.3 esta-

belece: "A festa da Cata-lunha é a Data de Onze de Setembro". Inicialmente, a celebra-ção consistia numa ora-ção fúnebre, pelos patrio-tas vitimas dos fatos de 1714, na paróquia de Santa Maria do Mar, per-

to do “Fossar de les More-res”. Em 1886 foi proibida a cerimônia que tinha que ser celebrada pelo cônego da catedral de Vic, Jaume Collell, pois previa-se que poderia converter-se num manifestação catala-nista. Apesar de ter sido muito criticado pelos ca-talanistas republicanos

por seu caráter religioso, considera-se a primeira comemora-ção da queda de Barcelona e dos lu-tadores que morreram defendendo

Vista general del Fossar de les

JOSEP MORAGUES

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llibertats catalanes amb un contingut que superava l'àmbit estrictament cultural o històric. El 1888, coincidint amb la inauguració de l'Exposició Universal, s'instal�là el Monument a Rafael Casanova, que es convertiria en el punt de referència dels actes reivindicatius. El 1892 es recuperà la idea d'acte de record als caiguts, però aquesta vegada amb més denúncia dels atacs del centralisme. L'any 1894, a més dels oficis religiosos, es van fer les primeres ofrenes florals al monument. Això provocà que les autoritats seguissin de prop les activitats i el 1896 fou segrestat el número especial que el periòdic Lo Regionalista dedicava a la diada. La primera manifestació veritablement reivindicativa davant el monument a Rafael Casanova es produí el 1901, convocada per Lluís Marsans i Sola i les associacions Catalunya i Avant, Lo Sometent, Lo Renaixement, Los Montanyenchs, La Falç i Lo Tràngul. Després de fer l'ofrena d'una corona de flors, es produïren enfrontaments amb la policia, amb 30 detinguts (entre ells, el futur escriptor Josep Maria Folch i Torres). Altres dos

as liberdades catalãs num contexto que superava o âmbito estri-tamente cultural ou históri-co. Em 1888, coincidindo com a inauguração da Exposição Universal, instalou-se o Mo-numento a Rafael Casanova, que passaria a ser o ponto de encontro dos atos reivin-dicativos. Em 1892 recupe-rou-se a idéia de recordação dos mortos na guerra, porém nesta oportunidade, com mais denúncia dos ataques do centralismo.

No ano 1894, além dos ofícios religiosos, foram feitas as primeiras ofe-rendas florais no monu-mento. O fato provocou que as autoridades a-companhassem de per-to as atividades e em 1896 foi aprendido o

número especial que o periódico “Lo Regionalista” dedicava à Data. A primeira manifestação verdadeira-mente reivindicativa frente ao mo-numento a Rafael Casanova teve lu-gar em 1901, convocada por Lluís Marsans i Sola e as associações “Catalunya i Avant”, “Lo Sometent”, “Lo Renaixement”, “Los Montanyen-

chs”, “La Falç i Lo Tràngul”. Após efe-tuar a oferenda de uma coroa de flo-res, houve confron-to com a policia, com 30 detidos (entre eles, o futuro escritor Josep Maria Folch i Torres). ou-

tros dois detidos daquele dia, Lluís Manau i Josep Soronelles, fundariam

RAFAEL CASANOVA

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detinguts d'aquell dia, Lluís Manau i Josep Soronelles, fundarien La Reixa, societat d'ajut als presos catalanistes i que s'adherí a la Unió Catalanista. El dia 15, el president de la Unió, Manuel Folguera i Duran, convocà una manifestació de protesta per les detencions que aplegà unes 12.000 persones. En la diada del 1905 s'incorporaren a la comissió organitzadora de la diada el CADCI i la Lliga Regionalista, i cridaren a portar ofrenes florals i a endolar els balcons. El Govern Civil ho va prohibir i va posar fortes multes als organitzadors, alhora que es van fer alguns atemptats contra les seus de diferents publicacions catalanistes i populars. A les protestes populars el govern espanyol va respondre amb la Llei de jurisdiccions en defensa de l'honor de l'exèrcit i de la unitat de la pàtria. Les celebracions dels anys posteriors van estar marcades per la dretanització de la Lliga Regionalista i el seu enfrontament amb els sectors més radicals, cosa que provocà el rebuig de la celebració entre republicans i socialistes. Enric Prat de la Riba es mostrava contrari a la celebració pel seu contingut romàntic i intransigent, mentre que Lluís Marsans i Sola n'afirmà la necessitat com a afirmació de la lluita per la llibertat. En les diades de 1912 i 1913, l'Ajuntament de Barcelona, dominat pels

“La Reixa”, sociedade de ajuda aos presos catalanistas e que uniu-se à “Unió Catalanista”. No dia 15, o presidente da Unió, Manuel Folgue-

ra i Duran, convocou u-ma manifestação de protesto pelas detenções que reuniu cerca de 12.000 pessoas. Na Data de 1905 incor-poraram-se à comissão organizadora da data o CADCI e a Liga Regiona-lista, que convocaram a que levassem oferendas florais e a colocar o luto

nas sacadas. O Governo Civil proi-biu o ato e impôs fortes multas aos organizadores, ao mesmo tempo em que foram efetuados alguns a-tentados contra as sedes de diver-sas publicações catalanistas e popu-lares. O governo espanhol respon-deu aos protestos populares com a

Lei de jurisdições em de-fesa da honra do exérci-to e da unidade da pá-tria. As celebrações dos anos posteriores foram mar-cadas pela virada à direi-ta da Liga Regionalista e o seu confronto com os setores mais radicais, o que provocou o desprezo da celebração por parte dos republicanos e socia-listas. Enric Prat de la

Riba mostrava-se contrário à cele-bração pelo seu conteúdo romântico e intransigente, enquanto que Lluís Marsans i Sola afirmava sua neces-sidade como afirmação da luta pela liberdade. Nas comemorações de 1912 e 1913, a Prefeitura de Barce-lona, dominada pelos lerrouxistas, rejeitou fazer una oferenda floral no monumento

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lerrouxistes, rebutjà fer una ofrena floral al monument de Rafael Casanova. El 1913 es van començar a fer les primeres ofrenes al Fossar de les Moreres per part del Casal Nacionalista Martinenc. El 1916 es produïren més incidents que acabaren amb tres detencions. Les celebracions del 1917 al 1920 van estar marcades per la vaga general de 1917, l'Assemblea de Parlamentaris i la vaga de la Canadenca, i pel paper de la Lliga Regionalista en tots aquests moviments. La diada de 1923 fou una gran celebració de masses, amb més d'un miler d'ofrenes florals, actes arreu del Principat de Catalunya i una certa participació institucional. Però les manifestacions provocaren 17 ferits, cinc policies i dotze manifestants, i diverses detencions. El president de la Mancomunitat de Catalunya expressà en persona la seva queixa al governador civil. Però el cop d'estat que instaurà la dictadura de Miguel Primo de Rivera va suprimir novament la celebració durant set anys. L’ Institucionalització durant l'autonomia republicana (1931-1939) La caiguda de la dictadura i la proclamació de la Segona República Espanyola van acabar amb la prohibició de la celebració. La diada de 1931 fou marcada pel plebiscit

de Rafael Casanova. Em 1913 inicia-ram-se as primeiras oferendas no “Fossar de les Moreres” por iniciativa do “Casal Nacionalista Martinenc”. Em 1916 houve mais incidentes que finalizaram com três detenções. As celebrações de 1917 até 1920 fo-ram marcadas pela greve geral de 1917, a Assembléia de Parlamenta-res e a greve da “Canadenca”, e pe-lo papel da Liga Regionalista nesses movimentos. A Data de 1923 foi u-ma grande celebração de massas, com mais de um milhar de oferen-

das florais, atos por todo o Principado de Catalunha e uma certa participação institucional. Mas as mani-festações pro-vocaram 17 feridos, cinco policiais e do-ze manifes-tantes, e vari-

as detenções. O presidente da “Mancomunitat de Catalunya” exter-nou pessoalmente seu descontenta-mento ao governador civil. Mas, o golpe de estado que instaurou a di-tadura de Miguel Primo de Rivera, suprimiu, novamente, a celebração por sete anos. A Institucionalização ao longo da autonomia republicana (1931-1939) A queda da ditadura e a proclama-ção da Segunda República Espanho-la terminaram com a proibição da celebração. A Data de 1931 foi mar-cada pelo plebiscito pelo Estatuto de Núria, e a de 1932 pela aprovação do estatuto (dois dias antes da Da-ta). Houve a adesão de um milhar

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de prefeituras catalãs e a participação popular foi numerosa . A de 1934 foi marcada pelos confli-tos criados pela “Llei de Contractes de Conreu” (Lei de Contratos de Cultivo), e pelos fatos posteriores ao 6 de outubro. Na celebração de 1935, os repre-sentantes municipais da Liga Catalã foram recebidos com hostilidade quando levavam sua oferenda a Ra-fael Casanova, e os enfrentamentos com a policia resultaram num saldo de dezesseis detidos. Apesar da presença policial e das proibições, uma multidão reclamou a recupera-ção das liberdades, a autonomia e a anistia pelos membros do governo aprisionados. As celebrações de 1936, 1937 i 1938, durante a guer-ra civil espanhola, caracterizaram-se pelo seu significado anti-fascista, na Data de 1937 participou até mesmo o sindicato anarquista CNT. Sob o franquismo (1939-1975) Durante a ditadura franquista a ce-lebração foi novamente proibida, e relegada ao âmbito familiar e parti-cular, mas assim mesmo se deu continuidade à sua celebração de forma clandestina. O monumento a Rafael Casanova foi retirado. Desde 1940 o “Front Nacional de Catalun-ya” utilizava-se da data para a rea-lização de atividades propagandísti-cas: repartindo folhetos, penduran-do “senyeres” (bandeira nacional), etc. Na festividade de 1946 o jovem do FNC Josep Corbella foi fuzilado pela polícia quando colava cartazes. A partir de 1947, contudo, a queda do FNC pelo aprisionamento da mai-oria de seus membros ocasionou o declínio da celebração.

un miler d'ajuntaments catalans i la participació popular fou nombrosa. La de 1934 fou marcada pels conflictes generats per la Llei de Contractes de Conreu, i pels posteriors fets del sis d'octubre. A la celebració de 1935, els representants municipals de la Lliga Catalana foren rebuts amb hostilitat quan portaven la seva ofrena a Rafael Casanova, i els aldarulls amb la policia se saldaren amb setze detinguts. Malgrat el desplegament policial i les prohibicions, una multitud reclamà la recuperació de les llibertats, l'autonomia i l'amnistia pels membres del govern empresonat. Les celebracions de 1936, 1937 i 1938, enmig de la guerra civil espanyola, es van caracteritzar pel seu significat antifeixista, fins i tot en la diada de 1937 hi va participar el sindicat anarquista CNT. Sota el franquisme (1939-1975) Durant la dictadura franquista la celebració fou novament prohibida, i fou relegada a l'àmbit familiar i particular, però es continuà celebrant de manera clandestina. El monument a Rafael Casanova fou retirat. Des del 1940 el Front Nacional de Catalunya aprofitava la diada per a cometre algunes accions propagandístiques: llançament d'octavetes, penjament de senyeres, etc. En la diada de 1946 el jove del FNC Josep Corbella fou mort a trets per la policia mentre enganxava pasquins. A partir del 1947, però, la davallada del FNC per l'empresonament de la majoria dels seus membres va fer decaure la celebració. No fou fins el 1964 quan es va reunir una comissió per a celebrar l'onze de setembre (Comitè de

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bració franquista dels “25 años de paz”, composta per Joan Reventós, Josep Benet, Jordi Carbonell, Joan Colomines, Heribert Barrera, Joan Cornudella, Joan Ballester i Santiago Albertí. Es van imprimir octavetes i es van aplegar unes 3.000 persones a Barcelona. A Sabadell es penjà una senyera al “Monument a los Caídos”. El governador civil, Antonio Ibáñez Freire, va fer detenir 7 persones i imposà fortes multes. En la diada de 1967 un representant de CCOO i del PSUC van formar part del Comitè, cosa que va donar un tarannà més popular i reivindicatiu a la celebració. Les següents celebracions restarien en segon pla a causa de la formació de la Coordinadora de Forces Polítiques de Catalunya i de l'Assemblea de Catalunya. Més sonada fou la diada de 1971, quan un grup de militants del FNC (Robert Surroca, Àlvar Valls, Joan Colomines i Ton Ribas), a una habitació de l'hotel Duval de Barcelona, van col�locar dos altaveus que van difondre un missatge del Front amb

Somente em 1964 foi que reuniu-se uma comissão para celebrar o onze de setembro (Comitè de l'On-ze de Setembre), aproveitando-se

o 250º aniversário e coinci-dindo com a celebração fran-quista dos 25 anos de paz, composta por Joan Reventós, Josep Benet, Jordi Carbonell, Joan Colomines, Heribert Bar-rera, Joan Cornudella, Joan Ballester e Santiago Albertí. Imprimiram-se volantes e re-uniram-se umas 3.000 pesso-as em Barcelona. Em Saba-dell pendurou-se uma

“senyera” no Monumento aos Caí-dos. O governador civil, Antonio Ibáñez Freire, efetuou a detenção de 7 pessoas e impôs pesadas mul-tas.

Na festividade de 1967 um repre-sentante de CCOO e do PSUC formou parte do Comitê, fato esse que deu um caráter mais popular e reivindi-cativo à celebra-ção. As celebra-ções posteriores ficariam num se-gundo lugar devi-do à formação da Coordenadora de Forças Políticas de Catalunha e da Assembléia de Ca-talunha. Mais cha-mativa foi a festi-vidade de 1971, quando um grupo de militantes do FNC (Robert Sur-

roca, Àlvar Valls, Joan Colomines e Ton Ribas), num apartamento do

Ofrena al monument de Rafael Casanova a Barcelona

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hotel Duval de Barcelona colocaram dois alto-falantes que difundiram u-ma mensagem do Front com a mú-sica de “Els Segadors”. Em 1973 in-tentaram repetir a gravação medi-ante uma emissora pirata de TVE do setor Tarragona-Reus, mas a defici-ência dos aparelhos usados fez com que a operação fracassasse. Recuperação da democracia (a partir de 1976)

A Assem-bléia de Catalu-nha con-vocou um ato mas-sivo em Sant Boi de Llo-bregat no 11 de se-tembro de 1976, que foi a primeira celebra-ção legal

da “Diada” após a guerra. No ano seguinte, 1977, foi possível sua celebração por vez primeira em

Barcelona, com uma grande manifestação de um milhão de pessoas sob o lema "Llibertat, amnistia i estatut d'au-tonomia" (liberdade, a-nistia e estatuto de au-tonomia). As conse-qüências políticas desta manifestação não de-moraram muito: em 29 de setembro foi resta-belecida a “Generalitat de Catalunya” e em 15 de outubro aprovou-se

a lei da anistia política.

El 1973 van intentar repetir la fita a través d'una emissió pirata de TVE del sector Tarragona-Reus, però la deficiència dels aparells emprats va fer fracassar l'operació. Recuperació de la democràcia (des de 1976) L'Assemblea de Catalunya va convocar un acte massiu a Sant Boi de Llobregat l'11 de setembre de 1976, que va ser la primera celebració legal de la Diada des de la guerra. L'any següent, 1977, es va poder celebrar per primer cop a Barcelona, amb una gran

manifestació d'un milió de persones sota el lema "Llibertat, amnistia i estatut d'autonomia". Les conseqüències polítiques d'aquesta manifestació no es van fer esperar gaire: el 29 de setembre es va restablir la Generalitat de Catalunya i el 15 d'octubre es va aprovar la llei d'amnistia política. L'Estatut d'Autonomia es va aprovar el 1979, i la llibertat es va anar aconseguint poc a poc durant la Transició. Des de la proclamació oficial com a festa nacional de

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institucions nacionals. Les entitats i els partits polítics tradicionalment fan ofrenes florals molt abundants, tant a Barcelona com a la resta del Principat, als monuments de Rafael Casanova i Josep Moragues. Les organitzacions i grups independentistes també presenten ofrenes al Fossar de les Moreres, on foren enterrats molts dels defensors morts durant el setge de la ciutat. Al llarg del dia hi ha manifestacions, concerts i s'organitzen parades informatives amb un caire reivindicatiu o festiu. Molts ciutadans pengen la senyera o l'estelada als balcons. Els darrers anys a Barcelona s'ha popularitzat el pa de Sant Jordi també per a aquesta diada. Degut al caràcter institucional i reivindicatiu de la jornada, en la majoria d'actes públics s'interpreta Els Segadors, l'himne de Catalunya.

O Estatuto de Autonomia foi apro-vado em 1979, e a liberdade foi-se obtendo aos poucos ao longo do período de transição. A partir da pro-clamação oficial como festa na-cional de Catalu-nha, no ano 1980, os atos da “Diada” são pre-

sididos pelas instituições nacionais. As entidades e os partidos políticos realizam, tradicionalmente, oferen-das florais em abundância, tanto em Barcelona com no resto do Prin-cipado, nos monumentos de Rafael Casanova e Josep Moragues. As organizações e grupos indepen-dentistas também apresentam ofe-rendas no Fossar de les Moreres, onde foram enterrados muitos dos defensores mortos durante o sitio da cidade. No decorrer do dia tem lugar mani-festações, concertos e são organi-zados estandes informativos com caráter reivindicativo ou festivo. Muitos cidadãos penduram a “senyera” ou a “estelada” nas saca-das. Nos últimos anos em Barcelo-na tem-se popularizado o pão de São Jorge também para esta data. Devido ao caráter institucional e reivindicativo da jornada, na maio-ria de atos públicos é interpretado o hino de Catalunha “Els Sega-dors” .

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Noticias: da Associação Cultural Catalonia e outras

Noticies: de l’Associação Cultural Catalonia i d’altres

No dia 27 de Agosto passado, na Alameda Jaú,752 houve a Apresentação da “Camerata Accordes” in-terpretando sardanas e outras peças, tudo com mui-to bom gosto e ainda a Palestra sobre Antonio Gau-di, intitulada “Uma releitura da Natureza” ministrada pelo Sr.Joel Inglada secretário da nossa entidade e também arquiteto. Foram apresentadas fotografias das obras de Gaudi e a sua influência pela observa-ção da natureza. (veja a seguir algumas fotos do evento)

Próximo Evento! Comemoração da “Diada” Data Nacional da Catalunha

Domingo — 11 de Setembro às 16 h. Local: Marquise do Parque Ibirapuera ao lado do MAM (Museu de Arte Moderna),e do edifício da Bienal.

Esperamos a presença dos catalães e simpatizantes!!! Venha juntar-se a nós ! Traga a sua “senyera”, a camiseta do Barça, ou outra identificação de catalanidade.

Catalans de São Paulo us hi esperem ! Visca Catalunya!

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L’ “Associação Cultural Catalonia” expressa el seu condol per la mort del Molt Honorable Heribert Barrera i Costa, qui fou President del Parlament de Catalunya del 1980 al 1984. Patriota insigne, Heribert Barrera va lluitar tota la seva vida per Catalunya. Veu clarivident, feia anys que ens alertava que l’única solució per a la supervivència de la nació catalana era la independència. Sempre al peu del canó, el seu darrer acte públic fou el parlament que pronuncià al final de la manifestació independentista del passat 9 de juliol. Allà ens digué que malgrat que li agradaria que haguéssim avançat més, cada cop hi ha més independentistes, i això ens ha de donar esperança.

A Associação Cultural Catalo-nia expressa seu pesar pelo falecimento do Mui Honorá-vel Heribert Barrera i Costa, que foi Presidente do Parla-mento de Catalunha de 1980 a 1984. Patriota notável He-

ribert Barrera lutou a vida inteira pela Catalunha. Voz clarividente, alertava que a única solução para a sobrevivên-cia da nação catalã era a independên-cia. Sempre disposto e pronto, seu últi-mo ato público foi o discurso que pro-nunciou ao finalizar a manifestação in-dependentista do passado 9 de julho. Foi neste momento em que nos disse que, apesar de que gostaria que tivés-semos avançado mais, a cada momen-to há mais independentistas, e isso tem que dar-nos esperança.

Mor Heribert Barrera, exemple i referent de compromís amb el país

Va ser el primer president del Parlament de Catalunya en democràcia � Mor als 94 anys � Ha dedicat la vida a Catalunya i els darrers anys a procurar la unitat independentista

Morre Heribert Barrera, exemplo e referencia de compromisso com o país

Foi o primeiro presidente do Parlamento de Ca-talunha em democracia � Falece aos 94 anos � Dedicou a sua vida a Catalunha e seus últimos anos à procura da unidade independentista

Òmnium Cultural organitza, com cada any amb motiu de la Diada Nacional, activitats festives, reivindicatives i populars arreu de Catalunya i, entre aquestes, la festa més multitudinària organitzada per la societat civil catalana, la Festa per la Llibertat.

“Òmnium Cultural” organiza, todos os anos com motivo da “Diada Nacional”, atividades festivas, reivindicativas e po-pulares por toda a Catalunha e, entre elas, a festa com maior afluência de pessoal organizada pela sociedade civil catalã, a Festa pela Liberdade.

Òmnium Cultural fa públic el manifest de l’11 de Setembre 2011

Les Marxes de Torxes i la Festa per la Llibertat, principals actes de l’Onze de Setembre 2011

Page 13: Ano IX– Nº 67 Setembro 2011 - Catalonia · curs@catalonia.com.br – quando relacionado com o curso de catalão, e o cozinha@catalonia.com.br – se relacionado com os eventos

PROJETO ACCORDES-CATALONIA 2011 A Associação Cultural Catalonia tem sempre se preocupado em desenvol-ver novos projetos que permitam divulgar a cultura catalã em nosso meio. Neste ano estamos inaugurando um novo trabalho dentro da área musical. Trata-se de uma parceria com um projeto já em andamento, que tem como ob-jetivo desenvolver uma atividade sócio-cultural. O Projeto Accordes já existe, desde 2008, tendo sido apadrinhado pela Rede de Casais da Igreja Presbiteriana do Jardim das Oliveiras. Foi criado como um programa de inclusão social para crianças, jovens e adoles-centes das escolas púbicas da região dos Jardins (bairro central de São Paulo com características mistas de comércio, moradias e escritórios), através da prá-tica e ensino da música clássica. Prioritariamente, são filhos(as) de funcionários e/ou empregadas domésticas que prestam serviços no entorno mas moram nas regiões periféricas da cidade. Os alunos cadastrados recebem aulas 3 vezes por semana de violino, viola, vio-loncelo e canto, de acordo com a aptidão de cada um. Há 3 professoras em ca-ráter voluntário, uma para cada prática musical. Os alunos recebem, além das instruções musicais, lanche e o calor humano das equipes de apoio. Deste grupo, dentre os alunos que mais se destacaram, foi uma Camerata de cordas que já se apresenta regularmente, tanto em escolas públicas da periferi-a, como em eventos natalinos em Shoppings Centers, hospitais e casamentos. Para o caso do Catalonia foi pensado um projeto específico, onde a Camerata seria um meio musical para divulgar os compositores clássicos catalães que possuem obras para instrumentos de cordas ou que possam ser adaptadas para estes instrumentos, como é o caso da Sardana. Os ensaios desta modalidade já tiveram início no mês de fevereiro deste ano e estão sendo selecionados repertórios para serem apresentados em datas come-morativas do nosso calendário, como o 23 de abril (dia do Livro e da Rosa), 11 de setembro (Dia Nacional da Catalunha), Natal, etc.

Vejam a seguir, algumas fotos do ensaio: