Ano I número 14

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VERDE Companheiros do Informativo do Meio Ambiente e Cidadania Ano I.: Nº 14.: 1ª Quinzena JULHO – 2010 Ecoponto do Pátio Brasil colabora com a reciclagem da cidade. Pág. 3 Saiba como o desaparecimento de abelhas pode prejudicar produção de frutos no Brasil Pág. 11 Conheça ótimas opções de passeios no Roteiro de Férias. Pág. 4 CUIDADOS COM A VISÃO NO CLIMA SECO Pág. 6 O rientações sobre como proteger a saúde ocular deve ser uma preocupação constante em Brasília, pois o excesso de luminosidade aliado ao clima seco não traz bons resultados. Quanto mais os olhos são expostos aos raios UV, maior as possibilidades de desenvolver problemas graves na visão. Acompanhe a entrevista com Dr. Celso Boianovscky na página 06 e evite problemas nesta época de clima seco.

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Jornal do meio ambiente o cicadania.

Transcript of Ano I número 14

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VERDECompanheiros do

Informativo doMeio Ambiente e

Cidadania

Ano I.: Nº 14.: 1ª Quinzena julho – 2010

Ecoponto do Pátio Brasil colabora com a reciclagem da cidade.

Pág. 3

Saiba como o desaparecimento de abelhas pode prejudicar produção

de frutos no Brasil

Pág. 11

Conheça ótimas opções de passeios no Roteiro de Férias.

Pág. 4

CUIDADOS COM A VISÃO NO CLIMA SECO

Pág. 6

Orientações sobre como proteger a saúde ocular deve ser uma preocupação constante em Brasília, pois o excesso de

luminosidade aliado ao clima seco não traz bons resultados. Quanto mais os olhos são expostos aos raios UV, maior as possibilidades de desenvolver problemas graves na visão. Acompanhe a entrevista com Dr. Celso Boianovscky na página 06 e evite problemas nesta época de clima seco.

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Companheiros do

VERDE julho 20102 Ano I.: Nº 14 – 1ª Quinzena

EDIToRIAlNesta edição procura-

mos alertar nossos leitores para alguns cuidados com a visão, trazendo alguns esclarecimen-tos do oftalmologista Dr.Celso Boianovsky sobre os prejuízos causados pelo excesso de lu-minosidade da nossa cidade, a utilização de óculos corretos, e o clima seco da época.

Temos novidades também na editoria Roteiro de Férias, com dicas para um passeio com a família no trecho Goiânia, Cal-das Novas e Rio Quente, bem perto de Brasília e com uma natureza belíssima.

Divulgamos na editoria Reciclagem alguns dados inte-ressantes fornecidos pelo Pátio Brasil, resultado do trabalho do Ecoponto instalado todo final de mês para recolher lâm-padas e baterias usadas, e do que deixamos de jogar no meio ambiente coletando de maneira organizada e reciclando tudo, trabalho exemplar!

Não deixe de dar uma olhada nas dicas Sabores Sau-dáveis do Oba, e nas instruções para utilização de ervas da Farmacotécnica, tudo na página 10.

Olga Christina PedraDiretora

[email protected]

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Publicação: Solução Audio Visual Ltda.End.: Condomínio San Diego, Lt. 15, sobreloja 03 Jardim Botânico - CEP 71.680-362Fone/fax: (61) 3335 3584 / 9666 2947Email: [email protected]

[email protected]ção Geral: Olga Christina PedraDireção Administrativa e Financeira: Evelynne PedraProjeto Gráfico / Diagramação: Sérgio Linhares

Contatos para consultas sobre espaço publicitário: [email protected] Colaboradores: André Gubert e Leonardo Barreto.Webmaster: Felipe GelbckeFontes de pesquisas: Ag. Câmara, Ag. Sena-do, Ag. Brasil, Embrapa, Adasa e Ministério do Meio Ambiente, Ag. Brasília. Imagens da página 09 pertencem ao Banco de imagens/ Embratur.

Distribuição gratuita: Órgãos do GDF, Administração do Lago Sul, Adminis-tração do Jardim Botânico, Câmara Legislativa, Câmara Federal e Senado, Esplanada dos Ministérios, Campus do Uniceub, Rodoviária do Plano Piloto e locais de grande circulação em Brasília e na cidade de Goiânia.*Os artigos assinados não traduzem a opinião do jornal ‘Companheiros do Verde’.

EXPE

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NTE

COMPANHEIROS DO [email protected]

TELEFONES PÚBLICOS DE EMERGÊNCIACorpo de Bombeiros..............................193Defesa Civil..........................................199Disque-denúncia...................................181Polícia civil..........................................197Polícia Militar.......................................190Secretaria dos Direitos Humanos............100Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher.................................................180

TELEFONES ÚTEISCentral De Serviços Alcoólicos Anônimos..................................3226.0091

CVI – Centro de Valorização do Idoso.................................0800 644 1401Delegacia de Proteção ao Menor e Adolescente..............................3361.1049Promotoria de Defesa do Consumidor.............................. 3343.9851

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICACEB....................................0800 61 0196CAESB................................................115PROCON.............................................151DETRAN..............................................154

Julho

02 Dia Nacional do Bombeiro

08 Dia Nacional da Ciência

12 Dia do Engenheiro Florestal

13 Dia do Engenheiro Sanitarista

NOSSOS PARQUESPARQUE OLHOS D’AGUA

O Parque Ecológico e de Uso Múltiplo Olhos D’Água ou Parque Olhos D’água é um parque público, ecológico e de lazer que fica localizado na Asa Norte, um bairro do Plano Piloto de Brasília - DF e possui 21

hectares.Entre as quadras 413/414 norte, o parque foi inaugurado em 1994. Com

uma pista de Cooper de 2km e 100 metros, um parque infantil, circuito de exercícios físicos, além de uma trilha interna, é visitado pela comunidade da Asa Norte e entorno cotidianamente.

A vegetação típica da região, o Cerrado, é preservada no parque, a algumas espécies são identificadas por pequenas placas. Possui também um pequeno lago (Lagoa dos Sapos) oriundo do riacho Talvegue, que é cortado por duas

pequenas pontes ao longo do parque.

O parque é submetido a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do DF. O horário de funcionamento é das 6 horas da manhã até as 19 horas da noite. Para isso, é cercado em todo seu limite e têm seguranças que trabalham no local 24 horas.

AGENDA ECOLÓGICA

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VERDEjulho 2010 3Ano I.: Nº 14 – 1ª Quinzena

MEU BRASIL

Pantanal perdeu 12 mil quilômetros quadrados de vegetação em seis anos

Entre 2002 e 2008, o Pantanal perdeu 12,4 mil quilômetros quadrados (km²) de vege-tação. O desmatamento avança mais na área de planalto do bioma e é menos intensivo na planície. Estudo apresentado mostra que 86,6% da vegetação da planície está

preservada, mas só restam 41,8% de cobertura original no planalto.

A pecuária é o principal vetor do desmatamento no Pantanal, de acordo com o levantamento. A conversão de vegetação em pastagens é responsável por 11,1% do uso da terra na área de planície e 43,5% no planalto. A agricultura ocupa 0,3% da região de planície do bioma e 9,9% do planalto.

O estudo, feito em parceria entre as organizações não governamentais WWF, Conservação Internacional, SOS Pantanal, SOS Mata Atlântica, a Fundação Avina e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), comparou imagens de satélites com visitas de campo pela região.

A diferença entre a devastação no planalto e na planície reflete diferenças nas forma de ocupação do bioma. De acordo com o levantamento, o planalto é fortemente ocupado pela agricultura e pela pecuária. Na planície, a pecuária mais extensiva pressiona menos a abertura de novas áreas.

Apesar do crescimento do desmate verificado no período, a situação do Pantanal ainda é melhor que a de outros biomas do país. A Amazônia registra taxa anual de desmate de cerca

de 7 mil km² e o Cerrado já perdeu metade de sua cobertura vegetal original.

O Programa de Bibliotecas Rurais Arca da Letras do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) vai entregar,138 bibliotecas para comunidades rurais dos territórios Oeste, Extre-mo Oeste, Planalto Norte, Meio Oeste Contestado, Planalto Catarinense e Alto Uruguai,

em Santa Catarina. A ação resulta da parceria da Delegacia do Ministério do Desenvolvimento Agrário (DFDA/SC) com o Banco do Brasil e a Penitenciária de Chapecó, que garantiram a fa-bricação dos móveis-bibliotecas que servem para armazenar os livros.

Santa Catarina é o estado com o maior número de Arca das Letras no País e também é o único onde todos os municípios têm as bibliotecas rurais em suas comunidades.

A administração das bibliotecas é feita por mais de 15 mil agentes de leitura, que contribuem para melhorar os índices educacionais de suas comunidades e valorizar a cultura no meio rural. As bibliotecas são instaladas na casa de um morador, ou na sede de uma associação rural. As comunidades escolhem os assuntos que formam os acervos, o local onde a biblioteca funcionará e indicam os moradores que serão capacitados como agentes de leitura.

Arca das letras entrega mais 138 Bibliotecas Rurais em Santa Catarina

O pior tipo de candidato é aquele que só

representa a si mes-mo. Ele não está liga-do a nenhum grupo. Nunca atuou em prol de nenhuma causa pú-blica nem está identi-ficado com demandas sociais. Por vaidade ou por pretensa voca-ção, acredita que possa ganhar um emprego na Câmara Distrital por meio de uma simples “ação entre amigos”.

Quando esse tipo de candidato não tem dinheiro para gastar, ele começa a campanha revisando sua agenda telefônica. Aquele cole-ga esquecido há vinte anos no funda da gave-ta logo é chamado: “alô, Fulano? Se lembra de mim? Há quanto tempo! Já tem candidato a deputado distrital?”

Ele acredita tanto nos laços de amizade que, muitas vezes, sequer desenvolve uma plataforma de campanha. O resultado mais provável desse tipo de estratégia é o sujei-to descobrir que tem menos amigos do que achava que tinha. Queria o quê? Maquiavel já dizia: é mais fácil trair a quem se ama do quê a quem se teme...

lições para um candidato a deputado distrital (1)Leonardo Barreto – Cientista Político e autor do blog

www.casadepolitica.blogspot.com

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Política sustentável!

SUBSTRATOMaterial onde se plantam as orquídeas o meio, o material ou mistura de materiais

usado para se plantar uma orquídea, envolvendo suas raízes e onde essas

podem se desenvolver adequadamente; no Brasil, são mais comuns o xaxim

em fibra (raízes de samambaia), esfagno (musgo), coxim (fibras de coco),

cascas de pinhos e outras madeiras, piaçava ou piaçaba (fibras de folhas de determinadas palmeiras) pedaços

de carvão, cascalho fino, etc. Para orquídeas terrestres e rupícolas há

outros substratos, que incluem terra, areia, compostos orgânicos etc.

Glossário Ecológico

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Companheiros do

VERDE julho 20104 Ano I.: Nº 14 – 1ª Quinzena

A Comissão Codex Alimentarius das Nações Unidas reu-niu-se em Genebra/Suíça, para debater medidas inter-nacionais para melhorar a segurança dos alimentos e

garantir práticas justas de comércio. Foi analisada a redução do risco de contaminação em fórmulas para bebês, estabe-lecimento de um nível máximo de aflatoxina em nozes do Brasil e melhorar a higiene na indústria de mariscos e saladas frescas.A Aflotoxina é uma substância tóxica produzida por alguns tipos de fungos em nozes, amendoins e outras semen-tes oleosas.

A 33ª sessão anual do órgão reuniu mais de 500 de-legados de 130 países. A Comissão Codex Alimentarius vai continuar a trabalhar para melhorar a higiene na indústria de mariscos e saladas frescas.

O grupo, criado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, e pela Organização Mundial da Saúde, OMS, tem como objetivo proteger a saúde pública e fornecer informações sobre a defesa do consumidor.

Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon afirma durante a cúpula do G20 em Toronto-Canadá, que os riscos e custos da falta de ação referente às mudanças climáticas crescem a cada ano; segundo agências de notícias, líderes do G20 concordaram durante o encontro em reduzir

déficits orçamentários. Ban Ki-moon, fez um apelo para que os países do G20 aumentem os investimentos em energia

limpa e economia verde como parte dos esforços para alcançarem as Metas do Milênio. Segundo ele,” quanto mais as nações adiam, mais pagam”. O Secretário-Geral também pediu aos governos para que façam progressos concretos para a realização de promessa feita na Conferência de Cope-nhague. Lembrou que os países industrializados se comprometeram a entregar US$ 100 bilhões, o equivalente a mais de R$ 175 bilhões, às economias em desenvolvimento para a mitigação das alterações do clima.

Ele disse ainda que líderes mundiais precisam ajudar os pobres e vulneráveis, apesar dos dé-ficits de orçamento e problemas fiscais severos em alguns países.

A experiência adquirida pelo Brasil nas políticas de segurança alimentar está ajudando cinco países da América Latina a melhorar suas ações de combate à fome. Este é o objetivo do Encontro de Conselhos de Segurança Alimentar que reúne, representantes de El Salvador, da

Guatemala, Nicarágua, Bolívia e Colômbia.“Basicamente, o que estamos fazendo é mostrar a outros países que, ao priorizar o combate à

fome e a segurança alimentar, eles estão solucionando também outros problemas que vão além da questão do acesso a alimentos”, disse a coordenadora do projeto de fortalecimento de políticas de se-gurança alimentar na América Latina, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do Ministério da Educação, Nájla Veloso Sampaio Barbosa

De acordo com ela, o Brasil tem ajudado esses países a reduzir tanto a fome como a miséria. “Reduzir a fome não é dar comida para as pessoas. Tivemos esse tipo de perspectiva por muitos anos, a partir das cooperações internacionais mais ligadas à colonização do que à cooperação”, ar-gumentou a representante do governo brasileiro.

Ban pede ao G20 mais investimentos em economia verde

Brasil ajuda países latino-americanos a desenvolver políticas de segurança alimentar

Comissão da oNu debate segurança de produtos alimentares Desaparecimento de abelhas pode

prejudicar produção de frutos no Brasil, diz

especialista

A diminuição da quantidade de abelhas pode prejudicar a cultura de frutos como melão, manga,

melancia e goiaba no Brasil. A bióloga e pesquisadora da Embrapa Semiárido, Márcia Ribeiro, afirmou que os Estados Unidos e o Canadá já estimam a perda de milhões de dólares na produção de frutos com o desaparecimento das abelhas.

De acordo com a bióloga, no Brasil, ainda não há estudos sobre esses prejuízos. “Mas já se sabe que o número de abelhas está diminuindo aqui também”. Ela explicou que em diversas culturas as abelhas são necessárias para que haja a polinização das flores e, conseqüentemente, a planta possa produzir frutos.

Para a pesquisadora, o Brasil começou a investir, em estudos de polinizadores e formas de polinização nos últimos anos. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) lançou, em setembro do ano passado, edital para a pesquisa da polinização em diversas culturas. A pesquisadora salienta que essas pesquisas estão apenas começando.

Segundo Márcia Ribeiro, as abelhas são mortas por pessoas que colhem mel de colméias naturais. “Elas vão até a vegetação nativa, extraem o mel dos ninhos sem nenhum cuidado e deixam as abelhas morrerem, causando um desequilíbrio no meio ambiente.”

INtERNACIONAL

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Companheiros do

VERDEjulho 2010 5Ano I.: Nº 14 – 1ª Quinzena

CIDADANIA

A chácara, na QI 15 do Lago Sul, é bastante agradável. Dois casarões rodeados de árvores enormes com grandes sombras criam um clima que convida à reflexão e à paz. É neste local

que funciona o Instituto Dom Orione, organização católica que cuida de jovens especiais. São 33 garotos cujas famílias não têm condições de criá-los. A instituição, que tem convênio com o GDF, oferece abri-go, alimentação, estudo e atividades extra-curriculares que auxiliam no desenvolvimento dos jovens.

Um dos trabalhos realizados no instituto é apoiado pela Ema-ter-DF. Trata-se da horta escolar cultivada numa área aos fundos da chácara. Alface, cenoura e outras hortaliças são plantadas pelos alu-nos, com assistência da Emater. O engenheiro agrônomo Francisco Antônio Câncio de Matos fornece o apoio técnico para o instituto. “Esse trabalho começou em 2004, mas no ano passado foi retomado com mais atenção”, observa.

Além da horta, os alunos têm atividades com equoterapia e música. Segundo Câncio, um dos objetivos da Emater é estender o trabalho da horta para os estudantes do Centro de Ensino Fundamen-tal 6, que fica ao lado do Dom Orione. “Esse trabalho estimula hábi-tos alimentares saudáveis e o consumo de hortaliças, aumentando a segurança alimentar e nutricional dos alunos”, observa o agrônomo da Emater.

Andiroba

Árvore de grande porte, que chega a atingir 30 me-tros de altura. A casca é grossa, tem sabor amar-go e desprende-se facilmente em grandes placas.

As flores têm cor creme e o fruto é uma cápsula que se abre quando cai no chão, liberando de quatro a seis se-mentes. Floresce de agosto a outubro na Amazônia e fru-tifica de janeiro a maio. É nativa da Amazônia. O óleo e

as gorduras são extraídos e utilizados para a produção de: repelentes de insetos, antis-sépticos, cicatrizantes e antiinflamatórios. Principalmente por não ser uma planta muito forte, as chuvas fortes e derrubadas estão pondo em risco a sua sobrevivência. Justamente pelo fato de ser uma planta medicinal, seu risco de extinção preocupa.

O Residenc ia l Interlagos é um condomí-

nio fechado, referên-cia no Jardim Botâni-co, com lotes amplos, garantindo completa comodidade dos mo-radores, contando principalmente com as belezas naturais do local. Suas largas ruas e áreas amplas proporciona ao mo-rador espaço para uma boa caminhada ou um passeio de bi-cicleta apreciando a linda vista e diversos pássaros do lugar.

Vontade antiga dos moradores, a en-trada foi totalmente concluída com ca-pricho e bom gosto, proporcionando mais segurança e valoriza-ção dos imóveis.

Um Projeto de Lei Complementar (PLC) estabelece novos cri-térios para a classificação das 67 unidades ambientais do Distrito Federal. Os parques da cidade serão agrupados nas

categorias urbanos e ecológicos. É o que institui o Sistema Distri-tal de Unidades de Conservação (SDUC), que aguarda sanção do governador Rogério Rosso. O projeto também define critérios para implantação e gestão das unidades ambientais.

“O DF tem uma característica ímpar entre as unidades da fe-deração. É a única que tem praticamente 100% do seu território constituído de unidades de conservação, com áreas ambientais pro-tegidas”, salientou o presidente do Ibram, Gustavo Sotto Maior.

Ainda de acordo com o presidente do Ibram, em função de suas características peculiares, o DF precisava de uma lei que regulamen-tasse as unidades locais, apesar da existência do Plano Nacional de Conservação que regulamenta e normatiza a administração das Áreas de Proteção Ambiental.

horta ajuda desenvolvimento de estudantes

Parques ambientais do DF ganham nova classificação

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CONDOMÍNIO EM DEStAQUE

VERDE EM EXtINÇÃO

O Jardim Zoológico de Brasíliainforma o seu novo numero de telefone:

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Companheiros do

VERDE julho 20106 Ano I.: Nº 14 – 1ª Quinzena

ENtREVIStA

Orientações sobre como pro-teger a saúde ocular deve ser uma preocupação cons-tante em Brasília, pois o excesso de luminosidade

aliado ao clima seco não traz bons resul-tados. Quanto mais os olhos são expostos aos raios UV, maior as possibilidades de desenvolver problemas graves na visão. Com o objetivo de alertar o brasiliense para alguns cuidados, o jornal Companheiros do Verde, entrevista o oftalmologista Dr. Celso Boianovsky :

Companheiros do Verde – Brasília

tem uma característica diferente das outras cidades brasileiras, principalmente nesta época de clima seco e com muita clarida-de. Quais os problemas com a visão mais freqüentes neste pe-ríodo?

Celso Boianovsky – O olho seco é um dos principais incômodos para os brasilienses durante o inverno, trazendo sin-tomas como ardência, sensa-ção de corpo estranho(cisco), vermelhidão, fotofobia(irritação

com a luz) e deve ser tratado ge-ralmente com colírios de lágrimas artificiais e uso de óculos escuros adequados.

CV – Quais os prejuízos causados pelo uso de óculos de má qualidade?

CB – Bons ócu-los escuros possuem filtros que bloqueiam os raios Ultravioleta, diminuindo o aspecto nocivo do excesso de luminosidade, melho-rando assim a quali-

dade óptica do que vemos de dia e tra-zendo mais conforto visual ao usuário.

Óculos de má qualidade diminuem a

quantidade de luz que adentra o olho como um todo, e sem os filtros ideais acabam provocando dilatação pupilar para permitir entrada de luz e portanto promovem um aumento de lesão pelos raios ultravioleta e sensação de fadiga.Os raios ultravioleta podem causar ceratite (lesão da córnea), catarata e distúrbios de retina.

CV – Que cuidados com a visão são in-dicados para enfrentar este clima seco?

CB – No clima seco de Brasí-lia sugere-se inicialmente consultas periódicas(geralmente anuais) com o of-talmologista. Evitar ambientes com mui-ta poeira, muito vento e muito sol é uma boa medida. O uso de óculos escuros adequados(de boa procedência)é fun-damental além de colírios lubrifican-tes ou outras medidas conforme orientação do especialista.

CUIDADOS COM A VISÃO NO CLIMA SECO

Dr. Celso Boianovsky

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Companheiros do

VERDEjulho 2010 7Ano I.: Nº 14 – 1ª Quinzena

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Companheiros do

VERDE julho 20108 Ano I.: Nº 14 – 1ª Quinzena

COMUNIDADE

tecnologia para novo aterro sanitário em Samambaia

BRB financia projetos para o Ano Agrícola 2010/2011

novo aterro sanitário será implantado na região administrativa de Samambaia, entre o córrego Melchior e a Rodovia DF-180, próxima à estação de tratamento de esgotos Melchior. Ele vai substituir o lixão do Jockey Clube, próximo à Estrutural, cuja área,

degradada, será totalmente recuperada.Este será o primeiro aterro sanitário do DF construído e operado com a mais moderna

tecnologia disponível no mercado. Além de abrigar todos os resíduos orgânicos produzidos na Capital Federal, o projeto prevê ainda o aproveitamento do biogás.

O novo aterro sanitário adotará técnicas ambientalmente corretas, com a compactação de todo o lixo orgânico antes do soterramento, e tratamento do chorume antes de seu lançamento no corpo hídrico com a qualidade requerida pelas normas vigentes.

A empresa vencedora da licitação receberá outorga de concessão fornecida pela Adasa em caráter de exclusividade, para os serviços de implantação e operação da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos do DF (projeto executivo, implantação e operação). A concessão é de 13 anos, podendo ser prorrogada.

Banco de Brasília disponibiliza recursos para custeio da safra de lavouras não irrigadas. Objetivo é dar condições ao produtor para a aquisição de insumos e sementes a menores preços. Projetos sustentáveis terão 15% a mais sobre os limites de crédito concedido.

O Banco de Brasília (BRB) irá disponibilizar, recursos para o custeio da safra de sequeiro (lavouras não irrigadas). A medida visa proporcionar melhores condições ao produtor agrícola na aquisição de insumos e sementes a menores preços durante o Ano Agrícola 2010/2011.

Outra novidade é que para incentivar o plantio direto – forma sustentável de trabalhar o solo com os restos e próprios nutrientes da plantação anterior – o Governo Federal autorizou o acréscimo de 15% sobre os limites de crédito para os produtores que utilizarem esta prática. Dessa forma, pretende-se incentivar a utilização dessa tecnologia em favor da sustentabilidade.

O BRB financiará até 100% dos projetos, que poderão ser apresentados nas agências operadoras da W3 Sul, Ceasa, Taguatinga Centro, Ceilândia Centro, Gama, Formosa, Luziânia, Brazlândia, Planaltina e São Sebastião.

Parquinhos de Brasíliapassam por manutenção

VIDA EM EXtINÇÃO

ARARAJUBA

A ararajuba tem o porte de um papagaio, porém possui uma cauda longa com penas de tamanho desigual e bico curvo. Sua plumagem

apresenta cores amarelo ouro e o verde bandeira, que se encontra apenas no final das asas. A ararajuba é considerada uma das aves mais belas da família Psittacidae(ordem de aves que incluem as araras, papagaios e periquitos). Com ocorrência somente no Brasil, nos estados do Pará e Maranhão. Seu nome vem do tupi e significa “arara amarela”. A distribuição geográfica bem restrita e a beleza exuberante nas cores verde bandeira e amarelo ouro, alvo do tráfico de animais, são fatores que contribuem para o declínio das populações de ararajuba na natureza, que se encontra ameaçada de extinção. Alimenta-se de frutas e grãos, mas o item predileto são os cocos do açaí. São animais muito sociáveis, chegando a viver em grupos de até 10 indivíduos. O macho e a fêmea são idênticos e formam casais fiéis por toda vida. Costumam reproduzir-se em buracos de árvores e fazer a postura de cerca de 9 ovos, que são incubados por 29 dias. Vivem aproximadamente 35 anos.

A Administração de Brasília está nas ruas da cidade, por meio de sua Diretoria de Obras, cuidando

da conservação e manutenção da capital numa ação conjunta com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Novacap, nas Superquadras 203 e 204 Sul.

Estão sendo realizados serviços de limpeza, conservação, pintura de meios-fios, podas de árvores e pequenos reparos. Os parquinhos infantis e quadras poliesportiva recebem atenção especial na operação, já que em período de férias escolares estes equipamentos são ainda mais procurados por crianças e jovens das quadras residenciais. A areia dos parquinhos é substituída e, nas quadras esportivas, o alambrado recebe reparos e o piso pintura nova.

Semanalmente, a Diretoria de Obras da Administração de Brasília realiza reparos desse tipo em diversas quadras do Plano Piloto, com base em um calendário de prioridades. A Novacap é responsável pela poda de árvores e o SLU pinta os meios-fios.

FOTOSSÍnTESE

síntese de materiais orgânicos a partir de água e gás carbônico,

quando a fonte de energia é a luz, cuja utilização é mediada pela clorofila.

Glossário Ambiental

Page 9: Ano I número 14

Companheiros do

VERDEjulho 2010 9Ano I.: Nº 14 – 1ª Quinzena

ROtEIRO DE féRIAS

Ministério do turismo promove encontro de cidades históricas

Curso capacitará 2 mil profissionais do setor turístico

PAC das cidades históricas; direitos do consumidor, classificação hoteleira, programas de qualificação para a Copa de 2014. Fo-ram alguns temas da pauta do II Encontro Nacional das Cidades

Históricas e Turísticas que o Ministério do Turismo (MTur) promoveu em Pirenópolis (GO).

O evento objetivou construir políticas para o desenvolvimento eco-nômico das cidades históricas por meio da atividade turística. “As cida-des com patrimônio histórico têm problemas e interesses comuns. Esses encontros são uma oportunidade para avaliar, propor soluções e buscar novas idéias para que o turismo se desenvolva de forma sustentável nes-sas localidades”, explica o diretor de Estruturação, Articulação e Ordena-mento Turístico do MTur, Ricardo Moesch.

O Encontro, no Teatro Municipal de Pirenópolis, cidade tombada como conjunto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, reuniu represen-tantes das três esferas de governo, iniciativa privada e sociedade civil organizada.

O Ministério do Turismo capacitará 2 mil profissionais e gestores públicos envolvidos no desenvolvimento regional do turismo no país. As aulas da segunda edição do Curso

de Regionalização do Turismo serão em ambiente virtual, com o início previsto para o dia 26 de julho e encerramento em outubro deste ano.

Segundo a coordenadora de Regionalização do MTur, Ana Clé-via Guerreiro, a demanda da primeira edição do curso foi decisiva para a realização da segunda edição. “Na edição de 2008, tivemos mais de 6 mil inscrições. O objetivo do curso é disseminar a política nacional de regionalização do turismo e fortalecer a compreensão sobre as instâncias de governança. A capacitação é voltada princi-palmente para os atores envolvidos diretamente no desenvolvimen-to do turismo em sua região”, disse ela.

Patrimônio Artístico e Histórico do Brasil, Goiânia, a capital de Goiás, é o acesso para a Região das Águas Quentes. A cidade reúne arquitetura art déco, que constituem um lindo conjunto

administrativo na Praça Cívica. É também um importante pólo de negó-cios. Goiânia é o início de um relaxante e badalado circuito hidrotermal.

Caldas Novas e suas muitas fontes de águas termais estão entre os pontos turísticos mais concorridos do país. No mesmo município está a Serra de Caldas, com seus charmosos contornos que funcionam como muralha natural para abrigar o maior parque hoteleiro do Centro-Oeste.

Conhecido no mundo todo por ser a maior estância hidrotermal do mundo, Caldas Novas vive basicamente do turismo. Na alta temporada chega a receber 500 mil turistas, todos em busca de conforto, paz e tranqüilidade. Possui uma estrutura de excelência para atender essa de-manda cada vez maior de interessados em suas águas de propriedades terapêuticas, que variam de 20 a 60 graus.

A outra grande atração de Caldas Novas é o ecoturismo, uma vez que a cidade está às margens do lago da represa de Corumbá e ao lado da Serra de Caldas. Entre as opções estão o trekking, cachoeiras, serras, fauna e flora de cerrado nativo, paisagens, formações rochosas, riachos em leito de pedra, grotas nas bordas e os chapadões no alto da serra, história e também muita água fria e natureza à espera de aventureiros.

Já na cidade de Rio Quente, pode-se encontrar o maior rio de águas quentes do mundo. Na região, as águas surgem de nascentes puras e cristalinas, a uma temperatura média de 38 graus. Mergulhar na água, junto a peixes de várias espécies e tamanhos, é experiência imperdível, principalmente no inverno.

Região das Águas QuentesSul de Goiás – GO

Caiapônia (cachoeira) - 334km de GoiâniaEd.Peixes/Embatur

Hot Park - Rio Quente:Ed.Peixes/Embratur

caldas novas:Ed.Peixes/Embratur

banco de imagens Embratur

“Viver é desenhar sem borracha.”Millôr Fernandes

Page 10: Ano I número 14

Companheiros do

VERDE julho 201010 Ano I.: Nº 14 – 1ª Quinzena10SAúDE E BEM VIVER

“Não tenhamos pressa,mas não percamos tempo.”José Saramago

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Proteja os olhos dosacidentes domésticos

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Acidentes oculares em ambientes domésticos são mais comuns do que se imagina. Algumas situações corriqueiras como a utilização de água sanitária podem causar danos a visão. Porém pesquisas mostram que 98% dos acidentes poderiam ser evitados se fossem tomados os devidos cuidados.

Entre os acidentes oculares que podem acontecer dentro de casa muitos envolvem agentes químicos. As pessoas acabam colocando em risco sua visão por se descuidarem em situações cotidianas, como lavar roupas e deixar que os produtos espirrem nos olhos. O oftalmologista Jonathan Lake conta que nesses casos, o local deve ser lavado com água filtrada em abundância. “Em casos de acidentes oftalmológicos é indicado que o indivíduo procure atendimento médico, mesmo que haja sensação de alívio, pois alguns produtos podem continuar agindo sem a pessoa perceber. Somente assim poderá verificar o estado do olho internamente”. Outras substâncias ácidas, inclusive corrosivas, podem afetar a visão e chegar a causar cegueira, entre eles: soda cáustica, detergente e cal. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, dos 410 casos que são registrados diariamente, 25 são irreversíveis.

Os traumas, muitas vezes provocados por uma topada na quina de um móvel, também são bastante comuns. Dr Jonathan ressalta que o perigo está em tentar amenizar o traumatismo mexendo ou simplesmente coçando, pois ele não sabe o tamanho da agressão. “O paciente deve isolar o olho imediatamente, cobrindo com um copo ou óculos bem limpos e se dirigir ao hospital. Isso protegerá o local de outras agressões e possíveis infecções”, explica o médico.

Uma dica importante do oftalmologista é de que as pessoas utilizem sempre os óculos de proteção especiais para desen-volver as atividades corriqueiras do dia a dia e que podem representar algum risco para a visão. Essa medida simples e preventiva pode evitar que substâncias químicas e objetos atinjam os olhos e comprometam a saúde visual. Jonathan alerta, ainda, que esses óculos não são os de grau ou os escuros tradicionais. São específicos para proteção ocular e também são vendidos em óticas.

Atividades simples dentro de casa ou instrumentos inocentes podem resultar na perfuração da córnea, problemas de retina e vítreo ou ainda, desenvolver uma catarata

hERBÁRIO

coleção de espécimes de plantas que passaram por um processo de

prensagem e secagem, ordenadas de acordo com um determinado sistema de classificação e disponíveis para referências e outros fins científicos.

Glossário Ambiental A uva é uma fruta que em suas propriedades nutricionais é rica em carboidrato, apresenta quantida-des significativas de vitamina do complexo B e vitamina C, além de fornecer boas doses de minerais como po-tássio, cálcio, fósforo, magnésio, cobre e iodo. Possui an-tioxidantes que combatem os radicais livres, prevenindo diversas doenças e o envelhecimento precoce. A casca da uva contém resveratrol, que comprovadamente inibe o agrupamento de plaquetas, diminuem o colesterol ruim e dilatam os vasos sanguíneos , prevenindo assim as doen-ças do coração.

Oferece:Sabores saudáveis UVA

Receita Peixe com Molho de Uva

Ingredientes:-1/2 colher de chá de pimenta do reino

-1/2 colher de chá de sal- 1/3 de xícara de chá de água filtrada

- 2 cachos grandes de uva Niágara - 1 pitada de mostarda em pó

- 2 filés de peixe brancoModo de preparo:

Bater no liquidificador os 2 cachos de uva, o sal, a pi-menta e a mostarda, coar e acrescentar a água; transferir para uma panela e deixar cozinhar em fogo baixo até o molho come-çar a engrossar(cerca de 40 a 50 min). Enquanto isso, assar em forno alto o peixe temperado com sal, pimenta e azeite. Quando o peixe ficar pronto, arrumar os filés em pratos individuais e co-locar o molho por cima.

Livia Nogueira - CRN 4073 DF

Delivery109 Sul 61.3242-1736 209 Norte .61.3038-8159

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Page 11: Ano I número 14

Companheiros do

VERDEjulho 2010 11Ano I.: Nº 14 – 1ª Quinzena

ENtREtENIMENtO

Maionese é um molho à base de óleo e ovo, com a forma de uma emulsão. Vamos entender essa definição. Emul-

são é quando dois líquidos que não se mis-turam encontram um agente que possibilita essa mistura. A gema do ovo é composta, principalmente por água e sabemos que óleo e água não se misturam, mas a gema possui uma lecitina (fosfolípidos) que é esse

agente. Mas para essa ação acontecer essa mis-tura necessita de energia proveniente de agitação, ou

seja, desprendemos essa força batendo a mistura até encontrarmos a con-sistência desejada. Como as emulsões são instáveis, com o tempo a mistu-ra vai se desfazendo, ou seja, a água vai separando do óleo.

A origem da maionese é controversa, existem algumas versões, mas falaremos sobre a mais aceita pelos admiradores da história da gastrono-mia. No ano de 1756, em uma das vitórias francesas da “Guerra dos Sete

Anos”, durante o cerco de Port Mahon, que fica nas Ilhas Baleares no Mar Mediterrâneo, o cozinheiro do Duque Richelieu (1696-1788) viu-se diante de um desafio que era preparar um molho onde não poderia contar com a utilização de fogo. Preparado para utilizar uma receita local de um molho cremoso que misturava nata batida e ovos, percebeu que não havia nata, foi onde resolveu substituí-la por azeite de oliva o que resultou em uma mistura muito cremo-sa e com sabor mag-nífico. A inovação foi muito bem aceita e em homenagem a vitoria francesa o molho aca-bou sendo batizado de “molho de Mahon”, ou seja, mahonnaise que no Brasil chamamos de maionese.

CURIOSIDADES DA GASTRONOMIAcom André Gubert [email protected]

COnhECEnDO A MAIOnESE

Para maionese:

• 200 ml de azeite de oliva

• 01 gema de ovo cru

• sal a gosto (pitadas)

• 2 colheres de chá de suco de limão

Para pasta:

• 200 g de maionese (essa que preparamos)

• 200 g de azeitonas sem caroço

• 01 dente de alho pequeno

• 10g (6 folhas) de gelatina incolor (pode ser

gelatina em pó).

• 150 g de creme de leite

Ingredientes*

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Companheiros do

VERDE julho 201012 Ano I.: Nº 14 – 1ª Quinzena

RECICLAGEM

O Ecoponto existe desde 2009 e hoje recolhe uma média de 10 mil lâmpadas por mês. Entre janeiro e maio deste ano, o Ecoponto já recebeu 56.619 lâmpadas fluorescen-

tes e 26.511 pilhas e baterias usadas entregues pela população. Com a reciclagem desse material, evitou-se que fossem jogados no meio ambiente 283,10 kg de poeira fosforosa, contendo ma-teriais pesados como chumbo e mercúrio.

O Ecoponto faz parte das políticas sócio ambientais do Pátio Brasil e é praticamente o único ponto do DF que recolhe e reci-cla gratuitamente lâmpadas, pilhas e baterias. O projeto funciona sempre no último fim de semana de cada mês, no sábado, das 10h às 22h, e no domingo, das 14h às 20h. Todo material re-colhido é descontaminado e reciclado, evitando que componentes nocivos caiam no meio ambiente e causem danos à saúde da população.

ServiçoEcoponto – Coleta seletiva de lâmpadas fluores-

centes, pilhas e baterias Praça Central do Pátio Brasil Shopping

Informações: (61) 2107-7400 ou 2107-7451

Política sócio ambiental no Pátio Brasil

“A arte de escutar é como uma luz que dissipa a escuridão da ignorância.”

Dalai Lama