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n ANO 1 N* —2 NANUQUE M. Q. 8 DE NOVEMBRO DE 1968 ,IVi^\ l C0MUrfíÍRÍ5 .^BA^^^B^^^_~^mm N ÓRGÃO CULTURAL DO * STELLA MATUTINA ESTUDANTES? UNIDOS VENCEREMOS Eles sao jovens! Inquietos! VívosI Vibrantes! Inconformados, com as es- truturas do mundo de hoje. Eles s&o jovens e querem construir um mundo novo, de amor, de verdade, de lealdade, de igualdade, sem maldades, sem vazios... Ê porque são jovens em ação que no dia 28/ lO durão- te umas 3 horas planejaram a «Semana do Estudante* e or* ganizaram o funcionamento de •«O Grito*- jornal do Estudàn- te. Parabéns, jovens dinâmicos: Conceição Muritiba, Faride, Ângela, Juarez, Suely, Vitori- no, Lêa, Auta Rosa, Irene, Rose Laure, Clemência, Silvio, Eucincte, Juvenila, Rui, Maria José Quadros, Rose Mary Fi- gaerèdo, Marta do Rosâiio, Henrique Neide. Suely Luiz, Antônio, Paulo, Tânia, Sônia. Edson e oitros que n&o pude- ram comparecer. Planejando e trabalhando desta forro» Nanuque e o Bra- stl poderão orgulhar-se de vocês. Edson merece aplausos por ter reunido colaboradores tào eficientes pois «O verdadeiro líder avalia-se. n&o pelos traba- lhos que realiza pessoalmente, mas pelo número de colabora- dores que tem. Por favor, pais, mães, edu- calores, professores, procurem ajudá-los. ao invés de coaside- rá-los infantis ou alcunhando* 0s de transviados. Câmara elogia u Comunitário Nanuque, 24 de outubro de 1968 Rvma. Irm& Bernadete de Assis M.D. Diretora do Colégio Stella Matutina Nanuque M. G. Aprai-nos enviar à dígnís- sima diretoria desse nobel es- tabelecimenro de ensino e às alunas do 2°- Normal junta mente com a Rvma Irmã Sa- lete, idealizadoras do graudioso jornal «O COMUNITÁRIO», o voto de louvor da Câmara (Muni-ipal de Nanuque Queremos ainda sa'ientar que esse ór^ao educativo, não é senão o fruto exclusivo do amor, da dedicação e do dese- jo de cada um, e de um futu- ro melhor que essas jovens an- selam pelo nosio querido Brasil. Nanuque precisa de «O COMUNITÁRIO», e nio é de se admirlr que êle veio brotar das alunas de «STEL» LA MA1UTINA», colégio que desde a sua fundação vem se destacando doe demais em tô- da a região. Sendo o que nos oferece pa- ra o momento, somos. Cordialmente, Manoel Messias Reis Presidente em exercício tciário óUli Para 0 dia 23 de novembro próximo, o 3o. Normal está organizando a tr adido- nal fett»: «Noite no Havaí a, no Cine Bralauda. Esta turma do 3o- Normal é super animada. O assunto agora é o 3o Normal: soubemos dos estágios das tercairaojstas aos di- versos grupos da cidade. Será realmeuts interessante ve* «ao viva», tudo que elas próprias farão a par- tir do próximo ano. A classe sia 2a formai, está rep|eta de jovens «prendadas» que visam o bem.da comunidade, e, em particular, dos favelados: A G|etde e a Faride sia professoras de corte a cosi um. A Jueliza, a Cacilda, a lixa, a Lúcia, a Meriléa, a Ana Cóli. a Neide. o muitas outras, são catequistas... Maria do Rosário Raxenda o Auta Rosa Félix, lecionam com eficiência na cur- so de alfabetixaçio da adultos. Como é bom ver e sentir o desejo de ser útil a bumanidade... Nossa colega do lo- Normal B Louides, ficou noiva. O interessante ó qua (i te tornou «noiva. aérea» IPara maiores explicações a alia ncn veio pela Sadia. B<>* 8«lle. Lourdes. ¦'¦'¦ . ..; 1 Stella Matutina Ê a luz e o caminho De nossa gente E de nossa tprra

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ANO — 1

N* —2

NANUQUE

— M. Q.

8 DE

NOVEMBRO

DE 1968

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l C0MUrfíÍRÍ5.^B ^^^B ^^^_~^ mm

N

ÓRGÃO

CULTURAL

DO

* STELLA

MATUTINA

ESTUDANTES?UNIDOS VENCEREMOSEles sao jovens! Inquietos!

VívosI Vibrantes!Inconformados, com as es-

truturas do mundo de hoje.Eles s&o jovens e querem

construir um mundo novo, deamor, de verdade, de lealdade,de igualdade, sem maldades,sem vazios...

Ê porque são jovens emação que no dia 28/ lO durão-te umas 3 horas planejaram a«Semana do Estudante* e or*ganizaram o funcionamento de•«O Grito*- jornal do Estudàn-te.

Parabéns, jovens dinâmicos:Conceição Muritiba, Faride,Ângela, Juarez, Suely, Vitori-no, Lêa, Auta Rosa, Irene,Rose Laure, Clemência, Silvio,Eucincte, Juvenila, Rui, MariaJosé Quadros, Rose Mary Fi-gaerèdo, Marta do Rosâiio,Henrique Neide. Suely Luiz,Antônio, Paulo, Tânia, Sônia.Edson e oitros que n&o pude-ram comparecer.

Planejando e trabalhandodesta forro» Nanuque e o Bra-stl só poderão orgulhar-se devocês.

Edson merece aplausos porter reunido colaboradores tàoeficientes pois «O verdadeirolíder avalia-se. n&o pelos traba-lhos que realiza pessoalmente,mas pelo número de colabora-dores que tem.

Por favor, pais, mães, edu-calores, professores, procuremajudá-los. ao invés de coaside-rá-los infantis ou alcunhando*0s de transviados.

Câmaraelogia u

ComunitárioNanuque, 24 de outubro de

1968

Rvma. Irm&Bernadete de AssisM.D. Diretora do Colégio

Stella MatutinaNanuque — M. G.

Aprai-nos enviar à dígnís-sima diretoria desse nobel es-tabelecimenro de ensino e àsalunas do 2°- Normal juntamente com a Rvma Irmã Sa-lete, idealizadoras do graudiosojornal «O COMUNITÁRIO»,o voto de louvor da Câmara(Muni-ipal de Nanuque

Queremos ainda sa'ientarque esse ór^ao educativo, nãoé senão o fruto exclusivo doamor, da dedicação e do dese-jo de cada um, e de um futu-ro melhor que essas jovens an-selam pelo nosio querido Brasil.

Nanuque precisa de «OCOMUNITÁRIO», e nio éde se admirlr que êle veiobrotar das alunas de «STEL»LA MA1UTINA», colégio quedesde a sua fundação vem sedestacando doe demais em tô-da a região.

Sendo o que nos oferece pa-ra o momento, somos.

Cordialmente,Manoel Messias Reis

Presidente em exercício

%ítciário „ óUliPara 0 dia 23 de novembro próximo, o 3o. Normal está organizando a tr adido-

nal fett»: «Noite no Havaí a, no Cine Bralauda.Esta turma do 3o- Normal é super animada.

O assunto agora é o 3o Normal: soubemos dos estágios das tercairaojstas aos di-versos grupos da cidade.

Será realmeuts interessante ve* «ao viva», tudo que elas próprias farão a par-tir do próximo ano.

A classe sia 2a formai, está rep|eta de jovens «prendadas» que visam o bem.dacomunidade, e, em particular, dos favelados:

A G|etde e a Faride sia professoras de corte a cosi um.A Jueliza, a Cacilda, a lixa, a Lúcia, a Meriléa, a Ana Cóli. a Neide. o muitas

outras, são catequistas...Maria do Rosário Raxenda o Auta Rosa Félix, lecionam com eficiência na cur-

so de alfabetixaçio da adultos.Como é bom ver e sentir o desejo de ser útil a bumanidade...

Nossa colega do lo- Normal B — Louides, ficou noiva. O interessante ó qua(i te tornou «noiva. — aérea»

IPara maiores explicações a alia ncn veio pela Sadia. B<>* 8«lle. Lourdes.

¦'¦'¦ . ..; 1Stella MatutinaÊ a luz e o caminhoDe nossa genteE de nossa tprra

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O COMUNITÁRIO PÁG 2

Solo cm bvamtlmiwem infe_rí©_pe*aom üwnericanem?

SSo salientes as diferenças das linhas mestras que marcarama cultura dos Estados Unidos a a do Brasil. Há contraditóriasinterpretações para este fato. . .

Muitos autores, como por exemplo, Chamberlain, feevier »~ox,

I afirmam que a raça é o principal fator no desenvolvimento deuma cultura. Pregam que as raças nascem desiguais e desiguais

permanecem em inteligência, valor e capacidade de criar, inde-1 pendentes da condição de clima, meio físico, antecedentes hís-I tôricos. Portanto, para eles, a reponsabilidade pelo nosso atraso

em relação aos Etados Unidos, cabe à nossa descendência deI portugueses e também ao aviltante cruzamento com o preto e o»índio. Isto porque acreditam eles que cultura e capacidade deI criar civilizações superiores, só os brancos as têm. Capacidadei de invençôo sô na raça branca, mais particularmente nos brancos

nordicos e teutônicos. ; t , .Essa doutrina nao tem fundamento, porque o meio físico mrlul

poderosamente ao desenvolvimento de um puvo. Se os Estado»Unidos progrediram, é porque as vantagens estão de seu lado.Para afirmar isto. veja-se o seguinte paralelo:

Estados Unidos1. Possui a melhor rede hidro-

gráfica do mundo; milharesde lagos; dois oceanos late-rais: Atlântico e Pacífico.

2. Há todas as temperaturasimagináveis.

3. Litoral— de fácil acesso,tendo os Alleghani e Apala-ches a 300 Km da costa eas Rochosas sô vão aparecerperto do Pacífico.

Brasil1. Pobreza de rios e quase

inexistência de lagos; riesencachoeirados com cheias evazantes.

2. Em duas terças partes sóhá o verào.

3. Mantiqueira, Mar e Geral— impeciho à penetraçãopara o interior. Distam de30 a 40 km da costa, ape-nas.

Confirmando o papel do meio físico no desenvolvimento eu!-tural e mostrando que a raça nao é um fator exclusivo nessedesenvolvimento, temos como exemplos, entre muitos outros:a) Ford — apesar de ser americana e de todos cs esforçss que

envidou, fracassou na Amazônia.b) Imigrantes Alemães — fracassaram no Espirito Santo. Mas,

no Sul do Brasil, como o clima é semelhante ao daEuropa, deram-se bem e progrediram.

Isto prova a inexistência de raças puras, superiores ou inferi-ores. A história prova que todos os povos cruzaram seus traçosfísicos de base genética. Pela anatomia humana, sabe-se que todosos povos sao idênticos. CL A UMA

A hora e a vezdas entrevistas...

CONCLUSÃO: NOTICIÁRIO DO STELLA

A 4». série do Stella estava na inércia... Depois eiplodiu com sucesso da«Noite de Bisnaga». .

Ume noitada alegre e que foi bem, «raças à excelente colaboração da incan-sável Ir. Francisaa. A ela a gratidão des quartanistas.

O Grlmio esportivo do Stella está fazendo um tremendo sucesso na quadre doMucuri Tênis Clube. O time de vôlei, formado pelas alegres e simpáticas jovensGleide, VÔnie, Autinha, Elza, Cieomnr o Cleonice já venceu o Sento Antônioe üitim-nscute o Sul Americano. Continuem no secesio.

Irmã Agostinhe viajou para 5. Paulo, para o planejamento de 1969 junte àssuperioras maiores.

Que novidedes irar.?TrensferÔneies? modificações? Aguardemos!

es»

E passa o tempo ... Asvezes rápido . . . ora lento . . .Mas, é sempre o tempo! Tem-po alegre . . . rápido. Tempotriste . . . lento. E apoia,MARLY? E agora. LEO-NIR? E agora, saudade9! Sau-dade que invade, o 36- Nor-mal daqui? Mas ... por quetristezas? Vccês . . . meninastão boas ... O 3o- Normaltao jovial... E agora... paraalegrar. . . Esta entrevista hi-per-super-genial!

Qual seria sua reação,se tal como Saint Exupéry, vo-cê se encontrasre com o Pe-queno Príncipe,* cm pleno de-serto?

MARLY — Penso que se-ria a mesma do esciitor: cri-vâ-lo*ia de perguntas, a fim desaciar minha curiosidade.

LEONIR—O livro «OPequeno Prfncipe«, de Saint-Exupéry, é tao sublime e en-cerra tanta filosofia, que, tealgum dia. tivesse a felicidadede encontrá-lo no deserto, pro-curaria preencher e corrigircom os seus sábios ensinamen*tos, os vazios e os erros deminha vida.

— Se a convidassem, vocêsairia com os estudantes uni-versitários, em passeatas pelasruas? Por que?

MARLY — Sim, se fosserealmente para defender e lu-tar, com uma finalidade cens-trutiva, em prol dos interessesda ciasse.

LEONIR — Não, passeatase agitações, não são soluçõespara problemas. Não aprovoesta atitude dos estudantes, queestão descontrolados, na inter-teza de sens próprios destinos,fazendo com que a Humanida-de assuma a contraditória fl-gi* a de nossos dias. O idealsei a que eles fizessem dentrode seu movimento, algo quecencretizasse as suas reivindUcações, ao invés de se envol-verem como o govêmo e asForças Militares.—Voe*, como estudante, temalgum plano para o futuro?

MARLY — Como estudan-te, tenho o seguinte plano: fa-

rei o vestibular, e, se bem su-cedida (o que espero), formar-me-ei em Fedagcgia.

LEOMR — Cursar a Fa-culdade de Filosofia, pois as-sim veiei realizado o senho queacalento desde criança. Ve-rei asssim, estabelecida na ro-ta de meu destino, a venturade mais uma etapa cumprida.

«Se consegues julgar-te bem,és um veidadelro sábio». En-tâo, você pode considerar-seuma sábia?

MARLY-— Sei perfeita-mentamente julgai, pois acei-to com otimismo as adversida- .des da vida, reconhecendo er-ros e alegrando* me com mi*nhas vitórias e sucessos.

LEONIR— Nõo me conside-ro sábia, porque nurca procureijulgar-me como realmente souMas, a realidade — ê que, se-somos levadas a analisar o|nosso «eu», a tendência ê sem jpre diminuir oa defeito», pro-1cuiando enahecer as qualida* jdes: «É bem mais fácil julgaraos outros do que a si pró-prio»,

— Qual a mais bela recor-daçào que marca sua vida deestudante?

MARLY — A minha vidade estudante sempre foi mar-jcada de belas recordações.Tanto ê que apôs um longoperíodo fera do convívio estu*dantil. voltei a viver as emo-ções do ambiente escolar, ape-sar de já estar casada. Den-tre as bela» recordações, pos-so citar uma que marcou pro-fundamente a minha alma. •nascimento de minha Mlhinhal.vdmila, no ano que cursavao 2o Normal.

LEONIR— Ainda nãochegou para mim aquela quepoderá ser considerada a maisbela recordação. Devido asinúmeras viciss?tudes encon*tradas durante os í^kos de es-tudo, sonho com o dia da mi-nha formatura, quando como diploma nas mãos, levareipela minha vida esta tenra earata lembrança da minhavida de estudante.

*fi.-

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O COMUNITÁRIO PAG 3

0 prefeito janto ai

€( Comunitário ;i

A equipe de «O COMUNITÁRIO», agradece ao nosso jo-vem c entusiasta Prefeito, Sr. Geraldo Romano, que, juntamentecom a Câmara Municipal, çte3tou um grande benefício à 2 aimpressão do nosso Jornd. E pira nôs, um prazer nomeá-los

«PADRINHOS DE «O COMUNITÁRIO» EM SUA 2aEOIÇAO*.

E agora, aqui e3tâ. com vo:$s e conosco, o Sr. Geraldo Ro-mano para uma interessante entrevista.

s Nôs o admiramos como homem público que é. Gostaríamos deI saber; Que o atrai na política?I—Zelar psb bem co.aum d->j rttaiícipSi e da terra oade nasci;s! Ê verdade que um doa nossos colégios será raunicipaHzado?*Se é verdade, pergunta-se: qual deles, em que condições e quan-I do oconerâ?

—Não. O tvfjatcfpU coaatruirâ o prédio para o Gi-násio Técnico Estadual;

Qual a razão que o levou à política psU primeira vez?—O convite de uma comissão de . amigos e tendoem vista a necessidade de ajudar a cidade onde nasci;

/ Sua candidatura a uma cadeira da Câmara Estadual é umaUealidade?

—•Nao.Como vai o problema do Plano Diretor da cidade?

—Resposta: Está em estudos através da CON3ULSAN LTDA.

Os estudantes aguardam com bastante ansiedade a construçãoda Praça de Esporte pela Prefeitura. O que diz você sobre\WkZ—Es ti no plano para 1969;

reto

A vida é algo de bom que no» íoi oferecido. Bom e complicado. Creio ter elao melhor que pode existir neste mundo no qual existe também muita complicação.Neste muado eu também creio. Creio e espero muita coisa que ainda não obtivemas aue tenbo certeza, conseguirei.

Creio na amizade apesar daa decepções, poi» ali é, ás vèze», como tantas ou-tra» coi»a»: passageira. ¦

A felicidade é o desejo de todo ser bumano. Porém a imaginamos inalterável.t ê*te o mal. Se aoubewemo* aer telizaa no momento certo, não seríamos contra-lio» à idéia die »ua existência. Lembro-me de um dia que se perdeu no passado,eu me aenti completamente feliz. Guardo nitidamente aquele curto período e sintecomo se vivesse aquela me*ma felicidade ma» um tanto amargurada, fc a saudadePor i»»o digo: Creio na felicidade.

Sou Jovem, por is»o, «ioto aquela rebelião pelo mundo. Bem que êle poderiasei raelbor embora saiba que nuoca «era perfeito. Nada o é. No entanto, «onhocom um mundo melbor e teobo esperança» de que «a realiz.. Quando acontecer,não serei maia jovem, talvez nem exista mais. Mão importa; a juventude futuravivera o meu sonbo. Portanto creio na juventude e. capesar de tudo» creio no 1-dealUmo jovem. ____>•

Tenbo até me»mo a audácia de dizer que «muita» pessoas» não apoian oa jo.

vens. porque quando o foram, não souberam lutar pela melhoria do mundo. Ma»mesmo aairn creio também nele», porque »e nào etUtisaem, tamoám nós nio exu-tiríamos, Se ele» «io assim, é por-jue não compreendem inteiramente a juventude.No fundo sio boas e no» amam.

Oe traição é o que todo» se queixam. Tèm provas concreta» visto que ia aesentiram traído». Mesmo de po»se de"M P'ov«\ eu cr«° ni1 fidelidade.

Crendo na fidelidade, cteio no Cri«to que apuar das tentações por ser de natu-reza também humana, soube conservâ-l» «endo fiel a aeu Pai. no qual creio aci-ma de tudo. ,.

Sim, creio neste que muito» rejeitam e blasfenam. Neste em quem dizem na*crer Q que êle» admitem é a existência de uma força. Aquela «lârça» que deun/cio ao mundo, «eja pelo intenso movimento de um átooo, seja pela conaiantetransformação de uma Indeterminada matéria. A mesma «força»» que se maoifeitnsemjre no» momento» mai» propicio».

E»ta força que eu chamo de Deu». O Deu» que me leva a crer em tantas coisas boas da vida. O Deus que me leva a dizer:

Creio na vida com seus altos e baixos.Creio na amizade apesar das decepçSa».Creio na felicidade.Cr nio na fidelidade.E, creio na juventude tio incompreendida e ultrajada, mai uma juventude que

luta'acima de tudo por um mundo melhor.

i-

FOFOCAL1ZANDO

João Kaguêxo está no doce embalo da felicidade .. ,Qual será o motivo da transformação?

nas próximas eleições?— Temos muitos e.tuiintes à altura de representar opovo na Cam dia Municipal.

»

i.».ii Steila versus Santo Antônio: ....

Como encara você a candidatura de um estudante a vereador, j çraça e ôtto, Vera S:hÍeber e César, Vedete Venturote eAbelardo, Rosa Maria c Sérgio, e mais um tantao . . .

XIrene ê aquela jovem cerca la de pretendentes per todos os

lados ...Quem será o eleito?

X

Há alguma subvenção municipal para a "União Cultural dosEstudantes ae \Tanuque"?—Sempre teve subvenção pira a UCEN.

Qual a sua maior queixa contra os órgãos governamentais en-carregados dos assuntos municipais?—Até o momento nao tenho queixa nenhuma.

O estudante de Nanuque tem evoluído cultural e politicamente?—Quanto r. cultura há um acréscimo muito grande; e polhicainen-te acredito que teremos um candidato à Vereador apresentado pe-la classe estudantil.

Se você, que é considerado um dos melhoiea Preteitos de Mi-nas, como Governador do Estado como solucionaria o problemado professor primário?—Dando melhores condições de trabalho e pacando os justosvencimentos.

Quanto ao que constitui o jornal «O Comunitário», quero pa*r*benizar à direçêo do Colégio Steila Matutina e à diretoria dojcrnal

Temos uma colega no 2** Normal, que é o exemplo da per-severança:

Pois é ... ela esperou . .. esperou . .. e, Unalmente esla acaminho da realização dos seus sonhos . •.

Ela é a llza, e êle ... o João.X

Apôs ura* longa temporada no exterior do Estado, voltou à«terra da poeira», tôda tosladinha, a «Da->» bíIvone e a suafilhinha Patrícia.

Jovens conformados!Robérlla e Mazinho. Auta Rosa e Nadir, Brotas e Valmlr,

Valdete e Ary, Célia e Ronaldo.Todas elas à espera deles que foram e estão demorando de

voltar. . *

iyyx

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O COMUNITÁRIO PÁG. 4

É INÚTIL PROCURAR

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I

REFÚGIO NAS

DROGAS

No momento em que o indi-vi duo está envolvido pelos en*torpecentes, nada pensa, nadasente, nada vê de mal diantede si. Foge daquele vazio quequer invadi-lo, daquela angus-tia que o atormenta, daqueleproblema que martela seu cére-bro. Foge portanto de si mes-mo. £[ão procura descobrir ovalor de sua juventude, a forçado seu equilíbrio. Simplesmen*te foge... Esquece que estasmalditas drogas possuem efeitolimitado, isto, sem considerarsuas conseqüências. Mas é inú-til procurar refúgio nas drogas.Tanto é uma idéia inútil, comocovarde. Além de tudo, preju-dicial.

O homem, no cume do de*sespêro, ainda pode superar es-ta fase angustiante, desde queêle saiba ver e considerar osentido da vida. Aí, com umaboa dose de força de vontadeêle a enfrenta. Quem luta ven*ce. Se nao obtém a vitória,obtém a honra da coragem delutar. Quem foge da luta é co-varde e acaba por envergonhar-se de si mesmo. Aí então, ê avez das drogas... As drogasque, com o pretexto de curarmágoas e frustrações, manchama moral, abalem o físico, eníra-quecem a inteligência, e, emsuma, piora ainda mais o esta-do de espirito do indivíduo.

Portanto, a você jovem, queimperceplivelmente vem destru-indo sua juventude com estasdrogas, troque sua falta de co*ragem por uma dose de otimis-mo.Duma Souza Silva

2a. Séria B

foedtaPelos caminhos de mi-

nha vida muitas pedraseu encontrei. Até hoje lu-tei contra todas e as ven-ei. Jamais perdi as espe-ranças, pois, elas nutrema vida e nos mostram quedepois da tempestade vema bonança.

As pedras que surgemem meu caminho não sãotomadas como empecilho.Elas são para mim um in-centivo à luta, que tornamaior e mais merecida aminha glória.

Quanto mais pedras euencontro, maior é a minhavontade de vencê-las, des-viá-las com coragem einteligência.

Assim como o Príncipe-zinho de Saint-Exupéryconheceu o valor de suarosa depoi6 de ter conhe-cido outras, eu tambémreconheço o valor de umaglória depois de ter pas-podo por caminhos depedras...

jlLaría Mucia C#.ornes

f- M

2ê)ouflas /((agalhães tvori/d

Engenheiro arquitetoProjetos— cálculos— construgõespor em-

preitada e adraini straçÊlo, projetos e aseis-

tência às prefeituras do norte do Espírito

Santo e Sul da Bahia.

« Preconceitos »Renildes Nunes - Io. N B

Preconceito é algo abstrato que acorrenta os homens com

grossas correntes cujos elos estão tao bem unidos que se tornadifícil separá-los. ...

Hâ diversas espécies de preconceitos, mas a que na atualida-de pieocupa a humanidade é o preconceito racial. E quandofalamos em preconceito racial, volvemos o nosso pensamento pa-ra os Estados Unidos da América. E quase impossível acreditar*se que uma nação que é das maioies em desenvolvimento inte-lectual e econômico, possua ainda ligada a seus atos cotidianostamanha mesquinhez e que chega até nós com o nome de pre-conceito. E logo surge a pergunta a martelar os nossos cere-bros: Por que nos Estados Unidos o adiantamento nao chegou aeste setor? .

Em um torvelmho de respostas, vemos as mais vanadas opiniões:ignorância, orgulho, circunstâncias de interesse político, mas aci<-ma de tudo, o nao cumprimento das leis divinas. Sim, pois Deusn&o disse nem fêz demonstrar que entre as diversas raças háalguma que se sobreponha as demais, ou que tenha mais quali-dade, enfim, que seja mesmo superior. Nao ê a côr de peleque devíamos olhar, mas sim as qualidades de espírito e cora-çâo. .

Todavia, seiá que o preconceito só se encontra naquela na-çfio? Nfto, nos outros paires hâ o chamado preconceito social, eê, aquele que vén» encontrado dentro do coração dos homens.No Brasil, onde quase toda a populaçfto é uma mistura de ra-çes, vemos este preconceito generalizado, tanto nas classes maisbaixas quanto nas mais altas, seropie onde a ignorância encontraterreno mais propício. O que ê certo, poiém, é que apesar doscontínos progressos que a humanidade vem apresentando ultima-mente, é como se estivéssemos construindo uma grande Babel,que prosseguindo com esta falta de amor recíproco, vai culminaralgo semelhante a Sodoma e Gomorra.

A &< mêsnioersarianles &o3°. Normal:

Maridalvo — dia 29Marilia - dia 21Judifh - dia 13Cleuza — dia fo

2». Normal:Cacifda e Creuzo — dia 20

Uaria Helena Ramos — dia "9G/eide e Ana Cúli — dia 12

Gecira — dia 11Adenfce — dia 6

1*. NormalVilma Fernandes - dia 20

Lúcia e Vilma Aguilar — dia 23Maria José Quadros - dia (9

Marailde - dia 14Maria Saturnino -• dia 19

Reny Lopes — dia 9Hegine Helena — dia 4

ProfessoresWilson - dia 15

Heleno — dia 4Aos queridos aniversorienfor, os votos de felicidades da

«0 COMUNITÁRIO».

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O COMUNITÁRIO PÁG. 5«CARlTAS BRASILEIRA»

ORIGEM DA PALAVRAC^RITAS

Vem do latim, e quer dizer carjda-de não tanto ao sentido de dar es»molas; mas no sentido de ser útil àComunidade

ORIGEM DA ENTIDADEFundada am Roma. no principio

deste século, oa Igreja Católica Hoje éinternacional. No Brasil, foi funde-da em 1956, tendo sua sede nacionalno Rio de Janeiro A entidade ge-ahou notoriedade quando lhe foi con-fiada a distribuição dos c Alimentospata a Paz», provenientes doa EstadosUnidos, e, canalizados para o Brasilatravés da Aliança para o Progresso,f^al a confusão da população de tCa-

| ritas e Aliança».

Í CAUSA D* COAÇÃODA CÁRITAS

i Promoção humana ajudando aos[ menos favorecidos a se reabilitarem,? condição de vida melhor, instrução| melhor orientação, sanitária e higiêni-' — proporcionar-lhes vida melhor ài altura de

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I

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9

u

ca, _iltura de têres humanos.

FUNCIONAMENTOA Igreja Católica está dividida em

dioceses e paróquias. Esta entidadetambém. Nanuque pertence à diocesede Teófilo Otom; porém, por falta detransporte, poasui um escritório comose lósse u oa diocese.

A Diretoria « )iocesaian por assimdizar formada de'.Presidente: Frei Helias Hoy O.F.Ivt.Secretário: Frei Adalberto Lau. O.F.M.

A Diretoria («Paroquial» consta de:Presidente: Frei AdalbertoVice " : Frei João MariaIo. Secretário: Frei Edvaido2o. " Antônio Pereira Louzi1 esoureiro: Artêruio Dantas.

A atuação do escritório de Na-nuque abrange várias cidades, tais co*no: Vila Pereira, Serra do« Aimorés.Ilab.iana, Lagedáo, Ibirapoã, Medei-ros Neto, Itanhém, Prado, ponta deAteia, etc.

A atuação em Nanuque, abrasgeas 2 paróquias: Inaculada Coicaiçãoe *. José Operário, que, por sua vezatendem ao funcionamento de orgaoi-zações da L.B-V., obns Sociais Ad-vantiatas. Ação Social do Stella Ma-tutina.

As 2 paróquias Nanuquenses têmas seguintes promoções:a) Abrioo para os velhos, tundadoem 195*1, onde atuilminta gaiante asobrevivên:ia de 17 vel tos. Concluídaa construção abrigará 43.b- Üsttibii;áo de 200 cartões-fa-railla, control dos pela Legião de Ma-ria, qua constantemente os fiscalizaquando dú distribuição de alim*ntos.c— Na «Imacuada Conceição» dãoassistência a um grupo de crianças po-hns, com refeição diária. O n- dosbeneficiados vai, às vezes até 30Possui curso de alíabetização, «Cortea Costura».d — r>fa «S Jjié Operário» os ope-rarios da Igreja, conseguira casa pró-pria, um por um. Em projeto a, que-re do Dous, para breve, será come-çado um «seguro de vida» para ospobres. Êle* pagarão Ncr$1,00 mensal.Em falte do marido ou mulher, a ia-raila ecs erá Nor$1.000,00.

e— São distribuídos, em ambas pa-H róquias, cartões para consultas, sema-

nalmente. Algumas farmácias dão ge-nerosamente. Alguns remédios e mui-tas «Amostras Grátis».

A «Cariias Brasileira» em Nanuqueateude a uaa 1700 mais ou menosde pobres. Quando as reservas assimo permitem ganham até roupas.

Oa Alimentos vindos da Américado Norte.

Como já foi dito, a «Cantas» foimais note da após o pnvilégio da dis-tribuição dos alimentos para a paz.Esses alimentos vêm gratuitos, até osportos brasileiros. O transporte interno(no p»í*sl é feito por conta da Paro-quia a que se destina os alimentos,que paga N et $0,50 por quilo, inclu-indo despesas decorrentes de transpor-te, armazenagem a administração noRio. Cada paróquia em Nanuque temos seus aontribuintes mensais que ga-rantem o frete dos alimentos atá nossacidade.

O: sacos que trazem os alimentostêm um feliz destina: lençóis, Ironhas,panos de cozinha, camisas, calções eoutras utilidades e necessidades do« Asilo>>. As moças que estudam Cortee Costura e outras senhoras, trabalhamna confecção dos mesmos.

Os alimentos recebidos são os maisV atiados: farinha protainida, leite empó, trigo laminado, tuba, culgor, óleo,laríuha de trigo. Com a farinha de trigofaz-se pão. Cada familta, Semanttlmen-te ganha determinado n°. de cartõespara a aquisição de pão. A padaria quecolabora neste mister é a "Panificado-ra Santo Onofre".

Houve um boato de que, os aliraen-tos vindos da A. do Norte, continhamesterelizante. Em nossa cidade, nadase comprova; ao contrário, muitas senho-ras foram apresentadas em fase de ga*-tação, as quais Se alimentam de tais

produtos hú mais da 2 anos.Em Nanuque a quantidade da aliraen-

tos recebidos somam a 45 toneladas dis-tributdas conforme jú foi citado.

O armazém e escritório Central deNanuque fica a Rua Arassual, num salãogeoti'mente oferecido pelo Ginásio San-to Antônio.

O frei Adalberto mostrou para as pe*-quisadoras, o armazém, o arquivo e tu-do o que correlaciona com a ''Caritas .

Quatro vozes por mêsé feita a dis.trjbuição dos alimentos.

APELOA "Cantas*' é tuia isto e mais o quevocê quiser. Não dê esmolas em casa.Valorize as organizações citadas a mandeo que sobra em sua casa; o que não lhefaz falta e assim você "acumulará tesou-ros qtle ladrão não rouba e nem a tra-ça corrói", o Banco da Divina providên-cia é o que paga melhores juros.

As pesquisadoras do 2o Ano Norn.aldo ••Stella Matutina" agradecem Sensibi-Usadas aoa-Frei Adalberto a João Maria,a realização deste trabalho.

Trabalho feito pelas alunas:Cieuza B. Nunes, Nety Campanha,

Nilma Braga Nunes» ^eide Leite, So.corro Ferraz, Lourdes Angélica, Mariste-Ia Leite, Ridalva Azevedo, Ruth S.Franco, Robé ia Santos, Rose Mary Fi-guerêdo. com a participação da professo-ta — Ay de Boudens.

Saudades e gratidãoMais um ase se finda e com êle minha carreira ar-

tístioa de estudante. Para alguns isso significa uma ale-gria inebriante. Para mim, porém, a tristeza brota, sen-tindo a falta das queridas colegas e mestras, as quaisconsidero pertencentes a uma verdadeira família esco-lar

Agradecê-las? Como?As palavras seriam pobres para exprimir o que sinto.

Guardo boas recordações desta turma e isso me servi-rá de estimulo para toda a vida.

Irmá Bemadete — obrigada por me compreender taoto.D*- Helena — obrigada por suportar-me com tanta cal-

ma.Aylde — perdoe me as olha delas na folha da colega.A você, Lourdes — agradeço de coração pelas gene-

rosas notas.Da- Lua — se fui grosseira, perdoe-me, eu estava

nervosa.Os benditos desenhos só aprendi com a humilde Ir.

Agostinha.Esquecer Oialvo? Nunca! Obrigada por tornar-me

verdadeira filósofa.A continua Metodologia levou-me a ser Mestra. Obri-

gala. tia Êtia.Prof. Wilson, con seu imenso 'ntetê39e pelas alunas

tornou-me interessada pela Psicologia. Obrigada.Frei No*berto — seus conselhos valeram-me multo.

Vou segui-los, pois visam nosso bem.M nhas idolatradas 32 colegas, quantas saudades levo

Je vocês! Obrigida pelos momentos de alegria, pelootimHmo, pela simpatia irradiante.

Aos queridos pais — Deus lhes pague por tantos sa-ciüícias, abnegação e generosidade.

CÁü (Campanha —— 3 (Ltyrmal pr

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José Elpídio GomesAv. Belo Horizonte no- 88 — Nanuque — MinasConsartos Garantidos, Rádios, RaJiolas Amplificadores, Apare-

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ADIVINHAÇÕES— Se uma pessoa cai do terceiro andar, cai contra o quê?— Qual o rei que tinha a maior coroa?

5 — O <lue 6 <lu* * da galinha e se usa na rorpa?— Em que mòs a gente fica mais à vontade?— O qua é que sozinho faz um par?

5 — Que é que a formiga tem maior que o boi?— O que ó que todos vêem mas não alcançam nunca?— Qual o sobrenome que corta?_ o que se queima com água e não com fogo?

10— Um pato e duas patas quantos patos são?

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Colaboração da 4>a. Série B.

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COMUMT/áFFO PAG 6

«Roteirode

da Unificação» afguraêxitos ao Comunitário

votosNANUQUE, 25 DE OUTUBRO DE 1968A REV. 1RMÂ SALLETEM. D. DIRETORA CE «O CC MUNlTÁFlO»NESTA

SAUDAÇÕESÉ com satisfação que a Redação do Jornal "Roteiro da Unificação" felicita-a jun-tam ente com a direção do ioternato Stella Matutina, peJo lançfmtnto do órgão cul-

tural **0 Comunitário".Naturalmente a Sra como responsável pelo jornal, terá que superar alguns sa-

crifíci» 8, porém, tudo será mais fácil, pela capacidade já demoustraca na seleção deum expediente competente na distribuição do serviço cc mo testifica a eficiência da1\ edição.

A nosso ver, é mais uma vitória para esta casa como expoente da cultura quedA&ta modo, melhor se ramifica em todos os lares de no_sa c< nunidade e cidades,vizinhas.

Anexamos nesta oportunidade os nossos votos sinceros de êxitos perenes, augu-rando-lhet? muitos írutos~ deste trabalho em prol da LUZ. Que O Comunitário"seja no presente e no futuro um tetten urho de um ilfal consultado em seu mais

lalto sentido e uma mensagem constante de luta pela emancipação cultural do povobrasileiro.Colocamo-nos ao inteiro dispor.Aceite os nossos respeitosos cumprimentos. Sinceramente

FRANCISCO HORTA DE MOURADIRETOR DO "ROTEIRO DA UNIF/CAÇAORUA ÁGUAS FORMOSAS, 2«7 - A— NESTA

* 0 COMUNITÁRIO »

JOVENS SÃOCUMPLICIDADE

OS GUECOM O

NAO TÊMPASSADO

I

A juventude de «ontem» vive em choque constante com a ju*veutude de «hoje**, por ela disteoder as asas onde a anterioras fechou, para voar mais longe sempre mais.

Pois quando uma geração as fecha no presente, nao é juven-tude*. sofre de senilidade precoce. Quando voa para o passado,está agonizando; pior, nasceu morta.

Este conflito veio à tona partindo de homens que nao tiverama juventude. Êles pensam no passado e vivem no presente, bus-cando as satisfações imediatas que são o prêmio da dcmestici-

: dade. Débeis por indolência, ou medrosos, por ignorância prospe-• ram com pacência mas sem alegria. 1 ristes, resignados, cépticos,[acatam com uma fatalidade o mal que os rodeia, aproveitando-o| quando podem. De seres sem idéias, nenhuma grandeza os povos'

podem esperar.A juventude de «hoje» reúne o entusiasmo para o estudo e

'energia para a ação, que se funde na alegria de viver.

C« homens envelhecidos nfto vêem a magnitude de «rolos osproblemas. Negam a urgência de assentar sobre mais justas baseso equilíbrio social, negam a nessecidade de solidarizar os ncssospovos, como garantia única da sua independência futura. £ mis*sôo da juventude tomar os cegos pela rnâo e gulá.os para a sen'da do porvir arrastá-los se duvidam, abandoná-los, se resistem.Tudo é possivel, menos convence los. A certa altura da vida, acegueira é um mal irreparável. Os jovens perdem o seu tempoesperando impulso da parte dos velhos, e por isso é pieferivel aquiagir sem êles.

Os homens enfraquecidos por uma juventude apática, logoatingem uma velhice pessimista, porque nao a viveram a tempo. Elessao incapazes de ação. SSo homens despidos de vontade, queremvoar e acabam arrastando-se, buscam a excelência e enlodoçam senos pântanos, concebem poemas e executam criticas, sonham viverintensamente e agitam se em perpétua agonia, jamais di?em «ta-ço», que é fórmula do homem sao, preferem dizer «farei», queé o lema da vontade enferma.

A juventude deve ser entusiasta e ousada* O jovementusiasta corta as amarras da realidade e

NANUQUE SCBAMEAÇAS

A cidade é o Ur d« comunidadee se&undo eSta linha de concetluaçaoha de apresentar duai dai característi-cas furdamen.au inerentes ao conceitoconforto e seguranç*.

É inegável a vocação progressistade Nanuque, muito mais v]go>o«a naatualidade, em razão do dinamismoda presente administração do jovemprefeito Geraldo Romano. A cidadecresce a olhos vistos. O progresso tomaforma e se projeta nas edificações quese implantam, nas novas ruas que ierasgam, Que sa ampliam ou se embe*lezam nos reiantos que se ajardinam enos projetos que se tornam realidadea cada dia. A comunidade evolui,a cidade cresce humanixando-se. Meso conforto, quer realidade, quer espe-rança, nio completa o conceito decidade, falta-lhe o fator segurança.

Segurança também a temos, mas oque conta entretanto, ó apenas suapresença senlo o grau de atuação. Ocalor checa de repente, eausticante co*mo sempre, com prenúncios de tragê-dias. Mal chegou e já conta em seuativo com um incêndio que, nao fossea presença dos voluntários do fogoda Brasil—* Holanda, poderia ter atin*gindo proporções tiágica.

Segurança 4 progresso. E a essa ai-tura nosso prefeito, qua vivo constan-

2'IDEALIZADORnoriral de 1968

REDATORASCelizânia MaiaRose Mary FigueiredoNilma Braga

SECRETÁRIASTânia CarvalhoIvanildes LoboIrene AmorimAuta Rosa Felix

RELAÇÕES PÚBLICAS

Cleomar SaúdeNeilce RiosSuely LuisCreoza BragaRose Mary Laure

TESOUREIRA

Gleide PiguerêdoMaria do RosárioElza TavaresFaride Figuerêdo

REVISORESRosely FerreiraIvanildes LôbOIrene Amorim

COLABORADORASCorpo docente e dis-cento

CONSELHO DE REDAÇÃOOdalvo S_ntanaLoudes SantanaWilson MoreiraHelena BritoÉlia Schieber de JesusNide BritoÂngela GamaIr. Bernadete de AssisIr. Cláudia Bertol

COORDENAÇÃO GERAL

Irmã Salete

temente a persegui-lo. jít deve ter a-notado em sua egenda de reeluaçao• criaçlo do um Corpo peimea^ntede Bombeiros para completar abilidade, conforto e seguraaçaqualquer modo, aqui fka oUm Corpo de Bombeiros écessidade que se impõe. Sr, • fefeito

Dsqui da «O Ccmunitàrio» esta-mos piontoa a ajudâ-lo. Conte conosco.

IRENE AMORIM

duraDe

lembrete,uma ne-

faz convergir *ua mente para o ideal.Não necessita de programas que marquem um cbjeuvo, senão

de ideais que assinalam um ctmlnho. A treta importa menosque o rumo. Quem segue em linha reta nao precisa saber atéaonde vai, senão para onde vai.

Os homens sem juventude, navegam sem chegar nunca; quan*do arreiam o velame, é a quietude, a morte.

A juventude finda quando se apaga o entusiasmo.JUDITH 3tt N A

*ém**m#~-*..-'.' *¦•-¦.