Ano 4 • ABRIL • 2017 nº 15 · Robson Santarém, mestre em peda-gogia e autor dos livros A...

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SELO FSC Informativo Ano 4 • ABRIL • 2017 nº 15 Leia mais Conheça o #somoscooperativismo - Pág. 11 Cerci inaugura sistema de energia solar - Pág. 5 Curso Práxis em Cooperativismo - Pág. 6 Sistema OCB/Sescoop-RJ desempenha ações pela igualdade de gênero Pág. 7

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SELO FSC

InformativoAno 4 • ABRIL • 2017

nº 15

Leia mais

Conheça o #somoscooperativismo - Pág. 11

Cerci inaugura sistema de energia solar - Pág. 5

Curso Práxis em Cooperativismo - Pág. 6

Cerci inaugura sistema de energia solar - Pág. 5

Sistema OCB/Sescoop-RJ desempenha ações pela

igualdade de gêneroPág. 7

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Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ3

CAPAAs ações do Gênero no Rio de Janeiro7

Cooperativa em Destaque

Mensagem do Presidente

54

Formação Pro� ssional6Princípios do Cooperativismo10Promoção Social12Formação Pro� ssional14

Saúde

Tecnologia

Encontros

Direito

20

1615

18

Crédito

Curtas

2122

Alex de Oliveira Silva - Cooperati-va de Consumo de Barra Mansa – CASMADIN

Ildecir Rangel Sias - Cooperativa de Trabalho dos Pro� ssionais da Área de Ensino, Treinamento, Cultura e Saúde – INOVA

Vinícius de Oliveira Mesquita - Coopera-tiva Mista de Prestação de Serviços Mul-tidisciplinares Ltda – ROBOCOOP

Derval de Oliveira - Cooperativa de Trabalho de Eventos e Serviços – COOP-EVENTOS

Neilton Ribeiro da Silva - Cooperativa dos Pro� ssionais da Educação do Nor-te, Noroeste Fluminense e Região dos Lagos – SICOOB CRED RIO NORTE

Afonso de Souza Filho - Sindicato das Cooperativas Habitacionais do Estado do Rio de Janeiro – SINCOOHERJ

Alberto W. Figueiredo - Cooperati-va Agropecuária de Barra Mansa – COOPBAMA

Naldo Dias Alves - Cooperativa dos Pro-dutores Audiovisuais de Saúde, Sanea-mento e Meio Ambiente Ltda – COOPAS

Vander Leite Gomes - Cooperativa de Eletri� cação Rural de Resende Ltda - CERES

Gilmar Prado Jacob - Cooperativa dos Produtores de Areia da Bacia Hidrográ� ca Lagos São João Ltda – COOPA SÃO JOÃO

Sebastião Barbosa - Unimed Centro Sul Fluminense

Maria Adelina Di Mare - Cooperativa de Educação Integrada Tupambaé – TUPAMBAÉ

REPRESENTANTES DOS RAMOS

SUMÁRIO

ERRATANa Edição de nº 14 do Informativo, nas páginas 14 e 15 não mencionamos o nome

do Conselheiro Fiscal da OCB/RJ, Wagner Guerra, na matéria sobre o Concred.

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Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ4

Marcos Diaz, presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ

As mulheres com força total

Informativo do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro - Sistema OCB/Sescoop-RJ

Contatos: Av. Presidente Vargas, 583, conjunto 1.202 - 1.205 - Centro - Rio de Janeiro (RJ) - CEP: 20071-003 - Tel/fax: (21) [email protected] - [email protected] - www.sescooprj.coop.br

OCB/RJ - Diretoria Executiva - Presidente: Marcos Diaz (Educacional, Trabalho, Habitacional); Vice-presidente: Jorge Meneses (Crédito); Secretário de Finanças: Vinícius de Oliveira Mesquita (Transporte); Secretário de Relações Sindicais e Institucionais: Cláudio Martini Meirelles (Agropecuário);

Secretário de Projetos Especiais: Carlos Alberto dos Santos Pêgo (Saúde); Secretário de Cultura e Formação: Ângelo Galatoli (Crédito); Secretário Geral: Ildecir Rangel Sias (Trabalho).

Conselho Fiscal - Efetivos: Carlos Alberto Zaranza (Crédito); Claudio Henrique da Silva (Transporte); Wagner Guerra da Fonseca (Crédito). Suplentes: Alessandro Portilho Braga (Transporte); Márcio José dos Santos Fernandes (Transporte).

Sescoop/RJ - Diretoria Executiva - Presidente: Marcos Diaz; Superintendente: Daniel Granuzzo; Gerente de Operações: Sérgio GranConselho de Administração - Efetivos: Marcos Diaz, Antônio Cesar do Amaral, Inês Cristina Di Mare Salles, Sebastião Carlos Lima Barbosa, Severino Vicente de Lima. Suplentes: Carlos

Roberto Baena, Floraci Soares, João Alberto da Cruz e José Marcos Bezerra.Conselho Fiscal - Efetivos: Antônio Pascoal Braga, Carlos Henrique Rosa e Sérgio Bittencourt Narciso. Suplentes: Mário Sérgio Gonçalves, Ubiratan Braga e Giovanni Athaíde.

Conselho de Comunicação: Marcos Diaz, Adelson Peçanha Novaes, Adelina Di Mare, Bruno Oliveira, Cláudio Montenegro, Leonardo Poyart, Marcelo Medeiros e Richard Hollanda.Edição e Produção: ComunicoopJornalista Responsável: Cláudio Montenegro (MTb 19.027)Redator-Chefe: Leonardo Poyart (MTb 24.393)Reportagens: Richard Hollanda e Julio CamachoProgramação Visual: Gustavo TavaresFotos: Comunicoop e divulgação do Sistema OCB/Sescoop-RJContatos: (21) 2215-9463 - [email protected]

No mês de março o mundo comemo-

rou o Dia Internacional da Mulher.

Em algumas ações, percebi que empre-

sas, através de campanhas de marke-

ting, trocaram homenagens por pedido

de igualdade.

Os costumeiros bombons e rosas fo-

ram deixados de lado e o foco foi a luta

contra a violência doméstica e às barrei-

ras ainda existentes pela igualdade entre

os gêneros. Somados a isso, tivemos pro-

testos como a Greve Internacional de Mu-

lheres, movimento também conhecido

pela sigla M8, com adesões em quase 50

países. No Brasil, mais de 60 cidades par-

ticipam da mobilização, cuja proposta foi

suspender por um dia as tarefas domésti-

cas e as atividades remuneradas, a � m de

que as mulheres se reunissem para deba-

ter a desigualdade de gênero.

O Sistema OCB/RJ não � ca alheio a

esta luta. Temos um Comitê de Gênero

que, em parceria com o Conselho dos

Direitos da Mulher da Cidade do Rio de

Janeiro (CODIM-Rio), trabalha para de-

senvolver políticas e subsídios que ga-

rantam os direitos relacionados às ques-

tões de gênero, e o enfrentamento das

diversas formas de preconceito, discrimi-

nação e violência.

E todo esse reconhecimento foi tra-

duzido na entrega do Diploma Mulher

Cidadã à nossa cooperada e militante das

causas feministas, Maria Adelina Di Mare

Salles. A homenagem foi concedida pela

Comissão de Defesa dos Direitos da Mu-

lher, da Assembleia Legislativa do Estado

do Rio de Janeiro (Alerj).

No mesmo período, o Sistema OCB/

RJ trabalhou em outras frentes. Atuamos

em parceria com o Instituto Sicoob para

inserir o cooperativismo nas disciplinas

dos colégios municipais. Um dos frutos

colhidos é a cidade de Mendes, onde já

estamos capacitando cerca de 30 profes-

sores. Também temos conversas bem en-

caminhadas com as prefeituras de Maricá,

Campos e Macaé.

Destacamos, também, nas próximas

páginas deste informativo, o aplicativo

Unitaxi, cujo objetivo é oferecer um ser-

viço melhor à população e gerar receita

extra aos seus cooperados.

A edição traz, entre outras matérias,

a instalação do Sistema de Energia Solar,

na Cooperativa de Eletri� cação Rural de

Cachoeiras – Itaboraí (Cerci). Este painel

permite à cooperativa gerar sua própria

energia por sistemas sustentáveis.

Boa leitura e saudações cooperativistas!

Informativo do Sindicato e Organização das Cooperativas

MENSAGEM DO PRESIDENTE

EXPEDIENTE

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Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ5

Cerci inaugura sistema de energia solar

O que para alguns era um sonho ain-

da distante, agora virou realida-

de. A Cooperativa de Eletri� cação Rural

Cachoeiras-Itaboraí (Cerci) inaugurou no

mês de março o primeiro projeto de ener-

gia solar implementado por uma coope-

rativa em todo o estado do Rio de Janeiro.

Ao todo, foram instaladas 24 placas, que

gerarão energia por pelo menos 25 anos.

A energia fotovoltaica (solar) é uma das

fontes mais limpas de geração de energia

elétrica. Os sistemas fotovoltaicos, quando

adequadamente dimensionados, insta-

lados, operados e mantidos, são capazes

de operar por longos períodos, de forma

segura e con� ável. A captação da energia

solar ocorre através de placas semicon-

dutoras onde um processo físico-químico

transforma a energia solar diretamente em

corrente elétrica. O sistema ofertado tem a

concepção grid on, ou seja, é conectado à

rede da concessionária.

A ideia de trazer ao Rio de Janeiro um

projeto piloto de energia solar veio após

o então presidente da Cerci, José Carlos

de Souza, integrar a comitiva do Sistema

OCB/RJ, que junto a representantes do

Sistema OCB Nacional, esteve na Alema-

nha e na Itália para conhecer o atual está-

gio de desenvolvimento das cooperativas

locais e, assim, construir um programa de

fomento às energias renováveis no coo-

perativismo brasileiro.

“Com esse sistema de energia solar,

deixaremos de derrubar mais de 40 árvo-

res ao ano. A energia gerada em 12 meses

pela Cerci pode atender a uma residência

média por 4 anos e meio. Para se ter uma

ideia do tamanho, a energia gerada por dia

pode manter uma televisão ligada ininter-

ruptamente por 120 horas”, comentou.

Presente à inauguração, o diretor da

OCB/RJ, Vinícius Mesquita, parabenizou

a Cerci e destacou que a ideia é, a partir

deste projeto piloto, implementar o mes-

mo sistema nas demais cooperativas de

eletri� cação rural do Estado.

Seminário

Além da viagem, um dos estímulos

para essa nova realidade foi o Seminá-

rio Revolusolar: a revolução solar no Brasil

com modelos cooperativos, realizado em

setembro do ano passado, pelo Sistema

OCB/Sescoop-RJ. Na oportunidade, foram

debatidas as possibilidades de energias

renováveis para comunidades através de

cooperativas no Brasil, estratégias polí-

ticas e ambições para energia renovável

no país e as fontes de � nanciamento para

cooperativas do segmento.

E� ciência: energia gerada pelas placas da Cerci, em 12 meses, pode atender uma residência por quatro anos e meio

COOPERATIVA DESTAQUE

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Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ6

Práxis: multiplicadores do cooperativismo

Práxis, no dicionário Aurélio, signi� ca

parte do conhecimento voltada para

as relações sociais e as re� exões políticas,

econômicas e morais. O Sistema OCB/

Sescoop-RJ, desde outubro de 2016, vem

trabalhando essa questão através do cur-

so Práxis em Cooperativismo – Ênfase em

Excelência em Gestão, que já certi� cou

mais de 60 pro� ssionais de diversos seg-

mentos sobre os valores, princípios e fun-

damentos do sistema cooperativista.

Coordenado pelo setor de Formação

Pro� ssional do Sescoop/RJ, o treinamen-

to visa a analisar de forma racional as

questões relacionadas ao dia-a-dia das

cooperativas conjugando a teoria e a prá-

tica, compreendendo os objetivos sociais

e sua relação com o mercado. Além disso,

propõe-se a criar uma rede de pro� ssio-

nais quali� cados em diversas áreas, e que

tenham como diferencial o conhecimen-

to em cooperativismo.

Todas as turmas já formadas – a última

em março – tiveram aulas ministradas por

Helmut Egewarth, pro� ssional graduado

em Filoso� a e Ciências Contábeis, com

duas pós-graduações em Cooperativis-

mo. “Transmitimos todo o conhecimento

a � m de formar multiplicadores. Nosso

propósito é formar novas lideranças e,

desta forma, o Sistema OCB/RJ ganha ao

transmitir um ensino de qualidade, o coo-

perado ganha, pois assimila informações

relevantes e a cooperativa também é be-

ne� ciada, pois terá um pro� ssional capa-

citado e atualizado”, explica o professor.

Segundo Valdinei Calixto, coordena-

dor de Formação Pro� ssional do Sistema

OCB/Sescoop-RJ, o curso veio a partir da

necessidade de capacitar seus instrutores

no que tange à questão do cooperativis-

mo. Ele acredita que os professores têm

de transmitir aos alunos conteúdos que

atendam às necessidades de gestão e go-

vernança das cooperativas.

“Um dos principais pontos observa-

dos é que realizávamos cursos e trazía-

mos excelentes pro� ssionais com co-

nhecimentos apenas de suas respectivas

áreas. Os mesmos não eram instruídos a

demonstrar aos alunos/cooperados o po-

tencial de mercado do segmento coope-

rativista. Por isso, buscamos proporcionar

aos multiplicadores os conhecimentos

básicos para que atendam de forma inte-

gral às cooperativas”, diz Calixto.

Formandos

Para quem participou das forma-

ções, o curso foi a oportunidade de

troca de experiências. O diretor admi-

nistrativo da Federação Nacional das

Cooperativas de Crédito Urbano (Fena-

cred), Paulo Muniz, ressalta que a ca-

pacitação coloca os instrutores em um

mesmo patamar. “Isso nos dá a oportu-

nidade de unificar os conceitos e a lin-

guagem do cooperativismo”.

Já para a diretora administrativa da

cooperativa Prompter, Maria Helena, a ca-

pacitação abre novas portas para os pro-

� ssionais. “Todos somos eternos apren-

dizes e, por isso, viemos ao curso, pois é

um novo ano, com novas expectativas e

possibilidades”, comenta.

Robson Santarém, mestre em peda-

gogia e autor dos livros A bem-aventu-

rança do líder: a jornada do herói e Auto-

liderança, disse que o curso “aglutina a

vivência de anos atuando na área de de-

senvolvimento de lideranças e comporta-

mento humano, com o conhecimento em

cooperativismo”, resume.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Professores formandos da última turma do Práxis

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ULG

AÇÃO

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Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ7

O cooperativismo com suas Marias, Adelinas, Leolindas e a defesa de uma sociedade inclusiva

GÊNERO

A no novo, nova administração municipal, mudanças, ten-

sões e inde� nições. O Conselho Municipal de Direitos

da Mulher – Codim (Conselho em que o sistema coope-

rativista tem acento) trabalhou com a� nco para garantir

a continuidade das ações da Secretaria Municipal de Políticas para

Mulheres - SPM Rio. Como ocorreu com outras secretarias a SPM Rio

foi fundida à Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos. As

conselheiras reuniram-se e produziram documentos relatando a his-

tória de trabalho e conquistas das mulheres cariocas em defesa da

continuidade do trabalho.

Nossa representante participou ativamente como secretária

executiva do Codim e, com sua vivência de valores e princípios do

cooperativismo, contribuiu para que o diálogo entre as conselheiras,

parlamentares e a Secretaria de Assistência Social se desenvolvesse

de forma profícua. Toda a ação do Codim, de janeiro à março, tradu-

ziu-se na defesa do funcionamento dos equipamentos públicos de

atendimento à mulher; condições de trabalho para o Codim; a pers-

pectiva de retorno da SPM Rio e escolha de uma mulher com históri-

co de defesa dos direitos das mulheres para o cargo de Secretaria ou

subsecretária de políticas para as mulheres. No dia 8 de março, a Sra.

Comba Marques Porto, feminista histórica desde a década de 1980,

foi empossada como subsecretária. O Codim já realizou reunião e a

agenda de trabalho está sendo atendida. O trabalho do Codim vem

tornando-se cada vez mais positivo e o cooperativismo se revela para

o Rio de Janeiro como empreendimento econômico que visa resulta-

dos � nanceiros e sociais, focalizando as pessoas e sua dignidade em

primeiro lugar.

Março já é um mês especial pelas ações em torno do Dia Interna-

cional das Mulheres, mas neste 2017 o cooperativismo teve motivos

a mais para celebrar! A representante do ramo Educacional no Rio de

Janeiro, Maria Adelina Di Mare, foi uma das dez mulheres escolhidas

para receber o diploma Mulher-Cidadã Leolinda de Figueiredo Daltro.

Este prêmio é oferecido pela comissão de defesa da mulher liderada

pela deputada Enfermeira Rejane na Assembléia Legislativa do Rio

de Janeiro.

O prêmio foi criado em 2003, na ocasião em que a deputada Inês

Pandeló foi presidente da referida comissão com o objetivo de dar

visibilidade para mulheres que se destacam na defesa de direitos em

seu campo de atuação. O cooperativismo nunca havia sido indicado

para concorrer ao prêmio nos 14 anos em que foi instituído pela Alerj.

Adelina, por toda a sua história de vida, trabalho e reconhecimento

no cooperativismo foi premiada junto com outras mulheres de refe-

rência, como advogadas, educadoras, pesquisadoras e feministas his-

tóricas do estado. A premiação foi prestigiada pelo vice-presidente

da OCB/RJ, Jorge Meneses, pelo conselheiro do Sescoop/RJ, Antonio

Cesar do Amaral, pelos assessores da presidência Adelson Novaes e

Carlos Piragibe, pelo coordenador de Formação Pro� ssional do Ses-

coop/RJ, Valdinei Calixto, por colaboradoras do Sistema e represen-

tantes de várias cooperativas. As homenagens continuaram por todo

dia, pois Adelina também foi homenageada no Codim e participou

das atividades realizadas na Prefeitura do Rio de Janeiro.

Secretária Municipal de Assistência Social Teresa Bergher em nome das ações de políticas para as mulheres homenageia Adelina di Mare

Adelina Di Mare, com o Diploma Mulher Cidadã, ao lado do vice--presidente da OCB/RJ, Jorge Meneses, e do coordenador de Formação Pro� ssional do Sescoop/RJ, Valdinei Calixto

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Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ8

GÊNERO

A partir das 16 horas deste dia 8 de março

aconteceu a Parada de Mulheres do Rio.

Pela primeira vez foi construído um ato uni� -

cado de todos os movimentos sociais de mu-

lheres e feministas da cidade, articulado aos

movimentos internacionais de defesa de direi-

tos das mulheres. O Comitê de Gênero Dona

Terezita participou do processo de organização

e mais uma vez mostrou que o cooperativismo

defende o valor da igualdade e os princípios

da democracia e da educação, fortalecendo o

sistema ao ser conhecido entre as mulheres.

Do mesmo modo, ao aproximar mulheres e ho-

mens cooperativistas da organização de ações

sociais, promove uma formação na perspectiva

da igualdade de gênero no sistema. As mulhe-

res do Rio pararam suas atividades e caminha-

ram juntas e em harmonia, defendendo a ma-

nutenção dos direitos das mulheres, sobretudo

o direito à vida, mostraram o respeito à plura-

lidade e possibilidades de transformações em

nossa sociedade. Esta parada foi considerada a

maior manifestação de mulheres cariocas dos

últimos 30 anos.

Mas não foi só no Rio de Janeiro que mu-

lheres e homens cooperativistas esti-

veram re� etindo e celebrando os avanços e a

rea� rmação de que não é aceitável a perda de

nenhum direito já conquistado. O destaque nas

ações do estado aconteceu no noroeste, a Coo-

perativa Bordados de Natividade presidida pela

Sra Vânia Mendonça atuou junto com o Siste-

ma OCB/Sescoop-RJ na realização de um dia de

atividades voltadas para as questões das mu-

lheres. O presidente do Sistema, Marcos Diaz,

esteve presente no evento em que o prefeito

Sr. Severiano Rezende e outras autoridades lo-

cais também prestigiaram. O evento foi iniciado

com um café da manhã e seguiu com ações de

cuidado com a saúde como aferição de pressão

e autocuidado, beleza e sorteio de brindes.

Marcos Diaz ressaltou que a representação

feminina ainda não é expressiva em organiza-

ções e em cargos de decisões e alertou sobre a

necessidade de mudança de paradigmas para

que tenhamos uma sociedade justa. “Essa é

uma realidade que precisa mudar. O Sistema

OCB/RJ é apoiador das ações que envolvam o

empoderamento das mulheres", disse.Caminhada do dia 8 de março foi da Candelária até a Alerj e reuniu milhares de mulheres

Representantes do Sescoop/RJ com as homenageadas com o Diploma Mulher-Cidadã de 2017 e parlamentares da Comissão de Direitos da Mulher da Alerj

30 anos do Conselho Estadual de Direitos da Mulher

Ex-Ministra da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, Nilcéia Freire

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Parada de Mulheres do Rio Dia da Mulher em Natividade

As atividades transcorreram durante todo

o mês de março, o Conselho Estadual de

Direitos da Mulher (Cedim) organizou uma

agenda de atividades em sua sede, no centro

da cidade, e o sistema cooperativista também

participou da organização. As principais foram

o Ciclo de palestras sobre o Direito ao aborto

legal no Brasil no contexto de 2017 com pales-

tras de advogadas de renome e procuradoras;

Seminário sobre questões contemporâneas do

feminismo tratando de política econômica e a

economia dos cuidados; Re-politização do espa-

ço doméstico e Violência contra a mulher; além

do aniversário de 30 anos do Cedim, homena-

geando a histórica luta das mulheres no estado.

O Conselho Estadual dos Direitos da Mu-

lher do Estado do Rio de Janeiro (Cedim-RJ)

comemorou 30 anos na defesa por direitos

e de políticas públicas para as mulheres. O

evento foi realizado em março e contou com

a presença de 200 mulheres, representantes

de diversos setores da sociedade e institui-

ções que lutam pelos direitos das mulheres.

O vice-presidente da OCB/RJ, Jorge Meneses

acompanhou o evento, acompanhado da re-

presentante do Ramo Educacional pelo Siste-

ma OCB/RJ, Adelina Di Mare, do Conselheiro

Administrativo do Sescoop/RJ Sr Antonia Ce-

sar Amaral e da conselheira de Administração

do Sescoop/RJ e representante da instituição

no Codim, Inês Salles.

Durante a abertura, a presidente do Ce-

dim, Sra Duva Lopes declarou que a luta é

constante pelos direitos das mulheres. “São

momentos difíceis que passamos e a união

das secretarias, instituições públicas, orga-

Marcos Diaz na celebração na cooperativa

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Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ9

GÊNERO

por onde passava. Em 1910, já morando no Rio,

o Serviço de Proteção ao Índio foi criado, mas a

professora não foi convidada a integrá-lo.

Em 1918 foi acusada de estar “interessada

na masculinização de seu sexo. Conviveu com

o ridículo – arma contra a voz das mulheres.

Achavam-na “digna de dó”. Firme em suas posi-

ções, a chamavam “louca de TPM”, ou “mulher-

zinha que não aguenta pressão.” As condena-

ções massacravam as manifestações de apoio.

Em novembro de 1919 foi a responsável

pela mobilização de mulheres reunidas, em

marcha pelas ruas do Rio de Janeiro pelo direi-

to ao voto. Sua rebeldia polêmica deu visibili-

dade às mulheres. Ainda em 1919, foi a primei-

ra feminista candidata às eleições municipais,

mas a Justiça negou seu pedido de alistamento

eleitoral. Fundou o Partido Republicano Femi-

nino, criou a Linha de Tiro Orsina da Fonseca,

no intuito de promover treinamento com ar-

mas de fogo para mulheres, inexistente à épo-

ca. Em 1932, declarou-se feliz e plena ao saber

que o voto feminino estava instituído. Morreu

no Rio em 1935. Hoje, fora a questão das urnas,

patinamos na luta pelas mesmas causas.

Comitê de Gênero Dona Terezita – CGGT – O

trabalho com as questões de gênero faz parte

da política internacional e nacional do coope-

rativismo desde a década de 1980. No Rio foi

desenvolvido um trabalho com as mulheres das

cooperativas de todo o estado, culminando com

a organização do CGGT em 2006, com foco na

sensibilização do sistema pelo valor da igualda-

de entre mulheres e homens no cooperativismo.

Em 25 de março de 2012 foi instituído o Dia

Estadual da Mulher Cooperativista, iniciativa

da Deputada Inês Pandeló e do presidente da

Frente Parlamentar do Cooperativismo, deputa-

do Paulo Ramos. Ao longo deste tempo o CGGT

vem estreitando laços com a sociedade civil na

perspectiva de gênero no cooperativismo.

O CGGT objetiva a quali� cação dos qua-

dros nas cooperativas, com destaque para a

participação das mulheres, ampliando o co-

nhecimento e a vivencia do sistema em relação

aos seus valores e princípios, através da pro-

moção da igualdade, da gestão democrática

e da circulação de poder. É preciso trabalhar-

mos a cultura da cooperação para alcançarmos

uma dinâmica em que as mulheres não sejam

apenas base do sistema, mas, que honrando o

diferencial do cooperativismo, ocupem junto

com os homens os espaços de decisão. É pre-

ciso avançar!

Reportagem: Comitê de Gênero Dona Terezita

Leolinda Figueiredo Daltro: mulher cidadã

- Nascida na Bahia em 1860. Professora, era

apelidada de Mulher do Diabo, pois era sepa-

rada de seu marido, falava de política, além de

sufragista, feminista, incentivava as mulheres

ao estudo superior, tinha amizades masculinas,

questionava o catolicismo. Defendia os índios

brasileiros e que fossem incorporados ao res-

tante da sociedade, apoiava uma escolariza-

ção laica, aculturando-os, mas mantendo suas

práticas culturais. Penetrou nos sertões às suas

custas e providências, para educá-los. O proje-

to incomodou a Igreja e os proprietários de ter-

ra, mas Leolinda seguiu sua jornada até 1897,

mesmo sendo exposta ao ridículo e ironizada

Homenageadas do Evento: ex-presidentes do Cedim, as atuais conselhei-ras da instituição, do Codim, representantes do Cooperativismo e da eco-nomia solidária

Abertura da comemoração dos 30 anos do Cedim com a presen-ça das conselheiras Enfermeira Rejane e Duva Lopes, presidente do Conselho

nizações, além da Alerj, é importante nesse

debate”. Ela acrescentou que é preciso “come-

morar as conquistas para apontar caminhos

para o futuro”.

A ex-ministra dos direitos das mulheres,

Nilcéia Freitas, comentou que é preciso seguir

em frente em cada movimento feminista. “Há

esperança de reverter o quadro de desmonte

que há hoje na sociedade, tanto econômico

quanto das questões que envolvem as mulhe-

res”, disse. Para compor as atividades da cele-

bração foi apresentada a peça de câmara para

uma atriz e quatro personagens. Um solo escri-

to, dirigido e interpretado por Duaia Assump-

ção. A peça foi premiada e pode ser levada para

qualquer município. O enredo provoca re� e-

xões sobre o cotidiano de vida eas di� culdades

de uma família simples onde a mulher passa a

ser a gestora da casa.

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Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ10

Centro Social da Ceral é opção de lazer em Araruama

Araruama, cidade conhecida pelas

praias e lagoa que leva o seu nome,

ganhou outro espaço de lazer. O Centro

Social Euclides Barreto, inaugurado em

dezembro pela Cooperativa de Eletri� -

cação de Araruama (Ceral), está em fun-

cionamento. O espaço, idealizado pelo

ex-presidente Euclides Barreto, foi cons-

truído aos poucos e sem comprometer a

estrutura � nanceira da cooperativa.

São 8.000 m2 de área e espaço verde,

com quadras de futebol, vôlei, academia

de ginástica, parque infantil e dois salões

de festas cobertos. A área de recreação

é um espaço para cooperados, crianças

e famílias interagirem. Para o presidente

Sérgio Barreto, o Centro Social mudou a

rotina da comunidade.

“É um sonho do meu pai que se torna

realidade, criar mais opções de qualidade

de vida para os cooperados. Aqui na re-

gião não temos opções de lazer e criamos

esse espaço para gerar mais aproximação

com os cooperados”, declarou.

Está previsto, ainda em 2017, o fun-

cionamento de outros serviços para a po-

pulação. Serão inaugurados um bosque

e uma clínica médica em parceria com a

prefeitura. O espaço é uma nova opção

de divertimento para os 6.000 associados

que residem distante dos grandes cen-

tros urbanos.

A prefeita de Araruama, Lívia Soares,

participou da solenidade que inaugurou

o Centro Social. Na época, ressaltou a par-

ceria com o poder público. “Precisamos

aprender com a Ceral, com a administra-

ção e os propósitos do cooperativismo.

Quem dorme sonha, mas quem luta ven-

ce”, a� rmou.

De acordo com Sérgio Barreto, a

aproximação com a comunidade é

importante para a Ceral por

estar exercendo o

verdadeiro sen-

tido do coopera-

tivismo.

“O maior

retorno que

recebemos é o

reconhecimen-

to dos coopera-

dos, com o comprometimento da nossa

administração. Esperamos aperfeiçoar

cada vez mais a qualidade do atendi-

mento”, disse.

São exemplos como esse que o coo-

perativismo do Rio de Janeiro está se

destacando. Levando não apenas gestão

e educação aos cooperados, mas novos

espaços de integração com a comunida-

de e práticas sustentáveis.

Espaço criado pela Ceral tem opções de diversão para todos os gostos

PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

aprender com a Ceral, com a administra-

ção e os propósitos do cooperativismo.

Quem dorme sonha, mas quem luta ven-

De acordo com Sérgio Barreto, a

aproximação com a comunidade é

importante para a Ceral por

estar exercendo o

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Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ11

#somoscooperativismo abreoportunidades às cooperativas

Cooperativismo na rua e ao alcance

de todos. Este é o objetivo do pro-

jeto #somoscooperativismo, promovido

pelo Sistema OCB/Sescoop-RJ em diver-

sos pontos do Estado do Rio de Janeiro.

Idealizado pelo setor de Promoção Social

do Sescoop/RJ, o evento oferece à popu-

lação, de forma gratuita, diversos serviços

e atividades, dentre elas orientações � -

nanceiras, psicológicas e o� cinas de reci-

clagem e artesanato.

A proposta é, com eventos em áreas

livres, levar para a comunidade a real � -

loso� a cooperativista e mostrar a força

do poder de transformação econômica

e social que o cooperativismo possui. “O

cooperativismo é fundamental neste mo-

mento de crise � nanceira que o país passa

e oferece à comunidade boas oportuni-

dades e novas opções de repensar a vida

cotidiana e a relação de mercado”, comen-

ta a coordenadora de Promoção Social do

Sescoop/RJ, Cristiane Quaresma.

A primeira edição realizada foi em fe-

vereiro, na Praia de Copacabana, um dos

pontos turísticos mais visitados da cidade

do Rio. Mais de 600 pessoas foram atendi-

das nesta primeira oportunidade.

“O #somoscooperativismo é uma

chance ímpar de reforçarmos a preocupa-

ção das cooperativas com a comunidade

e com as pessoas, sua razão de ser. Além

disso, é uma oportunidade de a comuni-

dade conhecer também as cooperativas,

seus serviços e produtos. Para as coopera-

tivas é oportuno, pois promove o sétimo

princípio, divulga sua marca e estimula a

intercooperação”, diz Cristiane.

A Mistura Carioca foi uma das coope-

rativas presentes ao evento de Copacaba-

na. Apresentou de bijuterias a produtos

em couro. “A sustentabilidade e a estética

andam juntas. Somos 25 cooperados que

atuam com diferentes técnicas. O #so-

moscooperativismo foi um evento onde

mostramos o nosso trabalho ao público”,

conta o presidente da cooperativa Josué

Elias da Silva, agradecendo o apoio do

Sescoop/RJ nas capacitações com os coo-

perados. A cooperativa também realizou

o� cinas de reciclagem e adesivação em

porta-copos.

Novas edições do #somoscooperati-

vismo estão previstas para acontecer ao

longo de 2017. A próxima será na Praia de

Icaraí, em Niterói, dia 21 de maio.

Em sua primeira edição foram atendendidas 600 pessoas na Praia de Copacabana

PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

FOTO

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Voluntários distribuem sacolas de lixo em ação de conscientização ambiental

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Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ12

PROMOÇÃO SOCIAL

O Cooperjovem é a oportunidade de promover a renovação das lideranças cooperativistas

Para um mundo melhor, devemos afas-

tar leituras que exaltam a competição,

substituindo-a pela Cultura da Coopera-

ção. A cultura do cooperativismo deve ser

disseminada desde cedo, porque os seus

valores (Solidariedade, Liberdade, Demo-

cracia, Equidade, Igualdade, Responsabi-

lidade, Honestidade, etc.) são assimilados

pelos indivíduos nos seus primeiros anos.

O Programa Cooperjovem, que vem

sendo desenvolvido pelo Sistema OCB/

Sescoop-RJ desde o início dos anos 2000,

revela-se como uma das formas mais e� -

cientes de mostrar à sociedade toda a

potencialidade do movimento coopera-

tivista, através da transformação social

pelos seus valores e princípios, come-

çando através da educação, a educação

que transforma.

O Cooperjovem desenvolve uma for-

Cooperjovem se expande no Rio

mação continuada com as equipes pe-

dagógicas das escolas com foco na cons-

trução de projetos políticos pedagógicos

cooperativos, transversalizando valores

como cidadania e solidariedade nas dis-

ciplinas estabelecidas na grade curricular,

envolvendo todos os atores da escola,

família e comunidade. Neste processo

de formação, os professores identi� cam

questões signi� cativas entre estudantes,

educadores, familiares e comunidade. A

partir disso, escolhem um tema para pes-

quisar e, cooperativamente, encontrar as

formas de resolução e construção de um

plano de trabalho e atividades. Partici-

pam desta parceria a secretaria de edu-

cação, as escolas, cooperativas parceiras

e o sistema cooperativista. Deste modo,

as comunidades fortalecem os princípios

de uma educação democrática e transfor-

madora, bem como aprendem a fazer isso

em parceria com um sistema que partilha

destes mesmos princípios e valores.

Todo este trabalho vem sendo desem-

penhado pelo Sistema OCB/Sescoop-RJ,

em parceria com o Instituto Sicoob.

Prefeitura de Mendes

Em Mendes, o programa já iniciou.

Com o apoio da cooperativa de crédi-

to Sicoob Cremendes, 29 professores já

estão participando do primeiro ciclo de

capacitação do Cooperjovem. Durante

a capacitação, o grupo debateu sobre a

educação brasileira e a cultura da coo-

peração e � zeram exercícios práticos. O

próximo módulo da capacitação, previs-

to para maio, refere-se à construção do

Projeto Educacional Cooperativo, previs-

to para maio.

FOTO

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Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ13

PROMOÇÃO SOCIALCooperjovem se expande no Rio

Prefeitura de Maricá

O Sistema OCB/Sescoop-RJ trabalha

para assinar junto à prefeitura de Maricá

o Termo de Cooperação Técnica (TCT)

para implementação do Cooperjovem

no município. Para o subsecretário de

Gestão da Educação Básica de Maricá,

Victor Baptista, o Cooperjovem privilegia

o lado humano: “A questão do ensino é

muito voltada para a competição. O alu-

no tem que competir para ser aprovado

no Enem, competir para ingressar em

uma boa escola. Com isso esquecemos

do lado coletivo, solidário. Através do

Cooperjovem vamos ter um outro con-

ceito de aprendizagem”, a� rma.

Outras cidades em pauta

A ideia é continuar avançando com o

Cooperjovem. O Sistema OCB/Sescoop-RJ,

junto com o Instituto Sicoob, no mês de

fevereiro, apresentou o programa para

equipes das Secretarias de Educação de

Macaé e Campos dos Goytacazes. Em Ma-

caé, a reunião teve a presença da Secretá-

ria Adjunta de Educação, Leila Clemente, e

da Chefe de Gabinete, Bianca Kersbaumer.

Em Campos, a diretora de Projetos

Especiais, Aline Batista Nogueira, a repre-

sentante do Programa Dinheiro Direto na

Escola, Juliana Queiroga e a assistente so-

cial Maria Clara de Paula, representaram a

Secretaria de Educação na reunião ocor-

rida na sede do Sicoob Fluminense, que

reuniu também o presidente da coopera-

tiva Neilton Ribeiro.

Em Quissamã, a visita aconteceu em

março. Na ocasião, o presidente do Sistema

OCB/Sescoop-RJ Marcos Diaz reuniu-se

com o vice-prefeito Marcelo Batista para

tratar de um TCT com o município, o que

inclui a execução do Cooperjovem na

rede pública.Colaboração: Adelson Novaes

Além de Mendes, outras cidades estudam ter o Cooperjovem. Na foto, reunião com pro� ssionais da educação de Campos dos Goytacazes

Maricá é outro município que já se dispôs a adotar o Cooperjovem. No centro da foto, o prefeito da cidade, Fabiano Horta com o presidente Marcos Diaz

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Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ14

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Oportunidade no mercado de trabalho: mais de 2 mil jovens já se formaram no curso

Cooperativismo muda a vida de mais de 2 mil jovens

O Sistema OCB/Sescoop-RJ, em parce-

ria com o Núcleo de Estudo e Ação

Sobre o Menor (Neam) e a cooperativa

CoopcredEnsino, realiza na Pontifícia

Universidade Católica do Rio de Janeiro

(PUC-Rio) cursos voltados para jovens

moradores de comunidades carentes.

Desa� ando os prognósticos das regiões

onde vivem, cerca de 2 mil jovens pas-

saram pela capacitação. Muitos dos que

estiveram nas salas de aula conquistaram

bolsas de estudo em importantes institui-

ções e atuam em grandes empresas.

O Sistema OCB/RJ, com esse investi-

mento, acredita que a capacitação é uma

forma de garantir um futuro melhor para

os jovens do país. Prova disso é Davison

Coutinho, que concluiu o curso do Neam

há 14 anos. Para ele, o Neam foi respon-

sável por estimular o interesse pelos estu-

dos e ingressá-lo na vida acadêmica.

“Antes do Neam eu só ia na PUC-Rio

em ano de eleição, acompanhando mi-

nha mãe. Nossa família não tinha nenhu-

ma perspectiva de ver um � lho estudar

nessa universidade”, conta.

Depois da capacitação, sua vida mu-

dou. Davison concluiu o curso de inglês

em 2009, lançou o livro Um Olhar Sobre a

Produção Cultural na Rocinha em 2013, for-

mou-se em Desenho Industrial em 2014, e

concluiu o mestrado em Design, também

pela PUC-Rio, em 2016. Hoje atua como

coordenador do Neam, é colunista do Jor-

nal do Brasil e professor da Coordenação

Central de Extensão da PUC-Rio. Também

ministra cursos pelo Sescoop/RJ.

Apesar das atividades, Davison tem

tempo para se dedicar à comunidade onde

nasceu. “Me dedico às causas sociais da Ro-

cinha atuando como liderança comunitária

em busca de melhorias. O Neam e a PUC-

-Rio me possibilitaram

enxergar mais longe.

Com essa participação

conheci novas pes-

soas e levo a edu-

cação para

minha comu-

nidade”, relata.

Parceria com o Sescoop/RJ

Na época em que Davison se formou,

os cursos eram menores. Havia duas tur-

mas ao ano, com apenas uma modalida-

de que formava 40 alunos por ano. Após a

parceria da CoopcredEnsino e do Sistema

OCB/Sescoop-RJ, as modalidades aumen-

taram, passando a oferecer oito tipos de

formações, capacitando 500 jovens ao

ano. Para ele, o cooperativismo transfor-

ma a vida dos jovens.

“Os cursos ministrados são uma porta

de entrada para que os jovens conquis-

tem seus espaços no mercado de traba-

lho e nos estudos. Hoje, vemos muitos

que participaram dos cursos obtendo

grandes conquistas. Temos muito orgu-

lho de ter como parceiro a � loso� a do

cooperativismo, visando a colaboração

entre pessoas, transformando vidas e pro-

movendo o desenvolvimento social de

modo coletivo”, completa.

Futuro

Integrante da última turma formada

em Photoshop, Carolina do Carmo, de 16

anos, diz que o curso a ajudou a aperfei-

çoar o conhecimento em informática.

“Acredito que terei mais oportunida-

des para trabalhar na área de trabalho na

área de informática e em mídias sociais.

O curso me possibilitou participar de um

processo seletivo para o programa Jo-

vem Aprendiz da PUC-Rio, e deu certo”,

conta Carolina.

Essa formação auxilia os jovens pos-

sibilitando o aprendizado de novas ferra-

mentas e os quali� cando para o mercado

de trabalho.Davison Coutinho

SIST

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OCB

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Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ15

ENCONTROS

Desenvolvimento: encontros visam a retomada do crescimento das cooperativas agropecuárias

O Sistema OCB/RJ realizou em feverei-

ro, em Nova Friburgo, o VI Encontro

Técnico do Ramo Agropecuário. A ativida-

de reuniu 40 representantes de coopera-

tivas do Estado do Rio de Janeiro.

O objetivo foi aprimorar a gestão das

cooperativas, por intermédio do Progra-

ma de Desenvolvimento da Gestão das

Cooperativas (PDGC).

Conduzido pelo representante es-

tadual do Ramo Agropecuário, Alberto

Figueiredo, o encontro contou com as

presenças do presidente do Sistema OCB/

RJ, Marcos Diaz, e dos diretores da OCB/

RJ, Vinícius Mesquita e Ildecir Sias.

As atividades iniciaram com palestra

sobre as Linhas de Crédito do Banco do

Brasil para o Ramo Agropecuário. Coube

ao diretor de Agronegócios da Instituição,

Luciano Santos Filho, falar sobre o tema.

Em seguida, Alberto Figueiredo re-

lembrou alguns pontos discutidos nos

encontros anteriores, tais como os aspec-

tos jurídicos e de balanço patrimonial que

envolvem as cooperativas agropecuárias

e o grá� co-radar do Ramo no estado.

A palestra O Caminho para a Excelên-

cia da Gestão Cooperativista foi conduzi-

da pela representante do Sescoop Nacio-

nal, Giulianna Fardini, e uma dinâmica foi

Gestão é debatida em encontro do ramo Agropecuário

promovida pelos analistas de Monitora-

mento do Sescoop/RJ, fechando o primei-

ro dia de trabalho.

O consultor Gil Agrela falou sobre a

importância da implementação e exe-

cução do planejamento estratégico nas

cooperativas.

Encerrando a programação foi realiza-

da uma atividade com base na aplicação

dos critérios do PDGC junto às coopera-

tivas. Todo o material coletado servirá de

base para a construção de planos de me-

lhorias e ações a serem implementadas

nas cooperativas.

SIST

EMA

OCB

/RJ

Participantes durante uma das atividades

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Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ16

Chamar um táxi � cou prático e se-

guro com os diversos aplicativos

existentes no mercado. Mas o segmento

cooperativista necessitava se unir para

apresentar uma solução que englobas-

se as diversas cooperativas, formando

uma grande rede de atendimento. A

novidade surgiu em janeiro, com o apli-

cativo Unitaxi - uma Central Nacional de

Cooperativas. Fazem parte da iniciativa

a Cooparioca, Coopataxi, Rio Coopsind,

Rio de Janeiro, Barra Service, Coopnorte

e Central Táxi (dos táxis convencionais) e

Coopatur, Transcopass e Táxi Gra� te (dos

táxis executivos).

O aplicativo Unitaxi reúne a maior

frota própria associada do país e está dis-

ponível para download na Apple Store e

Play Store. O objetivo, segundo as coo-

perativas que fazem parte do grupo, é

oferecer um serviço melhor à população

e gerar receita extra aos seus cooperados.

Nesta iniciativa, os custos de publicidade

são rateados e as cooperativas usufruem

de um aplicativo moderno para superar a

concorrência cada vez maior no setor.

A Unitaxi começou no Rio de Janeiro e,

hoje, 27 cooperativas de grande relevância

Aplicativo uni� cado de chamadas de táxi

TECNOLOGIA

Lançamento do aplicativo no Rio de Janeiro. Em um mercado competitivo, cooperativas veem na ferramenta a possibilidade de atrair usuários

em todo o Brasil já têm cartas de intenção

preenchidas, com interesse em participar

da iniciativa. Um dos precursores da ideia,

o presidente da Cooparioca, Severino Vi-

cente de Lima, citou o momento � nancei-

ro delicado do estado como uma oportu-

nidade de se destacar e oferecer serviços

de qualidade para a sociedade.

“As cooperativas precisam sair da

zona de conforto. É na crise que a gente

se supera e, com ousadia, sobrevivere-

mos ao mercado competitivo. Com união,

transparência e honestidade atravessare-

mos esse mau momento”, declarou.

Algumas modernidades presentes

no aplicativo são: central de atendimen-

to 24h, possibilidade de pagamentos em

dinheiro ou cartões de débito e crédito,

monitoramento da corrida via GPS, ofe-

recendo maior segurança, e um moderno

sistema de despacho para cooperativas

de táxi.

O vice-presidente da OCB/RJ, Jorge

Meneses, elogiou a iniciativa das coope-

rativas e colocou a instituição a disposi-

ção para ajudar os taxistas. “O Sistema

apoia esse projeto que bene� cia tanto

os pro� ssionais quanto a população. So-

mos a favor dos taxistas e não hesitare-

mos em dar suporte às necessidades da

classe”, declarou.

Em 2017, o Sistema OCB/Sescoop-RJ

pretende oferecer capacitação e consul-

toria para todos os cooperados da Unita-

xi. O primeiro curso será destinado para o

departamento comercial.

Aliar a tecnologia à realidade dos

grandes centros urbanos e também de

áreas isoladas é transpor em efetividade

o conhecimento para a prática. Assim, as

cooperativas estão antenadas ao mundo

digital e oferecem comodidade, seguran-

ça e bem-estar aos passageiros, mostran-

do-se competitivas no mercado.

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Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ17

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Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ18

DIREITO Tributação das cooperativas em debate na OAB/RJ

Ao longo dos anos, as cooperativas

vêm sofrendo com a perseguição

de algumas instituições acerca das ques-

tões tributárias devido a peculiaridades

do segmento. Em março, na Ordem dos

Advogados do Brasil no Rio de Janeiro

(OAB/RJ), advogados, juristas, professores

e cooperativistas debateram, durante o

seminário Tributação da Atividade Coope-

rativista, os caminhos do segmento para

diminuir esse con� ito.

Foram aprofundados temas como a

estrutura do Ato Cooperativo – relação

econômica praticada entre as cooperati-

vas e seus associados, entre estes e aque-

las e pelas cooperativas entre si quando

associadas, para a consecução dos obje-

tivos sociais, não imposto sobre a transa-

ção comercial – a tributação da atividade

cooperativista e a recepção jurispruden-

cial da tributação do Ato Cooperativo.

Dirigentes disseram que o encontro

gerou uma aproximação entre coopera-

tivas e pro� ssionais do segmento tributá-

rio. O presidente da Casmadin e represen-

tante estadual do ramo Consumo junto

ao Sistema OCB Nacional, Alex de Oliveira,

disse que “o encontro serviu para que os

pro� ssionais conhecessem um pouco dos

trâmites que as cooperativas precisam fa-

zer, por exemplo, com a questão das so-

bras, dentre outros pontos”.

A presidente da Coopidade, Rosa

Maria dos Santos, � cou satisfeita. “A par-

ticipação de especialistas promoveu um

entendimento para cooperativistas e pro-

� ssionais da área jurídica e tributária. As

cooperativas são importantes para a eco-

nomia e não podem mais sofrer precon-

ceitos ou serem perseguidas”, a� rmou.

Durante os debates foi falado que as

cooperativas precisam trabalhar para que

que se � nde o entendimento equivocado

do cooperativismo por parte dos tribu-

nais, da Receita Federal e de outras ins-

tituições. “O Ato Cooperativo é diferente

do Ato Comercial em sua estrutura, que

desa� a o elemento jurídico. Ato coope-

rativo não é ato de mercado. E o que se

espera em uma cooperativa são pessoas

com propósito comum”, a� rmou Ronaldo

Gaudio, assessor jurídico da OCB/RJ e pre-

sidente do Instituto Brasileiro de Estudos

em Cooperativismo (Ibecoop), realizador

do evento.

Para o professor da Faculdade de Di-

reito da Universidade do Estado do Rio

de Janeiro (UERJ), Ricardo Lodi Ribeiro, é

preciso fazer um trabalho para “mostrar

ao mundo jurídico que existem muitas

cooperativas corretas”, disse.

A mesa de abertura contou com o vice--presidente da OCB/RJ, Jorge Meneses, e os diretores da instituição Angelo Galatoli e Vinícius Mesquita, além do presidente da Comissão de Direito Financeiro e Tributário do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Adilson Pires, do superintendente do Sistema OCESP, Aramis Moutinho, e do presidente do Centro Acadêmico do curso de Cooperativismo da Universidade Federal de Viçosa (CACOOP/UFV), Sérgio Guimarães

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Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ19

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Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ20

SAÚDE Unimed Federação Rio elege nova Diretoria Executiva

Em Assembleia Geral Ordinária (AGO)

realizada em março na sede da coo-

perativa, com delegados representantes

das 20 singulares � uminenses, foi eleita

a nova Diretoria Executiva da Unimed

Federação Rio, com mandato para 2017

a 2021. Esta é composta por Emilson

Ferreira Lorca, diretor-presidente; Gilson

de Souza Lima, diretor Administrativo-

-Operacional; Tales Azevedo dos Santos,

diretor de Integração e Intercâmbio; Os-

car Silva Leite Pinto, diretor Financeiro e

Paulo Wesley Ferreira Bragança, diretor

de Mercado. Também na AGO, foi de� ni-

do o novo Conselho Fiscal, representado

pelos titulares Camilo Cardoso dos San-

tos, Luiz Carlos Lobo Amaral e Rafael Go-

mes de Castro; e os suplentes Alexandre

de Souza Moura, Leila Monteiro Auler e

Paulo Rainho de Menezes.

Segundo o presidente da Unimed

Federação Rio, Emilson Ferreira Lorca, o

principal desa� o para os próximos anos

é oferecer uma gestão de forma cons-

ciente devido ao atual momento de crise

econômica. “Temos que ter consciência

de que o momento é de extrema di� cul-

dade por causa, entre outros fatores, da

crise enfrentada por algumas Unimeds,

da grande obrigatoriedade regulatória e

do atual momento do país. Com isso, nos-

so grande desa� o é gerar a integração do

Sistema, no estado do Rio de Janeiro, para

alcançar os objetivos partilhados e, assim,

superar estas adversidades”, disse.

Enaltecendo a necessidade de uma

governança corporativa sustentável e

comprometida com o crescimento e in-

tegração do Sistema Unimed � uminen-

se, o presidente ressaltou a necessidade

do trabalho conjunto. “Acreditamos no

potencial deste corpo diretivo, dos co-

legas do Conselho Federativo, das Sin-

gulares e de todo o corpo funcional da

Unimed Federação Rio. Com o trabalho

conjunto vamos investir em projetos

que busquem novas formas de custo, ra-

cionalização, otimização dos serviços já

implantados e atuação junto aos órgãos

reguladores e os diversos poderes. Esse

conjunto de ações será perseguido por

meio da busca da maior integração do

Sistema Unimed, procurando dar maior

visibilidade e propagando a nossa mar-

ca e a Unimed Federação Rio em todo o

país”, acrescentou Lorca.

Reportagem: Unimed Federação

Da esquerda para direita: Oscar Silva Leite Pinto, diretor Financeiro; Paulo Wesley Ferreira Bragança, diretor de Mercado; Emilson Ferreira Lorca, diretor-presidente; Gilson de Souza Lima, diretor Administrativo-Operacional, e Tales Azevedo dos Santos, diretor de Integração e Intercâmbio

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AÇÃO

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Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ21

Instituto Sicoob promove a expansão do cooperativismo

O Instituto Sicoob para o Desenvolvi-

mento Sustentável completou um

ano de atividades no Rio de Janeiro como

uma iniciativa fundamental para o desen-

volvimento do cooperativismo no estado.

Para o presidente do Sicoob Central Rio,

Luiz Antônio Ferreira de Araujo, o Insti-

tuto consagra o modelo de gestão com

a criação do valor compartilhado a partir

do investimento social estratégico.

A primeira ação desenvolvida foi o

Concurso Cultural envolvendo cerca de

1.800 crianças do terceiro e quinto ano

na produção de redação e desenhos por

meio do debate sobre cooperação reali-

zado em sala de aula com as professoras.

A ação chegou a 18 escolas nos municí-

pios do Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Ni-

terói, Campos dos Goytacazes, São João

da Barra, Bom Jesus do Itabapoana, São

Francisco do Itabapoana e Mendes (RJ) e

de Vila Velha (ES).

Em julho de 2016 foi promovida a

primeira reunião com as Pessoas de Apoio

Estratégicos que representam o Instituto

para de� nição das áreas de atuação e

comprometimento das singulares asso-

ciadas à Central Rio a difundirem a cul-

tura cooperativista. Como metodologia,

o Instituto Sicoob capacitou colaborado-

res que aderiram ao programa de volun-

tariado em Educação Financeira e Educa-

ção Cooperativista. Esses colaboradores

são credenciados a replicarem esse co-

nhecimento em formato de palestras

nas comunidades onde as cooperativas

estão inseridas.

Trinta e cinco jovens da Rocinha, Cida-

de de Deus, Parque da Cidade e Rio das

Pedras � zeram cursos de quali� cação pro-

� ssional durante o 11º Concred. A oportu-

nidade foi oferecida na unidade móvel de

educação a distância do Instituto Sicoob

durante o evento que teve a parceria do

Sistema OCB/Sescoop-RJ. O Expresso Si-

coob é um ônibus equipado com 21 com-

putadores e acesso à internet que dispo-

nibiliza mais de 130 cursos online.

A diretora operacional do Sicoob

Central Rio, Nábia Jorge, acredita que o

Instituto Sicoob trouxe a oportunidade

para se trabalhar o sétimo princípio do

cooperativismo, o interesse pela comuni-

dade, e abre caminhos para expansão do

Sicoob no estado do Rio de Janeiro. Desta

forma, o Instituto Sicoob em parceria com

o Sistema OCB/Sescoop-RJ iniciou o Pro-

grama Cooperjovem no Rio de Janeiro. O

objetivo é disseminar a cultura da coope-

ração, baseada nos princípios e valores do

cooperativismo, por meio de atividades

educativas. O primeiro município a aderir

ao programa foi o de Mendes. A assinatu-

ra do Termo de Cooperação Técnica entre

o Sistema OCB/Sescoop-RJ, o Instituto

Sicoob, o Sicoob Cremendes e a Prefeitu-

ra Municipal foi realizada na abertura da

semana pedagógica com a presença de

todos os professores da rede. Também

devem aderir ao programa os municípios

de Macaé, Campos, Areal, Vassouras e Pa-

raíba do Sul.

Neste mês de aniversário o Instituto

Sicoob lança o novo site, um concurso de

slogan para os colaboradores e dirigentes

das nove cooperativas � liadas à Central

Rio e um edital público de apoio a orga-

nizações sociais para desenvolvimento

de projetos de educação cooperativis-

ta, � nanceira e de sustentabilidade com

apoio de R$ 10 mil para duas instituições

no estado.

Em abril será lançada a nova metodo-

logia de Educação Financeira direcionada a

jovens de 17 a 26 anos que estão começan-

do sua relação com o trabalho e o dinheiro.

O programa #SeLigaFinanças contou com

a consultoria da planejadora Myrian Lund,

que também capacitará os voluntários do

Instituto no Rio, Pará e Paraná.

Registros das ações realizadas pelo Instituto nos últimos meses

Reportagem: Silvana Lemos / Instituto Sicoob

CRÉDITO

FOTO

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Page 22: Ano 4 • ABRIL • 2017 nº 15 · Robson Santarém, mestre em peda-gogia e autor dos livros A bem-aventu-rança do líder: a jornada do herói e Auto-liderança, disse que o curso

Informativo [ABRIL • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ22

Inclusão é o tema do 95º Dia Internacional do Cooperati-

vismo, este ano celebrado em 1º de julho. O tema foi divulga-

do pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e norteará a

celebração em todo o mundo em 2017.

O tema abrange os princípios cooperativistas de adesão

democrática e aberta, gestão democrática e participação

econômica dos membros.

Ao falar de inclusão, a ACI remete ao fato de as coopera-

tivas proporcionarem um espaço de construção de comuni-

dades melhores, que atendam às necessidades de todas as

pessoas, independente de raça, sexo, cultura, origem social

ou situação econômica.

Dia Internacionaldo Cooperativismo

Os impactos das mudanças na leinas cooperativas de Trabalho

Expandir suas fronteiras sem perder a essência do coo-

perativismo. Ampliar os horizontes agregando valores e so-

lidi� cando o diferencial cooperativista. Estes são alguns dos

pilares que o Sicredi Vanguarda PR/SP/RJ sustenta desde

1983, quando foi fundada a cooperativa Credifronteiras, no

município paranaense de Medianeira.

Em seu processo de expansão, após abrir agências em

São Paulo (na região do Vale do Paraíba), em 2015 o Sicredi

Vanguarda chegou à região sul do Rio de Janeiro, com a in-

corporação da CoopCredi. Com agências nos municípios de

Volta Redonda (aberta há 2 anos) e Resende (há 6 meses),

chegou a vez de Barra Mansa receber uma nova unidade

(inaugurada em janeiro de 2017).

Sicredi abre agênciaem Barra Mansa

CURTAS

Cooperação indígena

O Sistema OCB/Sescoop-RJ realizou uma ação do Dia C

na aldeia Tekoa Ka` Aguy Ovy Porã (Mata Verde Bonita, na

língua tupi-guarani), em São José do Imbassaí, município de

Maricá. Na ocasião foram plantadas sementes de ipê.

A atividade, realizada em janeiro, fez parte de uma par-

ceria com a Secretaria de Economia Solidária de Maricá e

teve como princípio a soberania alimentar. Além do cacique

Darcy Tupã Nunes Oliveira, participaram do plantio cerca de

15 índios, com idades entre 3 e 14 anos.

Em abril o Sistema OCB/RJ voltará ao local para um novo

plantio de mudas, na abertura da Jornada Esportiva Cultural

da aldeia.

Representantes de mais de 20 cooperativas do ramo Traba-

lho do Estado participaram de reunião com o superintendente

regional do trabalho, Helton Yomura, em março, a convite da

OCB/RJ. O encontro foi marcado por duas pautas principais:

a participação das cooperativas em processos licitatórios e as

� scalizações do Ministério, que mutilam as cooperativas por

desconhecimento técnico da pauta cooperativista. Na reunião

também � cou acordado que a OCB/RJ vai ceder seu corpo jurí-

dico para uma reunião de alinhamento com os � scais do MTE a

� m de passar orientações sobre as Leis 12.690, que dispõesobre

a organização e funcionamento das cooperativas de trabalhoe

a 5.764, que de� ne a Política Nacional de Cooperativismo e ins-

titui o regime jurídico das sociedades cooperativas.

CoopCorreiosCoopCorreiosSede campestre daSede campestre da

A apenas 0 minutos do centro do Rio, você poderá6

desfrutar de momentos especiais na sede campestre da

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e , cercada por um natureza exuberante.d Teresópolis

Em Guapimirim / RJ A melhor

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da região

Reservas:

(0xx21) 2293‐9023 / (0xx21) 2293‐9377

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• p piscinasarque aquático com 3

e oboágua amplos galpõt es•

para eventos lagos repletos de•

peixes viveiro de aves campo• •

de futebol churrasqueiras•

• salã playgroundo de jogos •

banheiros TV e• • • nfermaria •

ambulância

No dia 10 de março, a OCB/RJ comemorou uma data espe-

cial: 46 anos de existência e de muito trabalho, buscando o de-

senvolvimento das cooperativas do estado do Rio de Janeiro,

e consequentemente, promover o desenvolvimento social e

igualitário da sociedade.

Ao longo dos anos, diversos projetos foram implementa-

dos, visando ao crescimento das cooperativas. E isso se re� ete

OCB/RJ completa 46 anos

no número de adesão de cooperativas à OCB/RJ, que cresce a

cada ano.

Em seu sexto ano à frente da instituição, o presidente Mar-

cos Diaz acredita que a OCB/RJ contribui para o cooperativismo

ganhar cada vez mais espaço e ser reconhecido pelas institui-

ções. “Temos realizado, por exemplo, parcerias com diversas

prefeituras visando fomentar o cooperativismo no estado”.

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