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ANÁLISE DAS CAPACIDADES FÍSICAS DOS PRATICANTES DE BASQUETEBOL SOBRE RODAS DA CIDADE DE ERECHIM/RS Autores: Bruno Felipe Assoni Faleiro Alessandra Dalla Rosa da Veiga RESUMO O Basquetebol em cadeira de rodas é praticado por deficientes físicos de ambos os sexos, que tenham alguma deficiência físico-motora. O presente estudo tem como objetivo verificar o efeito das capacidades físicas de velocidade, força, agilidade e potência nos praticantes de basquetebol sobre rodas de uma equipe da cidade de Erechim/RS. A pesquisa foi realizada por meio de um banco de dados (planilha com resultados dos testes de 12 atletas da equipe, do sexo masculino e feminino, que praticam basquete sobre rodas por mais de um ano). Os atletas possuem deficiências físicas de amputação, deficiência físico-motora e paraplegia. Utilizou-se para análise de dados a estatística descritiva, teste t de studant para amostras pareadas, com nível de significância de p<0,05, por meio do programa Bioestat 5.0. Mostraram diferença significativa no pré e pós treinamento as seguintes capacidades: força de preensão manual (p<0,05); velocidade (20 metros com bola e sem bola) p<0,05; potência de membro superior p<0,05, e agilidade (Sinuosa e Pick Up Ball), p<0,05. Concluiu-se com este estudo que os jogadores melhoraram as capacidades físicas no Basquete em Cadeira de Rodas, e o desenvolvimento dessas capacidades é fundamental para a progressão na partida. O planejamento e periodização adequada são extremamente válidos ganhos e melhoria das capacidades físicas. PALAVRAS-CHAVE: Esporte. Paradesporto. Basquetebol sobre Rodas.

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  • ANÁLISE DAS CAPACIDADES FÍSICAS DOS PRATICANTES DE

    BASQUETEBOL SOBRE RODAS DA CIDADE DE ERECHIM/RS

    Autores: Bruno Felipe Assoni Faleiro

    Alessandra Dalla Rosa da Veiga

    RESUMO

    O Basquetebol em cadeira de rodas é praticado por deficientes físicos de ambos os sexos, que tenham alguma deficiência físico-motora. O presente estudo tem como objetivo verificar o efeito das capacidades físicas de velocidade, força, agilidade e potência nos praticantes de basquetebol sobre rodas de uma equipe da cidade de Erechim/RS. A pesquisa foi realizada por meio de um banco de dados (planilha com resultados dos testes de 12 atletas da equipe, do sexo masculino e feminino, que praticam basquete sobre rodas por mais de um ano). Os atletas possuem deficiências físicas de amputação, deficiência físico-motora e paraplegia. Utilizou-se para análise de dados a estatística descritiva, teste t de studant para amostras pareadas, com nível de significância de p

  • ANÁLISIS DE LAS CAPACIDADES FÍSICAS DE LOS PRACTICANTES DE

    BASQUETEBOL SOBRE RUEDAS DE LA CIUDAD DE ERECHIM / RS

    El baloncesto en silla de ruedas es practicado por discapacitados físicos de

    ambos sexos, que tienen alguna deficiencia físico-motora. El presente estudio

    tiene como objetivo verificar el efecto de las capacidades físicas de velocidad,

    fuerza, agilidad y potencia en los practicantes de baloncesto sobre ruedas de

    un equipo de la ciudad de Erechim / RS. La investigación fue realizada a través

    de un banco de datos (hoja de trabajo con resultados de las pruebas de 12

    atletas del equipo, del sexo masculino y femenino, que practican baloncesto

    sobre ruedas por más de un año). Los atletas poseen deficiencias físicas de

    amputación, deficiencia físico-motora y paraplejia. Se utilizó para análisis de

    datos la estadística descriptiva, prueba t de studant para muestras pareadas,

    con nivel de significancia de p

  • ANALYSIS OF THE PHYSICAL CAPACITIES OF WHEEL CHAIR

    BASKETBALL ATHLETE ON ERECHIM / RS CITY

    Wheelchair basketball is practiced by disabled people of both sexes, who have

    some physical and motor deficiency. The present study aims to verify the effect

    of the physical abilities of speed, strength, agility and power in the basketball

    players on wheels of a team from the city of Erechim / RS. The research was

    performed through a database (a spreadsheet with test results of 12 male and

    female team athletes practicing basketball on wheels for more than one year).

    Athletes have physical impairments of amputation, physical-motor deficiency

    and paraplegia. Descriptive statistics, studant t-test for paired samples, with

    significance level of p

  • INTRODUÇÃO

    A prática esportiva é um meio de integração social e de desenvolvimento

    das diferentes capacidades físicas de pessoas com deficiência. Muitos estudos

    científicos apontam os benefícios da prática regular de atividade física para

    população em geral (BOUCHARD, SHEPHARD, STEPHENS, SUTTON, Y

    MCPHERSON, 1990; SHEPHARD, 1995) e também para pessoas usuárias de

    cadeira de rodas (BHAMBHANI, 2002). Esses benefícios não têm reflexo

    apenas nas capacidades físicas, mas são de grande valor para os aspectos

    psicológicos e fisiológicos, pois uma atividade física adequada é fundamental

    para a reabilitação de pessoas com deficiência (SHERRILL, 2004; VAN DER

    WOUDE, DE GROOT, Y JANSSEN, 2006).

    Basquetebol em Cadeira de Rodas (BCR) é um dos esportes mais

    populares entre os paraolímpicos e é praticado por pessoas com diferentes

    deficiências, de acordo com o protocolo de classificação da Federação

    International Wheel Basketball Federation (IWBF, 2010). O BCR é um

    esporte intermitente que combina repetidos sprints de alta intensidade,

    acelerações rápidas e desaceleração com intensidade moderada e baixa; com

    o objetivo de alcançar ou manter uma boa posição na quadra (MOLIK et al.,

    2010). Neste sentido, ambas as capacidades anaeróbia e aeróbia são

    importantes para um melhor desempenho, durante o ataque e nas situações

    defensivas (MOLIK et al., 2013).

    O Basquetebol em cadeira de rodas é praticado por atletas de ambos os

    sexos, que tenham alguma deficiência físico-motora. Os deficientes físicos

    devem se beneficiar da prática da educação física e modalidades esportivas

    adaptadas, mas levando em consideração o grau e o tipo de deficiência,

  • educabilidade e histórico motor, nível de interesse, metas e objetivos

    educacionais gerais determinam as modificações e as adaptações necessárias

    (WINNICK, 2004). A prática do basquetebol envolve aspectos físicos para que

    a mesma seja mais efetiva (BARBANTI,1994; LIMA, 2002; WEIS, POSSAMAI

    2008).

    Como capacidades físicas podemos destacar agilidade, velocidade,

    ritmo, força, força dinâmica, força explosiva, equilíbrio, coordenação,

    resistência cardiovascular, resistência muscular localizada e flexibilidade

    (WEIS, POSSAMAI 2008).

    Outros autores ainda fortalecem os conceitos destas habilidades que um

    atleta de basquete necessita trabalhar. De acordo com Ferreira e De Rose

    Junior (2003) essas habilidades evoluem para situações específicas do jogo,

    dentre as que ganham maior saliência, por serem capacidades motoras

    básicas, são a força, resistência e a velocidade.

    A capacidade física da agilidade apresenta-se como um componente

    importante no basquetebol sobre rodas, mas em vários desportos em cadeira

    de rodas bem como no cotidiano do deficiente físico (GORGATTI e BÖHME,

    2003).

    Além da agilidade, um bom nível de força rápida, a potência de

    membros superiores, colabora na propulsão da cadeira de rodas. A potência

    dos membros superiores associada à habilidade do atleta de inseri-la no âmbito

    do jogo, é fundamental para o êxito no contexto competitivo (WINNICK, 1995;

    GORGATTI; BÖHME, 2002).

    Segundo Barbanti (1994), a força é necessária para garantir a boa

    execução dos movimento específicos do jogo, como a força do salto, neste

  • caso não se aplica em basquetebol sobre rodas, força de sprint, neste caso de

    membros superiores e força de resistência, necessária para a manutenção da

    qualidade dos gestos técnicos executados durante a partida. A velocidade é

    essencial para o atleta se deslocar com rapidez com ou sem a posse da bola,

    para responder rapidamente aos estímulos e até em deslocamentos curtos

    dentro da quadra. A resistência caracterizada como aeróbia é responsável pela

    manutenção do estado básico do atleta de um jogo para o outro, a resistência

    anaeróbia é responsável pela execução eficiente e com intensidade adequada

    dos movimentos durante o jogo.

    Os atletas do basquetebol em cadeira de rodas não possuem o mesmo

    padrão físico, ao mesmo nível de lesão, situações estas que implicam em

    diversas alterações neuromusculares, metabólicas e fisiológicas que precisam

    ser analisadas de forma específica para a prescrição de exercícios de forma

    organizada (FLORES et al., 2013).

    O presente estudo buscou analisar quais são os efeitos do treinamento

    do basquetebol sobre rodas nas capacidades físicas de velocidade, força,

    agilidade e potência dos praticantes de basquetebol sobre rodas da equipe da

    cidade de Erechim/RS.

    METODOLOGIA

    Este estudo caracterizou-se por ser de caráter qualitativo e quantitativo,

    sendo composto por 12 atletas que praticavam basquete sobre rodas (tabela

    1), por mais de um ano, de ambos os sexos e com idade entre 18 e 55 anos. A

    periodização do treinamento constituiu de um macrociclo de 12 semanas, 3

    mesociclos com total de 13 sessões de treinamento, com duração de 8 horas

  • de treino por semana. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa

    da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai das e Missões - Campus

    Erechim/RS sob o parecer nº 2.470.912.

    Tabela 2. Lesão dos atletas, idade e Classificação Funcional, segundo

    IWBF.

    Participaram do estudo 12 atletas de acordo com os critérios de

    disponibilidade e acessibilidade, segundo Maguire e Rogers (1989), que

    participaram de todas as sessões de treinamentos e realizaram todos os testes

    no início e no final dos treinos. Foram aplicados os seguintes testes: teste de

    velocidade, agilidade, resistência anaeróbia, resistência aeróbia, força,

  • potência e técnica de arremesso, que são descritos a seguir. Os testes foram

    realizados nos laboratórios e dependências do Curso de Educação Física da

    URI Erechim, bem como, a utilização de alguns materiais: cronômetros,

    plicômetro (da marca Cescorf) e Dinamômetro Manual (Capacidade 100 Kgf

    Marca Kratos).

    Teste de 20m sem bola (Velocidade): No teste de velocidade de 20 metros

    (sem a utilização do drible com a bola), o participante, inicialmente parado,

    deve percorrer uma distância de 20 metros em linha reta no menor tempo

    possível. O percurso é demarcado com cones e fitas adesivas fixadas ao solo

    para a demarcação do início e da chegada (Figura1). Foi colocado um cone a

    uma distância de 21 metros como referência para que os participantes não

    desacelerassem antes do término dos 20 metros do percurso do teste (GORLA,

    CAMPANA, OLIVEIRA, 2009).

    Teste de 20m com bola (Velocidade): O teste de 20 metros com a utilização

    do drible, o participante iniciou o teste com a bola em seu colo. Foi solicitado

    aos participantes que iniciassem o percurso com a bola no colo e chegassem

    com a bola no colo. Foi permitida a escolha do tipo de drible utilizado pelos

    participantes, sendo instruídos para não colocarem a bola no colo ou segurá-la

    durante todo o percurso (GORLA, CAMPANA, OLIVEIRA, 2009) (Figura 1).

  • Figura 1. Teste de 20m com bola e sem bola.

    Teste Pick Up Ball (Agilidade): A partir de uma posição estacionária o

    participante tem que começar com propulsão máxima na cadeira e pegar

    quatro bolas de basquete do chão como previamente descrita por De Groot et

    al. (2012). Todos os participantes realizam o teste 3 vezes com, pelo menos, 3

    minutos de descanso entre os ensaios (Figura 2).

    Figura 2.

  • Teste Sinuosa (Agilidade): No teste de agilidade em ziguezague, o

    participante teve que percorrer uma trajetória situada em um retângulo (6 m x 9

    m), realizando um movimento de ziguezague, sempre realizando a volta ao

    lado de um cone colocado na posição central do percurso (GORLA,

    CAMPANA, OLIVEIRA, 2009). Os participantes foram instruídos a realizarem o

    percurso no menor tempo possível. (Figura 3)

    Figura 3.

    Teste de Membro Superior com MEDICINE BALL (Potência): Usando uma

    posição semelhante ao passe, o participante deve executar o passe com a bola

    de Medicine Ball de 5 kg, o mais longe possível (MULLER, 2012). A distância

  • será medida em metros. Cada participante faz três tentativas e a melhor será

    usada para a análise (Figura 4).

    Figura 4.

    Dinamometria de Preensão Manual (Força Isométrica): a força deve ser

    mensurada na mão dominante, E NÃO DOMINANTE, com o braço em

    extensão e os participantes que realizarem o teste, devem estar sentados em

    sua cadeira de rodas (ITURRICASTILLO et al. 2015 apud MOLIK et al., 2013).

    O protocolo de teste consiste em três contrações isométricas máximas por

    5seg, com um período de repouso de pelo menos 60seg, e o maior valor será

    utilizado para determinar a força de preensão máxima. Os indivíduos serão

    instruídos espremer o dinamômetro tão duro quanto possível.

    Teste da régua (Tempo de reação): O avaliado deve estar sentado, com

    antebraço apoiado e a mão espalmada, formando um ângulo de 90º com o

    dedo polegar, a marca zero da régua (60 cm), deverá ser colocada no plano

    imaginário formado pelo dedo polegar e indicador. Avaliador comando

    “ATENÇÃO” e larga a régua, o avaliado deverá segurá-la no menor tempo

  • possível e será medida a distância que a régua percorreu. Devera ser realizado

    3 vezes e considerar a média das três vezes.

    ANÁLISE ESTATÍSTICA

    Para a análise dos dados deste estudo foi utilizada a estatística

    descritiva, para verificar a normalidade dos dados e homogeneidade das

    variâncias. A análise estatística deste estudo será feita através de média e

    desvio padrão, e testes T de Studant para amostra pareadas, com o programa

    Bioestat 5. O nível de significância utilizado neste estudo é de p

  • DISCUSSÃO

    Neste estudo o objetivo foi analisar os efeitos de 13 sessões de

    treinamento do basquetebol sobre rodas nas capacidades físicas de

    velocidade, força, agilidade e potência. Os resultados apresentados na Tabela

    2, mostraram diferença significativa no pré e pós treinamento para as seguintes

    capacidades: força de preensão manual (p

  • dominante. Esses achados vão ao encontro do estudo de Ferreira et al. (2017),

    que investigaram a estrutura morfológica, desempenho de força e de potência

    anaeróbia de membros superiores de atletas de basquetebol em cadeira de

    rodas. Participaram do estudo 11 jogadores do sexo masculino, com faixa

    etária de 33,2 ± 10,6 anos, e os resultados para mão direita foram de 52,5 ±

    10,7 Kg, enquanto a mão esquerda foi de 47,6 ± 11,5 Kg, no final do

    treinamento. Quando comparamos os resultados do nosso estudo com o de

    Ferreira et al. (2017), observamos valores de força superiores, indicando que

    nossos atletas estão com um desenvolvimento da força manual.

    Estes resultados apontam para uma boa relação da força e velocidade,

    onde os valores obtidos para capacidade velocidade foram significativos, bem

    como, para a força explosiva. Estudos de Yanci et al. (2015), confirmam que o

    treinamento de força explosiva de curta duração resultou em melhorias

    significativas, melhorando consequentemente o desempenho de velocidade e

    agilidade dos atletas.

    Segundo Fridén e Lieber (2001) o exercício intenso inicia no músculo um

    processo de remodelação que permite que o músculo esquelético alcance a

    hipertrofia.

    Gil et al. (2015) em seu estudo destacaram que os testes de força

    (dinamometria e potência) e potência foram positivamente relacionados com a

    deficiência e classificação funcional, e isso percebe-se neste estudo, pois cada

    teste exige uma habilidade diferente (controle de tronco durante a execução do

    arremesso de Medicine Ball). Mesmo possuindo classificações e lesões

    diferentes, os atletas de ambos os estudos melhoraram suas performances.

    Yanci et al. (2015) ao analisarem as capacidades físicas de velocidade,

  • força e agilidade de 16 jogadores de basquetebol de cadeira de rodas, com

    média de idade de 33,06 ± 7,36 anos. Utilizaram os testes de 5 e 20m com e

    sem bola, pick up teste, dinamotria manual para avaliarem as respectivas

    capacidades. Os resultados em sprints de 5 e 20m sem bola foram de 1,87 ±

    0,21seg de 5,70 ± 0,43 seg, e com bola de 2,10 ± 0,30 seg e 6,59 ± 0,61 seg;

    os resultados do teste de Pick Up Ball foi de 16,05 ± 0,52 seg, os jogadores

    apresentaram valores piores que os obtidos nos jogadores de elite da Liga

    Espanhola.

    No estudo de Ferreira et al.(2017), a potência de membros superiores

    (3,9 ± 1,1 m) também foi avaliada, e os resultados obtidos vão ao encontro aos

    deste estudo (3,5 ± 0,93 m), onde os resultados foram próximos dos resultados

    obtidos por equipes de primeira divisão de campeonatos nacionais. O estudo

    de Ferreira et al. (2017) ressalta que a técnica de arremesso influencia na

    otimização dos resultados, situação esta que a amostra deste estudo não tinha

    como objetivo.

    Gorgatti e Böhme (2002) afirmam que a potência no caso de indivíduos

    em cadeiras de rodas está associada a propulsão que é desenvolvida. E os

    autores complementam que para otimizar a aceleração (potência) da cadeira

    de rodas, está relacionada também as dimensões da cadeira, inclinação de

    encosto que são de acordo com a classificação funcional do atleta

    (GORGATTI; BÖHME, 2002 apud VALANDEWIJCK, THEISEN e DALY, 2001).

    As sessões de treinamento foram planejadas em intensidades

    ondulatórias, devido as competições que ocorreram durante as 13 sessões,

    pensando em reduzir os riscos de lesões (OZMEN et al., 2014).

  • CONCLUSÃO

    Podemos concluir que o treinamento realizado com os praticantes de

    basquetebol sobre rodas, foi eficaz e apresentou melhoras significativas nas

    capacidades físicas avaliadas.

    Os testes que foram aplicados podem ser considerados como uma

    ferramenta útil na avaliação de programas de treinamento em basquete em

    cadeira de rodas.

    Os jogadores de basquete sobre rodas deste estudo, melhoraram força,

    velocidade e agilidade, sabendo que as ações de arremesso e propulsão da

    cadeira são as habilidades comuns no Basquete em Cadeira de Rodas, e o

    desenvolvimento dessas capacidades é fundamental para a progressão na

    partida. O planejamento e periodização adequada são extremamente válidos

    ganhos e melhoria das capacidades físicas de força, potência, agilidade e

    velocidade, a fim de melhorar o desempenho dos atletas no jogo.

    BIBLIOGRAFIA

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  • NORMAS DA REVISTA – CIENCIAS DEL ESPORTE / JOURNAL OF SPORT

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