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Anexos
ANEXO 1 – Inquérito de Satisfação Leonardo Da Vinci
ANEXO 2 – Citações Retiradas dos Depoimentos dos Estagiários Leonardo Da Vinci
ANEXO 3 – Guião das Entrevistas
ANEXO 4 – Quadros Síntese das Entrevistas
ANEXO 5 – Proposta para a Promoção de voluntariado na FCSH
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Anexo 1 – Inquérito de Satisfação Leonardo Da Vinci
Inquérito de Satisfação -‐ Estágio Leonardo Da Vinci
Data: ____/____/___________. Nome: __________________________________________________________________________ Período da Mobilidade: de _____/_____/__________ a _____/_____/__________. *Todos os campos são de preenchimento obrigatório. *Indique com um X a sua resposta. 1. Processo de candidatura Como teve conhecimento da possibilidade do programa de estágios Leonardo Da Vinci na
FCSH/NOVA?
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
2. Plano de estágio
1
Discordo totalmente
2 Discordo
3 Concordo
4 Concordo Totalmente
As tarefas desempenhadas no estágio estiveram em conformidade com aquelas estipuladas no plano de estágio
x
X Xxxxxxxx
O período de estágio foi adequado para atingir os objectivos descritos no plano de estágio
xxxx Xxxxxx
3. Instituição de acolhimento
1
Discordo totalmente
2 Discordo
3 Concordo
4 Concordo Totalmente
A instituição prestou apoio e orientação para o desempenho do seu trabalho como estagiário
x
xxxxxxxxx
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1
Discordo totalmente
2 Discordo
3 Concordo
4 Concordo Totalmente
Foi facultado o equipamento necessário e apropriado para o desempenho das actividades
xx
Xxxxxxx
Tinha uma noção clara das tarefas a realizar durante o estágio Xxxx Xxxxxx
Sentiu-‐se capaz de realizar as actividades propostas pela instituição de acolhimento
Xxx
Xxxxxxx
Sentiu-‐se integrado na instituição x Xxxxxxxxx
O seu esforço e trabalho foram reconhecidos x Xxxxxxxxx
A instituição de acolhimento tem um bom ambiente de trabalho xxxxxxxxxx
4. Ganhos profissionais e pessoais 1
Discordo totalmente
2 Discordo
3 Concordo
4 Concordo Totalmente
As actividades realizadas estiveram relacionadas com a sua formação académica
Xxxx Xxxxxx
As actividades realizadas estiveram relacionadas com os seus interesses profissionais
Xxxx Xxxxxx
Aprendeu novas competências relevantes para o seu futuro profissional
Xxx Xxxxxxx
Descobriu novas técnicas e novos métodos de trabalho Xxxxx Xxxxxx
Melhorou a capacidade de comunicar numa língua estrangeira xx Xxxxxxxx
Está preparado para novos desafios no estrangeiro xXxxxxxxxx
Considera-‐se mais seguro e confiante profissionalmente X Xxxxxxxxx
O estágio ajudou na definição do seu futuro profissional xxxxxx Xxxx
De um modo geral, a experiência como estagiário Leonardo da Vinci foi positiva
Xxxxxxxxxx
5. Outras questões
1
Discordo totalmente
2 Discordo
3 Concordo
4 Concordo Totalmente
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1
Discordo totalmente
2 Discordo
3 Concordo
4 Concordo Totalmente
O apoio financeiro disponibilizado foi suficiente para uma vida autónoma no país estrangeiro
x
Xxxxxx xxx
Recebeu um acompanhamento adequado pelo GIPAA-‐FCSH durante a fase de candidatura
xx Xxxxxxxx
Recebeu um acompanhamento adequado pelo GIPAA-‐FCSH durante o estágio no estrangeiro (foi contactado por e-‐mail ou telefone)
xxx Xxxxxxx
6. Outras questões 1
Não 2 Sim
Recebeu um convite para prolongar o seu vínculo laboral ou existe a possibilidade de continuar ligado à instituição de acolhimento?
xxxxxxxx xx
Surgiram outras oportunidades de trabalho no país estrangeiro xxxxxxxxx x
Foi-‐lhe facultada pela instituição de acolhimento uma declaração de realização de estágio
xxx xxxxxxx
Recomenda a experiência do programa de mobilidade Leonardo da Vinci a outras pessoas
xxxxxxxxxx
Deixe aqui o seu testemunho. Partilhe connosco a sua experiência: * AUTORIZO A DIVULGAÇÃO DO MEU DEPOIMENTO Sim Não
* AUTORIZO A DIVULGAÇÃO DA MINHA FOTO JUNTO COM O MEU DEPOIMENTO Sim Não
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ANEXO 2 – Citações Retiradas dos Depoimentos dos Estagiários Leonardo
Da Vinci
“O programa LDV é uma daquelas oportunidades que nenhum estudante europeu pode desperdiçar” [Ana] “Tendo estado, durante 4 meses, inserida num ambiente de trabalho multicultural, este estágio proporcionou-‐me a aquisição de novos conhecimentos profissionais” [Pedro] “Consegui ultrapassar alguns dos meus receios, e adquiri mais autoconfiança para lidar com certas situações e enfrentar novos desafios profissionais” [André] “Sinto que foi uma experiência que me beneficiou e tornou mais preparado para os desafios que hoje nos são postos todos dias, seja em que atividade for” [André] “Melhorei a minha capacidade de comunicar no língua estrangeiras” [Ricardo] “Sinto que agora poderei começar do zero em qualquer país e em qualquer circunstância” [Joana] “É fantástico poder ler os autores que já conheces na língua original, provar os pratos de que já ouviste falar, viajar pelo país de comboio, ouvir os diferentes dialetos, ver cinema italiano até a saturação, aprender os famosos gestos, descobrir que a fruta tem um sabor diferente e que até há tomates amarelos” [Lilian] “No principio é tudo um pouco estranho, um pouco assustador e sentimos um ansiedade intermitente, mas no fim (...) o susto inicial acaba por passar e ficamos a conhecer-‐nos melhor e até ficamos orgulhosos de ter saído da nossa zona de conforto e de termos sido bem sucedidos” [Lilian] “Depois de alguns meses fui convidada a permanecer na empresa, continuando o meu trabalho enquanto designer gráfica (...) o meu orientador propôs-‐me abrir uma filial da empresa em território nacional” [Tânia]
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ANEXO 3 – Guião das entrevistas Como foi a experiência de Leonardo Da Vinci fora do país? Que tipo de trabalho desempenhou? Teve possibilidade de ficar no país a trabalhar depois do intercâmbio? Equacionou essa possibilidade? Depois da experiência, quais os principais ganhos decorrentes para a sua vida a nível pessoal/profissional? Teve oportunidade de (ou sente que poderá) aplicar os novos conhecimentos e competências noutros contextos? Que influência sente ter tido essa experiência no estrangeiro, ou ter trabalhado entre a licenciatura e o mestrado, na escolha do próprio mestrado e aquilo que retira dele para a sua vida profissional (se for o caso). Como vê a aprendizagem que teve na universidade? Esta vai ao encontro das necessidades do mercado de trabalho? Qual o peso do curso universitário e nota do curso, em comparação com outras experiências profissionais, voluntariado, formações e outras? Sente que é valorizada a experiência que teve no estrangeiro na procura de trabalho? Acha que a nota do curso e o diploma de licenciatura/mestrado mostra eficazmente a aprendizagem que decorreu do mesmo? Idade? Área de formação? Qual sua situação profissional atual?
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ANEXO 4 – Quadros Síntese das Entrevistas Nome: Joana / Idade: 28 / Licenciatura: Psicologia (pré-‐Bolonha) / Pós graduação: Avaliação e Intervenção Psicológica com Crianças e Adolescentes / Situação Profissional: Trabalha no apoio a crianças autistas numa empresa na Inglaterra. Experiência do Estrangeiro (Profissional)
• Estagiou num jardim de infância numa zona abastada de Berlim durante 3 meses. Foi no âmbito de um programa para animadores sócio-‐culturais, mas como estudou Psicologia foi colocada a fazer algo relacionado. Trabalhou numa zona rica de Berlim com crianças filhas de pais abastados e com importantes cargos (embaixadores, advogados, etc), o que facilitou o contacto já que as crianças falavam várias línguas. Não exerceu Psicologia. O trabalhou no apoio e desenvolvimento das atividades diárias das crianças.
Experiência do Estrangeiro (Pessoal) • Teve problemas no relacionamento com os autóctones. A língua foi uma obstáculo
importante. Sentiu pouca receptividade por parte dos Alemães com pessoas estrangeiras. No entanto, acabou por gostar da cidade e da sua diversidade. “Não me identifiquei muito com os alemães e não senti que fossem muito receptivos a pessoas de fora (cheguei mesmo a ter uma experiência desagradável em que, numa padaria, me disseram que, se eu estava no país deles, tinha de pronunciar perfeitamente as palavras)”.
Ganhos resultante da Experiência e contributo para a vida futura
• Não teve a oportunidade de continuar em Berlim e não equacionou esse possibilidade. A nível profissional não acrescentou muito às suas competências visto ter trabalhado numa área um pouco diferente da sua. No entanto, ajudou-‐a a descobrir que queria trabalhar crianças e adolescentes. Juntamente com a experiência em Erasmus na Itália, sente que esta em Berlim também a ajudou a crescer muito e ter uma perspetiva diferente da vida e cultura dos outros países e por consequência do seu próprio país. “Penso que viver num sítio diferente do país em que nascemos nos dá uma perspectiva muito diferente da vida em geral e da importância dos amigos e da família, bem como das culturas e países em que nos inserimos. Eu sempre odiei História e, depois de ter vivido em Berlim (e durante essa época ter visitado a Polónia), fiquei a gostar de História e a querer saber mais”. Hoje trabalha em Inglaterra, e refere que o facto de falar a língua do país é muito importante para não se sentir descriminada. “Eu já tinha vivido em Itália antes de ter vivido em Berlim e isso permitiu-‐me perceber o que é que eu queria ou não para a minha vida. Percebi que jamais voltaria a viver num país em que se fala uma língua extremamente difícil como é o caso do alemão. E decidi ainda que jamais viveria num país em que não me fizessem sentir benvinda. Vim para o Reino Unido com a certeza de que não iria ter a barreira da língua e sabendo que não me iria sentir descriminada. Se assim não fosse, sei que não teria vindo.
Pausa entre Licenciatura e Pós Graduação
• A experiência em Berlim, e o estágio feito numa escola secundária em Portugal, foram fundamentais na escolha da pós graduação em Avaliação e Intervenção Psicológica com Crianças e Adolescentes.
Papel do diploma superior e experiência profissional no mercado de trabalho
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• Considera extremamente difícil encontrar emprego em Psicologia em Portugal, mas pelas experiências que teve considera que o curso vai de encontro às necessidades do mercado de trabalho, no entanto, não substituiu a aprendizagem que só pode ser feita com a experiência profissional. “Muitas vezes penso que o curso foi mais uma aprendizagem para mim como pessoa do que como profissional”. Não sente que o Erasmus ou o Leonardo Da Vinci tenham tido impacto na procura de trabalho nem que fossem valorizados pelos empregadores. Refere ainda a importância dada ao voluntariado no Reino Unido em oposição a Portugal. Equiparam esta experiência de voluntariado a outras de trabalho remunerado.
Nome: Dora/ Idade: 29 / Licenciatura: Serviço Social / Situação Profissional: Sócia-‐Gerente da empresa Mais Família Experiência do Estrangeiro (Profissional)
• Trabalhou num hospital pediátrico em Pádua (Itália) no serviço educativo e de animação. Durante as manhãs trabalhava junto das crianças na sala de espera, enquanto aguardavam pela sua consulta. Durante a tarde e noite desenvolvia atividades com as crianças no internamento envolvendo também os seus familiares. Foi uma experiência muito positiva. “A experiência foi excelente, possivelmente uma das melhores experiencias da minha vida. Foi algo muito desejado e não podia ter corrido melhor”. “Recordo com frequência as aprendizagens retiradas do intercâmbio, no local de trabalho com as crianças e suas famílias no hospital, com outros voluntários do serviço e com as pessoas que fui conhecendo”
Experiência do Estrangeiro (Pessoal)
• Foi recebida muito bem e adaptou-‐se muito bem à vida em Padova. Conseguiu estabelecer amizades que ainda hoje perduram, tanto estrangeiros com italianos. “Ganhei amigos espanhóis e italianos, com quem ainda hoje viajo e partilho os principais acontecimentos da minha vida”.
Ganhos resultante da Experiência e contributo para a vida futura
• Os principais ganhos foram no plano pessoal. Para além dos laços de amizades criados, a experiência reforçou a sua confiança, autonomia e disponibilidade para desafios futuros: “Ganhei a vivência de muitas experiências que me dotaram de maior autonomia, capacidade de adaptação, maior compreensão da realidade e maior grau de tolerância e flexibilidade. Senti ao longo daquele tempo um crescimento pessoal muito grande. Penso que estava totalmente predisposta a isso mesmo, e por isso correu tudo tão bem. Pessoas que foram para a mesma cidade, no mesmo ano que eu e no mesmo âmbito e que receberam a mesma formação de preparação para o intercâmbio não se deram tão bem, e acredito que também não receberam tanto”. Desenvolveu-‐a como pessoa e isso reflete-‐se no seu desempenha profissional. Aprendeu uma nova língua e uma nova gastronomia. A experiência que teve no hospital é importante para o projeto que hoje está a desenvolver na área da saúde, nomeadamente a importância do apoio à família do doente. “Uma das experiências que retiro estou a aplicar atualmente a nível profissional, pois estou a desenvolver um projeto na área da saúde, no apoio à família das pessoas dependentes (quer pela idade ou outras circunstâncias) e não poderei esquecer, que por estar alguém doente, a família é na sua totalidade afectada. Aquelas crianças no
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internamento viviam com as mães ou pais nos quartos do hospital”. Tentou perlongar e continuar no mesmo hospital, embora a abertura que sentiu por parte da instituição, não conseguiu tratar de tudo a tempo para a sua continuidade.
Pausa entre Licenciatura e Mestrado
• Não fez mestrado, mas pensa no futuro faze-‐lo na área da saúde. Refere que essa opção é fruto da experiência neste estágio: “Ainda não realizei mestrado, mas quando o fizer sem dúvida que será na área da saúde, e esse gosto/interesse/vocação foi descoberto no trabalho desenvolvido no intercâmbio”.
Papel do diploma superior e experiência profissional no mercado de trabalho
• Sente a sua formação superior serve como base, são facultadas as competências e ferramentas para a vida profissional futura. Nas entrevistas de emprego o estágio foi sempre um ponto mencionado, e considera uma bom maneira de demonstrar outras capacidades pessoais importantes para além do diploma: “Não influenciou diretamente o meu sucesso profissional no mercado de trabalho, mas nas entrevistas, considero que foi sempre um ponto referido por mim ou pela entidade, pois considero que são cada vez mais valorizadas as capacidades pessoais aliadas às habilitações académicas”. Hoje, no sua empresa, valoriza muito a prática de voluntariado e outras experiências nas entrevistas de emprego, pois estas podem significar um profissional mais capaz e com “uma visão mais ampla”.
Nome: Carina / Idade 30 / Licenciatura: Animadora Social / Mestrado Antropologia, Migrações e etnias na FCSH (a decorrer) / Situação Profissional: Desempregada
Experiência do Estrangeiro (Profissional)
• Foi para Alemanha durante 4 meses em Da Vinci com mais 6 portugueses. Dava apoio
nas aulas de português, e fazia atividades na parte dos tempo livres com os monitores de lá. O sistema na escola era diferente, os alunos (até ao equivalente 6º ano português) não estava dispostos do mesmo modo, os professores serviam mais de apoio, enquanto os alunos formavam grupos em pesquisavam as matérias dadas pelo professor na aula anterior. No final de cada semana apresentavam aquilo que tinham aprendido, fazendo assim uma reflecção do que foi assimilado. O tempo foi suficiente para adaptar-‐se e sentir-‐se integrada no trabalho, no entanto diz que 6 meses seriam um tempo mais indicado para tornar a experiencia mais completa. Foi a primeira experiência de trabalho fora de Portugal. “O facto de o sistema ser diferente, de não terem o sistema frontal de sala de aula, de terem mais um sistema de grupo de interação, em que eram mais autónomos no ensino e aprendizagem era muito positivo (...) o professor era sempre o último recurso para resolver os problemas”.
Experiência do Estrangeiro (Pessoal)
• Inicialmente estava receosa da experiência, mas teve o apoio do grupo que
portugueses em que estabeleceu laços de amizade. Ajudavam-‐se mutuamente. Acabou por conhecer muitas pessoas na mesma situação de outros países, e mantem o
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contacto com alguns deles ainda hoje. Estabeleceu laços com alguns alemães mas refere ter tido mais dificuldades em conhecer autóctones fora do trabalho.
Ganhos resultante da Experiência e contributo para a vida futura
• A Vinci foi muito importante, quer pessoalmente quer profissionalmente, dando mais
confiança para experiências futuras. Abriu-‐se uma porta, e a partir daí desenvolveu um ano mais tarde, um projeto também financiado pela juventude em ação da comissão e Europeia, onde juntamente com outros contatos feitos na Alemanha, fizeram um encontro de pessoas Roma da Noruega e de Portugal durante uma semana em Portugal. Numa projeto numa escola aqui em Portugal, pôs em prática durante um ano a metodologia aprendida na Alemanha, com resultados muito satisfatórios entre os alunos portugueses. Infelizmente não foi dada continuidade à metodologia utilizada depois de terem cortado os custos do projeto e não deixarem animadoras sociais na escola. Participou também num seminário sobre o tema na Eslováquia.
Pausa entre Licenciatura e Mestrado
• O facto de ter tido a experiência fora, e ter trabalhado entre a licenciatura e o
mestrado, ajudou na decisão do mestrado a escolher, dando tempo para perceber exatamente qual o caminho que queria escolher profissionalmente e qual o mestrado que mais poderia ajudar no seu percurso profissional. Conseguiu com a escolha do mestrado a dar respostas a perguntas encontradas durante o percurso profissional, nomeadamente no tema da comunidade Roma.
Papel do diploma superior e experiência profissional no mercado de trabalho
• Esperava que a experiência Da Vinci fosse mais valorizada no mercado de trabalho, bem como a experiência profissional que já teve. Por outro lado, tem a convicção de que o diploma e a nota do curso não conseguem traduzir as competências que obteve no curso/mestrado, sendo muito limitativo para representar tudo aquilo ganhou com ele. Sente também que o mercado de trabalho na sua área, dada os constrangimentos de recursos disponíveis, acaba por não contratar animadoras com formação superior, contribuindo ao menor valorização dada às suas competências e conhecimentos.
Obstáculos na sua vida profissional
• Sente uma grande rigidez por parte dos professores para aderir aos projetos propostos
na escola, e consequentemente limitou impacto que este poderiam ter. Por outra lado sente que o tema exige muito mais tempo para levar a mudanças, sendo que estas devem ser analisadas tendo em conta uma perspetiva mais qualitativa, e menos quantitativa usando apenas as notas dos alunos como referência.
Nome: Mafalda / Idade 32 / Licenciatura: História de Arte / Mestrado Ciências da Arte e do Património na FBAUL (a decorrer) / Situação Profissional: Estagiária no Museu do Cimento da Fábrica Maceira-‐Liz
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Experiência do Estrangeiro (Profissional) • Trabalhou 3 meses num museu em França em estágio Leonardo Da Vinci durante
2011. Apesar da pouca experiência refere que os métodos de trabalho são diferentes. Participou na montagem de exposições, desempenhou tarefas no inventário e num projeto de melhoramento da acessibilidade para pessoas com deficiências visuais. Esteve ainda presente no processo de renovação do museu, em reuniões com arquitetos e outros responsáveis do museu.
Experiência do Estrangeiro (Pessoal)
• Foi importante contactar com pessoas de uma cultura diferente. Não sentiu obstáculos significativos no contacto com os autóctones.
Ganhos resultante da Experiência e contributo para a vida futura
• Foi muito enriquecedora uma vez que permitiu trabalhar durante três meses numa instituição diretamente relacionada com a sua área de formação. Teve oportunidade de adquirir experiência e competências em áreas diversificadas. Não teve a possibilidade de ficar a trabalhar no museu onde estagiei. De qualquer forma, e apesar de ter vontade de permanecer mais algum tempo em França, por razões pessoais pode ficar mais tempo fora de Portugal. Os principais ganhos foi o de sentir que conseguiu desenvolver o seu trabalho e que tem a capacidade de o desempenha-‐lo bem. “Os ganhos relacionam-‐se, principalmente, com o facto de ter tido uma experiência concreta de trabalho num museu, que é uma área onde eu gostaria de trabalhar. Por outro lado, ter tido a percepção de ter capacidade de o fazer, caso tenha essa oportunidade”.
Pausa entre Licenciatura e Mestrado
• Não teve influência na escolha. Papel do diploma superior e experiência profissional no mercado de trabalho
• Relativamente à sua experiência no Ensino Superior, preocupa-‐a mais o facilitismo e a falta de rigor do que propriamente os cursos serem excessivamente teóricos ou não estarem adaptados ao mercado de trabalho. Se optar por uma carreira de investigação, por exemplo, a nota de curso tem um peso fundamental, no entanto, na procura de emprego, são valorizadas experiências profissionais ou voluntariado. Uma experiência no estrangeiro é sempre valorizada.
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ANEXO 5 – Proposta para Promoção de Voluntariado na FCSH
Outras instituições de interesse com possibilidades de voluntariado divididas segundo
a área de ação:
Ação Social
• Banco Alimentar Contra a Fome (http://bancoalimentar.pt/home) -‐ “Os Bancos
Alimentares em atividade recolhem e distribuem várias dezenas de milhares de toneladas
de produtos e apoiam ao longo de todo o ano, a ação de mais de 1.800 instituições em
Portugal (…) são animados por voluntários e associações de inspiração humana e
espirituais diferentes”.
• Associação Cais (http://www.cais.pt/) – “Fundada em 1994, a CAIS é uma Associação
de Solidariedade Social sem fins lucrativos, reconhecida como pessoa colectiva de
utilidade pública. A CAIS tem como missão contribuir para o melhoramento global das
condições de vida de pessoas sem casa/lar, social e economicamente vulneráveis, em
situação de privação, exclusão e risco”.
• UMP – União das Misericórdias Portuguesas (http://www.ump.pt/ump/) – “A
Missão da UMP é a de acordo com os termos e o espírito do Artigo 4.º dos Estatutos da
União das Misericórdias Portuguesas, ser o instrumento promotor, quer dos valores e
atividade das Misericórdias Portuguesas na sociedade portuguesa, quer do movimento
das Misericórdias no plano europeu, mundial e da cultura e civilização portuguesas e
lusófonas”.
• APAV (http://www.apav.pt/portal/) – “A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima é
uma instituição particular de solidariedade social, pessoa colectiva de utilidade pública,
que tem como objectivo estatutário promover e contribuir para a informação, proteção e
apoio aos cidadãos vítimas de infracções penais (…) É, em suma, uma organização sem
fins lucrativos e de voluntariado, que apoia, de forma individualizada, qualificada e
humanizada, vítimas de crimes, através da prestação de serviços gratuitos e
confidenciais.”.
Cultura e Património
• Instituto dos Museus e da Conservação (http://www.ipmuseus.pt/) – “O Instituto
dos Museus e da Conservação (IMC) tutela 28 museus e 5 palácios nacionais que, no seu
conjunto, constituem lugares e obras incontornáveis do património nacional. Tratar
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destes tesouros é a nossa principal função e, por isso, nos últimos anos, os museus e
palácios têm vindo a ser dotados com condições adequadas de conservação e
complementados com outras que visam torná-‐los espaços cómodos e atrativos para os
públicos”.
• Ministério da Cultura (Espaço Cidadão)
(http://www.culturaonline.pt/EspacoCidadao) – “A responsabilidade de recuperar e
preservar para as gerações futuras o legado histórico-‐cultural, único e rico, que Portugal
tem nas artes, nas letras, no património edificado e na própria língua, bem como o apoio
à inovação e criatividade cultural e artística não deve ser entendida como ação exclusiva
do Estado (…) A adesão a ações de voluntariado cultural e o apoio mecenático a
atividades culturais e artísticas são formas de participação ativa ao dispor de cada
indivíduo”.
• Museu Nacional de Arte Antiga (http://www.mnarteantiga-‐ipmuseus.pt/) -‐ “Ser
voluntário nos museus do IPM constitui uma oportunidade de excelência para participar
em ações de salvaguarda do património que constitui a herança cultural nacional, na
aquisição de competências profissionais especializadas, na construção de oportunidades
privilegiadas de aprendizagem, no desenvolvimento de competências comunicacionais,
no contacto direto com os agentes culturais e na participação em eventos culturais e
sociais, dando a cada voluntário a possibilidade de conhecer por dentro o mundo da
cultura e de se integrar numa comunidade ativa, criativa e dinâmica”
Saúde
• AMI (http://www.ami.org.pt/default.asp?id=p1p8p59p181&l=1) – “A AMI assumiu-‐se
como uma organização humanitária inovadora em Portugal, destinada a intervir
rapidamente em situações de crise e emergência e a combater o subdesenvolvimento, a
fome, a pobreza, a exclusão social e as sequelas de guerra em qualquer parte do Mundo
(…) A AMI criou doze equipamentos Sociais em Portugal e já atuou em dezenas de países
de todo o Mundo, para onde enviou toneladas de ajuda (medicamentos e equipamento
médico, alimentos, roupas, viaturas, geradores, etc.) e centenas de voluntários”.
• Abraço (http://abraco.org.pt/?page_id=387) – “Organização não-‐governamental sem
fins lucrativos de prestação de serviços na área da SIDA (…) Apoio, treino e formação de
trabalhadores e técnicos de saúde envolvidos com o VIH; Prevenção da infecção, dirigida
à população em geral e, especialmente, aos jovens, utilizadores de droga, trabalhadores
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do sexo, mulheres, gays, trangenders e reclusos; Luta contra a discriminação e defesa dos
direitos das pessoas infectadas”.
Desenvolvimento e Integração
• Conselho Português para os Refugiados (http://www.cpr.pt/) -‐ “É uma Organização
não-‐governamental para o Desenvolvimento (ONGD) sem fins lucrativos, independente e
pluralista, inspirada numa cultura humanista de tolerância e respeito pela dignidade dos
outros povos. O seu objectivo principal é promover, através de análises, trabalhos e trocas
de informações, uma política de asilo mais humana e liberal, a nível nacional e
internacional”.
• Alto comissariado para a Imigração e Dialogo Intercultural
(http://www.acidi.gov.pt/) -‐ É um instituto público integrado na administração indireta
do Estado, dotado de autonomia administrativa (…) Tem como missão colaborar na
concepção, execução e avaliação das políticas públicas, transversais e sectoriais,
relevantes para a integração dos imigrantes e das minorias étnicas, bem como promover
o diálogo entre as diversas culturas, etnias e religiões”.
• Serviço Jesuíta para refugiados (http://www.jrsportugal.pt/) – “É uma organização
internacional da Igreja Católica, fundada em 1980, sob responsabilidade da Companhia
de Jesus. O JRS tem como missão «Acompanhar, Servir e Defender» os refugiados,
deslocados à força e todos os migrantes em situação de particular vulnerabilidade”.
• AidGlobal (http://www.aidglobal.org/) – “Promover diferentes formas de Ação e de
Integração nas áreas de Cooperação para o Desenvolvimento, Educação para o
Desenvolvimento e Voluntariado, visando o bem-‐estar das populações e a promoção de
uma cidadania global, justa e inclusiva, em Portugal e na Comunidade de Países de
Língua Portuguesa (CPLP)”.
• TESE -‐ Associação para o Desenvolvimento (http://www.tese.org.pt/index.php) –
“Cria e implementa respostas inovadoras que melhor promovem o desenvolvimento
social, a igualdade de oportunidades e a qualidade de vida, criando parcerias com os
sectores público, privado e organizações da sociedade civil”.
• Fundação Gonçalo da Silveira (http://www.fgs.org.pt/pt/) – “Contribuir para o
desenvolvimento humano integral, em especial nas comunidades mais desfavorecidas dos
países lusófonos, principalmente através do apoio às missões jesuítas, e também pela
sensibilização das pessoas em geral para uma sociedade mais comprometida com os
valores da igualdade e justiça social”.
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Direitos Humanos
• Rede Europeia Anti-‐Pobreza Portugal (http://www.reapn.org/) – “A EAPN é uma
associação sem fins lucrativos, sediada em Bruxelas, estando representada em cada um
dos Estados-‐Membros da U.E. por Redes Nacionais (…) Facilitar o acesso à informação e
contribuir para a construção de uma opinião pública favorável para com os fenómenos
da pobreza e da exclusão social, bem como sensibilizá-‐la para estes problemas”.
• Amnistia Internacional (http://www.amnistia-‐internacional.pt/) – “A missão da AI
Portugal é cumprir a sua visão, promovendo investigação e acção destinadas à prevenção
e combate dos graves abusos à integridade física e mental, à liberdade de consciência e
de expressão, sobre o direito à não discriminação, no contexto de uma promoção de todos
os Direitos Humanos, de forma eficiente, fiável e influente”.
• Associação de Defesa dos Direitos Humanos (http://www.addhu.org/) –
“Desenvolvemos projetos de Educação para os Direitos Humanos, Cooperação para o
Desenvolvimento e Ajuda Humanitária a nível nacional e internacional, nomeadamente
no Quénia e no Nepal, onde prestamos assistência a crianças órfãs e vulneráveis, famílias
e comunidades desfavorecidas que vivem em situação de pobreza extrema, melhorando
as suas condições de vida e promovendo o seu desenvolvimento”.
Ambiente
• Quercus (http://www.quercus.pt/scid/webquercus/) – “É uma associação
independente, apartidária, de âmbito nacional, sem fins lucrativos e constituída por
cidadãos que se juntaram em torno do mesmo interesse pela Conservação da Natureza e
dos Recursos Naturais e na Defesa do Ambiente em geral, numa perspectiva de
desenvolvimento sustentado”.
Atualmente em Portugal existem voluntários a trabalhar nas mais diferentes áreas,
espalhados por inúmeras associações e projetos. Vale a pena não limitar a sua busca apenas
por estes portais globais e instituições, mas procurar também perto de onde vive, por outras
iniciativas que podem necessitar de apoio voluntário. O seu espírito de iniciativa será decisivo
nesta busca pela experiência do voluntariado mais motivadora e gratificante para si, com mais
frutos para todos.
Possibilidade de voluntariado fora do país
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À partida, o principal obstáculo para o voluntariado no estrangeiro será os custos
inerentes dessa experiencia, no entanto existem várias soluções onde as iniciativas são
financiadas parcialmente ou na sua totalidade, sem encargos para os voluntários.
• O Serviço de Voluntariado Europeu (http://www.evsguide.eu/evsguide.html) – é
uma ação levada a cabo pela Comissão Europeia em que os voluntários têm a
possibilidade de integrar um projeto de curta ou longa duração num país europeu (3
semanas a 12 meses). Este serviço é financiado em 100% com transporte,
alojamento, alimentação e ”pocket money” disponibilizados para o voluntário.
Funciona como uma extensa base de dados
(http://ec.europa.eu/youth/evs/aod/hei_en.cfm) de apresentação de projetos por
organizações espalhadas por toda a Europa.
• Campos de trabalho de verão/inverno -‐ existe ainda outras opções de curta duração,
que não sendo totalmente livre de custos, oferecem pacotes económicos para Campos
de trabalho de verão/inverno. São excelentes oportunidades para doar a seu tempo em
iniciativas no estrangeiro de curta duração, onde a tua ajuda e esforço será valorizada.
Isto ao mesmo tempo que conhece novas realidades e trabalhas num ambiente
multicultural com voluntários de todo o mundo. Aqui ficam alguns portais que
permitem encontrar organizações, eventos e campos de trabalho pela europa e mundo:
Ø Youth Action for Peace (http://e-‐
vet.org/fo/sites/index.cfm?e04=551233&qs=287)
Ø IBG (http://www.ibg-‐workcamps.org/English/)
Ø Volunteering Action for Peace (http://www.vap.org.uk/volunteer-‐abroad/)
Ø Idealist (http://www.idealist.org/)
Ø World Wide Volunteering (http://www.worldwidevolunteering.org.uk/)
Ø International Volunteering Service (http://ivsgb.org/info/)
Ø Concórdia (http://www.concordia-‐association.org/pages/general/english_page/)