Anexo III Catálogo de SepulturasCatálogo de Sepulturas. Nota prévia sobre o catálogo de...

Anexo III

Catálogo de Sepulturas

Nota prévia sobre o catálogo de sepulturas.

Dadas as bem conhecidas vicissitudes da história da investigação sobre o Olival do Senhor dos Mártires a

restituição dos contextos sepulcrais concretos documentados no decurso dos vários episódios de escavação

que ali tiveram lugar é actualmente uma tarefa muito ingrata e com escassas possibilidades de sucesso.

As lacunas de informação são particularmente sérias no que diz respeito às abundantíssimas sepulturas

escavadas por Vergílio Correia, facto agravado pelo desmembramento das colecções resultantes das suas

intervenções, distribuídas por múltiplas instituições, e pela perda de informação resultante do seu

acondicionamento e reacondicionamento ao longo de praticamente nove décadas.

Para as intervenções de António Cavaleiro Paixão os dados disponíveis são mais abundantes,

encontrando-se bem documentadas as sepulturas por si escavadas nos anos '60 do século passado; a

informação sobre os seus trabalhos posteriores é, contudo, bastante mais lacunar. Também aqui, por outro

lado, as vicissitudes da gestão das colecções museológicas resultantes das suas intervenções ditou a perda de

dados respeitantes ao contexto de alguns materiais, não sendo possível em vários casos identificar a

totalidade dos espólios resenhados pelo mencionado investigador nos trabalhos que dedicou à necrópole.

Com estas limitações em mente, procurei ainda assim realizar um catálogo de sepulturas que, contudo, se

deve tomar com muitíssimas reservas. Esse catálogo reflecte, sobretudo, os dados contextuais que se

puderam coligir nos inventários das várias instituições que detêm materiais da necrópole de Alcácer do Sal,

inventários esses que contudo apresentam em muitos casos confusões e contradições que serão fruto do

longo e desigual processo de constituição das colecções em causa, muito mais do que de um qualquer

desmérito dos responsáveis da sua gestão.

Assim, cataloguei todas as sepulturas às quais, nesses inventários, se atribuem materiais específicos,

acrescentando nalguns casos elementos identificados a partir dos trabalhos “primários” dedicados à

necrópole – concretamente os de Vergílio Correia (1925; 1928) e de António Cavaleiro Paixão (1970; 1983) -

optando, contudo, por não tomar em linha de conta as atribuições estabelecidas, entre outros, por W. Schüle

(1969), por serem em vários casos contraditórias, como já assinalaram outros investigadores (Fabião 1998:

360).

Em todo o caso, introduzi nas fichas correspondentes a cada sepultura catalogada um campo destinado à

apreciação da coerência interna dos materiais atribuídos a cada uma dessas sepulturas, nas quais se

resenharão associações improváveis de materiais, discutindo brevemente as suas possíveis explicações.

Além disso, cada ficha de catálogo sistematiza, na medida do possível, os dados disponíveis sobre a

sepultura a que diz respeito, em função dos seguintes campos pré-estabelecidos:

Nº. de Sepultura;

Responsável da escavação (Vergílio Correia ou António Cavaleiro Paixão);

Período de escavação (Década de 1920, de 1960 ou de 1980);

Tipo de sepultura (1º, 2º, 3º ou 4º Tipos; tipo indeterminado);

Características (apenas no caso das sepulturas escavadas por A. Cavaleiro Paixão);

Cronologia;

Grau de fiabilidade (Bom, Razoável, Limitado ou Muito Limitado, em função da coerência interna

do espólio e da informação disponível sobre as características da sepultura);

Bibliografia (referências bibliográficas primárias – isto é, de V. Correia ou A. Cavaleiro Paixão –

sobre a sepultura em apreço).

SEPULTURA 3

Responsável da escavação: Vergílio Correia.

Período de escavação: Década de 1920.

Tipo de sepultura: Desconhecido.

Cronologia: Indeterminada

Grau de fiabilidade: Razoável.

Bibliografia: Inédita

SEPULTURA 4




Cronologia: Indeterminada.


Bibliografia: Não aplicável.

SEPULTURA 6




Cronologia: Séculos VI a IV a.n.e.?

Grau de fiabilidade: Baixa. A associação de peças com características arcaizantes (tigela de cerâmica

manual com ornatos brunidos, possível urna “Cruz del Negro”) e de outras com um aspecto tardio (pequenos

potes) parece algo dúbia, podendo indicar que esta sepultura constitui, na realidade, um palimpsesto.


SEPULTURA 7




Cronologia: Segunda metade do século VI – inícios do V a.n.e.



SEPULTURA 8



Tipo de sepultura: 1º Tipo

Cronologia: Primeira metade do século IV a.n.e..

Grau de fiabilidade: Razoável. O espólio específico desta sepultura é actualmente impossível de

individualizar. Contamos, não obstante, com uma descrição de V. Correia: «...na sepultura n.º 8 havia um

bojudo vaso globular junto de duas cráteras de tipo oxibaphon tôdas contendo ossos. A mólhada de

armamento: – uma falcata, lanças, 4 placas de cinturão, 2 fíbulas de arco, – estava sob o vaso maior; uma

navalha jazia sôbre um dos acólitos. A um metro de distância, para o norte, havia outra vasilha globular,

tendo junto, deitado, um skiphos grego de figuras vermelhas, do mesmo trabalho que as cráteras» (Correia

1928: 173).

A alusão a “placas de cinturão” neste contexto parece estranha, na medida em que três dos quatro fechos de

cinturão de tipo “Ibérico” exumados na necrópole são atribuídos, noutro artigo, à Sepultura 9 (Correia 1925).

W. Schüle (1969: Taf. 89) atribui a esta sepultura materiais que claramente não se coadunam,

cronologicamente com os restantes espólios acima descritos, nomeadamente uma urna romana e um jarro de

Terra Sigillata.

Bibliografia: Correia, 1928.

SEPULTURA 9


Período de escavação: Década de 1920 – Campanha de 1925.


Cronologia: Primeira metade do século IV a.n.e..

Grau de fiabilidade: Razoável. O espólio apresentado deve considerar-se muito incompleto, a julgar pela

descrição de V. Correia: «Descoberta a menos de um palmo de fundura, por no local um pouco declivoso a

terra ter corrido deixando o conteúdo (...) debilmente resguardado (…) – desprotegido, por outro lado, de

qualquer cêrca, cista ou cobertura de pedras unidas ou desligadas – esta sepultura continha três vasos

grandes, um de fabrico indígena e dois de importação, tapados de páteras, taças largas ou têstos da mesma

origem, completamente fragmentados. §Todas as urnas estavam repletas de ossos calcinados e assentavam

num lastro de cinzas grosso um decímetro. Sob a maior, recipiente globular de paredes pouco espessas,

ventrudo e de colo ancho, deparamos com um mólho de ferros amalgamados pela oxidação, em que se

reconheciam uma falcata dobrada intencionalmente, duas pontas de lança, uma empunhadura de escudo e

bocados de um freio; junto, mas despegados do feixe, recolhemos ainda duas fíbulas de argola, uma fita

tenue e estreita, e três placas quadradas, de bronze; outra placa equivalente permanecia encrustada na

ferragem. § Os vasos exóticos que acompanhavam a urna principal eram cratéras gregas de tipo oxybaphon

(…)» (Correia 1925).

Esta descrição é suspeitamente similar à da Sepultura 8, antes reproduzida, e talvez devamos assumir que V.

Correia renumerou as sepulturas por si escavadas entre 1925 e 1927 ou alternativamente que num dos artigos

em que menciona esta(s) sepultura(s) cometeu um equívoco, nunca rectificado.

Bibliografia: Correia 1925.

SEPULTURA 10




Cronologia: Indeterminada (I Idade do Ferro?).



SEPULTURA 11




Cronologia: Finais do século VII – primeiro terço do VI a.n.e..

Grau de fiabilidade: Bom.


SEPULTURA 12




Cronologia: I Idade do Ferro.



SEPULTURA 14




Cronologia: Séculos VI-V a.n.e.



SEPULTURA 15



Tipo de sepultura: 1º Tipo.

Cronologia: Século IV a.n.e.

Grau de fiabilidade: Limitado. A falcata que actualmente se encontra identificada como pertencendo a esta

sepultura parece corresponder, ainda que com reservas, à peça publicada por V. Correia como proveniente da

Sepultura 18 (1925: n.1).


SEPULTURA 17




Cronologia: II Idade do Ferro.



SEPULTURA 18




Cronologia: 2ª metade do século IV – século III a.n.e..


Bibliografia: Correia 1925, passim.

SEPULTURA 19




Cronologia: II Idade do Ferro?



SEPULTURA 22



Tipo de sepultura: 2º ou 3º Tipo.




SEPULTURA 23



Tipo de sepultura: 1º Tipo?




SEPULTURA 26





Grau de fiabilidade: Boa.


SEPULTURA 27



Tipo de sepultura: Indeterminado.


Grau de fiabilidade: Não aplicável.


SEPULTURA 38




Cronologia: I Idade do Ferro



SEPULTURA 42




Cronologia: Século V a.n.e.?

Grau de fiabilidade: Razoável. Ao inventário desta sepultura deveria somar-se uma fíbula de tipo Ponte 14b

publicada por V. Correia (1925: n.8) e actualmente impossível de identificar com segurança.

Bibliografia: Correia 1925, passim.

SEPULTURA 46 ou 86







SEPULTURA 49







SEPULTURA 50







SEPULTURA 54




Cronologia: Século V a.n.e.?



SEPULTURA 55







SEPULTURA 58



Tipo de sepultura: Indeterminado

Cronologia: Finais do século VI – inícios do V a.n.e..



SEPULTURA 59




Cronologia: 2ª metade do século V – inícios do IV a.n.e..



SEPULTURA 60







SEPULTURA 62







SEPULTURA 64




Cronologia: Séculos V – IV a.n.e..



SEPULTURA 66




Cronologia: I Idade do Ferro?



SEPULTURA 67







SEPULTURA 68







SEPULTURA 71





Grau de fiabilidade: Limitado. Não se conservam materiais claramente atribuídos a esta sepultura.

Contamos, ainda assim, com uma descrição de Vergílio Correia: «...as urnas-ossuários eram duas, uma de

maiores dimensões que a outra, mas encostadas, tendo ficado o armamento deposto quer sob a maior, quer

entre ela e a segunda colocada um pouco mais alta, de modo que o prato e a taça que as cobriam

levantavam as bases à mesma altura» (Correia 1928: 173).

Bibliografia: Correia 1928.

SEPULTURA 72







SEPULTURA 73




Cronologia: Século VI a.n.e..



SEPULTURA 77




Cronologia: Indeterminado.



SEPULTURA 78







SEPULTURA 82







SEPULTURA 83







SEPULTURA 85







SEPULTURA 88







SEPULTURA 94







SEPULTURA 98




Cronologia: Séculos VII a V a.n.e..



SEPULTURA 101




Cronologia: Séculos VI-V a.n.e.?



SEPULTURA 101 ou 110




Cronologia: Indeterminado



SEPULTURA 102







SEPULTURA 104




Cronologia: Desconhecida.



SEPULTURA 107




Cronologia: Séculos VII a V a.n.e..



SEPULTURA 108







SEPULTURA 110











Cronologia: Século VI a.n.e..



SEPULTURA 131



Tipo de sepultura: Indeterminado (2º ou 3º Tipo?)


Grau de fiabilidade: Muito limitada. Esta sepultura apresenta materiais de cronologia muito diferenciada

entre si, incluindo peças da I Idade do Ferro (lucerna, prato), da II Idade do Ferro (urna bitroncocónica, prato

de peixe helenístico) e inclusivamente republicanos, conservando-se no Museu Nacional de Arqueologia dois

fragmentos de cerâmica Campaniense atribuídos a esta mesma sepultura. Deve portanto considerar-se que a

sepultura se encontrava removida ou que a escavação não logrou identificar a existência de mais de um

conjunto sobreposto; a incongruência dos materiais poderia ainda resultar do percurso museológico das

colecções do OSM.


SEPULTURA 132




Cronologia: Séculos VII a V a.n.e.?



SEPULTURA 140







SEPULTURA 144












Grau de fiabilidade: Limitado. Se a convivência entre fíbulas de tipo “Acebuchal” (Ponte 9a) e anulares

hispânicas, nomeadamente do tipo Ponte 14b parece cronologicamente viável, a presença de um apêndice

caudal em forma de corola, plausivelmente pertencente a uma fíbula tardia, parece pôr em causa a coerência

do conjunto.


SEPULTURA 151







SEPULTURA 159




Cronologia: Séculos VII – V a.n.e..



SEPULTURA 160




Cronologia: Final do século IV – século III a.n.e..



SEPULTURA «ONDE FOI ENCONTRADA A FALCATA»



Tipo de sepultura: 1º Tipo? 2º Tipo?


Grau de fiabilidade: Muito limitado. Além da própria imprecisão da designação, que paradoxalmente não

se encontra associada a nenhum exemplar de falcata, a esta sepultura, que a ter contido uma destas peças de

armamento se enquadraria já no 1º Tipo e na II Idade do Ferro, atribui-se não obstante o que parece ser uma

urna de tipo “Cruz del Negro”, elemento incompatível com essa cronologia. Pode considerar-se que esta

sepultura se encontrava remexida, que a escavação não logrou documentar a existência de sepulturas

sobrepostas ou ainda que estes materiais tenham sido amalgamados num contexto posterior à escavação.


SEPULTURA F11

Responsável da escavação: António Cavaleiro Paixão.



Características: Sepultura escavada na rocha, de tendência trapezoidal, com 1,57m de comprimento

máximo e 0,9m de largura máxima. Orientação Este (cabeça) – Oeste (pés).

Cronologia: Meados do século VI – meados/ finais do V a.n.e..

Grau de fiabilidade: Bom. A sepultura e os seus conteúdos encontram-se descritos na Tese de Licenciatura

de A. Cavaleiro Paixão (1970: 78-80, Fig. 47, Estampas 3-4), não tendo contudo sido possível identificar

com segurança todos os materiais desta sepultura referenciados por este investigador, que incluíam, além das

peças apresentadas abaixo, uma xorca, três folhas e dois contos de lança e uma faca afalcatada. todos ao que

parece muito deteriorados.

Bibliografia: Paixão 1970.

SEPULTURA G11




Características: Sepultura escavada na rocha, de tendência rectangular. Orientação Este-Oeste. Dimensões

desconhecidas.


Grau de fiabilidade: Bom. A sepultura encontra-se descrita na Tese de Licenciatura de A. Cavaleiro Paixão

(1970: 80-2, Estampa 9).


SEPULTURA G11 Sul



Tipo de sepultura: Indeterminado (3º ou 4º Tipo).

Características: Sepultura escavada na rocha, aparentemente esvaziada, sobre a qual se documentou um

depósito contendo restos ósseos que não parecem ter estado associados à sepultura propriamente dita.

Orientação Este-Oeste, dimensões desconhecidas. Provavelmente corresponderá a uma estrutura remexida,

facto que poderia explicar a presença de fragmentos de cerâmicas romanas nos estratos associados (Paixão

1970: 84). A mancha de cinzas documentada sobre a vizinha Sepultura G10 poderá corresponder, em maior

ou menor medida, ao enchimento primitivo desta sepultura.

Cronologia: I Idade do Ferro


(1970: 83-5).


SEPULTURA G10




Características: Sepultura de morfologia rectangular escavada na rocha dotada de canal central, com um

comprimento máximo de 2,76m, uma largura máxima de 1,44m e uma profundidade máxima de 0,49m. O

canal central apresenta um comprimento máximo de 1,97m, uma largura de 0,59m e uma profundidade de

0,29m. Orientação Este – Oeste.

Estratigrafia: A Sepultura G10 constitui um dos escassos depósitos funerários do OSM para o qual

dispomos de uma estratigrafia interna, facto de grande interesse. Assim, A. Cavaleiro Paixão documentou a

existência de um estrato de cinzas sobre o fundo da sepultura, no qual se encontrava depositada uma parte

restrita do espólio; este estrato foi selado mediante a deposição de um espesso e compacto aglomerado de

blocos pétreos, sobre o qual se documentou um segundo estrato de cinzas, que se estende à área da Sepultura

G11 Sul, sendo difícil asseverar a associação dos materiais nela contidos a uma ou outra destas sepulturas.

Todos estes depósitos parecem ter sido cobertos por um pequeno montículo de terra de escassa entidade, mas

que talvez tenha correspondido originalmente a uma estrutura para-tumular.

Cronologia: Segunda metade do século VII – primeiro quartel/ meados do VI a.n.e..

Grau de fiabilidade: Razoável. A sepultura encontra-se bem descrita na Tese de Licenciatura de A.

Cavaleiro Paixão (1970: 85-7, Figs. 44-6, Estampas 5-8). Parece ter existido alguma contaminação de

materiais da Sepultura G11 Sul, mais tardia, mal diferenciados dos que pertencem propriamente à Sepultura

em apreço.


SEPULTURA G12




Características: Sepultura de morfologia rectangular escavada na rocha dotada de canal central, com um

comprimento máximo de 2,36m, uma largura máxima de 1,29m e uma profundidade máxima de 0,34m. O

canal central apresenta um comprimento máximo de 1,61m, uma largura de 0,46m e uma profundidade de

0,13m. Orientação Noroeste – Sudeste.

Estratigrafia: A Sepultura G10 constitui um dos escassos depósitos funerários do OSM para o qual

dispomos de uma estratigrafia interna, facto de grande interesse. Assim, A. Cavaleiro Paixão documentou a

existência de um estrato de cinzas rico em ossos cobrindo o fundo da sepultura, que continha o espólio

associado a este enterramento, sobre o qual se desenvolvia um estrato de cinzas que colmatava a fossa

sepulcral, ultrapassando ligeiramente os seus limites. A sepultura foi selada por meio da realização de um

montículo de terra de escassa entidade.

Cronologia: 2ª metade do século VII – primeiro quartel/ meados do VI a.n.e..

Grau de fiabilidade: Bom. A sepultura encontra-se ilustrada, mas não descrita, na Tese de Licenciatura de

A. Cavaleiro Paixão (1970: Estampas 9-10).


SEPULTURA F12




Características: Sepultura escavada na rocha, de tendência rectangular. Apresentava um comprimento

máximo de 2m, uma largura de 0,5m e uma profundidade de 0,15m. Orientação Este – Oeste. Encontrava-se

preenchida por cinzas contendo restos ósseos. Não continha qualquer espólio.


Grau de fiabilidade: Boa. A sepultura encontra-se descrita na Tese de Licenciatura de A. Cavaleiro Paixão

(1970: 87).


SEPULTURA E7-F7




Características: Sepultura escavada na rocha, de tendência rectangular. Apresentava um comprimento

máximo de 1,3m, desconhecendo-se a sua largura e profundidade. Orientação aproximadamente Este –

Oeste. Esta fossa encontrava-se colmatada por cinzas, entre as quais se exumou o escasso espólio associado a

esta deposição



(1970: 88), que além dos materiais abaixo apresentados, cita ainda a presença nesta sepultura de uma

charneira de diphros com cabeça em roseta e de uma faca, actualmente impossíveis de identificar.


SEPULTURA 7/80




Características: Sepultura escavada na rocha, de tendência rectangular, com 2,4m de comprimento e 1,2m

de largura. Orientação Este – Oeste.



Bibliografia: Paixão 1983, passim. A planta inédita apresentada abaixo encontra-se preservada nos arquivos

do Museu Nacional de Arqueologia.

SEPULTURA 11/80




Características: Sepultura escavada na rocha, de tendência rectangular, dotada de canal central. As

dimensões do primeiro patamar da sepultura não podem precisar-se; o canal central, contudo, apresentava um

comprimento de 1,87m de comprimento e uma largura de 0,7m. Orientação Este – Oeste.





SEPULTURA 12/80




Características: Sepultura escavada na rocha, de tendência rectangular, com um comprimento máximo de

1,23m e uma largura máxima de 0,6m. Orientação Este – Oeste.

Cronologia: Meados do século VI a.n.e..




SEPULTURA 13/80




Características: Sepultura escavada na rocha, de tendência rectangular. Orientação e dimensões

desconhecidas.



Bibliografia: Paixão 1983, passim.

SEPULTURA 22/80




Características: Sepultura escavada na rocha, dotada de canal central, com uma orientação Oeste (cabeça) –

Este (pés). O primeiro patamar apresenta um comprimento máximo de 2,5m e uma largura de 1,10m; a

profundidade total da sepultura é de 0,22m. O canal central, por seu turno, apresenta um comprimento de

1,6m e uma largura de 0,88m, sendo a sua profundidade de 0,12m.

Cronologia: Segunda metade do século VII – inícios do VI a.n.e..

Grau de fiabilidade: Muito boa. Corresponde à única sepultura integralmente publicada por A. Cavaleiro

Paixão (1983).


SEPULTURA 98G

Responsável da escavação: António Cavaleiro Paixão?

Período de escavação: Década de 1960-70?



Grau de fiabilidade: Razoável


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