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ÍndiceÍndiceExpedienteExpediente

Editorial 5

Cartas 7

Perguntas e Respostas 8

Site da SBA - www.sba.com.br

Anestesia em revista é umapublicação da Sociedade Brasileira deAnestesiologia Departamento deAnestesiologia da Associação MédicaBrasileira

Rua Professor Alfredo Gomes, 36Botafogo - Rio de Janeiro - RJCEP: 22.251-080Tel.: (21) 2537-8100Fax: (21) 2537-8188

Conselho Editorial:

Roberto Bastos da Serra FreireJoão Aurílio Rodrigues EstrelaLuiz Bomfim Pereira da CunhaSergio Luiz do Logar MattosIsmar Lima CavalcantiLuiz Antônio VaneJurandir Coan Turazzi

Diretor Responsável:

Luiz Antônio Vane

Programação Visual:

Ito Oliveira Lopes - 12516 - DRT/RJWellington Luís Rocha Lopes

Equipe Editorial:

Marcelo MarinhoRodrigo MatosMercedes AzevedoJosé Bredariol JrMarcelo Sperle

Impressão e Acabamento:

MasterGraph

Tiragem:

7.500 exemplares

Distribuição gratuita

IMPORTANTE:

Cadastre seu e-mail na SBAVisite o site da SBA na Internet:[email protected]

Artigo

Planos de Saúde 23

Marketing e Anestesia 24

Divulgação

Os Anestesiologistas e a implantação da CBHPM 12

Novos Membros 13

Médicos devem revalidar título de especialista 14

Decisão do CFM 15

Normas de Regulamentação para a Revalidação deTítulo de Especialista e Certificado de Área de Atuação 16

Há três coisas que nunca voltam atrás 18

Diplomas cubanos não terão validação automática, afirma Tarso Genro 19

Cidade Aflita 19

52º Congresso Brasileiro de Anestesiologia 20

Notícias

Provas da SBA 2005 4

Museu SBA 6

Regionais 11

Calendário Científico 26

PROVAS DA SBA2005

R u a P ro fesso r A l f re do G om e s, 36 - B o ta fo go - R io d e Ja ne i ro - R J - C E P 22 2 51 -0 8 0Te l.: 5 5 -21 -2 53 7 -81 0 0 - FA X : 5 5 -21 -2 53 7 -8 18 8P orta l : h ttp :/ /w w w .sb a .c o m .b r e -m a il: sb a2 0 00 @ op e n lin k .c om .brD e p arta m e n to d e A n e s te s io lo g ia da A ssoc ia ç ã o M é d ic a B ra s ile ira

Prova Nacional para Médicos em Especialização em Centros de Ensino e Treinamento

10 de dezembro de 2005 - sábado � (Horário de Brasília)

ME1 - 10:00 / 12:00 h ME2 - 14:00 / 16:00 h ME3 - 17:00 / 19:00 h

Local: Consulte sua Regional

PROVAS DA SBA2005

ATENÇÃOData Limite para inscrições: 15 de agosto de 2005

Valor Inscrição: R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais)

Informações importantes:1) Efetuar depósito bancário no valor da inscrição, encaminhando à Secretaria da SBA pelo correio, comprovante

de depósito, juntamente com o requerimento de inscrição.2) Esclarecemos que só serão aceitas as inscrições cujos requerentes estejam devidamente regularizados com SBA

e Regional3) Não serão efetuadas inscrições com pendências de documentos4) Observar os documentos necessários5) Inscrições nas provas orais só serão aceitas caso tenha sido aprovado na prova escrita6) Editais, Programas, Regulamentos, Normas e modelo de requerimento encontram-se disponíveis no Portal da SBA7) NÃO SERÃO ACEITAS INSCRIÇÕES VIA FAX OU E-MAIL- ENVIAR PELO CORREIO COM AVISO DE RECEBI-

MENTO (AR)

Dados para depósito:Favorecido: Sociedade Brasileira de AnestesiologiaDepositante: Não esquecer de mencionar seu nomeBanco Real - Agência: 0826 Conta-Corrente: 7805109-6Tel: (21) 2537-8100 (maiores esclarecimentos anotar o nome do atendente)

Certificado de Atuação na Área de Dor1) Requerimento solicitando inscrição no concurso2) Comprovante identificado de recolhimento do valor da inscrição3) Cópia do Diploma de Médico4) Cópia da carteira do CRM e comprovante de quitação ano em curso5) Cópia do Título de Especialista em Anestesiologia(TEA) ou em Neurologia6) Cópia do Certificado de Conclusão de Curso de Formação em Dor credenciado pela SBA ou ABN com duração

mínima de um ano (12 meses ou no mínimo de 400 horas)7) Curriculo

Título Superior em Anestesiologia1) Requerimento solicitando inscrição no concurso2) Comprovante identificado de recolhimento do valor da inscrição

Admissão como Membro Ativo1) Requerimento solicitando inscrição no concurso2) Comprovante identificado de recolhimento do valor da inscrição3) Cópia da carteira do CRM e comprovante de quitação ano em curso4) Indicação de 2 membros ativos, devidamente regularizados, da SBA5) Cópia Certificado de conclusão de residência médica em anestesiologia expedido por instituição credenciada

pela CNRM, ou comprove ser graduado em medicina há no mínimo 5 (cinco) anos, ou apresente certificado deconclusão de curso de especialização realizado no exterior assinado pelo responsável acompanhado de históricodetalhado e traduzido.

Mudança de Categoria Membro ADJ/ATV1) Requerimento solicitando inscrição no concurso2) Comprovante identificado de recolhimento do valor da inscrição

Título de Especialista em Anestesiologia1) Requerimento solicitando inscrição no concurso2) Comprovante identificado de recolhimento do valor da inscrição3) Cópia da carteira do CRM e comprovante de quitação ano em curso4) Cópia do Diploma de Médico5) Comprovantes, através de ficha técnica, de haver realizado efetivamente pelo menos 3000 anestesias

DIVULGUE!Em nenhuma hipótese serão aceitas inscrições fora do prazo

Sociedade Brasileirade Anestesiologia

Ultimo Aviso

Divulgue !i

EditorialEditorialSociedade Brasileira de Anestesiologia

Dr. João Aurílio Rodrigues Estrela

Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 5

Ações da SBAPor vezes, ouvimos ou recebemos questionamentos sobre o preço da anuida-

de da SBA. Sempre que possível, buscamos maneiras de diminuir os custos danossa Sociedade. Os sócios, em sua grande maioria, desconhecem o custo deuma sociedade de classe como a nossa. Um dos itens de maior custo é a edição daRevista Brasileira de Anestesiologia (RBA), nosso maior orgulho. Não é barato,principalmente com as novas normas da Anvisa que limitam publicidade. Contu-do, entendemos ser de grande valia aos nossos associados.

Entretanto, as ações da SBA não se limitam à edição da RBA. Mantemosportal com biblioteca virtual, contendo onze revistas internacionais com textocompleto dos artigos; aula de educação à distância; curso de dor e intensa divul-gação das atividades de defesa profissional. E, ainda, publicações de livros e CDs.São estas as várias disposições da SBA para atualização de seus sócios. Criamose mantemos várias comissões que são importantíssimas para o sócio: Comissãode Educação Continuada, objetivando a revalidação do título de especialista; Co-missão de Ensino e Treinamento, responsável pela nossa formação; Comissão deNormas Técnicas, defendendo a nossa segurança, entre outras. Dentre as maisrecentes criações, a Comissão de Saúde Ocupacional tem sido de grande impor-tância por abranger assunto muito delicado que é o envolvimento involuntáriocom agentes anestésicos, através de poluentes inalados nas salas cirúrgicas. So-bre este assunto, implementamos ações junto ao CFM e ao Ministério da Saúde,visando desenvolver projetos em beneficio de nossos colegas. Por sinal, somosexemplo e fomos convidados para um projeto na Federação Mundial deAnestesiologistas nesta área.

Existem, ainda, em funcionamento, vários comitês de áreas específicas, quemuito contribuem para os assuntos pertinentes, com pareceres e respostas aosquestionamentos de nossos associados.

Criamos e investimos em programas de capacitação profissional, como o SAVA(Suporte Avançado de Vida em Anestesiologia), que, pelas suas características,tem custo elevado, tendo em vista os equipamentos e o número de instrutores.

Avançamos no tratamento da dor, principalmente da dor pós-operatória, eenfatizamos a importância do consultório de Anestesiologia no pré- e no pós-ope-ratório e, também, na medicina perioperatória.

A SBA é uma sociedade extremamente participativa. Sua diretoria sempreesteve presente nas lutas de interesse dos anestesiologistas, seja nas reuniões doConselho de Defesa Profissional, ou reuniões com presidentes de regionais, sejaapoiando as lutas locais e regionais de defesa profissional ou os movimentos daAssociação Médica Brasileira, a exemplo da CBHPM. No Conselho Federal de Medi-cina, participamos da Câmara Técnica, defendendo resoluções em defesa daAnestesiologia, e no Congresso Nacional, contribuímos com projetos que dão mai-ores subsídios para a defesa da atuação profissional dos médicos em geral e dosanestesiologistas em particular.

João Aurílio Rodrigues EstrelaVice-Presidente da SBA

Peças para o Museu32. Lâmina p/ laringoscópio Flagg 1 - Foregger (1)

33. Lâmina p/ laringoscópio Wis - Hipple nº 1 - Foregger (1)

34. Lâmina p/ laringoscópio Macintosh nº 3 - marca Amtec (1)

35. Lâmina p/ laringoscópio Macintosh nº 2 - marca AMS (1)

36. Lâmina p/ laringoscópio Macintosh (1)

37. Lâmina p/ laring. Robert Shaw-Penlon p/ lábio leporino -

Oxford (1)

38. Conectores curvos p/ tubo traqueal nºs 7 - 11 - Foregger (5)

39. Conectores retos p/ tubo traqueal Dupaco - embalagem

original (10)

40. Tubo traqueal neonatal Warne Surgical Prod - embalagem

original (1)

41. Cânula orofaríngea recém-nato plástico transparente (1)

42. Agulhas Gordh - marca Stille (3)

43. Conector p/ agulha Luer-lock (1)

44. Agulha Macintosh (1)

45. Tubos traqueais (Fr 12, 14 (2), 16, 18, 20 (2), 22, 24, 26, 28)

- marca Davol (11)

46. Sondas Magill nºs 2, 2A, 3, 4(3) - marca Portex (6)

47. Sondas oro traqueais (2)

48. Sonda orotraqueal borracha amarela transparente (1)

49. Sonda orotraqueal �artesanal� - Dr. Carlos Parsloe (1)

50. Circuito respiratório - Dar (1)

51. Sistema inalatório c/ absorvedor de calsodada (completo) (1)

52. Sistema inalatório c/ absorvedor de calsodada (incompl) (1)

53. Sistema respiratório Japonês - marca Mera (plástico verde) (1)

54. Sistema respiratório Bain - marca Respiratory care (1)

Livros:1. Schreiber P - Safety guidelines for anesthesia system. North

American Drager, 1985

2. Kay B - Total intravenous anaesthesia. Elsevier, 1991

3. Prys-Roberts C - Focus on infusion: intravenous anaesthesia.

Current Medical Literature, 1991

4. Mathias Roberto Simão - Memorial. São Paulo, 1997

Museu SBA

Novas Aquisições

1. Estojos de veludo p/ cabo de laringoscópio - Foregger (2)

2. Neosynephrine Hydrochloride - embalalem original vazia (1)

3. Válvula p/ reinalação Digby-Leigh (1)

4. Agulhas p/ raquianestesia descartáveis c/ capa (7)

5. Agulhas p/ raquianestesia descartáveis s/ capa (6)

6. Agulhas p/ botão dérmico (plástico vermelho) (2)

7. Régua de cálculo / constante sangüínea Dr. Nunns Blood

Predistors (1)

8. Estetoscópio monoauricular marca Dupaco - embalagem

original (1)

9. Cânula nasofaringea / introdutor inflável Polamedco (1)

10. Estetoscópio esofágico marca Dupaco (esteri l izado

�Sterileno�) (3)

11. Introdutor tubo traqueal (esterelizado �Sterileno�) (1)

12. Introdutor tubo traquel infantil Mallinckrodt - embalagem

original (1)

13. Canister infantil p/ calsodada infantil Foregger - transparente (1)

14. Canister p/ calsodada metálico Foregger (1)

15. Manômetro (cm/água) p/ pressão vias aéreas - Dupaco (1)

16. Máscaras pediátricas c/ presilha - Ohio (3)

17. Máscara pediátrica nº 3 - Toddler - plástico transparente (1)

18. Máscaras pediátricas Rendell-Baker (nº. 2, 2 e 3) s/ presilha (3)

19. Máscaras pediátricas Rendell-Baker (pretas) nºs. 0, 1, 2, 3 (4)

20. Máscaras pediátricas Rendell-Baker (pretas) nºs 1 e 2 (2)

21. Máscaras p/ adulto nº 5 - em plástico transparente (2)

22. Máscara p/ adulto nº 5 - marca Vital Signs Inc (1)

23. Presilha p/ máscara em borracha branca (1)

24. Cânulas nasofaríngea Portex nºs 6 (2) e 8 re-esterilizadas (3)

25. Cânula nasofaríngea c/ cuff �COPA� - marca Mallinckrodt (1)

26. Cabos p/ laringoscópio - marca Foregger (2)

27. Conexão �Y�- plástico azul - marca Rusch (1)

28. Lâmina p/ laringoscópio Bennett - marca Foregger (1)

29. Lâminas p/ laringoscópio Wis-Foregger (2)

30. Lâminas p/ laringoscópio reta Welch Allyn nº 2 (2)

31. Lâminas p/ laringoscópio Miller - nºs. 1 e 2 - Foregger (2)

Agradecimento às DoaçõesPrezado Dr. Carlos Pereira Parsloe,

A Diretoria da Sociedade Brasileira de Anestesiologia agradece a valiosa doaçãofeita pelo senhor ao Museu desta Sociedade em 23 de março de 2005.

Anexamos a relação das peças incorporadas ao acêrvo de nosso Museu que, sem dúvida,enriquecerão sobremaneira a História da Anestesiologia no Brasil.

Atenciosamente,

Mercedes AzevedoGerente Administrativa e Financeira/SBA

Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 6

CartasCartas

Nota de CorreçãoNa edição nº 01/2005 da publicação Anestesiaem Revista, foi publicado na página 12, o artigo�Caminhos da Medicina O Símbolo da Medicina:Tradição e Heresia�. Nesta nota foi publicado onome do autor errado. Neste refiticamos o nomedo autor: Joffre M. de Rezende.

Associado Matrícula Regional

Olavo Yuji Ishikawa 06227 SPAAloizio Ribeiro Lima 00939 SPAAntonio Marcos Machado Nunes 05189 SAESP

Obituário

Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 7

Convite

A Sociedade Brasileira de Anestesiologia re-cebeu da Coopanest-MG o honroso convite parasolenidade de entrega da MEDALHA DE HONRADA INCONFIDÊNCIA ao nosso sócio, Dr. MúcioPereira Diniz.

A entrega foi feita pelo Sr. Governador do Esta-do de Minas Gerais, Dr. Aécio Neves no dia 21 deabril de 2005.

A honraria foi devido a seus relevantes servi-ços prestados em prol do Cooperativismo.

A criação de diretrizes ("guidelines") clínicas baseadasem evidências científicas tem ganhado cada vez mais es-paço entre as entidades brasileiras da área de saúde. Des-de a criação do projeto Diretrizes da AMB/CFM, a SBAmanifestou sua adesão.

As diretrizes clínicas têm repercusão em vários seg-mentos do sistema de saúde, incluindo o Ministério da Saú-de, através do SUS e ANVISA, e a Agência Nacional deSaúde Suplementar, através dos convênios e planos deSaúde.

O Diretor do Departamento Científico da SBA, IsmarLima Cavalcanti, participou no dia 28 de abril de 2005, doFórum DIRETRIZES CLÍNICAS E O SISTEMA DE SAÚDE

NO BRASIL, no Conselho Federal de Medicina.

Questões referentes ao processo de elaboraçãode diretrizes; a autonomia médica; o médico e o

conflito de interesses; a incorporação tecnológicana assistência; a qualificação da saúde suple-

mentar; a avaliação e tecnovigilância e a ex-

periência internacional na utilização de diretrizes clínicasforam amplamente discutidas.

Esta atuação da SBA demonstra a importância das soci-edades de especialidades na definição de parâmetros cien-tíficos para a prática médica. Em decorrência desta atua-ção, surgem conseqüências no sistema de saúde (SUS eConvênios) no sentido de oferecer as condições de diagnós-tico e tratamento das doenças, incorporando técnicas,fármacos, e condutas médicas, determinando inclusive no-vos procedimentos médicos e sua conseqüente remunera-ção.

Esta realidade demonstra claramente a interface entre odepartamento científico e de defesa profissional da SBA,onde cada um deles, no exercício de suas atribuições, traba-lham harmonicamente e de modo sinérgito, em benefício doanestesiologista brasileiro.

Dr. Ismar Lima CavalcantiDir. Dept. Científico da SBA

Interface Entre oDepartamento Científico e

de Defesa Profissional da SBA

A SBA cumprimenta o prezado colega e agrade-ce pelo convite.

Diretoria

Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 8

Perguntas e RespostasPerguntas e RespostasSociedade Brasileira de Anestesiologia

Venda de produtos controlados à médicosPergunta

Sou médico anestesiologista. No dia 11 de março de 2005,às 18h, ao socorrer vítima de queimadura na rua, tive negadoa venda de tramadol e tylex numa drogaria, mesmo estandoao lado da vítima visivelmente queimada e apresentando meusdocumentos CRM (5265626-7). Os atendentes se recusa-ram a contactar o farmacêutico e desconheciam a possibili-dade de uma receita ser feita na hora em emergências.Expliquei que os analgésicos eram imediatamente necessáriose que eu estava conduzindo a vítima ao hospital para cuidadoslocais. Porém, fui ridicularizado na frente de todos: �...comomédico o senhor deveria saber que é necessário a receita�.Solicito orientação para obter explições e providênciascabíveis.

SBA responde:

Recebemos sua correspondência e após análise do fato te-mos a aduzir:

O aviamento de receitas de produtos controlados é regula-mentado pela portaria número 344 de 12 de maio de 1998e seus anexos:(www.anvisa.org.br)

Nesta consta em seu capítulo Vart 36 parágrafo 2º:

Em caso de emergência, poderá ser aviada a receita demedicamentos sujeitos a Notificação de Receita a base desubstâncias constantes das listas deste Regulamento Téc-nico e de suas atualizações, em papel não oficial, devendoconter obrigatoriamente: o diagnóstico ou CID, a justificati-va do caráter emergencial do atendimento, data, inscriçãono Conselho Regional e assinatura devidamente identificada.O estabelecimento que aviar a referida receita deverá ano-tar a identificação do comprador e apresentá-la à Autorida-de Sanitária local dentro de 72 (setenta e duas) horas, para�visto�.Como o colega relata em sua correspondência a não presen-ça do farmacêutico no momento do acidente, entendemosser cabível formulação de denúncia ao Conselho Regional deFarmácia do Estado do Rio de Janeiro - http://www.crf-rj.org.br/ - das duas irregularidades cometidas.Sendo o que se apresenta para o momento, renovamos pro-testos de estima e consideração.

Atenciosamente,

Dr. Jurandir Coan TurazziDiretor Depto. Defesa Profissional da SBA

EstatutoPergunta

Gostaria de obter o estatuto da SBA referente a cobrançasdos atos anestésicos e consultas pré anastésicas. Onde pos-

so encontrá-los?

SBA responde:

O Estatuto da Sociedade Brasileira de Aneste-siologia (SBA) não dispõe sobre cobrança de

honorários médicos.A SBA como Sociedade de Especialidade da

Associação Médica Brasileira (AMB), re-

comenda a adoção da Classificação Brasileira Hierarquizadade Procedimentos Médicos (CBHPM) como o referencialmínimo ético para estabelecimento dos seus honorários. Amesma encontra-se disponível no site da AMB -www.amb.org.br.Quanto à Consulta Pré-anestésica, encaminhamos anexocópia do Parecer do Conselho Federal de Medicina a respeitodo assunto.Sendo o que se apresenta para o momento, renovamos pro-testos de estima e consideração,

Atenciosamente,

Dr. Jurandir Coan TurazziDir.Defesa Profissional da SBA

Parecer

A avaliação pré-anestésica é direito do paciente e dever domédico anestesiologista.As consultas anestesiológicas realizadas em consultóriose/ou ambulatórios devem ser remuneradas, mantendo tra-tamento isonômico com os demais médicos.Designado pelo conselheiro responsável pelo Setor, dr. JúlioCézar Meirelles Gomes, através do ofício CFM N° 2662/98,a emitir parecer, passo à análise dos fatos.

E X P O S I Ç Ã O

Consulta-nos a UNIMED de Varginha (MG) objetivamentesobre: �Quando deve ser paga a consulta pré-anestésica?�

P A R E C E R

As circunstâncias em que é aplicada a anestesia e sua im-portância no contexto da assistência médica nos dias atu-ais não está circunscrita apenas à sala de cirurgia. O profis-sional qualificado atua como consultor e, na prática diária,têm sido solicitado a atender um número crescente de áreasafins: terapia intensiva, reanimação, atendimento ao politrau-matizado, tratamento de síndromes dolorosas, acompanha-mento clínico de pacientes submetidos a examesendoscópicos e de imagem, etc. Por isto mesmo, aAnestesiologia tem sido considerada uma ciência, como nosensina o prof. Genival Veloso de França, in verbis:�Cada dia que passa, tantos são os avanços e as conquistasdas especialidades médicas que algumas já se apresentamcomo se fossem verdadeiras ciências - sistematizadas eindependentes, pelo seu elevado estágio de progresso e de-sempenho. A Anestesiologia é uma delas.�A Anestesiologia é uma especialidade considerada de altorisco. Neste ponto, os Conselhos de Medicina devem atuarpedagogicamente prevenindo as ocorrências de demandassob alegação de erro médico, orientando os médicos noestrito cumprimento às normas vigentes e estimulando aeducação médica continuada através da Sociedade Brasi-leira de Anestesiologia.Preocupado em oferecer à sociedade uma assistência es-pecializada em Anestesiologia de qualidade, o plenário doConselho Federal de Medicina, reunido em 12 de março de1993, aprovou a Resolução n° 1.363 que normaliza as con-dições mínimas de segurança para a prática da anestesia.Especificamente quanto à consulta formulada, o diplomaético determina em seu artigo 1°, inciso I, in verbis:

�Antes da realização de qualquer anestesia é indispen-sável conhecer, com a devida antecedência, as condi-ções clínicas do paciente a ser submetido à mesma, ca-bendo ao anestesista decidir da conveniência ou não daprática do ato anestésico, de modo soberano eintransferível;�

Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 9

Por outro lado, o Código de Ética Médica tra-ta da matéria do consentimento informadonos seus artigos 46 e 59, in verbis:�É vedado ao médico:Art. 46 - Efetuar qualquer procedimentomédico sem o esclarecimento e o consenti-mento prévios do paciente ou de seu res-ponsável legal, salvo em iminente perigo devida.É vedado ao médico:Art. 59 - Deixar de informar ao paciente odiagnóstico, o prognóstico, os riscos e ob-jetivos do tratamento, salvo quando a comu-nicação direta ao mesmo possa provocar-lhe dano, devendo, nesse caso, a comunica-ção ser feita ao seu responsável legal.�

E como o anestesiologista cumpre estas nor-mas?

Num passado ainda recente, de hábito opaciente com cirurgia programada interna-va-se no dia anterior à cirurgia, para os devi-dos preparos. Desta forma, tricotomia, la-vagem intestinal, jejum, retirada de próteses,orientações de enfermagem e nutrição, ava-liações com outros médicos especializadosem determinadas áreas, por exemplo,cardiologia, pneumologia, endocrinologia,eram solicitadas pelo cirurgião, e até mes-mo alguns exames subsidiários eram reali-zados. Nesta oportunidade, o médicoanestesiologista, durante a visita pré-anestésica, tomava conhecimento das con-dições clínicas do paciente através de inter-rogatório sistematizado para a história dosantecedentes médicos, visando, sobretudo,obter alguma informação útil, como, ape-nas para citar alguns exemplos, a presençade alterações anatômicas que dificultem asmanobras de intubação traqueal, reaçõesalérgicas, doenças sistêmicas que possamcomprometer a homeostase, fatos estes quedevem cercar o ato anestésico de cuidadosredobrados.Com o advento da anestesia ambulatorialhouve a necessidade de nova intervenção doConselho Federal de Medicina, que aprovou,em Plenário a Resolução n° 1.409/94, ver-sando sobre a matéria. Nesta, há citaçãoexplícita da Resolução CFM n° 1.363/93,concluindo ab initio que o conceito anteriorao que concerne ao artigo 1°, inciso I, é útil,legal, valioso e não deve ser negligenciado.O internamento de um dia é prática contu-maz no Brasil, e de resto no mundo. Os ar-gumentos de controle de infecção hospita-lar e de apoio social e familiar são tecnica-mente bem aceitos. Entretanto, o que estámovendo o crescimento, às vezes desor-denado, é a redução no custo para o apare-lho assistencial, seja do Sistema Único deSaúde, seja dos mantenedores da assistên-cia privada. E isto especialmente nos preo-cupa, uma vez que a mercancia pode supe-rar a prática ética, os conhecimentos cien-tíficos e o bom- senso.

E o que mudou com a prática da anestesiaambulatorial?

O paciente que outrora internava-se previa-mente à cirurgia, por motivos diversos temsido internado momentos antes do horárioprevisto para a cirurgia. De repente, surge àsua frente um cidadão dizendo-se anes-tesiologista, que mal dispõe de poucos mi-nutos para a troca de duas palavras e o con-

sidera apto para o ato, sem esclarecimen-to, sem consentimento (ainda que tácito),sem o devido respeito ao ser humano queestá ali prestes a lhe confiar o seu beminalienável.Vejamos o que José de Aguiar Dias nos ensi-na sobre o tema:�Não se deve praticar a anestesia sem con-sentimento do paciente; esse pode ser dadodiretamente pelo enfermo ou, em caso deimpedimento, pelos que o tiveram a seu car-go.O anestesista deve sempre proceder a exa-me prévio das condições fisiopsíquicas dopaciente, inclusive exames de laboratório edas peças dentárias.�Na mesma linha de raciocínio, Miguel KfouriNeto na obra Responsabilidade, Civil doMédico comenta:�Incumbe-lhe (ao anestesiologista), espe-cialmente: a) preparar o paciente, no cam-po médico e psicológico: prever possíveisdificuldades, acalmar o doente, conquistar-lhe a colaboração e confiança, preparar-lheo organismo para o ato cirúrgico, (...)�.Por conseguinte, a violação destas regraspressupõe ato omissivo, que na hipótese demau resultado certamente será aduzido pornegligência e imprudência.

C O N C L U S Ã O

A avaliação pré-anestésica é direito dopaciente e dever do médico aneste-siologista.Considerando o crescente número de pa-cientes internados em regime ambulatoriale a defesa doutrinária do Conselho Federalde Medicina na questão da manutenção deuma saudável relação dos médicos comos pacientes, e considerando também asvantagens socioeconômicas da consultaanestesiológica realizada em consultórioou ambulatório, tais como redução do pe-ríodo de internamento, maior equilíbrioemocional do paciente, inclusive com pos-sibilidade de redução no uso de agentesansiolíticos, melhora no dimensionamentodos exames pré-operatórios e do fluxo decirurgias nos centros cirúrgicos, entendoque as consultas anestesiológicas reali-zadas em consultórios e/ou ambulatóriosdevem ser remuneradas mantendo trata-mento isonômico com os demais médicos,o que não elide a avaliação feita imediata-mente antes do ato (visita pré-anestésica),esta já remunerada como parte integrantedo procedimento.Por fim, a consulta anestesiológica resgataa saudável relação médico-paciente, deven-do ser colocada à disposição da sociedadede forma usual.É o relatório, SMJ.Brasília, 28 de agosto de 1998.

José Abelardo Garcia de MenesesConselheiro RelatorAprovado em Sessão Plenáriadia 29/9/99

Anestesistas x ConvêniosPergunta

Gostaria de saber se os convênios do restodo país autorizam (e pagam) o uso dosevofluorane para anestesia pediátrica inde-

pendente da classificação do estado físicodo paciente.Em um dos hospitais particulares pediátricosem que atuo com ME, apesar de disponibilizarsevofluorane e halotano, tive constrangimen-to com um convênio que agora então me im-pede de usar sevoflorane a não ser que o paci-ente seja classificado com ASA 2 ou 3 ou sejacardiopata ou hepatopata, pois tal convênioinformou que não irá pagar ao hospital o usodo sevofluorane em outros casos.Conhecendo a superioridade de tal anestési-co em relação a segurança e devido a já tersofrido algumas intercorrências graves como uso de halotano, não me conformo com aexigência do convênio. Afinal de contas,como vou me proteger legalmente caso hajaalgum dano ao paciente com o uso dehalotano já que a instituição me disponibilizauma droga mais segura?O convênio pode interferir na condutaanestésica?O que posso fazer?Gostaria da opinião da SBA em relação aocaso.

SBA responde:

Inicialmente queremos agradecer a sua pre-ocupação com assunto tão relevante. Infe-lizmente, muitas vezes os anestesiologistasacabam se submetendo as imposições dosplanos de saúde e seus administradores, dei-xando de cumprir os preceitos éticos ema-nados do Código de Ética Médico: Art. 8° - Omédico não pode, em qualquer circunstân-cia, ou sob qualquer pretexto, renunciar à sualiberdade profissional, devendo evitar quequaisquer restrições ou imposições possamprejudicar a eficácia e correção de seu tra-balho.Art. 16° - Nenhuma disposição estatutáriaou regimental de hospital, ou instituição pú-blica, ou privada poderá limitar a escolha,por parte do médico, dos meios a serempostos em prática para o estabelecimentodo diagnóstico e para a execução do trata-mento, salvo quando em benefício do paci-ente.Sugerimos que através do Responsável porseu CET, seja encaminhada denúncia aos Di-retores Técnico e Clínico do referido hospi-tal, bem como à Comissão de Ética do mes-mo, para que tal atitude não prospere na ins-tituição.Caso isto não seja suficiente, caberá denún-cia ao Conselho Regional de Medicina de seuEstado.Sendo o que se apresenta para o momento,renovamos protestos de estima e conside-ração.

Atenciosamente,

Dr. Jurandir Coan TurazziDir. Depto. Defesa Profissional da SBA

ParecerPergunta

Solicito a gentileza de nos fornecer parecerou texto do Código de Ética Médica queimpede o médico anestesiologista de proce-der atos anestésicos simultâneos, bem comodelegar responsabilidades médicas a profis-sionais não habilitados.

SBA responde:

O exercício da anestesiologia é regulamen-tado pela Resolução número 1363 de 1993do Conselho Federal de Medicina.Nesta encontramos em seu art 1º incisos:II e IV: II - Para conduzir as anestesias ge-rais ou regionais com segurança, assimcomo manter a vigilância permanente aopaciente anestesiado durante o ato opera-tório, o médico anestesista deve estar sem-pre junto a este paciente;IV - É ato atentatório à Ética Médica a reali-zação simultânea de anestesias em paci-entes distintospelo mesmo profissional, ainda que seja nomesmo ambiente cirúrgico;Encaminhamos anexo a íntegra da referidaResolução.Sendo o que se apresenta para o momento,renovamos protestos de estima e conside-ração.

Atenciosamente,

Dr. Jurandir Coan TurazziDir.Depto.Defesa Profissional da SBA

Nova Tabela de AMB e qual CH?Pergunta

Gostaria de saber quais firmas adotaram anova tab AMB e com que CH?

SBA responde:

A Classificação Brasileira Hierarquizada deProcedimentos Médicos -CBHPM - conformea Resolução do Conselho Federal de Medicina,número 1673-2003 é o referencial mínimo éti-co para remuneração dos procedimentos mé-dicos. Campanha nacional foi desencadeadapela AMB-CFM e FENAM em agosto de 2003 evisando a sua adoção por todos os Planos deSaúde, Seguradoras e Cooperativas. Infelizmen-te até o momento, poucos a adotaram na ínte-gra. O Sistema UNIMED está envidando esfor-ços para adotá-la de imediato. As seguradorasainda não aceitaram adotá-la na íntegra. A UNI-DAS, antiga CIEFAS (CASSI, Correios, etc) pro-meteram adotá-la a partir de janeiro de 2005.Isto tem acontecido em vários estados.Quanto aos valores, não existe mais CH e simvalores em Reais para cada Porte Anestésico,sendo aceito uma variação de 20% para maisou para menos nestes valores, a saber:

Porte 1 - 69,00Porte 2 - 100,00Porte 3 - 148,00Porte 4 - 220,00Porte 5 - 340,00Porte 6 - 476,00Porte 7 - 676,00Porte 8 - 892,00

Atenciosamente,

Dr. Jurandir Coan TurazziDir. Depto. Defesa Profissional da SBA

Inscrição concurso título de dorGostaria de saber se será aceita a inscriçãode associados no concurso para o título de

dor, que não tenham um ano em centros refe-rendados pela SBA.

SBA responde:

As inscrições para a prova do Certificado deAtuação na Área da Dor estão regulamenta-das nas normas em anexo, que serão cum-pridas integralmente.

Anexo

Normas para Obtenção doCertificado de Atuação na

Área de Dor

CAPÍTULO IDO CERTIFICADO

Art. 1º - A Sociedade Brasileira deAnestesiologia (SBA), em conjunto com aAssociação Médica Brasileira (AMB), con-cederá o Certificado de Atuação na Área deDor aos membros ativos portadores do Tí-tulo de Especialista em Anestesiologia (TEA-SBA-AMB), devidamente aprovados de acor-do com normas específicas.

Art. 2º - O Comitê de Dor ficará encarre-gado de adotar todas as medidas necessári-as ao cumprimento do caput do artigo ante-rior.

CAPÍTULO IIDOS PRÉ-REQUISITOS PARACERTIFICAÇÃO

Art. 3º - Os candidatos ao certificadodeverão cumprir os seguintes pré-requisi-tos:

I - Estar regularmente inscrito no Con-selho Regional de Medicina.

II - Possuir o Título de Especialista emAnestesiologia concedido pela SBA em con-vênio com a AMB (TEA/SBA/AMB).

III - Comprovar ter concluído curso deformação em Dor credenciado pela SBA, comduração mínima de 1 (um) ano.

CAPÍTULO IIIDAS INSCRIÇÕES

Art. 4º - A inscrição para a prova seráfeita por meio de requerimento ao Secretá-rio-Geral da SBA até 90 (noventa) dias an-tes do dia da abertura do CBA do ano emcurso, acompanhado da prova de recolhimen-to à tesouraria de taxa igual a uma anuidadede membro ativo estabelecida para o exer-cício e de cópia dos seguintes documentos:

I - Diploma de médico.II - Carteira do CRM.III - Comprovante de Título de Especia-

lista em Anestesiologia (TEA/SBA/AMB).IV - Certificado de conclusão de curso

de formação em Dor credenciado pela SBA.V - Currículo.

CAPÍTULO IVDO CONCURSO DE HABILITAÇÃO

Art. 5º - O concurso constará de provade Títulos e de prova Escrita, que serão rea-lizadas anualmente.

§ 1º - A prova de Títulos constará de aná-lise de currículo de acordo com pontuaçãoque será divulgada em edital.

Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 10

§ 2º - Não será permitida a entrada norecinto da prova de qualquer instrumento quepermita a quebra do sigilo. O descum-primento deste dispositivo propiciará a aber-tura de processo administrativo, a critérioda Diretoria.

Art. 6º - Será considerado aprovado, ocandidato que obtiver nota igual ou superiora sessenta (60), numa escala de zero a cem(0-100).

Parágrafo único - A Prova de Títulos terápeso 2 e a Prova Escrita terá peso 8.

Art. 7º - A data, o horário e o programada prova escrita serão divulgados em editalespecífico.

CAPÍTULO VDA COMISSÃO EXAMINADORA

Art. 8º - Os membros do Comitê de Dorintegrarão a comissão examinadora junta-mente com os 3 (três) membros da Acade-mia Brasileira de Neurologia.

Parágrafo único - A aplicação da provaescrita elaborada pela Comissão Examina-dora para os candidatos membros da SBAficará sob responsabilidade do Comitê deDor da SBA.

CAPÍTULO VIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 9º - Este Regulamento poderá serreformado, no todo ou em parte, pela As-sembléia de Representantes, mediante pro-posta:

I - Da Diretoria.II - De no mínimo 20% dos Represen-

tantes da AR.

Art. 10 - As propostas deverão ser estuda-das pela CERR que emitirá parecer para a AR.

Art. 11 - Este Regulamento entrará emvigor na data de sua aprovação pela AR.

Atenciosamente,

Dr. Ismar Lima CavalcantiDir. do Depto. Científico da SBA

Revalidação do título deespecialista

Quando a SBA estará aceitando revalidaçãodos títulos e quais os critérios?

SBA responde:

Em resposta ao seu questionamento refe-rente à revalidação do Título de Especialis-ta e Área de Atuação temos a informar que:1- o Conselho Federal de Medicina está finali-zando as normas para a revalidação cujos cri-térios estiveram em consulta pública duranteo mês de abril;2- A SBA, em cumprimento à Resolução CFM1.755/04, iniciará o processo de revali-dação assim que aquele órgão publicar ofi-cialmente as referidas normas.

Atenciosamente,

Dr. Ismar Lima CavalcantiDir. do Depto. Científico da SBA

RegionaisRegionais

NOVA REGIONAL

Sociedade de Anestesiologia do Estado do Amapá

End: Av. Presidente Getúlio Vargas, 2622 - Bairro Central - Cep: 68900-070Tel.: (96) - 222-0779 Fax: (96) - 222-0779 - e-mail: [email protected]

Presidente: Dr. Jocy Furtado de OliveiraVice-Presidente: Dra. Denise Nazaré Freitas de Carvalho

Primeiro Secretário: Dra. Rosália Maria de Freitas FigueiraSegundo Secretário: Dr. Alberto bezerra Pacheco

Primeiro Tesoureiro: Dra. Nádia Silene LisboaDiretor Científico: Dr. João Henrique Souza Dias

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Nova Diretoria COOPANEST-GOBiênio 2005/2007

Presidente:Dr. Umberto de Sá CavalcanteVice-Presidente:Dr. Antônio Leonardo da SilvaSecretário-Tesoureiro:Dr. Regis Silva Manata

Nova Diretoria SAETOBiênio 2005/2006

Presidente:Dra. Ruth Rosemberg Kittman

Vice-Presidente:Dr. Flávio Rogério Nader Ferreira

Primeiro Secretário:Dra. Patrícia Crisanto Guedes Silva

Segundo Secretário:Dr. João Veloso Dias

Primeiro Tesoureiro:Dra. Marta Elizabete da Silva

Segundo Tesoureiro:Dr. Jânio de Oliveira Neves

Diretor Científico:Dr. Merves Rodrigues da Silveira

Nova Diretoria SAEMSBiênio 2005/2006

Presidente:Dr. Armando Vieira de Almeida

Vice-Presidente:Dr. João Maximiano Pierim de Barros

Secretário:Dr. Marcelo Pedra Tognini

Tesoureiro:Dr. Roberto Masakazu Miiji

Diretor Científico:Dr. Jorge Judi Hirokawa

Nova Diretoria COOPANEST-PRBiênio 2005/2007

Diretor PresidenteDr. Roberto Bastos da Serra FreireDiretora Secretária

Dra. Maria Aparecida de Almeida TanakaDiretor Financeiro

Dr. Eduardo Ferreira de Oliveira FilhoDiretor Vice-Financeiro

Dr. Rohnelt Machado de OliveiraDiretor Vice-Secretário

Dr. Fábio Maurício Topolski

Nova Diretoria COOPANEST-PABiênio 2005/2007

Diretor Presidente -Dr. Aldemar Lobato da SilvaDiretor Superintendente -Dr. Francisco Juarez FilhoDiretor Financeiro -Dra. Maria do Livramento B.Castro

Nova Diretoria COOPANEST-PBBiênio 2005/2006

Presidente:Dr. André Pacelli Bezerra VianaSecretário Geral:Dr. Ronivaldo de Oliveira BarrosTesoureiro:Dra. Maria de Fátima de Oliveira Santos

Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 11

Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 12

DivulgaçãoDivulgação

Os Anestesiologistas e aimplantação da CBHPMOs Anestesiologistas e aimplantação da CBHPM

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

ram porém, muito ainda temos a conquistar.Poderíamos iniciar a análise dividindo as operadoras de

planos de saúde em quatro grandes grupos: Sistema Unimed,Fenaseg, Abramge e Unidas.

A Unimed do Brasil assumiu o compromisso de adoçãoda CBHPM no início deste ano. Atualmente, a CBHPM é atabela referencial no intercâmbio nacional, utilizando redu-tor de 20% para os honorários médicos. Vale ressaltar que aorientação de sua diretoria é no sentido de adoção apenasnos procedimentos que constam do rol de procedimentosaprovado pela ANS(Agência Nacional de Saúde Suplemen-tar). A alegação para tal fato prende-se na impossibilidadedo sistema absorver o impacto da incorporação de novosprocedimentos sem a liberação, por parte da ANS, de re-passe dos custos para os usuários.

Quanto às singulares, algumas Unimeds já adotaram aCBHPM, mas o processo é lento e vem dependendo da açãodos Cooperados em favor da nova tabela. Podemos citar al-guns exemplos de singulares que já remuneram osanestesiologistas através da CBHPM, conforme comunica-ção de algumas Coopanests em março de 2005: Feira deSantana, Itabuna, Salvador, Sudoeste(BA), São Luís(MA),Belém(PA) e Palmas (TO), além de Joinville eFlorianópolis(SC), Caxias do Sul (RS).

Vale salientar que tem sido prática comum em muitassingulares a remuneração da consulta de maneira diferenci-ada.

Devemos estar atentos e não aceitarmos esta diferen-ciação. A CBHPM foi elaborada com o princípio dahierarquização. Todos os procedimentos foram analisadoscomparativamente. Portanto, existe uma correspondênciaentre o valor da consulta médica e os portes anestésicos ecirúrgicos, não sendo justos descontos diferenciados. Qual-quer gasto a mais com honorários refletirá em diminuiçãoda distribuição de sobras entre os seus cooperados, oupró-rata maior quando de resultados negativos.

Quanto à FENASEG(Federação Nacional das Empre-sas de Seguros Privados e de Capitalização), existe acor-do para remuneração com valores dos portes dentro da

banda da CBHPM com algumas Coopanests e o SaúdeBradesco e Sulamérica. O Saúde Bradesco adotou

em sua tabela, os portes anestésicos por procedi-mentos, idênticos aos da CBHPM.

No âmbito da ABRAMGE(Associação Bra-sileira de Medicina de Grupo), acordos es-

tão sendo realizados para implantaçãoda CBHPM em diversos estados bra-

sileiros. Segundo a AMB(Associação Médica Brasileira), em26 de abril de 2005 existiam 93 acordos em 18 estadosbrasileiros. Dados obtidos com as Coopanests mostram gran-de variabilidade de acordos, com valores dentro da banda demenos 20% até mais 20%.

Quanto à Unidas(União Nacional das Instituições deAutogestão em Saúde), vale destacar ter sido o primeiro gran-de grupo a reconhecer a CBHPM como parâmetro ético deremuneração médica. Em 26 de abril de 2005, segundo aAMB, 20 estados já haviam adotado a CBHPM junto à Uni-das. No âmbito das Coopanests a situação é semelhante.

Infelizmente a direção nacional da Unidas vem criandodificuldades para o cumprimento das instruções gerais eespecíficas da anestesiologia. Dois pontos estão sendo alvode questionamentos: pagamento de adicional de 50% paraos procedimentos vídeo-assistidos e remuneração em do-bro para procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos re-alizados em pacientes com direito à internação em apo-sentos superiores. A SBA já manifestou junto à AMB seurepúdio à decisão unilateral da Unidas Nacional a qual, emofício nº 05/2005 de 17 de janeiro de 2005 afirma nãoacatar a instrução geral nº 3.2 e o respectivo item 11 dasinstruções específicas da anestesiologia(vídeo-assistida)bem como o item 14 das instruções específicas da aneste-siologia (pagamento em dobro). Aproveitamos a oportuni-dade para reafirmar que nenhuma alteração na CBHPM foiou será realizada sem o consentimento da SBA. AsCoopanests não devem aceitar glosas que porventura se-jam realizadas por conta desta orientação da Unidas Naci-onal. A CBHPM ainda em vigor é a edição de 2004.

Finalmente, como resultado da grande luta das entida-des médicas, o projeto de lei 3.466 de 2004, do DeputadoInocêncio de Oliveira, que adota a CBHPM como referencialpara estabelecimento dos honorários médicos no sistemade saúde suplementar, encontra-se em fase final para apro-vação pela Câmara dos Deputados. Após passagem pordiversas Comissões, em 26 de abril de 2005 foi divulgadoo substitutivo final do referido projeto. Estamos todos noaguardo de sua apreciação e aprovação.

A implantação da CBHPM já é uma realidade paramuitos. Temos convicção que a nossa união, através daSBA e suas Regionais junto à FEBRACAN e suasCoopanests, está permitindo que tenhamos um avançonas relações com as operadoras de planos e seguros pri-vados de saúde.

Rio de Janeiro, 1º de maio de 2005.

Jurandir Coan TurazziDiretor do Departamento de Defesa Profissional da SBA

Consulte o substitutivo ao Projeto de Lei no 3466/2004através do Portal da SBA � http://www.sba.com.br

Após mais de um ano do início das ações para im-plantação da Classificação BrasileiraHierarquizada de Procedimentos Médicos(CBHPM), concluímos que muitos avanços ocorre-

Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 13Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 13

REMIDO

Alcides de Paula Braga Filho RJ

Aluizio Cordeiro da Silva RJ

Cicero Alves da Silva DF

Clicio de Oliveira Costa BA

Cyro Pizzato RS

Fernando Sampaio de Souza SP

Icaro Roldão Chaves de Barros RJ

João Lopes Vieira SP

Joshihal Watanabe GO

Kamequiti Uehara SP

Leopoldo Alves Ribeiro BA

Manuel Gomes Neves RJ

Maria Auxiliadora M.V.da Rocha PE

Marico Sato Costa Pereira SP

Maurício Aliman RJ

Maurílio Brigatto MG

Otávio Damázio Filho PE

Raul Cavalcanti Guimaraes PE

Sebastião Lino de Azambuja Santos RS

Silvio Xavier PR

Vera Irene Lavandeira G.Decker SP

Waltenio Vieira Diniz AM

Wesley Mauler GO

ADJUNTO

Alberto Mouzinho Nunes Soares CE

Alfredo Elias atrício Neto SP

Ana Cristina Gomes Picavêa Marteloti PR

Edval Albuquerque Gouveia CE

Elizete Aparecida Sfredo dos S.e Reis MG

Jarbas da Silva Barbosa AP

Judas Tadeu de Freitas Gadelha PB

Judas Tadeu de Freitas Gadelha PB

Maria das Graças de Almeida Lima PB

Maria Leomar Macêdo CE

ASPIRANTE

Armando Novais Neto RJ

Flávia Cassiano Fraga RJ

Guilherme Passebon Soares RJ

Monique Villa Real Ayala RJ

Raquel Cristina Bernardo RJ

Roberta Costa Marques Cosenza RJ

Rodrigo Gaspar Ribeiro RJ

Rodrigo Lopes Fagundes RJ

Rubens Jardin Nochi Junior MT

Tatiana Souza do Nascimento RJ

ATIVO

Adilson Gil de Oliveira Filho SP

Alessandro Luiz Passos Machado SE

Alexander Cabral RJ

Alexandre Benini Antunes PR

Alexandre Casanova de Oliveira SP

Alexandre Silva Pinto MG

Aline Maino RJ

André Vilela Brostel MG

Antônio Estefani Neto SP

Antônio José Mariotoni Bronzatto SP

Arion Salgado da Fontoura RS

Artur Rogério Batistella SP

Carlos Augusto dos Santos Borges SP

Carolina Halfeld Clark dos Reis MG

Cheila Mayorca de Faria RS

Claiton Pires de Oliveira BA

Cláudio Sahagoff Abrahão DF

Dilermando Chaves Del Guerra SP

Domingos Julio Peternelli MG

Edson Wander Xavier da Rocha PR

Eduardo Becker Martins Vieira MG

Eliane Martins Verçosa RJ

Etaine dos Santos Roxo RJ

Eva Herminia Quiroga Lazarte SP

Fabiano Robert Neves da Cruz MG

Fabiano Souza Araújo MG

Fábio dos Santos Barbosa RJ

Fábio Sant Ana Cardoso SP

Fabrício Carvalho de Rezende MG

Felipe Rech Borges RS

Fernanda Septímio Lanza SP

Fernando Luiz Platzer do Amaral SP

Fernando Martinez Sanchez SP

Filipe Sant Anna dos Santos RS

Franciele Wobido RS

Francisco Alvim Leite Lopes RJ

Francisco Maranhão Japiassú Neto SP

George Alexandre Silva Muniz PR

Giovanna Salviati PR

Gustavo André Viel SP

Gustavo Nadal Uliana PR

Gustavo Tadashi Moro SP

Hussein Fayez Mohanna PR

Ítalo Leandro Bigonha SP

Ivens Marcos Silva MT

Jamile Vicente Guimarães BA

Janaina Alice dos Santos da Silva RJ

Jésus Fernandes da Costa Júnior SP

Novos MembrosJoão Bosco do Amaral Soares Júnior MG

João Paulo de Barros Bley PR

João Ricardo Floresi SP

Karinny Shintani MG

Kátia Simone Corrêa da Silva RS

Laurita Velasques Perez SP

Leandro Nasciutti Curado SP

Leonardo Betiol Petri SP

Leonardo Rispoli de Araújo PR

Letícia Bernal Ribeiro Sorna SP

Letícia Bôa-Hora Rodrigues RJ

Luciano de Oliveira Correia RJ

Luis Henrique Cangiani SP

Luís Roberto Silvestrini SP

Luz Mirian Tambo Rosas SP

Marcelo Ferreira Vicentini SP

Marcelo Marcuzzo RS

Marcelo Toshio Kinsui SP

Marcia Ramos Figueiredo Zambrotti Pinto RJ

Márcio Alencar de Sousa MT

Marcio Hyeda PR

Marcos Monteiro Moretto SP

Maria Tereza Pereira de Moraes AL

Mariana Rotta Medeiros SP

Melissa Horta Piva SP

Melissa Spena Stueber PR

Miguel Salomão Ramos SP

Natercia Ferreira Seixas SP

Ney Fuhrmann Leal RS

Oscar Vilmar Schulz Junior PR

Oswaldo Henrique Pimentel Rezende RJ

Petronila Luzgarda Bautista Valero Cueto SP

Rafael Augusto Celli PR

Rafael Gabardo Ritter RS

Rafael Hannickel Souza SP

Rafael Pinto Peixoto RJ

Reidinel Pires Chiabai SP

Renata Assef Delorenzo Barreto SP

Roberta Callé SP

Roberta Teixeira Leite BA

Roberto Bianchi Neto MS

Roberto de Aquino Lopes Jr. SP

Roberto Tolomei RJ

Rosana de Lima Oliveira PR

Tatiana Agnes Picin SP

Thais Martins Costa RJ

Veridiana Fernandes de Araújo Osório SP

Vicente Vieira Damiani RS

Novos Membros

Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 14

Institui a revalidação dos títulos deespecialistas e de áreas de atuação ecria a Comissão Nacional de Acre-ditação para elaborar normas e regu-lamentos para este fim, além de coor-denar a emissão dos Certificados deRevalidação.

O Conselho Federal de Medicina, nouso das atribuições que lhe confere aLei no 3.268, de 30 de setembro de1957, regulamentada pelo Decreto no

44.045 de 19 de julho de 1958, e

CONSIDERANDO que cabe ao Con-selho Federal de Medicina a normati-zação e fiscalização do exercício daMedicina:

CONSIDERANDO que o alvo detoda a atenção do médico é a saúdedo ser humano, em benefícios da qualdeverá agir com o máximo de zelo e omelhor de sua capacidade profissional.

CONSIDERANDO que é dever domédico aprimorar continuamente seusconhecimentos e usar o melhor do pro-gresso científico em beneficio do pa-ciente:

Resolução CFM

Médicos devemrevalidar título de

especialista

CONSIDERANDO que a aquisiçãode conhecimentos científicos atua-lizados é indispensável para o adequa-do exercício da Medicina:

CONSIDERANDO que o contínuodesenvolvimento profissional do mé-dico faz-se necessário em função dorápido aporte e incorporação de no-vos conhecimentos na prática médica:

CONSIDERANDO que os Programasde Educação Médica Continuada são,mundialmente, praticas obrigatóriaspara a atualização do profissional embusca da manutenção de suas compe-tências científicas, com vistas ao melhorexercício da Medicina em suas especia-lidades e áreas de atuação:

CONSIDERANDO, finalmente, odecidido em sessão plenária do dia 11de novembro de 2004.

Resolve:Art. 1 Instituir a revalidação de tí-

tulos de especialistas e de áreas deatuação para todos os médicos por-tadores destes títulos, concedidos no

Resolução CFM no 1.755/04

O Conselho Federal de Medicina(CFM) aprovou, na sessão plenáriado dia 11 de novembro, a Resoluçãono 1.755/04, que institui a revali-dação dos títulos de especialistas ede áreas de atuação e cria a Comis-são Nacional de Acreditação (CNA)para elaborar normas e regulamen-tos pertinentes a esta área e coorde-nar a emissão dos certificados derevalidação.

Como justificativa a resolução res-salta que é dever do médico apri-morar continuamente seus conheci-mentos e usar o melhor do progres-so científico em benefício do pacien-te; que o contínuo desenvolvimentoprofissional do médico faz-se neces-sário em função do rápido aporte eincorporação de novos conhecimen-tos científicos atualizados é indispen-sável para o adequado exercício damedicina.

A revalidação de títulos de especi-alistas e de áreas de atuação, conce-didos de acordo com a legislação per-tinente, terá inicio em 2 de abril de2005 e a revalidação concedida terávalidade pelo período de cinco anos.Todos os médicos deverão fazer arevalidação sendo que cada especiali-dade deverá definir os critérios exigi-dos, como cursos, publicação de arti-gos e congressos � sempre ligados àespecialidade em que se deseja arevalidação.

Comissão Nacional de Acreditação

A comissão deverá elaborar as nor-mas e regulamentos para a revalidaçãodos títulos e outras questões. A emis-são do certificado de revalidação, deacordo com as normas e regulamen-tos emanados da CNA, também seráfeita pela comissão.

A Comissão Nacional de Acre-ditação será composta por um mem-bro da diretoria do CFM, um membroda diretoria da Associação Médica Bra-sileira (AMB) e dois delegados de cadaum destes órgãos, a serem indicadospelas respectivas diretorias.

A certificação garante a educaçãomédica continuada como forma de atu-alização técnica. �O principal é fazercom que todos os médicos do país te-nham condições de se manter atua-

lizados. Caso não possam ir a um con-gresso, que possam então estudarpela internet�, enfatiza Antônio Pinhei-ro, relator da resolução.

O médico que não fizer a revalidaçãoterá o seu título desconsiderado, o quepoderá acarretar a negativa dos convê-nios e a proibição de divulgação do títu-lo, mesmo que possa continuar atuandoem todas as áreas da medicina.

O vice-presidente do CFM, Antônio Pinheiro,foi o relator da Resolução no 1.755/04

Exigências entra em vigor a partir de abril de 2005

Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 15

país de acordo com a legislação perti-nente.

§ 1o O processo de revalidação teráinício em 2 de abril de 2005.

§ 2o A revalidação concedida terá avalidade de 5 (cinco) anos.

§ 3o Os portadores dos referidostítulos e certificados terão o prazo deaté (cinco) anos para submetê-los aoprocesso de revalidação, sob pena deseu não reconhecimento.

Art. 2o Cria-se a Comissão Nacionalde Acreditação (CNA), composta porum membro da diretoria do ConselhoFederal de Medicina (CFM) um mem-

bro da diretoria da Associação Médi-ca Brasileira (AMB) e dois delegadosde cada um destes órgãos, a seremindicados pelas respectivas diretori-as com a competência de:

I - Elaborar as normas e regula-mentos para a revalidação dos títu-los e outras questões referentes aotema:

II - Emitir o Certificado de Revali-dação de acordo com suas normas eregulamentos.

Art. 3o Os títulos de especialistasda AMB e/ou registros de especiali-dade do CFM, além dos títulos de áre-as de atuação concedidos, terão a va-lidade de 5 (cinco) anos, contados a

partir da data de sua emissão, fican-do então sujeitos ao instituto da reva-lidação previsto nesta resolução.

Art. 4o Revogam-se as disposiçõesem contrário.

Art. 5o Esta resolução entra em vi-gor na data de sua publicação.

Brasília, DF 11 de novembro de 2004

Edson de Oliveira AndradePresidente

Livia Barros GarçãoSecretária-Geral

Extraído do jornal Medicina CFM - Ano XXnº 152 - Dezembro/2004 - Janeiro/2005

Gostaria de saber com base noJornal do CFM, que normatiza anecessidade de revalidação do Tí-tulo de Especialista á partir deAbril de 2005, como este proces-so será realizado pela SBA. Gra-to.

Prezado Colega,

Em resposta ao seu questiona-mento, segue cópia do pronuncia-mento da Presidente da Comissãode Educação Continuada da Soci-edade Brasileira de Anestesiologia.

Sem mais para o momento, re-novamos protestos de estima econsideração.

Atenciosamente,

Dr. Ismar Lima CavalcantiDir.Dept.Científico da SBA

Parecer da CEC

Parecer da Comisão de Educa-ção Continuada.

A Sociedade Brasileira de Anes-

tesiologia durante o último Congres-so, em Curitiba, aprovou, durante aAssembléia de Representantes, a for-mação da Comissão de Educação Con-tinuada; esta referida Comissão tempor finalidades:

1. Assessorar a Diretoria da SBAnas questões relacionadas à Educa-ção Continuada dos membros ativose adjuntos da SBA.

2. Criar programas de ensino paraos médicos anestesiologistas.

3. Propor à Diretoria da SBA cri-térios para a revalidação do TEA, se-gundo as normas estabelecidas pelaAMB e o CFM, bem como para arevalidação do TSA.

4. Criar a tabela de pontuação decritérios para a revalidação do TEA,segundo as normas estabelecidaspela AMB e o CFM, bem como para arevalidação do TSA, a ser aprovadapela AR.

5. Analisar os processos de revali-dação, e propor a sua aprovação, ounão, à Diretoria da SBA.

A CEC é constituida por três (03)

Decisão do CFMmembros ativos da SBA, portado-res de TSA, eleitos pela AR, commandato de três anos, renovando-se um terço a cada ano. Como aCEC foi aprovada naquela AR de2004, os seu três membros forameleitos pelo Conselho Superior, de-vendo ser renomeados, ou não naAR de 2006, através de voto dosrepresentantes. São membros daCEC atualmente: Nádia Duarte(PE), Airton Bagatini (RS) e LuizCesar Anzoategui (MS).

Juntamente com a DiretoriaCientifica da SBA, esta comissãoapresentará propostas à Diretoria,que deverão ser encaminhadas àAR de 2005, adequando a SBA aesta nova Resolução do CFM, apartir das normas e regulamentoselaboradas pela Comissão Nacio-nal de Acreditação, criada peloCFM nesta mesma Resolução no1.755/04 de 11 de novembro de2004.

Sem mais para o momento, re-novo votos de estima e consi-dereação.

Dra. Nádia Maria da C. DuartePresidente da Comissão de

Educação Continuada da SBA

Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 16

Normas de Regulamentação para aRevalidação de Título de Especialista e

Certificado de Área de Atuação

Introdução

A necessidade de revalidação do Títulode Especialista e do Certificado de Área deAtuação se impõe face à velocidade comque novos conhecimentos são incorporadosà prática médica. O processo de revalidaçãotem como objetivo manter, por meio de edu-cação continuada, a qualificação permanentedos especialistas, buscando sua valoriza-ção profissional e garantindo, aos pacien-tes, atendimento adequado.

Princípios adotados

� A revalidação será baseada em siste-ma de créditos e deverá ser realizadaa cada 5 anos, iniciando-se automati-camente após a emissão do Título deEspecialista / Certificado de Área deAtuação.

� Deverão aderir ao processo darevalidação todos os portadores deTítulo de Especialista/Certificadode Área de Atuação, emitidos pelaAMB e/ou CNRM e registrados peloCFM.

� A Comissão Nacional de AcreditaçãoAMB/CFM terá ação controladora noprocesso.

Comissão Nacional de Acreditação (CNA)

Do funcionamento, atribuições e com-posição.

Art. 1º A CNA determinará as regras ge-rais de funcionamento do processo deacreditação, bem como a elaboração dasnormas e regulamentos para Revalidação deTítulos de Especialista e dos Certificadosde Área de Atuação.

Parágrafo 1º Determinará a proporcio-nalidade de eventos e atividades que soma-rão créditos.

Parágrafo 2º Fará avaliação e autoriza-ção dos cursos e eventos submetidos paraacreditação.

Em decorrência do convênio celebrado entre a Associação Médica Brasileira(AMB) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) e visando estabelecer critériospara revalidação de Título de Especialista e Certificado de Área de Atuação,

informamos a sistemática adotada neste processo.

Parágrafo 3º Emitirá parecer a ser envi-ado à comissão organizadora dos eventossubmetidos à apreciação e não aprovados,sugerindo modificações e apontando osmotivos que levaram à denegação.

Parágrafo 4º Fará auditoria dos cursos eeventos autorizados, garantindo a sua reali-zação dentro do programa proposto.

Parágrafo 5º Controlará o processo derevalidação do candidato, mantendo a pon-tuação atualizada do mesmo, que estará dis-ponível no site da CNA, podendo ser consul-tada mediante senha.

Parágrafo 6º Caberá à AMB e às Soci-edades de Especialidade a emissão dosCertificados de Revalidação de acordo comas normas e regulamentos emanados daCNA.

Parágrafo 7º Esclarecerá eventuais dú-vidas dentro deste processo.

Art. 2º Será composta por 1 (um) mem-bro da Diretoria da AMB - Associação Médi-ca Brasileira, 1 (um) membro da Diretoriado CFM - Conselho Federal de Medicina - e 2(dois) Delegados de cada um destes órgãos,a serem indicados pelas respectivas Dire-torias.

Parágrafo 1º Em caso de afastamentovoluntário ou comparecimento inferior a 50%das reuniões em um ano, um novo membroserá indicado pelo órgão que representa paracomplementação do mandato.

Parágrafo 2º Esta comissão é perma-nente e a renovação de seus membros edelegados se dará a cada 3 anos, podendohaver uma recondução ao cargo.

Parágrafo 3º A CNA será auxiliada nassuas funções por uma Câmara Técnica,constituída por um representante de cadaSociedade de Especialidade componente doConselho Científico da AMB, reunindo-sequando convocada pela CNA.

Parágrafo 4º Atribuições e detalhes defuncionamento da CNA constarão de regula-mentação própria, à parte.

Das Sociedades de Especialidade

Art. 1º- A adesão das Sociedades ao pro-cesso de revalidação é obrigatória.

Parágrafo 1º As Sociedades de Especia-lidade que se encontrarem com o programade revalidação em curso, terão que se ade-quar às normas vigentes, comuns a todas asSociedades, a partir do início deste proces-so, de acordo com o Cronograma estabele-cido pela CNA.

Art. 2º- As Sociedades de Especialidadedeverão facilitar o acesso de todos os médi-cos ao processo de revalidação, dentro doseu Programa de Educação Médica Continu-ada.

Parágrafo 1º Deverão proporcionar ummínimo de 40 créditos por ano, sendo 50%deles em cada região geográfica e ou estadoda Federação.

Parágrafo 2º Um adicional mínimo de 10créditos por ano deverá corresponder a ati-vidades realizadas à distância.

Art. 3º- As Sociedades de Especialidadedeverão manter relação atualizada com onome dos profissionais revalidados, que de-verá ser disponibilizada na internet edivulgada em seus órgãos informativos.

Art. 4º - Eventuais dúvidas deverãoreportá-las à CNA para análise e delibera-ção final.

Dos créditos

Art. 1º- O sistema será baseado em cré-ditos, no total de 100, a serem acumuladosao longo de 5 anos.

Parágrafo 1º. Os créditos não serão cu-mulativos após o período de 5 anos.

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Parágrafo 2º. Caso não sejam acumula-dos 100 créditos no período de 5 anos, ha-verá a opção de prova para Revalidação doTítulo de Especialista.

Parágrafo 3º. Após a primeirarevalidação, automaticamente se iniciaránovo processo.

Art. 2º- Todas as atividades deverão serencaminhadas à CNA para avaliação, quehomologará o programa ou recomendarámodificações antes da sua instalação.

Parágrafo 1º. Caso haja necessidade aCNA recorrerá à Câmara Técnica, para ava-liação dos programas.

Parágrafo 2º. Cursos ou eventos nãoaprovados para pontuação, deverão receberparecer justificando a não aprovação. Cabe-rá recurso à CNA neste caso para nova ava-liação.

Parágrafo 3º. A programação das ativi-dades ou eventos deverá ser encaminhada àCNA para análise até 30 de Setembro, paraatividades do ano seguinte e até 31 de Mar-ço para atividades do segundo semestre domesmo ano.

Parágrafo 4º. O encaminhamento deve-rá ser feito, por preenchimento de formulá-rio específico para tal ou por internet.

Parágrafo 5º. Congressos oficiais dasSociedades Nacionais, filiadas à AMB, nãonecessitam ser submetidos à avaliação ejá têm pontuação previamente determina-da, devendo apenas ser homologadas pelaCNA.

Parágrafo 6º. No programa do evento,deverá constar data, local, carga horária,professores convidados, se portadores deTítulo de Especialista ou não, entidade res-ponsável pela organização e eventual patro-cinador.

Parágrafo 7º. Os certificados dos even-tos somente poderão ser entregues aos par-ticipantes ao final dos mesmos.

Parágrafo 8º. Eventos à distância serãoconsiderados quando houver questionáriosde avaliação.

Parágrafo 9º. A relação dos eventos au-torizados a pontuar, após análise, estará dis-ponível na internet, separados por Especia-lidade.

Parágrafo 10º. Os organizadores doscursos ou eventos estão obrigados a enca-minhar à CNA, no prazo de 30 dias, apósencerramento dos mesmos, a relação departicipantes que tenham cumprido a cargahorária mínima estabelecida. Caso isto nãoseja feito no prazo estipulado os créditosnão serão computados ao Especialista, fi-cando sujeito à organização a punição pelaCNA.

Parágrafo 11º. Os organizadores doscursos ou eventos devem manter registrodos participantes por um período não infe-rior a 5 anos, para eventuais consultas pos-teriores.

Parágrafo 12º. Em caso de haverdiscordância considerada relevante entre asatividades programadas e as efetivamenterealizadas, quando avaliada pela CNA, a pon-tuação não será considerada.

Parágrafo 13º. As seguintes atividades,abaixo listadas, serão consideradas parapontuação.

CRÉDITOS:

1 - Freqüência a congressos, jornadas esimpósios na especialidade:

a) Congressos nacionais da especialida-de - 20 pontos por evento.

b) Congressos da especialidade no ex-terior - 20 pontos por evento.

c) Congressos Regionais da Sociedade deEspecialidade - 15 pontos por evento.

d) Congressos relacionados à especia-lidade com apoio da Sociedade Naci-onal da Especialidade - 10 pontos porevento.

e) Curso em congressos nacional e in-ternacional - 5 pontos por evento.

f) Jornadas, simpósios, promovidos ouapoiados pela Sociedade, somarão0,5 pontos por hora de atividade commínimo de 2 pontos e máximo de 10pontos.

2 - Programa de educação à distância porciclo

a) A pontuação será concedida apenasa cursos que tenham avaliação dedesempenho.

b) A pontuação de cada curso depende-rá de suas características e a avalia-ção será da CNA.

c) A pontuação será baseada em hora/aula, tomando-se como princípio 1hora de atividade = 0,5 pontos.

3 - Publicação Científica:

a) artigos originais em revistas in-dexadas no Index Medicus e/ou Lilacs- 20 pontos por artigo

b) artigos de revisão em revistas in-dexadas - 15 pontos por artigo

c) artigos originais em revistas nãoindexadas - 15 pontos por artigo

d) artigos de revisão em revistas nãoindexadas - 10 pontos por artigo

e) artigos de relato de caso - 5 pontospor artigo

f) capítulo em livro nacional ou interna-cional - 10 pontos por capítulo

g) edição completa de livro nacional ouinternacional - 10 pontos por livro

4 - Participação como conferencista (mesa-redonda, colóquios, simpósios, cursos,

aulas, etc.) e apresentação de temas li-vres em Congressos.

a) Eventos nacionais apoiados pela So-ciedade de Especialidade - 5 pontospor participação

b) Eventos internacionais - 5 pontos porparticipação

c) Outros - 2 pontos por participaçãod) Apresentação de tema livre em Con-

gresso - 2 pontos por tema livre apre-sentado como autor ou co-autor.

5 - Membro de banca examinadora, em re-sidência médica, estágio, mestrado,doutorado, livre docência e professorestitular:

a) por participação - 5 pontos

6 - Títulos acadêmicos na Especialidade (aser computado no ano da obtenção dotítulo em questão):

a) mestrado, ou doutorado e livredocência - 10 pontos.

7 - Coordenadores de programa de Residên-cia Médica e Preceptor oficial de Pro-grama de Residência Médica:

a) por ano completado do programa- 10pontos

8- Atividades de assessoria e consultoria(Ministério da Saúde, fontes finan-ciadora, Câmara Técnicas, etc.).

a) por assessoria - 5 pontos

Observações:

1. 100% do total de créditos poderão serobtidos com Congressos Nacionais (Pa-rágrafo 14º - 1. a) e até 50% com pro-gramas de Educação à distância (Pará-grafo 14º - 2).

2. A soma de todos os créditos dos itens 3 a7 não poderá ultrapassar 50% do total.

Do especialista

Art. 1º A Sociedade se obriga, a encami-nhar à CNA, a lista dos seus Especialistasque estará disponível na internet.

Art. 2º Deverá encaminhar à CNA compro-vantes (xerox) de suas participações e ativi-dades para crédito dos pontos, excetuando-se cursos e eventos credenciados pela CNA.

Art. 3º Deverá manter os documentoscomprobatórios originais de sua participa-ção em eventos e realização de demais ati-vidades que somam créditos e apresentá-los quando requisitados.

Gerais

Art. 1º Os casos omissos serão resolvi-dos pela CNA.

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umaagora já tem um novo Presidente paraconduzir o seu destino nestes próxi-mos dois anos, o Dr. Regis Silva Manatada regional de Goiás eleito em Assem-bléia por ocasião da ultima JONNA emPernambuco.

Quando assumi a presi-dência da FEBRACAN, emmarço de 2003, tinha comouma das metas da minhagestão aumentar a aproxi-mação entre a FEBRACANe a SBA e em especial doDepartamento de DefesaProfissional, pois os nossosideais se confluem em bus-car melhores condições detrabalho, de remuneraçãodigna e justa para oanestesiologista brasileiro.Nesta aproximação, pudeconviver mais intensamen-te, nos últimos anos, como acolhimento encontradona gestão do Dr. RenatoCastro que se consolidoucom a do Dr. Esaú Maga-lhães; acredito que este re-lacionamento tenha atingido recente-mente a sua maturidade, pelo conví-vio com que pude desfrutar no traba-lho desenvolvido nesta ultima gestãoda SBA com o Dr. Jurandir Turazi. Mi-nha outra pretensão foi criar e desen-volver um site para FEBRACAN, afimde que as nossas federadas pudessemficar mais perto das informaçõesassociativas e corporativas bem comolinca-lo na pagina da SBA, o que foiconcluído com o apoio do Dr. EsaúMagalhães.

Durante todo o nosso trabalho pro-curamos incentivar e apoiar as inicia-tivas cooperativistas dos demais Es-tados, que ainda não haviam se orga-

nizado em cooperativas. Este esforçofoi concretizado com o surgimento dasCoopanest´s de Alagoas, Porto Alegre,São Paulo e Santa Catarina, que nas-ceram não por uma decisão daFEBRACAN, mas, sim, pelo sentimen-to de necessidade das suas bases.

Acredito que o cooperativismo sa-dio é aquele legal e ético, assim amelhor maneira de se dar oportuni-dade e trabalho a todos, em um mer-

cado onde houver a competição pelaqualidade da atenção prestada aosnossos pacientes e não pelo aviltamen-to dos honorários.

O ano que passou foi difícil, pelosembates com os nossos compradoresde serviços, em função da implanta-ção da CBHPM; a resistência encon-trada foi grande, mas lutar pelo éticoé sempre gratificante.

Ao final de um período de traba-lho costumamos conferir a cada etapaseguinte uma importância capaz deenfatizar o significado dos passos quejá foram dados. Nos prendemos a pro-jeções futuras, permitindo que se ins-taure a crença que algo novo está por

começar. Mas, não; estamos, certa-mente começando. Pois não se tratado início e muito menos do fim. Nestaoportunidade creio que chegamos aosnossos objetivos com o sentimento dodever cumprido. Realmente, valendo-nos de uma concepção estrita. Trata-se do término de um processo. Outrosvirão.

Em verdade, uma simples gestãonão possui o condão de transformar

algo que não criamos emum modelo perfeito. Fomossim, o resultado de um pro-cesso contínuo de trabalho,o qual foi iniciado muitoantes das reais necessida-des de hoje, no panoramada saúde em nosso país.

Tive a oportunidade deexperimentar alegrias, vitó-rias e realizações. Por outrolado, também senti o gostoamargo das dificuldades eda premência do tempo.

Ao somatório das expe-riências vividas ao longodos caminhos que optamosem tomar, junta-se a influ-ência exercida pelas pesso-as e colegas com as quaisconvivemos.

O sucesso vem em par-tes, os planos futuros não podem dimi-nuir as barreiras ultrapassadas. Se hou-veram momentos nos quais pensamosem desistir, muitas vezes, voltamos aotrilho, pois o poder também implica emresponsabilidade e compromissos.

Devemos nos comprometer de es-tar preparados para enfrentar a pró-xima etapa dos nossos sonhos: em ummundo capitalista eles custam dinhei-ro, mas o dinheiro é muito pouco, edele precisamos, por maior constran-gimento que possa causar, ter dinhei-ro em um país de miseráveis.

Carlos Eduardo AraújoPresidente da FEBRACAN 2003/2005

Há três coisas que nunca voltam atrás:

Razão porque aproveito o con-vite feito pelo Dr. Luiz Anto-nio Vane para escrever umpouco sobre a minha passa-gem pela FEBRACAN, que

Da esquerda para direita presidente eleito da FEBRACANDr. Regis Silva Manata e Dr. Carlos Eduardo Aragão de Araújo,

presidente 2003/2005

flecha lançada,palavra pronunciada e

oportunidade perdidauma

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Diplomas cubanos não terãovalidação automática,

afirma Tarso Genro

dos em Cuba para estudantes brasi-leiros. Ele anunciou que o ministérioestuda regras de aplicação universalpara reconhecimento dos diplomasuniversitários de todos os brasileirosque se formaram em qualquer paísdo mundo.

- Não haverá privilégios nem trata-mento especial para diplomas expe-didos em Cuba. Entendo a pressão

social que esses estudantes exercem,em face de seu grande número, são600 no presente momento. Mas seriaum arbítrio singularizar um país, eisso não vamos fazer - garantiu.

Em audiência pública realizada naComissão de Educação (CE) do Se-nado, Tarso Genro explicou que o con-junto de normas não poderá ferir aautonomia das universidades. Alémdisso, observou, precisará promoveruma comparação dos currículos en-tre as instituições de ensino estran-geiras e as brasileiras, bem como in-

O ministro da Educação, TarsoGenro, negou a possibilidadede validação automática dosdiplomas de Medicina expedi-

cluir provas escritas e orais dosformandos, antes que se conceda avalidação dos diplomas. Para o líderdo PFL no Senado, José Agripino(RN), seria um �privilégio inaceitável�promover a validação automática dosdiplomas expedidos em Cuba, alémde ferir a autonomia das universida-des e contrariar as exigências da Leide Diretrizes e Bases. Ele disse terlido, na imprensa, muitas notícias afir-mando isso.

O ministro respondeu ter negadoessa intenção em várias ocasiões elamentou que suas declarações nãotivessem tido a mesma repercussãodas notícias equivocadas. O presiden-te da comissão, senador Hélio Costa(PMDB-MG), quis saber o motivo peloqual há tantos estudantes brasileirosem Cuba, notadamente de Medicina.O ministro respondeu que Cuba ofe-rece um número significativamentemaior de vagas e bolsas para estu-dantes em suas universidades, emcomparação aos demais países.

Fonte: Agência SenadoFoto: José Cruz / Agência Senado

Encontro MarcadoRoberto Freire

Cidade AflitaVocê já viu gente com frio, mas com frio irremediável, sem agasalho, semcobertor, sem teto?Você já falou com gente sentindo fome, mas fome antiga, sem esperança decomida e sem dinheiro para a esperança?Você já encontrou gente cansada, mas cansada de não poder parar de se cansar esem possibilidade de repouso no trabalho forçado e nas distâncias sem conduçãoou sem itinerário?Você já acompanhou doente sem cura, mas de moléstia evitável, se todos oshomens tivessem as mesmas possibilidades de higiene, dieta e cuidados sociais?Você já foi ao enterro de parente, amigo ou desconhecido, que morreu antes dotempo, sem querer, por querer, mas que nem adiantava continuar vivendo daquelejeito abandonado, humilhado e sem futuro?Você já brincou com as crianças de uma região onde menos da metade chega osvinte anos e, sabendo disso, agüentou o sorriso e alegria delas?Você já se esteve perto de um homem que apanha na cara, amarrado, seguro,impedido de revidar, só porque tem vício da liberdade e a tara de proclamá-la?Você já se sentiu traído, negado, acusado, caluniado pela mulher, pelos filhos,pelos pais, pelos irmãos, apenas porque não trai, não nega, não acusa, não caluniaos seus irmãos não de sangue, mas de ideal e de fé?Você já assistiu queima de jornais, retratos, livros e de gente em praça pública,quando o ódio gera o �mate!� em lugar do �compre!� na publicidade orientada pelolucro e poderes imorais?Você, se já viu, sentou ou participou de tudo isso, você não quer ter a coragem deconfessar a sua vergonha de consentir voluntariamente e a sua covardia deconivente omisso?Ou você prefere acabar com essas coisas de uma vez? Neste caso, muito prazer.Há milhares por aí nos esperado. Num encontro marcado pela História.

Publicada no Jornal do CRM-PR

CONGRESSO BRASILEIRODE ANESTESIOLOGIA52º

novas soluções.� Atualização terapêutica em

anestesia para cesariana;� Hipotensão arterial� Atonia uterina� Reações adversas

medicamentosas� Insuficiência respiratória aguda.� Profilaxia das pneumonias

nosocomiais e anestesia.� Situações pulmonares especiais e

anestesia;� Hiperreatividade brônquica� Ventilação espontânea

� Fármaco economia dos colóidesem pacientes cirúrgicos.

� Anestesia e analgesia periduraltorácica.

Cursos Pré-Congresso

A - SAVA SUPORTE AVANÇADO DEVIDA EM ANESTESIOLOGIAVAGAS: 30DATA: 10 e 11 de novembro de 2005VALOR: R$ 420,00PRÉ-REQUISITO: membro da SBA einscrição prévia no 52º CBA na ordemcronológica de inscrição.

B - VENTILAÇÃO MECÂNICA NAPRÁTICA CLÍNICAVAGAS: 40DATA: 12 de novembro de 2005VALOR: R$ 100,00PRÉ-REQUISITO: médicos e ordemde inscriçãoDINÂMICA: laboratório para ensinoprático dos modos ventilatórios.

C - MONITORIZAÇÃO INVASIVA ENÃO INVASIVAVAGAS: 40DATA: 12 de novembro de 2005VALOR: livrePRÉ-REQUISITO: inscrição prévia no52º CBA e ordem de inscriçãoDINÂMICA: aplicação clínica eavaliação dos estadoshemodinâmicos

D - AULA PRÁTICA EM CADÁVERBLOQUEIOS NO NEUROEIXOBLOQUEIOS PARA OS NERVOS DAFACEBLOQUEIOS EM OFTALMOLOGIABLOQUEIOS PARA DOR CRÔNICADATA: 12 de novembro de 2005MANHÃ: VAGAS: 40TARDE: VAGAS: 40VALOR: livrePRÉ-REQUISITO: inscrição prévia no52º CBA e ordem de inscriçãoDINÂMICA: reconhecimento dasestruturas anatômicas e suasaplicações na realização dos bloqueios

E - ACLS - SUPORTE AVANÇADO DEVIDA EM CARDIOLOGIAVAGAS: 2 cursos - 28 vagas cadaDATA: 11 e 12 de novembro de 2005SÓCIO DA SBA: R$ 550,00

NÃO SÓCIO: R$ 650,00PRÉ-REQUISITO: médicos e ordemde inscriçãoDINÂMICA: atualização eaprimoramento em situações especiais

F - BLS HEALTHCARE PROVIDERVAGAS: 2 cursos 56 vagasDATA: 12 de novembro de 2005SÓCIO DA SBA: R$ 200,00NÃO SÓCIO: R$ 280,00PRÉ-REQUISITO: médicos eparamédicos e ordem de inscriçãoDINÂMICA: atualização eaprimoramento em situações especiais

G - BRAIN ATTACKVAGAS:150DATA: 12 de novembro de 2005SÓCIOS DA SBA: R$ 50,00NÃO SÓCIOS: R$ 100,00PRÉ-REQUISITO: médicos e ordemde inscriçãoDINÂMICA: atualização e

aprimoramento em situaçõesespeciais no sistema nervoso

H - PRONECT- EDUCAÇÃO EMTROMBÓLISEVAGAS: 100DATA: 12 de novembro de 2005SÓCIOS DA SBA: livreNÃO SÓCIOS: R$ 50,00PRÉ-REQUISITO: médicos em ordemde inscriçãoDINÂMICA: atualização eaprimoramento em situações especiais

I - TREINAMENTO DERESSUSCITAÇÃO EM MASSAPARA POPULAÇÃOVAGAS: ilimitadasDATA: 12 de novembro de 2005VALOR: R$ 10,00PRÉ-REQUISITO: livreDINÂMICA: conscientização dapopulação para os primeirosatendimentos em ressuscitação.

52º Congresso Brasileiro de Anestesiologia2º CONGRESSO DE DOR DA SBA

1º CONGRESSO DE RESSUSCITAÇÃO E REANIMAÇÃO DA SBA

X FÓRUM LATINO AMERICADO DE RESSUSCITAÇÃO

AUDITÓRIO RIO VERMELHO

TEMAS:

� Ressuscitação cardiopulmonar noBrasil e no mundo.Passado - Presente - Futuro.

� Visão atual do trauma. Mudoualguma coisa?

� Implicações da anestesia namorbi-mortalidade perioperatória.

� Anestesia para cirurgia plástica. Épossível diminuir as armadilhas e oserros?

� Novas condutas na pré-eclampsiae eclampsia.

� Cefáleia pós punção emobstetrícia. Velhos problemas -

Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 20

� Paciente com elevado risco deanafilaxia.

� Posicionamento per- operatório.� Tremores e hipotermia.Tratamento

clínico e farmacológico.� Prevenção de náuseas e vômitos.

Análise multifatorial.� Gestante obesa mórbida.� Fármacos utilizados com

segurança durante o aleitamentomaterno.

TELECONFERÊNCIA PRÁTICAAnestesia regional: demonstração emcadáver e in vivo. Debate on-line

COMPREENDENDO OS MISTÉRIOSDO ELETROCARDIOGRAMAProf. Enéas Carneiro (SP)Dia: 16 de novembro de 2005Hora: 08:00 - 11:30hDuração: 03 horas e 30 min

AUDITÓRIO RIO ARAGUAIA

TEMAS:

� Alterações fisiopatológicas emcirurgia cardíaca.

� Tratamento clínico das arritmiascardíacas.

� Atuando com uma prática deexcelência em anestesiapediátrica.� Como sedar o paciente

pediátrico em ventilaçãomecânica.

� Proteção Cerebral: o bom, osuperado,o talvez.

� Simulação de uma denúnciamédica para o Conselho Regionalde Medicina. Do protocolo asentença final.

� Domingo da raquianestesia eperidural

� Tabus e preconceitos.� O que poderemos esperar de

novidades em anestésicos locaispara a raquianestesia.

� Fisiologia da raquianestesia.� Como e quando poderemos usar

a raquianestesia multi- modal.� Visão anatômica e radiológica da

coluna vertebral aplicada naanestesia peridural

� Aspectos fisiológicos inerentesda anestesia e analgesiaperidural.

� O essencial na anestesiaperidural.

� Anestesia para cirurgia de carótida.� Uso não convencional de máscara

laríngea.� Quimioterapia e radioterapia:

interações na prática anestésica.� Anestesia para o paciente queimado.

AUDITÓRIO PEDRAS DE PARAÚNA

CONGRESSO DE DOR� A genética da dor.� Perspectivas no tratamento da dor

no Brasil.� Semiologia da dor.� Indicações de técnicas anestésicas

e farmacológicas na dor� O tratamento inadequado da dor

aguda leva a dor crônica?� O tratamento da dor sob a visão do

Ministério da Saúde.� Remuneração para o tratamento da

dor.� Tratamento da dor em situações

especiais� A dor no atendimento emergencial

pré - hospitalar.� Oficina de trabalho em dor.� Neurólise por fenol no tratamento

da dor crônica não cancerosa:reabilitação de uma técnicaantiga.

� Dor crônica e manifestaçõespsicossomáticas: o que vemprimeiro o ovo ou a galinha?

AUDITÓRIO PARQUE DAS EMAS

TEMAS:

� Prática da anestesia fora do centrocirúrgico.

� Avaliação e preparo pré e pós-anestésico.

� Anestesia para cirurgiaslaparoscópicas.

� Diferencial dos gases usados nalaparoscopia.

� Desafios da cirurgia laparoscópicapediátrica.

� Técnicas para manutenção per-operatória da temperatura nascirurgias laparoscópicas.

� O uso de beta bloqueadores no per-operatório.

� Fármacos do sistema reninaangiotensina e anestesia.

� Nitratos orgânicos e cardiotônicos.Revisão.

� Bloqueadores neuromusculares.� Uso de bloqueadores

neuromusculares em terapiaintensiva.

� Anestésicos locais.� Distúrbios do comportamento no

per- operatório� Retardo no despertar� Memorização intra-operatória. Isso

não pode acontecer?

� Percebi tudo durante a anestesia.Técnica ou tática para esteproblema

� Sono e anestesia.� Material específico em cirurgia do

obeso mórbido.� Monitorização mínima e complexa

em anestesia para obesidademórbida.

� Jejum e cuidados de anestesia empacientes pós-cirurgia bariátrica.

� Alterações orgânicas pós-cirurgiasbariátricas.

AUDITÓRIO LAGO AZUL

TEMAS:

� BLS-ITema: Inovações para o primeiroatendimento:� Chamar rápido.� Checar pulso : sim ou não ?� Manobras de ressuscitação� Ressuscitação sem ventilação?

� BLS - 2� Ressuscitação

cardiopulmonar(RCP) emsituações especiais:

� RCP em aeronaves.� RCP em gravidade zero.� RCP em catastrofes/guerras.� RCP após acidentes com raio/

choque

� BLS - 3� Acesso público á desfibrilação.� Qual o melhor tipo de

desfibrilador? Existemdiferenças entre os novosdesfibriladores bifásicos?

� Acesso público - Experiênciaclínica de sucesso.

� DEA em hospitais.� A importância de uma legislação.

� SESSÕES ESPECIAIS� Trombolítico na parada

cardiorespiratória.� Educação em emergência

cardiovascular - Melhorando suametodologia em cursos básicose avançado.

� Hipotermia leve á moderada umarealidade, uma necessidade.

� Linha DiretaMostrando o que será as novasdiretrizes - Adulto e Pediátrico.� Básico� Avançado� SCA (Síndrome Coronariana Aguda)� Primeiros socorros

Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 21

Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 22

� ACLS - I� Farmacoterapia em

ressuscitação - As grandesmudanças.

� Adrenalina ou vasopressina?Adrenalina e Vasopressina?Coquetéis.

� Amiodarona. Seu papel após osgrandes estudos.

� Disfunção de VE pós RCP-manuseio.

� Reanimação cerebral.

� ACLS - II� Síndrome coronariana aguda

(SCA) no pré-hospitalar á sala deemergência.

� Trombolitico no pré - hospitalar.� Brain attack.� Trombólise vs ATC primária,

afinal quando dar preferência� Novidades na terapêutica

adjuvante: o que fica e o queteremos. (estatinas?antibióticos?)

� ACLS - III� A Ressuscitação / reanimação e

o anestesiologista.� Suporte básico.� Suporte avançado de vida no pré-

anestésico.� Suporte avançado de vida

durante o ato anestésico.� Atualização de emergência para

o anestesiologista.

� ACLS - IV� Emergência no âmbito

hospitalar.� O código azul.� Registro da RCP intra -hospitalar.� O carinho de emergência x

aparelho de anestesia.� Legislação e ética em

emergência. (Aspecto Legal)� O novo em: BLS, ACLS e PALS

� Choque séptico.� Fisiopatologia :aspectos

recentes.� Classificação e diagnóstico

hemodinâmico� Avanços no tratamento na

sepse.� Early Goal: reposição volêmica

sintética precoce no choquehipovolêmico.

� Quando indicar monitorizaçãohemodinâmica em terapiaIntensiva - Evolução histórica.

� Métodos de avaliaçãohemodinâmica baseados emevidências e consensos.

� Ventilação integrada.

� Ventilação terapêutica na SARA.� Recrutamento alveolar com

equipamentos simples eaprimoramento de suasindicações?

� Monitorização metabólica: pHarterial, lactato e CO2 arterial.

� Novas diretrizes de condutas empacientes graves:� Proteção gástrica� Profilaxia da IRA

� Distúrbios da coagulação emterapia intensiva. Diagnóstico etratamento.

� Necessidade e implicações daneuromonitorização invasiva emUTI.

� Diagnóstico e tratamento do AVCI.� Perspectivas futuras. Heparinas de

baixo peso molecular. Diferenciaisem UTI.

� Trauma� Transporte do paciente crítico

pré e intra-hospitalar.� Acidentes com animais

peçonhentos� Tromboembolismo pulmonar.

Métodos diagnósticos etratamento

AUDITÓRIO ÁGUAS QUENTES

TEMAS:

� Trabalhando em salas cirúrgicas dofuturo.

� Informática na sala cirúrgica.� Uso de celulares: aspectos

técnicos e legais.� Documentação fotográfica do

procedimento anestésico cirúrgico.� O stress profissional.� Profilaxia de infecções em ato

cirúrgico. A importância doanestesiologista.

� Baixo fluxo em anestesia.� Anestesia e doenças pré-

existentes.� Sala de recuperação pós-

anestésica.� Anestesia no paciente geriátrico. O

que é patológico? O que éfisiológico?

� Desconfio que meu amigoanestesiologista é um drogaadicto.

� Aprimorando a anestesia para oplexo braquia.l� Técnica guiada por imagem. É

assim o futuro.� Técnica com estimulador x

técnica com parestesia.� Via infraclavicular e posterior.

Técnica e indicações.

OFICINA DE VIA ÁEREADia 13 de novembro de 2005Hora: 08:30 - 12:00hVagas: 100Pré-requisito: inscrição prévia e ordemde inscrição

AUDITÓRIO LAGO DOS TIGRES

OFICINA DE HEMOSTASIADia: 13 de novembro de 2005Vagas: 80 vagasHora: 08:30 - 12:00hPré-Requisito: inscrição prévia e ordemde inscriçãoDinâmica: será montado um laboratóriopara análise dos hemoderivados e provasde hemostasia.

TEMAS:

� O hemograma: limites para a vida.� Crença religiosa x ética médica.� Aspectos jurídicos x ética médica.� Fisiologia moderna aplicada na

prática anestésica.� Anestesia em oftalmologia.

� Anestesia tópica veio para ficar� Bloqueio periconal� Punção dupla quando e como fazer

� Anestesia em procedimentosestéticos

� Anestesia ambulatorial

OFICINA DE APARELHO DEANESTESIADia: 13 de novembro de 2005Hora: 14:00 - 18:00hVagas: 50Pré-requisito: inscrição prévia e ordemde inscriçãoDinâmica: apreendendo o básico eeletrônica dos aparelhos de anestesia

Comissão Científica doCongresso Brasileiro de

Anestesiologia CBA 2005

Presidente do CBAMarciano de Sousa NóbregaDiretor Científico da SBA

Ismar Lima Cavalcanti (RJ)Presidente da Comissão

Científica do CBAAntônio Fernando Carneiro

Comissão:Onofre Alves Neto

Dário Humberto de PaivaWaston Viera de SousaEdson Lemes SardinhaCarlos Henrique Viera

Magda Maria Matheus Viera

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Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 23

ArtigoArtigoSociedade Brasileira de Anestesiologia

pelos planos de saúde alegam que os avanços tecnológicosencarecem a assistência médica de tal forma que fica im-possível aumentar a remuneração sem repassar os custospara os usuários já sobrecarregados. Os sindicatos e osconselhos de medicina desconfiam seriamente de tal justi-ficativa uma vez que as empresas não lhes permitem aces-so às planilhas de custos.

Tempos atrás, a Fipe realizou um levantamento do custode um consultório-padrão, alugado por R$ 750 num prédiocujo condomínio custasse apenas R$ 150 e que pagasse osseguintes salários: R$ 650 à atendente, R$ 600 a umaauxiliar de enfermagem, R$ 275 à faxineira e R$ 224 aocontador. Somados os encargos sociais (correspondentes a65% dos salários), os benefícios, as contas de luz, água,gás e telefone, impostos e taxas da prefeitura, gastos coma conservação do imóvel, material de consumo, custosoperacionais e aqueles necessários para a realização daatividade profissional, esse consultório-padrão exigiria R$5.179,62 por mês para sua manutenção. Voltemos às con-sultas, razão de existir dos consultórios médicos. Em prin-cípio, cada consulta pode gerar de zero a um ou mais retor-nos para trazer os resultados dos exames pedidos. Os téc-nicos calculam que 50% a 60% das consultas médicasgeram retornos pelos quais os convênios e planos de saúdenão desembolsam um centavo sequer. Façamos a conta: aR$ 20 em média por consulta, para cobrir os R$ 5.179,62será preciso atender 258 pessoas por mês. Como cerca demetade delas retorna com os resultados, serão necessári-os: 258 + 129 = 387 atendimentos mensais unicamentepara cobrir as despesas obrigatórias. Como o número mé-dio de dias úteis é de 21,5 por mês, entre consultas e retor-nos deverão ser atendidas 18 pessoas por dia!Se ele pre-tender ganhar R$ 5.000 por mês para si próprio (dos quaisserão descontados R$ 1.402 de imposto de renda) paracompensar os seis anos de curso universitário em tempointegral, os quatro anos de residência e a sua necessidadede atualização permanente, o médico precisará atender 36

clientes todos os dias, de segunda a sexta-feira.Ou seja, precisará atender uma média de 4,5 paci-

entes por hora, num dia de oito horas ininterruptastrabalhadas.

Por isso os usuários dos planos de saúde sequeixam: �Os médicos não examinam mais a

gente�. �O médico nem olhou a minha cara,ficou de cabeça baixa preenchendo o pe-

dido de exames enquanto eu falava.�

�Minha consulta durou cinco minutos.� É possível exercer aprofissão com competência nessa velocidade? Com a experi-ência de quem atende doentes há quase 40 anos, posso lhesgarantir que não é. O bom exercício da medicina exige, alémdo exame físico cuidadoso, observação acurada, atenção àhistória da moléstia, descrição dos sintomas, aos fatores demelhora e piora, uma análise, ainda que sumária, das condi-ções de vida e da personalidade do paciente. Levando emconta, ainda, que os seres humanos costumam ser poucoobjetivos ao relatar seus males, cabe ao profissional orientá-los a fazê-lo com mais precisão para não omitirem detalhesfundamentais. A probabilidade de cometer erros graves au-menta perigosamente quando avaliamos quadros clínicoscomplexos entre dez e 15 minutos. O que os empresáriosdos planos de saúde parecem não enxergar é que emboraconsigam mão-de-obra barata (graças à proliferação de fa-culdades de medicina que privilegiou números em detrimentoda qualidade), acabam perdendo dinheiro ao pagar honorári-os tão insignificantes, uma vez que médicos que não dispõemde tempo a �perder� com as queixas e o exame físico dospacientes pedem exames desnecessários. Tossiu? Raios-Xde tórax. O resultado veio normal? Tomografia com-putadorizada. É mais rápido do que considerar as caracterís-ticas do quadro, dar explicações detalhadas e observar a evo-lução. E tem boa chance de deixar o doente com a impressãode que está sendo cuidado. A economia no preço da consultaresulta em contas astronômicas pagas aos hospitais, ondevão parar os pacientes por falta de diagnóstico precoce, aoslaboratórios e serviços de radiologia, cujas redes se expan-dem a olhos vistos pelas cidades brasileiras. Por essa razão,os concursos para residência de especialidades que realizamprocedimentos e exames subsidiários estão cada vez maisconcorridos, enquanto os de clínica e cirurgia são despres-tigiados. Aos médicos, que atendem a troco de tão pouco, sóresta a alternativa de explicar à população que é tarefa im-possível trabalhar nessas condições e pedir descre-denciamento em massa dos planos que oferecem remunera-ção tão vil. É mais respeitoso com a medicina procurar outrosmeios de ganhar a vida do que universalizar o cinismo injus-tificável do �eles fingem que pagam, a gente finge que aten-de�.

O usuário, ao contratar um plano de saúde, deveria sem-pre perguntar quanto receberá por consulta o profissionalcujo nome consta da lista de conveniados. Eu teria medo deser atendido por um médico que vai receber bem menos doque um encanador cobra para desentupir o banheiro da minhacasa.

Sinceramente.

Drauzio Varella

Médicos que vivem da clínica particular são avesraríssimas. Mais de 97% prestam serviços aosplanos de saúde, e recebem de R$ 8 a R$ 32 porconsulta. Em média, R$ 20. Os responsáveis

Planos de Sáude

Dr. Drauzio Varella

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Artigo publicado na Folha de S. Paulo, 18/09/2004

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e relegavam a anestesia a um plano secun-dário. Enfermeiras, estudantes, religiososeram encarregados de praticar anestesia, eo faziam de maneira muito precária. As de-ficiências eram múltiplas: formaçãoanestésica inadequada, falta de medicaçõesseguras, inexistência de monitores e apare-lhos de aplicação de anestesia fidedignos.Em mãos não habilitadas, a administraçãode anestesia torna-se muito perigosa, e,como conseqüência, ocorreram vários aci-dentes; óbitos, seqüelas físicas (plegias,atelectasias, pneumonias, insuficiênciasrenais, enfartes, etc) e psicológicas.

Evidências concretas criaram a fama deque a anestesia era perigosa, e sempre ha-veria o risco de alguma complicação anes-tésica durante o procedimento cirúrgico. Emépocas de carência de conhecimento médi-co e desinformação da população, tornou-se cômodo imputar qualquer infortúnio noperíodo peri operatório como conseqüênciada utilização da anestesia. Expressões taiscomo "Não resistiu à anestesia", eram utili-zadas para explicar tanto complicações porhipotensão devida a vasodilatação como porhemorragias intensas.

A evolução da anestesia para uma espe-cialidade médica com formação específica,a criação de entidades associativas, o co-nhecimento mais aprimorado do mecanis-mo de ação e efeitos dos anestésicos emedicações adjuvantes, o surgimento demedicamentos mais seguros, a moni-torização mais ampla e fidedigna e a apare-lhagem anestésica com recursos de preci-são, fizeram com que a morbi/mortalidadeda anestesia decaíssem sensivelmente.Eventualmente ainda ocorrem acidentes, equando acontecem, geralmente a equipemédica não fornece informações imediatase precisas, favorecendo que familiares emídia passem a divulgar suas versões, querealimentam a fama da anestesia ser peri-gosa.

O anestesiologista, ao invés de ser vistocomo um médico especialista que cuidarádo bem estar e das funções vitais do paci-ente durante o peri-operatório (um guardiãodo sono), é muitas vezes confundido como o"vilão" do procedimento cirúrgico.

Além destes fatores relacionados àinsucessos, existe um agravante. A anes-tesia faz parte de uma categoria de produ-tos e serviços não desejados. Ninguém sub-mete-se a uma anestesia por desejo, e sim,por necessidade absoluta. Algo que não é

desejado e ainda pode ser perigoso, faz comque as pessoas se afastem.

Marketing, na sua versão mais simplista,significa "dar-se" para o mercado, "mostrar-se", "oferecer-se". Em uma operação exitosade marketing, o cliente deve ter anseios deobter o produto/serviço oferecido. Em ou-tras palavras, o produto/serviço "vende-se"por si mesmo.

Não se deve confundir marketing compropaganda e vendas.(1) Uma série de es-tratégias e ações são efetivadas dentro deum planejamento de marketing, sendo amídia o final de um processo. As estratégi-as de marketing podem iniciar até mesmoantes do produto existir. Na área médica, autilização da mídia como marketing, talvezseja a ação menos importante.

O objetivo deste estudo é colocar omarketing (arte de fazer com que o clientedeseje determinado produto) à serviço daanestesia (produto não desejado e potenci-almente perigoso).

O marketing vem em socorro da anes-tesia para melhorar sua imagem, fazer comque a anestesia se "venda" melhor eaprofundar o relacionamento com a socie-dade.

O anestesiologista em seu trabalho di-ário é um representante da categoria e seucomportamento profissional, reflete-se naimagem da especialidade. O relacionamen-to com pacientes, familiares, cirurgiões,clínicos, enfermagem, indústria farmacêu-tica, direção hospitalar, planos de saúde,imprensa e colegas anestesiologistas, for-mará a imagem do profissional, que indire-tamente espelhará o padrão da especiali-dade. Um profissional mal orientado podeprejudicar todo o trabalho de uma catego-ria.(2)

Baseados na premissa de que atitude ecomportamento determinarão a formação epropagação da imagem do profissional e daespecialidade, orientações no sentido desuperar as expectativas do cliente, contri-buirão para reverter a imagem "negativa" daanestesia, resultado de décadas de obscuri-dade tanto do saber anestésico como dopróprio anestesiologista que mantinha suaatividade restrita à sala de cirurgia.

A relação do anestesiologista com o pa-ciente é pobre em quantidade, porém podeser riquíssima em qualidade. O paciente, viade regra, entra em contato com o aneste-siologista em virtude da necessidade de umacirurgia. Nesta situação, iniciam-se todosos temores em relação à anestesia, frutosda bagagem de informações adquiridas aolongo de suas vivências. O resultado costu-ma ser um paciente ansioso, carente, rece-oso de entregar o controle de sua vida à umestranho que realizará um procedimentopotencialmente perigoso.(3)

Exatamente neste momento (pacienteno auge de sua ansiedade), é quando oanestesiologista tem a oportunidade de,entendendo a situação do paciente, relacio-

nar-se de maneira a oferecer conforto, se-gurança e conhecimento, modificando a ima-gem de "vilão" para "protetor da saúde dopaciente".

Empatia significa tratar o paciente comogostaríamos de ser tratados, e a empatiapode ser alcançada através de atitudes mui-to simples: chamando o paciente pelonome, olhando nos olhos, escutando comatenção, tocando o paciente, não utilizan-do termos técnicos de difícil compreensão.Firmar compromissos também é importan-te: assegurar presença e constante vigilân-cia ao lado do paciente durante todo o pro-cedimento, prescrição de analgésicos, lo-calização imediata no pós operatório, senecessário.

Adquirir a confiança do paciente é fun-damental para o sucesso do tratamento,porém, confiança não se pede, conquista-se. Alguns minutos de anamnese e examefísico são suficientes, desde que o médicoesteja realmente neste tempo somentefocado no paciente e faça-o sentir seu inte-resse. A medicação pré-anestésica e aanestesia propriamente dita poderão tersuas dosagens diminuídas, dependendo dograu de confiança conquistado.

Recomendações relativas à jejum, usoou interrupção de medicamentos, data ehorário da cirurgia devem ser entregues aopaciente de maneira escrita. Folders ex-plicativos referentes aos tipos de anestesia,importância do jejum, cuidados pré e pósoperatórios, complicações, etc podem serentregues ao paciente ao final da consulta.A assinatura do consentimento informadoda realização da anestesia é um procedi-mento indicado.(4) Todo o material impres-so é importante, na medida em que tan-gibiliza o serviço realizado. O paciente sen-te-se mais seguro ao sair de uma consultacom instruções escritas, ao mesmo tempoem que o nome, endereço e telefone doanestesiologista ficam registrados no ma-terial impresso.

O consultório é o local ideal para a reali-zação da avaliação pré anestésica, e seuuso deve ser estimulado através da criaçãode salas específicas com sinalização ade-quada dentro de hospitais, ou consultóriosprivados, onde rotineiramente todos os pa-cientes candidatos à cirurgia eletiva sejamavaliados.(4)

O crescimento da área de atuação doanestesiologista, sendo agora responsávelpelo peri-operatório e não apenas pelotrans-operatório como no passado, trouxeum envolvimento maior com pacientes, fa-miliares e equipe médica, favorecendo o re-conhecimento e divulgação de seu traba-lho.

Cuidados no pós operatório são funda-mentais. As recordações que o pacienteguarda da anestesia, são do período pré epós anestésico, visto que, via de regra, du-rante a cirurgia o mesmo se encontrasedado ou dormindo. Prescrição de medi-

Marketing e Anestesia

Os dois grandes ramos da Medicinasempre foram a Clinica e a Cirurgia.Quase a totalidade dos médicos de-dicava-se ao estudo da técnica eclinica cirúrgica ou clinica médica,

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Dr. Ildo Meyer

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cação anti-emética, analgesia, hidratação,manutenção da homeostasia, ansiolíticos,trazem conforto e bem estar ao paciente,fazendo com que as lembranças da in-ternação hospitalar e da anestesia possamser agradáveis.

Acompanhamento no Centro de Recupe-ração e na Unidade de Internação após oprocedimento, trazem a oportunidade dedivulgação da especialidade através da atu-ação do médico e do esclarecimento de dú-vidas. Nesta ocasião é importante demons-trar preocupação com a satisfação do clien-te e qualidade do serviço oferecido, pois se-rão os determinantes da imagem formada epropagada pelo paciente.

A evolução do conhecimento científicodeve ser estimulada e demonstrada. Cria-ção de Serviços de Anestesia em hospitais,discussões de casos clínicos com a equipecirúrgica, desenvolvimento de protocolosespecíficos, realização seminários e pales-tras de atualização e/ou revisão, estímuloà pesquisa, estágios e congressos sãoações que facilitam a percepção do desen-volvimento contínuo da especialidade. O co-nhecimento médico deve ser percebido tan-

to por colegas de outras especialidadescomo pela população leiga. Programas deesclarecimento à comunidade através daimprensa, palestras, exposições, auxiliamo processo de divulgação do aprimoramen-to e segurança alcançados pela anes-tesia.(5)

Entidades associativas assumem papelfundamental demonstrando organização, li-derança e representatividade junto a organi-zações médicas, governamentais e privadas.A participação efetiva dos anestesiologistasfortalece as Sociedades Regional e Nacio-nal.

Excelência no atendimento, pontualida-de, aprimoramento e divulgação do conhe-cimento científico, empatia, coleguismo,conscientização do trabalho em equipe,tangibilização, participação associativa,são atribuições diárias de um profissio-nal.(6) O reconhecimento do valor e da qua-lidade de um médico por colegas e pelapopulação será o sinalizador de que seutrabalho está atingindo ou mesmo supe-rando as expectativas e contibuindo paraelevar o grau de confiança em sua especia-lidade.

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REFERÊNCIAS

01. Boyett, JT - O guia dos gurus deMarketing: as melhores idéias dosmelhores marketeiros. Rio de Janei-ro , Campus, 2003. 16-20

02. Souki, O - Paixão por Marketing- ofantástico diferencial dos gênios.São Paulo, Market Books. 2000.167-196

03. Bagatini, A, et al - Anestesia: a vitó-ria sobre a dor. Porto Alegre. SARGS.2001.67-76

04. Meyer, I - A relação do anestesio-logista com o paciente e familiaresem Manica, J - Anestesiologia - Prin-cípios e técnicas. 3 Edição. PortoAlegre. Artmed. 2004. 342-346

05. Kotler, P - Princípios de Marketing.7 Edição. Rio de Janeiro. LTC- LivrosTécnicos e Científicos Editora AS.1999. 453-465

06. Peters,T - O Circulo da Inovação. SãoPaulo. Editora HARBRA Ltda. 1998.453-477

CirurgiaVideolaparoscópica

O Centro de Ensino e Treinamentoem Anestesiologia da

Santa Casa de Misericórdiade Ribeirão Preto realizará em

05 de agosto de 2005simpósio sobre

Anestesia para CirurgiaVideolaparoscópica:

Qual a Melhor RelaçãoCusto/Benefício?

Maiores informações:

Dr. José R. NocitiResponsável pelo CET-SBA da SCMRP

Fax: (16) 6351500e-mail:[email protected]

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Calendário CientíficoCalendário Científico

2005MAIO21 A 25 - IIIrd All AFRICA ANAESTHESIA CONGRESS -XXIInd SARANF CONGRESS - IInd MAGHREBIANANAESTHESIA AND INTENSIVE CARE CONGRESS - IVthSTMU CONGRESS - TUNIS/ TUNISIA - http://www.aaac2005.com OU [email protected]

27 A 31 - EUROANESTHESIA 2005 - VIENNA - AUSTRIAEMAIL: [email protected] - INTERNET: http://www.euroanesthesia.org

JUNHO01 A 05 - XVII CONGRESO DE LA SOCIEDAD ESPANOLADE ANESTESIOLOGIA, REANIMACION Y TERAPEUTICADEL DOLOR, PALMA DE MAJORCA, ISLES BALEARES,CONTACT: [email protected]

23 A 25 - 39ª JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DOSUDESTE BRASILEIRO - 1º SIMPÓSIO DE DOR DOSUDESTE E O 7 SIMPÓSIO DE DOR DA SBACURSO SAVA DIA 22 E 23RIO DE JANEIRO / RJ

JULHO29 A 31 - XXXVII CURSO FUNDAMENTOS DEANESTESIOLOGIABRASÍLIA/DF

AGOSTO05 A 06 - 12º TEORIA E PRÁTICA DA ANESTESIAREGIONAL E DO CONTROLE DA DORINSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA DO HOSPITALSÍRIO LIBANÊSSÃO PAULO/SPhttp://www.lasra.com.br

12 A 13 - III ENCONTRO DOS ANESTESIOLOGISTASDOS ESTADOS DE ALAGOAS E SERGIPE - ALAGIPE

18 A 20 - 11ª JOCA - JORNADA CEARENSE DEANESTESIOLOGIA - IATE PLAZA - FORTALEZA / CE

25 A 27 - JABC - JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DOBRASIL CENTRALCUIABÁ/ MT

31 AGOSTO A 03 SETEMBRO - 34º CONGRESO ARGEN-TINO DE ANESTESIOLOGÍASHERATON BUENOS AIRES HOTEL & CONVENTIONCENTERBUENOS AIRES - ARGENTINAhttp://www.anestesiologia2005.com.ar

SETEMBRO

OUTUBRO3 A 8 - XXVIII - CONGRESO LATINOAMERICANO DEANESTESIOLOGIA - XXIII ASAMBLEA GENERAL CLASA -V CONGRESO NACIONAL SHARD - TEGUCIGALPA,HONDURAS CA - CONTACT: DRA. XENIA J PINEDA M [email protected]

22 A 26 - AMERICAN SOCIETY OF ANESTHESIOLOGISTSANNUAL MEETING (ASA), NEW ORLEANS, USA,

CONTACT: [email protected]

NOVEMBRO12 A 16 - 52º CONGRESSO BRASILEIRO DE

ANESTESIOLOGIA - GOIÂNIA - GOGOIÂNIA/GO

21 - 23 - 3 DAY COURSE ON OBSTETRIC ANAESTHESIAAND ANALGESIA:LONDONwww.oaa-anaes.ac.uk

2006MARÇO09 A 12 - IV ALAGIPE - ENCONTRO DOSANESTESIOLOGISTAS DOS ESTADOS DE ALAGOAS ESERGIPE - CENTRO DE CONVENÇÕES - MACEIÓ / AL.

16 A 18 - XXX JONNA - JORNADA NORTE E NORDESTEDE ANESTESIOLOGIA - SIMPÓSIO DE DOR DA SBA -CENTRO DE CONVENÇÕES - MANAUS/AM.

AGOSTO24 A 26 - JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DO BRASIL-CENTRALBONITO/MS

NOVEMBRO53º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIARIO DE JANEIRO / RJ

2007NOVEMBRO54º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIANATAL / RN

2008XIV CONGRESSO MUNDIAL DE ANESTESIOLOGIA -DURBAN/AFRICA DO SUL

55º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIASÃO PAULO / SP

14TH WORLD CONGRESS OF ANAESTHESIOLOGISTS -DURBAN - SOUTH AFRICA - Contact: [email protected]

2009NOVEMBRO

56º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIASALVADOR / BA

2010NOVEMBRO57º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIAGRAMADO / RS

2011NOVEMBRO58º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIAFORTALEZA / CE

2012NOVEMBRO59º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIAA DEFINIR

2013NOVEMBRO60º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIAARACAJU / SE

Sociedade Brasileira de Anestesiologia