Anecra Revista Nº 298 2012

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Revista Mensal da Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel.

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CARLOSSILVA

Director Vendas e Marketing Krautli

“TEMOS DEMASIADOS

OPERADORES NOSDIFERENTES NÍVEIS

DE DISTRIBUIÇÃO”

ASSOCIATIVISMOENCONTRO

EMPRESARIAL SECTOR AUTOMÓVEL

DA BEIRA LITORAL

Uma dúzia de empresas nacionais em Frankfurt é um claro sinal da contínua aposta do tecido empresarial português do pós venda na internacionalização dos seus produtos.

EDIÇÃO DE 2012 DIZ NÃO À CRISE

AUTOMECHANIKATAMBÉM FALA PORTUGUÊS

N 298 ABRIL 2012Pessoa Colectiva de Utilidade PúblicaASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DO COMÉRCIO E REPARAÇÃO AUTOMÓVEL

LEGISLAÇÃO“ESTÍMULO 2012”: APOIO NA CONTRATAÇÃO DE DESEMPREGADOS

LUÍS MARTINSGripen Wheels Iberia “A CLASSE POLÍTICAALCANÇOU O MÁXIMODA SUA INCOMPETÊNCIA”Ao fim de 13 ANOS, o regresso às origens

DeixaPortugal

Manuel Morales

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PPG: Oferecemos a experiência da cor à repintura.

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ANECRAAssociação Nacional das Empre-sas do Comércio e da Reparação AutomóvelPessoa Colectiva de Utilidade PúblicaAv. Almirante Gago Coutinho Nº 100 - 1749-124 LisboaTels. 21 392 90 30 – Fax 21 397 85 04e-mail: [email protected] PORTOAv. da Boavista, 2450 - 4100-118 PortoTel. 22 618 98 43 Fax 22 618 98 64e-mail: [email protected] LEIRIAAv. Marquês de Pombal, Lote 25, 1º C 2400-152 Leiria Tel. 244 8146 86Fax 244 81 47 19e-mail: [email protected]

Director: António ChícharoDirector Adjunto: Jorge R. Neves da SilvaDirecção Financeira: José Luís Veríssimo

Colaboração Técnica: Augusto Bernardo, Isabel Figueira, João Patrício, Patrícia Paz

Publicidade: José Fernando, Joaquín Vicén, Joaquim Alves Pereira

Administração, Redacção e Publicidade: Av. Almirante Gago Coutinho Nº 1001749-124 LisboaTels. 21 392 90 30Fax 21 397 85 04

Concepção e Realização:

anecra@autoa�ermarketnews.com

Design e concepção gráfica: brunocarvalho@autoa�ermarketnews.com

Tiragem: 7.500 exemplares Preço: 2,50 €

Reprodução de Artigos:É permitida em Portugal a reprodução dos artigos publicados na Revista ANECRA, desde que a origem seja assinalada de forma inequívoca e informados os nossos serviços. Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores.

Inscrição na ICS: 110781 – Depósito Legal nº 17107/87

Membros Activos:C.C.P. – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal; E.T.O. – European Tuning Organization;C.E.C.R.A. – Comité Europeu do Comércio e da Reparação Automóvel

Isenta ao abrigo do nº.1 da al. a) do artigo 12º do D.R. nº 8/99 de 09.06

hªp: www.anecra.pt

EM FOCO

8 CARROÇARIA E PINTURAOs aparelhos possibilitam um boa preparação final antes da aplicação da pintura de acabamento.

44 FORMAÇÃOANECRA e SERVINECRA: Formação para um tecido empresarial mais sólido.

36 DOSSIERA embraiagem: alguns sintomas de mau funcionamento e soluções.

.com

Desde o advento da Legislação Ambien-tal respeitante ao residual do Automóvel, a ANECRA, em estreita ligação com as Tutelas e tendo subjacente a legítima defesa dos interesses dos seus associados, tem sempre assumido uma postura de frontalidade e de absoluta determinação, analisando-a, criticando-a e apresentan-do propostas de alterações quando, ob-jectivamente, encontra razões técnicas, suficientemente capazes de as justificar.Extensa, diversificada e profundamente complexa, tem sido a produção dessa legislação ambiental, como consequência quase exclusiva da transposição obrigató-ria para o ordenamento jurídico interno das respectivas Directivas Comunitárias, incidindo sobre a quase generalidade das áreas ligadas ao residual do automóvel.Contudo, esta profusa legislação que, a par e passo, sofre novas alterações ou aditamentos, tende eventualmente a gerar autênticas mantas de retalhos de diplomas avulsos, que tornam cada vez mais difícil a sua cabal interpretação e a criar, ao mesmo tempo, sérios constran-gimentos na sua execução, afectando de forma dramática e altamente penali-zadora, o quotidiano dos empresários e dos profissionais do sector automóvel, em especial aqueles que estão ligados à Reparação e Manutenção Automóvel.Não queremos com isto dizer que, de modo simplista, estamos contra essas exi-gências ambientais. Bem pelo contrário. Na verdade, com o sentido de Estado que nos é próprio, temos a absoluta consci-ência dos impactos negativos que esses resíduos dos automóveis podem provocar no meio ambiente, impondo-se, assim, salvaguardá-lo em benefício da nossa e, principalmente, das gerações vindouras.Aliás, identicamente, podemos afirmar que este sentimento, é vivido pela gene-ralidade dos empresários e profissionais das oficinas de reparação automóvel, sendo altamente louvável o empenha-mento voluntário e consciente, como manifestam as suas preocupações de defesa do meio envolvente, tudo fazen-do, com incalculáveis esforços humanos e significativos encargos financeiros, para assumirem o cumprimentos escrupuloso de todas essas imposições ambientais ligadas ao residual do automóvel, con-tando sempre com o apoio sistemático, competente, objectivo e eficaz, que lhes é prestado pela ANECRA.De facto, quer na estrutura interna da

Associação, quer nas instalações dos nossos associados, no país real que calcorreamos, vezes sem conta durante todo o ano, desde sempre se tem evi-denciado a elevada qualificação técnica e a dedicação dos quadros da ANECRA, que se assumem como leais conselheiros dos seus associados, identificando--se como guardiães na defesa dos seus interesses junto das respectivas tutelas governamentais e/ou da administração pública, em particular daquelas que desempenham funções inspectivas ou fiscalizadoras nesta área como é o caso, dentre outras da ASAE, do SEPNA e da Inspecção Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território, com quem se tem mantido uma sistemática e alta-mente profícua ligação institucional.É neste contexto, que a ANECRA tudo tem feito e tudo continuará a fazer, não regateando esforços, no sentido de que, no mais curto prazo de tempo, seja permitido aos empresários da manu-tenção e da reparação automóvel, serem parcialmente ressarcidos dos pesados custos financeiros que têm de suportar sem quaisquer contrapartidas, na imple-mentação da gestão ambiental nas suas instalações, inerente ao cumprimento das pesadas obrigações a que são sujeitos, na área do residual do automóvel.Não só mas também, a ANECRA, continuará a envidar os maiores esforços para que sejam impostas às Grandes Superfícies, as mesmas exigências de carácter legislativo e regulamentar que são aplicadas, com todo o rigor, aos em-presários do sector automóvel, quando de forma escandalosa e não profissional

essas megaestruturas comerciais se permitem vender óleos, baterias e outros componentes contaminantes, ligados à manutenção automóvel, prefigurando um claro atentado de discriminação concorrencial.Em estreita ligação com as entidades de tutela, desde a Agência Portuguesa do Ambiente, a Autoridade para as Condições do Trabalho, a Direcção Geral das Actividades Económicas, a Autoridade Tributária e Aduaneira e, em especial, aquelas que desempenham funções inspectivas ou fiscalizadoras, a ANECRA dinamizará e reforçará uma frente comum contra a Economia Paralela ou Subterrânea, de modo a permitir que a proliferação de oficinas clandestinas/biscateiros, seja devidamente controlada e limitada, penalizando todos aqueles que não cumpram a legislação e o normativo ambiental e, em especial, os que cometam atrocidades contra o ambiente, poluindo de forma anárquica e criminosa, solos e águas, com o residual contaminante que decorra das actividades de reparação e de manutenção, executadas sem quaisquer condições protectoras ou preventivas.Acresce ainda a preocupação da ANE-CRA em assegurar a criação de legislação adequada que possa proibir a aquisição e instalação por parte dos consumidores individuais, de peças e de lubrificantes, sob a forma de trabalhos de bricolage, numa actividade não profissional, de que resultarão, seguramente, sérios atenta-dos contra o ambiente.Em síntese, sendo a ANECRA identi-ficada como uma das Associações que melhor e mais activamente desenvolve as suas actividades em estreita ligação com as entidades públicas que trabalham na área do ambiente, o que é justamente reconhecido pela Agência Portuguesa do Ambiente, tudo fará para continuar a dignificar a sua postura que identifica o cumprimento das obrigações ambientais, como uma verdadeira cruzada, exigindo das Tutelas a criação de condições que permitam agilizar e racionalizar a im-plementação dos processos, numa pers-pectiva de redução dos pesados encargos financeiros que os empresários do sector têm de suportar, sem que exista qualquer contrapartida que lhes permita serem parcialmente ressarcidos desses ónus.

Jorge Neves da SilvaSecretário Geral ANECRA

SUMÁRIO

AS OBRIGAÇÕES AMBIENTAIS NO SECTOR AUTOMÓVEL E A POSTURA DA ANECRA

REPORTAGEMAlecarpeças não segue o padrão e decidiu investir numa nova plataforma de distribuição no Estoril.

ESTUDOEm todos os níveis, mais mulheres foram classificadas de uma maneira geral, como líderes superiores aos homens.

10ENTREVISTACristina Motta, Diretora Geral da Representação da Messe Frankfurt para Portugal.

1826

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4 Abril 2012

o rescaldo da Jornada B2B na EXPOMÓVIL em Barcelona, uma das notas dominantes foi a mais-valia dos oradores e empresas da delegação por-tuguesa, que deram a conhe-

cer as imensas potencialidades do mercado português do pós venda. As participações do Vice Presidente da ANECRA, Aníbal Morais Gonçalves, Joaquim Alves Pereira, Adjunto Secretário Geral ANECRA, Guillermo de Lle-ra, Country Manager GIPA Portugal e Sócio Gerente IF4, e Manuel Martinez, Director AICEP Barcelona, tornaram esta jornada em uma iniciativa com repetição já agendada para 2014.

Guillermo de Llera, Country Manager GIPA Portugal e Sócio Gerente IF4([email protected] ; Tlm: 00351936653030)Uma das conclusões lançadas por Guillermo de Llera, foi o facto de se estar a verificar uma “mudança acelerada nos actores, com canais ganhadores (Redes, salvo excepções, inde-pendentes de dimensão adequada), e canais

perdedores (oficinas de marca e as indepen-dente de pequena dimensão)”. Guillermo de Llera, Country Manager GIPA Portugal e Sócio Gerente IF4, empresa especializada em dados do sector automóvel, sintetizou algumas estatísticas. Uma das re-velações que não surpreende pela momento económico que vivemos, é o facto do “parque ter diminuído o seu crescimento nos últimos anos”. O parque acelera o seu envelhecimen-to, sendo que “actualmente menos de uma terça parte do parque tem menos de 6 anos”. Este encontra-se estabilizado em “5 milhões de ligeiros desde 2.009, após crescimento contínuo nos primeiros anos da década”, sublinhou Guillermo de Llera. Relativamente ao crescimento contínuo da idade média do parque automóvel, aquele responsável lembrou que segundo a actual evolução, “em 2.015 será de 10 anos”. E acrescentou: “Hoje 44% do Parque circulante tem mais de 10 anos e unicamente 21,5% tem até 4 anos”.Outro dado importante revelado por Guiller-mo de Llera na Jornada de apresentação do mercado português na Expomóvil, foi o facto

de “as Oficinas Autorizadas estarem a perder quota (mais de 1% ao ano, nos últimos 5 anos, em consequência do envelhecimento do parque e da não fidelização dos clientes, mas mantêm o número)”.Por outro lado, “as oficinas Independentes Multimarca ajustaram a oferta (diminuindo o seu número), mas mantêm quota”. No entanto, existe uma “associação em rede incipiente destas oficinas, mas em pleno desenvolvimento”.A Nova Distribuição (Auto-Centros e Serviços Rápidos) e os Especialistas em Pneus em Rede são os circuitos com crescimento.No que diz respeito aos valores gastos pelos portugueses na manutenção dos seus carros, Guillermo de Llera referiu: “Os condutores portugueses gastam perto de 450 € por ano na manutenção dos seus carros, valor próxi-mo dos outros países europeus”. A consciên-cia de que será difícil comprar novo carro, faz com que o condutor tente manter o actual em bom estado. Sobre o tecido empresarial dos Distribuidores de Peças, uma característica do mercado

ANECRA DÁ TEMPEROA JORNADA INESQUECÍVELJORNADA B2B ENTRE EMPRESAS PORTUGUESAS E ESPANHOLAS NA ÚLTIMA EXPOMÓVIL EM BARCELONA, FOI UM MARCO QUE PERMITIU PARTILHAR ESTRATÉGIAS E FECHAR NEGÓCIOS.

RESCALDO

AINDA A EXPOMÓVIL BARCELONA

N

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5 www.anecra.pt

portugués é que “em Portugal as marcas de peças não dispõem em regra de filial, confiando o mercado a Importadores (as mais significativas dispõem de equipa de Marketing)”. Segundo os dados do GIPA, existem cerca de 100 Grossistas/Importadores, dos quais unicamente 5 facturam mais de 20 milhões de euros, e mais 10 facturam mais de 10 milhões. Os Grupos de Compra e Redes de Distribuidores estão muito pouco implantadas em Portugal, embora com tendência a crescer. Outra ca-racterística importante do tecido empresarial portugués no que a peças diz respeito, é o facto do “total de Retalhistas (Lojas de Peças), estar próximo das 1.500 unidades”.Uma das conclusões lançadas por Guillermo de Llera foi o facto de se estar a verificar uma “mudança acelerada nos actores, com canais ganhadores (Redes, salvo excepções, inde-pendentes de dimensão adequada), e canais perdedores (oficinas de marca e as indepen-dente de pequena dimensão)”.

Manuel Martinez, Director AICEP BarcelonaManuel Martinez, Director AICEP Barcelo-na, sublinhou as potencialidades de Portugal como destino privilegiado para os investi-mentos externos, e a importância de Espa-nha nas transacções comerciais entre Portu-gal e o país vizinho. A atestar isso, o facto de Portugal ser o terceiro mercado exterior de Espanha (depois de França e Alemanha), e Espanha continuar a ser o principal mercado externo para os portugueses.O Director do AICEP Barcelona deu ênfase

ao facto de Portugal possuir óptimas infra--estruturas, sendo que a rede rodoviária se estende por mais de 15.000 km de estradas al-catroadas, e 2.842 de tráfego ferroviário com mais de 9 milhões de toneladas transportadas por ano. Por outro lado, a rede aeroportuária é muito desenvolvida, tendo transportado mais de 26 milhões de passageiros e 139 mil toneladas de carga. A isto junta-se as boas plataformas logísticas e a rede portuária. Os custos competitivos do mercado por-tuguês também foram referidos por aquele responsável. Com efeito, a taxa de cresci-mento médio dos custos laborais por hora (2003-2007) em Portugal foi de 4,21%, frente ao verificado na Europa Central e de Leste neste mesmo período: 11,65%Lisboa é a 24 cidade menos cara em termos de custo de escritórios entre 63 cidades mundiais. Por outro lado, Portugal ocupa a 18º posição em solo industrial com menor custo. O Vice Presidente da ANECRA, Aníbal Morais Gonçalves, também sublinhou a contribuição de iniciativas como a que foi organizada na Expomóvil com a presença de empresas portuguesas, “um contributo na ajuda de empresas do pós venda portuguesas do pós venda para saírem da sombra do circulo fechado do mercado português, aumentando os contactos internacionais e as vendas”.

AS OFICINAS INDEPENDENTES MULTIMARCA AJUSTARAM A OFERTA (DIMINUINDO O SEU NÚMERO), MAS MANTÊM A QUOTA.

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6 Abril 2012

CAPA

MANUEL MORALES FOI O RESPONSÁVEL MÁXIMO DA VALEO EM PORTUGAL DURANTE OS ÚLTIMOS 13 ANOS. PRESTES A DEIXAR O CARGO FALA-NOS DO ESTADO DO MERCADO DE ORIGEM E PÓS-VENDA E DO QUE O FUTURO LHE RESERVA.

Manuel Morales - Valeo

“QUERO PENSAR QUE VAI SER UM

‘ATÉ JÁ’ ”

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www.anecra.pt

ue balanço faz dos anos que passou em Portugal à frente da Valeo? Ainda que do ponto de vista de mercado tenha sido complicado, o balanço é sem dúvida positivo. Portugal foi uma enorme experiencia, é um mercado muito diferente do mercado

europeu, inclusive do espanhol. Complicado sobretudo quando se tem de gerir uma marca premium e trabalhar num mercado onde existem peças de outra qualidade. Muitos dos nossos distribuido-res são pessoas de grande nível profissional o que sempre ajudou. Quando cheguei a Portugal muitos portugueses já tinham uma elevada experiencia e tradição de importação de peças, o que me surpreendeu. O balanço é muito positivo, repito, e vou ter muita pena de deixar Portugal, mas quero pensar que vai ser um “até já”. Vou para outro desafio e acredito que estes 13 anos não são o fim e que vou ter no-vas oportunidades para contactar com Portugal, seja no mercado das peças, ou quem sabe noutra área.

Concessionários de marca ou pós venda independente, quem está em vantagem? Infelizmente hoje em dia nenhum dos dois. Tecnologicamente falando, e em teoria, quando há crise um concessionário de marca está mais bem preparado pois tem mais acesso a determinadas metodologias, o que para o mercado independente dificulta mais a situação. O problema é que hoje contínua a não haver dinheiro e o que eu sinto é que o mercado está muito difícil, quer o de origem, quer o de pós-venda. O ponto-chave para todas as empresas é a falta de dinheiro disponível das famílias que no fundo são respon-sáveis pelo consumo final, vão continuar com muitas dificuldades, estão aflitas e muito endividadas. O que está a acontecer agora é que todos nós temos de gerir uma economia de guerra. Existem peças automóveis que prevê percam importância nos próximos anos? As peças com pouca tecnologia ou envolvidas em automóveis pouco tecnológicos vão decair no mercado. Por exemplo, o sistema Stop & Start é uma das tecnologias de futuro em todos os automó-veis, as válvulas EGR, novos motores diesel, novos carros elétricos, etc... Logo, as peças de carros antigos vão entrar em desuso. Até as novas escovas limpa vidros que hoje em dia usam uma tecnologia muito avançada, vão tornar obsoletas as escovas tradicionais. Outra questão é a importação de países com menos tecno-logia, o avanço tecnológico vai fazer com que seja mais difícil copiar as novas peças das marcas premium. Julgo que continuam a existir pe-ças muito mais baratas no mercado, mas estas novas

Q"ACHO QUE O AFTERMARKET COMETE UM ERRO SE PENSA QUE O FACTO DE A ORIGEM VENDER MENOS CARROS, ISSO SIGNIFICA MAIOR ATIVIDADE PARA A SUA OFICINA."

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Page 8: Anecra Revista Nº 298 2012

tecnologias estão a travar alguns tipos de componentes desse tipo, depois é evidente que há muito maior sensibilidade dos Estados em relação a este tipo de situações. Quero pensar que tudo vai melhorar. A crise está a deter a pessoas que comprar carros novos, isto significa que o aftermarket independente está a beneficiar com esta conjuntura? Na teoria é bom, na prática quando não há dinheiro, não há dinheiro para ninguém. Na prática, o que estou a sentir não é uma grande vantagem. As pessoas têm menos dinheiro, e isso afecta até o mer-cado da manutenção e reparação automóvel. Com esta conjuntura e teoricamente a oficina independente devia ter muito mais atividade. Por outro lado, estando a origem a vender menos carros é evidente que se torna mais agressiva também no próprio pós-venda. Acho que o Aftermarket comete um erro se pensa que o facto de a origem ven-der menos carros, isso significa maior atividade para a sua oficina.Como descreve a Valeo e que tipo de peças automóveis mais vende em Portugal? Valeo é e vai ser um dos maiores grupos do setor automóvel a nível mundial, não só ao nível dos acordos que mantém com a origem como também no Aftermarket. Até porque do ponto de vista das novas tecnologias, a Valeo já é líder, estamos a desenvolver peças que

vão ser muito importantes para os próximos cinco anos. Valeo está a garantir o seu futuro. No que à especialização diz respeito, a Valeo só trabalha o automóvel, portanto somos um grande especialista. A empresa vai continuar a garantir a máxima qualidade das suas peças e evitar qualquer tipo de reclamação. Valeo é uma empresa absoluta-mente sólida e garante futuro a qualquer empresa que trabalhe esta marca, isso para mim é claro. Em relação a Portugal, estamos a ter sucesso nas embraiagens, nas escovas limpa pára brisas somos líderes absolutos, temos grandes projetos nos alternadores e motores de arranque, somos líderes na iluminação e uma das marcas com mais portfólio de produto no setor automóvel. Contudo, quero frisar que temos uma linha que é absolutamente estratégica, onde há espaço para crescer mais em Portugal, que é a embraiagem. Fale-me agora sobre o seu futuro cargo na Valeo… Vou abraçar um novo projeto, Sales Development Manager, no fundo, uma posição estratégica e que espero seja muito interessante para ajudar no desenvolvimento geral dos mercados em que a marca trabalha, primeiro em Espanha e depois quem sabe Portugal.

CAPA

vão ser muito importantes para os próximos cinco anos. Valeo está

"O QUE ESTÁ A ACONTECER AGORA É QUE TODOS NÓS TEMOS DE GERIR UMA ECONOMIA DE GUERRA."

8 Abril 201268 ANECRA Setembro 2011

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68 ANECRA Setembro 2011

Page 10: Anecra Revista Nº 298 2012

10 Abril 2012

ecentemente, Jack Zenger e Joseph Folkman, cola-boradores frequentes da Harvard Business Review, publicaram suas desco-bertas de uma pesquisa

impressionante em homens e mulheres,

eles monitoraram os julgamentos de pares de líderes, chefes e reportes diretos.Eles pediram aos participantes da pesquisa que classificassem a efetividade geral dos líderes e que julgassem quão forte ele(a) era,

-tência.Primeiro, de forma clara, como todos

homens. Também, não é surpreendente, que quanto mais alto é o nível hierárquico,

dos gerentes do alto escalão pesquisados

abaixo (ou seja, executivos seniores que se

reportam diretamente ao alto escalão), e

executivos seniores.Do mesmo modo, nossos estereótipos nos dizem que as líderes mulheres são boas em “cuidar” das competências tais como “de-senvolver outros e construir relacionamen-tos”. Muita gente coloca “exibir integridade” e “engajamento no auto desenvolvimento” como outras competências, também.Portanto, as vantagens demonstradas pelas mulheres não se atêm apenas as forças tradicionais. ‘De fato, em todos os níveis, mais mulheres foram classificadas de uma maneira geral, como líderes superiores aos homens (seus pares, chefes, seus reportes diretos, e outros associados)”.Entretanto, os resultados da pesquisa ainda mostram dados interessantes; quanto mais alto o nível na organização, maior a discre-pância entre líderes homens e mulheres. Por esta razão, no nível mais alto as mulhe-

Os outros resultados foram fascinantes. Mais, especificamente, as mulheres, em todos os níveis, receberam uma avaliação

significa uma liderança de destaque. Mais ainda, em dois aspectos, ou seja, na tomada de iniciativa e liderar para resultados que eram considerados pontos fortes dos ho-mens, as mulheres na pesquisa, sobrepuja-ram os homens, de longe.Com o aumento do número de mulheres graduadas em faculdades ou universitá-rios*, as empresas irão deverão colocar de lado seus estereótipos. Entretanto, na medida em que as empresas continuarem agindo de forma paternalista, com medo mudanças, nós continuaremos vendo a proliferação do status quo.

e universidades são mulheres. Joyce Gioya, Business Futurist, CEO do The Herman Group

LÍDERES SUPERIORES AOS HOMENSEM TODOS OS NÍVEIS, MAIS MULHERES FORAM CLASSIFICADAS DE UMA MANEIRA GERAL, COMO LÍDERES SUPERIORES AOS HOME EUS PARES, CHEFES, SEUS REPORTES DIRETOS, E

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LIGUE JÁ

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10 Abril 2012

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-tência.Primeiro, de forma clara, como todos

homens. Também, não é surpreendente, que quanto mais alto é o nível hierárquico,

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Os outros resultados foram fascinantes. Mais, especificamente, as mulheres, em todos os níveis, receberam uma avaliação

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e universidades são mulheres. Joyce Gioya, Business Futurist, CEO do The Herman Group

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REPORTAGEM

Abril 2012 12

Edição de 2012 diz não à criseAUTOMECHANIKA FRANKFURT TAMBÉM FALA PORTUGUÊSEM FOCO NA FEIRA DESTE ANO: O CIMENTAR DE FRANKFURT COMO A MAIOR MONTRA MUNDIAL DO MERCADO DO PÓS VENDA AUTOMÓVEL. ATÉ AO MOMENTO JÁ INSCRITAS 12 EMPRESAS PORTUGUESAS.

Messe Frankfurt espera cerca de 4.500 expositores e 160.000 visitantes para a 22.ª Automechanika que realizar-se-á entre 11 e 16 de Setembro 2012.

Desde a sua primeira edição em 1971, a Automechanika tornou-se num dos mais importantes lugares de encontro para os decisores do sector automóvel.Na feira, os visitantes encontrarão, por exemplo, um “Directório Verde” que chama a atenção para produtos distinguidos pela sua eficiência energética e de materiais ou avanços na protecção das emissões. Na Academia Automechanika, especialistas discutirão a reacção do sector às exigências para redução de CO2.

UMA FEIRA INTERNACIONALDe dois em dois anos, a Automechanika oferece aos visitantes do sector uma gama única de produtos ligados aos sectores das peças automóveis, lavagem, oficinas, esta-ções de serviço, acessórios e tuning. A feira não tem paralelo em termos de dimensão. Internacionalmente, cerca de 55 por cento dos visitantes do sector e 80 por cento dos expositores vêm de fora da Alemanha.A Automechanika ocupa quase todo o espaço da Feira e Centro de Exibições de Frankfurt.A Automechanika é uma marca muito co-nhecida, e não somente em Frankfurt. Fora da Alemanha, também é uma importante fonte de impulso para as mais recentes tec-nologias, realizando-se em todo o mundo em 10 locais nos três continentes.

NÃO À CONTRAFACÇÃOA cópia estará na mira dos responsáveis que prometem não dar tréguas na credibilização daquele que é um ponto de encontro mun-dial por excelência.A “Messe Frankfurt contra a cópia” foi uma iniciativa lançada na edição de 2006, e forne-cerá informação sobre a protecção de marcas e produtos contra a pirataria na edição deste ano. Detlef Braun, Membro do Quadro de Gestão da Messe Frankfurt: “Em comum com outras feiras, a Automechanika reflecte a situação no sector. Tem de ter em conta a globalização e oferecer condições para a divulgação. No entanto, damos prioridade à competição justa, expulsando a desonesti-dade. Só desta forma podemos garantir que a Automechnaika permanecerá um evento internacional líder para o sector automóvel”.

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12 EMPRESAS PORTUGUESAS INSCRITAS NA AUTOMECHANIKAA cinco meses de distância do início da feira de Frankfurt, são já uma dúzia de empresas nacionais inscritas na grande montra mundial do pós venda, um claro sinal da contínua aposta do tecido empre-sarial português na internacionalização dos seus produtos.

C.T.E.Q. - CENTRO TECNICO DE ESTU-DOS QUMICOS, S.A.Em 1979 foi fundada a CTEQ - Centro Téc-nico de Estudos Químicos, uma empresa industrial química, para as áreas institucio-nal, automóvel, hotelaria e construção.Na década de 80, com o surgimento da grande distribuição definiram uma estra-

tégia de adaptação às novas características do mercado de retalho. Dedicaram uma especial atenção ao sector automóvel, de-senvolvendo uma gama muito completa de produtos específicos para a manutenção, limpeza, conservação e embelezamento destinados ao utilizador particular.A década de 90 consolidaram a especiali-zação no sector dos veículos tanto no uso industrial como particular. Alguns marcos importantes para a empre-sa: Em 2002 a CTEQ obtém a certificação ISO 9001 / 2000 e em 2003 dá-se a criação da divisão de lubrificantes.

CORTIGON UNIPESSOAL LDA.A Cortigon, empresa especialista em tubos de travões, foi fundada em 1987, contando por isso com a experiência de mais de 30 anos do seu fundador. Com uma vonta-de de fazer cada vez melhor, a Cortigon procura a excelência em todas as suas vertentes de actuação, inspira-se no futuro para inovar. O interesse constante em mul-tiplicar a qualidade do produto, constitui um dos factores de desenvolvimento da Cortigon.

H. S. PECAS, LDA.A HS Peças, Lda., é uma empresa fundada em 1991 e que desde 2003 se especializou em componentes de cabine para veículos pesados. É aliás nesta qualidade que vai estar na Automechanika, no espaço onde estarão somente empresas portuguesas. Como referiu Filipa Miroto, do Departa-mento de Exportação, “participámos pela primeira vez em 2006 e o resultado foi po-sitivo, daí que tenhamos decidido apostar em mais uma presença neste certame”.

HISPANOR, PRODUTOS INDUSTRIAIS, LDA.A Hispanor iniciou a sua actividade em 1980, através da comercialização em regime de exclusividade dos anticorrosivos para a indústria automóvel Dinitrol, fabri-cados pela Dinolab. A posição de liderança mundial desta empresa sueca serviu de incentivo à Hispanor, que se tornou rapi-damente líder em Portugal na distribuição destes produtos. Em 1986 foram precuso-res em Portugal da reparação de impactos e estaladelas em pára brisas laminados, com a adopção do sistema Novus. Foram tam-bém pioneiros na reparação a frio de plásti-cos em automóveis, com a marca Duramix. Os foles Unifit universais foi outro produto de sucesso, assim como o sistema WPT, de eliminação, sem repintura, de mossas na chapa de veículos. Em 1999 apresenataram o conceito NewCar.

INCOMCAR INDUSTRIA DE COMPONEN-TES P/ CARROCARIAS AUTO, LDA.A Incomcar é uma empresa que nasceu em 1981, especializada no fabrico e comerciali-zação de paineis de carroçaria de reposição para automóveis. O seu trabalho consiste

UMA DÚZIA DE EMPRESAS NACIONAIS EM FRANKFURT É UM CLARO SINAL DA CONTÍNUA APOSTA DO TECIDO EMPRESARIAL PORTUGUÊS DO PÓS VENDA NA INTERNACIONALIZAÇÃO DOS SEUS PRODUTOS.

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REPORTAGEM

igualmente em desenvolver ferramentas e matrizes para estampagem de folhas. Todos os paineis sofrem tratamento anticorrosivo. A Incomcar exporta as suas peças para todo o mundo.

INDASAINDUSTRIA DE ABRASIVOS, S.A.A presença da Indasa em Frankfurt iniciou--se em 1996, e tem-se mantido ininterrupta até agora. A Indasa – Indústria de Abrasivos, S.A., dispensa apresentações. Esta empresa especializada em abrasivos está presente nos quatro cantos do mundo. A Feira Autome-chanika assume-se, por isso, como uma espécie de romaria natural. E são já muitas presenças neste salão. Sendo a Indasa uma empresa exportadora por excelência (mais de

90% da sua produção é exportada, possuin-do filiais comerciais em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Polónia, Brasil e Estados Unidos), para mais de 90 países de todo o mundo, a Automechanika constitui um local privilegiado para o encontro com os distribuidores nos cinco continentes. Tem servido ainda para o lançamento de novos produtos e a divulgação da gama em geral.

INDÚSTRIAS METÁLICAS VENEPORTE, S.A.A Automechanika não podia vir em melhor altura para a Veneporte – Indústrias Metálicas Veneporte, S.A., empresa que há 16 anos marca presença assídua no salão. A Veneporte encetou uma grande aposta no mercado alemão, daí que este certame te-

nha todo o sentido para a em-presa e venha em boa altura, sirvindo como catalisador para a sua presença no exigente mercado alemão. Mas a Vene-porte não está de olhos virados unicamente para o mercado germânico. O certame vai permitir à empresa apresentar ao mundo as inovações de produto e defender a imagem corporativa e de marca que paulatinamente tem cimenta-do ao longo dos anos.

JOÃO DE DEUS & FILHOS, S.A.A equipa JDeus conta com mais de 400 colaboradores e fabrica mais de 1 milhão de Intercoolers por ano para os principais fabricantes de carros a nível mundial, tais como Alfa Romeo, Audi, Citroën, Fiat, Ford, Iveco, Lancia, Ligier, Maserati, Mit-subishi, Opel, Peugeot, Porsche, Renault, Seat, Suzuki, Toyota and Volkswagen.No sector de Aftermarket, abrange as principais marcas europeias com a sua pro-dução de 400 mil Radiadores e inclui no seu catálogo quase 3000 artigos distintos.JDeus possui a sua própria rede de distri-buição com 4 pontos de venda em Portugal e 1 armazém em Espanha, todos estrategi-camente localizados.Em Samora Correia têm um armazém central com 5.000 m2 dedicados exclusiva-mente ao Aftermarket.A João de Deus e Filhos teve o seu começo numa loja de reparações na cidade de Lisboa há 98 anos.

MF PINTO, S.A.A M.F.PINTO é uma empresa importadora e distribuidora dos principais fabricantes mundiais de Sistemas de Injecção Diesel e Turbocompressores. Garantem aos seus clientes, desde 2004, acesso aos melhores produtos com preços bastante competitivos. By Exide Technologies / www.exide.com

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REPORTAGEM

Do seu leque de produtos constam: Sistemas de injecção diesel Bosch, Delphi, Zexel, Denso, Stanadyne, Firad Diesel (dis-tribuidor oficial para Portugal), Star Diesel (distribuidor oficial para Portugal); Tuning Systems (Power-Box) PSI-Motorsport (dis-tribuidor oficial para Portugal); Sistemas de Turbocompresores KTS (Distribuidor oficial Kawasaki Turbo Sytems para Portugal), Melett (distribuidor oficial para Portugal), Garrett, KKK e Schwitzer, IHI, Mitsubishi, HOLSET; Turbocompresores reacondicionados.

PETROTECINOVAÇÃO E INDÚSTRIA, S.A.A Petrotec voltará a ser uma das grandes atracções de mais uma edição da Autome-chanika. A Petrotec nasceu em 1983, na sequência do vazio existente no mercado petrolífero de empresas especializadas na assistência técnica. Contextualizando, con-vém recordar que, no final da década de 70, iniciou-se, na Europa, a instalação de bombas auto-medidoras electrónicas, com as petrolíferas a darem início a mais uma nova etapa tecnológica. A Petrotec nasceu

com o objectivo de iniciar a actividade nas áreas das novas tecnologias, tendo sido pioneira, em Portugal, na introdução da primeira bomba electrónica para combus-tíveis, na época, da marca Koppens.

SIM - SOCIEDADE IRMAOS MIRANDA, S.A.No lote de presenças lusas existem empre-sas que são já tradição neste certame. A SIM – Sociedade Irmãos Miranda, S.A., é um caso típico de uma “velha guarda” nes-tas andanças. São duas dezenas de anos a marcar presença! A empresa especializada no fabrico de produtos de iluminação au-tomóvel com sede em Águeda, começou por integrar o grupo de empresas que se instalavam numa espaço apoiado pelo ICEP. A SIM emprega cerca de 130 traba-lhadores, tendo adoptado uma política de crescimento sustentado, através do inves-timento na tecnologia de ponta e elevados padrões de qualidade. Possui delegações implantadas estrategicamente em mais de 40 países para onde exporta hoje mais de 75% da sua produção.

STAREXTRASLINE, LDA.Em 1992 foi lançada a primeira pedra para o sucesso da STAR EXTRAS LINE. Com uma equipa jovem e dinâmica, iniciaram a sua actividade com distinção no mercado de extras para automóveis nas vertentes de 4x4, Acessórios, Body Parts e Styling. Ao longo dos anos desenvolveram uma enorme variedade de produtos homologa-dos e certificados por entidades competen-tes (TÜV – Alemanha, INTA – Espanha, entre outras), com elevada taxa de sucesso. Tornou-se tudo mais fácil graças ao empenho do departamento próprio de design e desenvolvimento de moldes e protótipos onde diariamente profissionais elaboram e testam novas propostas de peças com base em investigações de mercado. São detentores das marcas LINEXTRAS e KAYZEN! São igualmente representantes oficiais das marcas SPARCO, GREEN, IN PRO.

CONTACTORepresentação da Messe Frankfurt para Portugal:Kamotta Representações Lda.Telefone: 21 793 91 40

EMPRESAS PORTUGUESAS NA AUTOMECHANIKA 2012 • C.T.E.Q. - Centro Tecnico de Estudos Qumicos, S.A. • Cortigon Unipessoal Lda. • H. S. Pecas, Lda. • Hispanor, Produtos Industriais, Lda. • INCOMCAR Industria de Componentes p/ Carrocarias Auto, Lda. • INDASA - Industria de Abrasivos, S.A. • Indústrias Metálicas Veneporte, S.A. • João de Deus & Filhos, SA • MF Pinto, S.A. • PETROTEC - Inovação e Indústria, S.A. • SIM- Sociedade Irmaos Miranda SA • Starextrasline Lda

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ENTREVISTA

olocar os produtos e a imagem corporativa além fronteiras, tornou--se para muitas empresas uma questão de sobre-vivência. As estratégias podem ser variadas, mas

passam invariavelmente pela presença nos salões com grande projecção mundial. A Automechanika em Frankfurt é um deles. Que importância assume a feira da Automechanika para a Kamotta Repre-sentações no âmbito de todas as feiras que representam da parte da Messe Frankfurt?A Automechanika é uma importante feira técnica, que conta habitualmente com a participação de uma dezena de empresas portuguesas. No entanto é sobretudo a nível do número de visitantes que esta Feira é mais significativa, tendo sido registadas 1.286 entradas de visitantes portugueses em 2010. Das 12 Feiras que a Messe Frankfurt organizou em Frankfurt, foi sem dúvida esta que maior número de visitantes portu-gueses acolheu.Como classifica a participação das empre-sas nacionais ao longo das últimas edições da Automechanika?Dadas as características do setor automó-vel em Portugal, onde muitas empresas fornecem diretamente as grandes marcas instaladas no país, a participação das empresas portuguesas na Automechanika tem-se mantido razoavelmente estável ao

Cristina Motta, Diretora Geral da Representação da Messe Frankfurt para Portugal

“A AUTOMECHANIKA É UMA PLATAFORMA INCONTORNÁVEL PARA AS EMPRESAS EXPORTADORAS NO SETOR DO PÓS-VENDA”

CRISTINA MOTTA, DIRETORA GERAL DA KAMOTTA REPRESENTAÇÕES, EMPRESA QUE REPRESENTA AS FEIRAS DA MESSE FRANKFURT EM PORTUGAL, NOMEADAMENTE A AUTOMECHANIKA, REFERE A IMPORTÂNCIA DO MAIOR SALÃO DO MUNDO DEDICADO AO AFTERMARKET AUTOMÓVEL.

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longo dos últimos anos. Em 2012 conta-mos com a participação de pelo menos 12 empresas que vão ocupar uma área total de aproximadamente 500 metros quadrados.Que tipo de empresas mais beneficiam com a presença neste certame? Esta feira é muito importante para as empresas de maior envergadura que apostam na inovação e procuram afirmar--se com uma imagem própria no mercado internacional, tal como uma Petrotec ou mesmo uma Veneporte ou Indasa, bem como empresas mais pequenas que fornecem peças e acessórios e que vêm à procura de novos clientes e novos merca-dos. Trata-se de facto da mais importante feira internacional do aftermarket, que é mais do que um mercado do pós-venda. É um verdadeiro segundo mercado para a indústria automóvel.

Quanto poderá ascender o valor para uma empresa que queira investir num pequeno espaço?Uma participação num espaço de 9 metros quadrados num stand com uma frente custa aproximadamente € 3.600,00, tudo incluído. A este valor há a acrescentar as despesas de deslocação e estadia durante a feira, bem como transporte das amostras. Julgo que com um orçamento de cerca de € 5.000,00 será possível participar na Automechanika.A Automechanika tem-se revelado ao longo dos anos a principal plataforma de exposição do pós venda automóvel na Eu-ropa e mesmo a nível mundial. Partilha desta opinião? O que pensa é o segredo por detrás deste sucesso?A Automechanika é incontestavelmen-te a mais importante e internacional

plataforma do setor. Em 2010 a Feira acolheu 4.486 expositores de 76 países e registou a entrada de 155.000 visitantes, tendo o número de visitantes de fora da Alemanha crescido 5% em relação à edição anterior. 56% dos visitantes da Autome-chanika vieram de fora da Alemanha. O elevadíssimo grau de internacionalização da Automechanika é sem dúvida um dos

“O ELEVADÍSSIMO GRAU DE INTERNACIONALIZAÇÃO DA AUTOMECHANIKA É SEM DÚVIDA UM DOS PRIN-CIPAIS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O SUCESSO DESTA FEIRA”.

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ENTREVISTA

principais fatores que contribuem para o sucesso desta Feira. Para além disso trata--se de uma marca forte, que tem sabido crescer quer em Frankfurt quer interna-cionalmente sem perder as suas principais características. Uma Automechanika será sempre uma Automechanika, isto é, uma feira organizada pela Messe Frankfurt e suportada por uma rede internacional de representantes preparados para dar o mesmo tipo de apoio em qualquer parte do mundo.

A Automechanika está já em muitos paí-ses de todo o mundo. Em 2013 realiza-se a segunda edição da Motortec Autome-chanika Ibérica, em Madrid. Quais são as expectativas?A Automechanika realiza-se atualmen-te em 10 sítios diferentes, para além de Frankfurt. Particular sucesso tem tido a Automechanika Xangai, que na edição de 2011 contou com a participação de mais de 3.500 empresas e acolheu aproximadamen-te 50.000 visitantes profissionais.

A Automechanika Middle East é a segunda mais importante Automechanika fora de Frankfurt, com 1.100 expositores interna-cionais. Em 2010 a Messe Frankfurt estreou com sucesso a Motortec Automechanika Ibérica. O certame decorre novamente em Madrid de 13 a 16 de março de 2013. Ao encetar uma parceria estratégica para a Península Ibérica, a Ifema e a Messe Frankfurt apostaram fortemente  na organização de uma feira capaz de dar novo fôlego aos mercados do Sul da Europa. A comprová-lo a participação de 453 expositores, dos quais cerca de uma vintena oriundos de Portugal. Esta feira pretende estabelecer-se como o principal evento ibérico no setor do aftermarket, peças e componentes para automóveis. A par da Automechanika em Frankfurt, esta será uma dos mais importantes feiras para as empresas portuguesas.

“EM 2012 CONTAMOS COM A PARTICIPAÇÃO DE PELO MENOS 12 EMPRESAS PORTUGUESAS QUE VÃO OCUPAR UMA ÁREA TOTAL DE APROXIMADAMENTE 500 METROS QUADRADOS”.

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Na MANN-FILTER somos conscientes e por isso oferecemos às oficinas o máximo apoio e um produto de total confiança:

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22 Abril 2012

o âmbito das novas medidas ativas de emprego, através da promoção da formação profissional, tendo em vista conciliar a segurança dos trabalhadores com a flexibi-

lidade necessária às dinâmicas do merca-do, o Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego definiu, linha gerais da medida de uma medida de apoio à contratação de desempregados inscritos há pelo menos 6 meses consecutivos em cen-tro de emprego e que possibilite o aumento da sua empregabilidade. É com esta génese que resulta publicada, através da Portaria nº 45/2012, de 13 de Fevereiro, a medida “Estimulo 2012” que visa estimular a contratação e a formação profissional deste público alvo.Concomitantemente, com esta medida incentiva-se a cooperação entre as entida-des empregadoras e os centros de emprego. O diploma legal em apreço, estabelece assim, a concessão de um apoio financeiro à entidade empregadora, na celebração de contrato de trabalho com desempregado inscrito no centro de emprego, há pelo menos seis meses consecutivos, com a obrigação de lhe proporcionar formação profissional, podendo beneficiar de um apoio financeiro correspondente a 50% da retribuição mensal do trabalhador ou a 60%, no caso de contrato, sem termo ou caso se encontre numa situação mais desprotegida (Beneficiário de Rendimento Social de Inserção; Idade igual ou inferior a 25 anos; Pessoa com deficiência ou incapacidade e trabalhadora com um nível de habilitações inferior ao 3º ciclo de ensino básico).O apoio não poderá ultrapassar o valor do IAS por mês que corresponde, actualmen-te, €419,22, durante o período máximo de 6 meses e é pago em três prestações, a primeira, no montante de um indexante dos apoios sociais (IAS) no mês seguinte ao da notificação; a segunda, no montante de dois IAS é paga até ao termo do 3º mês de execução do contrato e a terceira, no montante remanescente, após a entrega do comprovativo da formação profissional.A entidade empregadora obriga-se, em

contrapartida, a proporcionar formação profissional ajustada às competências do posto de trabalho, em contexto de trabalho, pelo período mínimo de 6 meses, mediante acompanhamento de um tutor designado pela mesma ou formação em entidade for-

APOIO NA CONTRATAÇÃO DE DESEMPREGADOSEM SEDE DE CONCERTAÇÃO SOCIAL, O GOVERNO E OS PARCEIROS SOCIAIS TÊM VALORIZADO A IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS DE INCENTIVO À CONTRATAÇÃO DE TRABALHADORES DESEMPREGADOS E QUE PROPORCIONEM O AUMENTO DOS RESPECTIVOS NÍVEIS DE EMPREGABILIDADE.

LEGISLAÇÃO

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“ESTÍMULO 2012”

COM ESTA MEDIDA INCENTIVA-SE A COOPERAÇÃO ENTRE AS ENTIDADES EMPREGADORAS E OS CENTROS DE EMPREGO.

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madora certificada, com uma carga horária mínima de 50 horas e realizada durante o período normal de trabalho. Para beneficiar do “Estímulo 2012”, a em-presa/entidade empregadora deve:celebrar um contrato de trabalho a tempo completo e por um período não inferior a 6 meses;criar novos postos de trabalho (criação lí-quida de emprego - registando um número total de trabalhadores igual ou superior à média dos trabalhadores nos 12 meses que precedem a apresentação da candidatura, acrescida do número de trabalhadores abrangidos pela presente medida). Pelo me-nos durante o período do apoio financeiro, a entidade empregadora deve registar, com periodicidade mensal, um número total de trabalhadores igual ou superior ao registado à data da apresentação de candidatura;colocar a oferta de trabalho no portal de internet NetEmprego do IEFP (www.netemprego.gov.pt), a partir da qual aquela entidade indicará à entidade empregadora, desempregados que reúnam os requisitos necessários ao preenchimento da mesma. A entidade empregadora não pode contra-tar mais de 20 trabalhadores ao abrigo do “Estímulo 2012” e obriga-se a cumprir os seguintes requisitos:Estar regularmente constituída e preencher os requisitos legais exigidos para exercício da actividade;Ter ao seu serviço, 5 trabalhadores (excepto se optar por formação profissional certifi-cada);Ter a situação regularizada perante a Administração Fiscal, a Segurança Social, o Instituto de Emprego e Formação Profissio-nal e o Fundo Social Europeu; Ter contabilidade organizada;A entidade empregadora deve restituir a to-talidade do apoio financeiro, respeitante ao trabalhador em relação ao qual se verifique Despedimento Colectivo, por extinção do posto de trabalho ou por inadaptação, bem como, despedimento por facto imputável ao trabalhador que seja declarado ilícito, efectuado durante o período de aplicação do “Estímulo 2012” ou incumprimento das obrigações de proporcionar formação profissional.A entidade empregadora deve porém, restituir parcialmente o apoio financeiro recebido nas situações de incumprimento do requisito de criação líquida de emprego em dois meses, seguidos ou interpolados ou de cessação do contrato de trabalho por iniciativa do trabalhador ou por mútuo acordo com a entidade empregadora, durante a atribuição do apoio financeiro.

Gabinete JurídicoIsabel Figueira

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24 Abril 2012

o Encontro Empresarial do Sector Automóvel da Beira Litoral promovido pela ANECRA, no passado mês de Abril, foi enfatizado que no ano de 2011, a venda de

veículos ligeiros de passageiros novos em Portugal registou uma forte quebra de 31,1% face ao ano anterior, obtendo desta forma, o pior registo dos últimos 24 anos. Nos dois primeiros meses de 2012, registou-se uma quebra de vendas no mercado global de veículos automóveis de cerca de 50%, face ao período homólogo de 2011. Será que as medidas de austeridade implementadas

para combater o deficit público, quer em termos de aumentos de impostos diretos e indiretos, quer em termos da redução do rendimento disponível das famílias, vão ter impactos positivos no Sector Automóvel? “NÃO!... , Antes pelo contrário, a situação irá piorar até ao final do ano, em todos os seg-mentos do mercado”, sublinhou Jorge Neves da Silva, Secretário Geral da ANECRA. As principais obrigações ambientais que se colocam aos profissionais de sector, não só na reparação automóvel, como também no comércio e as principais novidades associadas ao SIRAPA, estiveram igualmente em análise.

As empresas do sector são frequentemente alvos de acções de fiscalização, em especial as ligadas à reparação e manutenção auto-móvel. Quais são as exigências colocadas a essas empresas em termos de Licenciamen-to e como cumpri-las, mereceu de todos uma atenção muito especial.Outro tema abordado neste encontro regional, foi existência de operadores clan-destinos, vulgo “biscateiros” e dos chamados “Stands Trata”, um dos mais graves proble-mas que se vivem no Sector Automóvel em Portugal, quer pela concorrência desleal que provocam, quer pela evasão fiscal que potenciam. Foram referidas as medidas que

ASSOCIATIVISMO

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A ANECRA APRESENTOU, EM MAIS UM ENCONTRO REGIONAL, OS PRINCIPAIS PROJECTOS DA SUA RESPONSABILIDADE. CONCLUIU QUE É POSSÍVEL O SUCESSO NO SECTOR AUTOMÓVEL EM TEMPO DE CRISE. COMO RESPONDER À EXIGÊNCIAS AMBIENTAIS IMPOSTAS PELA LEI - AS NOVAS OBRIGAÇÕES DO SIRAPA; CARACTERÍSTICA DA NOVA LEGISLAÇÃO DO TRABALHO E BENEFÍCIOS PARA AS EMPRESAS; O LICENCIAMENTO DE OFICINAS E A GUERRA À ECONOMIA PARALELA, FORAM TUDO TEMAS ABORDADOS PERANTE UMA PLATEIA REPLETA DE ASSOCIADOS PRESENTES EM ÍLHAVO.

ENCONTRO EMPRESARIAL DO SECTOR AUTOMÓVEL DA BEIRA LITORAL

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deverão ser tomadas para combater estas danosas formas de Economia Paralela, que crescem exponencialmente, agravando a já profundamente difícil vida das empresas cumpridoras e originando uma cada vez mais elevada fuga fiscal.A importância das alterações ao Código do Trabalho para a reestruturação das empre-

sas e flexibilização das relações de trabalho no Sector Automóvel, foi outro tema em debateOs oradores referiram a qualificação do ser-viço da reparação e da manutenção automó-vel, como o caminho para o sucesso, ou até para a sobrevivência. Foram apresentadas soluções ao alcance dos empresários para

que consigam distinguir as suas empresas face à restante concorrência.Como vencer a crise? Quem vai sobreviver? Como fazer a diferença e porque é essencial? O que pode fazer pela sua empresa, visando o sucesso? Foram questões que não ficaram sem resposta no encontro regional da Beira Litoral.

A EXISTÊNCIA DE OPERADORES CLANDESTINOS, VULGO “BISCATEIROS” E DOS CHAMADOS “STANDS TRATA”, É UM DOS MAIS GRAVES PROBLEMAS QUE SE VIVEM NO SECTOR AUTOMÓVEL EM PORTUGAL.

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TRUNFOALECARPEÇASda

NOVO armazém é

O PERÍODO QUE ATRAVESSAMOS É DE CONTRACÇÃO DE INVESTIMENTOS PARA A MAIORIA DAS EMPRESAS NACIONAIS, A ALECARPEÇAS NÃO SEGUE O PADRÃO E DECIDIU INVESTIR NUMA NOVA PLATAFORMA DE DISTRIBUIÇÃO NO ESTORIL.

crescimento da Ale-carpeças, importador e distribuidor de peças automóveis, tem sido consistente ao longo dos últimos anos, ao ponto de culminar

agora com a abertura de mais uma plata-forma de distribuição, no Estoril, com bons acessos para o resto do país. As marcas que representam são o núcleo desse crescimento, nesse leque estão inclu-ídos nomes como Febi, Hengst, KM, Pagid, Bilstein, Blue Print e LuK. Com estas marcas a Alecarpeças está em condições de cobrir praticamente todo o leque de componentes para uma reparação/manutenção automó-vel eficaz. A empresa Alecarpeças, simboliza a funda-ção do aftermarket português, e ao longo das décadas da sua existência tem contri-buído para o engrandecimento do tecido empresarial nacional, agora com mais um pilar desse crescimento erguido: o novo espaço de distribuição.A juntar a este investimento físico, a Alecarpeças tem investido muito na formação, não directamente, mas através dos fornecedores da empresa. “A formação é através das ferramentas de trabalho que proporcionamos para que as pessoas se

consigam adaptar o melhor possível aos desafios que o mercado coloca diariamente”, refere Pedro Rodrigues, da Alecarpeças. E acrescenta: “A nossa bandeira sempre foi representar marcas que sejam sinónimo de qualidade. Por vezes até pagamos a factura por isso, porque o mercado quando desce

fica com mais apetência para o consumo de produtos de baixo preço em detrimento da qualidade. Mas não entramos na guerra de preços, estamos no mesmo patamar de outras marcas de renome e com qualidade semelhante à nossa, por isso, estamos perfeitamente enquadrados no mercado”. O

REPORTAGEM

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Abril 2012

a teoria económica das empresas enuncia-se um princípio chamado “prin-cípio de Peter”, segundo o qual os indivíduos vão sen-do promovidos dentro das

organizações até chegarem ao máximo da sua incompetência. Exemplificando: na sua empresa X, o senhor José é um excelente porteiro, as suas capacidades profissionais são elogiadas e reconhecidas por todos. O senhor José é então promovido, passando a coordenador da divisão de pessoal de exteriores, tendo a seu cargo o jardineiro, a senhora da limpeza e o encarregado da lavagem da frota automóvel. O senhor José faz um bom trabalho, reconhecido por todos. E segue-se nova promoção: passa a chefe de serviço do pessoal não qualificado, desde operários a porteiros. O seu trabalho é assim-assim, mas podia ser pior. Acabará por ser promovido a responsável de recur-sos humanos, revelando-se um medíocre mas eficaz profissional. E ali permanecerá. Segundo o princípio de Peter, o senhor José avançou na organização até alcançar o máximo da sua incompetência: era um excelente porteiro, chegou a medíocre responsável de recursos humanos.Vem isto a propósito do estado a que chegou o nosso país e, consequentemente, a situação económica difícil com que vamos ter de viver nos próximos meses ou mesmo anos. A classe política que nos colocou nesta situação difícil e desagradável, parece saída a decalque do princípio de Peter. Na sua grande maioria gente que alcançou o má-ximo da sua incompetência. Seriam exce-lentes “politiqueiros” mas uns, muitíssimo

medíocres, gestores dos recursos públicos e, como se não bastasse, sem uma única ideia sobre o posicionamento estratégico do país num mercado cada vez mais global. Mas o pior é que o problema não é de hoje. Quando se espreita as páginas escritas por Eça de Queirós há mais de 100 anos, percebe-se que a actualidade é um tempo que se estende por vários séculos.“Nós estamos num estado comparável

somente à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento dos ca-racteres, mesma decadência de espírito”, es-creveu Eça nas “Farpas”, em 1872. Fora do contexto, até pode parecer que foi pensado para os dias de hoje.Mas o que é que tudo isto tem a ver com o mercado dos pneus?Tudo. Vamos viver meses (não quero dizer anos por uma questão de positivismo) bas-tante exigentes do ponto de vista da gestão das nossas vidas familiares, das nossas expectativas profissionais e das criteriosas estratégias a seguir pelas nossas empresas. Se procurarmos entender a mensagem abrangente do princípio de Peter, facilmen-te entenderemos que o mesmo é aplicável aos diagnósticos que podemos fazer ao estado actual das nossas empresas. Será que muitas das nossa empresas, fruto do cresci-mento que o negócio foi tendo nos últimos anos, não terão perdido o foco e estarão, porventura, a necessitar de um refocalizar da sua essência estratégica? Voltar a concen-trar os esforços naquilo que sabe fazer bem?Numa conjuntura económica em que o consumo público e o consumo privado sofrerão quebras significativas, parece-me estrategicamente indispensável que con-centremos os nossos esforços naquilo que sabemos fazer bem, naquilo em que somos verdadeiramente competentes. Por ventura, muitas das nossas empresas terão atingido o máximo da sua incompetência. Passo a exemplificar: A empresa JOSÉ DOS PNEUS dedica-se com sucesso à venda de pneus de Turismo, Comercias e 4x4, essencialmente concentrada nas vendas a dinheiro. Fruto

PROCURAR A VERDADEIRA ESSÊNCIA DAS NOSSAS COMPETÊNCIAS É, MAIS DO QUE NUNCA, ESTRATÉGICO E… VITAL.

CRÓNICA

O PRINCÍPIO DE PETERLuís Martins - General Market Manager Gripen Wheels [email protected]

N

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A CLASSE POLÍTICA QUE NOS COLOCOU NESTA SITUAÇÃO DIFÍCIL E DESAGRADÁVEL, PARECE SAÍDA A DECALQUE DO PRINCÍPIO DE PETER. NA SUA GRANDE MAIORIA GENTE QUE ALCANÇOU O MÁXIMO DA SUA INCOMPETÊNCIA.

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do grande sucesso obtido, a JOSÉ DOS PNEUS resolve dedicar-se à venda de pneus Pesados. Passa a vender a crédito neste mer-cado, mas a manter e a continuar a fidelizar os seus clientes das vendas a dinheiro. O negócio prospera e a JOSÉ DOS PNEUS toma a decisão estratégica de avançar para o negócio dos pneus de Engenharia Civil. O rácio vendas a dinheiro/vendas a crédito passa a pender claramente para o lado das vendas a crédito e, consequentemente, a JOSÉ DOS PNEUS passa a concentrar grande parte do seu esforço estratégico na assistência às frotas, que são a sua grande fonte de receita, desprezando o seu cliente vendas a dinheiro que tão rentável foi no passado). Neste ponto da sua existência a JOSÉ DOS PNEUS passa a ser uma empresa assim-assim, mas podia ser pior. Como se não bastasse, a JOSÉ DOS PNEUS resolve alargar as suas áreas estratégicas de negó-cios e investir no negócio da Revenda. Neste ponto a JOSÉ DOS PNEUS torna-se uma empresa medíocre mas eficaz. Medíocre porque nesta altura já não faz nada bem, mas eficaz porque, embora com uma grande envolvência financeira (as vendas a dinheiro representam menos de 10% do seu volume total de vendas) continua a ser uma empresa rentável. Mas, neste ponto da sua existência vem a crise da dívida sobera-na que varre a Europa em geral e atinge Portugal em particular. O prazo médio das suas cobranças dilata e a JOSÉ DOS PNEUS entra em dificuldades financeiras graves. Tem muitos incobráveis e começa a ter resultados negativos… torna-se medíocre e ineficaz. Passou a operar em todos os mercados mas deixou de ser competente

também em todos… ou quase. Tenta recu-perar os seus clientes das vendas a dinheiro, que tanto a fizeram prosperar, mas… já é tarde de mais. Fugiram para a concorrência. Antes de chegar a este ponto e, muito mais nos tempos que correm, importa fazer uma análise profunda das nossas competências, procurarmos recentrar o nosso negócio naquilo que realmente sabemos fazer bem. Voltarmos à nossa zona de conforto.Procurar a verdadeira essência das nossas

competências é, mais do que nunca, estraté-gico e… vital. Quer ao nível das opções estra-tégicas das nossas empresas… quer ao nível da gestão criteriosa dos recursos humanos, que são a parte vital das organizações.O Mercado dos Pneus em Portugal em particular e o Mercado do Comércio e Reparação Automóvel em geral, saberão por certo dar as respostas adequadas e adaptar-se de forma bem sucedida aos novos desafios de 2012.

“NÓS ESTAMOS NUM ESTADO COMPARÁVEL SOMENTE À GRÉCIA: MESMA POBREZA, MESMA INDIGNIDADE POLÍTICA, MESMA TRAPALHADA ECONÓMICA, MESMO ABAIXAMENTO DOS CARACTERES, MESMA DECADÊNCIA DE ESPÍRITO”, ESCREVEU EÇA NAS “FARPAS”, EM 1872. FORA DO CONTEXTO, ATÉ PODE PARECER QUE FOI PENSADO PARA OS DIAS DE HOJE.

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Os aparelhos possibilitam um boa preparação final antes da aplicação da pintura de acabamento. Saiba a escolha mais adequada.

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APARELHOS:A ESCOLHA MAIS ADEQUADA

Os aparelhos são, juntamente com os mástiques e impressões, pinturas de preparação ou de fundo. A sua principal tarefa é a de obter uma superfície lisa e uniforme como preparação final antes da aplicação da pintura de acabamento, garantindo uma boa extensão e brilho de esmalte ou verniz. Por outro lado, os aparelhos cumprem também uma função de nivelação da superfície das zonas reparadas, preenchendo as pequenas imperfeições que possam ter ficado depois da aplicação e lixagem do mástique de poliéster, ou na eliminação de riscos superficiais.

TÉCNICATÉCNICATÉCNICATÉCNICATÉCNICATÉCNICA

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VERSATILIDADE E TIPOLOGIAOs aparelhos são muito versáteis, para que o mesmo produto possa utilizar-se de diferentes formas, simplesmente variando a proporção de diluente, quantidade de demãos aplicadas, aplicando um endure-cedor rápido ou lento, etc. Segundo a sua composição e as diferentes possibilidades de formulação, os aparelhos podem classificar--se da seguinte forma:

SEGUNDO A SUA FORMA DE UTILI-ZAÇÃO NO PROCESSO DE PINTURA:• Aparelho lixável: depois de seco lixa-se. A pintura de acabamento estende-se bem e o brilho conseguido é o máximo.• Aparelho húmido sobre húmido: se geralmente indicar as letras H/H ou W/W.

Consiste em aplicar o aparelho só como capa isolante entre o mástique e impressão e as pinturas de acabamento, sem procurar a nivelação superficial. Aplica-se a pintura de acabamento sobre o aparelho sem que este seque na totalidade, quando ainda guarda o seu poder corrosivo.Aplica-se sobretudo em pinturas de peças interiores ou em pintura do interior de peças, onde não se procura um grande acabamento, já que esta aplicação provoca uma certa diminuição do brilho da pintura de acabamento.

SEGUNDO A SUA COLORAÇÃO:• Aparelho convencional: de cores neutras, cinza ou beges.• Aparelho tingível ou ajustável: ao que se

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APLICAÇÃO DE APARELHO EM SPRAY

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32 Abril 2012

adiciona uma proporção de pintura (básicos monocapa) com pigmentos opacos da mesma cor que a pintura de acabamento para conseguir um melhor fundo onde se vai trabalhar.• Aparelho colorido: no que existe na gama de cores (branco, preto, vermelho, verde, azul e amarelo) que se misturam numa determinada proporção (segundo a cor de acabamento e indicações do fabricante) para conseguir o fundo mais adequado à cor da pintura de acabamento.• Escala de cinzentos: o mais habitual hoje em dia. Consiste numa gama de aparelhos de duas ou três tonalidades (cinzento claro e cinzento escuro, ou branco, preto e cinzen-to intermédio) que se misturam para conse-guir uma escala de cinzentos determinada da mesma intensidade (claridade-escuridão) que a pintura de acabamento para facilitar a cobertura. O tom de cinzento adequado a cada caso é indicado pelo fabricante segun-do o código de cor de acabamento.

SEGUNDO UMA TAREFA OU CARACTRÍSTICA ESPECÍFICA:• Impressão – aparelho: combina as caracte-rísticas das impressões (fixação e protecção anti-corrosiva) com as dos aparelhos (poder de preenchimento e acondicionamento superficial), embora o seu poder de preen-chimento seja inferior ao dos aparelhos de grande espessura.• Selantes ou isolantes: aparelhos trans-parentes (podem-se tingir) que além de se fixarem sobre a superfície base, constituem

CARTA DE APARELHOS COLORIDOS

APLICAÇÃO DE UMA MESMA PINTURA DE ACABAMENTO SOBRE 3 FUNDOS DE TONALIDADE DISTINTA

TÉCNICATÉCNICATÉCNICATÉCNICATÉCNICATÉCNICA

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um isolante entre as pinturas que se aplicam e as que posteriormente o cobrem, evitando reacções de rejeição, para que permitam a repintura sobre fundos duvidosos. Se só aplicar um húmido sobre um húmido, sem ser necessário ser lixado antes da pintura de acabamento, e no caso de utilizar-se como promotor de aderência transparente, pode-se aplicar sem necessidade de lixar previamente a pintura antiga, utilizando-se sobre tudo em operações de personalização de veículos comerciais e industriais (mudan-ça de cor, rotulação) para uma maior rapidez nos processos.• Aparelhos à base de água: de 1 ou 2 componentes, homogeneizam a superfície, selam e protegem-na perante a corrosão.• Aparelhos para plásticos: aparelhos formulados já com a flexibilidade final requerida para a pintura de plásticos (não necessitam de adição de elastificante na sua preparação); geralmente são de dois com-ponentes e normalmente não é necessária a aplicação prévia da impressão de fixação para plásticos. • Aparelhos em spray: impressão-aparelho de secagem rápida mas com pouca capaci-dade de nivelação superficial. Utilizam-se para aplicações pontuais e também como isolantes. Por exemplo, se depois de lixado o aparelho fica mástique ou chapa a descober-to, aplica-se como base para a aplicação da pintura de acabamento.• Aparelho de secagem por UV: transpa-rentes e com foto-indicadores que reagem a partir da exposição à radiação ultravio-leta. Utilizam-se em reparações rápidas e pequenas, pelo seu curto tempo de secagem e pela limitação nas superfícies das telas de secagem UV. • Aparelhos de poliéster: mais conhecidos como mástiques a pistola, utilizam-se para eliminar deformações em grandes superfí-cies. Precisam de uma posterior aplicação de aparelho acrílico antes da pintura de acaba-mento para evitar repuxados e absorções da pintura de acabamento.

Pela sua versatilidade de uso e característi-cas técnicas superiores, os aparelhos mais utilizados actualmente são os denomina-dos “acrílicos de dois componentes”, da mesma natureza química que os esmaltes monocapa e dos vernizes de acabamento.

O FUNDO ADEQUADOAlém da função de preparação da superfície para a aplicação da pintura de acabamento e da nivelação superficial, cada vez mais se dá importância ao trabalho do aparelho, que proporciona um fundo de tonalidade adequada que facilita a cobertura da pintura de acabamento.

No caso de pinturas de baixa cobertura, a utilização de um aparelho de tonalidade diferente à recomendada pode supor que

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a mesma não se consiga igualar à cor final ou que se utilize um número muito maior de demãos de cor, com o consequente custo económico que isso supõe.

PROCESSO DE APLICAÇÃO E LIXAGEMOs aparelhos aplicam-se sobre o painel ou peça completa, quando se trata de peças novas ou deformações de grande extensão, ou sobre uma zona restringida da peça, cobrindo directamente uma pequena de-formação ou sobre o mástique de poliéster aplicado. No caso de se aplicar aparelho sobre aço, recomenda-se aplicar previamen-te uma impressão anti-corrosiva tipo epóxi ou fosfatante para aumentar a durabilidade,

aderência e protecção contra a oxidação; no caso de se tratar de alumínio, é imprescin-dível aplicar esta impressão para garantir a aderência de alguns aparelhos.Se se vai aplicar um aparelho (lixado) sobre zonas restritas, a forma de sobrepor as demãos é de “mais para menos”, ou seja, aplicando a primeira demão numa extensão maior, para a seguir aplicar uma extensão menor, e nunca o contrário. Isto deve-se ao factor do contorno da superfície aparelhada em cada demão ser aparelho pulverizado, e se for coberto pela seguinte demão, pode ficar na superfície após a lixagem do aparelho, e pode originar problemas de absorção ou rechupados quando se aplica a pintura de acabamento.Nos aparelhos lixáveis, a granulometria

da lixa utilizada para a lixagem dependerá da espessura aplicada. Se foi aplicado uma grande espessura (grandes reparações) recomenda--se começar com uma lixagem de desgaste com P320 ou P360 à máquina; para a continuação, reali-zar a lixagem de afinação, de granulometria P400 quando se trata de um acabamento monocapa, e P500 se é um acabamne-

to bicapa, ou mesmo P600 e P800 nas cores problemáticas.Por outro lado, se foi aplicado aparelho numa espessura normal (pequenas reparações ou peças novas) recomenda-se utilizar directamente a granulometria indicada anteriormente como afinação: P400 para monocapas e P500 ou superior para bicapas. Esta mesma granulometria de afinação pode-se utilizar para refinar o resto da peça. Nas zonas de lixagem manual utilizam-se esponjas abrasivas ou abrasivos tridimensionais (Scotch-Brite) de superfície fina (super-fina e ultra-fina).

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COMPROVA-SE QUE O FUNDO ADEQUADO PARA OBTER A COR É O MAIS CLARO

APARELHO EM SPRAY

APLICAÇÃO DE APARELHO COM TONALIDADE ADEQUADA

TÉCNICATÉCNICATÉCNICATÉCNICATÉCNICATÉCNICA

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Abril 2012

A EMBRAIAGEM É UM DOS MAIS SOFISTICADOS ELEMENTOS DO VEÍCULO. DEIXAMOS AQUI ALGUNS SINTOMAS DE MAU FUNCIONAMENTO E SOLUÇÕES.

EMBRAIAGENS SEM MISTÉRIO

DOSSIER

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MOLAS HELICOIDAIS DO DISCO DE EMBRAIAGEM - RUÍDOSAs molas helicoidais existentes no disco de embraiagem têm a função de absorver as variações bruscas de torque do motor, gerando um conforto maior para o con-dutor durante as mudanças de velocidade. É comum no mercado associar ruídos de transmissão às “molas folgadas” do disco de embraiagem, o que não é real. Durante a vida útil do disco há uma folga natural das suas molas de torção, o que é acei-tável e não prejudica o desempenho do conjunto da embraiagem. Alerta-se que a aplicação inadequada ou uso abusivo do veículo (como por exemplo veículos com alterações nas suas condições originais ou com excesso de carga) causam desgaste excessivo das molas, podendo gerar ruídos.No caso de ruídos indesejáveis após a mon-tagem, certifique-se de que não existam componentes da transmissão soltos ou

com desgaste, coxins de motor e câmbio em mau estado e que a rotação da velocida-de lenta esteja correcta antes de decidir-se pela remoção do disco de embraiagem.

A IMPREGNAÇÃO POR LUBRIFICANTES CAUSA PROBLEMAS NA EMBRAIAGEMA impregnação do disco de embraiagem por óleo ou graxa poderá ocasionar perda de potência devido à patinação ou vibra-ções indesejáveis no veículo em função da trepidação. A impregnação pode ocorrer por vários motivos.

Veja aqui os mais comuns:- Danos no retentor do volante do motor.- Falhas nas vedações do sistema de accio-namento hidráulico.- Retentor do eixo piloto em mau estado.- Manuseio das peças com as mãos impreg-nadas de óleo ou graxa.

CUIDADOS NA MONTAGEM VISANDO EVITAR A IMPREGNA-ÇÃO DO DISCO DE EMBRAIAGEM:1. Utilize graxa grafitada ao lubrificar o estriado do eixo piloto para evitar escor-rimentos em função da força centrífuga exercida pelo motor, o que poderia gerar a contaminação do disco de embraiagem.2. Aplique apenas uma pequena quantida-de de graxa no estriado, suficiente para o livre deslizamento do disco.3. Deslize o disco do início ao fim do estriado. Repita a operação uma ou duas vezes para obter uma melhor distribuição do lubrificante.4. Retire o excesso de graxa utilizando um pano que não solte fiapos.

PEDAL DURO E RUÍDO NO ACCIO-NAMENTO DA EMBRAIAGEMSubstituir o conjunto de embraiagem não se trata apenas de retirar o platô, disco e rolamento usados e simplesmente colocar outros novos no seu lugar. Junto da em-braiagem existem vários componentes que se desgastam simultaneamente e, portanto, não devem ser esquecidos.

Problemas de esforço excessivo do pedal e ruídos de accionamento, por exemplo, estão relacionados a componentes que forçam o sistema de accionamento da embraiagem. Por este motivo, o aplicador profissional verifica todos os componen-tes envolvidos e substitui-os sempre que necessário.

FIQUE ATENTO AOS PRINCIPAIS CAUSADORES DE PEDAL DE EM-BRAIAGEM DURO E RUÍDOS DE ACCIONAMENTO:- Desgaste ou deformação ao longo do tubo guia. O desgaste do tubo guia poderá gerar o accionamento irregular do rolamento causando ruídos.- Desgaste nas hastes do garfo de acciona-mento. Num garfo em boas condições de uso, a área de contacto com o rolamento deve estar arredondada.- Desgaste nas áreas de contacto do garfo com as buchas. As áreas desgastadas do garfo serão impregnadas por resíduos, poeira ou sujidade, gerando resistência ao movimento do garfo.- Buchas partidas ou desgastadas. As buchas em más condições geram folgas e consequentes vibrações, além de dificultar o movimento do garfo.- Cabo de embraiagem travado. Uma forma de verificar a condição do cabo é retirá-lo e verificar se permite livre accionamento. A verificação deve ser feita com o cabo flexionado.

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38 Janeiro 2012

DOSSIER

SACHS KIT PLUSO Sachs Kit Plus é uma solução técnica para aumentar a performance de todo o sistema de embraiagem, na medida em que possibilita a substituição simultânea do revestimento de embraiagem, disco de embraiagem, dispositivo de libertação e rolamento hidráulico. Garante uma reparação rápida e segura, de acordo com as exigências do Equipamento de Origem, na perspectiva de que o desgaste dos componentes individuais que compõem uma embraiagem é idêntico. Surgiu como resposta às necessidades dos aplicadores na troca do conjunto. O número de re-

ferências do Kit Plus permite uma ampla cobertura dos veículos de turismo.

LUK REPSET DMFEste produto surge como resposta à neces-sidade expressa do mercado independente de dispor de todas as peças necessárias para uma reparação correcta, com especial relevância nos casos onde se monte um volante bimassa compacto, com embraia-gem pré-montada Inclui também o rolamento de desem-braiagem, seja hidráulico ou mecânico, e os parafusos de ancoragem do volante bimassa.

Em suma...- Este novo produto permite dispor de todas as peças necessárias para uma repara-ção correcta.- O RepSet DMF chega ao mercado com a vocação de aumentar a qualidade de serviço e evitar erros.

VALEO KITO Valeo Kit possui 4 peças e é uma ino-vação Valeo para veículos originalmente equipados com embraiagens bimassa; Permite poupança de custos até 30%; Reivindica uma vida útil da embraiagem superior até 25% devido à maior área de fricção. Particularmente adequado para veículos mais antigos e veículos sujeitos a uso intensivo.

AISINA gama Aisin cobre mais de 90% do parque actual. Componentes hidráulicos de em-braiagem e bimassa fazem parte do portfo-lio Aisin. Novas referências de peças e kits de embraiagem são lançadas regularmente de forma a acompanharem a crescente diversidade de modelos automóveis.

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www.anecra.pt

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urante três dias, em Maio, Barcelona será o epicentro do mercado mundial de reparação de colisão com líderes do sector de todos os cantos do mundo reuni-

dos no Hotel Arts. Aqui eles vão analisar as questões, oportunidades comerciais, os de-safios do mercado e a evolução do sector, bem como ouvir de oradores de alto nível quais os temas quentes que irão moldar esta actividade nos próximos dez anos.Porque o IBIS é tão importante?“Tem sido espantosa a resposta ao IBIS 2012”, disse Chris Mann, o Presidente do IBIS. “Desde o seu lançamento em 2001 vimos o evento crescer em tamanho, status e influência, mas sempre conscientes do fato de que precisamos atrair os protago-nistas mundiais deste sector, aqueles que o impulsionam para a frente, preparando-os

para o futuro e para lidar com a mudança. Estou muito contente que conseguimos isso e é incrível que uma reunião anual de 300 dos principais líderes do sector de colisão pode ter um impacto global, muito além do que tinha previsto doze anos atrás, quando estávamos desenvolvendo o conceito do IBIS.“O sector mudou radicalmente desde então, e eu acho que é justo dizer que o IBIS tem desempenhado um papel im-portante na preparação do mercado para essas mudanças, impulsionando o sector, debatendo os temas difíceis e apresentan-do iniciativas concretas de um conjunto de visionários e inovadores de dentro e fora do nosso sector - mas todos com uma mensagem válida para o nosso mercado. Temos um programa fantástico subordi-nado ao tema “Relações vencedoras” e o Director da Conferência David Lingham

tem feito um trabalho fantástico em reunir conjunto brilhante de oradores e partici-pantes nos painéis.“IBIS não seria possível sem o apoio pres-tado pelos nossos Parceiros Oficiais - 3M, AkzoNobel, Audatex, a BASF, a Enterprise Rent-a-Car e Innovation Group e estou feliz em dizer que a essas organizações juntou-se que Automechanika, como prin-cipal organizador de exposições mundial para o após-venda automóvel. Estamos muito felizes em tê-los a bordo. “IBIS 2012 esgotadoO IBIS 2012 está actualmente completa-mente cheio. Para verificar a disponibilida-de mais recente ou ser adicionado à lista de espera os interessados deverão entrar em contato com Nicola Keady em 00 44 1296 6428 00 ou [email protected] os detalhes podem ser encontrados no site IBIS - www.ibisworldwide.com

O CANTINHO MUNDIAL DA REPARAÇÃO DE COLISÃO

ENTRE 21 E 23 DE MAIO EM BARCELONA, O IBIS 2012, REUNIÃO ANUAL DE 300 DOS PRINCIPAIS LÍDERES DO SECTOR DE COLISÃO, ANALISARÃO AS QUESTÕES, OPORTUNIDADES COMERCIAIS, OS DESAFIOS DO MERCADO E A EVOLUÇÃO DO SECTOR.

REPORTAGEM

IBIS 2012

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40 Abril 2012

EMPRESA ASSOCIADA: Em consiste a obrigatoriedade entrega de Relatório Único? A minha empresa encontra-se obrigada a proceder à sua entrega? Quais os procedimentos e prazos legais?

GABINETE JURÍDICO: Em resposta à questão suscitada informamos que por aplicação conjugada da Lei nº 105/2009, de 14 de Setembro com a  Portaria nº 55/2010 de 21 de Janeiro, as entidades empregado-ras encontram-se obrigadas a apresentar, anualmente, por meio informático, infor-mação sobre a actividade social da empresa, através do designado “Relatório único”, cujo modelo se encontra disponível no Site do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho: http://www.gep.mtss.gov.pt.   A informação sobre a actividade social da empresa, integra dados relativos a remune-rações, duração do trabalho, trabalho su-plementar, contratação a termo, formação profissional, segurança e saúde no trabalho e quadro de pessoal e deve ser remetida, às seguintes entidades:- Ao serviço com competência inspetiva pela área laboral no Ministério do Trabalho (actualmente, ACT);- Aos Sindicatos representativos dos trabalhadores da empresa que o solicitem, à comissão de trabalhadores, bem como, aos representantes dos trabalhadores para a Segurança e Saúde no Trabalho (na

parte relativa às suas competências) e, - Às Associações de empregadores repre-sentadas na Comissão Permanente de Concertação Social que a solicitem. Nos termos do referido diploma legal, o Relatório Único é entregue por meio infor-mático, durante o período de 16 de Março a 15 de Abril do ano seguinte àquele a que respeita. A informação prestada de modo individuali-zado, deve ser previamente dada a conhecer aos trabalhadores em causa, os quais dispõem do prazo de 15 dias para suscitar a correcção de irregularidades e deve ser con-servada pelo empregador durante 5 anos.As instruções e os elementos auxiliares necessários ao preenchimento do relatório único podem ser consultados no site do Mi-nistério do Trabalho, através dos seguintes endereços:a) Instruções de preenchimento:http://www.gep.mtss.gov.pt/destaques/instrucoespreenchi-mentorub) Tabelas de Códigos: http://www.gep.mtss.gov.pt/destaquestabelascodigosruc) Informação relativa a Instrumentos de Regulamentação Colectiva:http://www.gep.mtss.gov.pt/destaquesirctru/indexruCom a publicação da Portaria nº 108-A/2011, de 14 de Março, a informação anual sobre a actividade social da empresa abrange, igualmente, quem esteja vincula-do ao empregador, mediante contrato de prestação de serviço (Anexo F).

EMPRESA ASSOCIADA: Como se en-contra regulado o “Banco de Horas” no Sector Automóvel?

GABINETE JURÍDICO: Em resposta à aplicação do Banco de Horas, informamos que o Contrato Colectivo para o Sector Automóvel,  já consagra desde o último acordo de revisão publicado no BTE nº 37 de 08.10.2010, essa possibilidade nos termos previstos na Cláusula 52ª - C.Assim, uma empresa do sector automóvel poderá instituir um banco de horas, caso

ocorram situações de carácter excep-cional de produção ou por acordo com os trabalhadores, por forma a que o seu período normal de trabalho seja aumentado até quatro horas diárias e atingir 60 horas semanais, com o limite 200 horas por ano (subsector da montagem e empresas funcio-nalmente ligadas têm regime especial).O referido aumento do número de horas semanais torna-se, inclusivamente, possível, através da prestação de dias completos de trabalho, ou seja, o aumento do número de horas semanais poderá efectuar-se através de dias completos ou em alternativa, através do acréscimo de horas diárias em dias nor-mais de trabalho.

Acresce que os períodos de redução do tempo de trabalho podem ser observados pela redução diária do período normal de trabalho ou pela redução da semana de trabalho em dias ou meios-dias.Caso o acréscimo de tempo de trabalho atinja as 4 horas diárias, o trabalhador terá nesse dia o direito a um período para refei-ção, contado como tempo de trabalho, bem como ao subsídio de refeição ou, alternati-vamente, ao fornecimento da refeição. Relativamente aos procedimentos a adotar, deve o empregador justificar o emprega-dor  comunicar ao trabalhador a necessida-de de prestação de trabalho em acréscimo com 5 dias de antecedência, salvo situações de manifesta necessidade da empresa, caso em que aquela antecedência pode ser redu-zida e obter o acordo dos trabalhadores.

EM CONSISTE A OBRIGATORIEDADE ENTREGA DE RELATÓRIO ÚNICO E COMO SE ENCONTRA REGULADO O “BANCO DE HORAS” NO SECTOR AUTOMÓVEL, SÃO AS QUESTÕES DO CORREIO DO ASSOCIADO DESTE MÊS. O GABINETE JURÍDICO DA ANECRA RESPONDE.

CORREIO DO ASSOCIADO

Relatório Únicoe “Banco de Horas”

O RELATÓRIO ÚNICO É ENTREGUE POR MEIO INFORMÁTICO, DURANTE O PERÍODO DE 16 DE MARÇO A 15 DE ABRIL DO ANO SEGUINTE ÀQUELE A QUE RESPEITA.

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Na compensação do trabalho prestado em acréscimo ao período normal de trabalho, o empregador deve avisar o trabalhador do tempo de redução, com 3 dias de antece-dência. O Banco de Horas poderá ainda, ser utiliza-do por iniciativa do trabalhador, mediante autorização do empregador, devendo o trabalhador, neste caso, solicitá-lo com um aviso prévio de cinco dias, salvo situações de manifesta necessidade, caso em que aquela antecedência pode ser reduzida. No final de cada ano civil deverá estar salda-da a diferença entre o acréscimo e a redução do tempo de trabalho, o que poderá ainda ser efectuado até ao final do 1º trimestre do ano civil subsequente, ou posteriormente, até ao final deste último ano, neste caso mediante acordo entre o empregador e os trabalhadores, mormente relevando a contiguidade ao gozo de férias. No caso de a compensação não se mostrar efectuada nessas condições, o saldo das horas prestadas em acréscimo ao tempo de trabalho será pago pelo valor da retribuição horária normal. O empregador obriga-se por outro lado, a fornecer trimestralmente

ao trabalhador a sua conta corrente do banco de horas.De referir que o descanso semanal obri-gatório, a isenção de horário de trabalho e o trabalho suplementar não integram o Banco de Horas. Existem ainda, outros aspectos a consi-derar na organização do Banco de Horas pela empresa, a qual deverá ter em conta a localização da mesma, nomeadamente, no que concerne à existência de transpor-tes públicos, pois sempre que o trabalho

prestado tenha o seu inicio ou término em hora que não existam transportes públicos colectivos habitualmente utilizados pelo trabalhador,  será o empregador a suportar as despesas de outro meio de transporte. O trabalho prestado neste âmbito em dia fe-riado ou em dia de descanso semanal com-plementar confere ao trabalhador o direito a uma majoração de 50%, a registar como crédito de horas e no caso de ultrapassar as 4 horas, confere ainda o direito ao subsídio de alimentação ou, alternativamente, ao fornecimento da refeição. Caso um trabalhador não possa prestar trabalho em situação de acréscimo, deverá comunicar e justificar essa indisponibili-dade ao respectivo superior hierárquico, utilizando os procedimentos definidos e adotados para qualquer situação de falta ao período normal de trabalho, pois a falta de justificação, implicará que o período de ausência seja considerado injustificado.Remetemos para consulta da Cláusula 52ª - C do CCTV Automóvel.

Gabinete JurídicoIsabel Figueira

UMA EMPRESA DO SECTOR AUTOMÓVEL PODERÁ INSTITUIR UM “BANCO DE HORAS”, CASO OCORRAM SITUAÇÕES DE CARÁCTER EXCEPCIONAL DE PRODUÇÃO OU POR ACORDO COM OS TRABALHADORES.

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ENTREVISTA

A KRAUTLI PORTUGAL CONTINUA A APOSTAR NO SEU FORTALECIMENTO ATRAVÉS DA INCORPORAÇÃO DE NOVOS SERVIÇOS E PRODUTOS. AS MAIS RECENTES APOSTAS SÃO O LANÇAMENTO DE DOIS MÓDULOS ESPECÍFICOS NO SECTOR DA REPARAÇÃO DA DELPHI, O LANÇAMENTO DO PROJECTO VALVOLINE SERVICE CENTER E A REPRESENTAÇÃO DE MAIS UMA MARCA DE GRANDE PRESTÍGIO: MANN FILTER. FALÁMOS COM CARLOS SILVA, DIRECTOR DE VENDAS E MARKETING KRAUTLI PORTUGAL, QUE NOS EXPLICOU ESTES DESAFIOS.

Carlos Silva, Director de Vendas e Marketing Krautli Portugal

AS NOVAS APOSTAS DA KRAUTLI PORTUGAL

nquanto parceiros da Delphi, a Krautli está a lançar neste momento dois módulos específicos de especialização no sector da reparação. Quer-me falar um pouco sobre mais esta

iniciativa da Krautli?O mercado automóvel está em constante transformação e com níveis de exigência e crescente sofisticação dos sistemas instala-dos nos veículos. Para sobreviver e prosperar neste desafiante mercado do pós-venda, as oficinas necessitam de parceiros e marcas poderosas.Como parte do programa Delphi Service Centre, as oficinas passam a ter acesso á mais recente tecnologia e apoio efetuado por especialistas. Isso garante que as oficinas aderentes possam oferecer aos seus clientes um serviço mais rápido, de confiança e com elevada especialização nos módulos de Ar Condicionado e Gestão do Motores a Gasolina. Os pilares nucleares deste programa são:DiagnósticoFormaçãoSuporte TécnicoApoio de Marketing ProfissionalPrograma completo de PeçasFerramenta EspecificaEnquanto importadores e distribuidores de peças e acessórios para o automóvel, sentimos uma grande responsabilidade em contribuirmos de uma forma positiva para a qualificação de todos os atores na cadeia de distribuição. Acreditamos que com este projeto, estamos a dar um contributo impor-

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"PARA SOBREVIVER E PROSPERAR NESTE DESAFIANTE MERCADO DO PÓS-VENDA, AS OFICINAS NECESSITAM DE PARCEIROS E MARCAS PODEROSAS."

tante para que as oficinas aderentes deem um salto qualitativo no seu negócio. Com oficinas independes bem preparadas, o setor aftermarket sairá certamente reforçado e contribuirá para que possamos continuar a vender peças e soluções durante as próximas décadas.O que é exigido às oficinas que queiram aderir a este projecto?É exigido vontade de evoluir e dotar as empresas de competências para poderem diagnosticar e reparar corretamente os veículos do presente e futuro. Para tal, são necessários efetuar alguns investimentos, designadamente em equipamento de diag-nóstico, ferramenta específica e formação. Como retorno do investimento realizado, obterão formação anual para dois técnicos, apoio técnico telefónico, acesso a base de dados técnico online e atualização anual do equipamento de diagnóstico Delphi. A imagem das oficinas aderentes sofre alterações?As oficinas mantêm a sua identidade e imagem sendo fornecidos placas identifi-cativas para o exterior e interior da oficina que identifica a especialização do respetivo módulo e a oficina como membro autoriza-do e qualificado da insígnia Delphi Service Centre. Será fornecido também com o pack inicial, imagem corporativa da Delphi para os membros da equipa.Quantas oficinas aderentes pretendem alcançar?Temos como objetivo neste primeiro ano a nomeação de 25 oficinas nos módulos de Ar Condicionado e Gestão do Motores a GasolinaComo está a correr o projecto Valvoline Service Center?O projeto Valvoline Service Center está a decorrer dentro do nosso plano de negócios projetado para o ano de lançamento do conceito. Estamos na fase de nomeação de oficinas que carece de requisitos dentro dos padrões definidos pela Valvoline e que se pretende qualificar somente oficinas que possam personificar a filosofia da marca e

que simultaneamente ambicionem ser uma referência enquanto especialistas em lubrifi-cantes debaixo da insígnia Valvoline.O trabalho realizado pelos nossos distribui-dores regionais Valvoline, tem sido determi-nante para o sucesso deste projeto.Como analisa o mercado do pós venda in-dependente no período que atravessamos?O mercado do pós-venda está a atravessar um ciclo de profunda restruturação. É um dado adquirido que temos demasiados ope-radores nos diferentes níveis de distribuição. Existe atualmente um a redução na procura generalizada de peças e acessórios a qual evidentemente está a afetar de uma forma generalizada todos os atores no mercado. Se a procura baixa, e os operadores se mantém, algo de óbvio vai ter de acontecer. Os pagamentos estão na ordem do dia como uma das maiores preocupações de todos os operadores mas estou crente que todos sem exceção estão a tomar as medidas certas para adaptar o seu negócio a um novo paradigmaTemos no entanto um setor muito bem

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"OS PAGAMENTOS ESTÃO NA ORDEM DO DIA COMO UMA DAS MAIORES PREOCUPAÇÕES DE TODOS OS OPERADORES."preparado e altamente profissionalizado ao

nível dos importadores e retalhistas, no en-tanto quando baixamos ao nível da oficina, necessitamos de ter melhores especialistas para poderem dinamizar toda a cadeia de distribuição. Sem oficinas bem preparadas, com boa imagem e com serviço de excelência para garantir clientes satisfeitos, toda a cadeia de distribuição a montante não funciona.

Introduziram recentemente mais uma importante marca no vosso portfolio, a Mann Filter, de elevada qualidade mas conhecida por preços um pouco acima dos competidores, concorda? Como esperam triunfar em mais este segmento de merca-do muito competitivo? A filosofia da Krautli Portugal é distribuir marcas premium. A marca MANN FILTER preenche os requisitos chave para fazer parte do nosso portefólio de produtos pois é um produto altamente reconhecido, de ele-vada qualidade e marca líder em filtragem para o setor automóvel. Quanto ao posicionamento de preços, após alguns comparativos de preços realizados ao longo dos últimos meses com marcas den-tro do mesmo segmento, verificámos que o alinhamento geral está correto, ou seja, a marca MANN FILTER está muito competi-tiva face a marcas presentes no segmento do 1º equipamento. A perceção generalizada é que uma marca muito conceituada mas um pouco cara.

Temos consciência que vamos entrar a vender um produto de grande consumo e com muita oferta no mercado, mas acreditamos na marca e no valor da nossa equipa para a obtenção do sucesso. Temos desenhado um plano de marketing para a MANN FILTER que nos irá permitir diferenciar face a outras marcas, criação de valor para os nossos parceiros e uma distribuição organizada no mercado. Estamos muito confiantes com o sucesso deste projeto para o qual contamos com a colaboração dos nossos parceiros de negócio.

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ENTREVISTA

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ANECRA E SERVINECRA: FORMAÇÃO PARA UM TECIDO EMPRESARIAL MAIS SÓLIDO

Abril 2012

A ANECRA deu início a módulos de forma-ção em Albergaria a velha, e Águeda, e inicia em Maio e Junho cursos em Évora, Beja e Loulé. Foi realizado o Curso de Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Injecção Diesel e o Curso de Atendimento e Venda Presencial, e em Maio e Junho serão implementados Cur-so Diagnóstico Reparação de Sistemas de In-formação e Comunicação, Curso de Sistemas Multiplexados, e Curso de Orçamentação de Colisão/Tempários e Tarifários. Por seu turno, a SERVINCRA, entidade da esfera ANECRA, levou a cabo um módulo de formação que visou conhecimentos em Eletricidade e Eletrónica, para a rede de oficinas RINO.

FORMAÇÃO

GRUPO DE FORMANDOS DO CURSO DE DIAGNÓSTICO DE REPARAÇÃO SISTEMAS DE INJECÇÃO DIESEL REALIZADO NA EMPRESA ROMEU PINTOR EM ALBERGARIA A VELHA.

NO ÂMBITO DAS SUAS COMPETÊNCIAS VIRADAS PARA A FORMAÇÃO, AS ENTIDADES ANECRA E SERVINECRA MUITO TÊM CONTRIBUÍDO PARA UM TECIDO EMPRESARIAL SÓLIDO E MUNIDO DAS FERRAMENTAS DE CONHECIMENTO CAPAZES DE AS COLOCAR NA VANGUARDA DA TECNOLOGIA AUTOMÓVEL, NOS CAPÍTULOS DA REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO.

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A actividade formativa da ANECRA está acreditada pela Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT). Presentemente o nosso Plano de Formação é co-financiado pelo POPH - PROGRAMA OPERACIONAL DO POTENCIAL HUMANO, inserido no QREN. No final dos cursos, os participantes com assiduidade e aproveitamento recebem um Certificado de Qualificações, válido para o cumprimento do número mínimo de 35 horas anuais de formação certificada, de acordo com o Código do Trabalho. A ANECRA elabora também programas de formação “à medida” das necessidades das empresas associadas, ajustando a sua proposta de formação às competências que se pretendem desenvolver.

Em Albergaria a velha na empresa ROMEU PINTOR, a ANECRA realizou em Abril o Curso de Diagnóstico e Reparação em Siste-mas de Injecção Diesel, com 16 formandos.

Na empresa AUTOLAB em Águeda iniciou--se em Abril o Curso de Atendimento e Venda Presencial com 16 formandos, ministrado pela formadora Dra. Helena Ondina Barroca.

O curso terminará já no próximo mês de Maio.Encontra-se previsto para Maio, em Évora, a primeira acção do Curso Diagnóstico Reparação de Sistemas de Informação e Comunicação.Em Maio, daremos início a mais uma acção na Região do Alentejo, em Beja, na empresa JOSÉ CÂNDIDO CHÍCHARO & FILHO LDA, com o Curso de Sistemas Multiplexa-dos.Na Região do Algarve, em Loulé, nas instala-ções da empresa AUTO ALEXANDRE LDA a ANECRA irá promover dois cursos entre os meses de Maio e Junho. Em Maio teremos o Curso de Sistemas Multiplexados e em Junho daremos início ao Curso de Orçamentação de Colisão/Tempários e Tarifários.

Patrícia PazGabinete para a Qualificação

UNIDADES ELECTRICIDADE, COMANDO/ SENSORES E ACTUADORES, E DIAGNÓSTICO E REPARAÇÃO DE SISTEMAS INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO, SÃO NOVIDADES NA FORMAÇÃO A LEVAR A CABO PELA ANECRA EM MAIO E JUNHO.

PLANO DE FORMAÇÃO ANECRA2º TRIMESTRE 2012

NORTE Duração Início Fim Dias HorárioAMARANTEMotores – Diagnóstico de Avarias /Informação Técnica 50 07-Mai-12 23-Mai-12 2ª a 6ª 19-23PÓVOA do VARZIM Gestão de Resíduos, Recolha e Classificação 25 08-Mai-12 31-Mai-12 3ª e 5ª 19-22BRAGA NOVIDADE!Unidades Electr. Comando/ Sensores e Actuadores 50 09-Mai-12 25-Mai-12 2ª a 6ª 19-23ALENTEJOBEJASistemas Multiplexados 25 14-Mai-12 22-Mai-12 2ª a 6ª 19-23ÉVORA NOVIDADE!Diagnóstico Rep. de Sist. Informação e Comunicação 50 04-Jun-12 21-Jun-12 2ª a 6ª 19-23ALGARVELOULÉSistemas Multiplexados 25 24-Mai-12 01-Jun-12 2ª a 6ª 19-23LOULÉ Orçamentação de Colisão/Tempários e Tarifários 50 04-Jun-12 21-Jun-12 2ª a 6ª 19-23

A Qualificação Técnica é garantia de um melhor serviço ao cliente. Tendo por base essa premissa, a rede de oficinas Rino, com a colaboração da Servinecera, entidade que pertence à esfera ANECRA, já deu início ao Plano de Formação para 2012, que visa preparar os seus profissionais para dar uma resposta eficaz à constante evolução tecnológica a que assistimos nos automóveis modernos. Assim, a RINO realizou no passado mês de Abril, no Porto, a primeira das ações previstas no Plano de Formação para os técnicos da sua rede de oficinas, em 2012. Nesta formação sobre “Eletricidade & Eletró-

nica” as unidades RINO da região Norte tiveram a oportunidade de apro-fundar conhecimentos sobre o funcionamento dos principais sistemas e circuitos elétricos de um automóvel, nomea-damente: Princípios Gerais da Eletricidade; Grandezas e Unidades Elétricas; Sensores; Atuadores, Esquemas Elétricossegundo; e ainda sobre as Normas DIN e SAE. A próxima sessão irá abordar os princípios de funcionamento dos sistemas de CAN-BUS,

estando prevista para o início de Junho, em Lisboa e no Porto. A aposta na qualificação dos técnicos de reparação e manutenção automóvel, é a garantia para um bom serviço profissional ao cliente final.

O MÓDULO DE FORMAÇÃO VISOU CONHECIMENTOS EM ELETRICIDADE E ELETRÓNICA.

FORMANDOS DA FORMAÇÃO À REDE RINO PELA SERVINECRA

SERVINECRA DÁ FORMAÇÃO À REDE RINO

ANECRA LANÇA NOVOS CURSOS DE FORMAÇÃO

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TRW oferece experiência inesque-cível aos mecânicos europeusA TRW Automotive Aftermarket renovou a sua parceira com o Campeonato Mundial de Carros de Turismo (WTCC) da Fédération Internationale de l’Automobile (FIA) e volta a patrocinar o Safety Car do WTCC na tempo-rada de 2012. Com a renovação deste acordo, a TRW vai realizar novamente o concurso “Mecânico de corridas por um fim-de-se-mana”, oferecendo uma nova oportunidade aos mecânicos europeus de serem membros activos da equipa da Chevrolet, nas provas do Campeonato Mundial de Carros de Turismo (WTCC), durante um fim-de-semana. Em Portugal, a TRW Automotive realizou o concurso “Mecânico de corridas por um fim--de-semana 2012” de 9 a 30 de Abril.

Provmec com novas instalaçõesA Provmec possui novas instalações e por conseguinte nova morada:Parque Industrial Sintra-EstorilAvenida Pedro Alvares Cabral nº177, Arma-zéns “N” e “M”2710-297 Linhó – SintraOs contactos telefónicos e emails mantêm--se os mesmos: TLF: (+351) 219 178 700 / (+351) 219 608 320; FAX: (+351) 219 608 328;  EMAIL: [email protected] A Provmec é uma empresa que se dedica à comercialização de produtos mecânicos reconstruídos, novos e usados. Comercializa uma vasta gama de produtos, todavia são especializados em motores, caixas de velo-

cidades, blocos armados, cabeças de motor, turbos, bombas injectoras, injectores, etc.São a única empresa em Portugal em que os motores e caixas de velocidades reconstru-ídos têm até 24 meses de Garantia, período que por lei a oficina tem de garantir ao cliente final.

Autopromotec 2013 aumenta a promoção internacionalA expansão internacional da feira Autopro-motec é fruto de uma atenta e específica acção promocional que a Promotec srl, empresa organizadora do evento, está a levar a cabo há já alguns anos.Neste contexto, a Autopromotec anun-ciou um importante acordo com a região Emilia-Romagna e BolognaFiere, em relação à promoção no Brasil, China e Turquia, 3 países estratégicos em todas as áreas do setor automóvel. O acordo, cujo principal objetivo é reforçar o conhecimento do evento, tam-bém visa dar a conhecer o sistema italiano do aftermarket automóvel e fortalecer as relações entre as associações de referência mais importantes.

AS Parts comercializa marca AJUSAA AS Parts, grossista de peças aftermarket do Grupo Auto Sueco, vai comercializar em regi-me de exclusividade o portfólio de produtos da marca AJUSA.A AJUSA é conhecida como uma marca de qualidade, que conta com uma gama comple-ta de produtos como juntas, parafusos de motor, retentores, árvores de cames, colas, vedantes de válvulas, tuches hidráulicas, entre outros, e de uma ampla cobertura, também para veículos asiáticos.Qualidade e Diversidade estão presentes nas peças AJUSA. O catálogo da marca apresenta inúmeras referências em diferentes grupos de produto. A AS Parts disponibiliza toda a informação sobre a gama de produtos AJUSA.

Aumento da Gama de Jogo de Rolamentos de Roda da Blue PrintNos últimos 12 meses a Blue Print intro-duziu no mercado 154 novas referências de Jogos de Rolamentos de Roda, a juntar às já existentes 670 referências disponíveis no catálogo, o que significa um aumento de 27% em apenas 12 meses. Este aumento significou o preenchimento de 850 faltas no catálogo e permitiu satisfazer 1.554 pedidos recebidos pela Blue Print por parte dos seus clientes.Pesquisas realizadas através do TecDoc, per-mitiram chegar à conclusão que 60% destas novas referências de Kits de Rolamentos de Roda só estão disponíveis no aftermarket através da Blue Print.Como em todos os produtos Blue Print, os Kits de Rolamento de Roda estão abrangidos pelos 3 Anos de Garantia contra defeitos de fabrico.

Brembo inaugura o seu novo centro de produção em NanjingNas novas instalações, foram integradas todas as fases da cadeia de produção, desde a chegada de matérias-primas ao transporte dos produtos acabados.O Grupo Brembo abriu oficialmente o seu novo centro de produção em Nanjing, na presença do Presidente da Brembo Alberto Bombassei e representantes das autorida-des italianas e chinesas. Depois de mais de

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10 anos de presença no mercado chinês, a Brembo concentrou agora as atividades de produção do grupo numa única área de 95.000 metros quadrados nos arredores da cidade de Nanjing.Nas novas instalações, foram integradas todas as fases da cadeia de produção, desde a chegada de matérias-primas ao transporte dos produtos acabados, num investimento total de 70 milhões de euros.O centro de produção emprega 850 pessoas (mas a sua capacidade total será de cerca de 1000).

Civiparts reforça oferta de produto para veículos comerciais ligeirosA Civiparts acaba de atualizar a sua oferta de produto para veículos comerciais ligeiros. A oferta global disponibilizada aos seus clientes é agora composta por um vasto conjunto de referências divididas por mais de 90 famílias comerciais. Este reforço na oferta de mais variedade de produtos, considerado estratégico em termos

de desenvolvimento, vai permitir de uma forma estruturada e com uma oferta de pro-duto mais completa, abordar os seus actuais clientes, possuidores deste tipo de veículos nas suas frotas, bem como outros segmentos de mercado, proporcionando-lhes soluções capazes e competitivas. O reforço traduz-se pelo aumento da oferta existente, passando a Civiparts a disponibi-lizar agora composta por um vasto conjunto de referências divididas por mais de 90 famílias, para diversas aplicações.

Vulco e Autodata assinam acordo para promover eficácia na rede de oficinasA rede de oficinas associadas da Goodyear Dunlop - Vulco - assinou recentemente um acordo com a empresa Autodata para utilizar a sua ferramenta online em toda a rede Vulco localizada em Portugal e Espanha. A assinatura deste acordo com a Vulco, vai ao encontro dos objetivos de desenvolvimento da Autodata, ao estabelecer múltiplos acor-dos diretos com os principais atores do setor automóvel Europeu.Com a nova aplicação, os operadores das oficinas vão ter acesso à informação sobre o estado do veículo e quais as reparações a fa-zer. A ferramenta da Autodata permite ainda obter a informação em tempo real e, por isso, os dados apresentados são sempre os mais atuais e precisos.

BERU é a força motriz em tecnologia de ignição a gasolina, líder mundial em tecnologia diesel de arranque a frio e primeira escolha da indústria automóvel: produtos BERU são instalados como padrão por todos os grandes fabricantes de automóveis e são nº 1 em tecnologia OE.

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Pessoas que fazem a diferençaQuando se trata de pintura, as pessoas são um elemento essencial e quem deseja ter sucesso no mercado precisa de funcionários qualificados e experientes, capazes de ofere-cer uma real mais-valia aos clientes. A unidade de reparação automóvel decidiu por isso enriquecer o seu programa de forma-ção, introduzindo um programa obrigatório de formação técnica e desenvolvimento destinado a todos os Formadores-chefe Na-cionais. Os primeiros formandos receberam agora os seus certificados, das mãos do chefe da academia, Kevin McDermott, do director do Refinish Competence Center (RCC, Centro de Competências de Reparação ) de Münster, Hendrik Franke e da Directora Executiva da BASF Coatings, Eva Müller. A certificação é válida por três anos, após o que os formandos precisarão de a renovar, devendo para tal ultrapassar com êxito um conjunto de testes práticos e teóricos.

Filtros de Partículas Diesel (FAP) no Catálogo Blue PrintA Blue Print introduziu no mercado uma nova gama de Filtros de Partículas Diesel, para importantes veículos Japoneses e Coreanos.A função do FAP é a de “aprisionar” a fuligem dos motores diesel e impedir que a mesma entre na atmosfera. Um FAP bloqueado é normalmente resultante da falha na regeneração ativa ou passiva, causada pelas condições e estilo de condução, podendo ser ainda devido à falha de outros componentes, como o sistema de recirculação dos gases de escape (EGR).

A Blue Print desenvolveu uma gama com-posta por 10 Filtros de Partículas Diesel para viaturas populares que vão desde o Mazda 6 até à Nissan Navara D40. Esta gama será aumentada durante o ano de 2012.

Novo catálogo em DVD da ZF ServicesMais uma vez, a ZF Services oferece aos seus distribuidores e oficinas toda a informação actualizada, tanto de produtos como de serviços num DVD. Já está disponível a nova edição (04/2012 - 09/2012) do catálogo ele-trónico de peças de substituição InCat.Neste novo catálogo existem cerca de 35.000 referências de peças de substituição originais das marcas Sachs, Lemförder, Boge e ZF Parts. O catálogo eletrónico InCat é um sistema integral de informação para distri-buidores e oficinas. Para além de toda a gama completa da linha de transmissão, direcção e tecnologia de chassis para veículos de pas-sageiros e veículos comerciais, a ampla base de dados contém inumeras instruções de montagem actualizadas, bem como informa-ção detalhada sobre os produtos individuais. Esta informação também inclui tempos de montagem, de modo a que o cálculo para as oficinas seja muito mais fácil.

Servidiesel nomeada Diesel Repair Service VDOA Krautli Portugal Lda, na qualidade de representante oficial da marca VDO para o nosso país, nomeou recentemente a empresa Servidiesel, Lda como Diesel Repair Service VDO. Com esta nomeação, a rede de oficial de ofi-cinas especializadas Common Rail da VDO, passa a ser composta de cinco empresas, ga-rantindo dessa forma uma excelente cobertu-ra geográfica no nosso país. Sendo o serviço pós-venda uma das principais preocupações das marcas de primeira montagem, com a nomeação de mais este aderente, garantimos um melhor serviço ao já significativo parque circulante em Portugal de bombas injetoras de alta pressão VDO.A empresa Servidiesel conta com uma elevada experiência em sistemas Diesel e acrescenta dessa forma valor na rede oficial da marca.

A BorgWarner BERU Systems celebra em 2012 o seu 100º aniversário como fornecedor eficiente e fiável tanto para os fabricantes de automóveis como para as lojas de peças. A BorgWarner BERU Systems fabrica velas de ignição, bobinas de ignição e outros componentes de ignição para praticamente qualquer aplicação, e também fornece sensores de alta precisão, bem como sistemas elétricos de aquecimento PTC (“Positive Temperature Coe¯cient”) para aumentar o conforto no interior dos veículos.Adicionalmente, a BorgWarner BERU Systems permanece líder de mercado em sistemas de arranque a frio Diesel, estabelecendo um marco com a galardoada vela de incandescência com sensor de pressão (PSG), um componente chave na redução de emissões NOx e CO2.

BorgWarner celebra 100 anos de inovação com a BERU

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Use lubrificantes recomendados pelo Armindo Araújo e tenha o piloto na sua oficina. Para além de fazer parte da lista de pontos de assistência recomendados pelo Bi-campeão do mundo de ralis e ter acesso a material de comunicação e brindes exclusivos, poderá efectuar acções com a presença do piloto do WRC.

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O Volante Bimassa é a solução perfeita

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á redução de ruídos e a suavidade de condução. Os Volantes Bimassa SACHS

cumprem com os requerimentos de transmissão de vibrações determinados

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