Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

236
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES CLÍNICAS 1 Livro Modulado CURSO FORMAÇÃO EM SAÚDE Professor César Augusto Venâncio da Silva ANO DE 2015 Disciplina Anatomia e Fisiologia Subtema: Medula óssea. TOMO I CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES CLÍNICAS.

description

Livro Modulado - CURSO FORMAÇÃO EM SAÚDE. Professor César Augusto Venâncio da Silva ANO DE 2015. Disciplina Anatomia e FisiologiaSubtema: Medula óssea. TOMO I

Transcript of Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Page 1: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

1

Livro Modulado

CURSO FORMAÇÃO EM SAÚDE

Professor César Augusto Venâncio da Silva

ANO DE 2015

Disciplina Anatomia e Fisiologia Subtema: Medula óssea.

TOMO I

CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES CLÍNICAS.

Page 2: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

2

CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR

TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES CLÍNICAS

Page 3: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

3

Técnico de laboratório de análises clínicas

Page 4: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

4

Laboratório

1ª. Edição – 2015 Florianópolis

Page 5: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

5 Laboratório de bioquímica.

Cientistas trabalhando em um laboratório.

Page 6: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

6

Professor César Augusto Venâncio da Silva. Obras publicadas pelo autor.

http://wwwcesarvenanciocurriculovitaelattes.blogspot.com/

1. ANATOMOFISIOLOGIA DO MAPEAMENTO CEREBRAL: Identificação dos distúrbios de Aprendizagem e sua intervenção Psicopedagógica. Mapeamento Cerebral, 2010. 1.a. Edição, 153 páginas. Universidade Estadual Vale do Acaraú. http://pt.scribd.com/doc/28400800/MAPEAMENTO-CEREBRAL-CONCLUSO-PARA-REVISAO

http://pt.scribd.com/doc/28397101/Professor-Cesar-Augusto-Venancio-da-Silva.

2. BASES NEUROPSICOLÓGICAS DA APRENDIZAGEM. 2008. 1.a Edição. Universidade Estadual Vale do Acaraú. http://wwwdceuvarmf.blogspot.com/2008/08/ensaio-acadmico-de-csar-venncio-bases.html

3. Projeto TV INESPEC CANAL HISTÓRIA DO BRASIL – Canal do Professor César Venâncio – EAD - http://worldtv.com/tv-inespec-hist_ria_do_brasil.

4. Introdução ao GRUPO DE ESTUDOS ACADÊMICO DA PSICOPEDAGÓGIA – UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú. 2008. http://wwwpsicopedagogia.blogspot.com/200

Page 7: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

7

8/04/trabalho-dissertativo-de-csar-venncio.html.

5. SAÚDE PÚBLICA: CONDILOMAS ACUMINADOS. Maio. 2009. ESCOLA SESI. CEARÁ. http://wwwlivroseletronicos.blogspot.com/.

6. PSICODINÂMICA: INTELIGÊNCIA. 2009. Maio. INESPEC. http://wwwlivroseletronicos.blogspot.com/.

7. SILVA, César Augusto Venâncio da. (2008. 100 pgs) NEUROPSICOLOGIA APLICADA AOS DISTÚRBIOS DA APRENDIZAGEM: A neuropsicologia e a aprendizagem. Fortaleza – Ceará. UVA-RMF. http://wwwneuropsicologia.blogspot.com/.

8. SILVA, César Augusto Venâncio da. (2008. Decisão/Sentença) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF http://wwwprocesso1064arbitragem.blogspot.com/.

9. SILVA, César Augusto Venâncio da. (2008. Decisão/Sentença) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF. http://wwwprocesso1064arbitragem.blogspot.com/2008/03/deciso-110169192092008-juizarbitral.html.

Page 8: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

8

10. SILVA, César Augusto Venâncio da. (2008. PROCEDIMENTOS DE JUSTIÇA ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF. http://mandado94525.blogspot.com/2008/01/processo-arbitragem-no-10812007cjc-arbt.html.

11. SILVA, César Augusto Venâncio da. (2008. MANDADOS EM PROCEDIMENTOS DE JUSTIÇA ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF. http://mandado94525.blogspot.com/.

12. SILVA, César Augusto Venâncio da. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL –PROMOÇÃO POR MERECIMENTO) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF. http://wwwjustiaarbitral.blogspot.com/2007_12_01_archive.html

http://wwwjustiaarbitral.blogspot.com/2007/12/processo-no-10812007-cjcarbt-reclamante.html

13. SILVA, César Augusto Venâncio da. SENTENÇA Nº 1- PR 1359/2008 – PRT 124733 – JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF.

14. SILVA, César Augusto Venâncio da. TÍTULO I - JURISDIÇÃO DA ARBITRAGEM –

Page 9: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

9

ANTE PROJETO - TÍTULO I CAPÍTULO I - JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF.

15. SILVA, César Augusto Venâncio da. JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF. http://wwwofcio110706processo1064.blogspot.com/2008_03_01_archive.html

16. SILVA, César Augusto Venâncio da. JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF. http://wwwsindicatocomissaoeleitoral.blogspot.com/

17. SILVA, César Augusto Venâncio da. Relator - Juiz Arbitral César Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF EM MATÉRIA SINDICAL: SINDICATO DOS GUARDAS MUNICIPAIS DO ESTADO DO CEARÁ - COMISSÃO ELEITORAL REGIMENTO ELEITORAL 2 0 0 7 RESOLUÇÃO n.o. 1/2007. EMENTA: Dispõe sobre o Regimento Eleitoral de 2007 do SINDICATO DOS GUARDAS MUNICIPAIS DO ESTADO DO CEARÁ e dá outras providências.

Page 10: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

10

http://wwwsindicatocomissaoeleitoral.blogspot.com/

18. SILVA, César Augusto Venâncio da. Relator - Juiz Arbitral César Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF EM MATÉRIA DE PRÁTICA DE DIREITOS DIFUSOS. http://wwwdceuvarmfeditais.blogspot.com/2007/08/efignia-queiroz-martins-ofcio-no.html

19. SILVA, César Augusto Venâncio da. ENSAIO: TRABALHO DISSERTATIVO DE CÉSAR VENÂNCIO - ESPECIALIZANDO EM PSICOPEDAGOGIA - UVA 2008 - AULA DO DIA 02 DE ABRIL DE 2008. http://wwwpsicopedagogia.blogspot.com/2008/04/trabalho-dissertativo-de-csarvenncio.html

20. SILVA, César Augusto Venâncio da. Institucionalização dos Procedimentos Eletrônicos na Justiça Brasileira. http://no.comunidades.net/sites/ces/cesarvenancio/index.php?pagina=1554065433.

FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA - NÚCLEO NA CIDADE DE FORTALEZA – CEARÁ - CURSO DE DIREITO - Disciplina: Processo eletrônico.

21. SILVA. César Augusto Venâncio da. INESPEC MANUAL DE APOIO para ouvir rádio

Page 11: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

11

web via WMP. 1.a Edição. 2012. Março. 86 páginas. Editora Free Web INESPEC.

22. SILVA. César Augusto Venâncio da. EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA. PRODUÇÃO TEXTUAL. CURSO DE BIOLOGIA. QUÍMICA DA CÉLULA VIVA. PRIMEIRA EDIÇÃO. Editora Free Virtual INESPEC – 2012. Fortaleza - Ceará. 1.a. Edição – Março.

23. SILVA. César Augusto Venâncio da. NEUROCIÊNCIAS – PSICOBIOLOGIA BIOLOGIA NEURONAL. SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA. PRINCÍPIOS GERAIS. TOMO I Editora Free Virtual INESPEC. Julho de 2012. Fortaleza-Ceará. 1.a. Edição.

24. SILVA. César Augusto Venâncio da. NEUROCIÊNCIAS – PSICOBIOLOGIA BIOLOGIA NEURONAL. SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA. Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO II Editora Free Virtual INESPEC. Agosto de 2012. Fortaleza-Ceará. 1.a. Edição.

25. SILVA. César Augusto Venâncio da. NEUROCIÊNCIAS – PSICOBIOLOGIA BIOLOGIA NEURONAL. SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA

Page 12: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

12

CLÍNICA. SÍNDROMES – Segunda Parte – Autismo e X-Fragil - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO III Editora Free Virtual INESPEC. Outubro de 2012. Fortaleza-Ceará. 1.a. Edição.

26. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME I - SILVA, Professor César Augusto Venâncio da. CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA HOSPITALAR E DROGARIA COMERCIAL - EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO I – 2012 – Setembro - 1ª. Edição – Fortaleza-Ceará – 2012 – 425 páginas. Editora Free Virtual. INESPEC.

27. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II - SILVA, Professor César Augusto Venâncio da. CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA HOSPITALAR E DROGARIA COMERCIAL - EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO II – 2013 – Janeiro - 2ª. Edição revista, atualizada e aumentada – Fortaleza-Ceará – 2013 – 841 páginas. Editora Free Virtual. INESPEC.

28. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II - SILVA, Professor César Augusto Venâncio da. CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA HOSPITALAR E DROGARIA COMERCIAL - EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO II – REEDIÇÃO ATUALIZADA – 2013 – Janeiro - 3ª. Edição revista, atualizada e aumentada –

Page 13: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

13

Fortaleza-Ceará – 2013 – 841 páginas. Editora Free Virtual. INESPEC.

29. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME III - SILVA, Professor César Augusto Venâncio da. FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE FARMÁCIA HOSPITALAR E DROGARIAS – VOLUME III – TURMAS V, VI e VII – 2013 – Maio - 3ª. Edição revista, atualizada e aumentada – Fortaleza-Ceará – 2013 – 272 páginas. Editora Free Virtual. INESPEC.

30. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME III – SUNTOMO I - SILVA, Professor César Augusto Venâncio da. FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE FARMÁCIA HOSPITALAR E DROGARIAS – VOLUME III – TURMAS V, VI e VII – 2013 – Julho - 4ª. Edição revista, atualizada e aumentada – Fortaleza-Ceará – 2013 – 1.079 páginas. Editora Free Virtual. INESPEC.

31. Imunologia e Bioquímica Aplicada - SILVA, Professor César Augusto Venâncio da. FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES CLÍNICAS – 2013 – Fevereiro - 1ª. Edição – Fortaleza-Ceará – 2013 – 558. Editora Free Virtual. INESPEC.

Page 14: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

14

Agradecimentos especiais a Editora FREE INESPEC que já editou do autor, as obras (ANEXO EXTRA - Lista dos livros já publicados pelo Professor César Augusto Venâncio da Silva):

1. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME I - SILVA, Professor César Augusto Venâncio da. CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA HOSPITALAR E DROGARIA COMERCIAL - EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO I – 2012 – Setembro - 1ª. Edição – Fortaleza-Ceará – 2012 – 425 páginas. Editora Free Virtual. INESPEC.

2. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II - SILVA, Professor César Augusto Venâncio da. CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA HOSPITALAR E DROGARIA COMERCIAL - EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO II – 2013 – Janeiro - 2ª. Edição revista, atualizada e aumentada – Fortaleza-Ceará – 2013 – 841 páginas. Editora Free Virtual. INESPEC.

3. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II - SILVA, Professor César Augusto Venâncio da. CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA HOSPITALAR E DROGARIA COMERCIAL - EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO II – REEDIÇÃO ATUALIZADA – 2013 – Janeiro - 3ª. Edição revista, atualizada e aumentada –

Page 15: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

15

Fortaleza-Ceará – 2013 – 841 páginas. Editora Free Virtual. INESPEC.

4. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME III - SILVA, Professor César Augusto Venâncio da. FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE FARMÁCIA HOSPITALAR E DROGARIAS – VOLUME III – TURMAS V, VI e VII – 2013 – Maio - 3ª. Edição revista, atualizada e aumentada – Fortaleza-Ceará – 2013 – 272 páginas. Editora Free Virtual. INESPEC.

5. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME III – SUNTOMO I - SILVA, Professor César Augusto Venâncio da. FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE FARMÁCIA HOSPITALAR E DROGARIAS – VOLUME III – TURMAS V, VI e VII – 2013 – Julho - 4ª. Edição revista, atualizada e aumentada – Fortaleza-Ceará – 2013 – 1.079 páginas. Editora Free Virtual. INESPEC.

6. Imunologia e Bioquímica Aplicada - SILVA, Professor César Augusto Venâncio da. FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES CLÍNICAS – 2013 – Fevereiro - 1ª. Edição – Fortaleza-Ceará – 2013 – 558. Editora Free Virtual. INESPEC.

Page 16: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

16

Agradecimentos à editora... Editora

Farmacologia Clínica Volume v Tomo Iii Subtomo i Farmacodinâmica e FarmacocinéticaProfessor César Augusto Venâncio da Silva Silva

642 páginas

Série Farmacologia Aplicada Formação em Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogarias Volume v - Tomo i Regulação da Dispensação MedicamentosaProfessor César

Augusto Venâncio da Silva Silva 1257 páginas

Page 17: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

17

Farmacologia Clínica Volume v Tomo iiProfessor César Augusto Venâncio da Silva Silva 513 páginas

Neurociências Psicobiologia Síndromes. Tomo ii – 2012Professor César

Augusto Venâncio da Silva Silva 153 páginas

Farmacologia Clínica – Tópicos Difusos. FARMáCIA e DROGARIA HOSPITALAR. Clinical Pharmacology - Diffuse Topics.Professor César Augusto Venâncio da Silva Silva 296 páginas

Page 18: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

18

Regulamentação da Dispensação Farmacologia Aplicada Tomo iProfessor César Augusto Venâncio da Silva Silva 939 páginas

Dispensação Medicamentosa Tomo iiProfessor César Augusto Venâncio da Silva Silva

326 páginas

Farmacologia Clínica – Volume vi-Tomo i - 2ª Reedição – Março 2014Professor César Augusto Venâncio da Silva Silva

777 páginas

Page 19: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

19

Neurociência Aplicada à Clínica Psicopedagógica - Autismo. 2.a EdiçãoProfessor César Augusto Venâncio da Silva Silva 463 páginas

Curso de Farmacologia Volume Iii - 1a Edição 2013Professor César Augusto Venâncio

da Silva Silva 1087 páginas

Direito Processual Alternativo - Arbitragem: Teoria e PráticaProfessor César

Augusto Venâncio da Silva Silva 894 páginas

Page 20: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

20

Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogaria Comercial. 1.a Edição 2012Professor César Augusto Venâncio da Silva Silva 398 páginas

Curso Farmacologia Clínica Volume vi ÚnicoProfessor César Augusto Venâncio

da Silva Silva 1157 páginas

Neurociência Aplicada Clínica Psicopedagógica: Introdução ao AutismoProfessor César Augusto Venâncio da Silva Silva 463 páginas

Page 21: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

21

Gerontologia: Mestrado. Aspectos LegaisProfessor César Augusto Venâncio da Silva Silva 205 páginas

TOMO i - Introdução à Gerontologia e Geriatria - Deontologia.Professor César Augusto

Venâncio da Silva Silva 246 páginas

Introdução à Gerontologia Volume II - Aspectos da Deontologia do Profissional de Saúde em Gerontologia.Professor César Augusto Venâncio da Silva Silva 205 páginas

Page 22: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

22

Farmacologia Aplicada as Drogas Quimioterápicas: Estudo de CasosProfessor César Augusto Venâncio da Silva Silva 81 páginas

Farmacologia Clínica - Uso Racional de Medicamentos. Oncologia - Drogas Quimioterápicas Subtomo i Volume iProfessor César Augusto Venâncio da Silva Silva 1278 páginas

Biologia - Química da Célula Viva em Perguntas e Respostas.Professor César Augusto Venâncio da Silva Silva 126 páginas

Page 23: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

23

Farmacologia Clínica - Subtomo ii - Câncer OncologiaProfessor César Augusto Venâncio da Silva Silva 1809 páginas

Farmacologia Clínica Volume i Subtomo ii Cancerologia, Oncologia: Judicialização da SaúdeProfessor César Augusto Venâncio da Silva Silva 1809 páginas

Farmacologia Clínica - Subtomo ii Introdução à Cancerologia/Oncologia Judicialização da Saúde.Professor César Augusto Venâncio da Silva Silva

1809 páginas

Page 24: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

24

Teoria Celular CitologiaProfessor

César Augusto Venâncio da Silva Silva 142 páginas Anterior12Próximo

Imunologia e Bioquímica AplicadaProfessor César Augusto Venâncio da Silva Silva

558 páginas

Tipos de Câncer, Neoplasias e Suas DiversidadesProfessor César Augusto Venâncio da Silva Silva

327 páginas

Page 25: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

25

Iatrogênia, Iatrogenia (x) AntibióticosProfessor César Augusto Venâncio da Silva Silva 209 páginas

Page 26: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

26

Capítulo I Profissional de Saúde

Page 27: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

27

Introdução.

Os cursos em Educação Continuada - profissionalizante é uma alternativa para quem quer ingressar mais rápido no mercado de trabalho. Principalmente para jovens que não têm condições financeiras para investir em uma faculdade de maior duração, essa pode ser uma solução. Além disso, proporcionam uma maior facilidade de conciliar o trabalho e estudo. De um modo geral, há três modalidades de ensino que devem ser consideradas: cursos técnicos, faculdades tecnológicas e qualificação profissional – EDUCAÇÃO CONTINUADA - cursos de expansão voltados para capacitar o profissional em uma atividade específica.

Os cursos técnicos oferecidos por diversas instituições do país são bons para quem deseja um caminho mais curto para o mercado de TRABALHO. Os cursos técnicos em Educação Continuada são formatados objetivando capacitar o aluno com conhecimentos teóricos e práticos nas diversas atividades do setor produtivo.

Page 28: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

28

Qualquer pessoa que tenha concluído o ensino fundamental poderá matricular-se em um curso auxiliar técnico de formação integral em educação continuada. Porém para concluir o curso e receber o certificado de conclusão é necessário o diploma do ensino médio.

Diretrizes para a formação do Técnico de laboratório de análises clínicas.

O Técnico de laboratório de análises clínicas, no Brasil, é um profissional com formação de nível médio em análises clínicas. Não existe uma nomenclatura unificada para denominação deste profissional, podendo ser chamado de técnico em patologia clínica, técnico em citologia, técnico em análises laboratoriais, etc., o que pode gerar conflitos de nomes. Este profissional auxilia e executam atividades padronizadas de laboratório - automatizadas ou técnicas clássicas - necessárias ao diagnóstico, nas áreas de parasitologia, microbiologia médica, imunologia, hematologia, bioquímica,

Page 29: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

29

biologia molecular e urinálise. Colabora, compondo equipes multidisciplinares, na investigação e implantação de novas tecnologias biomédicas relacionadas às análises clínicas, entre outras funções.

A profissão está descrita na Classificação Brasileira de Ocupações, assim como está na Lei Federal 3.820/1961, que Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Farmácia, e dá outras providências legais.

A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) é uma norma de classificação enumerativa e descritiva de atividades econômicas e profissionais determinada pela Comissão Nacional de Classificação para o uso por órgãos governamentais. Tendo em vista esse parâmetro, empresas, faculdades, e outras instituições normalmente não governamentais, costumam não utilizar essa classificação, podendo usar diversas nomenclaturas de profissões que apesar de diferentes podem fazer parte de uma mesma ocupação. As duas principais versões são a CBO 94 e a CBO 2002, sendo esta última a que está

Page 30: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

30

atualmente em vigor. Como conseqüência, ela é usada também em relatórios (inclusive eletrônicos) entregues para órgãos governamentais, inclusive declarações de Imposto de Renda e RAIS.

Comissão Nacional de Classificação.

A Comissão Nacional de Classificação, mais conhecida como CONCLA, é o organismo responsável pelas classificações estatísticas do Brasil, para temas selecionados, usadas no sistema estatístico e nos cadastros administrativos do país e as classificações internacionais a elas associadas. A CONCLA foi criada em 1994 para o monitoramento, definição das normas de utilização e padronização das classificações estatísticas nacionais.

As classificações organizadas pela CONCLA são:

1. Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE.

2. Classificação Nacional de Atividades Econômicas - Fiscal - CNAE-Fiscal.

Page 31: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

31

3. Classificação Nacional de Atividades Econômicas – Domiciliar - CNAE-Domiciliar.

4. Classificação Brasileira de Ocupações – CBO.

5. Classificação de Posição na Ocupação.

6. Classificação de Educação.

7. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde - CID-10.

8. Classificações de Meio Ambiente.

9. Classificações de Despesas de Consumo de Acordo com a função.

10. Códigos de área.

11. Lista de produtos e serviços Industriais - PRODLIST-Indústria.

12. Lista de produtos e serviços da Construção - PRODLIST-Construção.

13. Lista de produtos e serviços da Agropecuária e Pesca - PRODLIST-Agro/Pesca.

14. Lista de produtos dos serviços - PRODLIST-Serviços.

Page 32: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

32

15. Tabela de natureza jurídica.

16. Uso do tempo.

Função Profissional.

A função do profissional de nível superior (na qual se enquadram o biólogo, biomédico, o farmacêutico-bioquímico e o médico patologista clínico) é a de supervisionar e se responsabilizar pelo controle de qualidade e correção nos trabalhos relacionados à bancada laboratorial, liberação dos laudos, perícias e liberação dos resultados técnicos, assinando pelos resultados e assumindo as responsabilidades civis e penais sobre os seus atos. Já o técnico em patologia clínica é o responsável pela execução, sempre sobre a orientação e coordenação de um profissional de nível superior.

É de sua função além dos trabalhos de bancada em análises clínicas o controle de qualidade de medicamentos, produção de imunobiológicos, controle de qualidade em vivo e in vitro de imunobiológicos,

Page 33: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

33

produção e controle de qualidade de hemoderivados, laboratório de análises clínicas veterinárias, garantia de qualidade biológica, biosseguridade industrial, porém, não possui competência legal para assinar os resultados, cabendo à responsabilidade legal para assinar, o profissional que possuir o TRT (Termo de Responsabilidade Técnica) do laboratório.

Responsabilidade técnica.

Os profissionais de nível médio não podem em hipótese alguma liberar laudo, resultados ou perícias bem como responder sobre o laboratório. As competências legais para isso competem ao profissional de nível superior, que possui a competência legal para liberar resultados, laudos ou perícias bem como as responsabilidades civis e penais sobre os erros cometidos por eles e pelos técnicos que os auxiliam. Estes profissionais de nível superior possuem o TRT (Termo de Responsabilidade Técnica) sobre o laboratório que é responsável em número máximo de dois. Os profissionais de

Page 34: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

34

nível superior quando iniciam o seu trabalho no laboratório, fazem o ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) junto ao conselho a qual é subordinado. No caso dos farmacêuticos, ao terminar o vinculo empregatício com o laboratório e deixar de ser o responsável técnico de nível superior pelo laboratório, este deve dar baixa no ART e no TRT para que possa assumir outro laboratório, o que está previsto no Código de Ética. Os ARTs são comprovações de que o profissional possui experiência e atuou na área de laboratório junto aos Conselhos e possui vínculo com o laboratório ou possuiu em data anterior. Só podem ter o TRT ou ART os profissionais de nível superior habilitados a exercer a atividade de laboratório, porém não é obrigatório, até o presente momento, aos auxiliares técnicos de Análises Clinicas se registrarem junto ao Conselho Regional de Farmácia, de Química ou de Biomedicina para poderem exercer a atividade de técnico.

Page 35: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

35

Base Curricular.

O Curso Auxiliar Técnico de Análises Clínicas do NEC CAEE INESPEC tem como objetivo formar um profissional capacitado para auxiliar com qualidade no diagnóstico clínico. Durante as aulas, são abordadas todas as áreas básicas de um laboratório de análises clínicas (urinálise, parasitologia, bioquímica, hematologia, microbiologia e sorologia). Além do conhecimento e das informações mais específicas e atualizadas da área, também oferecemos conhecimento sobre as questões sociais e éticas que cabem a todo profissional laboratorista. O diagnóstico laboratorial contribui significativamente com a precisão do diagnóstico clínico, por isso é necessário um aprimoramento constante, principalmente devido às freqüentes renovações biotecnológicas da área.

Page 36: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

36

CÓDIGO. DISCIPLINAS.

101.446 - CATLAC2015. Anatomia e Fisiologia.

101.451 - CATLAC2015. Biologia Celular.

101.452 - CATLAC2015. Biossegurança.

101.453 - CATLAC2015 Fundamentos Básicos de Laboratório I

101.454 - CATLAC2015 Coprologia e Parasitologia I

101.455 - CATLAC2015 Fundamentos Básicos de Laboratório II

101.456 - CATLAC2015 Hematologia I

101.457- CATLAC2015 Microbiologia I

101.458- CATLAC2015 Bioquímica I

101.459- CATLAC2015 Controle e Qualidade

101.460- CATLAC2015 Imunologia I

101.442 - CATLAC2015 Urinálise e Espermograma I

101.461 - CATLAC2015 Bioquímica II

101.462- CATLAC2015 Coprologia e Parasitologia II

101.463 - CATLAC2015 Hematologia II

Page 37: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

37

101.464 - CATLAC2015 Imunologia II

101.465 - CATLAC2015 Microbiologia II

101.466 - CATLAC2015 Urinálise e Espermograma II

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DO AUXILIAR TÉCNICO EM ANALISES CLÍNICAS.

O Técnico em Analises Clinica, Área Profissional de Saúde será capaz de planejar, executar, controlar e avaliar ações na área de Patologia Clínica: Manipular, observar e controlar equipamentos em laboratórios de análises clínicas. • Executar várias tarefas de laboratório de pesquisas e análises em geral, supervisionadas por profissionais de nível superior, como médicos, biólogos, químicos e farmacêuticos. • Pesar, medir, filtrar, conservar e observar materiais a serem usados em pesquisas e análises. • Preparar cultura de microorganismos para análises, provas e experiências. • Executar exames de sangue, de urina, de fezes e de escarros, etc.

Page 38: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

38

• Identificar as causas de infecções através de exames laboratoriais. • Anotar e registrar as operações e resultados das provas, análises e experiências, formando a documentação e o arquivo com as informações conseguidas. • Cooperar em aulas práticas e no treinamento de pessoal especializado. • Coordenar, controlar, orientar e supervisionar as atividades de auxiliares, distribuindo as tarefas entre elas. Para atender a exigência requerida pelo mercado de trabalho, o Técnico em Analises Clinica- área de saúde deverá receber uma formação ampla, constituída por competências gerais e específicas que lhe permitam acompanhar as transformações da área. Para tanto o profissional deverá: • Identificar a estrutura e a organização de um laboratório de Patologia Clínica. • Compreender o processo de promoção de saúde e segurança no trabalho. • Identificar funções e responsabilidades dos membros da equipe de trabalho. • Realizar trabalho em equipe, correlacionando conhecimentos de várias disciplinas, tendo em vista o caráter interdisciplinar da área. • Compreender a necessidade de administrar

Page 39: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

39

serviços, produtos químicos, equipamentos e material biológico. • Operar equipamentos próprios do campo de atuação, zelando pela sua manutenção. • Coletar e organizar dados no campo de atuação. • Utilizar ferramentas de informática. • Interpretar e aplicar normas do exercício profissional e os princípios éticos que regem a conduta do profissional de saúde. • Registrar ocorrências e serviços realizados de acordo com as exigências do campo de atuação, entre outros.

DURAÇÃO: NOVE MESES.

HORÁRIO: TURMAS: MANHÃ, TARDE E NOITE.

TERÇAS E QUINTAS.

AULAS PRESENCIAIS E SEMIPRESENCIAIS.

ESCOLARIDADE: ENSINO MÉDIO. COMPLETO OU CONCOMITANTE.

Page 40: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

40

Profissional de Saúde.

Auxiliar Técnico de laboratório de análises clínicas, no Brasil, é um profissional com formação de nível médio em análises clínicas. Não existe uma nomenclatura unificada para denominação deste profissional, podendo ser chamado de técnico em patologia clínica, técnico em citologia, técnico em análises laboratoriais, etc., o que pode gerar conflitos de nomes. Este profissional auxilia e executam atividades padronizadas de laboratório - automatizadas ou técnicas clássicas - necessárias ao diagnóstico, nas áreas de parasitologia, microbiologia médica, imunologia, hematologia, bioquímica, biologia molecular e urinálise. Colabora, compondo equipes multidisciplinares, na investigação e implantação de novas tecnologias biomédicas relacionadas às análises clínicas, entre outras funções.

A profissão está descrita na Classificação Brasileira de Ocupações, assim como está na prevista na Lei Federal 3.820/1961, que Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Farmácia.

Page 41: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

41

A função do profissional de nível superior (na qual se enquadram o biólogo, biomédico, o farmacêutico-bioquímico e o médico patologista clínico) é a de supervisionar e se responsabilizar pelo controle de qualidade e correção nos trabalhos relacionados à bancada laboratorial, liberação dos laudos, perícias e liberação dos resultados técnicos, assinando pelos resultados e assumindo as responsabilidades civis e penais sobre os seus atos. Já o técnico em patologia clínica é o responsável pela execução, sempre sobre a orientação e coordenação de um profissional de nível superior.

É de sua função além dos trabalhos de bancada em análises clínicas o controle de qualidade de medicamentos, produção de imunobiológicos, controle de qualidade em vivo e in vitro de imunobiológicos, produção e controle de qualidade de hemoderivados, laboratório de análises clínicas veterinárias, garantia de qualidade biológica, biosseguridade industrial, porém, não possui competência legal para assinar os resultados, cabendo a responsabilidade

Page 42: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

42

legal para assinar, o profissional que possuir o TRT (Termo de Responsabilidade Técnica) do laboratório.

Responsabilidade técnica profissional

Os profissionais de nível médio não podem em hipótese alguma liberar laudo, resultados ou perícias bem como responder sobre o laboratório. As competências legais para isso competem ao profissional de nível superior, que possui a competência legal para liberar resultados, laudos ou perícias bem como as responsabilidades civis e penais sobre os erros cometidos por eles e pelos técnicos que os auxiliam. Estes profissionais de nível superior possuem o TRT (Termo de Responsabilidade Técnica) sobre o laboratório que é responsável em número máximo de dois. Os profissionais de nível superior quando iniciam o seu trabalho no laboratório, fazem o ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) junto ao conselho a qual é subordinado.

Ao terminar o vinculo empregatício com o laboratório e deixar de ser o responsável técnico de nível superior pelo laboratório, este deve dar baixa no ART e no TRT para

Page 43: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

43

que possa assumir outro laboratório, o que está previsto no Código de Ética. Os ARTs são comprovações de que o profissional possui experiência e atuou na área de laboratório junto aos Conselhos e possui vínculo com o laboratório ou possuiu em data anterior.

Só podem ter o TRT ou ART os profissionais de nível superior habilitados a exercer a atividade de laboratório, porém não é obrigatório, até o presente momento, aos técnicos de Análises Clinicas se registrarem junto ao Conselho Regional de Farmácia, de Química ou de Biomedicina para poderem exercer a atividade de técnico.

O profissional, mesmo possuidor do curso técnico de análises clínicas (nomenclatura oficial brasileira, aceita atualmente para todas as denominações anteriores, conforme caderno de cursos técnicos do MEC (Ministério da Educação) pode solicitar seu registro provisório junto ao Conselho Regional de Farmácia, conforme previsto na Lei Federal 3.820 de 11 de novembro de 1960, Artigo 14, § único, letra a, está no exercício irregular da profissão, o

Page 44: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

44

que configura crime. Em cada Conselho Regional serão inscritos os profissionais de Farmácia que tenham exercício em seus territórios e que constituirão o seu quadro de farmacêuticos. Serão inscritos, em quadros distintos, podendo representar-se nas discussões, em assuntos concernentes às suas próprias categorias. Os profissionais que, embora não farmacêuticos, exerçam sua atividade (quando a lei autorize) como responsáveis ou auxiliares técnicos de laboratórios industriais farmacêuticos, laboratórios de análises clínicas e laboratórios de controle e pesquisas relativas a alimentos, drogas, tóxicos e medicamentos. Os práticos ou oficiais de Farmácia licenciados.

Page 45: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

45

Do Conselho Federal de Farmácia.

Presidência da República Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 3.820, DE 11 DE NOVEMBRO DE 1960.

Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Farmácia, e dá outras

providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA faz saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Ficam criados os Conselhos Federal e Regionais de Farmácia, dotados de personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e financeira, destinados a zelar pela fiel observância dos princípios da ética

Page 46: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

46

e da disciplina da classe dos que exercem atividades profissionais farmacêuticas no País.

CAPÍTULO I

Do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Farmácia

Art. 2º - O Conselho Federal de Farmácia é o órgão supremo dos Conselhos Regionais, com jurisdição em todo o território nacional e sede no Distrito Federal.

Art. 3º - O Conselho Federal será constituído de 12 (doze) membros, sendo 9 (nove) efetivos e 3 (três) suplentes, todos brasileiros, eleitos por maioria absoluta de votos, em escrutínio secreto, na assembléia geral dos delegados dos Conselhos Regionais de Farmácia. § 1º - O número de conselheiros federais poderá ser ampliado de mais 3 (três) membros, mediante resolução do Conselho Federal.

Page 47: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

47

§ 2º - O número de conselheiros será renovado anualmente pelo têrço. § 3º - O conselheiro federal que, durante um ano, faltar, sem licença prévia do Conselho, a 6 (seis) reuniões, perderá o mandato, sendo sucedido por um dos suplentes.

Art. 3º O Conselho Federal será constituído de tantos membros quantos forem os Conselhos Regionais. (Redação dada pela Lei nº 9.120, de 1995)

§ 1º Cada conselheiro federal será eleito, em seu Estado de origem, juntamente com um suplente. (Redação dada pela Lei nº 9.120, de 1995)

§ 2º Perderá o mandato o conselheiro federal que, sem prévia licença do Conselho, faltar a três reuniões plenárias consecutivas, sendo sucedido pelo suplente. (Redação dada pela Lei nº 9.120, de 1995)

Page 48: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

48

§ 3º A eleição para o Conselho Federal e para os Conselhos Regionais far-se-á através do voto direto e secreto, por maioria simples exigida o comparecimento da maioria absoluta dos inscritos. (Redação dada pela Lei nº 9.120, de 1995)

Art. 4º - O Presidente e o Secretário-Geral do Conselho Federal residirão no Distrito Federal durante todo o tempo de seus mandatos. (Revogado pela Lei nº 9.120, de 1995)

Art. 5º - O mandato dos membros do Conselho Federal é gratuito, meramente honorífico, e terá a duração de 3 (três) anos.

Art. 5º O mandato dos membros do Conselho Federal é privativo de farmacêuticos de nacionalidade brasileira, será gratuito, meramente honorífico e terá a duração de quatro anos. (Redação dada pela Lei nº 9.120, de 1995)

Page 49: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

49

Parágrafo único. O mandato da diretoria do Conselho Federal terá a duração de dois anos, sendo seus membros eleitos através do voto direto e secreto, por maioria absoluta. (Incluído pela Lei nº 9.120, de 1995)

Art. 6º - São atribuições do Conselho Federal:

a) organizar o seu regimento interno;

b) eleger, na primeira reunião ordinária, sua diretoria, composta de Presidente, Vice-Presidente, Secretário-Geral e Tesoureiro;

b) eleger, na primeira reunião ordinária de cada biênio, sua diretoria, composta de Presidente, Vice-Presidente, Secretário-Geral e Tesoureiro; (Redação dada pela Lei nº 9.120, de 1995)

c) aprovar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais, modificando o que se

Page 50: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

50

tornar necessário, a fim de manter a unidade de ação;

d) tomar conhecimento de quaisquer dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais e dirimí-las;

e) julgar em última instância os recursos das deliberações dos Conselhos Regionais;

f) publicar o relatório anual dos seus trabalhos e, periòdicamente, a relação de todos os profissionais registrados;

g) expedir as resoluções que se tornarem necessárias para a fiel interpretação e execução da presente lei;

h) propor às autoridades competentes as modificações que se tornarem necessárias à regulamentação do exercício profissional, assim como colaborar com elas na disciplina das matérias de ciência e técnica farmacêutica, ou que, de qualquer forma digam respeito à atividade profissional; i)

Page 51: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

51

organizar o Código de Deontologia Farmacêutica;

j) deliberar sôbre questões oriundas do exercício de atividades afins às do farmacêutico;

k) realizar reuniões gerais dos Conselhos Regionais de Farmácia para o estudo de questões profissionais de interêsse nacional;

l) ampliar o limite de competência do exercício profissional, conforme o currículo escolar ou mediante curso ou prova de especialização realizado ou prestada em escola ou instituto oficial;

m) expedir resoluções, definindo ou modificando atribuições ou competência dos profissionais de farmácia, conforme as necessidades futuras;

n) regulamentar a maneira de se organizar e funcionarem as assembléias gerais, ordinárias ou extraordinárias, do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais;

Page 52: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

52

o) fixar a composição dos Conselhos Regionais, organizando-os à sua semelhança e promovendo a instalação de tantos órgãos quantos forem julgados necessários, determinando suas sedes e zonas de jurisdição.

p) zelar pela saúde pública, promovendo a assistência farmacêutica; (Incluída pela Lei nº 9.120, de 1995)

q) (VETADO) (Incluída pela Lei nº 9.120, de 1995)

r) estabelecer as normas de processo eleitoral aplicáveis às instâncias Federal e Regional. (Incluída pela Lei nº 9.120, de 1995)

Parágrafo único - As questões referentes às atividades afins com as outras profissões serão resolvidas através de entendimentos com as entidades reguladoras dessas profissões.

Page 53: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

53

Art. 7º - O Conselho Federal deliberará com a presença mínima de metade mais um de seus membros.

Parágrafo único - As resoluções a que se refere a alínea "g" do art. 6º só serão válidas quando aprovadas pela maioria dos membros do Conselho Federal.

Parágrafo único. As resoluções referentes às alíneas g e r do art. 6º só serão válidas quando aprovadas pela maioria dos membros do Conselho Federal. (Redação dada pela Lei nº 9.120, de 1995)

Art. 8º - Ao Presidente do Conselho Federal compete, além da direção geral do Conselho, a suspensão de decisão que êste tome e lhe pareça inconveniente.

Parágrafo único - O ato de suspensão vigorará até novo julgamento do caso, para o qual o Presidente convocará segunda reunião, no prazo de 30 (trinta)

Page 54: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

54

dias contados do seu ato. Se no segundo julgamento o Conselho mantiver por dois terços de seus membros a decisão suspensa, esta entrará em vigor imediatamente.

Parágrafo único. O ato de suspensão vigorará até novo julgamento do caso, para o qual o Presidente convocará segunda reunião, no prazo de 30 dias contados do seu ato. Se no segundo julgamento o Conselho mantiver por maioria absoluta de seus membros a decisão suspensa, esta entrará em vigor imediatamente. (Redação dada pela Lei nº 9.120, de 1995)

Art. 9º - O Presidente do Conselho Federal é o responsável administrativo pelo referido Conselho, inclusive pela prestação de contas perante o órgão federal competente.

Art. 10. - As atribuições dos Conselhos Regionais são as seguintes: a) registrar os profissionais de acôrdo com a

Page 55: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

55

presente lei e expedir a carteira profissional;

b) examinar reclamações e representações escritas acêrca dos serviços de registro e das infrações desta lei e decidir;

c) fiscalizar o exercício da profissão, impedindo e punindo as infrações à lei, bem como enviando às autoridades competentes relatórios documentados sôbre os fatos que apurarem e cuja solução não seja de sua alçada;

d) organizar o seu regimento interno, submetendo-o à aprovação do Conselho Federal;

e) sugerir ao Conselho Federal as medidas necessárias à regularidade dos serviços e à fiscalização do exercício profissional;

f) eleger um delegado-eleitor para a assembléia referida no art. 3º;

f) eleger seu representante e respectivo suplente para o

Page 56: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

56

Conselho Federal. (Redação dada pela Lei nº 9.120, de 1995)

g) dirimir dúvidas relativas à competência e âmbito das atividades profissionais farmacêuticas, com recurso suspensivo para o Conselho Federal.

Art. 11. - A responsabilidade administrativa de cada Conselho Regional cabe ao respectivo Presidente, inclusive a prestação de contas perante o órgão federal competente.

Art. 12. - Os membros dos Conselhos Regionais deverão ser brasileiros, e seus mandatos serão gratuitos, meramente honoríficos e terão a duração de 3 (três) anos.

Art. 12. O mandato dos membros dos Conselhos Regionais é privativo de farmacêuticos de nacionalidade brasileira, será gratuito, meramente honorífico e terá a duração de

Page 57: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

57

quatro anos. (Redação dada pela Lei nº 9.120, de 1995)

Parágrafo único. O mandato da diretoria dos Conselhos Regionais terá a duração de dois anos, sendo seus membros eleitos através do voto direto e secreto, por maioria absoluta. (Incluído pela Lei nº 9.120, de 1995)

CAPÍTULO II

Dos Quadros e Inscrições

Art. 13. - Somente aos membros inscritos nos Conselhos Regionais de Farmácia será permitido o exercício de atividades profissionais farmacêuticas no País.

Art. 14. - Em cada Conselho Regional serão inscritos os profissionais de Farmácia que tenham exercício em seus territórios e que constituirão o seu quadro de farmacêuticos.

Parágrafo único - Serão inscritos, em quadros distintos, podendo

Page 58: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

58

representar-se nas discussões, em assuntos concernentes às suas próprias categorias;

a) os profissionais que, embora não farmacêuticos, exerçam sua atividade (quando a lei autorize) como responsáveis ou auxiliares técnicos de laboratórios industriais farmacêuticos, laboratórios de análises clínicas e laboratórios de contrôle e pesquisas relativas a alimentos, drogas, tóxicos e medicamentos;

b) os práticos ou oficiais de Farmácia licenciados.

Art. 15. - Para inscrição no quadro de farmacêuticos dos Conselhos Regionais é necessário, além dos requisitos legais de capacidade civil:

1) ser diplomado ou graduado em Farmácia por Instituto de Ensino Oficial ou a êste equiparado;

Page 59: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

59

2) estar com seu diploma registrado na repartição sanitária competente;

3) não ser nem estar proibido de exercer a profissão farmacêutica;

4) gozar de boa reputação por sua conduta pública, atestada por 3 (três) farmacêuticos inscritos.

Art. 16. Para inscrição nos quadros a que se refere o parágrafo único do art. 14, além de preencher os requisitos legais de capacidade civil, o interessado deverá:

1) ter diploma, certificado, atestado ou documento comprobatório da atividade profissional, quando se trate de responsáveis ou auxiliares técnicos não farmacêuticos, devidamente autorizados por lei;

2) ter licença, certificado ou título, passado por autoridade competente, quando se trate de práticos ou oficiais de Farmácia licenciados;

Page 60: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

60

3) não ser nem estar proibido de exercer sua atividade profissional;

4) gozar de boa reputação por sua conduta pública, atestada por 3 (três) farmacêuticos devidamente inscritos.

Art. 17. - A inscrição far-se-á mediante requerimento escrito dirigido ao Presidente do Conselho Regional, acompanhado dos documentos comprobatórios do preenchimento dos requisitos dos arts. 15 e 16, conforme o caso, constando obrigatòriamente: nome por extenso, filiação, lugar e data de nascimento, currículo educacional e profissional, estabelecimento em que haja exercido atividade profissional e respectivos endereços, residência e situação atual.

§ 1º - Qualquer membro do Conselho Regional, ou pessoa interessada, poderá representar documentadamente ao Conselho contra o candidato proposto.

Page 61: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

61

§ 2º - Em caso de recusar a inscrição, o Conselho dará ciência ao candidato dos motivos de recusa, e conceder-lhe-á o prazo de 15 (quinze) dias para que os conteste documentadamente e peça reconsideração.

Art. 18. - Aceita a inscrição, o candidato prestará, antes de lhe ser entregue a carteira profissional perante o Presidente do Conselho Regional, o compromisso de bem exercer a profissão, com dignidade e zêlo.

Art. 19. - Os Conselhos Regionais expedirão carteiras de identidade profissional aos inscritos em seus quadros, aos quais habilitarão ao exercício da respectiva profissão em todo o País.

§ 1º - No caso em que o interessado tenha de exercer temporariamente a profissão em outra jurisdição, apresentará sua carteira para ser visada pelo Presidente do respectivo Conselho Regional.

Page 62: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

62

§ 2º - Se o exercício da profissão passar a ser feito, de modo permanente, em outra jurisdição, assim se entendendo o exercício da profissão por mais de 90 (noventa) dias da nova jurisdição, ficará obrigado a inscrever-se no respectivo Conselho Regional.

Art. 20. - A exibição da carteira profissional poderá, em qualquer oportunidade, ser exigida por qualquer interessado, para fins de verificação, da habilitação profissional.

Art. 21. - No prontuário do profissional de Farmácia, o Conselho Regional fará tôda e qualquer anotação referente ao mesmo, inclusive elogios e penalidades.

Parágrafo único - No caso de expedição de nova carteira, serão transcritas tôdas as anotações constantes dos livros do Conselho Regional sôbre o profissional.

Page 63: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

63

CAPÍTULO III

Das Anuidades e Taxas

Art. 22. - O profissional de Farmácia, para o exercício de sua profissão, é obrigado ao registro no Conselho Regional de Farmácia a cuja jurisdição estiver sujeito, ficando obrigado ao pagamento de uma anuidade ao respectivo Conselho Regional até 31 de março de cada ano, acrescida de 20% (vinte por cento) de mora, quando fora desse prazo.

Parágrafo único - As emprêsas que exploram serviços para os quais são necessárias atividades profissionais farmacêuticas estão igualmente sujeitas ao pagamento de uma anuidade, incidindo na mesma mora de 20% (vinte por cento), quando fora do prazo.

Art. 23. - Os Conselhos Federal e Regionais cobrarão taxas pela expedição ou substituição de carteira profissional.

Page 64: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

64

Art. 24. - As emprêsas e estabelecimentos que exploram serviços para os quais são necessárias atividades de profissional farmacêutico deverão provar perante os Conselhos Federal e Regionais que essas atividades são exercidas por profissional habilitado e registrado.

Parágrafo único - Aos infratores dêste artigo será aplicada pelo respectivo Conselho Regional a multa de Cr$ 500,00 (quinhentos cruzeiros) a Cr$ 5.000,00 (cinco mil cruzeiros). (Vide Lei nº 5.724, de 1971)

Art. 25. - As taxas e anuidades a que se referem os arts. 22 e 23 desta Lei e suas alterações posteriores serão fixadas pelos Conselhos Regionais, com intervalos não inferiores a 3 (três) anos.

Art. 26 - Constitui renda do Conselho Federal o seguinte: a) 1/4 da taxa de expedição de carteira profissional;

Page 65: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

65

b) 1/4 das anuidades;

c) 1/4 das multas aplicadas de acôrdo com a presente lei;

d) doações ou legados;

e) subvenção dos govêrnos, ou dos órgãos autárquicos ou dos para-estatais;

f) 1/4 da renda das certidões.

Art. 27. - A renda de cada Conselho Regional será constituída do seguinte:

a) 3/4 da taxa de expedição de carteira profissional;

b) 3/4 das anuidades;

c) 3/4 das multas aplicadas de acôrdo com a presente lei;

d) doações ou legados;

e) subvenções dos govêrnos, ou dos órgãos autárquicos ou dos para-estatais;

Page 66: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

66

f) 3/4 da renda das certidões;

g) qualquer renda eventual.

§ 1º - Cada Conselho Regional destinará 1/4 de sua renda líquida à formação de um fundo de assistência a seus membros necessitados, quando inválidos ou enfêrmos.

§ 2º - Para os efeitos do disposto no parágrafo supra considera-se líquida a renda total com a só dedução das despesas de pessoal e expediente.

CAPíTULO IV

Das Penalidades e sua Aplicação

Art. 28. - O poder de punir disciplinarmente compete, com exclusividade, ao Conselho Regional em que o faltoso estiver inscrito ao tempo do fato punível em que incorreu.

Art. 29. - A jurisdição disciplinar, estabelecida no artigo anterior, não

Page 67: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

67

derroga a jurisdição comum, quando o fato constituía crime punido em lei.

Art. 30. - As penalidades disciplinares serão as seguintes:

I) de advertência ou censura, aplicada sem publicidade, verbalmente ou por ofício do Presidente do Conselho Regional, chamando a atenção do culpado para o fato brandamente no primeiro caso, energicamente e com emprêgo da palavra "censura" no segundo;

II) de multa de Cr$ 500,00 (quinhentos cruzeiros) a Cr$ 5.000,00 (cinco mil cruzeiros), que serão cabíveis no caso de terceira falta e outras subsequêntes, a juízo do Conselho Regional a que pertencer o faltoso; (Vide Lei nº 5.724, de 1971)

III) de suspensão de 3 (três) meses a um ano, que serão impostas por motivo de falta grave, de pronúncia

Page 68: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

68

criminal ou de prisão em virtude de sentença, aplicáveis pelo Conselho Regional em que estiver inscrito o faltoso;

IV) de eliminação que será imposta aos que porventura houverem perdido algum dos requisitos dos arts. 15 e 16 para fazer parte do Conselho Regional de Farmácia, inclusive aos que forem convencidos perante o Conselho Federal de Farmácia ou em juízo, de incontinência pública e escandalosa ou de embriaguez habitual; e aos que, por faltas graves, já tenham sido três vêzes condenados definitivamente a penas de suspensão, ainda que em Conselhos Regionais diversos.

§ 1º - A deliberação do Conselho procederá, sempre audiência do acusado, sendo-lhe dado defensor, se não for encontrado ou se deixar o processo à revelia.

§ 2º - Da imposição de qualquer penalidade caberá recurso, no

Page 69: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

69

prazo de 30 (trinta) dias, contados da ciência, para o Conselho Federal sem efeito suspensivo, salvo nos casos dos números III e IV dêste artigo, em que o efeito será suspensivo.

CAPÍTULO V

Da Prestação de Contas

Art. 31. - Os Presidentes do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Farmácia prestarão, anualmente, suas contas perante o Tribunal de Contas da União.

§ 1º - A prestação de contas do Presidente do Conselho Federal será feita diretamente ao referido Tribunal após aprovação do Conselho.

§ 2º - A prestação de contas dos Presidentes dos Conselhos Regionais será feita ao referido Tribunal por intermédio do Conselho Federal de Farmácia.

Page 70: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

70

§ 3º Cabe aos Presidentes de cada Conselho a responsabilidade pela prestação de contas.

CAPÍTULO VI

Das Disposições Gerais e Transitórias

Art. 32. - A inscrição dos profissionais e práticos já registrados nos órgãos de Saúde Pública na data desta lei, será feita, seja pela apresentação de títulos, diplomas, certificados ou cartas registradas no Ministério da Educação e Cultura, ou Departamentos Estaduais, seja mediante prova de registro na repartição competente.

Parágrafo único - Os licenciados, práticos habilitados, passarão a denominar-se, em todo território nacional, "oficial de Farmácia".

Art. 33 - Os práticos e oficiais de Farmácia, já habilitados na forma da lei, poderão ser provisionados para assumirem a responsabilidade

Page 71: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

71

técnico-profissional para farmácia de sua propriedade, desde que, na data da vigência desta lei, os respectivos certificados de habilitação tenham sido expedidos há mais de 6 (seis) anos pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina ou pelas repartições sanitárias competentes dos Estados e Territórios, e sua condição de proprietários de farmácia datado de mais de 10 (dez) anos, sendo-lhes, porém, vedado o exercício das mais atividades privativas da profissão de farmacêutico.

§ 1º - Salvo exceção prevista neste artigo, são proibidos provisionamentos para quaisquer outras finalidades.

§ 2º Não gozará do benefício concedido neste artigo o prático ou oficial de Farmácia estabelecido com farmácia sem a satisfação de tôdas as exigências legais ou regulamentares vigentes na data da publicação desta lei.

Page 72: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

72

§ 3º Poderão ser provisionadas, nos têrmos dêste artigo, as Irmãs de Caridade que forem responsáveis técnicas de farmácias pertencentes ou administradas por Congregações Religiosas. (Incluído pela Lei nº 4.817, de 1965)

Art. 34. - O pessoal a serviço dos Conselhos de Farmácia será inscrito, para efeito de previdência social, no Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado (IPASE), em conformidade com o art. 2º do Decreto-lei nº 3.347, de 12 de junho de 1941.

Art. 35 - Os Conselhos Regionais poderão, por procuradores seus, promover perante o Juízo da Fazenda Pública, e mediante processo de executivo fiscal, a cobrança das penalidades e anuidades previstas para a execução da presente lei.

Art. 36 - A assembléia que se realizar para a escolha dos membros do primeiro Conselho

Page 73: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

73

Federal da Farmácia será presidida pelo Consultor-Técnico do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e se constituirá dos delegados-eleitores dos sindicatos e associações de farmacêuticos, com mais de 1 (um) ano de assistência legal no País, eleitos em assembléias das respectivas entidades por voto secreto e segundo as formalidades estabelecidas para a escolha de suas diretorias ou órgãos dirigentes.

§ 1º - Cada sindicato ou associação indicará um único delegado-eleitor, que deverá ser, obrigatòriamente, farmacêutico e no pleno gôzo de seus direitos.

§ 2º - Os sindicatos ou associações de farmacêuticos, para obterem seus direitos de representação na assembléia a que se refere êste artigo, deverão proceder, no prazo de 60 (sessenta) dias, ao seu registro prévio perante a Federação das Associações de Farmacêuticos

Page 74: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

74

do Brasil mediante a apresentação de seus estatutos e mais documentos julgados necessários.

§ 3º - A Federação das Associações de Farmacêuticos do Brasil, de acôrdo com o Consultor-Técnico do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, tomará as providências necessárias à realização da assembléia de que cogita êste artigo.

Art. 37 - O Conselho Federal de Farmácia procederá, em sua primeira reunião, ao sorteio dos conselheiros federais que deverão exercer o mandato por um, dois ou três anos.

Art. 38 - O pagamento da primeira anuidade deverá ser feito por ocasião da inscrição no Conselho Regional de Farmácia.

Art. 39 - Os casos omissos verificados nesta lei serão resolvidos pelo Conselho Federal de Farmácia. Enquanto não for votado

Page 75: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

75

o Código de Deontologia Farmacêutica prevalecerão em cada Conselho Regional as praxes reconhecidas pelos mesmos.

Art. 40 - A presente lei entrará em vigor, em todo o território nacional, 120 (cento e vinte) dias depois de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Brasília, em 11 de novembro de 1960; 139º da Independência e 72º da República.

JUSCELINO KUBITSCHEK. S. Paes de

Almeida. Clóvis Salgado

Allyrio Sales Coelho

Pedro Paulo Penido. Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 21.11.1960.

Page 76: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

76

Regulamentação da criação dos Conselhos Regionais de Farmácia.

Presidência da República

Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO No 85.878, DE 7 DE ABRIL DE 1981.

Ver texto acima, Lei Federal nº 3.820, de 11.11.1960.

Estabelece normas para execução da Lei nº 3.820, de 11 de novembro de 1960, sobre o exercício da profissão de farmacêutico, e dá outras providências

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III, da Constituição,

DECRETA:

Art 1º São atribuições privativas dos profissionais farmacêuticos:

Page 77: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

77

I - desempenho de funções de dispensação ou manipulação de fórmulas magistrais e farmacopéicas, quando a serviço do público em geral ou mesmo de natureza privada;

II - assessoramento e responsabilidade técnica em:

a) estabelecimentos industriais farmacêuticos em que se fabriquem produtos que tenham indicações e/ou ações terapêuticas, anestésicos ou auxiliares de diagnóstico, ou capazes de criar dependência física ou psíquica;

b) órgãos, laboratórios, setores ou estabelecimentos farmacêuticos em que se executem controle e/ou inspeção de qualidade, análise prévia, análise de controle e análise fiscal de produtos que tenham destinação terapêutica, anestésica ou auxiliar de diagnósticos ou capazes de determinar dependência física ou psíquica;

c) órgãos, laboratórios, setores ou estabelecimentos farmacêuticos em

Page 78: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

78

que se pratiquem extração, purificação, controle de qualidade, inspeção de qualidade, análise prévia, análise de controle e análise fiscal de insumos farmacêuticos de origem vegetal, animal e mineral;

d) depósitos de produtos farmacêuticos de qualquer natureza;

III - a fiscalização profissional sanitária e técnica de empresas, estabelecimentos, setores, fórmulas, produtos, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica;

IV - a elaboração de laudos técnicos e a realização de perícias técnico-legais relacionados com atividades, produtos, fórmulas, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica;

V - o magistério superior das matérias privativas constantes do currículo próprio do curso de formação farmacêutica, obedecida a legislação do ensino;

Page 79: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

79

VI - desempenho de outros serviços e funções, não especificados no presente Decreto, que se situem no domínio de capacitação técnico-científica profissional.

Art 2º São atribuições dos profissionais farmacêuticos, as seguintes atividades afins, respeitadas as modalidades profissionais, ainda que não privativas ou exclusivas:

I - a direção, o assessoramento, a responsabilidade técnica e o desempenho de funções especializadas exercidas em:

a) órgãos, empresas, estabelecimentos, laboratórios ou setores em que se preparem ou fabriquem produtos biológicos, imunoterápicos, soros, vacinas, alérgenos, opoterápicos para uso humano e veterinário, bem como de derivados do sangue;

b) órgãos ou laboratórios de análises clínicas ou de saúde pública ou seus departamentos especializados;

Page 80: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

80

c) estabelecimentos industriais em que se fabriquem produtos farmacêuticos para uso veterinário;

d) estabelecimentos industriais em que se fabriquem insumos farmacêuticos para uso humano ou veterinário e insumos para produtos dietéticos e cosméticos com indicação terapêutica;

e) estabelecimentos industriais em que se fabriquem produtos saneantes, inseticidas, raticidas, antisséticos e desinfetantes;

f) estabelecimentos industriais ou instituições governamentais onde sejam produzidos radioisótopos ou radiofármacos para uso em diagnóstico e terapêutica;

g) estabelecimentos industriais, instituições governamentais ou laboratórios especializados em que se fabriquem conjuntos de reativos ou de reagentes destinados às diferentes análises auxiliares do diagnóstico médico;

Page 81: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

81

h) estabelecimentos industriais em que se fabriquem produtos cosméticos sem indicação terapêutica e produtos dietéticos e alimentares;

i) órgãos, laboratórios ou estabelecimentos em que se pratiquem exames de caráter químico-toxicológico, químico-bromatológico, químico-farmacêutico, biológicos, microbiológicos, fitoquímicos e sanitários;

j) controle, pesquisa e perícia da poluição atmosférica e tratamento dos despejos industriais.

II - tratamento e controle de qualidade das águas de consumo humano, de indústria farmacêutica, de piscinas, praias e balneários, salvo se necessário o emprego de reações químicas controladas ou operações unitárias;

Ill - vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e serviços técnicos, elaboração de pareceres, laudos e atestados do âmbito das atribuições respectivas.

Page 82: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

82

Art 3º As disposições deste Decreto abrangem o exercício da profissão de farmacêutico no serviço público da União, dos Estados, Distrito Federal, Territórios, Municípios e respectivos órgãos da administração indireta, bem como nas entidades particulares.

Art 4º As dúvidas provenientes do exercício de atividades afins com outras profissões regulamentadas serão resolvidas através de entendimento direto entre os Conselhos Federais interessados.

Art 5º Para efeito do disposto no artigo anterior considera-se afim com a do farmacêutico a atividade da mesma natureza, exercida por outros profissionais igualmente habilitados na forma da legislação específica.

Art 6º Cabe ao Conselho Federal de Farmácia expedir as resoluções necessárias à interpretação e execução do disposto neste Decreto.

Page 83: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

83

Art 7º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Brasília, 07 de abril de 1981; 160º da Independência e 93º da República.

JOÃO FIGUEIREDO. Murilo Macêdo.

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 9.4.1981.

Page 84: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

84

Parte I - Certificação de vigência da norma: Lei e Decreto.

DEC 85.878/1981 (DECRETO DO EXECUTIVO) 07/04/1981 00:00:00

Ementa: ESTABELECE NORMAS PARA EXECUÇÃO DA LEI 3.820, DE 11DE NOVEMBRO DE 1960, SOBRE O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE FARMACÊUTICO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Situação: NÃO CONSTA REVOGAÇÃO EXPRESSA

Chefe de Governo:

JOÃO FIGUEIREDO

Origem: EXECUTIVO

Page 85: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

85

DEC 85.878/1981 (DECRETO DO EXECUTIVO) 07/04/1981 00:00:00

Fonte: DOFC DE 09/04/1981, P. 6631

Link: texto integral

Referenda: MINISTÉRIO DO TRABALHO - MTB

Alteração:

Correlação:

Interpretação:

Veto:

Page 86: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

86

DEC 85.878/1981 (DECRETO DO EXECUTIVO) 07/04/1981 00:00:00

Assunto: DEFINIÇÃO, REGULAMENTAÇÃO, COMPETÊNCIA, EXERCÍCIO PROFISSIONAL, FARMACÊUTICO.

Classificação de Direito:

Observação:

Page 87: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

87

Parte II - Certificação de vigência da norma: Lei e Decreto.

LEI 3.820/1960 (LEI ORDINÁRIA) 11/11/1960

Ementa: CRIA O CONSELHO FEDERAL E OS CONSELHOS REGIONAIS DE FARMÁCIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Situação: NÃO CONSTA REVOGAÇÃO EXPRESSA

Chefe de Governo:

JUSCELINO KUBITSCHEK

Origem: LEGISLATIVO

Fonte: DOFC DE 21/11/1960.

Page 88: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

88

LEI 3.820/1960 (LEI ORDINÁRIA) 11/11/1960

P. 15029

Link: texto integral

Referenda: MINISTÉRIO DA FAZENDA; MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA; MINISTÉRIO DO TRABALHO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO; MINISTÉRIO DA SAÚDE

Alteração: LEI 4.817, DE 1965 - DOFC DE 03/11/1965, P. 11242: ALTERA ART. 33 LEI 5.724, DE 1971 - DOFC DE 27/10/1971, P. 6863: ALTERA ARTS. 24 E 30

Page 89: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

89

LEI 3.820/1960 (LEI ORDINÁRIA) 11/11/1960

LEI 9.120, DE 26/10/1995: ALTERA ARTS. 3º, 5º, 6º, 7º, 8º, 10 E 12, E REVOGA ART. 4º

Correlação: DEC 79.137, DE 1977 - DOFC DE 19/01/1977, P. 673 DEC 85.878, DE 1981- DOFC DE 09/04/1981, P. 6631: REGULAMENTAÇÃO RES/CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA 338 - D.O. DE 02/02/1999, P. 37: INSTITUI MODELO DE CÉDULA DE IDENTIDADE PROFISSIONAL DO FARMACÊUTICO E

Page 90: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

90

LEI 3.820/1960 (LEI ORDINÁRIA) 11/11/1960

CERTIFICADO DE REGULARIDADE ÚNICO, ESTABELECE RECADASTRAMENTO NACIONAL. RES/CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA 417, DE 29/09/2004 - D.O.U. DE 17/11/2004 - REPUBLICADA NO D.O.U. DE 09/05/2005, P. 189: CÓDIGO DE ÉTICA DA PROFISSÃO FARMACÊUTICA.

Interpretação:

Veto:

Page 91: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

91

LEI 3.820/1960 (LEI ORDINÁRIA) 11/11/1960

Assunto: CRIAÇÃO, CONSELHO FEDERAL, CONSELHO REGIONAL, FARMÁCIA. JURISDIÇÃO, CONSELHO FEDERAL, FARMÁCIA. COMPOSIÇÃO, CONSELHO FEDERAL, FARMÁCIA. COMPETÊNCIA, CONSELHO FEDERAL, FARMÁCIA. COMPETÊNCIA, CONSELHO REGIONAL, FARMÁCIA. REQUISITOS, EXERCÍCIO PROFISSIONAL, FARMACÊUTICO. INSCRIÇÃO, CONSELHO REGIONAL, FARMÁCIA. OBRIGATORIEDADE, EXERCÍCIO PROFISSIONAL,

Page 92: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

92

LEI 3.820/1960 (LEI ORDINÁRIA) 11/11/1960

FARMÁCIA, REGISTRO, CONSELHO REGIONAL. PAGAMENTO, ANUIDADE, TAXAS, CONSELHO REGIONAL, FARMÁCIA. INSCRIÇÃO, SERVIDOR, CONSELHO FEDERAL, CONSELHO REGIONAL, FARMÁCIA, (IPASE). ELEIÇÕES, MEMBROS, CONSELHO FEDERAL, FARMÁCIA.

Classificação de Direito:

Observação:

Page 93: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

93

Âmbito Profissional de Técnico de Laboratório de Nível Médio em Análises Clínicas

Âmbito Profissional de Técnico de Laboratório de Nível Médio em Análises Clínicas Profissional de Auxiliar Técnico de Laboratório de Nível Médio em Análises Clínicas. RESOLUÇÃO Nº 485 DE 21 DE AGOSTO DE 2008. Ementa: Dispõe sobre o Âmbito Profissional de Técnico de Laboratório de Nível Médio em Análises Clínicas. O Presidente do CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelas alíneas “g” e “m” do artigo 6º e alínea “a” do artigo 14 da Lei nº 3.820, de 11 de novembro de 1960, modificada pela Lei nº 9.120 de 26 de outubro de 1995 e; CONSIDERANDO a necessidade de definir e unificar as terminologias da formação do técnico de nível médio que atua na área das Análises Clínicas; CONSIDERANDO a Lei nº 9.394 de

Page 94: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

94

20 de dezembro de 1996 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional; CONSIDERANDO o Decreto nº 5.154 de 23 de julho de 2004 que regulamenta o § 2º do artigo 36, e os artigos 39 a 41 a Lei nº 9.394/96; CONSIDERANDO Resolução CNE/CEB nº 04/99, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico; CONSIDERANDO a Resolução nº 01/2005 que atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a educação profissional técnica de nível médio às disposições do Decreto nº 5.154/04; CONSIDERANDO o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio do Ministério da Educação de junho de 2008; CONSIDERANDO a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, versão 2002 do Ministério do Trabalho e Emprego; CONSIDERANDO a RDC nº 302/05 da Anvisa; CONSIDERANDO a Resolução nº 464/2007 do Conselho Federal de Farmácia, RESOLVE:

Artigo 1º. Considera-se Técnico de Laboratório em Análises Clínicas, o

Page 95: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

95

Auxiliar Técnico em Laboratório de Análises Clínicas a que se refere a alínea “a” do artigo 14 da Lei nº 3.820 de 11 de novembro de 1960, tendo em vista as modificações ocorridas na legislação educacional do País no que diz respeito as terminologias dadas ao técnico de nível médio. Parágrafo único. Para efeito desta Resolução, são considerados também como Técnico de Laboratório em Análises Clínicas, os portadores de certificado de Técnico em Patologia Clínica e Técnico em Biodiagnóstico, considerando as características similares de formação profissional de nível médio. Artigo 2º. Os Técnicos de Laboratório de Análises Clínicas sob a direção técnica e a supervisão do Farmacêutico que atua na área das Análises Clínicas deverão realizar as seguintes atividades: a) Coletar o material biológico empregando técnicas e

Page 96: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

96

instrumentações adequadas para testes e exames de Laboratório de Análises Clínicas; b) Atender e cadastrar pacientes; c) Proceder ao registro, identificação, separação, distribuição, acondicionamento, conservação, transporte e descarte de amostra ou de material biológico; Conselho Federal de Farmácia d) Preparar as amostras do material biológico para a realização dos exames; e) Auxiliar no preparo de soluções e reagentes; f) Executar tarefas técnicas para garantir a integridade física, química e biológica do material biológico coletado; g) Proceder a higienização, limpeza, lavagem, desinfecção, secagem e esterilização de instrumental, vidraria, bancada e superfícies; h) Auxiliar na manutenção preventiva e corretiva dos

Page 97: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

97

instrumentos e equipamentos do Laboratório de Análises Clínicas; i) Organizar arquivos e registrar as cópias dos resultados, preparando os dados para fins estatísticos; j) Organizar o estoque e proceder ao levantamento de material de consumo para os diversos setores, revisando a provisão e a requisição necessária; k) Seguir os procedimentos técnicos de boas práticas e as normas de segurança biológica, química e física, de qualidade, ocupacional e ambiental; l) Guardar sigilo e confidencialidade de dados e informações conhecidas em decorrência do trabalho. Artigo 3º. É vedada ao Técnico de Laboratório de Análises Clínicas a execução de exames e assinatura de laudos laboratoriais, bem como, assumir a responsabilidade técnica por Laboratório de Análises Clínicas e postos de coleta, pelos seus departamentos especializados,

Page 98: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

98

inclusive nas unidades que integram o serviço público civil e militar da administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios e demais entidades paraestatais. Artigo 4º. Os casos omissos serão resolvidos pelo plenário do Conselho Federal de Farmácia. Artigo 5º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Jaldo de Souza Santos. Presidente – CFF.

Page 99: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

99

Âmbito Profissional de Técnico de Laboratório de Nível Médio em Análises Clínicas. Aspecto Legal entre o Técnico em Patologia e o Auxiliar. Como já comentado a profissão está descrita na Classificação Brasileira de Ocupações, assim como está regulamentada na Lei Federal 3820/61. O Técnico de laboratório de Análises Clínicas é o profissional este com formação em ensino médio profissionalizante, ou ensino pós-médio nos termos das leis regulamentadora do ensino técnico no Brasil, com curso de duração não superior a dois anos. Responsabilidade. Os profissionais de nível médio não podem liberar laudo, resultados ou perícias bem como responder sobre o laboratório. Só podem auxiliar o profissional de nível superior, a quem compete legalmente liberar resultados, laudos ou perícias bem

Page 100: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

100

como as responsabilidades civis e penais sobre os erros cometidos por eles e pelos técnicos que os auxiliam. O Técnico em Patologia. O técnico em patologia clínica é o responsável pela execução, sempre sobre a orientação e coordenação de um profissional de nível superior. Não possui competência legal para assinar e emitir laudos de exames, cabendo a responsabilidade legal para assinar, o profissional que possuir o TRT (Termo de Responsabilidade Técnica) do laboratório, sendo obrigatório aos técnicos de Patologia Clínica ser registrados junto ao Conselho Regional de Farmácia para poderem exercer a atividade de técnico. De auxiliar é facultativo dependendo da carga horária de seu curso.

Page 101: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

101

Classificando o Profissional como integrante da árvore da profissão em Saúde. O profissional da área da saúde é uma pessoa que trabalha em uma profissão relacionada às ciências da saúde. Entre os diversos profissionais da área da saúde incluem-se os nutricionistas, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, osteopatas, profissionais de educação física, serviço social, fonoaudiólogos, dentistas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, biomédicos, farmacêuticos, entre outros. Alguns legisladores consideram desnecessário o reconhecimento atual das profissões de saúde em função do conceito ampliado desta que possuímos hoje abrangendo o seu aspecto biopsicosocial onde são relevantes as contribuições da Biologia, Economia, Direito, Antropologia, Sociologia, Engenharia, Informática, etc, cuja aplicação na área da saúde é descrita com o nome da disciplina associada ao termo "médico(a)", "saúde" , sanitário(a), ou hospitalar como por exemplo a engenharia sanitária e a administração hospitalar aplicações

Page 102: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

102

interdisciplinares já reconhecidas e regulamentadas como especialidades por suas categorias profissionais de origem. Contudo mesmo essas recentes aplicações ou especializações profissionais possuem certa especificidade e ética e necessitam dessa categorização para constar e orientar os Planos de Cargos e Salários e organização dos setores de Recursos Humanos da Saúde. Por profissional de saúde poderia se entender as aquisição e prática das habilidades necessárias a recuperação e manutenção da saúde, porém o modo de produção e organização do trabalho nas sociedades exige essa formalização. O que concomitantemente reflete a estrutura de classes sociais, as diferenças salariais e hierarquias de comando da sociedade também necessárias à organização do trabalho, mas com reflexo negativo no status e auto-estima dos profissionais. Um exemplo nítido de tal distinção são as Ladies-nurses e Werses oriundas respectivamente da burguesia e proletariado com se observou na história da

Page 103: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

103

enfermagem (Nurse). As principais profissões não médicas ou paramédicas de nível superior, no Brasil, consideradas profissão de saúde já foram referidas, observe-se porém que a forma de atuação e leque de serviços prestados por esses profissionais variam ao longo da história e das definições da política nacional de saúde. Em Portugal, por exemplo, a Odontologia é uma especialidade médica. Segundo Starfield desde a antiguidade que junto com o médico atuam outros profissionais auxiliando ou complementando seu trabalho de prestação de serviço de saúde ressaltando que onde a oferta de médicos era (ou ainda é) pequena profissionais de saúde como enfermeiros e auxiliares os substituíam. A experimentação com os papéis da atenção primária ampliados para estes outros profissionais recebeu impulso pelo movimento dos médicos de pés descalços na China depois da revolução de 1949 e pelo treinamento de enfermeiros e assistentes médicos nos Estados Unidos iniciando nos anos de 1960 e 1970.

Page 104: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

104

As profissões de nível médio no Brasil começaram a ser reconhecidas como profissões a partir da Constituição de 1937 com vistas à produção industrial, considera-se o técnico industrial uma das primeiras profissões e modelo para as profissões de nível médio. O Decreto- lei 20.931 de1932 que regulamenta o exercício da medicina, odontologia e veterinária e das profissões de farmacêutico, enfermeiro. Além de parteira, optometristas, práticos de farmácia, massagistas e duchistas (profissionais das casas de banho) cujos aprendizados e habilitação correspondiam ao técnico de nível médio e elementar somente regulamentado a partir de 1937. Na interpretação de Oliveira: “A questão da formação dos agentes de nível médio e elementar no Brasil, após a Constituição de 1937, só veio ser regulamentada a partir de 1971”, isso por conta da Reforma do Ensino de 1º e 2º graus consideradas respectivamente como habilitação plena e parcial(Referenciais bibliográficas:

STARFIELD, BARBARA. Atenção primária, equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília, UNESCO,

Page 105: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

105

Ministério da Saúde,2002, p.122; Secretaria Executiva da CNRM. Relatório de pesquisas sobre especialidades médicas no Brasil. NERHUS/FIOCRUZ-CGDRH/SUS/MS –1992; OLIVEIRA, TELMA D.T. A capacitação para o trabalho dos agentes auxiliares de saúde de nível médio e elementar na Bahia. Ba, UFBA, FAMED, Mestrado em Saúde Comunitária, Dissert. Mestrado, 1988; STARFIELD BARBARA. OC, p. 133; GIRARDI, SABADO N.; FERNANDES JR. HUGO; CARVALHO, CRISTIANA L. A Regulamentação das Profissões de Saúde no Brasil Espaço Saúde v. On Line Volume 2 - número 1 - Dezembro de 2000; OLIVEIRA, TELMA D.T. O.C.; PAIM, Jairnilson Silva. Desafios para a saúde coletiva no século XXI. Salvador, EDUFBA, 2006 p.99). Segundo TELMA OLIVEIRA, essa autora considera técnico de saúde em nível médio:

1. Técnico de enfermagem; 2. Técnico de saneamento; 3. Técnico de Nutrição e Dietética; 4. Técnico de Odontologia; 5. Ortoprotésico; 6. Paramédico (Socorrista); 7. Protético;

Page 106: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

106

8. Auxiliar Técnico de laboratório de análises clínicas;

9. Técnico em Administração Hospitalar;

10. Técnico em Optometria (Optometrista);

11. Técnico em Ortóptica (Ortoptista); 12. Técnico em radiologia médica; 13. Técnico em Higiene Dental; 14. Técnico em Patologia Clínica e

Histologia; 15. Técnico em Reabilitação; 16. Técnico de Regulação em Saúde

(Vigilância Sanitária; Saúde Suplementar; Urgências);

17. Técnico em Segurança do Trabalho.

São considerados técnicos de saúde em nível fundamental:

1. Auxiliar de Enfermagem; 2. Auxiliar de Administração

Hospitalar; 3. Auxiliar de Documentação Médica; 4. Secretário de Unidade de Internação; 5. Auxiliar de Fisioterapia; 6. Auxiliar de Reabilitação;

Page 107: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

107

7. Auxiliar de Nutrição e Dietética (Dietista);

8. Visitador Sanitário; 9. Auxiliar de Laboratório em diversos

seguimentos; 10. Auxiliar odontológico; 11. Auxiliar de Prótese Odontológica; 12. Auxiliar Técnico de Radiologia/

Tomografia; 13. Auxiliar de Consultório Dentário; 14. Auxiliar de Patologia; 15. Auxiliar de Histologia; 16. Auxiliar de Farmácia Hospitalar.

A formação de auxiliar no nível do Ensino Médio (antigo Segundo Grau) foi autorizada somente para o Auxiliar de Enfermagem (Res. 08/1971), hoje Atendente de Enfermagem. A tendência que se seguiu foi à exigência e incentivo (por cursos supletivos) para formação em nível técnico. Atualmente no Brasil a CBO – Classificação Brasileira de Ocupações inclui 38 profissões de saúde sendo apenas 13 de nível superior. A lista profissões credenciadas ao SUS abrange cerca de 70 ou mais profissões, contudo inclui as especialidades

Page 108: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

108

médicas(OLIVEIRA, TELMA D.T. A capacitação

para o trabalho dos agentes auxiliares de saúde de nível médio e elementar na Bahia. Ba, UFBA, FAMED, Mestrado em Saúde Comunitária, Dissertação de Mestrado,

1988).

Page 109: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

109

MÓDULO DE ESTUDOS DIRIGIDOS Capítulo II

101.446 - CATLAC2015. Anatomia e Fisiologia.

Page 110: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

110

PLANO DE ENSINO

FUNÇÃO: Educação para Saúde

SUBFUNÇÃO: Anatomia e Fisiologia

CARGA HORÁRIA: 45h HORAS/AULAS TEÓRICA VIRTUAL EAD: 15h HORAS/AULAS PRESENCIALPRÁTICA: 60h. ANO: 2015.

EMENTA: Estudo das formas e funções das estruturas anatômicas do corpo humano. JUSTIFICATIVA: O conhecimento básico de anatomia (localização, forma, tamanho dos órgãos) permite ao profissional da área de saúde executar, com precisão, procedimentos preventivos, terapêuticos e reabilitadores sem os quais poderia haver o óbito ou o agravamento do estado de saúde do paciente. O domínio deste conteúdo assegura ao profissional tranqüilidade para o exercício de sua profissão. OBJETIVOS. Objetivo Geral. • Conhecer anatômicos e fisiológicos do corpo humano. Objetivos Específicos.

Page 111: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

111

• Entender o significado da anatomia para a profissão escolhida. • Conhecer a localização, origem inserção e ação dos músculos da mastigação. COMPETÊNCIAS. • Identificar as principais funções dos sistemas: cardiovascular, digestório, nervoso, urinário, respiratório, genital masculino e feminino, endócrino e hematopoiético. HABILIDADES. • Distinguir o material biológico utilizado na realização dos exames; • Aplicar as boas práticas de exame laboratorial. BASES TECNOLÓGICAS. • Medula óssea; • Meninges e líquidos cefalorraquidiano (Líquor); • Artérias e veias; • Baço e timo; • Coração; Pulmões; • Faringe e laringe; • Estômago e esôfago; • Abdômen (Peritônio); • Intestinos;

Page 112: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

112

• Fígado e pâncreas; • Rins; • Órgãos genitais masculinos e femininos; • Glândulas endócrinas e hormônios. METODOLOGIA. • Os conteúdos serão trabalhados com aulas teóricas e com apresentações práticas de peças, nas salas de aulas ou e, em cada caso, no laboratório de anatomia. AVALIAÇÃO. • A avaliação acontecerá de diferentes formas. Como também deverá ser discutida com os alunos no início do curso. No entanto, no final buscaremos perceber se os objetivos foram alcançados de forma adequada.

Page 113: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

113

Estudo das formas e funções das estruturas anatômicas do corpo humano. Anatomia Humana.

O corpo humano e os diversos órgãos e sistemas.

Anatomia humana é o campo da biologia que, através da dissecação e aplicação de outras técnicas, estuda as grandes estruturas e sistemas do corpo humano, revelando sua organização. Pode ser dividida em anatomia setorial, regional, ou topográfica do corpo humano e a anatomia sistemática descritiva.

Page 114: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

114

Dissecação.

Direitos de Imagem. Nota. Acadêmicos vinculados ao

Prof. Dr. Gilberto Valente Machado - Coordenador do Curso de Medicina Veterinária da Univertix.

Graduado em Medicina Veterinária pela UFRRJ, possui Mestrado e Doutorado em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pela USP. Foi

professor da Universidade Federal de Viçosa, professor da Universidade Federal do Paraná. Avaliador Institucional do MEC acumula mais de 20

anos de experiência acadêmica e profissional em Medicina Veterinária. Sendo referência nacional e internacional em Anatomia Animal.

Page 115: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

115

A dissecação consiste, no estudo da Anatomia, na abertura e/sou separação de organismos mortos, com o objetivo de estudar diferentes órgãos ou outras peças anatômicas. Em Cirurgia, o termo também pode ser usado para o ato de dissecar uma artéria, uma veia ou um tumor, por exemplo.

No caso de estudar os seres pequenos morfologicamente ou das partes pequenas pertencentes a sua anatomia o material deve permitir uma grande precisão. Para isto, se empregam bisturis, pinças de alta tecnologia, de ponta e tesouras com as duas pontas agudas e simétricas para um melhor manuseio do corpo em estudo. A dissecação é habitualmente praticada por estudantes que seguem a biologia, a Botânica e a anatomia com relação com os estudos da medicina e a arte. A primeira dissecação humana foi supervisionada por Ján Jesenský (1566-1621) natural da Eslováquia.

Page 116: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

116

Material de dissecação. O material de dissecação é um conjunto de ferramentas empregadas para realizar estudos de anatomia e morfologia internas sobre animais e plantas mortos. Como (Ver. Prancha 101645. CATLAC):

1. Bisturi de tamanho adequado para o objeto de estudo.

2. Pinças grossas com bocal. 3. Pinças finas para manipulação de

estruturas delicadas. 4. Pinça dente de rato: serve para

remendar o objeto que está sendo dissecado.

5. Agulha fechada. 6. Alfinetes. 7. Tesouras. 8. Luvas de látex. 9. Pinças normais. 10. Tesouras retas de dissecação. 11. Tesouras curvas de dissecação. 12. Agulha de dissecação reta. 13. Agulha de dissecação curva. 14. Agulha curva para sutura. 15. Separadores.

Page 117: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

117

16. Cânula ou Sonda acanalada. 17. Compartimento de dissecação.

Dissecação de uma rata. Conclusão.

DISSECÇÃO, DISSECAÇÃO.

Dissecção (ou dissecação) significa o ato de dissecar, de separar as partes de um corpo ou de um órgão. Emprega-se tanto em anatomia (dissecção de um cadáver ou parte deste) como em cirurgia (dissecção de uma artéria, de uma veia, de um tumor etc.) Dissecar origina-se do verbo latino disseco, are, que também se escreve deseco, are, cujo sentido é o de cortar dividindo, separando as partes. O substantivo

Page 118: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

118

correspondente, desectio, onis, traduz-se por corte, talho. Segundo Marcovecchio, dissecare, como termo médico, fora já empregado por Plinius, no século I d.C. Dissection, originado do latim dissectio, onis, foi introduzido na linguagem médica, tanto em francês como em inglês, no século XVI. Dissection foi adaptado para dissección, em espanhol; dissezione, em italiano, e dissecção, em português. Dissecação é palavra criada na língua portuguesa, como deverbal de dissecar. Os léxicos da língua portuguesa têm demonstrado indecisão entre dissecção e dissecação. Moraes registra somente dissecção, no que é seguido por Constâncio e Faria. Já Vieira e Lacerda abonam apenas dissecação. Os dicionários mais modernos consignam ambas as formas. Dentre eles citam-se o de Silveira Bueno e o de Aurélio Ferreira. O Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras e o Michaelis e arrolam três formas distintas: disseção, dissecção e dissecação, sendo que o Michaelis opta por dissecação. Dentre os dicionários médicos, Paciornik e Rey registram somente dissecção; Pedro Pinto e

Page 119: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

119

Céu Coutinho as duas formas. Entre os anatomistas, ambas as formas são empregadas. Um dos livros didáticos utilizados pelos alunos do curso médico em nossas faculdades, para estudo prático de anatomia, de autoria de Baptista Netto, intitula-se Manual de dissecção. No conhecido compêndio de anatomia de Gardner e col., traduzido para o português sob a supervisão de um professor de anatomia, lê-se à página 3: "Do ponto de vista etimológico, o termo dissecação (dis- significa separadamente e secare, (cortar) é o equivalente latino do grego anatome". Vê-se, pois, que ambas as formas têm livre curso. Não obstante, dissecação é forma redundante e desnecessária, de vez que a língua portuguesa já possui o termo dissecção, muito mais próximo de sua origem latina e dos termos equivalentes de outros idiomas.

Como argumenta o Prof. Idel Becker, raramente se usa ressecação em lugar de ressecção. Por que, então, dissecação em vez de dissecção?

Page 120: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

120

Na literatura médica brasileira predomina a forma dissecção. Em 56 artigos indexados pela BIREME, nos quais o termo aparece no título, 54 (96,4%) utilizaram dissecção e apenas dois à forma dissecação. Um caso adicional indexado como dissecação refere-se, na realidade, à dessecação, cujo significado é inteiramente diverso de dissecação.

Page 121: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

121

NOTA BIBLIOGRÁFICA.

O conhecimento anatômico do corpo humano data de quinhentos anos antes de Cristo no sul da Itália com Alcméon de Crotona, que realizou dissecações em animais. Pouco tempo depois, um texto clínico da escola hipocrática descobriu a anatomia do ombro conforme havia sido estudada com a dissecação. Aristóteles mencionou as ilustrações anatômicas quando se referiu aos paradigmata, que provavelmente eram figuras baseadas na dissecação animal. No século III A.C., o estudo da anatomia avançou consideravelmente na Alexandria. Muitas descobertas lá realizadas podem ser atribuídas a Herófilo e Erasístrato, os primeiros que realizaram dissecações humanas de modo sistemático. A partir do ano 150 A.. C. a dissecação humana foi de novo proibida por razões éticas e religiosas.

O conhecimento anatômico sobre o corpo humano continuou no mundo helenístico, porém só se conhecia através das dissecações em animais.

Page 122: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

122

No século II D.C., Galeno dissecou quase tudo, macacos e porcos, aplicando depois os resultados obtidos na anatomia humana, quase sempre corretamente; contudo, alguns erros foram inevitáveis devido à impossibilidade de confirmar os achados em cadáveres humanos. Galeno desenvolveu assim mesmo a doutrina da “causa final”, um sistema teológico que requeria que todos os achados confirmassem a fisiologia tal e qual ele a compreendia. Porém não chegaram até nós as ilustrações anatômicas do período clássico, sendo as “séries de cinco figuras” medievais dos ossos, veias, artérias, órgãos internos e nervos são provavelmente cópias de desenhos anteriores. Invariavelmente, as figuras são representadas numa posição semelhante à de uma rã aberta, para demonstrar os diversos sistemas, às vezes, se agrega uma sexta figura que representa uma mulher grávida e órgãos sexuais masculinos ou femininos. Nos antigos baixos-relevos, camafeus e bronzes aparecem muitas vezes representações de esqueletos e corpos encolhidos cobertos com a pele (chamados lêmures), de caráter

Page 123: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

123

mágico ou simbólico mais que esquemático e sem finalidade didática alguma.

Parece que o estudo da anatomia humana recomeçou mais por razões práticas que intelectuais. A guerra não era um assunto local e se fez necessário dispor de meios para repatriar os corpos dos mortos em combate. O embalsamento era suficiente para trajetos curtos, mas as distâncias maiores como as Cruzadas introduziram a prática de “cocção dos ossos”. A bula pontifica De sepulturis de Bonifácio VIII (1300), que alguns historiadores acreditaram equivocadamente proibir a dissecção humana tentava abolir esta prática. O motivo mais importante para a dissecação humana foi o desejo de saber a causa da morte por razões essencialmente médico-legais, de averiguar o que havia matado uma pessoa importante ou elucidar a natureza da peste ou outra enfermidade infecciosa. O verbo “dissecar” era usado também para descrever a operação cesariana cada vez mais freqüente. A tradição manuscrita do período medieval não se baseou no mundo natural. AS

Page 124: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

124

ilustrações anteriores eram aceitas e copiadas. Em geral, a capacidade dos escritores era limitada e ao examinar a realidade natural, introduziram pelo menos alguns erros tanto de conceito como de técnica. As coisas “eram vistas” tal quais os antigos e as ilustrações realistas eram consideradas como um curto-circuito do próprio método de estudo.

A anatomia não era uma disciplina independente, mas um auxiliar da cirurgia, que nessa época era relativamente grosseira e reunia sobre todo conhecer os pontos apropriados para a sangria. Durante todo o tempo que a anatomia ostentou essa qualidade oposta à prática, as figuras não-realistas e esquemáticas foram suficientes. O primeiro livro ilustrado com imagens impressas mais do que pintadas foi à obra de Ulrich Boner Der Edelstein. Foi publicada por Albrecht Plister em Banberg depois de 1460 e suas ilustrações foram algo mais que decorações vulgares. Em 1475, Konrad Megenberg publicou seu Buch der Natur, que incluía várias gravuras em madeira representando peixes, pássaros

Page 125: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

125

e outros animais, assim como plantas diversas. Essas figuras, igual a muitas outras pertencentes a livros sobre a natureza e enciclopédias desse período, estão dentro da tradição manuscrita e são dificilmente identificáveis.

Dentre os muitos fatores que contribuíram para o desenvolvimento da técnica ilustrativa no começo do século XVI, dois ocuparam lugar destacado: o primeiro foi o final da tradição manuscrita consistente em copiar os antigos desenhos e a conversão da natureza em modelo primário. Chegou-se ao convencimento de que o mais apropriado para o homem era o mundo natural e não a posteridade. O escolasticismo de São Tomás de Aquino havia preparado inadvertidamente o caminho através da separação entre o mundo natural e o sobrenatural, prevalecendo à teologia sobre a ciência natural.

O segundo fator que influiu no desenvolvimento da ilustração científica para o ensino foi à lenta instauração de

Page 126: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

126

melhores técnicas. No começo os editores, com um critério puramente quantitativo, pensaram que com a imprensa poderiam fazer grande quantidade de reproduções de modo fácil e barato. Só mais tarde reconheceram a importância que cada ilustração fosse idêntica ao original. A capacidade para repetir exatamente reproduções pictóricas, daquilo que se observava, constituiu a característica distinta de várias disciplinas científicas, que descartaram seu apoio anterior à tradição e aceitação de uma metodologia, que foi descritiva no princípio e experimental mais tarde.

As primeiras ilustrações anatômicas impressas baseiam-se na tradição manuscrita medieval. O Fasciculus medicinae era uma coleção de textos de autores contemporâneos destinada aos médicos práticos, que alcançou muitas edições. Na primeira (1491) utilizou-se a xilografia pela primeira vez, para figuras anatômicas. As ilustrações representam corpos humanos mostrando os pontos de sangria, e linhas que unem a figura às

Page 127: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

127

explicações impressas nas margens. As dissecações foram desenhadas de uma forma primitiva e pouco realista. Na Segunda edição (1493), as posições das figuras são mais naturais. Os textos de Hieronymous Brunschwig (cerca de 1450-1512) continuaram utilizando ilustrações descritivas. O capítulo final de uma obra de Johannes Peyligk (1474-1522) consiste numa breve anatomia do corpo humano como um todo, mas as onze gravuras de madeira que inclui são algo mais que representações esquemáticas posteriores dos árabes. Na Margarita philosophica de George Reisch (1467-1525), que é uma enciclopédia de todas as ciências, forma colocadas algumas inovações nas tradicionais gravuras em madeira e as vísceras abdominais são representadas de modo realista. Além desses textos anatômicos destinados especificamente aos estudantes de medicina e aos médicos, foram impressas muitas outras páginas com figuras anatômicas, intituladas não em latim (como todas as obras para médicos), mas sim em várias línguas vulgares. Houve um grande interesse, por exemplo, na

Page 128: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

128

concepção e na formação do feto humano. O uso freqüente da frase “conhece-te a ti mesmo” fala da orientação filosófica e essencialmente não médica. A “Dança da Morte” chegou a ser um têm muito popular, sobretudo nos países de língua germânica, após a Peste Negra e surpreendentemente, as representações dos esqueletos e da anatomia humana dos artistas que as desenharam são melhores que as dos anatomistas.

Os artistas renascentistas do século XV se interessavam cada vez mais pelas formas humanas, e o estudo da anatomia fez parte necessária da formação dos artistas jovens, sobretudo no norte da Itália. Leonardo da Vinci (1452-1519) foi o primeiro artista que considerou a anatomia além do ponto de vista meramente pictórico. Fez preparações que logo desenhou, das quais são conservadas mais de 750, e representam o esqueleto, os músculos, os nervos e os vasos. As ilustrações foram completadas muitas vezes com anotações do tipo fisiológico. A precisão de Leonardo é maior que a de Vesalio e sua beleza artística

Page 129: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

129

permanecem inalteradas. Sua valorização correta da curvatura da coluna vertebral ficou esquecida durante mais de cem anos. Representou corretamente a posição do fetus in útero e foi o primeiro a assinalar algumas estruturas anatômicas conhecidas. Só uns poucos contemporâneos viram seus folhetos que, sem dúvida, não foram publicados até o final do século passado. Michelangelo Buonarotti (1475-1564) passou pelo menos vinte anos adquirindo conhecimentos anatômicos através das dissecações que praticava pessoalmente, sobretudo no convento de Santo Espírito de Florença. Posteriormente expôs a evolução a que esteve sujeito, ao considerar a anatomia pouco útil para o artista até pensar que encerrava um interesse por si mesmo, ainda que sempre subordinada à arte. Albrecht Dürer (1471-1528) escreveu obras de matemática, destilação, hidráulica e anatomia. Seu tratado sobre as proporções do corpo humano foi publicado após sua morte. Sua preocupação pela anatomia humana era inteiramente estética, derivando em último extremo de um seu interesse pelos cânones clássicos, através

Page 130: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

130

dos quais podia adquirir-se a beleza. Com a importante exceção de Leonardo, cujos desenhos não estiveram ao alcance dos anatomistas do século XVII, o artista do Renascimento era anatomista só de maneira secundária. Ainda foram feitas importantes contribuições na representação realista da forma humana (como o uso da perspectiva e do sombreado para sugerir profundidade e tridimensionalidade), e os verdadeiros avanços científicos exigiam a colaboração de anatomistas profissionais e de artistas.

Quando os anatomistas puderam representar de modo realista os conhecimentos anatômicos corretos, se iniciou em toda Europa um período de intensa investigação, sobretudo no norte da Itália e no sul da Alemanha. O melhor representante deste grupo é Jacob Berengario da Capri (+1530), autor dos Commentaria super anatômica mundini (1521), que contém as primeiras ilustrações anatômicas tomadas do natural. Em 1536, Cratander publicou em Basiléia uma edição das obras de Galeno, que incluía figuras,

Page 131: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

131

especialmente de osteologia, feitas de um modo muito realista. A partir de uma data tão cedo como 1532, Charles Estienne preparou em Paris uma obra em que ressaltava a completa representação pictórica do corpo humano.

A. VERSALIUS

Uma das primeiras e mais acertada solução para uma reprodução perfeita das representações gráficas foi encontrada nas ilustrações publicadas nos tratados anatômicos de Andrés Vesálio (1514-1564), que culminou com seu De humanis corpori fabrica em 1453, um dos livros mais importantes da história do homem. Vesálio nasceu em Bruxelas em 1514, no seio de uma família muito relacionada com a casa de Borgonha e a corte do Imperador da Alemanha. Sua primeira formação médica foi na Universidade de Paris (onde esteve com mestres como Jacques du Bois e Guinter de Andernach), e foi interrompida pela guerra entre França e o Sacro Império Romano. Vesálio completou seus estudos na renomada escola médica de Pádua, no norte

Page 132: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

132

da Itália. Após seu término começou a estudar cirurgia e anatomia. Após alguns trabalhos preliminares, em 1543, com a idade de 28 anos, publicou seu opus magnun, que revolucionou não só a anatomia como também o ensino científico em geral. As ilustrações da Fabrica destacam-se precisamente pela sua estreita relação com o texto, já que ajudam no entendimento do que este expressa com dificuldade. Supera a pauta expositiva usada por Mondino, e cada um dos sistemas principais (ossos, músculos, vasos sangüíneos, nervos e órgãos internos) é representado e estudado separadamente. As partes de cada sistema orgânico são expostas tanto em conjunto como individualmente e mesmo assim são consideradas todas as relações entre essas estruturas. Vesálio comprovou também que não são iguais em todos os indivíduos.

Vesálio relatou sua surpresa ao encontrar inúmeros erros nas obras de Galeno, e temos que ressaltar a importância de sua negativa em aceitar algo só por tê-lo encontrado nos escritos do grande médico

Page 133: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

133

grego. Sem dúvida, apesar de Ter desmentido a existência dos orifícios que Galeno afirmava existir comunicando as cavidades cardíacas, foi de todas as maneiras um seguidor da fisiologia galênica. Foram engrandecidas as diferenças que separavam seu conhecimento anatômico do de Galeno, começando pelo próprio Vesálio. Talvez pensasse que uma polêmica era um modo de chamar atenção. Manteve depois uma disputa acirrada com seu mestre Jacques du Bois (ou Sylvius na forma latina), que foi um convencido galenista cuja única resposta, ante as diferenças entre algumas estruturas tal como eram vistas por Vesálio e como as havia descrito Galeno, foi que a humanidade devia tê-lo mudado durante esses dois séculos. Vesálio tinha atribuído o traçado das primeiras figuras a certo Fleming, mas na Fabrica não confiou em ninguém, e a identidade do artista ou artistas que colaboraram na sua obra tem sido objeto de grande controvérsia, que se acentuou ante a questão de quem é mais importante, se o artista ou o anatomista. Essa última foi uma discussão não pertinente, já que é óbvio que

Page 134: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

134

as ilustrações são importantes precisamente porque junta uma combinação de arte e ciência, uma colaboração entre o artista e o anatomista. As figuras da Fabrica implicam em tantos conhecimentos anatômicos que forçosamente Vesálio devia participar na preparação dos desenhos, ainda que o grau de refinamento e do conhecimento de técnicas novas de desenho, também para os artistas do Renascimento, exclui também que fora o único responsável. Até hoje é discutido se Jan Stephan van Calcar (1499-1456/50), que fez as primeiras figuras e trabalhou no estúdio de Ticiano na vizinha Veneza, era o artista. De qualquer maneira, havia-se encontrado uma solução na busca de uma expressão pictórica adequada aos fenômenos naturais.

No século XVII foram efetuadas notáveis descobertas no campo da anatomia e da fisiologia humana. Francis Glisson (1597-1677) descreveu em detalhes o fígado, o estômago e o intestino. Apesar de seus pontos de vista sobre a biologia serem basicamente aristotélicos, teve também

Page 135: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

135

concepções modernas, como a que se refere aos impulsos nervosos responsáveis pelo esvaziamento da vesícula biliar. Thomas Wharton (1614-1673) deu um grande passo ao ultrapassar a velha e comum idéia de que o cérebro era uma glândula que secretava muco (sem dúvida, continuou acreditando que as lágrimas se originavam ali). Wharton descreveu as características diferenciais das glândulas digestivas, linfáticas e sexuais. O conduto de evacuação da glândula salivar submandibular conhece-se como conduto de Wharton. Uma importante contribuição foi distinguir entre glândulas de secreção interna (chamadas hoje endócrinas), cujo produto cai no sangue, e as glândulas de secreção externa (exócrinas), que descarregam nas cavidades. Niels Steenson em 1611 estabeleceu a diferença entre esse tipo de glândula e os nódulos linfáticos (que recebiam o nome de glândula apesar de não formar parte do sistema). Considerava que as lágrimas provinham do cérebro. A nova concepção dos sistemas de transporte do organismo que se obteve graças às contribuições de muitos investigadores

Page 136: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

136

ajudou a resolver os erros da fisiologia galênica referente à produção de sangue. Gasparo Aselli (1581-1626) descobriu que após a ingestão abundante de comida o peritônio e o intestino de um cachorro se cobriam de umas fibras brancas que, ao serem seccionadas, extravasavam um líquido esbranquiçado. Tratava-se dos capilares quilíferos. Até a época de Harvey se pensava que a respiração estimulava o coração para produzir espíritos vitais no ventrículo direito. Harvey, porém, demonstrou que o sangue nos pulmões mudava de venoso para arterial, mas desconhecia as bases desta transformação. A explicação da função respiratória levou muitos anos, mas durante o século XVII foram dados passos importantes para seu esclarecimento. Robert Hook (1635-1703) demonstrou que um animal podia sobreviver também sem movimento pulmonar se inflássemos ar nos pulmões. Richard Lower (1631-1691) foi o primeiro a realizar transfusão direta de sangue, demonstrando a diferença de cor entre o sangue arterial e o venoso, a qual se devia ao constato com o ar dos pulmões. John

Page 137: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

137

Mayow (1640-1679) afirmou que a vermelhidão do sangue venoso se devia à extração de alguma substância do ar. Chegou à conclusão de que o processo respiratório não era mais que um intercâmbio de gases do ar e do sangue; este cedia o espírito nitro aéreo e ganhava os vapores produzidos pelo sangue. Em 1664 Thomas Willis (1621-1675) publicou De Anatomi Cerebri (ilustrado por Christopher Wren e Richard Lower), sem dúvida o compêndio mais detalhado sobre o sistema nervoso. Seus estudos anatômicos ligaram seu nome ao círculo das artérias da base do cérebro, ao décimo primeiro par craniano e também a um determinado tipo de surdez. Contudo, sua obsessão em localizar no nível anatômico os processos mentais o fez chegar a conclusões equívocas; entre elas, que o cérebro controlava os movimentos do coração, pulmões, estômago e intestinos e que o corpo caloso era assunto da imaginação.

Page 138: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

138

Andreas Vesalius, um dos grandes protagonistas do conhecimento da Anatomia moderna, foi um dos responsáveis por muitas mudanças nas descrições de estudiosos que o antecederam como Galeno, médico grego do século II d.C. Embora Hipócrates e Aristóteles tivessem um vago conhecimento de certos ossos e músculos do corpo humano, nenhum dos dois dissecou um corpo humano. Herófilo de Alexandria teve a oportunidade de dissecar alguns corpos humanos no século IV a.C., mas seus estudos foram perdidos por um incêndio. Com sua Anothomia (escrita em 1316, mas só publicada em 1478), Mondino DeLuzzi, de Bolonha, foi o primeiro a realizar e descrever dissecções do corpo humano, porém Mondino recebeu algumas fortes influências de Galeno, fazendo com que o

Page 139: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

139

mesmo não percebesse o que estava diante dos seus olhos e descrevendo erroneamente o baço como desembocando no estômago, o coração com três ventrículos e que o útero era composto de múltiplos segmentos. Andreas Vesalius nasceu em Bruxelas (Bélgica) no ano de 1514. Frequentou as universidades de Pádua, Paris e Louvain. Vesalius recebeu o diploma de médico em Pádua no ano de 1537. O médico casou-se em 1544 e teve uma filha. Dois anos depois, obteve nomeação de médico da corte de Carlos V, imperador romano. Naquela época, Vesalius estava empenhado na dissecação de animais e despertou a atenção de dois professores da Universidade de Paris: John Guinter e Jacob Sylvius. Do primeiro, foi assistente na dissecação de corpos humanos e com o segundo aprendeu a dissecar cães. Um ano importante na vida de Vesalius foi 1538, no qual publicou a obra Tabulae Anatomicae Sex. Neste estudo, Vesalius foi ousado a criticar e indicar erros cometidos por Galeno de Pérgamo, um proeminente médico e filósofo romano de origem grega que era tido como o mais

Page 140: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

140

conceituado anatomista até então. Ao contrário de seus contemporâneos, que acreditavam piamente nos estudos de Galeno, Vesalius ia a fundo e dissecava corpos humanos por ele mesmo, havia até mesmo dissecações públicas. Com as mãos constantemente ensanguentadas, pregava incansavelmente o conceito de que para conhecer o corpo humano era necessário dissecá-lo.

Fora sua primeira obra, Tabulae Anatomicae Sex, Vesalius publicou Fabrica, um estudo que é considerado uma grande salto para a medicina. Fabrica era um livro enorme, tinha desenhos com precisão artística e tipografia refinada. Dividido em sete partes, o livro apresenta-se desta forma:

1. Ossos (Livro 1). 2. Músculos (Livro 2). 3. Sistema circulatório (Livro 3). 4. Sistema nervoso (Livro 4). 5. Abdômen (Livro 5). 6. Coração e pulmões (Livro 6). 7. Cérebro (Livro 7).

Page 141: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

141

Este livro deixou Jacob Sylvius, ex-professor de Vesalius, enfurecido. Para Sylvius, Fabrica era um livro muito ousado ao criticar as idéias de Galeno. Sylvius enviou uma carta para o imperador Carlos V que dizia: "Imploro a Vossa Majestade Imperial que puna severamente, como ele merece, esse monstro nascido e criado em vossa própria casa, esse que é o pior exemplo de ignorância, ingratidão, arrogância e impiedade, a fim de eliminá-lo para que ele não envenene o resto da Europa com seu hálito pestilento”.

Após a morte de Vesalius, em um naufrágio perto da ilha grega de Zakinthos, muitas descobertas sobre anatomia foram feitas. Apesar disso, sua obra foi um grande salto na medicina e deixou um importante legado para a humanidade. Nas palavras do próprio Vesalius: “Nada mais útil podia eu fazer do que fornecer uma nova descrição da totalidade do corpo humano, cuja anatomia ninguém compreendia, uma vez que Galeno, apesar de seus extensos escritos, oferecia muito pouco sobre o assunto, e não vejo de que outra maneira eu

Page 142: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

142

poderia ter apresentado meus esforços aos alunos”.

Anatomia setorial.

Anatomia setorial → divide a estrutura corpórea em grupos: cabeça e pescoço, membro superior, tórax e abdômen, coluna vertebral, pelve e períneo e membro inferior. Nota Referencial. Anatomia setorial → divide a estrutura corpórea em grupos: cabeça e pescoço, membro superior, tórax e abdômen, coluna vertebral, pelve e períneo e membro inferior.

Page 143: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

143

Sistemas que compõem o corpo humano.

Anatomia sistemática → divide a estrutura corpórea em sistemas: cardiovascular, digestório, endócrino, imunológico, tegumentar, linfático, muscular, nervosos, reprodutor, respiratório, ósseo e excretor. A análise setorial anatômica consiste no conhecimento da exatidão das formas, da

Page 144: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

144

posição, tamanho e relação entre as demais estruturas. Do ponto de vista morfológico trata-se de uma ciência com interesse em descobrir as origens e causas que levam à formação humana, com fundamento dos conhecimentos de embriologia, biologia evolutiva, fisiologia e histologia.

Esqueleto humano.

Page 145: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

145

Posição anatômica. A posição anatômica é uma convenção adotada em anatomia para descrever as posições espaciais dos órgãos, ossos e demais componentes do corpo humano. Na posição anatômica, o corpo estudado deve ficar na posição ereta (de pé, posição ortostática ou bípede), com a face voltada para frente e o olhar dirigido para o horizonte, membros superiores estendidos, paralelos ao tronco e com as palmas voltadas para frente, membros inferiores unidos, com as pontas dos pés (artelhos) voltados para frente.

Posição anatômica em 3D.

Page 146: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

146

O corpo humano na posição anatômica pode ser dividido conceitualmente em planos. O plano mediano é um plano vertical que passa através do eixo mais longo que cruza o corpo, dos pés até a cabeça; este plano separa o corpo em antímeros direito e esquerdo. O que quer que esteja situada próxima a este plano é chamado medial, e o que está longe dele, lateral.. Um plano sagital é paralelo ao plano mediano. O plano coronal é também um plano vertical que passa pelo eixo maior (dos pés à cabeça). Algo em posição à frente do plano frontal é chamado anterior, ao passo que algo situado atrás desse plano é chamado posterior.

Page 147: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

147

Anatomia sistemática → divide a estrutura corpórea em sistemas: cardiovascular, digestório, endócrino, imunológico, tegumentar, linfático, muscular, nervosos, reprodutor, respiratório, ósseo e excretor. A análise setorial anatômica consiste no conhecimento da exatidão das formas, da posição, tamanho e relação entre as demais estruturas. Do ponto de vista morfológico trata-se de uma ciência com interesse em descobrir as origens e causas que levam à formação humana, com fundamento dos conhecimentos de embriologia, biologia evolutiva, fisiologia e histologia.

Conclusão.

Anatomia humana é um campo especial dentro da anatomia. Ele estuda grandes estruturas e sistemas do corpo humano, deixando o estudo de tecidos para a histologia e das células para a citologia. O corpo humano, como no corpo de todos os animais, consiste de sistemas, que são formados de órgãos, que são constituídos de tecidos, que por sua vez são formados de

Page 148: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

148

células. Os princípios de pesquisa podem ser a anatomia descritiva, quando analisa-se e descreve-se os órgãos baseado nos tecidos Biológicos que o compõem ou pode ainda ser adotado o critério da anatomia topográfica , quando analisa-se e descreve-se os órgãos com base em sua localização no corpo (região corporal). É através da dissecação (ou dissecção) e de outras técnicas adjacentes que se consegue visualizar, analisar e estudar cada parte do corpo humano.

Em termos mais restritos e clássicos, a anatomia confunde-se com a morfologia (biologia) interna, isto é, com o estudo da organização interna dos seres vivos, o que implicava uma vertente predominantemente prática que se concretizava através de métodos precisos de corte e dissecação (ou dissecção) de seres vivos (cadáveres, pelo menos no ser humano), com o intuito de revelar a sua organização estrutural. Como anteriormente referenciado e complementando, o mais antigo relato conhecido de uma dissecação pertence ao

Page 149: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

149

grego Teofrasto (? – 287 a. C.), discípulo de Aristóteles. Ele a chamou de anatomia (em grego, “anna temnein”), o termo que se generalizou, englobando todo o campo da biologia que estuda a forma e a estrutura dos seres vivos, existentes ou extintos. O nome mais indicado seria morfologia (que hoje indica o conjunto das leis da anatomia), pois “anna temnein” tem, literalmente, um sentido muito restrito: significa apenas “dissecar”.

Conforme seu campo de aplicação, a anatomia se divide em vegetal e animal (esta, incluindo o homem).

ANATOMIA ANIMAL.

A anatomia animal, por sua vez, divide-se em dois ramos fundamentais: descritiva e topográfica. A primeira ocupa-se da descrição dos diversos aparelhos (ósseo, muscular, nervoso, etc...) e subdivide-se em macroscópica (estudo dos órgãos quanto a sua forma, seus caracteres morfológicos, seu relacionamento e sua constituição) e microscópica (estudo da estrutura íntima

Page 150: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

150

dos órgãos pela pesquisa microscópica dos tecidos e das células). A anatomia topográfica dedica-se ao estudo em conjunto de todos os sistemas contidos em cada região do corpo e das relações entre eles. A anatomia humana se define como normal quando estuda o corpo humano em condições de saúde, e como patológico ao interessar-se pelo organismo afetado por anomalias ou processos mórbidos.

Ver. Diagrama de anatomia humana retirado da Cyclopaedia, Dicionário Universal das Artes e Ciências, de 1728. Cyclopaedia; or an Universal Dictionary of Arts and Sciences, com o subtítulo, em português, Um Dicionário Universal de Artes e Ciências: contendo as definições dos termos e um relato dos significados das coisas nas várias artes, tanto liberais como mecânicas, e várias ciências, humanas e divinas. (2 vols., in-folio) foi uma enciclopédia publicada por Ephraim Chambers em Londres em 1728, e reimpressa em numerosas edições no século XVIII. A Cyclopaedia foi uma das

Page 151: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

151

primeiras enciclopédias produzidas em inglês.

Referência Suplementar.

Bradshaw, Lael Ely. "Ephraim Chambers’ Cyclopedia." Notable Encyclopedias of the Seventeenth and Eighteenth Centuries: Nine Predecessors of the Encyclopédie. Ed. Frank Kafker. Oxford: The Voltaire Foundation, 1981. 123-137. (ISBN 0729402568); Collison, Robert. Encyclopædias: Their History Throughout the Ages. New York: Hafner, 1966.; Shorr, Phillip. Science and Superstition in the Eighteenth Century: A Study of the Treatment of Science in Two Encyclopedias of 1725-1750. New York: Columbia, 1932.; Walsh, S. Patraig. "Cyclopaedia." Anglo-American General Encyclopedias: A Historical Bibliography, 1703-1967. New York: R.R. Bowker, 1968. 38-39.; Yeo, Richard. "The Best Book in the Universe": Ephraim Chambers’ Cyclopedia. In Encyclopædic Visions: Scientific Dictionaries and Enlightenment Culture. Cambridge: Cambridge UP, 2001. 120-169. (ISBN 0521651913); Yeo, Richard R. "A

Page 152: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

152

Solution to the Multitude of Books: Ephraim Chambers's Cyclopaedia (1728) as "the Best Book in the Universe."" Journal of the History of Ideas, v. 64 (1), 2003. pp. 61-72. (ISSN 00225037).

Page 153: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

153

Diagrama de anatomia humana.

Page 154: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

154

PRANCHA ICONOGRÁFICA 101645.CATLAC

Page 155: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

155

Page 156: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

156

Page 157: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

157

Page 158: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

158

Page 159: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

159

Page 160: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

160

Page 161: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

161

Page 162: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

162

Page 163: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

163

Page 164: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

164

Page 165: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

165

Page 166: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

166

Page 167: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

167

Page 168: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

168

Page 169: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

169

Page 170: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

170

Page 171: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

171

Page 172: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

172

Page 173: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

173

Page 174: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

174

Bibliografia Recomendada.

1. ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS - Vocabulário ortográfico da língua portuguesa, 3. ed. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1999.

2. ABRAHAMS, P. H.; HUTCHINGS, R. T.; MARKS Jr., S. C. Atlas colorido de anatomia humana de MCMINN. 4. ed. São Paulo: Elsevier, 2005. 392p.

3. BECKER, Idel - Nomenclatura biomédica no idioma português do Brasil. São Paulo, Liv. Nobel, 1968, p, 211.

4. BIREME - Internet. Disponível em http:/www.bireme.br/ (16/05/2001)

5. BAPTISTA NETTO - Manual de dissecção, 4.ed. Rio de Janeiro, O Livro Médico Ltd., 1983. BLOCH, O., VON WARTBURG, W. - Dictionnaire étymologique de la langue française, 7.ed. Paris, Presses Universitaires de France, 1986.

6. BUENO, F.S. - Grande dicionário etimológico-prosódico da língua

Page 175: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

175

portuguesa. São Paulo, Ed. Saraiva, 1963/1967.

7. Bradshaw, Lael Ely. "Ephraim Chambers’ Cyclopedia." Notable Encyclopedias of the Seventeenth and Eighteenth Centuries: Nine Predecessors of the Encyclopédie. Ed. Frank Kafker. Oxford: The Voltaire Foundation, 1981. 123-137. (ISBN 0729402568).

8. Collison, Robert. Encyclopædias: Their History Throughout the Ages. New York: Hafner, 1966.

9. CONSTANCIO, F.S. - Novo dicionário crítico e etimológico da língua portuguesa, 3.ed. Paris, Angelo Francisco Carneiro, 1845.

10. COUTINHO, A.C. - Dicionário enciclopédico de medicina, 3.ed. Lisboa, Argo Ed., 1977.

11. DÂNGELO, J. G. FATTINI C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2.ed. Atheneu, 671p. Rio de Janeiro, 1998.

12. D'ANGELO, V.G. & FATTINI, C.A. ANATOMIA BÁSICA DOS SISTEMAS

Page 176: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

176

ORGÂNICOS -7.0 PAG 9 posição de descrição anatômica'.

13. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu. 2007. 800p.

14. DEAN, D.; HERBENER, T. E. Anatomia humana em cortes transversais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 200p.

15. DIDIO, L. J. A. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2v. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu. 2002.

16. DRAKE, R.L.; VOGL, W.; MITCHELL, A. Gray´s anatomia para estudantes. Rio de Janeiro: Elsevier. 2005. 1088p.

17. DUFOUR, M. Anatomia do aparelho locomotor. Membro inferior. v. 1. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2003. 496p.

18. DUFOUR, M. Anatomia do aparelho locomotor. Membro superior. v. 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2004. 440p.

19. DUFOUR, M. Anatomia do aparelho locomotor. Cabeça e tronco. v. 3. Rio

Page 177: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

177

de Janeiro: Guanabara Koogan. 2004. 360p.

20. Ellen Hardy; Silvana Ferreira Bento; Maria José Duarte Osis; Eliana Maria Hebling (outubro/dezembro 2004). Pesquisa em contracepção: opinião de pesquisadores, sujeitos e defensoras dos direitos das mulheres Revista da Associação Médica Brasileira, vol.50 no.4 São Paulo. Visitado em 08/12/2014.

21. FRIEDMAN, Meyer & FRIEDMAN, Gerald W. As dez maiores descobertas da Medicina, S.Paulo, Companhia das Letras, 2000.

22. FARIA, E. - Novo dicionário da língua portuguesa, 2 ed. Lisboa, Typographia Lisbonense, 1856.

23. FERREIRA, A.B.H. - Novo dicionário da língua portuguesa, 3.ed. Rio de Janeiro, Ed. Nova Fronteira, 1999.

24. GOSLING, J. et .al. Anatomia Humana. Atlas colorido e livro texto. 2.ed. Mande, São Paulo 1991.

25. GARDNER, E.; GRAY, D. J.; O’RAHILLY, R. Anatomia: Estudo regional do corpo. 4. ed. Rio de

Page 178: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

178

Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. 830p.

26. GRAAFF, V.D. Anatomia humana. 6.ed. São Paulo: Manole. 2003. 900 p.

27. GRAY, C.; GOSS, C. M. Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 1147p.

28. Guerrini, Anita (2003). Experimenting with Humans and Animals. Johns Hopkins. pp. 42. ISBN 0-8018-7196-4. (em inglês)

29. GARDNER, E., GRAY, D.J. & O'RAHILLI, R. - Anatomia, 4.ed. (trad.). Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 1988, p. 3.

30. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/b110756561cd26fd03256ff500612662/c83df8fa3fa86d37032569fa0071fb00?OpenDocument

31. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l3820.htm

32. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D85878.htm

33. http://drmarcovalerio.blogspot.com.br/2012/02/andreas-vesalius.html

Page 179: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

179

34. http://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%A1udio_Galeno

35. http://pt.wikipedia.org/wiki/Andreas_Vesalius

36. HEIDEGGER, W. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006. 876p.

37. HARTWIG, W. C. Fundamentos em anatomia. Porto Alegre: Artmed. 2008. 432p.

38. HANSEN, J. T.; LAMBERT; D. R. Anatomia Clínica de Netter. Porto Alegre: Artmed. 2007. 668p.

39. LACERDA, J.M.A.A.C. - Dicionário enciclopédico ou Novo dicionário da língua portuguesa. Lisboa, F. Arthur da Silva, 1874.

40. MCMINN, R. M. H.; HUTCHINGS, R. T. Atlas colorido de Anatomia Humana. 2.ed. Mande, São Paulo, 1991.

41. MOORE, K. L.; AGUR, A. M. R Fundamentos de Anatomia Clínica. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2002

42. MICHAELIS - Moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo, Cia. Melhoramentos, 1998.

Page 180: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

180

43. MARCOVECCHIO, E. - Dizionario etimologico storico dei termini medici. Firenze, Ed. Festina Lente, 1993.

44. MORAES SILVA, A. - Dicionário da língua portuguesa. Lisboa, Typographia Lacerdina, 1813.

45. MOORE, K. L.; DALLEY A. F. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

46. NETTER, FH Atlas de anatomia humana. 4ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2008. 640p.

47. Oxford English Dictionary, verbete guinea pig (em inglês).

48. OXFORD ENGLISH DICTIONARY (Shorter). 3.ed. Oxford, Claredon Press, 1978.

49. OLSON, T. R. A.D.A.M. Atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1998. 514p.

50. PPETRUCELLI, L. J. – História da Medicina – Editora Manole – 1997.

51. PACIORNIK, Rodolpho: Dicionário médico, 2.ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1975.

Page 181: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

181

52. PINTO, P.A. - Dicionário de termos médicos, 8. ed. Rio de Janeiro, Ed. Científica, 1962.

53. PLATZER, W. Anatomia: texto e atlas (sistema locomotor). v.1. 9. ed. Porto Alegre: Artmed. 2008. 480p.

54. ROSSETO, E.S. - Tolerância à dessecaçäo: uma estratégia de plantas para sobreviver à falta de água. - Lecta-USF;16:127-35, 1998.

55. RODRIGUES JÚNIOR, A. J.; JÁCOMO, A. L.; FIGUEIRA, L. N. T. Anatomia Humana; Atlas e Texto. Ícone, 244p. São Paulo, 1996.

56. ROHEN, J. W.; YOKOCHI, C. Anatomia humana: Atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 6. ed. São Paulo: Manole, 2007. 544p.

57. REY, L. - Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan S.A., 1999.

58. SNELL, R. S. Anatomia Clínica 5.ed. Guanabara Koogan, 857, p. Rio de Janeiro. 1995.

Page 182: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

182

59. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 2.ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1993.

60. SPENSE, A. P. Anatomia Humana Básica. São Paulo, Editora Manole, 2. ed. 713p. 1991.

61. SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANATOMIA. Terminologia anatômica: Terminologia anatômica Internacional. São Paulo: Manole. 2001. 157 p.

62. SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus: atlas de anatomia - anatomia geral e aparelho locomotor. v.1. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2006. 552p.

63. SPALTEHOLZ W, SPANNER R. Anatomia humana: atlas e texto. São Paulo: Roca. 2006.

64. SOBOTTA, J Atlas de anatomia humana. 22ed. 2 v. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006. 840p.

65. Shorr, Phillip. Science and Superstition in the Eighteenth Century: A Study of the Treatment of Science in Two Encyclopedias of

Page 183: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

183

1725-1750. New York: Columbia, 1932.

66. SARAIVA, F.R.S. - Dicionario latino-português, 9.ed. Rio de Janeiro, Liv. Garnier, 1993.

67. TORTORA, G. J. Corpo Humano Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 4. ed. Artmed, Porto Alegre, 2000.

68. TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Fundamentos de anatomia e fisiologia. 6.ed. Porto Alegre: Artmed. 2006. 718p.

69. TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Princípios de anatomia e fisiologia . 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2007. 1088p.

70. THOMPSON, J. C. Atlas de Anatomia Ortopédica de Netter. Porto Alegre: Artmed. 2004. 330p.

71. VIEIRA, D. - Grande dicionário português ou Tesouro da língua portuguesa. Porto, Ernesto Chardron e Bartholomeu H. de Moraes, 1871-1874.

Page 184: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

184

72. ZORNETTO, N. L. Curso de Anatomia Humana. 4.ed. IBEP, 216p. São Paulo, 1985.

73. WILLIANS, P. L.; WARWICK, R. GRAY Anatomia 35.ed. vol e, Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2005.

74. Walsh, S. Patraig. "Cyclopaedia." Anglo-American General Encyclopedias: A Historical Bibliography, 1703-1967. New York: R.R. Bowker, 1968. 38-39.

75. WILLIAMS P. L; BANNISTER, L. H.; BERRY, M. M. COLLINS, P. DUSSEK, J. E.; FERGUSON, M. W. J. Gray Anatomia. 2v. 37. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1995. 808 p. 1489 p.

76. YOKOCHI, C. Anatomia Fotográfica do Corpo Humano. 1.ed. Manole, São Paulo, 1997.

77. Yeo, Richard. "The Best Book in the Universe": Ephraim Chambers’ Cyclopedia. In Encyclopædic Visions: Scientific Dictionaries and Enlightenment Culture. Cambridge: Cambridge UP, 2001. 120-169. (ISBN 0521651913)

Page 185: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

185

78. Yeo, Richard R. "A Solution to the Multitude of Books: Ephraim Chambers's Cyclopaedia (1728) as "the Best Book in the Universe."" Journal of the History of Ideas, v. 64 (1), 2003. pp. 61-72. (ISSN 00225037)

Page 186: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

186

Medula óssea.

A medula óssea, também conhecida como tutano, é um tecido gelatinoso que preenche a cavidade interna de vários ossos e fabrica os elementos figurados do sangue periférico como: hemácias, leucócitos e plaquetas.

O osso é uma estrutura encontrada apenas nos animais vertebrados, formado por um tipo de tecido conjuntivo (tecido ósseo). É caracterizado por uma matriz extracelular endurecida pela presença de compostos de cálcio em sua estrutura.

O conjunto dos ossos de um animal é o esqueleto, que sustenta o corpo e serve de apoio para os músculos, permitindo assim o movimento, principalmente pelo princípio da alavanca. Certos conjuntos de ossos protegem alguns órgãos internos, como o crânio que protege o cérebro.

Nem todos os animais vertebrados possuem ossos em seu esqueleto, como por exemplo, o tubarão, com esqueleto exclusivamente cartilaginoso.

Page 187: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

187

Ossos do membro inferior do homem, em corte: fêmur (acima), patela (à direita) e tíbia (abaixo). Sistema Ósteo-muscular.

Page 188: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

188

Os ossos também possuem relação com o metabolismo do cálcio, e a medula óssea está relacionada com a formação das células do sangue. O estudo dos ossos chama-se osteologia. O esqueleto humano adulto tem normalmente 206 ossos com sua identificação própria, mais um número variável de ossos sesamoides (pequenos ossos de diversas partes do corpo – o nome faz alusão à semente de sésamo, pela semelhança no formato).

Hemácias são unidades morfológicas da série vermelha do sangue, também designadas por eritrócitos ou glóbulos vermelhos, que estão presentes no sangue em número de cerca de, 4,5 a 6,0 x 106/mm³, em condições normais. São constituídas basicamente por globulina e hemoglobina (composta de 4 moléculas protéicas de estrutura terciária e 4 grupamentos heme que contém o ferro, cada íon ferro é capaz de se ligar frouxamente a dois átomos de oxigênio, um para cada molécula de hemoglobina), e a sua função é transportar o oxigênio (principalmente) e o gás carbônico (em

Page 189: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

189

menor quantidade) aos tecidos. Os eritrócitos vivem por aproximadamente 120 dias.

Estas células não possuem núcleo e o seu citoplasma é rico em hemoglobina, que é responsável pela cor vermelha do sangue. Por conta da sua característica a hemácia é utilizada para diversas pesquisas, como osmolaridade de membranas.

Os leucócitos(leuc, branco + cito, célula; f.hist. 1873 leucocyto), também conhecidos por glóbulos brancos, são um grupo de células diferenciadas a partir de células-tronco pluripotenciais oriundas da medula óssea e presentes no sangue, linfa, órgãos linfóides e vários tecidos conjuntivos. As citadas células-tronco também dão origem aos chamados glóbulos vermelhos (hemácia ou eritrócito) e às plaquetas (trombócitos), que, junto com os leucócitos, integram os chamados elementos figurados do sangue. Um adulto normal possui entre 3.800 e 9.800 mil leucócitos por microlitro (milímetro cúbico) de sangue.

Page 190: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

190

Os leucócitos fazem parte do sistema imunitário do organismo. Têm por função o combate e a eliminação de microrganismos e estruturas químicas estranhas ao organismo por meio de sua captura ou da produção de anticorpos, sejam eles patogênicos ou não. Os leucócitos compreendem um grande grupo de células que se apresenta numa grande variedade de formas, tamanhos, número e funções específicas. São células que não pertencem intrinsecamente ao tecido sanguíneo, utilizando-o apenas como meio de transporte. Suas origens, funções e morte dão-se em outros tecidos. Têm a capacidade de atravessar as paredes dos capilares (diapedese), passando a se deslocar nos tecidos conjuntivos mediante a emissão de pseudópodes. Alguns são abundantes na linfa e no sistema linfático. Por isso, o aumento de tamanho de gânglios, principalmente aqueles localizados logo abaixo da pele, revela a existência da uma infecção em ação, em alguma parte do corpo.

Page 191: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

191

A diapedese é a passagem dos leucócitos do sangue para os demais tecidos conjuntivo. Faz-se atravessando os vasos capilares. Este processo ocorre geralmente quando uma parte do organismo fica lesionada, pelo que o processo de inflamação é necessário.

Por quimiotaxia, os neutrófilos e monócitos são atraídos até o local da inflamação, passando a englobar e a destruir (fagocitose) os agentes invasores. A diapedese e a fagocitose fazem dos neutrófilos a linha de frente no combate às infecções.

Resumidamente, a diapedese é à saída dos glóbulos brancos dos vasos sanguíneos.

Os linfonodos ou gânglios linfáticos são pequenos órgãos perfurados por canais que existem em diversos pontos da rede linfática, uma rede de ductos que faz parte do sistema linfático. Atuam na defesa do organismo humano e produzem anticorpos.

A linfa, em seu caminho para o coração, circula pelo interior desses gânglios, onde é

Page 192: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

192

filtrada. Partículas como vírus, bactérias e resíduos celulares são fagocitadas pelos linfócitos e macrófagos existentes nos linfonodos.

Estrutura de um linfonodos. 1. Vaso linfático eferente 2. Sinus 3. Nodule4. Cápsula 5. Medula 6. Válvula para prevenir o fluxo inverso 7. Vaso linfático aferente.

Quando o corpo é invadido por microorganismos, os linfócitos dos

Page 193: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

193

linfonodos, próximos ao local da invasão, começam a se multiplicar ativamente para dar combate aos invasores. Com isso, os linfonodos incham, formando as ínguas. É possível, muitas vezes, detectar um processo infeccioso pela existência de linfonodos inchados.

O sangue circula no organismo e vai até as células (que precisam do oxigênio) através de artérias. As artérias vão diminuindo de calibre à medida que chegam à periferia do organismo vivo, até se transformarem em capilares sanguíneos, favorecendo um contato muito íntimo com as células. Neste contato as hemácias liberam o oxigênio e recebem o gás carbônico (CO2). O sangue retorna ao coração pelas veias, passando novamente no pulmão, onde jogam fora o CO2 e capturam novo oxigênio (O2). Nos capilares e arteríolas podem vazar algumas proteínas além do oxigênio. Além disso, nos intestinos há a absorção de várias substâncias, entre elas as gorduras, que não conseguem entrar diretamente nas veias ou artérias. Para serem absorvidas, precisam entrar no sistema linfático.

Page 194: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

194

O linfonodo tem a função de formar uma barreira entre os vírus e as células neoplásicas que venham dos ductos linfáticos.

O sistema linfático é responsável pela captação de moléculas grandes, que não conseguem passar diretamente para as veias e artérias, e levá-las para se misturarem com o sangue próximo ao coração.

Bolsa com concentrado de plaquetas

Uma plaqueta sanguínea ou trombócito é um fragmento coroplasmatico anucleado, presente no sangue que é formado na medula óssea. A sua principal função é a formação de coágulos, participando,

Page 195: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

195

portanto do processo de coagulação sanguínea.

Uma pessoa normal tem entre 150.000 e 400.000 plaquetas por milímetro cúbico de sangue. Sua diminuição ou disfunção pode levar a sangramentos, assim como seu aumento pode aumentar o risco de trombose.

Trombocitopenia (ou plaquetopenia) é a diminuição do número de plaquetas no sangue.

Trombocitose (ou plaquetose) é o aumento do número de plaquetas no sangue.

Trombo é uma coagulação de sangue no interior do vaso sanguíneo. Ocorre pela agregação plaquetária, diferente do coágulo, que ocorre pela formação de polímeros de fibrinogênio (fibrina).

São considerados três tipos de trombo: trombo hemostático, trombo venoso e trombo arterial. As proteínas deste

Page 196: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

196

processo são produzidas no fígado humano, e são encontrados em todo o sangue.

O primeiro é fisiológico (trombo hemostático) e os dois seguintes são patológicos (trombo venoso e trombo arterial).

É importante relatar que o trombo só ocorre em seres vivos. Quando é derivado de corpos denomina-se coágulo. O trombo em seres humanos ocorre devido a vários fatores como: operações, válvula cardíaca artificial, mudanças nos vasos(s) sanguíneos, deficiência de coagulação do sangue por nascença ou outras doenças.

Entre os fatores pró-trombose podemos observar: Lesão endotelial; Alterações na

produção de colágeno; Ativação plaquetária;

Citocinas; Endotoxinas.

O trombo hemostático é gerado quando o organismo tenta coibir uma hemorragia. É constituído por plaquetas, que formam o corpo do trombo, e pequena quantidade de fibrina. Esse trombo é o responsável pela

Page 197: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

197

hemostasia sempre que vasos de pequeno calibre (arteríolas terminais) são lesionados. Inicialmente, acontece um rompimento da parede do vaso, que por sua vez, é constituído por células endoteliais, membrana basal e fibras de colágeno. Esses três citados acima atraem plaquetas que liberam cálcio, e um fator denominado TXa2 que estimula a trombina a produzir rede de fibrina e assim, cessar o sangramento.

O ácido acetilsalicílico, ou aspirina, como é mais conhecido, impede a formação de Txa2 que auxilia na coagulação. Por isso pessoas que tiveram infarto agudo do miocárdio (IAM), são recomendadas pelo médico tomar aspirina regularmente. As plaquetas também utilizam ATP para mudar sua morfologia, e o transformam em ADP, o que atrai mais plaquetas, formando o trombo plaquetária, unido por rede de fibrina.

O ácido acetilsalicílico (acidum acetylsalicylicum) é um fármaco do grupo dos antiinflamatórios não-esteroides (AINE) utilizado como antiinflamatório, antipirético, analgésico e também como

Page 198: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

198

antiplaquetário. É, em estado puro, um pó de cristalino branco ou cristais incolores, pouco solúveis na água, facilmente solúvel no álcool e solúvel no éter. Um dos medicamentos mais famosos à base de ácido acetilsalicílico é a Aspirina. O seu nome foi obtido da seguinte maneira: “A” vem de acetil; “Spir” se refere a “Spiraea ulmaria” (planta que fornece o ácido salicílico); e o in era um sufixo utilizado na época, formando o nome Aspirin, que depois foi aportuguesado para Aspirina. Em alguns países, Aspirina é ainda nome comercial registrado, propriedade dos laboratórios farmacêuticos da Bayer para o composto ácido acetilsalicílico. É o medicamento mais conhecido e consumido em todo o mundo. Em 2014 a Aspirina completou 115 anos.

São consideradas indicações do uso de ácido acetilsalicílico: Síndrome coronariana

aguda; Infarto agudo do miocárdio com elevação

de segmento ST ou não-Q; Prevenção do

tromboembolismo cerebral ou de ataques

isquêmicos transitórios; Trombose cerebral;

Dismenorreia; Febre (contraindicada em

Page 199: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

199

crianças, especialmente em quadros virais, pelo

risco de Síndrome de Reye); Dor de cabeça;

Prevenção primária ou secundária do infarto

miocárdico, incluindo prevenção pós

angioplastia; Osteoartrite; Dor; Outras

indicações de inibição da agregação plaquetária;

Tratamento da artrite reumatóide, artrite

juvenil, osteoartrite ou artrose; Febre reumática;

Tratamento da doença de Kawasaki;

Aterosclerose; Profilaxia da demência multi-

infarto; Tratamento da diabetes.

A medula óssea como citado é um órgão hematopoiético.

Hematopoiese(conhecida por hematopoese, hemopoese e hemopoiese), é o processo de formação, desenvolvimento e maturação dos elementos figurados do sangue (eritrócitos, leucócitos e plaquetas) a partir de um precursor celular comum e indiferenciado conhecido como célula hematopoiética pluripotente, célula-tronco ou stem-cell. As células-tronco, que no adulto encontram-se na medula óssea, são as responsáveis por formar todas as células e derivados celulares que circulam no sangue.

Page 200: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

200

Page 201: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

201

Órgãos hematopoiéticos.

São os órgãos que produzem no processo da Hematopoiese os elementos do sangue: leucócitos, hemácias e plaquetas.

Esses órgãos são: medula óssea, linfonodos (gânglios linfáticos), baço e fígado.

Medula óssea. A medula óssea é o órgão mais importante da gênese dos diversos elementos figurados do sangue, pois lá estão às células-tronco que dão origem a células progenitoras de linhagens mielocíticas, linfocítica, megacariócitos e eritroblastos.

Células-tronco.

É um conjunto celular capaz de se transformar em qualquer tipo celular do nosso organismo, podem ser adultas, com funções limitadas ou embrionárias, tendo a função pluripotente, ou seja, se transformar em qualquer tipo celular do nosso organismo. A medula óssea contém células-

Page 202: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

202

tronco, que pode originar qualquer outra parte do corpo, inclusive a placenta.

O auxiliar técnico e a prática do conhecimento anatômico da (Medula Óssea) MO .

Doenças envolvendo a medula óssea.

Diversas doenças podem alterar a arquitetura da medula óssea. Entre elas se destacam: Aplasia de medula óssea; Síndrome

mielodisplásica; Anemia aplástica; Leucemia;

Leucemia mielóide aguda; Trombofilia; Mieloma

múltiplo; Linfoma.

Doação e transplante de medula óssea.

A medula óssea também pode ser doada para transplante. O processo baseia-se no transplante das células hematopoiéticas. Transplante de medula óssea ou transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) é um procedimento médico da área da hematologia e oncologia que envolve o transplante de células tronco hematopoiético proveniente da medula

Page 203: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

203

óssea do doador. Esse procedimento é indicado principalmente em doenças da medula óssea e certos tipos de câncer hematológicos. O TMO surgiu na década de 1970, graças ao pioneirismo de E. Donnall Thomas e colaboradores, reconhecido mais tarde com o Prêmio Nobel em Fisiologia e Medicina.

Medula óssea sendo retirada.

A principal característica desse procedimento e o que a difere da maioria dos transplantes de órgãos é que no TMO o receptor recebe por via endovenosa um aspirado de células de medula óssea do doador, e essas células migram pelo sangue até se fixarem na medula óssea do receptor e voltarem a se multiplicar e cumprir suas funções fisiológicas no hospedeiro. Apesar de aparentemente simples, ainda é um

Page 204: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

204

procedimento de risco e está indicado apenas em doenças graves. As principais complicações são infecções, recidivas da doença anterior e a doença do enxerto versus hospedeiro (graft versus host disease - GVHD), aonde as novas células do sistema imunológico, ao não reconhecer as suas células do hospedeiro passa a destruí-las como se fossem uma infecção.

A doença do enxerto contra hospedeiro, também conhecida como DECH ou GVHD (do inglês graft-versus-host disease), é uma complicação comum do transplante de medula óssea alogênico no qual células imunes funcionais da medula óssea transplantada, através de uma fisiopatologia complexa que envolve o reconhecimento de antígenos e ação de linfócitos T, atacam células e tecidos do organismo receptor.

Pode ser classificada em aguda ou crônica.

A aguda caracteriza-se pela morte celular epitelial na pele, no trato intestinal e no fígado. Pode tornar-se fatal. A crônica tem

Page 205: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

205

como característica a fibrose e atrofia de um ou mais órgãos alvo e também pode vir a tornar-se fatal. Ambas as GVHD são normalmente tratadas com terapia de imunossupressão.

O uso de sangue, outros tecidos, células e órgãos humanos para tratamento de agravos é uma tecnologia já disponível no Brasil. Para garantir a qualidade e a segurança destes tratamentos, a vigilância sanitária elabora normas e regulamentos técnicos, inspeciona os serviços credenciados, capacitam os profissionais e monitora a ocorrência de eventos adversos com a utilização das tecnologias disponíveis. Na Anvisa, essas atividades são desempenhadas pela área de Sangue, outros Tecidos, Células e Órgãos.

Page 206: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

206

O transporte do material biológico é um dos pontos críticos para assegurar à qualidade e segurança de produtos sujeitos a vigilância sanitária. Falhas no processo de transporte, alterações de temperatura, tempo de transporte acima ou fora do padrão determinado para os produtos biológicos, amostras e hemocomponentes, podem incorrer em erro da análise na triagem laboratorial, produtos biológicos contaminados ou deteriorados, perda da qualidade interferindo de forma negativa na terapêutica do paciente.

AULA SUPORTE VÍDEO.

Vídeo aborda regras para transporte de órgãos. A oficina sobre Segurança no Processo de Transporte de Órgãos Humanos da Anvisa aconteceu em dezembro de 2010 e contou com a parceria do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde (SES) do Distrito Federal (DF). Para promover a oficina, a Anvisa contou com a participação da Central Nacional de Transplantes, do

Page 207: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

207

Ministério da Saúde, e da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e da Vigilância Sanitária do DF. No encontro, os participantes conheceram a experiência do Hospital Albert Einstein e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Para detalhar os acontecimentos da oficina um Relatório foi produzido. As apresentações realizadas durante a oficina trazem informações sobre a experiência do Hospital Albert Einstein e RDC 66/2009. Além disso, o vídeo detalha quais são as regras que devem ser observadas no acondicionamento e armazenamento de órgãos humanos para transplantes. O objetivo é difundir entre os profissionais de Saúde as diretrizes da RDC 66/2009, que estabelece as condições sanitárias para esses procedimentos.

https://www.youtube.com/watch?v=DvYhNE9xb9k#t=32

Page 208: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

208

RESOLUÇÃO - RDC Nº 20, DE 10 DE ABRIL DE 2014.

RESOLUÇÃO - RDC Nº 20, DE 10 DE ABRIL DE 2014. Dispõe sobre regulamento sanitário para o transporte de material biológico humano. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e IV, do art. 15 da Lei n.º 9.782, de 26 de janeiro de 1999, o inciso II, e §§ 1° e 3° do art. 54 do Regimento Int erno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e suas

Page 209: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

209

atualizações, tendo em vista o disposto nos incisos III, do art. 2º, III e IV, do art. 7º da Lei n.º 9.782, de 1999, e o Programa de Melhoria do Processo de Regulamentação da Agência, instituído por meio da Portaria nº 422, de 16 de abril de 2008, em reunião realizada em 25 de março de 2014, adota a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação:

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS - Seção I - Objetivo

Art. 1º Esta Resolução possui o objetivo de definir e estabelecer padrões sanitários para o transporte de material biológico de origem humana em suas diferentes modalidades e formas, sem prejuízo do disposto em outras normas vigentes peculiares a cada

Page 210: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

210

material e modo de transporte, para garantir a segurança, minimizar os riscos sanitários e preservar a integridade do material transportado.

Seção II - Abrangência

Art. 2º Esta Resolução se aplica a todo remetente, transportador, destinatário e demais envolvidos no processo de transporte de material biológico humano, sem prejuízo do disposto em outras normas vigentes peculiares a cada material e modo de transporte. Parágrafo único. O disposto nesta Resolução se aplica no que couber, aos procedimentos de importação e exportação de material biológico humano, sem prejuízo do disposto em outras normas vigentes peculiares a cada material e modo de transporte.

Page 211: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

211

Seção III - Definições

Art. 3° Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:

I - acondicionamento de material biológico humano: procedimento de embalagem de material biológico humano com a finalidade de transporte, visando à proteção do material, das pessoas e do ambiente durante todas as etapas do transporte até o seu destino final;

II - Categoria A: material biológico infeccioso cuja exposição ao mesmo pode causar

incapacidade permanente ou enfermidade mortal, pondo em risco a vida humana ou de outros animais sinalizada como

Page 212: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

212

UN 2814 ou UN 2900 se afetar somente animais.

III - Categoria B: material biológico infeccioso que não se inclui na categoria A, classificado como "substância biológica de Categoria B" UN 3373, inserindo-se neste grupo amostras de pacientes que se suspeita ou se saiba conter agentes infecciosos causadores de doenças em humanos;

IV - Categoria Espécime Humana de Risco Mínimo: adaptado do inglês "Exempt Human Specimen", inclui materiais biológicos provenientes de indivíduos sadios que foram submetidos a juízo profissional baseado em história clínica, sintomas e características individuais, bem como nas condições endêmicas locais que asseguram a probabilidade mínima do material biológico

Page 213: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

213

conter microorganismos patogênicos, mesmo que estes materiais não tenham sido submetidos previamente a testes para marcadores de doenças transmissíveis pelo sangue, seguindo as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS);

V - classificação de risco biológico: nível de risco frente à exposição a agentes biológicos, determinado pela patogenia, modo, relativa facilidade de transmissão por meio de materiais biológicos e reversibilidade da doença pela disponibilidade de tratamentos e preventivos conhecidos e eficazes;

VI - destinatário: qualquer pessoa jurídica, de natureza pública ou privada, responsável pelo recebimento do material biológico humano transportado;

Page 214: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

214

VII - embalagem primária: embalagem que está em contato direto com o material biológico a ser transportado, constituindo recipiente, envoltório ou qualquer outra forma de proteção, removível ou não, que se destina a envasar, manter, conter, cobrir ou empacotar o material biológico a ser transportado, também chamada de embalagem interna;

VIII - embalagem secundária: embalagem intermediária, colocada entre a embalagem

primária e a embalagem terciária, com fins de conter a embalagem primária;

IX - embalagem terciária: embalagem externa, utilizada exclusivamente para a proteção da

Page 215: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

215

carga nas operações de movimentação (embarque, desembarque e transporte) e

armazenagem; X - etiqueta: identificação afixada sobre o rótulo, sem rasuras e que não comprometa as informações originais do rótulo;

XI - material absorvente: material colocado entre a embalagem primária e a secundária em quantidade suficiente para conter todo o conteúdo do material biológico presente na embalagem primária garantindo a integridade da embalagem terciária;

XII - material biológico humano: tecido ou fluido constituinte do organismo humano, tais como excrementos, fluidos corporais, células, tecidos, órgãos ou outros

Page 216: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

216

fluidos de origem humana ou isolados a partir destes;

XIII - material refrigerante: material ou substância capaz de conservar o material biológico em uma faixa de temperatura, previamente especificada, durante o processo de transporte;

XIV - modo de transporte: mecanismo, alternativa ou tipo de veículo de transporte utilizado no deslocamento do material biológico humano;

XV - remetente: qualquer pessoa jurídica, de natureza pública ou privada, também chamado expedidor ou embarcador, responsável pela preparação e envio do material biológico humano a um destinatário, por meio de um modo de transporte;

Page 217: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

217

XVI - rotulagem: procedimento de rotular, marcar e etiquetar as embalagens destinadas ao transporte de material biológico humano;

XVII - rótulo: corresponde à identificação impressa ou litografada e aos dizeres pintados ou gravados a fogo, pressão ou autoadesivos, aplicados diretamente sobre recipientes, embalagens, invólucros, envoltórios, cartuchos e qualquer outro protetor de embalagem, não podendo ser removido ou alterado durante o transporte e armazenamento;

XVIII - supervisor técnico: profissional capacitado e designado para desempenhar as atividades de implantação, execução e monitoramento dos processos de transporte de material biológico;

Page 218: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

218

XIX - transportador: pessoa física ou jurídica que efetua o transporte de material biológico humano proveniente de remetente para destinatário determinado incluindo os transportadores comerciais, públicos ou privados e os de carga própria;

XX - validação: conjunto de ações utilizadas para provar que procedimentos operacionais, processos, atividades ou sistemas produzem o resultado esperado com exercícios conduzidos de acordo com protocolos previamente definidos e aprovados, com descrição de testes e critérios de aceitação.

Texto integral no link:

http://www.hemorio.rj.gov.br/Html/PDF/Contigenc

ia_hemoterapica/02.pdf

Page 219: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

219

Transplante de medula óssea.

https://www.youtube.com/watch?v=JPIOD6r7hns

Aspirado medula osea - Bone marrow aspirate.

https://www.youtube.com/watch?v=XGtxtftiuDU

Doação de Medula Óssea - Reportagem e Entrevista.

https://www.youtube.com/watch?v=KVT_qMM16q

w

Funções da medula óssea.

https://www.youtube.com/watch?v=-gAI7Af0AwA

Transplante de Medula Óssea - Antes x Depois -

Riscos x Benefícios.

https://www.youtube.com/watch?v=EtsjM82tnWI

https://www.youtube.com/watch?v=EtsjM82tnWI

Medula óssea Transplante.

https://www.youtube.com/watch?v=bbdCw42hhy8

Page 220: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

220

Laboratório Aplicado. MEDULA Óssea. Exames.

Exame de medula óssea.

O mielograma é um dos exames para avaliação da medula óssea. Como a medula óssea está localizada anatomicamente no interior dos ossos, o mielograma é realizado através de uma punção óssea, seguida de aspiração, sendo realizada sob anestesia local (pode-se também usar sedação e/ou analgesia sistêmica). Os ossos mais abordados são o ilíaco, o esterno e a tíbia (este último em crianças). Outro exame que complementa a avaliação da medula óssea é a biópsia de medula (BMO), realizada

Page 221: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

221

através de técnica semelhante. Entretanto, a BMO é contra-indicada no esterno, sendo o local preferencial a crista ilíaca posterior, localizada na pelve. O mielograma tem a finalidade de estudar qualitativa e quantitativamente as células germinativas sanguíneas (células hematopoiéticas). Tal estudo mostra direta ou indiretamente, como se comporta a geração das hemácias, plaquetas e leucócitos, podendo ser exame diagnóstico em determinados tipos de neoplasias (leucemias), displasias (síndrome mielodisplásica, por exemplo) ou aplasias sanguíneas, onde encontramos pancitopenia.

O Exame de Medula Óssea (EMO) permite avaliação citológica da medula, sendo útil no diagnóstico e monitoramento de desordens hematológicas, quando exames mais simples não são suficientes para esclarecer o quadro clínico. Investigação clínica e laboratorial completa deve ser realizada para garantir que a indicação apropriada exista. São requeridas pelo menos duas colorações (Romanowsky e Azul da Prússia), onde deve ser avaliada a

Page 222: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

222

qualidade da amostra, celularidade global da mesma, contagem diferencial de células nucleadas, relação Mielóide/Eritróide bem como cuidadosa avaliação quantitativa e qualitativa das três linhagens hematopoéticas (Granulocítica, Eritróide e Megacariocítica).

O EMO fornece informações relevantes no diagnóstico e monitoramento de Leucemias/Linfomas, Mieloma Múltiplo (MM), Síndrome Mielodisplásica (SMD), Aplasia medular, doença metastática na Medula Óssea (MO), infecções em HIV positivos, febre de origem desconhecida e investigação de citopenias. Tendo em vista a classificação da OMS de 2008 para neoplasias mielóides e leucemias agudas cabe ressaltar a importância de unir achados citogenéticos, dentre os quais se destacam atualmente as mutações gênicas FLT3, KIT, NPM1 e CEBPA, aos achados morfológicos, imunofenotípicos, citoquímicos e clínicos, alcançando desta forma um marcador diagnóstico e prognóstico preciso que servem como guia para um tratamento eficaz.

Page 223: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

223

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica - Medicina Laboratorial. SBPC/ML

O que é Patologia Clínica / Medicina Laboratorial?

Principais áreas no laboratório hospitalar.

Dentro de um laboratório hospitalar de análises clínicas existem cinco áreas importantes: Hematologia; Microbiologia; Imunologia; Química clínica e Parasitologia. Atualmente, com o objetivo de obter respostas mais rápidas, a fim de aperfeiçoar o tempo do profissional, muitos exames estão sendo realizados por aparelhos automatizados. Este fato permite uma análise em maior escala e propicia aos clínicos uma resposta mais breve do estado fisiológico do paciente, possibilitando uma intervenção mais ágil, aumentando assim a possibilidade de salvar mais vidas humanas. Setores como a microbiologia e outros onde existem alguns exames de maior especificidade, continuam a executar suas atividades manualmente, seja por possuir

Page 224: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

224

uma menor rotina, ou por ainda não estarem com métodos automatizados padronizados. Os fluidos mais comuns para exame são: sangue, urina, fezes e expectoração. No entanto em ambiente hospitalar poderá ser encontrado ainda: liquido sinovial, pleural, cefalorraquidiano, pús, entre outros.

Olho com conjuntivite excretando pus.

O pús é uma secreção de cor amarelada, ou amarelo-esverdeada, freqüentemente com odor mal cheiroso, produzida em conseqüência de um processo de infecção bacteriana e constituída por leucócitos ou glóbulos brancos em processo de degeneração, plasma, bactérias, proteínas, e elementos orgânicos. O excesso de pus pode levar a sérias conseqüências, como a

Page 225: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

225

formação de fístulas, abscessos entre outros.

Entre os exames solicitados com maior freqüência temos: hemograma completo, bioquímica do sangue (dosagem de glicose, uréia, creatina, colesterol total e frações, triglicerídeos, ácido úrico, etc.), hemostasia (coagulograma), imunologia (teste imunológico de gravidez, teste luético, antiestreptolisina o, proteína “c” reativa, etc), exame parasitológico de fezes, sumário de urina, culturas bacteriológicas, antibiograma, etc.

Exame laboratorial é o conjunto de exames e testes realizados a pedido do médico, em laboratórios de análises clínicas, visando um diagnóstico ou confirmação de uma patologia ou para um check-up (exame de rotina). As análises clínicas são executas por farmacêuticos, biomédicos, biólogos, bioquímicos e médicos. Estes profissionais são supervisionados e tem seu trabalho validado pelo responsável técnico legal pelo laboratório clínico (RT no Brasil). A

Page 226: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

226

fiscalização do laboratório fica a cargo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e dos técnicos de nível superior por seus respectivos conselhos profissionais. Nesta área, o analista clínico analisa os fluidos biológicos humanos ao passo que o patologista examina os tecidos através da análise microscópica de cortes histológicos. Através da realização de exames laboratoriais, a Patologia Clínica/Medicina Laboratorial fornece informações ao médico, de modo a proporcionar-lhe os meios necessários para atuar na prevenção, diagnóstico, tratamento, prognóstico e acompanhamento das enfermidades em geral. Para atingir esse propósito, o médico depende, essencialmente, da rapidez, precisão e exatidão dos valores fornecidos pelo laboratório de sua confiança. Os exames mais freqüentes são realizados em sangue, urina, fezes e outros líquidos biológicos. Através desses exames é possível identificar substâncias e quantificar muitas delas. As metodologias utilizadas são variadas. Os laboratórios brasileiros dispõem de instrumentos iguais aos utilizados em países mais

Page 227: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

227

desenvolvidos. Um dos setores que mais evolui na medicina atualmente é o de laboratórios clínicos, onde podemos observar a cada dia novas descobertas sobre marcadores de doenças, o que possibilita o início de tratamento precocemente ou mesmo a prevenção. O exercício da Patologia Clínica/Medicina Laboratorial obedece às normas do Código de Ética Médica em vigor, independente da função ou cargo ocupado pelo médico. Segue sempre os princípios fundamentais da ética, entre os quais se destaca o que diz ser “a Medicina uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e devendo ser exercida sem discriminação de qualquer natureza”. O Patologista Clínico é o médico especialista em Medicina Laboratorial, que obteve sua titulação através de atendimento a critérios técnicos estabelecidos pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML). Atualmente, a prática da Patologia Clínica/Medicina Laboratorial está necessariamente associada à participação em Programas de Controle Externo e Interno da Qualidade. Desde

Page 228: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

228

1978, a SBPC/ML supervisiona Programas dessa natureza. Eles permitem detectar erros analíticos antes da liberação de resultados, além de assegurarem a exatidão dos resultados que serão fornecidos aos clientes. Isto ocorre graças à análise de controles (sangues-controle), cujos resultados são conhecidos previamente e devem ser comparados aos encontrados pelos laboratórios. Caso isto não ocorra, o laboratório terá que, necessariamente, reavaliar seu sistema analítico antes de proceder às análises de amostras de seus clientes. Com o propósito de assegurar a qualidade de todas as etapas ou processos envolvidos nos serviços oferecidos pelos laboratórios clínicos, a SBPC/ML criou, em 1998, o Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), que tem o objetivo de oferecer maior confiança aos usuários através do Certificado de Acreditação, entregue aos laboratórios que cumprem os requisitos estabelecidos pelo Programa. Com os processos de Acreditação é possível verificar, através de auditorias externas periódicas, se o laboratório atende a padrões preestabelecidos relacionados ao

Page 229: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

229

ambiente; ao fornecimento de instruções para o preparo adequado do paciente para a coleta; transporte de material a ser analisado; calibração e manutenção de equipamentos; pureza da água reagente; cuidados com manipulação e estocagem de reagentes; procedimentos escritos para realização de cada exame; e tratamento de resíduos, entre outros.

Etapas do exame.

A seqüência de ações dentro de um laboratório onde são realizados exames laboratoriais inicia-se com a coleta do material a ser analisado e termina com a emissão de um laudo diagnóstico. Na fase pré-analítica, o paciente é orientado, é realizada a coleta, a manipulação e conservação do material que posteriormente será analisado. É nesta fase onde ocorre a maioria dos erros. Logo após, serão analisados os materiais e será feito um laudo pelo profissional habilitado. A fase analítica, com os avanços tecnológicos é realizada através de aparelhos automatizados que garantem um maior

Page 230: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

230

percentual de acertos. Nos laudos, os principais erros são unidades erradas, erro de digitação, não informação de interferentes no exame, etc.

Dentro deste contexto, existem diversos fatores que podem interagir com o resultado do exame, resultando em um falso-negativo ou falso-positivo: medicamentos utilizados pelo paciente, sua resposta metabólica, jejum, transporte do material, centrifugação, metrologia, reagentes, calibração e manutenção dos equipamentos, entre outros.

Na disciplina apropriada descreveremos com mais detalhes os aspectos de ação e fiscalização operacional de fato dos equipamentos e dos exames em laboratório.

Tipos de exames.

Bioquímica do sangue substâncias não eletrolíticas: Glicose; Ureia; Creatinina; Ácido úrico; Amoníaco; Proteínas plasmáticas; Lipídeos plasmáticos; Corpos cetônicos; Bilirrubina; Cálcio e fosfato.

Page 231: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

231

Bioquímica do sangue - substâncias eletrolíticas: Constantes biológicas do sangue; Diagnósticos dos desequilíbrios hidreletrolíticos; Diagnóstico dos desequilíbrios ácido básicos.

Bioquímica do sangue – enzimas: Fosfatase alcalina e ácida, amilase, lipase, aldolase, lactato-desidrogenase, transaminases, creatinofosfoquinase, gamaglutamitranspeptidase, isoenzimas de lactato-desidrogenase, isoenzimas de creatinofosfoquinase.

Hemograma - série vermelha: Hemácias, hemoglobina, hematócrito, valores hematimétricos, ferro sérico, transferrina e ferritina.

Hemograma - série branca: Leucócitos, leucograma; granulocitos: neutrófilos, eosinófilos e basófilos. Agranulocitos: linfócitos e monócitos.

Exame de urina: Elementos normais, microscopia de sedimento, estudo bacteriológico, outros.

Page 232: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

232

Exame de fezes: Exame macroscópico, exame microscópico, parasitas e protozoários e coprocultura.

Outros exames: Líquido cefalorraquidiano; Escarro; Líquido pleural e Espermograma.

Concluindo, com um alerta.

Um grande número de medicamentos tem sido associado ao aparecimento de reações adversas, principalmente às discrasias sanguíneas. Além disso, alterações significativas em exames laboratoriais, implicando em interferências no diagnóstico clínico, têm sido também associadas ao uso de medicamentos. Anticoagulantes orais, antipsicóticos, quimioterápicos, antibióticos, analgésicos e até mesmo medicamentos alternativos podem induzir discrasias sanguíneas. Portanto, o conhecimento acerca de suas utilizações e

Page 233: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

233

das possíveis reações adversas aos medicamentos (RAMs), como as hematológicas, é de suma importância para que sejam adotadas medidas de prevenção, ou para a detecção precoce das mesmas e/ou manejo dessas alterações para que se evitem complicações. No presente estudo, teve-se como objetivo geral revisar os efeitos adversos mais comumente citados na literatura, conseqüentes ao uso de certos medicamentos sobre o sistema hematopoiético, bem como algumas interferências provocadas pelo uso de tais medicamentos sobre os resultados das análises laboratoriais.

Page 234: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

234

Referência Bibliográfica Suplementar.

Carlos Barros e Wilson Paulino. Ciência - O Corpo Humano. Editora Ática. Página 171 ISBN 978-85 08 12256-1.; JUNQUEIRA, L.C. CARNEIRO, José. Histologia Básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. ISBN 85-277-0906-6.; VERRASTRO, Therezinha. In: Atheneu. Hematologia e Hemoterapia. São Paulo: [s.n.].; Laura Dean. Blood Groups and Red Cell Antigens; Pierigè F, Serafini S, Rossi L, Magnani M. (January 2008). "Cell-based drug delivery". Advanced Drug Delivery Reviews 60 (2): 286–95. DOI:10.1016/j.addr.2007.08.029. PMID 17997501.; Copacabana. Anemia. Visitado em 24 de novembro de 2014.; Sasson, Sezar; Silva Junior, Cesar da; Biologia 1 Citologia Histologia; 5ª edição revisada e atualizada; Atual Editora; São Paulo, 1989; ISBN: 58-7056-045-1.; Chem Spider. Aspirina. Visitado em 23/11/2014; P.R.Vade-mécum ABIMIP 2006/2007; Farmacopéia Portuguesa VII. pag. 694; Ácido acetilsalicílico: o comprimido 1.001 utilidades, Acesso em 22 de novembro de 2014; LOIOLA, A. Drogas Antiagregantes

Page 235: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

235

Plaquetárias Parte I: Atualização. Revista Boa Saúde online, 7 de fevereiro de 2001. Acesso em 11 de novembro de 2014; K Akre, A M Ekström, L B Signorello, et. al. Aspirin and risk for gastric cancer: a population-based case-control study in Sweden. Br J Cancer 2001; 84(7):965-8; Bircher, J, Benhamou, JP et al. Oxford Textbook of Clinical Hepatology, Oxford Medical Publications, 1999; 1001 Invenções que Mudaram o Mundo, Trevor Baylis. Por Eduardo Mombach Mota; Michelson, A. D. (2007). Platelets. Amsterdam ; Boston, Academic Press/Elsevier.; Djaldetti, M., et al (1979). "SEM observations on the mechanism of platelet release from megakaryocytes." Thromb Haemost 42(2): 611-620.; Djaldetti, M., et al (1979). "SEM observations on the mechanism of platelet release from megakaryocytes." Thromb Haemost 42(2): 611-620.; Michelson, A. D. (2007). Platelets. Amsterdam ; Boston, Academic Press/Elsevier.; LIVRO DE BIOLOGIA (SÉRGIO LINHARES E FERNANDO GEWANDSZNAJDER).

Page 236: Anatomia e Fisiologia Subtema Medula Osseatécnico de Laboratório de Análises Clínicas

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva CURSO: FORMAÇÃO AUXILIAR TÉCNICO DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES

CLÍNICAS

236

http://www.sbcancer.org.br/home2/site/index.php?option=com_content&view=article&id=117:cancer-osseo&catid=29&Itemid=123

http://www.institutodocancer.com.br/php/index.php?link=5&sub=19

http://www.aulete.com.br/c%C3%BAbito

http://www.aulete.com.br/patela