Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa
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L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S
I) HISTÓRICO
A Exma. Senadora CARMEN
escrito, datada de 08 de março de 2013, La Paz, na qual requer a elaboração de exames
e laudo pericial visando verificar se a voz no material de áudio remetido (ver item II)
pertence ao Fiscal M
14.
Após confirmar a viabilidade técnica da perícia solicitada, procedemos aos exames
necessários, cujos resultados serão relatados no presente Laudo Pericial.
II) MATERIAL QUESTIONADO
Ao perito foi apresentado o seguinte material:
Dois arquivos contendo conversações ambientais
formato WAV, contendo apenas trilha de áudio.
doravante Q1.
Um segundo arquivo
áudio e variadas imagens de vídeo (fotos), acompanhadas por legendas. Esta gravação
será denominada doravante Q2.
A voz questionada aparece nas duas gravações, sendo que em Q1 é nomeada como
"doctor Soza" pelo interlocutor e na segunda pode ser facilmente vinculado à imagem e
às legendas. Em outras palavras, em ambas gravações não dúvidas quanto à
determinação da voz questionada.
O CD ROM anexo contém cópias fiéis das gravações periciadas.
L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo
ARMEN EVA GONZÁLEZ enviou a este Laboratório, uma solicitação por
escrito, datada de 08 de março de 2013, La Paz, na qual requer a elaboração de exames
e laudo pericial visando verificar se a voz no material de áudio remetido (ver item II)
MARCELO SOZA ALVAREZ. A referida carta está reproduzida na figura
Após confirmar a viabilidade técnica da perícia solicitada, procedemos aos exames
necessários, cujos resultados serão relatados no presente Laudo Pericial.
I) MATERIAL QUESTIONADO
entado o seguinte material:
Dois arquivos contendo conversações ambientais, um com 44:02,677
formato WAV, contendo apenas trilha de áudio. Esta gravação será denominada
arquivo, com 23:58,896 de duração, em formato AVI, contendo trilha de
áudio e variadas imagens de vídeo (fotos), acompanhadas por legendas. Esta gravação
será denominada doravante Q2.
A voz questionada aparece nas duas gravações, sendo que em Q1 é nomeada como
o interlocutor e na segunda pode ser facilmente vinculado à imagem e
às legendas. Em outras palavras, em ambas gravações não dúvidas quanto à
determinação da voz questionada.
O CD ROM anexo contém cópias fiéis das gravações periciadas.
de Figueiredo 1 /21
enviou a este Laboratório, uma solicitação por
escrito, datada de 08 de março de 2013, La Paz, na qual requer a elaboração de exames
e laudo pericial visando verificar se a voz no material de áudio remetido (ver item II)
A referida carta está reproduzida na figura
Após confirmar a viabilidade técnica da perícia solicitada, procedemos aos exames
necessários, cujos resultados serão relatados no presente Laudo Pericial.
, um com 44:02,677 de duração, em
Esta gravação será denominada
de duração, em formato AVI, contendo trilha de
áudio e variadas imagens de vídeo (fotos), acompanhadas por legendas. Esta gravação
A voz questionada aparece nas duas gravações, sendo que em Q1 é nomeada como
o interlocutor e na segunda pode ser facilmente vinculado à imagem e
às legendas. Em outras palavras, em ambas gravações não dúvidas quanto à
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III) OBJETIVOS PERICIAIS
III.1) Verificar a autenticidade da
manipulação fraudulenta do material originalmente gravado.
III.2) Realizar exames de confronto
duas gravações apresentadas, pertence a
IV) MATERIAL PADRÃO
Ao perito signatário foram apresentadas diversas gravações de áudio e vídeo nas quais
aparecem, sem qualquer dúvida, a voz de
também contidas no CD ROM anexo.
V) INSTRUMENTAL UTILIZADO
- placa Audiophile 2496, da Midiman
- processador digital de sinal
- programa Sound Forge
- programa MultiSpeech
- programa PRAAT, by
VI) EXAME DE AUTENTICIDADE DE GRAVAÇÃO
Toda a extensão das
auditiva, de modo a verificar a eventual existência de descontinuidades relacionadas com
efeitos de edição ou montagem, assim como qualquer outro efeito acústico que pudesse,
de forma geral, estar relaci
A aplicação de exames espectrográfic
permite observar a eventual existência de falhas, interrupções e outras alterações. A
L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo
ICIAIS
erificar a autenticidade das gravações, no sentido de detectar eventuais indícios de
manipulação fraudulenta do material originalmente gravado.
.2) Realizar exames de confronto vocal de modo a verificar se a voz questionada, nas
apresentadas, pertence a MARCELO SOZA ALVAREZ.
) MATERIAL PADRÃO
Ao perito signatário foram apresentadas diversas gravações de áudio e vídeo nas quais
aparecem, sem qualquer dúvida, a voz de MARCELO SOZA ALVAREZ
contidas no CD ROM anexo.
) INSTRUMENTAL UTILIZADO
placa Audiophile 2496, da Midiman
processador digital de sinal Ultracurve Pro mod. DSP 8024, da Behringer
Sound Forge
MultiSpeech, da KAY Elemetrics
by Paul Boersma and David Weenink
) EXAME DE AUTENTICIDADE DE GRAVAÇÃO
s gravações foi examinada espectrograficamente, com monitoração
auditiva, de modo a verificar a eventual existência de descontinuidades relacionadas com
efeitos de edição ou montagem, assim como qualquer outro efeito acústico que pudesse,
de forma geral, estar relacionado com alterações do conteúdo originalmente registrado.
A aplicação de exames espectrográficos de banda estreita ao longo de uma gravação
permite observar a eventual existência de falhas, interrupções e outras alterações. A
de Figueiredo 2 /21
, no sentido de detectar eventuais indícios de
vocal de modo a verificar se a voz questionada, nas
.
Ao perito signatário foram apresentadas diversas gravações de áudio e vídeo nas quais
LVAREZ. Tais gravações estão
mod. DSP 8024, da Behringer
foi examinada espectrograficamente, com monitoração
auditiva, de modo a verificar a eventual existência de descontinuidades relacionadas com
efeitos de edição ou montagem, assim como qualquer outro efeito acústico que pudesse,
onado com alterações do conteúdo originalmente registrado.
os de banda estreita ao longo de uma gravação
permite observar a eventual existência de falhas, interrupções e outras alterações. A
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figura 01 ilustra este proced
digitalização) analisado
Não foi encontrado, ao longo d
fraudulenta, podendo a mesma ser considerada autêntica p
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ilustra este procedimento, mostrando um trecho
analisado através de espectrograma de banda estreita.
Não foi encontrado, ao longo das gravações periciadas, nenhum indício de manipulação
fraudulenta, podendo a mesma ser considerada autêntica para todos os fins periciais.
Figura 01
de Figueiredo 3 /21
imento, mostrando um trecho de gravação (após
através de espectrograma de banda estreita.
, nenhum indício de manipulação
ara todos os fins periciais.
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VII) EXAMES DE IDENTIFICAÇÃO DE VOZ
VII.1) INTRODUÇÃO
A voz questionada foi submetida a diversas abordagens analíticas, que vão desde uma
avaliação perceptualmente fundamentada até o exame detalhado e
acústicos específicos, de ordem segmental e supra
concernentes à identidade são sempre resultado dessa abordagem múltipla, e nunca a
partir apenas de um aspecto particular isolado. Os exames de identificação s
realizados com base em uma ampla amostragem de enunciados extraídos do material
questionado. Quando possível e necessário foram analisadas diferentes ocorrências de
um mesmo enunciado, de modo a melhor avaliar a variação intrasubjetiva.
Na avaliação da identidade, tanto qualitativa, quanto quantitativamente, foram
considerados diversos indicadores, sendo os mais importantes: (a) características da
fonte glotal, representadas pelo comportamento da freqüência fundamental, tanto no que
diz respeito às tendê
aspectos configurativos de ordem entoacional; (b) características da qualidade de voz de
longo termo (“timbre”); (c) traços articulatórios idiossincráticos, especialmente fenômenos
de coarticulação; (d) comparações espectrográficas diretas de fonemas, palavras e
expressões encontrados nos materiais padrão e questionado, envolvendo diversos
aspectos (formantes, distribuição de energia espectral
macro-duracional, relacionadas com padrões rítmicos no nível frasal (mais no plano
perceptual).
Gráficos ilustrativos foram incluídos, de modo a materializar algumas análises acústicas
realizadas. Cabe frisar que os espectrogramas e gráficos analíticos apresentados devem
ser entendidos antes como exemplos de procedimentos, não se esgotando a análise nos
exames espectrográficos apresentados. Como já comentado anteriormente, a formação
da convicção pericial vai além da dimensão estritamente instrumental, embora esta sirva
para confirmar objetivamente traços idiossincráticos perceptualmente observados ou, por
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VII) EXAMES DE IDENTIFICAÇÃO DE VOZ
A voz questionada foi submetida a diversas abordagens analíticas, que vão desde uma
avaliação perceptualmente fundamentada até o exame detalhado e
acústicos específicos, de ordem segmental e supra-segmental. As conclusões
concernentes à identidade são sempre resultado dessa abordagem múltipla, e nunca a
partir apenas de um aspecto particular isolado. Os exames de identificação s
realizados com base em uma ampla amostragem de enunciados extraídos do material
questionado. Quando possível e necessário foram analisadas diferentes ocorrências de
um mesmo enunciado, de modo a melhor avaliar a variação intrasubjetiva.
identidade, tanto qualitativa, quanto quantitativamente, foram
considerados diversos indicadores, sendo os mais importantes: (a) características da
fonte glotal, representadas pelo comportamento da freqüência fundamental, tanto no que
diz respeito às tendências globais da distribuição, quanto ao que se relaciona com
aspectos configurativos de ordem entoacional; (b) características da qualidade de voz de
longo termo (“timbre”); (c) traços articulatórios idiossincráticos, especialmente fenômenos
ção; (d) comparações espectrográficas diretas de fonemas, palavras e
expressões encontrados nos materiais padrão e questionado, envolvendo diversos
aspectos (formantes, distribuição de energia espectral etc.); (e) características de ordem
relacionadas com padrões rítmicos no nível frasal (mais no plano
Gráficos ilustrativos foram incluídos, de modo a materializar algumas análises acústicas
realizadas. Cabe frisar que os espectrogramas e gráficos analíticos apresentados devem
er entendidos antes como exemplos de procedimentos, não se esgotando a análise nos
exames espectrográficos apresentados. Como já comentado anteriormente, a formação
da convicção pericial vai além da dimensão estritamente instrumental, embora esta sirva
a confirmar objetivamente traços idiossincráticos perceptualmente observados ou, por
de Figueiredo 4 /21
A voz questionada foi submetida a diversas abordagens analíticas, que vão desde uma
avaliação perceptualmente fundamentada até o exame detalhado e objetivo de aspectos
segmental. As conclusões
concernentes à identidade são sempre resultado dessa abordagem múltipla, e nunca a
partir apenas de um aspecto particular isolado. Os exames de identificação são
realizados com base em uma ampla amostragem de enunciados extraídos do material
questionado. Quando possível e necessário foram analisadas diferentes ocorrências de
um mesmo enunciado, de modo a melhor avaliar a variação intrasubjetiva.
identidade, tanto qualitativa, quanto quantitativamente, foram
considerados diversos indicadores, sendo os mais importantes: (a) características da
fonte glotal, representadas pelo comportamento da freqüência fundamental, tanto no que
ncias globais da distribuição, quanto ao que se relaciona com
aspectos configurativos de ordem entoacional; (b) características da qualidade de voz de
longo termo (“timbre”); (c) traços articulatórios idiossincráticos, especialmente fenômenos
ção; (d) comparações espectrográficas diretas de fonemas, palavras e
expressões encontrados nos materiais padrão e questionado, envolvendo diversos
); (e) características de ordem
relacionadas com padrões rítmicos no nível frasal (mais no plano
Gráficos ilustrativos foram incluídos, de modo a materializar algumas análises acústicas
realizadas. Cabe frisar que os espectrogramas e gráficos analíticos apresentados devem
er entendidos antes como exemplos de procedimentos, não se esgotando a análise nos
exames espectrográficos apresentados. Como já comentado anteriormente, a formação
da convicção pericial vai além da dimensão estritamente instrumental, embora esta sirva
a confirmar objetivamente traços idiossincráticos perceptualmente observados ou, por
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outro lado, detalhar aspectos acústicos mais locais cuja quantificação seria impossível
sem o auxílio de equipamento específico.
Cabe ressaltar que o exame da voz suspei
facilitadores. Há uma quantidade razoável de material questionado, com boa qualidade
de áudio, permitindo a apreensão das características vocais estáveis nos dois materiais
(questionado e padrão).
Assim, temos atendidas
quais sejam a Consistência
Distintividade, no sentido de tais traços não serem encontrados em larga faixa da
população. Há, portanto, que se obser
grupo relativamente grande, se a realização particular confere distintividade suficiente
para poder considerar tal traço como indicador de identidade.
VII.2) TRAÇOS DIALETAIS
O exame dos aspectos dialetai
identificação de falante. A convergência dos traços dialetais é premissa necessária,
embora não suficiente, para que não se exclua o suspeito. Em outras palavras, se houver
incompatibilidade dialetal, podemos
falas confrontadas.
Por outro lado, a verificação de compatibilidade dialetal não poder ser
considerada como fator exclusivo de identidade, visto que, por sua própria definição, o
dialeto é partilhado por um grupo.
traço abstrato, o qual se realizará, de fato, na cadeia de fala com caracter
acústicas muito particulares, as quais só podem ser adequadamente observadas por via
instrumental (espectrogramas são o melhor método de análise).
No caso em tela foi detectada uma série de traços dialetais convergentes, isto é,
presentes tanto nas amostras padrão quanto nas amostras questionadas. São eles:
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outro lado, detalhar aspectos acústicos mais locais cuja quantificação seria impossível
sem o auxílio de equipamento específico.
Cabe ressaltar que o exame da voz suspeita, no caso em tela, apresenta alguns
facilitadores. Há uma quantidade razoável de material questionado, com boa qualidade
de áudio, permitindo a apreensão das características vocais estáveis nos dois materiais
(questionado e padrão).
Assim, temos atendidas as duas condições necessárias em análises desta natureza,
Consistência, no sentido de serem os traços vocais estáveis e a
, no sentido de tais traços não serem encontrados em larga faixa da
população. Há, portanto, que se observar, mesmo em traços dialetais partilhados por um
grupo relativamente grande, se a realização particular confere distintividade suficiente
para poder considerar tal traço como indicador de identidade.
IALETAIS
O exame dos aspectos dialetais é de fundamental importância nas análises de
identificação de falante. A convergência dos traços dialetais é premissa necessária,
embora não suficiente, para que não se exclua o suspeito. Em outras palavras, se houver
incompatibilidade dialetal, podemos seguramente afirmar uma não identidade entre as
Por outro lado, a verificação de compatibilidade dialetal não poder ser
considerada como fator exclusivo de identidade, visto que, por sua própria definição, o
dialeto é partilhado por um grupo. Cabe ressaltar, entretanto, que o que é partilhado é um
traço abstrato, o qual se realizará, de fato, na cadeia de fala com caracter
acústicas muito particulares, as quais só podem ser adequadamente observadas por via
instrumental (espectrogramas são o melhor método de análise).
No caso em tela foi detectada uma série de traços dialetais convergentes, isto é,
amostras padrão quanto nas amostras questionadas. São eles:
de Figueiredo 5 /21
outro lado, detalhar aspectos acústicos mais locais cuja quantificação seria impossível
a, no caso em tela, apresenta alguns
facilitadores. Há uma quantidade razoável de material questionado, com boa qualidade
de áudio, permitindo a apreensão das características vocais estáveis nos dois materiais
as duas condições necessárias em análises desta natureza,
, no sentido de serem os traços vocais estáveis e a
, no sentido de tais traços não serem encontrados em larga faixa da
var, mesmo em traços dialetais partilhados por um
grupo relativamente grande, se a realização particular confere distintividade suficiente
s é de fundamental importância nas análises de
identificação de falante. A convergência dos traços dialetais é premissa necessária,
embora não suficiente, para que não se exclua o suspeito. Em outras palavras, se houver
seguramente afirmar uma não identidade entre as
Por outro lado, a verificação de compatibilidade dialetal não poder ser a priori
considerada como fator exclusivo de identidade, visto que, por sua própria definição, o
Cabe ressaltar, entretanto, que o que é partilhado é um
traço abstrato, o qual se realizará, de fato, na cadeia de fala com características
acústicas muito particulares, as quais só podem ser adequadamente observadas por via
No caso em tela foi detectada uma série de traços dialetais convergentes, isto é,
amostras padrão quanto nas amostras questionadas. São eles:
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- fusão (merge) dos fonemas
- ausência da fusão dos fonemas /
- ausência de aspiração no fonema /s/
- articulação da vibrant
- elisão de vogais não tônicas
O conjunto de traços observado aponta para variantes de dialetos do altiplano boliviano
(Coloma 2012; Lipski
VII.3) ANÁLISES INSTRUMENTAIS
A melhor ferramenta para a análise acústica de fala é o espectrograma no tempo. Este
tipo de gráfico apresenta três dimensões acústicas simultâneas: tempo (eixo horizontal),
frequência (eixo vertical) e intensidade (grau de cinza). As figuras
diversos espectrogramas, aqui empregados para fins de confronto vocal. O
espectrograma pode ser considerado, metaforicamente, uma espécie de "radiografia" da
fala, revelando detalhes fonéticos e articulatórios indicadores de identidade, alguns deles
não diretamente perceptíveis para a audição.
Ressalte-se que a abordagem espectrográfica aqui adotada em nada se assemelha
àquela inicialmente proposta em Kersta (1962), que, muito equivocadamente, quis dar ao
espectrograma o mesmo
de "voiceprint" (em analogia a "fingerprint"). Kersta, e outros depois dele (Cf. Tosi
1972) defendiam ser válida a "inspeção visual" de espectrogramas como método de
identificação, inclusive por não especialistas.
falha básica da hipótese de Kersta e Tosi (Hollien 1974, 1990; Lindh 2004), visto que,
cada enunciado é uma ação humana irrepetivel. A fala não depende exclusivamente de
fatores anatômicos (como a impressão digital)
gráfico único. A eventual semelhança "visual" de espectrogramas não pode ser o critério
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dos fonemas /s/ e />/, realizados como [s]
ausência da fusão dos fonemas /G/ e /Y/ (ou seja, ambos são produzidos)
ausência de aspiração no fonema /s/
articulação da vibrante simples como fricativa /S/
elisão de vogais não tônicas
O conjunto de traços observado aponta para variantes de dialetos do altiplano boliviano
1990), compatíveis com o perfil do falante estudado.
NSTRUMENTAIS
A melhor ferramenta para a análise acústica de fala é o espectrograma no tempo. Este
tipo de gráfico apresenta três dimensões acústicas simultâneas: tempo (eixo horizontal),
frequência (eixo vertical) e intensidade (grau de cinza). As figuras
diversos espectrogramas, aqui empregados para fins de confronto vocal. O
espectrograma pode ser considerado, metaforicamente, uma espécie de "radiografia" da
fala, revelando detalhes fonéticos e articulatórios indicadores de identidade, alguns deles
iretamente perceptíveis para a audição.
se que a abordagem espectrográfica aqui adotada em nada se assemelha
àquela inicialmente proposta em Kersta (1962), que, muito equivocadamente, quis dar ao
espectrograma o mesmo status da impressão digital - daí o nome, inventado por Kersta,
de "voiceprint" (em analogia a "fingerprint"). Kersta, e outros depois dele (Cf. Tosi
1972) defendiam ser válida a "inspeção visual" de espectrogramas como método de
identificação, inclusive por não especialistas. Diversos estudos posteriores revelaram a
falha básica da hipótese de Kersta e Tosi (Hollien 1974, 1990; Lindh 2004), visto que,
cada enunciado é uma ação humana irrepetivel. A fala não depende exclusivamente de
fatores anatômicos (como a impressão digital) e não pode, pois, ser representada por um
gráfico único. A eventual semelhança "visual" de espectrogramas não pode ser o critério
de Figueiredo 6 /21
/ (ou seja, ambos são produzidos)
O conjunto de traços observado aponta para variantes de dialetos do altiplano boliviano
com o perfil do falante estudado.
A melhor ferramenta para a análise acústica de fala é o espectrograma no tempo. Este
tipo de gráfico apresenta três dimensões acústicas simultâneas: tempo (eixo horizontal),
frequência (eixo vertical) e intensidade (grau de cinza). As figuras 02-13 mostram
diversos espectrogramas, aqui empregados para fins de confronto vocal. O
espectrograma pode ser considerado, metaforicamente, uma espécie de "radiografia" da
fala, revelando detalhes fonéticos e articulatórios indicadores de identidade, alguns deles
se que a abordagem espectrográfica aqui adotada em nada se assemelha
àquela inicialmente proposta em Kersta (1962), que, muito equivocadamente, quis dar ao
daí o nome, inventado por Kersta,
de "voiceprint" (em analogia a "fingerprint"). Kersta, e outros depois dele (Cf. Tosi et al.
1972) defendiam ser válida a "inspeção visual" de espectrogramas como método de
Diversos estudos posteriores revelaram a
falha básica da hipótese de Kersta e Tosi (Hollien 1974, 1990; Lindh 2004), visto que,
cada enunciado é uma ação humana irrepetivel. A fala não depende exclusivamente de
e não pode, pois, ser representada por um
gráfico único. A eventual semelhança "visual" de espectrogramas não pode ser o critério
L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S
de decisão, ou seja, o espectrograma deve ser
fonético/fonológico. A fala é bem ma
sequência de sons articulados e veiculadores de sentido
apresentados no presente estudo foram assim considerados: não como imagens mas sim
como representações de fenômenos fonéticos/fonol
Os espectrogramas nas figuras
fonológicos pericialmente relevantes, alguns deles já comentados acima. Os aspectos
destacados nos espectrogramas estão devidamente explicados nas le
aos espectrogramas
VIII) CONCLUSÕES
Diante de tudo o que foi descrito e analisado, conclui o perito signatário, acima de
qualquer dúvida razoável, que a voz questionada nos dois arquivos apresentados (Q1 e
Q2) pertencem a MARCELO
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de decisão, ou seja, o espectrograma deve ser interpretado, à luz de sólido conhecimento
fonético/fonológico. A fala é bem mais do que uma mera sequência de sons. É uma
articulados e veiculadores de sentido. Todos os espectrogramas
apresentados no presente estudo foram assim considerados: não como imagens mas sim
como representações de fenômenos fonéticos/fonológicos do Espanhol Boliviano.
Os espectrogramas nas figuras 02-13 demonstram todos os aspectos fonéticos e
fonológicos pericialmente relevantes, alguns deles já comentados acima. Os aspectos
destacados nos espectrogramas estão devidamente explicados nas le
Diante de tudo o que foi descrito e analisado, conclui o perito signatário, acima de
qualquer dúvida razoável, que a voz questionada nos dois arquivos apresentados (Q1 e
ARCELO SOZA ALVAREZ.
Campinas, 24 de março de 2013
Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo
de Figueiredo 7 /21
, à luz de sólido conhecimento
is do que uma mera sequência de sons. É uma
. Todos os espectrogramas
apresentados no presente estudo foram assim considerados: não como imagens mas sim
ógicos do Espanhol Boliviano.
demonstram todos os aspectos fonéticos e
fonológicos pericialmente relevantes, alguns deles já comentados acima. Os aspectos
destacados nos espectrogramas estão devidamente explicados nas legendas associadas
Diante de tudo o que foi descrito e analisado, conclui o perito signatário, acima de
qualquer dúvida razoável, que a voz questionada nos dois arquivos apresentados (Q1 e
L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S
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Lindh, J., 2004, "Handling the 'Voiceprint' Issue", Proc. PHONETIKA, Dep. Ling. Univ. Estocolmo
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Lashbrook, C. Pedrey, J. Nicol e E. Nash, 1972, "Experiment on
L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S
Figura 02. "evidentemente" (Q1 x P1). Convergência na estrutura de formantes e
articulatório.
L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo
Figura 02. "evidentemente" (Q1 x P1). Convergência na estrutura de formantes e
de Figueiredo 9 /21
Figura 02. "evidentemente" (Q1 x P1). Convergência na estrutura de formantes e timing
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Figura 03. "evidentemente" (Q
articulatório. A importância da análise de formantes para identificação de falantes já foi avaliada
em diversos estudos (Nolan 1983; Nolan e Grigora 2005; Molina de Figu
2004)
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Figura 03. "evidentemente" (Q1b x P1). Convergência na estrutura de formantes e
A importância da análise de formantes para identificação de falantes já foi avaliada
em diversos estudos (Nolan 1983; Nolan e Grigora 2005; Molina de Figu
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x P1). Convergência na estrutura de formantes e timing
A importância da análise de formantes para identificação de falantes já foi avaliada
em diversos estudos (Nolan 1983; Nolan e Grigora 2005; Molina de Figueiredo 1994; McDougall
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Figura 04. "Santa Cruz" (Q1 x P1). Convergência na estrutura de formantes e
Observe-se a qualidade da fricativa final (retângulo amarelo) e o processo de início do
nasal (elipse vermelha).
abordada em diversos estudos (La Riviere 1974; Molina de Figueiredo 1995a; 1995b; 1996)
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Figura 04. "Santa Cruz" (Q1 x P1). Convergência na estrutura de formantes e
se a qualidade da fricativa final (retângulo amarelo) e o processo de início do
nasal (elipse vermelha). A importância das fricativas para a identificação de falantes já foi
abordada em diversos estudos (La Riviere 1974; Molina de Figueiredo 1995a; 1995b; 1996)
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Figura 04. "Santa Cruz" (Q1 x P1). Convergência na estrutura de formantes e timing articulatório.
se a qualidade da fricativa final (retângulo amarelo) e o processo de início do dumping
A importância das fricativas para a identificação de falantes já foi
abordada em diversos estudos (La Riviere 1974; Molina de Figueiredo 1995a; 1995b; 1996)
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Figura 05. "Santa Cruz" (Q
questionada diferente da empregada na figura anterior) como se repete a qualidade
bem característica, da pós tônica em "Santa". Observe
plosiva alveolar /t/.
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Figura 05. "Santa Cruz" (Q1b x P1). Observe-se nessa comparação (com uma nova amostra
questionada diferente da empregada na figura anterior) como se repete a qualidade
da pós tônica em "Santa". Observe-se também o
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se nessa comparação (com uma nova amostra
questionada diferente da empregada na figura anterior) como se repete a qualidade muito alta,
se também o burst consonantal na
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Figura 06. "Ministerio de Gobierno" (Q1 x P1). Centro de energia acústica da fricativa /s/ (elipse
vermelha). Relação F2/F3 da tônica /
verde).
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Figura 06. "Ministerio de Gobierno" (Q1 x P1). Centro de energia acústica da fricativa /s/ (elipse
vermelha). Relação F2/F3 da tônica /”/ (retângulo amarelo). Transição de F2 no ditongo /ie/ (seta
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Figura 06. "Ministerio de Gobierno" (Q1 x P1). Centro de energia acústica da fricativa /s/ (elipse
/ (retângulo amarelo). Transição de F2 no ditongo /ie/ (seta
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Figura 07. "declaración" (Q1 x P1).
amarelo). Movimento de F2 no ditongo final (tracejado verde).
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. "declaración" (Q1 x P1). Estrutura de formantes na sequência /ara/ (retângulo
amarelo). Movimento de F2 no ditongo final (tracejado verde).
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Estrutura de formantes na sequência /ara/ (retângulo
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Figura 08. "declaración" (Q1 x P2). Observe
(retângulo amarelo).
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. "declaración" (Q1 x P2). Observe-se o cluster /kl/ formando uma breve epêntese
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/kl/ formando uma breve epêntese
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Figura 09. "mandamien(to)" (Q2 x P1). F2 e F3 no
amarela para F3 e tracejado azul para F2).
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"mandamien(to)" (Q2 x P1). F2 e F3 no movimento transicional do ditongo "ien" (linha
amarela para F3 e tracejado azul para F2).
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transicional do ditongo "ien" (linha
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Figura 10. "solamente" (Q2 x P1). Compatibilidade no padrão de formantes (pontos marcados no
espectrograma).
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. "solamente" (Q2 x P1). Compatibilidade no padrão de formantes (pontos marcados no
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. "solamente" (Q2 x P1). Compatibilidade no padrão de formantes (pontos marcados no
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Figura 1'. "solament(te)" (Q2 x P2). Equivalência exata de F1 e F2 da pré
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"solament(te)" (Q2 x P2). Equivalência exata de F1 e F2 da pré
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"solament(te)" (Q2 x P2). Equivalência exata de F1 e F2 da pré-tônica /a/.
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Figura 12. "prueba" (Q1 x P1). Similaridade na estrutura de formantes e movimentos
transicionais no ditongo /ue/.
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. "prueba" (Q1 x P1). Similaridade na estrutura de formantes e movimentos
transicionais no ditongo /ue/.
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. "prueba" (Q1 x P1). Similaridade na estrutura de formantes e movimentos
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Figura 13. "prue(ba)" (Q1 x P2). Mais
uma nova amostra padrão, diferente da usada na análise imediatamente anterior. Observa
novamente equivalência plena nos formantes e movimento de transição no diton
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. "prue(ba)" (Q1 x P2). Mais um confronto baseado na palavra "prueba", agora com
uma nova amostra padrão, diferente da usada na análise imediatamente anterior. Observa
novamente equivalência plena nos formantes e movimento de transição no diton
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confronto baseado na palavra "prueba", agora com
uma nova amostra padrão, diferente da usada na análise imediatamente anterior. Observa-se
novamente equivalência plena nos formantes e movimento de transição no ditongo.
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Figura 14. Carta da Senadora Carmen Eva González solicitando a perícia
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. Carta da Senadora Carmen Eva González solicitando a perícia
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. Carta da Senadora Carmen Eva González solicitando a perícia