ANÁLISE LITERÁRIAANÁLISE LITERÁRIA

O Homem da O Homem da Máscara de FerroMáscara de Ferro

(Randall Wallace)(Randall Wallace)

O Médico e o O Médico e o MonstroMonstro

((Robert Louis Robert Louis StevensonStevenson))

O FILMEO FILME

Título:Título: O Homem da Máscara de O Homem da Máscara de FerroFerro

Ano: Ano: 1998 1998 ProduçãoProdução: EUA: EUA direção:direção: Randall Wallace Randall Wallace

CONTEXTO HISTÓRICOCONTEXTO HISTÓRICO

SEGUNDA METADE DO SÉC. XVII:SEGUNDA METADE DO SÉC. XVII:

- Ideais iluministas (liberdade, igualdade - Ideais iluministas (liberdade, igualdade e fraternidade);e fraternidade);

- Absolutismo (a tirania de alguns reis);Absolutismo (a tirania de alguns reis);- Renascimento (cientificismo e Renascimento (cientificismo e

racionalismo);racionalismo);- Aspectos que encaminham a Aspectos que encaminham a

Revolução francesa (insatisfação Revolução francesa (insatisfação popular).popular).

PERSONAGENSPERSONAGENS Rei Luis XIV Rei Luis XIV Philippe Philippe Aramis Aramis Athos Athos Porthos Porthos D'Artagnan D'Artagnan Rainha-Mãe Rainha-Mãe Christine Christine Tenente Andre Tenente Andre

ENREDOENREDO

No século XVII, o cruel Luís XIV No século XVII, o cruel Luís XIV manda clandestinamente para a manda clandestinamente para a masmorra o irmão gêmeo que masmorra o irmão gêmeo que ninguém sabe existir, para tomar o ninguém sabe existir, para tomar o poder. Mas o mosqueteiro Aramis poder. Mas o mosqueteiro Aramis descobre o segredo e convence seus descobre o segredo e convence seus companheiros a salvar o prisioneiro.companheiros a salvar o prisioneiro.

TEMÁTICATEMÁTICA

O PODER E A TIRANIA;O PODER E A TIRANIA; A FACE DO BEM E A FACE DO MAL;A FACE DO BEM E A FACE DO MAL; A DICOTOMIA HUMANA (O RACIONAL A DICOTOMIA HUMANA (O RACIONAL

E O INSTINTIVO;E O INSTINTIVO; O QUE NOS TORNA HUMANOS E O O QUE NOS TORNA HUMANOS E O

QUE NOS TORNA DESUMANOSQUE NOS TORNA DESUMANOS

Análise de obra literáriaAnálise de obra literária

Obra: O médico e o MonstroObra: O médico e o Monstro Autor: Robert Louis StevensonAutor: Robert Louis Stevenson Publicação: 1886Publicação: 1886

O autorO autor

Robert Louis Stevenson (1850-1894): Robert Louis Stevenson (1850-1894): nasceu em Edimburgo, capital da nasceu em Edimburgo, capital da Escócia;Escócia;

Criado dentro de uma atmosfera Criado dentro de uma atmosfera implacavelmente puritana, moral e implacavelmente puritana, moral e religiosa.religiosa.

Formou-se em Engenharia, mas nunca Formou-se em Engenharia, mas nunca exerceu, pois tornou-se escritor exerceu, pois tornou-se escritor (romances e poesias).(romances e poesias).

Contexto históricoContexto histórico

Londres – segunda metade do séc. XIX;Londres – segunda metade do séc. XIX; Revolução Industrial;Revolução Industrial; Mundo Urbano (Modernidade);Mundo Urbano (Modernidade); Os Problemas das Grandes Metrópoles; Os Problemas das Grandes Metrópoles;

(violência, superficialidade, materialismo);(violência, superficialidade, materialismo); O homem que perde seus valores morais;O homem que perde seus valores morais; A solidão humana nas grandes metrópoles.A solidão humana nas grandes metrópoles.

PersonagensPersonagens

Dr. Jeckyll: ilustre médico, sensível, Dr. Jeckyll: ilustre médico, sensível, amável;amável;

Dr. Hyde: Homem misterioso, Dr. Hyde: Homem misterioso, obscuro e violento;obscuro e violento;

Utterson: advogado; frio, Utterson: advogado; frio, concentrado, de poucas palavras;concentrado, de poucas palavras;

Poole: criado de Jeckyll.Poole: criado de Jeckyll.

O enredoO enredo

Jeckyll: quer descobrir a essência da Jeckyll: quer descobrir a essência da maldade; cria uma fórmula e a maldade; cria uma fórmula e a experimenta;experimenta;

A Fórmula faz nascer um ser A Fórmula faz nascer um ser repulsivo, que até então estava repulsivo, que até então estava escondido no próprio eu de Jeckyllescondido no próprio eu de Jeckyll

Personagens AntagônicosPersonagens Antagônicos

Jeckyll: o civilizado; obedece às Jeckyll: o civilizado; obedece às normas da sociedade; sofre por ter normas da sociedade; sofre por ter cometido crimes, pecados, quando cometido crimes, pecados, quando na forma de Hyde;na forma de Hyde;

Hyde: o instintivo; obedece apenas Hyde: o instintivo; obedece apenas aos seu impulsos e desejos; sofre por aos seu impulsos e desejos; sofre por ser reprimido por normas religiosas e ser reprimido por normas religiosas e morais seguidas por Jeckyll;morais seguidas por Jeckyll;

Temática: o aspecto duplo da Temática: o aspecto duplo da natureza humananatureza humana

A dualidade humana: cada indivíduo A dualidade humana: cada indivíduo tem, dentro de si, o bem e o mal; tem, dentro de si, o bem e o mal;

Os dois “eus”: um inclinado para o Os dois “eus”: um inclinado para o bem e o outro para o mal ( “De médico bem e o outro para o mal ( “De médico e louco todos têm um pouco”);e louco todos têm um pouco”);

O Eterno jogo entre a a razão e o O Eterno jogo entre a a razão e o sentimento: ouve-se a voz da razão ou sentimento: ouve-se a voz da razão ou a das emoções? (o racional ou o a das emoções? (o racional ou o instintivo?).instintivo?).

O que nos difere do animal?O que nos difere do animal?

O que nos torna sociais, capazes de O que nos torna sociais, capazes de viver em sociedade, são nossas viver em sociedade, são nossas cultura e conhecimento, além de cultura e conhecimento, além de nossa formação moral e ética, sem nossa formação moral e ética, sem as quais seríamos seres reféns de as quais seríamos seres reféns de nossos instintos, seríamos simples nossos instintos, seríamos simples animais. animais.

INTERTEXTUALIDADEINTERTEXTUALIDADE

O BEM E O MAL;O BEM E O MAL; A DUALIDADE HUMANA (SEU A DUALIDADE HUMANA (SEU

ASPECTO DUPLO);ASPECTO DUPLO); O DESEQUILÍBRIO ENTRE O O DESEQUILÍBRIO ENTRE O

RACIONAL E O ANIMAL;RACIONAL E O ANIMAL; O PODER CRIA MONSTROS.O PODER CRIA MONSTROS.