Analise Ergonomica Bases Teoricas Para Uma Metodologia

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  • Bases tericas para uma Metodologia de Anlise Ergonmica Theoretical bases for an Ergonomic Analysis Methodology

    Joo Ademar de Andrade Lima Especialista em Engenharia de Produo

    UFPB [email protected]

    Anlise Ergonmica, Pesquisa Ergonmica, Metodologia Ainda que existam vrias publicaes sobre Ergonomia, poucos so os textos relacionados s metodologias de Anlise Ergonmica e estes se encontram, freqentemente, dispersos. A sua abordagem, mesmo em obras mais completas, no se d na metodologia de anlise em si, mas nos detalhes nela envolvidos. Assim, esse artigo visa esboar uma base terica de uma dessas metodologias.

    Ergonomic Analysis, Ergonomic Research, Methodology Although there are several texts concerning Ergonomics (or Human Factors), few of them, which are frequently dispersed, are related to Ergonomic Analysis methodologies. Its approach, even in more elaborated publications, does not focus in the analysis methodology itself, but in the involved details. Thus, this article aims sketch a theoretical base of one of these methodologies. 1. Contextualizao Diz a NR 17, em seu item 17.1.2. que: para avaliar a adaptao das condies de trabalho s caractersticas psico-fisiolgicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a Anlise Ergonmica do trabalho [...]. Assim, no h, para esse tipo de ao, a faculdade ou arbtrio do empregador, mas sua efetiva realizao, vinculada a uma exigncia normativa. Contudo, a feitura de tal tarefa traz uma srie de dvidas e/ou controvrsias que, como lembra Couto (1995, p.369), vo do extremo da anlise detalhadssima de poucos resultados prticos at o outro extremo da viso geral do processo de trabalho observando apenas por alto as situaes, e naturalmente errando [...]. Apesar disso, verificvel que, mesmo diante de uma grande quantidade de publicaes sobre Ergonomia, com raras excees existem textos relacionados s metodologias de Anlise Ergonmica, e estes, freqentemente, se encontram dispersos, figurando, na maioria das vezes, como aporte a outros assuntos, como Anlise da Postura, Aplicaes Antropomtricas, Pegas e Manejos, Organizao do Trabalho etc..

    Por outro lado, algumas obras mais especficas sobre Anlise Ergonmica enfatizam um ou outro aspecto a ela relacionado, abordando em sua maior profundidade no a metodologia de anlise em si mas pormenores envolvidos como, por exemplo, os aspectos fisiolgicos de uma tarefa ou os seus processos cognitivos, de modo a no existir, de uma maneira geral, guias passo a passo a serem aplicados nas mais diversas situaes, tanto no meio acadmico, por estudantes de Ergonomia, como na prtica, dentro da empresa. Assim, o objetivo desse artigo , atravs uma sntese de algumas obras sobre ergonomia, esboar um roteiro simplificado apto a ser usado como base terica para uma Metodologia de Anlise Ergonmica. 2. Anlise Ergonmica: Conceito, Objetivo, Tcnicas e Classificao A anlise das condies de trabalho elemento essencial para o desenvolvimento da Ergonomia - que, como lembra Fialho & Santos (1997), s existe se houver uma Anlise Ergonmica - e se realiza para avaliar o entorno de um posto de trabalho, com vistas a determinar riscos, observar excessos, propor mudanas de melhoria etc..

  • Uma Anlise Ergonmica, tambm chamada de Parecer Ergonmico ou Laudo Ergonmico, tem como objetivo averiguar (quantitativa e qualitativamente) as condies de trabalho de uma determinada tarefa, com a observncia dos vrios aspectos a ela relacionados, do mobilirio iluminao, uma vez que, como bem lembra Volpi (s.d., p.1), a influncia sobre a qualidade de vida do ser humano dentro da empresa [mas no apenas nela] reflexo do ambiente de trabalho como um todo. Esta anlise procura mostrar uma situao global da tarefa, abrangendo, dentre outros fatores: o posto de trabalho, as presses, a carga cognitiva, a densidade e a organizao do trabalho, o modo operatrio, os ritmos e as posturas. Assim, ela no se limita to s ao posto, mas verifica, tambm, as caractersticas do ambiente (principalmente quanto ao conforto trmico, conforto acstico e iluminao), [...] do mtodo de trabalho, [...] do sistema de trabalho e anlise cognitiva do trabalho (Couto 1995, p.374). o diagnstico dos problemas e suas conseqncias tanto para o funcionrio como para a empresa. condio primordial para que se possa ento proceder aos projetos de modificaes, visando o bem estar do ser humano e a produtividade com qualidade (VOLPI, s.d., p.1). A Anlise Ergonmica est tradicionalmente ligada Ergonomia Corretiva - ou de Manuteno - onde o trabalho analisado conforme a tarefa que j executada, podendo ser dividido em duas tcnicas de anlise, a saber: tcnicas objetivas e tcnicas subjetivas. A tcnica objetiva (ou direta) se d por meio do registro das atividades ao longo de um perodo pr-determinado de tempo, atravs de observaes a olho nu e/ou assistida por meio audiovisual. A observao o mtodo mais utilizado numa Anlise Ergonmica, uma vez que permite uma abordagem de maneira global da atividade no trabalho, na qual o pesquisador, partindo da

    estruturao das classes de problemas a serem observados, faz uma espcie de filtragem seletiva das informaes disponveis, da qual advm a observao assistida. O registro em vdeo, por exemplo, permite, com maior fidedignidade que a observao a olho nu, o registro completo do comportamento do executor da tarefa, capturando no apenas detalhes posturais, mas tambm comportamentais. O vdeo pode ser um elemento importante na anlise do trabalho, mas os registros devem poder ser sempre explicados pelos resultados da observao paralela dos pesquisadores. [...] Essa tcnica, entretanto, est relacionada a uma etapa importante de tratamento de dados, assim como de toda preparao inicial para a coleta de dados (ambientao dos operadores), e uma filtragem dos perodos observveis e dos operadores que participaro dos registros (SANTOS & ZAM-BERLAN, s.d., p.16). A tcnica subjetiva (ou indireta) composta por questionrios, check-lists e entrevistas. O questionrio requer um maior tempo do pesquisador, ou ento um maior nmero de pesquisadores, no entanto, uma aplicao bastante oportuna em um grupo restrito de pesquisados. importante considerar que o questionrio levanta to s as opinies dos entrevistados, no permitindo o acesso ao comportamento real - objetivo. O check-list um instrumento de tabulao similar ao questionrio, preenchido pelo prprio pesquisador e permitindo que ele mesmo avalie o sistema, apontando os seus pontos fortes e fracos. A entrevista pode ser consecutiva realizao da tarefa, solicitando-se, por exemplo, que o operador explique o que ele faz, como ele faz e por que, em determinada atividade. Sua realizao pode ser dada em simultaneidade observao e tanto em situao real ou como em simulao laboratorial.

  • Couto (1995, p.370-371) destrincha as duas tcnicas acima em trs modalidades: anlises por check-lists, quantitativas e qualitativas. Segundo o autor, os check-lists - aos quais reputam os questionrios - tm, como principal vantagem, o fato de exigirem que o observador pesquise efetivamente todos os itens previamente propostos, minimizando a chance de algum destes ser esquecido. anlise quantitativa, atribui-se conceitos anlogos aos vistos com a definio da tcnica objetiva. A anlise qualitativa [por fim] apresenta a vantagem de poder explorar as diversas facetas da questo sem uma limitao a qualquer instrumento. Tem valor, porm sua aplicao deve estar limitada a pessoas que tenham um profundo conhecimento de ergonomia [grifo nosso] e, assim, sejam capazes da perceber bem alm das aparncias. Essa nfase ao conhecimento especializado do pesquisador - acima grifado - apesar de questionvel do ponto de vista acadmico, corroborada por Volpi (s.d., p.1), quando diz: A avaliao um trabalho minucioso que requer extrema pacincia, dedicao, alm de profundo conhecimento tcnico [...] Mencionar apenas se uma situao satisfatria ou insatisfatria no leva a nada; tais concluses independem de conhecimento ergonmico, so apenas uma questo de bom senso. Conseguir enxergar o que no bvio tarefa para especialistas. Outra classificao dada Anlise Ergonmica, tambm proposta por Couto (1995), a que a divide em: macroscpica; microscpica; dos fatores ocultos; e da insero ambiental. A anlise macroscpica a viso geral (ou global) do posto de trabalho, sendo facilmente percebvel pelo observador, como posturas inadequadas, mveis desproporcionais etc.. Na anlise microscpica, por outro lado, encontramos os pormenores envolvidos, abrangendo questes relacionadas ao trabalho

    manual e ao mtodo de trabalho, com foco em detalhes mnimos como, por exemplo, o movimento dos olhos. Os fatores ocultos abrangem dados intangveis, como o nmero de horas-extras ou o de erros/falhas presentes no processo, sendo bastante til na identificao dos aspectos ergonmicos dos sistemas de trabalho. Na insero ambiental, para finalizar, se faz uma espcie de radiografia da empresa da qual o posto de trabalho analisado pertence, pormenorizando suas caractersticas demogrficas e de sua fora de trabalho, o processo tecnolgico existente, as caractersticas scio-econmico-culturais da regio em que esta se encontra etc.. 3. Roteiro para Anlise Ergonmica: Exemplo Roteiros para execuo de uma Anlise Ergonmica j vm sendo desenvolvidos desde a dcada de 70, alguns dos quais, por sua simplicidade e eficcia, se converteram em modelos e serviram de base para outras propostas metodolgicas, como o caso do modelo LEST, desenvolvido na Frana pelo Laboratrio de Economia e Sociologia do Trabalho da C.N.R.S. (Centre National de la Recherche Scientifique). Velzques et al (1994) citam pelo menos mais 11 mtodos, a saber: Mtodo INSHT; Mtodo R.N.U.R.; Mtodo MAPFRE; Mtodo AET; Mtodo POLITECNIC; Mtodo ERGOS; Mtodo ERGONOMICS WORKPLACE; Mtodo ANSI; Mtodo IBV; Mtodo RULA; e Mtodo OWAS. Autores nacionais, como Fialho & Santos (1997), tambm expem roteiros de anlise em suas obras. Para esses autores, os trs aspectos fundamentais de uma Anlise Ergonmica so: um metaconhecimento, especificado com base na situao de trabalho a ser abordada pela pesquisa proposta; dados coletados, que visam a validao, ou no, das hipteses previamente formuladas; e o processamento e anlise desses dados.

  • Neste trabalho, toma-se como exemplo de roteiro para Anlise Ergonmica um modelo baseado numa proposta dada pelo Ministrio do Trabalho e Emprego (s.d.), que, por advir de um rgo oficial do Executivo, traz maior correlao s exigncias normativas expostas na NR 17. Sua seqncia pode ser resumida nas seguintes aes: anlise da demanda; definio das situaes de trabalho a serem estudadas; observaes gerais e preliminares; pr-diagnstico; levantamento de hipteses; plano de observao; observaes detalhadas e sistemticas; avaliao das exigncias do trabalho; anlise da atividade; diagnstico (global e local) e recomendaes. 3.1 Anlise da demanda A anlise da demanda d-se, notadamente, no incio do processo de pesquisa. o ponto de partida; um evento, ou fenmeno, desencadeador da anlise; a solicitao do estudo ergonmico. Aqui devem ser observadas tanto as demandas explcitas como implcitas, mesmo que partam de origens diferentes - da direo da empresa ao sindicato dos trabalhadores. O fato de uma Anlise Ergonmica no ter como foco, necessariamente, toda a empresa, mas situaes especficas, ou postos identificados como problemticos, exige uma mutabilidade da demanda, que deve ser sempre revista a partir da interao com os fatores humanos envolvidos, promovendo a participao dos trabalhadores e/ou de seus representantes nesse processo. o entendimento ou reconhecimento inicial, tanto da empresa como um todo, mas tambm, e principalmente, do(s) problema(s) nela identificado(s). 3.2 Definio das situaes a seres estudadas Esta fase o resultado imediato da feitura da anlise da demanda, sendo, obviamente, to bem ou mal estruturada quo bem ou mal

    realizado tenha sido a radiografia da etapa anterior. Aqui, as primeiras hipteses j comeam a ser formuladas pelo pesquisador, que define quais situaes de trabalho apresentam problemas e devem ser estudadas, uma vez que, como j mencionado, no toda a empresa que deve ser analisada, mas setores especficos, identificados como problemticos. 3.3 Observaes gerais e preliminares Definida a situao de trabalho a ser estudada, passa-se realizao das primeiras observaes em campo, ditas gerais e preliminares. Nessa etapa as atividades e o processo tcnico so analisados, descrevendo-se os itens observados a ocorrncia de incidentes e/ou acidentes. 3.4 Pr-diagnstico Das observaes gerais, surgem os pr-diagnsticos, aos quais recaem as concluses prvias, que em seqncia servem de modelo terico para a gerao das primeiras hipteses de trabalho. 3.5 Levantamento de hipteses Uma hiptese uma suposio feita sobre uma coisa possvel ou impossvel de ocorrncia, de que se pode, atravs da pesquisa de campo, tirar concluses. Na Anlise Ergonmica, ela figura como o elemento norteador da pesquisa; aquilo que se quer provar como verdadeiro ou falso. 3.6 Plano de observao O plano de observao deve ser coerente com o pr-diagnstico e com as hipteses de trabalho. Como o prprio termo indica, a fase de preparao para observao aprofundada, que, diferentemente da observao geral, deve seguir um mtodo ou roteiro, de modo detalhado e perfeitamente explicitado no estudo. 3.7 Observaes detalhadas e sistemticas Nas observaes detalhadas e sistemticas d-se a fase cientfica, propriamente dita, da pesquisa de campo, na qual todas as aes (ao

  • menos em teoria) devem estar previamente elencadas e o plano de observao passa a ser executado. Aqui, so computados dados referentes ao homem, (s) mquina(s), s aes e ao ambiente de trabalho. 3.8 Avaliao das exigncias do trabalho Feita em concomitncia e atravs das observaes detalhadas e sistemticas, a avaliao das exigncias de trabalho pode ser de diferentes ordens, por exemplo: referente tarefa e situao, ao organismo humano, s fontes de informao, aos rgos sensoriais, aos dispositivos de sinais e comandos e/ou ao operador. 3.9 Anlise da atividade Da mesma forma que a avaliao das exigncias do trabalho, a anlise da atividade (ou anlise da tarefa) tambm feita em concomitncia e atravs das observaes detalhadas e sistemticas, trazendo elementos que identifiquem o contedo e o processo de trabalho e estudos de tempos e movimentos, incluindo, se necessrio, cronometragens. 3.10 Diagnstico (global e local) composto pelo conjunto de concluses finais advindas da pesquisa, corroborando ou no a hiptese levantada, que no deve se limitar a confirmar ou no o cumprimento da NR 17 pela empresa, mas quantificar e qualificar as reais condies de trabalho identificadas, abrangendo tanto um diagnstico local (de uma situao ou posto de trabalho pesquisado) como tambm um diagnstico global (relacionado atividade e funcionamento da empresa como um todo, ou do grupo a que ela pertence, ou das caractersticas scio-econmicas em que ela est inserida). 3.11 Recomendaes Aqui o pesquisador desfecha a anlise, propondo melhorias e continuidades de procedimentos no trabalho, no bastando apontar incompatibilidades ou deficincias, mas

    norteando a empresa sobre quais aes podem ser realizadas para sua correo, propondo melhorias tanto nos mtodos como nos postos de trabalho. 4. Consideraes Finais Diante do contedo brevemente esboado nesse artigo, percebe-se facilmente o quo minuciosa pode se tornar uma Anlise Ergonmica, qualquer que seja a sua fonte motivadora, da academia - nos trabalhos de concluso de cursos de graduao ou em trabalhos terico-prticos de especializao - rotina trabalhista - nas indstrias, no comrcio e nos servios. Assim como qualquer dado pode ser viciado e manipulado, pesquisas, mesmo que coerentes e factveis, podem ser completamente inverdicas em virtude to s da ausncia ou aplicabilidade inadequada do mtodo cientfico requerido pela situao. No basta entrar numa fbrica ou loja e sair olhando, procurando defeitos; h de se investigar, de forma prescrita e sistematizada, o entorno de cada problema, no apenas identificando-o, mas tendo o discernimento de propor as reais e possveis solues que este possa vir a ter e, ainda, apontar e provar - cientificamente - o seu fenmeno causador. isso que se prope uma Metodologia Anlise Ergonmica, investigar, por meio de regras cientficas, as condies de trabalho, tanto no que tange ao conforto e segurana, mas usabilidade, percepo sensorial, comunicao, ao relacionamento interpessoal etc.. Assim, o objetivo desse trabalho no foi estruturar, nem tampouco criar, qualquer Metodologia. Foi sim, se apropriar do conhecimento cientfico j bastante desenvolvido e, apenas, orden-lo, lembrando que ela - a Metodologia - est a no s para ser usada, detalhada, criticada e reinventada, mas, acima de tudo, para ser conhecida. Quis-se aqui, apenas apresent-la.

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