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ANÁLISE DO PERFIL EMPREENDEDOR DAS EMPRESAS JUNIORES DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Joao Marcos da Cunha Silva (UFRN) [email protected] Luciano Queiroz de Araujo Junior (UFRN) [email protected] FERNANDA CRISTINA BARBOSA PEREIRA QUEIROZ (UFRN) [email protected] O empreendedorismo é um fenômeno bastante questionado em pesquisas acadêmicas na atualidade. Este tema possui relevância a ser pesquisado e entendido em várias facetas distintas, uma delas, ainda pouco explorada é a análise do perfil empreendedor nas Empresas Juniores (EJ). Uma Empresa Júnior, segundo Brasil Júnior (2015), é uma organização que está ligada diretamente a uma IES (Instituição de Ensino Superior), que é gerida inteiramente por alunos, tanto nos aspectos técnicos de prestação de serviços e projetos, como da gestão da organização, bem como o desenvolvimento de atividades ligadas à todas as áreas que competem a uma organização. O artigo tem a seguinte questão problema: As empresas juniores potiguares estão atingindo seu objetivo de gerar empreendedores capazes de transformar o país? Esta pesquisa possui como objetivo gera identificar o nível do perfil empreendedor nos empresários juniores do Rio Grande do Norte. De acordo com a pesquisa realizada que os estudantes participantes das Empresas Juniores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte não possuem perfil empreendedor. Esse resultado corrobora com o cenário nacional de pesquisas realizadas acerca do tema proposto. A frequência da presença do perfil empreendedor em vários nichos de pesquisa utilizados é semelhante em reposta à essa pesquisa. Neste sentido identifica- se a vasta possibilidade de melhorias nas empresas juniores: estruturação interna da empresa e se desafiar mais. Somente com a ousadia, característica da geração Y, é que a Empresa Júnior vai de fato servir como uma proposta de cultivar o espírito empreendedor dos estudantes. XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015.

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ANÁLISE DO PERFIL EMPREENDEDOR DAS

EMPRESAS JUNIORES DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO NORTE

Joao Marcos da Cunha Silva (UFRN)

[email protected]

Luciano Queiroz de Araujo Junior (UFRN)

[email protected]

FERNANDA CRISTINA BARBOSA PEREIRA QUEIROZ (UFRN)

[email protected]

O empreendedorismo é um fenômeno bastante questionado em pesquisas

acadêmicas na atualidade. Este tema possui relevância a ser pesquisado e

entendido em várias facetas distintas, uma delas, ainda pouco explorada é a

análise do perfil empreendedor nas Empresas Juniores (EJ). Uma Empresa

Júnior, segundo Brasil Júnior (2015), é uma organização que está ligada

diretamente a uma IES (Instituição de Ensino Superior), que é gerida

inteiramente por alunos, tanto nos aspectos técnicos de prestação de

serviços e projetos, como da gestão da organização, bem como o

desenvolvimento de atividades ligadas à todas as áreas que competem a

uma organização. O artigo tem a seguinte questão problema: As empresas

juniores potiguares estão atingindo seu objetivo de gerar empreendedores

capazes de transformar o país? Esta pesquisa possui como objetivo gera

identificar o nível do perfil empreendedor nos empresários juniores do Rio

Grande do Norte. De acordo com a pesquisa realizada que os estudantes

participantes das Empresas Juniores da Universidade Federal do Rio Grande

do Norte não possuem perfil empreendedor. Esse resultado corrobora com o

cenário nacional de pesquisas realizadas acerca do tema proposto. A

frequência da presença do perfil empreendedor em vários nichos de pesquisa

utilizados é semelhante em reposta à essa pesquisa. Neste sentido identifica-

se a vasta possibilidade de melhorias nas empresas juniores: estruturação

interna da empresa e se desafiar mais. Somente com a ousadia,

característica da geração Y, é que a Empresa Júnior vai de fato servir como

uma proposta de cultivar o espírito empreendedor dos estudantes.

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Palavras-chave: Perfil Empreendedor, Empresa Júnior, Rio Grande do Norte

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1. Introdução

O empreendedorismo é um fenômeno bastante questionado em pesquisas acadêmicas na

atualidade. Este tema possui relevância a ser pesquisado e entendido em várias facetas

distintas, uma delas, ainda pouco explorada é a análise do perfil empreendedor nas Empresas

Juniores (EJ).

De acordo com Tometich, Borges e Silva (201?), com base no sistema de produção

capitalista da livre concorrência, o alcance de bem estar pelos indivíduos é constantemente

associado à ideia de “empreendedorismo”. O empreendedorismo está associado a um

“sucesso” pessoal no mundo capitalista, onde ele, o empreendedor se sobressai em relação às

outras pessoas que não empreendem.

Schumpeter (1942) relata que o empreendedor é o capaz de criar tensão no mercado

através da “destruição criativa”, capaz de movimentar o mercado que está diferente

desconstruindo a visão pressuposta em relação a alguma atividade desenvolvida, ou a algum

produto fabricado, daí aparece a relação direta que o empreendedorismo possui muitas vezes

com a inovação.

Como fator dessa dissuasão de que o empreendedorismo é algo positivo, a falta de

emprego e as dificuldades para ascender a cargos almejados dentro de organizações

contribuem para a formação de um encantamento com a ideia de ser dono de seu próprio

negócio, porém o empreendedorismo pode ser desenvolvido e aplicado dentro da própria

organização, é o chamado “Intraempreendedorismo”.

Não necessariamente essa organização precisa ser de propriedade dele, mas o

empreendedor pode ocupar qualquer cargo na organização e propor a destruição criativa para

o melhoramento e inovação de produtos ou serviços aos quais suas funções de trabalho estão

atreladas.

Um tipo de organização crescente nas Universidades Brasileiras são as Empresas

Juniores, que aparecem como uma grande oportunidade de desenvolvimento do

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empreendedorismo em jovens graduandos.

Uma Empresa Júnior, segundo Brasil Júnior (2015), é uma organização que está ligada

diretamente a uma IES (Instituição de Ensino Superior), que é gerida inteiramente por alunos,

tanto nos aspectos técnicos de prestação de serviços e projetos, como da gestão da

organização, bem como o desenvolvimento de atividades ligadas à todas as áreas que

competem a uma organização.

Os trabalhos técnicos desenvolvidos por esse tipo de empresa são geralmente

supervisionados por professores, desta forma os alunos não trabalham sozinhos, possui como

principal objetivo estabelecer uma relação entre teoria e prática do processo de ensino e uma

melhor qualificação profissional, não visa lucro e prepara os jovens profissionais para o futuro

mercado de trabalho.

Segundo SILVA et al. (2009), a Empresa Júnior surge como um catalisador de projetos

e torna-se importante como um meio de oportunidades de conhecimento e de contatos para o

mundo do mercado de trabalho, que esses alunos, na maioria, graduandos que buscam aplicar

os conhecimentos aprendidos na teoria na prática empresarial e a EJ aparece como

oportunidade ímpar dessa aplicação.

É buscado por essas empresas um perfil empreendedor para os seus componentes, os

chamados “Empresários Juniores”. Diante desta problemática, o artigo tem a seguinte questão

problema: As empresas juniores potiguares estão atingindo seu objetivo de gerar

empreendedores capazes de transformar o país?

Esta pesquisa possui como objetivo gera identificar o nível do perfil empreendedor nos

empresários juniores do Rio Grande do Norte.

Como os objetivos específicos:

1) Analisar em qual EJ se encontra a maior quantidade de “empreendedores” lê-se

aqueles que possuem maior potencial empreendedor;

2) Identificar quais os pontos fortes a serem possivelmente abordados nas EJ que

possuírem perfil empreendedor

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3) Compreender quais as maiores dificuldades nas EJ que não possuem esse perfil em

seus componentes.

2. Referencial Teórico

2.1. Empresa Júnior

É importante compreender o surgimento e a solidificação das Empresas Juniores no Brasil.

Segundo BRASIL JÚNIOR (2015), o Movimento Empresa Júnior (MEJ) surgiu na França,

em 1967, possuindo como principal objetivo complementar a formação acadêmica de seus

participantes fornecendo experiências práticas. Cerca de 13 anos após, na década de 80 o

modelo francês consolidou-se e começou a se difundir internacionalmente, chegando à Suíça,

Bélgica, Espanha, EUA e também ao Brasil.

Na pesquisa realizada em 2014 pelo Censo e Identidade Brasil Junior constatou que surgiram

aproximadamente 200 empresas, número que foi atingido no país de origem somente em 19

anos, entre 1967 e 1986. Atualmente, depois de vinte e um anos no país, o MEJ cresceu,

profissionalizou-se e amadureceu, tendo consistência de enfrentar grandes projetos que são

propostos pelas EJ. Atualmente, são mais de 27.000 universitários espalhados em cerca de

1.200 empresas juniores e realizando mais de 2.000 projetos por ano, daí percebe-se a

abrangência desse segmento que atinge tanto a formação acadêmica dos graduandos, como o

mercado.

No conceito de extensão universitária no Brasil, nos últimos anos, relaciona-se à ideia de

Empresa Júnior [...] uma associação civil sem fins lucrativos, constituída e gerida por

graduandos que compõem desde o corpo diretor até a equipe de executores de projetos

(MATOS, 1997). Participando de uma forma ampla da tomada de decisões da empresa, da

análise de oportunidades, da aplicação de conceitos discutidos ao longo do curso de

graduação dos componentes e principalmente a vivência com o mercado de trabalho.

O conceito de que Empresa Júnior é extensão universitária é importante de ser citado, pois é

acometido por vários autores como um ponto chave na formação desses jovens, que por

muitas vezes, não possuem o perfil empreendedor e a principal ideia é que esse perfil seja

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desenvolvido na Empresa Júnior. Característica essa, de suma importância para os

empreendedores, com o mercado tornando-se cada vez mais competitivo, aquele que se

destacar melhor, conseguirá melhores resultados e atingirá a satisfação pessoal e de seus

stakeholders.

No que se refere ao ensino nas Instituições de Ensino Superior as (IES), Kristiansen e Indarti

(2004) afirmam que qualquer processo de desenvolvimento econômico está associado a

inovações geradas por empreendedores. No que tange a relação de inovações geradas ao

conhecimento aplicado por esses empreendedores no desenvolvimento econômico do País.

Relacionando a importância do empreendedorismo nas Universidades.

Lima, Santos e Dantas (2006) consideram que a possibilidade de formação da personalidade

empreendedora através da educação é fundamental para o fomento da educação em

empreendedorismo e, consequentemente, do desenvolvimento social. O desenvolvimento

social aparece como um importante fruto do empreendedorismo no que diz respeito ao retorno

à sociedade propiciado pelo investimento em ensino em empreendedorismo nas escolas.

2.2. Empreendedorismo

O campo do empreendedorismo pode ser definido como aquele que estuda os

empreendedores, examina suas atividades, características, efeitos sociais e econômicos e os

métodos de suporte usados para facilitar a expressão da atividade empreendedora (FILION,

1999).

O desenvolvimento econômico de uma nação depende sobremaneira das empresas nela

instaladas, que através da sua produção, comercialização de mercadorias ou prestação de

serviços contribuem para a movimentação da economia, devido à geração de empregos, renda

e tecnologia (ECKERT et al., 2013)

Quadro 1: Comparativo entre características de empreendedores

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Fonte: Lima, Santos e Dantas 2006.

Analisando o Quadro 1, percebe-se um certo alinhamento entre as características em

geral citadas por autores internacionais e nacionais no que diz respeito ao empreendedorismo.

Apenas algumas características diferem nas opiniões dos autores.

Vários autores discorrem sobre o que é ser empreendedor e qual a importância disso

para a sociedade, quando o retorno é conseguido, assim, de acordo com Dolabela (2005) o

investimento em uma “sociedade empreendedora” seria a solução para os problemas

brasileiros de fome, miséria e desemprego. Schumpeter 1984 traz uma visão interessante em

relação ao “Ser empreendedor”, ele coloca como um ser capaz de inovar contribuindo para o

desenvolvimento econômico. As características citadas por Lima, Santos e Dantas no quadro

2 são tidas como fundamentais para o perfil empreendedor. Desse modo, o desenvolvimento

dessas características pode auxiliar no desenvolvimento de um perfil acerca dos empresários

juniores.

3. Metodologia

A classificação metodológica do estudo foi baseada na classificação da pesquisa científica em

Engenharia de Produção de Turrioni e Mello (2012), conforme ilustra a Figura 1.

Figura 1 - Classificação da pesquisa científica em Engenharia de Produção

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Fonte: TURRIONI, MELO, 2012

Quanto à natureza, a pesquisa é classificada como aplicada, levando em consideração

que os resultados obtidos foram utilizados para solução da problemática do estudo.

Quanto ao objetivo, é classificada como exploratória, pois foi necessário fazer a

investigação sobre empreendedorismo nas empresas juniores de um ângulo novo e realizar

interações com os graduandos, a fim de proporcionar maior familiaridade com o problema

com vistas a torná-lo explícito; descritiva, pois visa descrever as características peculiares das

EJ estudadas; e explicativa, pois se apresentaram os fatores das empresas que fazem

compreender o motivo do sistema encontrar-se no estado atual.

A abordagem do estudo é quali-quantitativa, pois existe um mix de dados quantitativos

e qualitativos para se chegar na conclusão, com método de pesquisa questionário (survey).

Para se alcançarem os resultados esperados, utilizou-se como ferramenta de coleta de

dados, o teste “Sou um empreendedor?” conhecido como Teste de Monterrey. O questionário

é caracterizado como um teste de múltipla escolha, contendo 26 questões de assinalar,

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opções estas que possuem em média quatro alternativas. As respostas são pontuadas e o

resultado afinal apresentado na tabela 1 abaixo. Aqueles indivíduos que não atingirem o

somatório de 155 pontos são considerados “sem perfil empreendedor”.

Tabela 1: Pontuação Para o “Sou um empreendedor”

Fonte: Demac (1990).

O teste foi enviado para os empresários juniores das quatro empresas juniores

reconhecidas legalmente no Rio Grande do Norte: Produtiva Júnior (Empresa Júnior do curso

de Engenharia de Produção), ADM Consult (Empresa Júnior do curso de Administração),

Apta Júnior (Empresa Júnior do curso de Psicologia) e EJECT (Empresa Júnior do curso de

Ciência e Tecnologia), todas pertencentes a Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(UFRN).

A maioria das empresas juniores são novas, 03 delas foram criadas de 2010 para a data

atual.

O questionário foi respondido por 45 pessoas, o que representa um percentual de 50%

da quantidade de empresários juniores.

4. Resultados

Após a aplicação dos questionários, constataram-se como principais resultados os

dispostos na tabela 1 a seguir:

Classificação das respostas de acordo com o

teste “Sou Um Empreendedor?” Porcentual dos Alunos

Empreendedor Com Êxito 0%

Empreendedor 0%

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Empreendedor Latente 2,2%

Empreendedor Potencial 13,3%

Empreendedor Incipiente 26,7%

Sem Perfil Empreendedor Identificado 57,8%

Tabela 1 – Resultado do Questionário Aplicado

Os resultados apresentados na Tabela 1 são – a priori - preocupantes, pois a premissa

básica das Empresas Juniores não está sendo cumprida. Vê-se de acordo com essa pesquisa

realizada que os estudantes participantes das Empresas Juniores da Universidade Federal do

Rio Grande do Norte não possuem perfil empreendedor.

Analisou-se que apenas 2,2% dos alunos se enquadram na classificação “empreendedor

latente”, possuindo vontade de iniciar uma empresa, 13,3% alunos classificaram-se como

“empreendedor potencial” onde possuem habilidades, mas ainda não pensaram em iniciar

uma empresa, 26,7% alunos foram identificados como “empreendedor incipiente”, que

necessitam de tratamento para possuir êxitos em suas atividades relacionadas ao

empreendedorismo, por fim, 57,8% alunos não tiveram o perfil empreendedor identificado.

A empresa júnior que mais se destacou no estudo foi a Produtiva Júnior – empresa

júnior do curso de Engenharia de Produção e a ADM Consul – empresa júnior do curso de

Administração, respectivamente. O resultado já era esperado pois estes dois cursos são os que

mais lidam com gestão diretamente.

Como pontos fortes identificados nestas duas EJs tem-se, além da própria formação do

profissional, a estrutura organizacional sólida e o número de projetos ser em maior quantidade

e mais complexos. Atrela ao fato de com a maior vivência profissional, acarretar em um

melhor perfil empreendedor.

Em seus processos seletivos, como é o caso da Produtiva Júnior, empresa Júnior de

consultoria do curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do

Norte busca-se desenvolver naqueles que compõem a empresa o senso empreendedor e o

melhor aproveitamento de oportunidades relacionadas à organização, bem como pessoais

também, pois um profissional completo é aquele que mescla habilidades técnicas com

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habilidade pessoais de forma a contribuir de forma máxima para o sucesso organizacional.

Porém, a premissa básica das empresas juniores, é segundo Brasil Júnior (2015), a

“Formação de empreendedores capazes de transformar o país”, e percebe-se de acordo com a

pesquisa realizada que essa ideação não está sendo cumprida.

Esse resultado demonstra que as empresas juniores não conseguem cumprir com sua

proposta básica. Esta conclusão corrobora com o cenário nacional de pesquisas realizadas

acerca do tema proposto. A frequência da presença do perfil empreendedor em vários nichos

de pesquisa utilizados é semelhante em reposta à essa pesquisa.

Vasconcelos (2009) realizou uma pesquisa com 130 oficiais e suboficiais das Unidades

de Comando da Aeronáutica localizados no Estado do Rio de Janeiro e ele chegou à

conclusão que apenas 0,8% dos entrevistados se enquadrou como empreendedor.

Outra pesquisa realizada por Ferreira (2003), onde se buscou delinear o perfil

empreendedor com presidentes e diretores do segmento industrial em Santa Catarina

relacionados à empresas de informática, concluiu que apenas 6,5% dos 31 entrevistados se

enquadraram como empreendedor, nenhum foi enquadrado como empreendedor com êxito.

Eckert et al. (2013) buscou analisar o perfil empreendedor entre ingressantes e

concluintes do curso de Contabilidade na Universidade de Caxias do Sul/RS e chegou à

conclusões parecidas com esse trabalho realizado, onde nenhum entrevistado conseguiu se

encaixar como empreendedor ou empreendedor com êxito.

Em outro exemplo, tem-se que Leite, Menezes e Lezana (2009), durante uma pesquisa

realizada com apicultores no estado de Santa Catarina, constataram que 60% da amostra não

atingiram a pontuação mínima, fazendo com que eles tenham sido classificados como “não-

empreendedores”.

Apesar de serem focos de pesquisa relacionadas à diferentes populações de amostras, o

resultado é parecido em todas essas pesquisas citadas, o que chama atenção é que raramente o

perfil empreendedor tão visualizado por vários autores como um meio de se destacar diante à

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mesmice, esse perfil não é encontrado no País.

Nesta pesquisa realizada, constatou-se que o perfil empreendedor não é encontrado nos

componentes das EJ pesquisadas, um dado que pode possuir várias interpretações diferentes,

se analisado quanto ao processo de desenvolvimento da escolha dos componentes das EJ.

Um fato que pode explicar essa realidade nas Empresas Juniores da Universidade

Federal do Rio Grande dor Norte é que o tempo médio que um aluno fica numa empresa

júnior é pouco (em média um ano) e podem ocorrer erros no processo seletivo desses novos

integrantes e principalmente no desenvolvimento desse perfil empreendedor tão importante na

complementação da formação desses jovens.

Como está sendo falado de uma empresa gerida por alunos por muitas vezes a falta de

prática fica evidente devido a imaturidade de vários membros (a maioria são de anos

iniciantes da universidade).

5. Conclusões

O presente estudo foi idealizado com o objetivo de identificar se há e o grau de perfil

empreendedor dos componentes das Empresas Juniores da Universidade Federal do Rio

Grande do Norte, a fim de entender se esse tipo de empresa possui em seus integrantes

empreendedores, ou pessoas que se encaixem em perfis em que o empreendedorismo pode ser

desenvolvido.

Visando atrelar a ideia de empreendedorismo com o de EJ, pois essas ideias devem ser

consoantes de acordo com o Conselho Nacional de Empresa Júnior, que defende a formação

de empreendedores capazes de contribuir positivamente para o desenvolvimento

empreendedor de cada participante da EJ.

Analisou-se também a quantidade de cada tipo de empreendedor, porém, nenhum

Empreendedor com Êxito ou Empreendedor foi identificado, esse resultado é consoante com

algumas pesquisas realizadas no Brasil. O tão visado empreendedorismo no cenário das EJ

não está sendo desenvolvido por seus participantes, acarretando uma falha grave no não

cumprimento desse proposto pelo MEJ. Por consequência desse quadro, os graduandos que

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participam das EJ que serão futuros graduados no mercado de trabalho não aplicarão as

inferências utilizadas por um empreendedor no seio da sociedade.

Drucker (1997) argumenta que empreendedorismo é uma disciplina que pode ser

ensinada e aprendida, e que leva o empreendedor a tomar conhecimento de como e onde pode

obter o sucesso.

Conclui-se que os componentes do Movimento Empresa Júnior da Universidade Federal

do Rio Grande do Norte não possuem perfil empreendedor identificado. Esse resultado

chamou atenção devido ao fato de ir de contraposição ao proposto pelas Empresas Juniores,

de formação de empreendedores com capacidade de mudar o país.

Neste sentido identifica-se a vasta possibilidade de melhorias nas empresas juniores

sendo a principal a Estruturação interna das empresas juniores. Devido algumas empresas

estarem em um estado de maturidade de gestão incipiente, podem-se identificar dificuldades

na hora de proporcionar o ganho que a empresa júnior de fato tem que conceder: os estudantes

terem autonomia para gerir como se a empresa fosse deles.

O segundo ponto de melhoria é se desafiar mais. O empreendedor nato é aquele é que

não tem medo do desafio e procura sempre ousar nos seus negócios para chegar em lugares

inimagináveis. As empresas juniores potiguares precisam sair da zona de conforto: procurar

novos clientes, inovar na carta de serviços, fazer projetos complexos.

Somente com a ousadia, característica da geração Y, é que a Empresa Júnior vai de fato

servir como uma proposta de cultivar o espírito empreendedor dos estudantes.

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ANEXO - QUESTIONÁRIO "SOU UM EMPREENDEDOR?"

Este questionário tem como objetivo a ampliação do conhecimento sobre a dinâmica do

empreendedor dentro das empresas juniores. As seguintes perguntas foram adaptadas de um

questionário com título homônimo do trabalho de Monterrey (1990).

*Obrigatório

Parte superior do formulário

01) QUE TIPO DE ATIVIDADE TEM EXERCIDO SEUS PAIS: *

Os dois têm trabalhado por conta própria boa parte das suas vidas.

Os dois têm trabalhado por conta própria uma parte das suas vidas.

Um deles tem trabalhado por conta própria boa parte da sua vida.

Nenhum dos dois tem trabalhado por conta própria.

02) VOCÊ JÁ FOI DEMITIDO DE ALGUM EMPREGO: *

Sim, mais de uma vez.

Sim, uma vez.

Nunca.

03) QUAL É A HISTÓRIA DA SUA FAMÍLIA: *

Nasceu fora do Brasil.

Um dos pais nasceu fora do Brasil.

Pelo menos um dos avós nasceu fora do Brasil.

Os avós, os pais e você nasceram todos no Brasil.

04) DESCREVA OS LUGARES ONDE TRABALHOU:

Responder caso já tenha tido alguma experiência de trabalho

Principalmente em pequenas empresas (menos de 100 empregados).

Principalmente em médias empresas (de 100 a 500 empregados).

Principalmente em grandes empresas (mais de 500 empregados).

05) ADMINISTROU ALGUMA EMPRESA ANTES DOS 20 ANOS (POR EXEMPLO,

UMA OFICINA): *

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Muitas.

Algumas.

Nenhuma.

06) QUAL A SUA IDADE: *

Entre 17 e 19 anos.

Entre 20 e 23 anos.

Entre 23 e 25 anos.

Mais de 25 anos.

07) QUE LUGAR OCUPA NA SUA FAMÍLIA: *

Primogênito.

Irmão do meio.

O mais jovem.

Filho adotivo ou outra classe.

08) ESTADO CIVIL: *

Casado.

Divorciado.

Solteiro.

09) QUAL É O SEU NÍVEL DE ESTUDO: *

Responda o seu maior título acadêmico (quem estiver na segunda graduação, responder

graduado)

Primeiro grau.

Segundo grau.

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Técnico de nível médio.

Graduando

Graduado

Pós-Graduado

10) QUE MOTIVO PRINCIPAL O IMPULSIONA A EMPREENDER: *

Dinheiro.

Trabalhar de forma independente.

Sentir-se importante.

Dar saída a sua energia.

11) DESCREVA O TIPO DE RELAÇÃO COM O RESPONSÁVEL DA FAMÍLIA QUE

CONTRIBUÍA OU CONTRIBUI COM A MAIOR PARTE DO ORÇAMENTO

FAMILIAR:*

Amistosa.

Boa.

Competitiva.

Inexistente.

12) QUE ESCOLHERIA ENTRE TRABALHAR DURO E TRABALHAR

INTELIGENTEMENTE: *

Trabalhar duro.

Trabalhar inteligentemente.

Ambas.

13) COM QUE PESSOA CONTA COMO CONSELHEIRA PARA INICIAR A

EMPRESA: *

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Com um familiar.

Com alguém que iniciou outra empresa.

Com uma pessoa de recursos.

Com você mesmo e mais ninguém.

14) AO PARTICIPAR DE UMA CORRIDA DE CAVALOS, QUE TIPO DE APOSTAS

VOCÊ FARIA: *

Apostar tudo, com oportunidade de dar um golpe excepcional.

Apostar 10 contra 1.

Apostar 3 contra 1.

Apostar 2 contra 1.

15) QUE FATOR CONSIDERA VOCÊ, AO MESMO TEMPO, NECESSÁRIO E

SUFICIENTE PARA EMPREENDER UM NEGÓCIO: *

Dinheiro.

Clientes.

Uma ideia ou produto.

Motivação e trabalho duro.

16) SE FOSSE UM JOGADOR DE TÊNIS TALENTOSO E TIVESSE A OPORTUNIDADE

DE JOGAR COM UM PROFISSIONAL DE PRIMEIRA ORDEM, O QUE FARIA:*

Recusar o convite porque perderia facilmente.

Aceitar o desafio sem apostar dinheiro na partida.

Apostar uma semana de salário na sua vitória.

Apostar todo o possível para ganhar uma fortuna e liquidar o campeão.

17) QUAIS DAS SITUAÇÕES SEGUINTES LHE CONVENCERIA MAIS

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RAPIDAMENTE SE TIVESSE UMA EMPRESA: *

Novas ideias de produtos.

Novos empregados.

Novas ideias de manufatura.

Novos programas financeiros.

Todas.

18) DAS PERSONALIDADES SEGUINTES, QUAL É A MELHOR PREPARADA PARA

CHEGAR A SER SEU BRAÇO DIREITO: *

Inteligente e enérgico.

Inteligente e preguiçoso.

Preguiçoso e enérgico.

19) POR QUE RAZÃO SEU TRABALHO É MELHOR QUE DOS DEMAIS: *

Porque gosta de cumprir com seus compromissos.

Porque sempre organiza bem seus assuntos.

Porque está acostumado a sair adiante.

20) QUE PONTOS NÃO GOSTA DE DISCUTIR: *

Problemas relacionados às pessoas.

Problemas de dinheiro.

Problemas de organização.

O futuro.

21) QUAL A SUA PREFERÊNCIA: *

Jogar um dado com 1 oportunidade sobre 3 de ganhar.

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Trabalhar num problema com 1 oportunidade sobre 3 de resolvê-lo no prazo previsto.

22) QUAL DAS SEGUINTES PROFISSÕES ESCOLHERIA, SE DEPENDESSE DE

VOCÊ: *

Esportista profissional.

Vendas.

Consultoria empresarial.

Ensino.

23) QUE SÓCIO ESCOLHERIA PARA TRABALHAR: *

Um velho amigo.

Um expert na matéria.

24) EM QUE SITUAÇÃO LHE AGRADA MAIS PARA UM ENCONTRO

COM UM GRUPO DE PESSOAS: *

Quando o grupo tem algo importante que fazer.

Quando você pode fazer algo novo e diferente.

Quando o grupo não tem planejado nada específico.

25) COM QUE GRAU VOCÊ CONCORDA COM A SEGUINTE AFIRMAÇÃO: "NAS

SITUAÇÕES ONDE OS NEGÓCIOS DEMANDAM QUE SE EMPREENDAM AÇÕES, O

FATO DE IDENTIFICAR O RESPONSÁVEL PODE AJUDAR NOS RESULTADOS": *

De acordo.

De acordo com ressalvas.

Em desacordo.

26) QUANDO VOCÊ PARTICIPA DE COMPETIÇÕES, O QUE MAIS LHE

PREOCUPA: *

A forma como joga.

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Ganhar ou perder.

Ambas.

Nenhuma.