Analise da Positivo

Positivo Informtica S.A. Companhia Aberta CNPJ/MF 81.243.735/0001-48 Rua Joo Bettega, n 5.200, CIC CEP 81350-000, Cidade de Curitiba, Estado do Paran.

Identificao da Companhia

Positivo Informtica S.A., sociedade por aes inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica do Ministrio da Fazenda sob o n 81.243.735/0001-48 e com seus atos constitutivos arquivados na Junta Comercial do Estado do Paran sob o NIRE 41300071977, registrada com companhia aberta perante a Comisso de Valores Mobilirios (CVM) sob o n 020362 (Companhia ou Positivo Informtica). A sede social da Companhia est localizada na Rua Joo Bettega, n 5.200, CIC, CEP 81350-000, Cidade de Curitiba, Estado do Paran. A diretoria de relaes com investidores da Companhia est localizada na Rua Accioly Filho, n 1.021, CIC, CEP 81310-000, Cidade de Curitiba, Estado do Paran. O Diretor de Relaes com Investidores o Sr. Ariel Leonardo Szwarc. Os telefones do departamento de relaes com investidores da Companhia so (55 41) 3316-7887, (55 41) 33167824, (55 41) 3316-7857 e (55 41) 3316-7833. O fax do departamento de relaes com investidores da Companhia (55 41) 3316-7810 e o e-mail [email protected]. Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, localizada na Rua Pasteur, n 463 5 andar, CEP 80250-080, na Cidade de Curitiba, no Estado do Paran, telefone (55 41) 3312-1402 e fax (55 41) 3312-1471. Ita Corretora de Valores S.A. O atendimento aos Acionistas da Companhia efetuado em qualquer agncia do Ita Unibanco S.A., cuja sede est localizada na Cidade de So Paulo, Estado de So Paulo, na Av. Engenheiro Armando de Arruda Pereira, 707, 10 andar, CEP: 04344-902. Canal de atendimento acionistas INVESTFONE - Telefone (55 11) 5029-7780 - E-mail: [email protected].

Sede

Diretoria de Relaes com Investidores

Auditores Independentes da Companhia

Banco Escriturador e Atendimento aos Acionistas

1

Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.Ttulos e Valores Mobilirios Emitidos As Aes Ordinrias da Companhia esto listadas na BM&FBOVESPA sob o smbolo POSI3, no segmento denominado Novo Mercado. As publicaes realizadas pela Companhia, em decorrncia da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (Lei das Sociedades por Aes) so divulgadas no Dirio Oficial do Estado do Paran, no Jornal Indstria e Comrcio e no Jornal Valor Econmico. www.positivoinformatica.com.br/ri. As informaes constantes do site da Companhia no so parte integrante deste Formulrio de Referncia, nem se encontram incorporadas por referncia a este. 04 de agosto de 2010.

Jornais nos quais a Companhia divulga informaes

Site na Internet

Data da ltima atualizao deste Formulrio de Referncia

2

Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.

CONSIDERAES SOBRE ESTE FORMULRIO DE REFERNCIA Este formulrio elaborado com base na Instruo CVM n 480, de 07 de dezembro de 2009 (ICVM480). A data de ltima atualizao deste Formulrio de Referncia no significa, necessariamente, que este documento teve todas as suas informaes atualizadas at tal data, mas que algumas ou todas as informaes nele contidas foram atualizadas conforme o Artigo 24 caput da ICVM480 e seus Pargrafos 1, 2 e 3. Este Formulrio de Referncia no se caracteriza como um documento de oferta pblica de valores mobilirios da Companhia, bem como no constitui uma oferta de venda ou uma solicitao para oferta de compra de ttulos e valores mobilirios no Brasil ou em qualquer outra jurisdio.

1. 1.1.

IDENTIFICAO DAS PESSOAS RESPONSVEIS PELO CONTEDO DO FORMULRIO Declarao do Presidente e do Diretor de Relaes com Investidores

Hlio Bruck Rotenberg, Diretor Presidente da Positivo Informtica S.A. declara que: (i) reviu este Formulrio de Referncia; e que, em seu entendimento, (ii) todas as informaes contidas neste Formulrio de Referncia atendem ao disposto na ICVM480, em especial aos artigos 14 a 19; e (iii) o conjunto de informaes nele contido um retrato verdadeiro, preciso e completo da situao econmico-financeira da Companhia e dos riscos inerentes s suas atividades e dos valores mobilirios por ela emitidos nesta data. Ariel Leonardo Szwarc, Vice-Presidente Financeiro e Diretor de Relaes com Investidores da Positivo Informtica S.A. declara que: (i) reviu este Formulrio de Referncia; e que, em seu entendimento, (ii) todas as informaes contidas neste Formulrio de Referncia atendem ao disposto na ICVM480, em especial aos artigos 14 a 19; e (iii) o conjunto de informaes nele contido um retrato verdadeiro, preciso e completo da situao econmico-financeira da Companhia e dos riscos inerentes s suas atividades e dos valores mobilirios por ela emitidos nesta data.

3

Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.2. 2.1. AUDITORES Em relao aos auditores independentes, indicar:

Perodo

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2009

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2008 a. nome empresarial Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes.


Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes.

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes.

b. nome das pessoas responsveis, CPF e dados para contato (telefone e e-mail) Nome: Cosme dos Santos Nome: Cosme dos Santos Nome: Cosme dos Santos CPF: 647.362.377-91 CPF: 647.362.377-91 CPF: 647.362.377-91 Tel.: (55 41) 3312-1402 Tel.: (55 41) 3312-1402 Tel.: (55 41) 3312-1402 E-mail: [email protected] E-mail: E-mail: [email protected] [email protected] c. data da contratao dos servios 01/06/2009 Consultoria Tributria 30/06/2009 Auditoria 15/09/2009 Consultoria Tributria 13/10/2009 Due Diligence contbil na Boreo Comrcio de Equipamentos Ltda. 18/03/2008 Auditoria 26/03/2007 - Auditoria

d. descrio dos servios contratados Auditoria das demonstraes Auditoria das demonstraes financeiras financeiras anuais, reviso das anuais, reviso das informaes informaes financeiras trimestrais, financeiras trimestrais e servios servios vinculados auditoria, vinculados auditoria. consultoria tributria e due diligence contbil na Boreo Comrcio de Equipamentos Ltda. e. eventual substituio do auditor No houve substituio do auditor.

Auditoria das demonstraes financeiras anuais, reviso das informaes financeiras trimestrais e servios vinculados auditoria.

No houve substituio do auditor.

No houve substituio do auditor.

e.i. justificativa da substituio No aplicvel. No houve substituio No aplicvel. No houve substituio do auditor. do auditor.

No aplicvel. No houve substituio do auditor.

e.ii. eventuais razes apresentadas pelo auditor em discordncia da justificativa da Companhia para sua substituio, conforme regulamentao da CVM especfica a respeito da matria No aplicvel. No houve substituio No aplicvel. No houve substituio No aplicvel. No houve substituio do auditor. do auditor. do auditor.

2.2. Informar montante total de remunerao dos auditores independentes no ltimo exerccio social, discriminando os honorrios relativos a servios de auditoria e os relativos a quaisquer outros servios prestados No ltimo exerccio social, encerrado em 31 de dezembro de 2009, os auditores independentes receberam honorrios que totalizaram o valor de R$ 265.000, referente aos servios de auditoria das demonstraes financeiras anuais e reviso das informaes financeiras trimestrais e servios vinculados auditoria. Alm dos trabalhos de auditoria, foram contratados servios de consultorias tributrias, que somaram R$ 200.000 e o servio de due diligence contbil, no valor de R$ 110.000.

4


2.3.

Fornecer outras informaes que o emissor julgue relevantes

Todas as informaes relevantes e pertinentes a este tpico foram divulgadas nos itens acima.

3.

INFORMAES FINANCEIRAS SELECIONADAS

3.1. Com base nas demonstraes financeiras ou, quando o emissor estiver obrigado a divulgar informaes financeiras consolidadas, com base nas demonstraes financeiras consolidadas, elaborar tabela informando:

Perodo




a. Patrimnio Lquido (em R$ mil) b. Ativo Total (em R$ mil) c. Receita Lquida (em R$ mil) d. Resultado Bruto (em R$ mil) e. Resultado Lquido (em R$ mil) f. Nmero de Aes, ex-tesouraria g. Valor patrimonial da ao (em R$) h. Resultado lquido por ao (em R$) i. Outras informaes contbeis selecionadas Calculado com base no nmero de aes, ex-tesouraria na data indicada

624.405 1.347.940 2.170.983 603.097 118.717 85.975.500 7,26 1,38 No aplicvel

570.009 1.161.151 1.927.415 540.898 136.075 85.975.500 6,63 1,58 No aplicvel

522.372 931.236 1.530.955 338.358 66.370 87.486.200 5,97 0,76 No aplicvel

3.2. Caso o emissor tenha divulgado, no decorrer do ltimo exerccio social, ou deseje divulgar neste formulrio medies no contbeis, como Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciao e amortizao) ou Lajir (lucro antes de juros e imposto de renda), o emissor deve: a. informar o valor das medies no contbeis b. fazer as conciliaes entre os valores divulgados e os valores das demonstraes financeiras auditadas c. explicar o motivo pelo qual entende que tal medio mais apropriada para a correta compreenso da sua condio financeira e do resultado de suas operaes

De forma a proporcionar uma maior comparabilidade entre os exerccios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2009, 2008 e 2007, foram elaboradas demonstraes financeiras pr-forma relativas ao exerccio de 2007, utilizando os mesmos critrios aplicados nos exerccios de 2008 e 2009, ou seja, com a aplicao da Lei n 11.638/07, o que inclui trnsito da subveno para investimentos 1 na demonstrao de resultados, conforme descrito na seo 10.1.h. Apresentamos, a seguir, a Receita Lquida Ajustada, o Lucro Lquido Ajustado e o EBITDA Ajustado, contemplando sua conciliao com os valores constantes nas demonstraes financeiras nos perodos em questo, na mesma forma como a Companhia divulga trimestralmente seus resultados ao mercado.

1

Reduo do ICMS provida pelo Estado do Paran. Permite crdito que reduz esta despesa para uma alquota efetiva de 3% sobre a receita com a venda de PCs, mas exige em contrapartida a esse benefcio, que a empresa realize investimentos no Estado do Paran. A partir da introduo da Lei 11.638/07, a Subveno para Investimentos passou a transitar no resultado da companhia, sendo que a parcela correspondente ao montante restante necessrio para fazer frente ao total da obrigao de investimento em P&D contabilizada como passivo circulante, reconhecida no resultado na medida em que tais investimentos sejam amortizados.

5


RECEITA LQUIDA AJUSTADA A Receita Lquida Ajustada formada pela receita lquida, ajustada (i) pela adio da parcela referente subveno para investimentos contabilizada como passivo circulante e que reconhecida no resultado medida que os investimentos obrigatrios em P&D relativos a esse montante so amortizados; e (ii) pela excluso de amortizaes de receita diferida relativa a esses investimentos obrigatrios em P&D. O intuito desse ajuste demonstrar ao mercado como seria o faturamento lquido da Companhia considerando a totalidade da subveno para investimentos incorrida no perodo.

Em R$ mil Receita lquida do perodo (-) Amortizao de receita diferida (+) Subveno para investimentos contabilizada como passivo circulante Receita Lquida Ajustada Pr-forma

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2009 2.170.983 14.468 23.487

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2008 1.927.415 11.025

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2007 1.719.351 -

2.180.003

1.938.441

1.719.351

LUCRO LQUIDO AJUSTADO O Lucro Lquido Ajustado formado pelo lucro lquido, ajustado (i) pela adio da parcela referente subveno para investimentos contabilizada como passivo circulante e que reconhecida no resultado medida que os investimentos obrigatrios em P&D relativos a esse montante so amortizados; e (ii) pela excluso de amortizaes de receita diferida relativa a esses investimentos obrigatrios em P&D. O intuito desse ajuste demonstrar ao mercado como seriam os resultados considerando a totalidade da subveno para investimentos incorrida no perodo. Os clculos da Receita Lquida Ajustada e o Lucro Lquido Ajustado no so medidas de acordo com o BR GAAP, no representam o fluxo de caixa para os perodos apresentados e no devem ser considerados substitutos da receita e do lucro lquido como indicadores de nosso desempenho operacional ou substituto do fluxo de caixa como indicador de liquidez. O Lucro Lquido Ajustado no tem significado padronizado e a nossa definio de Lucro Lquido Ajustado pode no ser igual ou comparvel definio de Lucro Lquido Ajustado utilizada por outras companhias.

Em R$ mil Lucro lquido do perodo (-) Amortizao de receita diferida (+) Subveno para investimentos contabilizada como passivo circulante Lucro Lquido Ajustado Margem Lquida Ajustada Pr-forma Lucro Lquido Ajustado dividido pela receita lquida ajustada

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2009 118.717 14.468 23.487

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2008 136.075 11.025

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2007 254.765 -

127.737 5,9%

147.100 7,6%

254.765 14,8%

EBITDA O EBITDA corresponde ao lucro antes de despesas (receitas) financeiras lquidas, do IRPJ e da CSLL e, da depreciao e amortizao. O clculo do EBITDA no corresponde a uma prtica contbil adotada no Brasil (BR

6

Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.GAAP), no representa o fluxo de caixa para os perodos apresentados e no deve ser considerado substituto do lucro lquido, como indicador de nosso desempenho operacional ou substituto do fluxo de caixa como indicador de liquidez. O EBITDA no tem significado padronizado e a nossa definio de EBITDA pode no ser igual ou comparvel definio de EBITDA ou EBITDA Ajustado utilizada por outras companhias.

Em R$ mil Lucro lquido do perodo (-) Depreciao e amortizao (-) Imposto de renda e contribuio social (-) Resultado financeiro EBITDA Margem EBITDA Pr-forma

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2009 118.717 (21.355) 65.508 (93.713) 168.278 7,8%

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2008 136.075 (19.520) (11.210) (18.780) 185.585 9,6%

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2007 254.765 (11.059) (24.594) 26.199 264.219 15,4%

EBITDA AJUSTADO O EBITDA Ajustado corresponde ao EBITDA, ajustado (i) pela adio da parcela referente subveno para investimentos contabilizada como passivo circulante e que reconhecida no resultado medida que os investimentos obrigatrios em P&D relativos a esse montante so amortizados; e (ii) pela excluso de amortizaes de receita diferida relativa a esses investimentos obrigatrios em P&D. O clculo do EBITDA Ajustado no corresponde a uma prtica contbil adotada no Brasil, no representa o fluxo de caixa para os perodos apresentados e no deve ser considerado substituto do lucro lquido, como indicador de nosso desempenho operacional ou substituto do fluxo de caixa como indicador de liquidez. O EBITDA Ajustado no tem significado padronizado e a nossa definio de EBITDA Ajustado pode no ser igual ou comparvel definio de EBITDA ou EBITDA Ajustado utilizada por outras companhias.

Em R$ mil EBITDA (-) Amortizao de receita diferida (+) Subveno para investimentos contabilizada como passivo circulante EBITDA Ajustado Margem EBITDA Ajustada Pr-forma EBITDA Ajustado dividido pela receita lquida ajustada

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2009 168.278 14.468 23.487

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2008 185.585 11.025

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2007 264.219 -

177.298 8,1%

196.610 10,1%

264.219 15,4%

3.3. Identificar e comentar qualquer evento subsequente s ltimas demonstraes financeiras de encerramento de exerccio social que as altere substancialmente Em fevereiro de 2010, a Companhia firmou contrato para obteno de linhas especiais de financiamento junto ao BNDES, no montante de at R$ 147,0 milhes, os quais sero direcionados principalmente para atividades inovadoras. Os valores sero liberados em tranches, sendo que do total de R$ 147,0 milhes, a Companhia j recebeu a primeira e a segunda tranche do subcrdito B, ambas no valor de R$ 34,0 milhes, em 18 de maro de 2010 e em 24 de junho de 2010, respectivamente, totalizando R$ 68,0 milhes at a data deste Formulrio de Referncia. O

7

Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.saldo remanescente est programado para ser liberado conforme o andamento dos projetos, no limite de 24 meses a contar da data de assinatura do contrato, conforme descrito na seo 10.1.f deste Formulrio de Referncia.

3.4.

Descrever a poltica de destinao dos resultados dos 3 ltimos exerccios sociais, indicando:

Perodo a. regras sobre reteno de lucros

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2009O Estatuto Social da Companhia prev que 5% do lucro lquido seja, anualmente, destinado formao de reserva legal, a qual no poder ultrapassar 20% do capital social. Atendida a distribuio de dividendos do exerccio, o saldo ter a destinao aprovada pela Assemblia Geral, depois de ouvido o Conselho de Administrao, respeitadas as disposies legais e estatutrias aplicveis. Do saldo do lucro lquido do exerccio, obtido aps a deduo relativa constituio da reserva legal, destinar-se-o 25% para o pagamento de dividendo mnimo obrigatrio a todos os acionistas. A Companhia pode deliberar a distribuio de dividendos a dbito da conta de lucro apurado em balanos semestrais ou intermedirios. O Conselho de Administrao pode declarar dividendos intermedirios a dbito da conta de reservas existentes naqueles balanos ou no ltimo balano anual. Adicionalmente, pode pagar ou creditar juros sobre o capital prprio, ad referendum, da AGO que apreciar as demonstraes financeiras relativas ao exerccio social em que tais juros foram pagos ou creditados. Tanto os dividendos intercalares quanto os juros sobre o capital prprio devero ser sempre inputados ao dividendo obrigatrio.

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2008O Estatuto Social da Companhia prev que 5% do lucro lquido seja, anualmente, destinado formao de reserva legal, a qual no poder ultrapassar 20% do capital social. Atendida a distribuio de dividendos do exerccio, o saldo ter a destinao aprovada pela Assemblia Geral, depois de ouvido o Conselho de Administrao, respeitadas as disposies legais e estatutrias aplicveis. Do saldo do lucro lquido do exerccio, obtido aps a deduo relativa constituio da reserva legal, destinarse-o 25% para o pagamento de dividendo mnimo obrigatrio a todos os acionistas. A Companhia pode deliberar a distribuio de dividendos a dbito da conta de lucro apurado em balanos semestrais ou intermedirios. O Conselho de Administrao pode declarar dividendos intermedirios a dbito da conta de reservas existentes naqueles balanos ou no ltimo balano anual. Adicionalmente, pode pagar ou creditar juros sobre o capital prprio, ad referendum, da AGO que apreciar as demonstraes financeiras relativas ao exerccio social em que tais juros foram pagos ou creditados. Tanto os dividendos intercalares quanto os juros sobre o capital prprio devero ser sempre inputados ao dividendo obrigatrio.

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2007O Estatuto Social da Companhia prev que 5% do lucro lquido seja, anualmente, destinado formao de reserva legal, a qual no poder ultrapassar 20% do capital social. Atendida a distribuio de dividendos do exerccio, o saldo ter a destinao aprovada pela Assemblia Geral, depois de ouvido o Conselho de Administrao, respeitadas as disposies legais e estatutrias aplicveis. Do saldo do lucro lquido do exerccio, obtido aps a deduo relativa constituio da reserva legal, destinarse-o 25% para o pagamento de dividendo mnimoobrigatrio a todos os acionistas. A Companhia pode deliberar a distribuio de dividendos a dbito da conta de lucro apurado em balanos semestrais ou intermedirios. O Conselho de Administrao pode declarar dividendos intermedirios a dbito da conta de reservas existentes naqueles balanos ou no ltimo balano anual. Adicionalmente, pode pagar ou creditar juros sobre o capital prprio, ad referendum, da AGO que apreciar as demonstraes financeiras relativas ao exerccio social em que tais juros foram pagos ou creditados. Tanto os dividendos intercalares quanto os juros sobre o capital prprio devero ser sempre inputados ao dividendo obrigatrio.

b. regras sobre distribuio de dividendos

c. periodicidade das distribuies de dividendos d. eventuais restries distribuio de dividendos impostas por legislao ou regulamentao especial aplicvel ao emissor, assim como contratos, decises judiciais, administrativas ou arbitrais

Anual

Semestral

Semestral

No aplicvel

No aplicvel

No aplicvel

8


3.5.

Em forma de tabela, indicar, para cada um dos 3 ltimos exerccios sociais:

Perodo a. lucro lquido ajustado para fins de dividendos (em R$ mil) b. dividendo distribudo (em R$ mil) c. percentual de dividendo distribudo em relao ao lucro lquido ajustado f. taxa de retorno em relao ao patrimnio lquido

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2009 118.717 50.000 42,1% 8,0%



Contempla a soma dos valores brutos pagos na forma de dividendos e de juros sobre o capital prprio (JCP) Relao entre a soma dos valores brutos de dividendos e JCP e o patrimnio lquido da Companhia

d. dividendo distribudo por classe e espcie de aes, destacando juros sobre capital prprio, dividendo obrigatrio e dividendo prioritrio, fixo e mnimo e. data de pagamento do dividendo Esto apresentadas, a seguir, as distribuies de proventos em dinheiro relativas aos resultados dos trs ltimos exerccios sociais e suas respectivas datas de pagamento. Dado que o capital social da Companhia composto unicamente por aes ordinrias, torna-se desnecessria a abertura por classe de aes na tabela abaixo.

Perodo

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2009 Provento Distribudo Data de Pagamento 02/08/2010 e 30/11/2010

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2008 Provento DistribudoR$ 0,15951957 (base: 1S08) R$ 0,19773075 (base: 2S08)

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2007 Provento DistribudoR$ 0,20807091 (base: 1S07) R$ 0,20843188 (base: 2S07) R$ 0,14822005 (base: 1S07) R$ 0,21991654 (base: 2S07)

Data de Pagamento 22/08/2008 (base: 1S08) 31/07/2009 e 30/12/2009 (base: 2S08) 22/08/2008

Data de Pagamento 27/08/2007 (base: 1S07) 07/04/2008 (base: 2S07) 27/08/2007 (base: 1S07) 07/04/2008 (base: 2S07)

Dividendos

R$ 0,58108796

JCP

-

-

R$ 0,13799177 (base: 1S08)

Total

R$ 0,58108796

R$ 0,49524209

R$ 0,78463938

Pagamento a ser efetuado em duas parcelas iguais, sem correo monetria, nas datas indicadas Pagamento efetuado em duas parcelas iguais, sem correo monetria, nas datas indicadas Valores brutos

g. lucro lquido retido No houve lucro lquido retido nos perodos apresentados.

h. data da aprovao da reteno No aplicvel. No houve lucro lquido retido nos perodos apresentados.

9

Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.3.6. Informar se, nos 3 ltimos exerccios sociais, foram declarados dividendos a conta de lucros retidos ou reservas constitudas em exerccios sociais anteriores

Perodo Lucros Retidos em R$ mil Reservas Constitudas em R$ mil

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2009 N/A 68.717

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2008 N/A 82.960

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2007 N/A N/A

3.7.

Em forma de tabela, descrever o nvel de endividamento do emissor, indicando:

Perodo a. montante de dvida, de qualquer natureza - em R$ mil b. ndice de endividamento (passivo circulante mais o nocirculante, dividido pelo patrimnio lquido) c. dvida bruta em R$ mil d. dvida lquida (caixa lquido) - em R$ mil e. ndice Dvida Lquida (caixa lquido) / Patrimnio Lquido f. ndice Dvida Bruta / Patrimnio Lquido4 g. ndice Dvida Lquida / EBITDA Ajustado5

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2009 723.535 1,2x 69.529 61.815 0,1x 0,3x 0,3x

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2008 591.142 1,0x 48.975 80.297 0,1x 0,4x 0,4x

Exerccio Social Encerrado em 31.12.2007 408.864 0,8x 14.374 (23.715) -0,0x -0,1x -0,1x

Obtido pelo somatrio das dvidas financeiras brutas da Companhia. Este indicador apropriado para a correta compreenso da situao financeira da Companhia, uma vez que mostra a evoluo do montante de seu endividamento financeiro bruto total. Obtido pela diferena entre o endividamento financeiro bruto e o saldo em caixa e equivalentes. Este indicador apropriado para a correta compreenso da situao financeira da Companhia, uma vez que mostra a evoluo da posio de endividamento financeiro, levando-se em considerao as disponibilidades imediatas de caixa. Obtido pela diviso entre a dvida lquida (caixa lquido) e o patrimnio lquido. Este ndice apropriado para a correta compreenso da situao financeira da Companhia, uma vez que mostra a evoluo da posio de endividamento financeiro em relao ao capital prprio. 4 Obtido pela diviso entre o endividamento financeiro bruto de qualquer natureza e o patrimnio lquido. Este ndice apropriado para a correta compreenso da situao financeira da Companhia, pois mostra a evoluo da relao entre capital prprio e capital de terceiros na estrutura de capital, evidenciando os nveis de alavancagem da Companhia nas respectivas datas, os quais consideramos como sendo conservadores. 5 Obtido pela diviso entre o endividamento financeiro lquido e o EBITDA Ajustado do perodo de 12 meses encerrado na data indicada. Este ndice apropriado para a correta compreenso da situao financeira da Companhia, pois mostra a relao entre a rentabilidade obtida em um ano e o endividamento financeiro lquido da Companhia, a qual consideramos como sendo satisfatria.

3.8. Em forma de tabela, separando por dvidas com garantia real, dvidas com garantia flutuante e dvidas quirografrias, indicar o montante de obrigaes do emissor de acordo com o prazo de vencimento Exerccio Social encerrado em 31.12.2009 em R$ milTipo / Prazo de Vencimento Real Flutuante Quirografria a. inferior a 1 ano 68.073 b. superior a 1 ano e inferior a 3 anos 1.456 c. superior a 3 anos e inferior a 5 anos d. superior a 5 anos Total 69.529

3.9.


No existem outras informaes relevantes sobre os temas abordados nesta seo 3.

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4. FATORES DE RISCO

4.1. Descrever fatores de risco que possam influenciar a deciso de investimento, em especial, aqueles relacionados: a. ao emissor A Companhia pode no conseguir implementar integralmente suas estratgias de negcios. Como parte de sua estratgia de crescimento, a Companhia procura potencializar continuamente a fora da marca Positivo e buscar o melhor posicionamento de suas marcas secundrias no mercado de varejo, bem como expandir seu volume de vendas e elevar seu desempenho operacional. A Companhia poder no ser capaz de implementar satisfatoriamente tais estratgias, tendo como consequncia, a diminuio de sua taxa de crescimento e de seus resultados operacionais, o que poder ter um efeito adverso para a Companhia. No possvel assegurar que a capacidade de gerenciamento de crescimento da Companhia ser bem sucedida. Adicionalmente, o desempenho da Companhia poder ser impactado por um eventual comportamento adverso de variveis macroeconmicas, como a taxa de desemprego, a cotao do dlar, a oferta de crdito e a renda do consumidor.

Caso a Companhia seja incapaz de introduzir produtos inovadores e tecnologicamente avanados em uma indstria caracterizada pela rpida obsolescncia dos produtos, seu crescimento e seus esforos de manter sua lucratividade podero ser afetados adversamente. O modelo de negcios da Companhia depende de sua capacidade de agilmente introduzir produtos com tecnologia e design adequados aos anseios de seus consumidores. Para que seja bem sucedida nisso, a Companhia depende de diversos fatores, tais como a disponibilidade de novos produtos, um controle de qualidade eficaz, a rapidez de seus esforos para o lanamento de produtos, o acesso a fornecedores de tecnologia, uma correta estimativa da demanda, o treinamento de seu pessoal de vendas e a aceitao, pelos consumidores, de novas tecnologias e designs. A indstria de computadores caracteriza-se por um curto ciclo de vida dos equipamentos resultante de rpidas mudanas em tecnologia e na preferncia de consumidores, assim como na contnua evoluo tecnolgica dos produtos, que contribui para mitigar a trajetria de reduo de preos. A equipe de engenheiros da Companhia trabalha continuamente com seus fornecedores de componentes e outros desenvolvedores de tecnologia para a avaliao dos produtos e tecnologias mais recentes, assim como designs que tenham uma boa aceitao por seus consumidores. No possvel garantir, entretanto, que a Companhia continuar a ter acesso a novas tecnologias, ou a ser bem sucedida na rpida incorporao dessa nova tecnologia a seus produtos. Adicionalmente, a introduo de novas tecnologias e designs gera questes relativas velocidade de aceitao pelos consumidores e, consequentemente, demanda estimada. Caso a Companhia seja incapaz de estimar corretamente a demanda por novos produtos ou a adequao dos mesmos ao desejo e necessidades dos consumidores, esta poder enfrentar problemas de gerenciamento de estoque, levando ao aumento do risco de falta ou obsolescncia de produtos, bem como de eventual excesso de estoques.

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Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.A Companhia pode no conseguir identificar uma falha sistmica durante o processo produtivo, podendo prejudicar a qualidade de seus produtos e, consequentemente, acarretar no aumento das despesas com assistncia tcnica O modelo de gesto da qualidade da Companhia inclui, na introduo de produtos e novos componentes, as etapas de qualificao de fornecedores, homologao de componentes, inspeo de recebimento, produo de lote piloto, testes funcionais durante a fase de produo e auditoria final de produto. Apesar destas etapas de controle, podem ocorrer falhas no processo de montagem ou no recebimento de um lote de componentes defeituoso, que s venham a ter seu efeito percebido durante a vida til do produto. Caso a Companhia seja incapaz de detectar a elevao do ndice de falhas do parque em garantia e definir aes de contingncia a fim de mitigar esses efeitos, o ndice de falhas do parque em garantia em patamar superior ao ndice previsto pode trazer como consequncia um desabastecimento de peas para suprir os chamados de garantia, acarretando em atrasos no atendimento ao cliente, elevao dos custos com assistncia tcnica e consequentemente um elevado ndice de reclamaes em entidades judiciais, como por exemplo o Procon, o que poderia inclusive afetar negativamente a imagem da Companhia.

Os seguros de que a Companhia beneficiria podem no prover a cobertura completa dos riscos a que est sujeita, ou podem no estar disponveis a um custo razovel. A ocorrncia de perdas ou demais responsabilidades que no estejam cobertas por seguro, ou que excedam os limites dos seguros dos quais a Companhia beneficiria, podero acarretar significativos custos adicionais no previstos, o que poder ter um efeito adverso para a Companhia.

O desligamento ou perda dos servios de pessoas estratgicas para a Companhia ou sua inabilidade de atrair e manter outras pessoas estratgicas, pode afetar adversamente os seus negcios. O sucesso e crescimento futuro da Companhia depende de sua habilidade em identificar, atrair e manter em seus quadros funcionrios e administradores qualificados para ocupar posies estratgicas em sua estrutura e orientar vrios aspectos da conduo de seus negcios. O mercado em que a Companhia atua competitivo e no possvel assegurar que esta ter sucesso em atrair e manter tais funcionrios e administradores. A perda dos servios ou o falecimento de qualquer destes administradores poder ter um efeito adverso para a Companhia.

A Companhia poder ser incapaz de implementar e manter controles internos de contabilidade, o que poderia causar a perda de confiana por parte de investidores em suas informaes financeiras e um impacto adverso no preo de suas aes ordinrias. No passado, foram identificadas certas deficincias nos controles internos de contabilidade da Companhia, decorrentes principalmente de falhas na comunicao interna entre determinadas reas da empresa. Essas deficincias, inicialmente, resultaram na emisso por seus auditores de pareceres com ressalvas s suas demonstraes financeiras para os anos de 2003 e 2004. Aps a republicao pela Companhia das demonstraes para aqueles anos, essas ressalvas foram retiradas. Nos perodos seguintes, a Companhia documentou, testou e melhorou seus controles internos de contabilidade, sendo que suas demonstraes financeiras foram auditadas sem ressalvas. Mais recentemente, em outubro de 2009, aps intenso trabalho de desenvolvimento, foi implantado um Sistema Integrado de Gesto Empresarial, atravs do qual so esperadas significativas melhorias na eficincia operacional e qualidade dos controles internos da Companhia.

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Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.A Companhia poder no conseguir remediar deficincias que encontre ou prevenir deficincias futuras em seus controles internos de contabilidade e, consequentemente, em suas demonstraes financeiras anuais ou trimestrais. A ocorrncia de uma falha como essa poderia afetar a confiana de investidores sobre suas demonstraes financeiras, e poderia causar um impacto adverso em seus resultados, posio financeira e no preo de suas aes ordinrias.

b. a seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle Os acionistas controladores da Companhia podero tomar determinadas decises em relao aos seus negcios que podem conflitar com os interesses dos seus investidores. Os acionistas controladores da Companhia podero tomar medidas que podem ser contrrias aos interesses dos seus investidores, inclusive reorganizaes societrias e condies de pagamento de dividendos. Os acionistas controladores detm o controle efetivo da Companhia, elegendo a maioria dos membros de seu Conselho de Administrao. A deciso dos acionistas controladores da Companhia quanto aos seus rumos pode divergir da deciso esperada por seus acionistas minoritrios, porm nenhuma deciso ser tomada pelos controladores em desacordo com a Lei, estatuto e regulamentao aplicvel. A Companhia possui um membro independente em seu Conselho de Administrao, de acordo com as normas do Novo Mercado da BM&FBOVESPA.

c.

a seus acionistas

A Companhia poder vir a precisar de capital adicional no futuro, por meio da emisso de valores mobilirios, o que poder resultar em uma diluio da participao do investidor em suas aes. A Companhia poder ter interesse em captar recursos no mercado de capitais, por meio de emisso de aes e/ou colocao pblica ou privada de ttulos conversveis em aes. A captao de recursos adicionais por meio da emisso pblica de aes, que pode no prever direito de preferncia aos acionistas da Companhia, poder acarretar diluio da participao acionria do investidor no seu capital social.

A Companhia poder no pagar dividendos aos acionistas titulares de suas aes. De acordo com seu Estatuto Social, a Companhia dever pagar aos seus acionistas 25% de seu lucro lquido anual sob a forma de dividendo obrigatrio. O lucro lquido pode ser capitalizado, utilizado para compensar prejuzo ou ento retido, conforme previsto na Lei das Sociedades por Aes, podendo no ser disponibilizado para pagamento de dividendos. A Companhia poder no pagar dividendos a seus acionistas em qualquer exerccio social se seus administradores manifestarem, e sua Assemblia Geral de acionistas assim aprovar, ser tal pagamento for desaconselhvel diante de sua situao financeira.

O Estatuto Social da Companhia contm disposies que podem desencorajar operaes de aquisio, impedir ou postergar transaes s quais os investidores sejam favorveis. O Estatuto Social da Companhia contm disposies para evitar a concentrao das aes da Companhia em pequeno grupo de investidores, de sorte a promover a disperso das aes. Uma dessas disposies exige que qualquer acionista (que no aqueles que j sejam acionistas da Companhia no dia da publicao do anncio de incio de sua oferta pblica inicial, e demais investidores que se tornem acionistas da Companhia em certas transaes especificadas em seu Estatuto Social) que passe a deter 10% ou mais do capital social da Companhia (excluindo-se aes em tesouraria e aumentos de capital involuntrios, conforme especificado em seu Estatuto Social) realize

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Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.oferta pblica da totalidade das aes em circulao por preo estabelecido em conformidade com o Estatuto Social no prazo de 30 (trinta) dias contados da aquisio da aludida participao. Essas disposies podem resultar em desincentivo a que terceiros adquiram o controle da companhia em operaes que assegurariam aos detentores de nossas aes o direito de vend-las a tal terceiro (tag along).

d. a suas controladas e coligadas Os riscos relacionados s controladas e coligadas so os mesmos relacionados Companhia.

e.

a seus fornecedores

A Companhia pode ter tanto a sua produo como as suas receitas prejudicadas em razo de atrasos e descumprimentos de seus fornecedores. A atividade da Companhia se caracteriza pela manuteno de um nvel de estoque adequado para suprir as necessidades de suas operaes. Pelo fato de a Companhia ter poucos fornecedores, tendo em vista a caracterstica da indstria de componentes mundial, cuja produo concentrada em poucos players, no possvel garantir que eventuais atrasos ou descumprimentos por parte de seus fornecedores no afetaro o seu desempenho em produo, vendas e receitas. Tal dependncia desses poucos fornecedores em caso de eventuais atrasos ou descumprimentos poder ter um efeito adverso para a Companhia. Adicionalmente, eventuais atrasos na entrega de insumos adquiridos de seus fornecedores, devido a problemas de logstica desses materiais, dos quais a maior parte proveniente de pases estrangeiros e so transportados por via area ou martima, conforme o caso, podero afetar a capacidade produtiva, o que causaria um efeito adverso para a Companhia.

f.

a seus clientes

Parcela significativa das vendas da Companhia est concentrada em grandes redes de varejo. Uma parcela relevante da produo das empresas do setor de computadores distribuda por meio do mercado de varejo. A concentrao do mercado de varejo em poucas grandes empresas aumenta seu poder de negociao nas regies em que atuam e, consequentemente, essas empresas podem utilizar o seu poder de mercado para forar a reduo dos preos praticados pelas empresas do setor, o que pode ter um efeito adverso para a Companhia. No passado recente, foram realizadas algumas operaes societrias entre empresas do setor varejista que resultaram no aumento da concentrao do mercado de varejo, e a continuidade deste fenmeno poder provocar a diminuio da base de clientes das empresas do setor, incluindo a Companhia, elevando sua dependncia dos grandes grupos varejistas, e, portanto, potencializando o poder de negociao de referidos clientes, o que pode ter um efeito adverso para a Companhia.

A Positivo Informtica est sujeita a sanes impostas por descumprimento de contratos firmados com a administrao pblica em geral, bem como resciso unilateral de tais contratos em virtude de razes de interesse pblico, o que poderia afetar negativamente sua capacidade de participar em outras licitaes pblicas e/ou ter um efeito adverso para a Companhia. Os contratos de fornecimento de bens a entes da administrao pblica so regidos pela Lei Federal n 8.666/93 e suas alteraes posteriores, bem como pelas respectivas leis estaduais ou municipais s quais cada entidade pblica est submetida. Alm do fornecimento de computadores e softwares, a Companhia assume perante tais entidades

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Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.obrigaes de manuteno dos bens fornecidos, de prestao de garantia aos produtos e de prestao de servios tcnicos. Em alguns casos, a Companhia garante o cumprimento de suas obrigaes perante tais entidades pblicas mediante cauo, apresentao de seguro ou carta fiana, vlidas at o fim dos prazos de garantia dos produtos. Na hiptese de a Companhia ser responsabilizada ou condenada por irregularidades, erros ou falhas no fornecimento dos bens ou servios contratados, esta poder ser advertida pelos rgos da administrao pblica, sofrer multas contratuais significativas, ter o fornecimento dos bens e servios suspenso temporariamente, bem como ser impedida de licitar e contratar com a administrao pblica em geral. Tais sanes, assim como a resciso unilateral de contratos por razes de interesse pblico, podero afetar a marca da Companhia, seu resultado operacional e financeiro e seu fluxo de caixa, alm de vir a impactar negativamente sua lucratividade por um perodo. Os prazos de recebimento de clientes de governo so usualmente superiores aos praticados nos mercados de varejo e corporativo, sendo que um crescimento nas vendas para este segmento poderia acarretar em maior necessidade de capital de giro, resultando em maior exposio do fluxo de caixa da Companhia.

A Positivo Informtica est sujeita a reclamaes de consumidores e defeitos de produtos, o que poderia afetar negativamente sua imagem e ter um efeito adverso para a Companhia. Caso a Companhia venha a ser responsabilizada ou condenada por defeitos, erros ou falhas de seus produtos em uma ao judicial, tal deciso poder ter um efeito material adverso em seu negcio, sua marca, seu resultado operacional e financeiro e em seu fluxo de caixa, alm de vir a impactar negativamente sua lucratividade. Adicionalmente, o processo de defesa em uma ao judicial cujo objeto responsabilidade da Companhia por produtos ou servios que presta pode demandar um custo adicional e elevado, bem como requerer substancial ateno e tempo de seu pessoal administrativo e tcnico. Alm disso, mesmo que no seja responsabilizada em uma ao judicial, a publicidade negativa que poderia vir a ser gerada em relao a defeitos, erros ou falhas em seus produtos e sua qualidade poderia afetar adversamente a reputao da Companhia perante atuais e futuros consumidores, assim como sua imagem corporativa e de suas marcas, o que poderia ter um efeito adverso para a Companhia.

g. aos setores da economia nos quais o emissor atue As matrias primas e/ou componentes utilizados pela Positivo Informtica so importados ou tm seus preos direta ou indiretamente atrelados ao Dlar. Uma oscilao brusca e inesperada em seus preos poder ter um efeito adverso relevante para a Companhia. As principais matrias primas importadas pela Companhia so processadores, componentes de memria e de placas me, os quais respondem pela maior parte dos custos de suas matrias primas. Alm disso, uma outra parte desse item proveniente da aquisio de matria prima nacional, indiretamente atrelada ao Dlar. Em razo de essas matrias primas serem importadas ou terem seus preos indiretamente atrelados ao Dlar, seus valores e/ou de seus componentes flutuam de acordo com a oscilao mundial da oferta e da procura, bem como de acordo com a cotao do Dlar. Historicamente, os preos dessas matrias primas no mercado internacional sofreram flutuaes devido a uma srie de fatores, sobre os quais a Companhia no tem e no ter controle. Caso ocorra uma variao significativa nos preos das matrias primas para a produo de computadores, os fabricantes de PCs necessitaro repassar nos preos dos produtos o aumento deste custo para seus clientes, sendo que tal repasse poder no ser possvel por um determinado perodo de tempo, o que poder vir a diminuir temporariamente a margem de lucro desta indstria e afetar a Companhia adversamente. Adicionalmente, um aumento relevante nos preos das matrias primas pode encarecer o preo final dos computadores oferecidos pela indstria a ponto de reduzir parte da demanda proveniente de consumidores das classes de renda mais baixas,

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Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.reduzindo o tamanho do mercado como um todo e, por conseguinte, causar um efeito adverso nas vendas da Companhia.

A Companhia titular de benefcios fiscais federais e estaduais concedidos para a indstria de computadores e a suspenso, o cancelamento ou a no renovao de tais benefcios podem afetar adversamente os resultados da Companhia. A Companhia titular de benefcios fiscais federais e estaduais concedidos para a indstria de computadores que lhe garante reduo nas alquotas de IPI1 e iseno das alquotas das contribuies ao PIS/PASEP e COFINS incidentes sobre a receita bruta proveniente de vendas diretas ao consumidor final de desktops e de notebooks com preo mximo de R$ 4.000. Adicionalmente, a Companhia beneficiada pela subveno para investimentos, proveniente da reduo de ICMS promovida pelo Estado do Paran, a qual permite crdito que reduz esta despesa para uma alquota efetiva de 3% sobre a receita com a venda de PCs. Caso a Companhia deixe de cumprir determinadas obrigaes a que est sujeita por fora das normas e dos documentos que instrumentalizam a concesso de tais benefcios fiscais, tais como (i) investimento mnimo anual em atividades de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia de informao; (ii) obrigao de apresentar anualmente certos documentos s autoridades competentes; e (iii) cumprir o PPB Processo Produtivo Bsico aprovado por decretos interministeriais, seus benefcios podero ser suspensos ou cancelados e a Companhia poder ser obrigada a pagar integralmente o valor dos tributos devidos (sem a aplicao dos benefcios), acrescidos de encargos, o que poder ter um efeito adverso relevante para a Companhia. Ademais, caso, tal como no caso da Lei Estadual n 13.214/2001, o benefcio fiscal estadual de que a Companhia titular venha a ser objeto de questionamentos judiciais com deciso judicial final desfavorvel, esta poder ter o referido benefcio fiscal estadual reduzido, cancelado e/ou ser cobrada pelo valor objeto da reduo concedida at a data de tal deciso, conforme o caso, o que poder ter um efeito adverso relevante para a Companhia. Com a introduo da Lei n 11.638/2007, o benefcio da subveno para investimentos passou a transitar pela demonstrao de resultados e, com a Lei n 11.941/2009, ficou facultado Companhia oferecer parte ou toda a subveno para investimentos para tributao de Imposto de Renda e Contribuio Social, quando a empresa decidir utilizar esses recursos para pagamento de dividendos. A parcela no tributada registrada no patrimnio lquido, em reserva de lucros (incentivos fiscais). No possvel assegurar que tal tratativa seja mantida para os prximos perodos, sendo que uma eventual suspenso desta poderia resultar em um aumento da alquota efetiva de Imposto de Renda e Contribuio Social da Companhia. No possvel assegurar que, aps o trmino de seu prazo de vigncia, os benefcios fiscais de que atualmente a Companhia titular sero renovados ou, ainda, que esta conseguir obter novos benefcios fiscais em condies favorveis. Caso tais benefcios fiscais no sejam efetivamente renovados, isso poder ter um efeito adverso relevante para a Companhia. No h uniformidade nem na interpretao da legislao tributria e nem entre os diversos estados da federao, gerando diferentes tratativas fiscais sobre operaes dos contribuintes nestas localidades, o que pode ser objeto de questionamento entre as unidades da federao. No possvel assegurar que as atuais configuraes tributrias federais e estaduais permanecero inalteradas, sendo que eventuais mudanas nestas configuraes podero gerar efeito adverso relevante para a Companhia.

A Companhia est sujeita a possveis atrasos motivados por greves nas alfndegas, portos e Receita Federal. Como uma boa parte das matrias primas e/ou componentes utilizados pela Companhia so importados, sendo transportados via area ou martima, conforme o caso, possveis greves na Receita Federal, alfndegas, aeroportos e

1

Imposto sobre Produtos Industrializados.

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Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.portos de todo o Pas podem afetar a entrega desses materiais pelos seus fornecedores, e, por consequncia, sua capacidade produtiva, o que poder ter um efeito adverso relevante para a Companhia. Adicionalmente, possveis falhas logsticas no transporte das matrias primas e/ou componentes da Companhia podero causar efeito adverso em sua capacidade produtiva.

A Companhia atua em segmentos de alta concorrncia, tendo como competidores desde pequenas empresas a grandes multinacionais. A Companhia enfrenta uma forte competio de um grupo concentrado de concorrentes locais e internacionais. Considerando que a maior parte da receita da Companhia provm do mercado de varejo, seus principais concorrentes so empresas pertencentes a grupos nacionais que tambm atuam focadas neste segmento. Adicionalmente, a Companhia enfrenta a competio, principalmente no mercado corporativo, de grupos multinacionais, os quais possuem presena global, capacidade tecnolgica de ponta e, provavelmente, acesso ao mercado financeiro e de capitais a custos menores e prazos maiores do que aqueles que a Companhia e outros grupos nacionais tm acesso. Tais grupos multinacionais possuem vantagem de escala junto aos grandes fornecedores mundiais na aquisio de determinados componentes cuja escala global relevante e que, segundo as regras do PPB, podem ser adquiridos no exterior. A Companhia possui vantagem de escala junto aos fornecedores locais na compra daqueles componentes que, por fora do PPB, devem ser obrigatoriamente produzidos no Brasil, como, por exemplo, gabinetes, monitores, placas me e placas de memria, em virtude de sua posio de liderana no mercado nacional. A Companhia enfrenta, ainda, a concorrncia de pequenos produtores locais que possuem boa aceitao em certos mercados, sendo que alguns deles operam no mercado cinza 1 e, desta forma, podem oferecer preos mais baixos que os seus, o que pode vir a resultar na reduo de seus preos e diminuio de suas vendas e margens. Alm disso, novos concorrentes podero entrar nos mercados em que a Companhia atua. A participao de mercado da Companhia poder ser reduzida caso esta no consiga se manter competitiva, principalmente no que se refere manuteno dos preos de seus produtos ou servios compatveis com os oramentos de seus clientes, ou, ainda, caso seus concorrentes adquiram ou lancem novos produtos que concorram com os da Companhia ou adicionem novas funcionalidades aos j existentes, apresentando, inclusive, designs e avanos tecnolgicos que a Companhia no pode prever. O alto nvel de competio do setor em que a Companhia atua pode limitar sua capacidade de crescimento e pressionar para baixo os preos de seus produtos e servios, reduzindo suas receitas e afetando adversamente seu negcio, resultado operacional e financeiro e fluxo de caixa.

Os resultados da Companhia podero ser influenciados pelo desempenho do mercado cinza. O mercado cinza, por ser principalmente sustentado pela sonegao de impostos, reduzindo seus custos, representa forte concorrncia, estando concentrado principalmente no segmento de pequenas e mdias empresas (PMEs) do mercado corporativo. Em 2009, a participao do mercado cinza nas vendas de computadores no Brasil registrou 34,8%, uma queda de 37,7 p.p. em relao ao observado em 2005, devido a fatores como a maior oferta de crdito disponibilizada no mercado oficial2, as polticas de isenes de impostos, como as resultantes da MP do Bem para computadores provenientes do mercado oficial e as polticas pblicas de fiscalizao de fronteiras. Esses fatores, associados a benefcios fiscais como a reduo das alquotas de PIS/COFINS, proporcionaram um significativo fortalecimento do mercado oficial, principalmente atravs das grandes redes varejistas, na medida em que o consumidor passou a procurar marcas estabelecidas com garantia de fbrica e uma assistncia tcnica fcil de encontrar. A Companhia no pode, contudo, garantir que o mercado cinza continuar a perder participao na venda de computadores, sendo que o recente aumento gradativo na demanda por equipamentos portteis, cuja importao1

Mercado formado pelas vendas realizadas por pequenas e mdias montadoras de computadores cuja produo possui um certo grau de peas contrabandeadas e, ainda, pelas vendas de empresas que no possuem incentivo de PPB - Processo Produtivo Bsico.2

Mercado total de venda de computadores, excluda a participao do mercado cinza.

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Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.ilegal relativamente mais facilitada em funo de suas dimenses reduzidas, poder contribuir para a ampliao da participao do mercado cinza no Brasil. Um eventual crescimento do mercado cinza poder afetar adversamente o negcio da Companhia.

h. regulao dos setores em que o emissor atue A Companhia no pode assegurar que os incentivos governamentais e fiscais de incluso digital sero mantidos em governos futuros. A Companhia beneficiada por diversos programas governamentais que prevem incentivos para a produo e a aquisio de PCs, como reduo de alquotas de impostos incidentes sobre a produo e a venda de PCs, como a MP do Bem e a Lei de Informtica1, que promovem a reduo da alquota de PIS/COFINS e de IPI, conforme detalhado na seo 10.2.a deste Formulrio de Referncia, bem como a concesso de financiamentos atrativos para consumidores atravs do programa Computador para Todos, a aquisio de laboratrios de informtica para escolas pblicas pelo MEC (Ministrio da Educao) e de laboratrios de incluso digital pelo MINICOM (Ministrio das Comunicaes), entre outros programas em esferas estaduais para incentivo aquisio de PCs por parte de professores da rede pblica de ensino. A Companhia no pode garantir que futuros governos tenham a questo da incluso digital da populao nacional como prioridade de governo. Adicionalmente, no possvel assegurar que as atuais condies fiscais federais e nas diversas unidades da federao sero mantidas inalteradas. A suspenso, alterao ou cancelamento dos incentivos governamentais e fiscais relacionados incluso digital, bem como mudanas nas configuraes tributrias existentes, podero afetar adversamente o negcio da Companhia.

i.

aos pases estrangeiros onde o emissor atue

Uma pequena parcela da receita do segmento de Tecnologia Educacional provm da exportao de mesas educacionais para pases estrangeiros. Considerando a irrelevncia das exportaes no faturamento total da Companhia, os riscos relacionados s vendas para pases estrangeiros no possuem poder significativo de afetar materialmente seu desempenho operacional e sua situao financeira.

4.2. Em relao a cada um dos riscos acima mencionados, caso relevantes, comentar sobre eventuais expectativas de reduo ou aumento na exposio do emissor a tais riscos A Companhia tem como prtica a anlise constante dos riscos aos quais est exposta e que possam afetar seus negcios, situao financeira e os resultados das suas operaes de forma adversa. A Companhia est constantemente monitorando mudanas no cenrio macroeconmico e setorial que possam influenciar suas atividades, atravs de acompanhamento dos principais indicadores de performance, uma vez que a indstria de computadores brasileira em geral, e o mercado de varejo em particular, so caracterizados pelo ambiente dinmico de negcios e pela alta sensibilidade s oscilaes de variveis macroeconmicas, como a taxa de cmbio, a oferta de crdito, o nvel de emprego e de renda do consumidor, entre outros. Atualmente, exceto por um maior acirramento da competio, natural em mercados com crescimentos expressivos, a Companhia no identifica cenrios de aumento ou reduo dos riscos mencionados na seo 4.1.

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Lei n 11.077/04, que altera a Lei no 8.248/91, a Lei no 8.387/91 e a Lei 10.176/01, dispondo sobre a capacitao e competitividade do setor de tecnologia da informao e d outras providncias.

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Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.4.3. Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais em que o emissor ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributrios, cveis e outros: (i) que no estejam sob sigilo, e (ii) que sejam relevantes para os negcios do emissor ou de suas controladas. A Companhia parte em diversas aes judiciais e processos administrativos oriundos do curso normal de seus negcios, o que inclui aes cveis, tributrias e trabalhistas. Para tanto, mantm proviso em seus balanos referentes a perdas decorrentes de litgios com base na probabilidade estimada. As prticas contbeis adotadas no Brasil determinam que sejam mantidas reservas em virtude de perdas provveis e que seja constituda proviso quando, na opinio da Diretoria e dos advogados, depreende-se que um resultado desfavorvel provvel e a perda pode ser razoavelmente estimada. A Companhia possui valores de contingncias, relativos a processos tributrios, trabalhistas e cveis. Para as contingncias consideradas como perda provvel pelos assessores jurdicos da Companhia, foram constitudas, em 31 de dezembro de 2009, provises no montante total de R$ 4,5 milhes. Destaca-se, abaixo, os processos judiciais e administrativos de maior relevncia dos quais a Companhia parte. Cvel Em 31 de dezembro de 2009, a Companhia integrava o polo passivo do total de 6.921 aes administrativas e cveis. Do total de 6.921 demandas, 6.874 decorrem de relao de consumo que perfazem um valor total envolvido de R$ 13,7 milhes. Da matria de consumidor, a Companhia integra o polo passivo em 4.085 reclamaes nos Procons e 2.789 aes nos Juizados Especiais Cveis, um ndice de 0,5% de reclamaes, percentual baixo em relao ao nmero de mquinas em garantia provenientes das vendas ao mercado de varejo, o qual totalizava cerca de 1,3 milho de computadores em 31 de dezembro de 2009. Somando-se os valores atribudos pelos autores s causas, estes totalizavam aproximadamente R$ 13,7 milhes, sendo que para esses processos a Companhia possua, em 31 de dezembro de 2009, o valor provisionado de R$ 863 mil para as causas de perdas provveis. A quantidade remanescente de 47 aes judiciais relativas s matrias cvel e administrativa tem como valor total envolvido R$ 290,2 milhes, sendo que o valor classificado como perda possvel estimado em R$ 13,1 milhes, com a excluso do valor relativo s aes que a Companhia entende que o valor arbitrado pela parte autora absolutamente indevido ou que as aes perderam seu objeto. Para os processos relativos s matrias cvel e administrativa, a Companhia possua, em 31 de dezembro de 2009, o valor provisionado de R$ 798 mil para causas de perdas provveis. Para a Companhia, os processos considerados relevantes so aqueles com risco provvel em valor superior a R$ 1 milho. Em razo deste critrio, depreende-se que em 31 de dezembro de 2009, a Companhia no possua processos cveis de risco provvel em valor individual superior R$ 1 milho. Trabalhista Em 31 de dezembro de 2009, a Companhia figurava como r em aproximadamente 238 processos judiciais de natureza trabalhista, perfazendo o valor da causa de aproximadamente R$ 6,8 milhes. Em 31 de dezembro de 2009, a Companhia mantinha proviso para questes relativas s pendncias judiciais trabalhistas no montante aproximado de R$ 472 mil. Para a Companhia, os processos considerados relevantes so aqueles com risco provvel em valor superior a R$ 1 milho. Em razo deste critrio, depreende-se que em 31 de dezembro de 2009, a Companhia no possua processos trabalhistas de risco provvel em valor individual superior R$ 1 milho. Para mais informaes, vide item 14.1.b do presente Formulrio de Referncia.

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Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.Tributrio Processos judiciais e administrativos Em 31 de dezembro de 2009, a Companhia integrava o polo passivo de 73 processos administrativos e judiciais de natureza tributria, com proviso no montante aproximado de R$ 2,4 milhes para suportar eventuais contingncias discutidas nesses processos. O valor total envolvido nesses processos, em 31 de dezembro de 2009, era de R$ 108,6 milhes. Para a Companhia, os processos considerados relevantes so aqueles com risco provvel em valor superior a R$ 1 milho. Em razo deste critrio, depreende-se que em 31 de dezembro de 2009, a Companhia no possua processos tributrios de risco provvel em valor individual superior R$ 1 milho.

4.4. Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que no estejam sob sigilo, em que o emissor ou suas controladas sejam parte e cujas partes contrrias sejam administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores do emissor ou de suas controladas, informando: (a) juzo; (b) instncia; (c) data de instaurao; (d) partes no processo; (e) valores, bens ou direitos envolvidos; (f) principais fatos; (g) se a chance de perda provvel, possvel ou remota; (h) anlise do impacto em caso de perda do processo; e (i) valor provisionado, se houver proviso Em 31 de dezembro de 2009, no haviam processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que no estejam sob sigilo, em que a Companhia ou suas controladas sejam parte e cujas partes contrrias sejam administradores ou exadministradores, controladores ou ex-controladores ou investidores da Companhia ou de suas controladas.

4.5. Em relao aos processos sigilosos relevantes em que o emissor ou suas controladas sejam parte e que no tenham sido divulgados nos itens 4.3 e 4.4 acima, analisar o impacto em caso de perda e informar os valores envolvidos Em 31 de dezembro de 2009, a Companhia e suas controladas no possuem processos sigilosos em que a Companhia ou suas controladas sejam parte.

4.6. Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurdicas semelhantes, que no estejam sob sigilo e que em conjunto sejam relevantes, em que o emissor ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributrios, cveis e outros, e indicando: (a) valores envolvidos; (b) valor provisionado, se houver; e (c) prtica do emissor ou de sua controlada que causou tal contingncia Em 31 de dezembro de 2009, a Companhia e suas controladas no possuem processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurdicas semelhantes, que no estejam sob sigilo e que em conjunto sejam relevantes, alm dos processos judiciais ou administrativos no item 4.3 acima.

4.7.

Descrever outras contingncias relevantes no abrangidas pelos itens anteriores

Em 31 de dezembro de 2009, a Companhia e suas controladas no possuem outras contingncias relevantes no abrangidas pelos itens anteriores.

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Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.4.8. Em relao s regras do pas de origem do emissor estrangeiro e s regras do pas no qual os valores mobilirios do emissor estrangeiro esto custodiados, se diferente do pas de origem, identificar: (a) restries impostas ao exerccio de direitos polticos e econmicos; (b) restries circulao e transferncia dos valores mobilirios; (c) hipteses de cancelamento de registro; e (d) outras questes do interesse dos investidores A Companhia no possui valores mobilirios de sua prpria emisso custodiados em pases estrangeiros.

5.

RISCOS DE MERCADO

5.1. Descrever, quantitativa e qualitativamente, os principais riscos de mercado a que o emissor est exposto, inclusive em relao a riscos cambiais e a taxas de juros O negcio da Companhia est sujeito a impactos provenientes de variveis macroeconmicas, setoriais e regulatrias, conforme descrito nos itens 4.1 e 10.2 deste Formulrio de Referncia. Riscos cambiais Dado que aproximadamente 90% do custo de um PC atrelado ao dlar, a precificao dos produtos da Companhia diretamente influenciada pelos movimentos da taxa de cmbio. Uma eventual reduo na taxa de cmbio pode proporcionar um aumento pontual na rentabilidade da Companhia, uma vez que os menores custos so repassados aos preos de forma gradativa, dado que a maior parte dos componentes so precificados em dlar. Entretanto, um aumento da taxa de cmbio poderia impactar negativamente o resultado operacional da Companhia, uma vez que se torna necessrio repassar aos clientes esse aumento nos custos. Em tal cenrio, caso a velocidade desses repasses seja inferior quela apresentada pela taxa de cmbio, a rentabilidade da Companhia tende a sofrer uma queda pontual devido absoro de parte dos custos. Quando ocorre uma estabilizao dos movimentos da taxa de cmbio, os competidores no mercado de PCs passam a precificar em um mesmo patamar de cmbio, o que tende a normalizar a rentabilidade da indstria como um todo. Entretanto, em um cenrio de estabilizao da taxa de cmbio em patamares elevados, o preo final dos computadores poderia ser encarecido a ponto de impactar parte da demanda proveniente dos consumidores das classes de renda mais baixas, o que resultaria em uma reduo do tamanho do mercado de PCs como um todo, afetando o volume de vendas da Companhia.

5.2. Descrever a poltica de gerenciamento de riscos de mercado adotada pelo emissor, seus objetivos, estratgias e instrumentos, indicando: a. Riscos para os quais se busca proteo Busca-se proteo para riscos cambiais devido alta participao em moeda estrangeira (principalmente dlar americano) no custo dos insumos utilizados na cadeia produtiva da empresa. J as vendas da Companhia so praticamente todas realizadas no Brasil e em moeda local, gerando uma exposio potencial de descasamento entre o cmbio utilizado para pagamento de insumos e o cmbio usado na precificao de venda de produtos acabados. Adicionalmente, a Companhia pode, eventualmente, realizar captaes bancrias de curto prazo em moeda estrangeira (usualmente dlar americano), a exemplo da modalidade 4131 1, para as quais busca-se proteo para os riscos cambiais.

1

Modalidade de emprstimo em moeda estrangeira concedido por empresas no financeiras ou bancos, ambos localizados no exterior. Tem como principal objetivo suprir as necessidades de caixa em moeda estrangeira das empresas brasileiras em virtude de eventuais descasamentos ou para adequao de fluxos.

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Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.b. Estratgia de proteo patrimonial (hedge) A estratgia de proteo patrimonial (hedge) da Companhia baseia-se em proteger o fluxo de caixa de pagamentos de insumos utilizados em produtos j precificados para venda. Dessa forma, os instrumentos de hedge para proteo cambial so contratados com vencimento de acordo com o cronograma de pagamento dos insumos relacionados aos produtos j precificados para a venda, sendo acompanhados e atualizados frequentemente, de forma a atender plenamente a estratgia da Companhia, conforme detalhado no item 5.2.d, a seguir. Para as captaes bancrias em dlar, conforme mencionado no item 5.2.a acima, a Companhia simultaneamente busca proteo patrimonial por meio da cobertura do descasamento da exposio entre moedas, atravs de operaes financeiras de hedge.

c.

Instrumentos utilizados para proteo patrimonial (hedge)

Atualmente, a Companhia opera no balco com basicamente duas ferramentas: compra de NDF (Non Deliverable Forward) e com compra de opes de compra de dlar, porm podem no se limitar s ferramentas mencionadas. A deciso pelo tipo de ferramenta a ser utilizada baseada em alguns pontos, como: Volatilidade do Real em relao moeda a ser protegida; Perodo a decorrer at o vencimento da obrigao; Custo financeiro da proteo via NDF (diferencial entre futuro de DI e de cupom cambial); Perspectiva quanto ao comportamento das cotaes futuras da moeda (uma vez definida a necessidade de contratao de proteo, a Companhia opta por NDFs, caso acredite em aumento da taxa de cmbio no perodo, ou opes, caso acredite em menores presses no mercado para desvalorizao da moeda local). Simultaneamente contratao de financiamentos bancrios em dlar, a exemplo da modalidade 4131, so realizadas operaes de swap cambial, trocando a exposio em moeda estrangeira para CDI1, nas quais a Companhia fica ativa na oscilao do dlar e passiva em reais indexados taxa CDI, de forma a mitigar os riscos cambiais provenientes do endividamento em moeda estrangeira.

d. Parmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos A poltica de gerenciamento de riscos da Companhia estabelece um limite de perda aceitvel em relao taxa de dlar utilizada na precificao. O limite um percentual da receita prevista pela venda dos produtos precificados. Frequentemente atualizada a projeo do fluxo de caixa de pagamento dos insumos usados em vendas precificadas e simulado um cenrio de estresse, aplicando uma volatilidade pr determinada taxa de cmbio at o vencimento dos compromissos em moeda estrangeira. A taxa de cmbio obtida aplicada aos pagamentos previstos e o resultado comparado com o que se obteria se a Companhia pagasse os insumos com a mesma taxa de cmbio usada na precificao. A diferena encontrada comparada ao limite de perda da poltica e, caso esse limite seja extrapolado, uma ao de tomada de proteo se faz obrigatria. Caso o risco de perda projetado pelo cenrio de estresse fique dentro do limite estabelecido pela poltica, cabe gerncia de Estratgia Cambial aconselhar a vice-presidncia financeira e a presidncia a tomar ou no algum tipo de proteo.

1

Certificado de Depsito Interbancrio. Taxa divulgada pela Central de Custdia e de Liquidao Financeira de Ttulos (CETIP), serve como ndice de referncia para operaes de crdito.

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Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.e. Se o emissor opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteo patrimonial (hedge) e quais so esses objetivos

A Companhia no opera nenhum instrumento financeiro para operao diversa de proteo patrimonial.

f.

Estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos

H uma gerncia de Estratgia Cambial com reporte ao Vice-Presidente Financeiro e Diretor de Relaes com Investidores, responsvel por todo o controle e gerenciamento deste risco.

g. Adequao da estrutura operacional e controles internos para verificao da efetividade da poltica adotada A Companhia entende que seus controles internos e sua estrutura operacional so adequados para a verificao da efetividade da poltica adotada, uma vez que o escopo de sua poltica de hedge tem atingido os objetivos de proteo cambial dos fluxos de importao relativos aos produtos precificados para venda, de forma a estabilizar o efeito proveniente de variaes da taxa de cmbio.

5.3. Informar se, em relao ao ltimo exerccio social, houve alteraes significativas nos principais riscos de mercado a que o emissor est exposto ou na poltica de gerenciamento de riscos adotada No primeiro semestre de 2009, a taxa de cmbio apresentou oscilaes significativas em curtos espaos de tempo, derivadas da crise financeira mundial. Diferentemente dos exerccios anteriores, quando a Positivo Informtica contratava principalmente opes de compra, tendo em vista a tendncia predominante de queda da cotao do dlar observada naqueles perodos, a Companhia passou a utilizar, a partir de 2009, uma maior proporo de proteo cambial atravs de NDFs, sendo que destacaram-se no perodo a proteo cambial para os grandes projetos de governo em carteira, para os quais foram travados em Reais seus fluxos de importao de matria prima, com o objetivo de estabilizar as rentabilidades desses projetos, bem como o modelo de proteo do fluxo de caixa de pagamento dos insumos usados em vendas j precificadas, conforme descrito no item 5.2.d.. Em 2009, o mercado de computadores brasileiro apresentou uma menor intensidade no cenrio competitivo, principalmente nos primeiros nove meses do ano, uma vez que muitos fabricantes no resistiram aos impactos da crise financeira mundial e retiraram-se do mercado, enquanto outros continuaram suas operaes, porm de maneira mais conservadora. Atualmente, com a slida melhoria dos fundamentos desta indstria observada nos ltimos trimestres, verifica-se a retomada da competio, o que natural em mercados em expanso, sendo que esta j se encontra em condies semelhantes s observadas antes da crise.

5.4.


A Companhia tem como prtica o monitoramento dos riscos relacionados concesso de crdito para seus clientes, bem como a aplicao de critrios para o estabelecimento de limites de crdito. A prtica de monitoramento de riscos de crdito junto a clientes recorrentes consiste em analisar a situao patrimonial e financeira dos mesmos e acompanhar a performance de pagamentos destes clientes, dentre outros aspectos de seus negcios, para determinar o aumento, manuteno ou reduo de seus limites de crdito. Com relao aos novos clientes, feita uma avaliao acerca de sua capacidade de pagamento, com base em aspectos de mercado, financeiros e qualitativos. Adicionalmente, para alguns casos, so contratados seguros de crdito pela Companhia.

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Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.Os clientes so classificados atravs de um processo de escore, no qual so levados em considerao: (i) a anlise qualitativa do negcio do cliente; (ii) consultas a organismos de proteo ao crdito; e (iii) a anlise da situao financeira do cliente. Tais itens sofrem uma ponderao atravs do estabelecimento de pesos para cada critrio, de forma a obter o escore do cliente. Com base no escore atingido, determinado se a Companhia proceder com a concesso do crdito solicitada, sendo que o processo de aprovao hierarquizado, no qual cada cargo est autorizado a aprovar crdito at um determinado valor e, para as operaes mais relevantes, as solicitaes devem ser avaliadas inclusive pelo Diretor Presidente, conforme o caso. Em caso de aprovao, so determinados os perodos de reviso do limite de crdito concedido, os quais variam de acordo com o perfil do cliente. Em tais revises, so efetuadas as mesmas avaliaes realizadas quando da determinao do escore, sendo que adiciona-se anlise a performance histrica verificada de pagamento do cliente junto Companhia. O monitoramento da condio de crdito da carteira de clientes uma atribuio de uma rea dedicada a esta atividade, a qual subordinada gerncia de crdito e cobranas, que por sua vez reporta-se ao Vice-Presidente Financeiro. Seus resultados so apresentados semanalmente Vice-Presidncia Financeira e abrange indicadores como o limite de crdito tomado da carteira de clientes, a distribuio da performance de pagamentos por faixa de valores, entre outros. A Companhia est atualmente trabalhando na elaborao de uma poltica de concesso de crdito.

6. 6.1. a.

HISTRICO DO EMISSOR Com relao constituio do emissor, informar: Data: 26 de maio de 1989.

b. Forma: Constituda sob a forma de sociedade limitada e transformada em sociedade por aes em 17 de agosto de 2006. c. Pas de Constituio: Brasil.

6.2.

Informar prazo de durao, se houver

Indeterminado.

6.3.

Breve histrico do emissor

A Positivo Informtica nasceu do Grupo Positivo, um dos maiores grupos no segmento de educao no Brasil. Fundado em 1972, a partir da criao de uma escola e de uma grfica, o Grupo Positivo possui atualmente empresas com atuao destacada nos trs segmentos em que atua: educacional, grfico-editorial e informtica. A Positivo Informtica foi criada em maio de 1989 com o objetivo inicial de fabricar e vender computadores para escolas clientes do Grupo Positivo em todo Brasil. J em 1990, a Companhia identificou a oportunidade de fornecer computadores e solues de informtica para empresas e instituies do poder pblico, por meio de licitaes pblicas.

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Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.Em 1994, a Positivo Informtica criou seu Segmento de Tecnologia Educacional, dando incio comercializao dos primeiros softwares educacionais para escolas e para o varejo. Em 2000, lanou o Portal Educacional, site dirigido s escolas privadas e, no ano seguinte, o Portal Aprende Brasil, desenvolvido para atender as necessidades das secretarias de Educao e escolas pblicas. Em 2004, a Companhia estreou no mercado de varejo vendendo computadores para os grandes varejistas do pas, e em nove meses se tornou a maior fabricante de computadores do Brasil, permanecendo nessa posio at hoje. Iniciou tambm, naquele ano, a comercializao da E-Blocks mesa educacional para ensino da lngua inglesa nos Estados Unidos e, atualmente, a Positivo Informtica exporta esse produto para pases da frica, Amrica, sia e Europa. Ao final de 2005 iniciou a venda para o mercado corporativo de hardware, com uma linha de desktops, notebooks e servidores, e ultrapassou a marca de 500 mil computadores produzidos em sua histria. Em 2006, recebeu o prmio de Melhor Empresa do Setor de Tecnologia e Computao pela revista Exame Edio Melhores e Maiores e, no mesmo ano, ultrapassou a marca de 1 milho de computadores produzidos. No dia 11 de dezembro de 2006, a Positivo Informtica iniciou a negociao de suas aes no Novo Mercado, o mais alto nvel de governana corporativa da BM&FBovespa. Foram captados R$ 604,1 milhes na oferta pblica inicial de aes (10% primria e 90% secundria), cuja demanda foi proveniente de uma diversificada base de investidores institucionais e de varejo, que totalizou 18.466 pessoas fsicas, sendo, at ento, o maior nmero de investidores em um IPO desde 2004, segundo a BM&FBovespa. A Positivo Informtica tambm ingressou nos ndices IGC (ndice de Governana Corporativa Diferenciada) e ITAG (ndice de Tag Along Diferenciado) da BM&FBovespa. Em setembro de 2007 e com menos de 9 meses de negociao, as aes POSI3 passaram a integrar a carteira do IBX-100 (ndice composto pelas 100 aes mais negociadas na BM&FBovespa), comprovando sua boa liquidez. Em outubro do mesmo ano, atingiu a marca histrica de 2,5 milhes de computadores fabricados. Em dezembro de 2007, as aes da POSI3 passaram a integrar a carteira de INDX (ndice do Setor Industrial). Em 2008, alm de vendas diretas para grandes empresas no mercado corporativo, criou-se um novo canal de vendas para este mercado, com o objetivo de comercializar computadores e servios de informtica para pequenas e mdias empresas, por meio de parcerias com distribuidores. No mesmo ano, a Companhia inaugurou uma nova fbrica de PCs em Manaus (AM), com o objetivo principal de atender a demanda das regies Norte, Nordeste e Centro Oeste, a verticalizao da produo de placas me de desktops na planta industrial de Curitiba (PR) e da fabricao de monitores LCD em sua nova unidade em Ilhus (BA). Em 2009, dando sequncia aos projetos de verticalizao, teve incio a fabricao de placas me de notebooks e de placas de memria de desktops. Em dezembro deste mesmo ano, a Companhia adquiriu a marca de computadores Kennex, que veio a complementar sua j bem sucedida estratgia de venda no varejo. No mesmo ano, foi ultrapassada a marca de 6 milhes de computadores produzidos pela Companhia. Atualmente, segundo a IDC, a Positivo Informtica lder no mercado brasileiro de PCs h mais de 5 anos consecutivos, com 16,1% do mercado total e 24,7% do mercado oficial (base: 2009), e um dos principais players no Segmento de Tecnologia Educacional, sendo reconhecida pela inovao no desenvolvimento de softwares e mesas educacionais.

6.4.

Data de registro na CVM ou indicao de que o registro est sendo requerido

06 de dezembro de 2006.

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Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.6.5. Descrever os principais eventos societrios, tais como incorporaes, fuses, cises, incorporaes de aes, alienaes e aquisies de controle societrio, aquisies e alienaes de ativos importantes, pelos quais tenham passado o emissor ou qualquer de suas controladas ou coligadas Aquisio da Kennex Conforme Ata de Reunio do Conselho de Administrao realizada em 18 de Dezembro de 2009, a Companhia adquiriu a empresa Boreo Comrcio de Equipamentos Ltda., detentora da marca de computadores Kennex. A aquisio veio de encontro com o objetivo de consolidar a liderana da Positivo Informtica no mercado de varejo, posio que ocupa h mais de 5 anos consecutivos, e de ampliar sua distribuio nas principais redes varejistas do pas, nas quais a marca Kennex possui presena consolidada nas vendas de computadores. No incio de 2009, a Companhia tinha fechado acordo com a Boreo para a produo de computadores com a marca Kennex. Com a concluso desta operao, o portflio de produtos fabricados pela Positivo Informtica passou a contemplar, alm da marca Positivo, 4 marcas, sendo 3 delas de propriedade da Companhia. Tal aquisio foi realizada pela Positivo Informtica da Bahia Ltda., controlada direta da companhia, pelo valor de R$ 12,0 milhes, dos quais R$ 6,5 milhes foram capitalizados em dezembro de 2009 e R$ 5,5 milhes foram pagos aos cotistas vendedores em janeiro de 2010.

6.6. Indicar se houve pedido de falncia, desde que fundado em valor relevante, ou de recuperao judicial ou extrajudicial do emissor, e o estado atual de tais pedidos At a data de publicao deste Formulrio de Referncia no houve pedido de falncia ou de recuperao judicial ou extrajudicial da Companhia.

6.7.


Todas as informaes relevantes e pertinentes a este tpico foram divulgadas nos itens acima.

7.

ATIVIDADES DO EMISSOR

7.1.

Descrever sumariamente as atividades desenvolvidas pelo emissor e suas controladas

A Positivo Informtica lder na fabricao e venda de computadores no Brasil, respondendo, em 2009, por 16,1% do nmero total de computadores vendidos no mercado brasileiro, o que correspondeu a uma participao de 24,7% no mercado oficial, equivalente a 107,2% e 148,8% a mais (em unidades) do que as 2 e 3 colocadas, 1 respectivamente, de acordo com a IDC . No mesmo perodo, a Companhia obteve uma participao de 29,9% do mercado de varejo, representando 149,2% e 271,1% a mais (em unidades) do que as 2 e 3 colocadas, respectivamente. Parcela substancial da produo de computadores da Positivo Informtica vendida atravs de grandes redes de varejo, com as quais a Companhia mantm slido relacionamento comercial, em funo principalmente de seus preos competitivos, da qualidade de seus computadores, da reconhecida habilidade em customizar seus produtos aos anseios e necessidades do consumidor brasileiro e da sua ampla rede de assistncias tcnicas.

1

International Data Corporation - Empresa de pesquisa internacional que acompanha o mercado de computadores.

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Formulrio de Referncia POSITIVO INFORMTICA S.A.A Positivo Informtica oferece uma linha completa de PCs, incluindo computadores de mesa (desktops e all-inones), computadores portteis (notebooks e netbooks) e servidores, que so produzidos em suas modernas plantas industriais, localizadas em Curitiba (PR), Manaus (AM) e em Ilhus (BA). Em outubro de 2007, teve sua capacidade de produo ampliada em 73,1%, para 225 mil computadores por ms, a qual foi novamente ampliada em 46,7%, para 330 mil PCs por ms em 2009, com o objetivo de atender s melhores expectativas de demanda para os perodos seguintes. Alm disso, para atendimento e suporte aos milhares de consumidores finais, empresas e rgos do governo, a Companhia conta com uma ampla e capacitada rede de assistncias tcnicas com cerca de 450 empresas licenciadas cobrindo a totalidade do territrio nacional, e com a CRP Central de Relacionamento Positivo, que registrou em mdia, 4,0 mil contatos dirios em 2009, sendo grande parte destes contatos questes bsicas sobre uso do computador, sistema operacional ou problemas com conexes, uma vez que muitos dos clientes esto adquirindo seu computador pela primeira vez. Parcela menor da receita da Companhia provm do Segmento de Tecnologia Educacional, no qual acredita ser lder no Pas. A Companhia oferece sistemas completos, softwares, solues de hardware e portais de educao, alm de servios de capacitao de professores e usurios. Os portais tm mais de 2,3 milhes de usurios, recebendo mais de 8 milhes de page views dirios, com modelo de receita recorrente mensal. Atualmente, as solues educacionais da Positivo Informtica estavam presentes em 7.952 escolas pblicas, 2.430 instituies de ensino privado e mais de 900 pontos de venda no varejo. Dentre os principais produtos esto mesas educacionais, lousas interativas, laboratrios de informtica, canetas tradutoras, simuladores e softwares de autoria multimdia, educao e entretenimento. A Companhia tambm distribuidor exclusivo no Brasil de empresas lderes no desenvolvimento e distribuio de software educacional.

7.2. Em relao a cada segmento operacional que tenha sido divulgado nas ltimas demonstraes financeiras de encerramento de exerccio social ou, quando houver, nas demonstraes financeiras consolidadas, indicar as seguintes informaes a. Produtos e servios comercializados A Positivo Informtica atua no Segmento de Hardware e no Segmento de Tecnologia Educacional. No Segmento de Hardware, a Companhia atende ao mercado de varejo, ao mercado de governo e ao mercado corporativo. No Segmento de Tecnologia Educacional, atende principalmente a instituies de ensino pblicas e privadas. Segmento de Hardware A Companhia fabrica desktops, all-in-ones, notebooks, netbooks e servidores. Desenvolve linhas de produtos e solues direcionadas especificamente para cada mercado que atende: mercado de varejo, governo e mercado corporativo, os quais representaram, em 2009, uma participao de 76,9%, 16,7% e 6,4% da Receita Bruta do Segmento de Hardware, respectivamente. No mesmo perodo, 52,6% da receita bruta deste segmento foi obtida atravs da venda de desktops e 44,6% de notebooks. No mercado de varejo, a Positivo Informtica oferece uma linha de computadores, voltada principalmente ao usurio domstico e tambm para micro e pequenas empresas, com preos que variam de R$ 699,00 a R$ 3.999,00. A agilidade e conhecimento do mercado permitem o desenvolvimento de produtos funcionais, prontos para usos especficos como assistir televiso, estudar, jogar ou falar ao telefone. Com designs modernos, os produtos so acompanhados de manuais com linguagem acessvel e didtica, facilitando grandemente a instalao dos computadores. Os principais produtos neste mercado so:

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Desktops:

POSITIVO Plus - linha padro, com configuraes habituais de hardware e software , para uso domstico ou profissional. POSITIVO PC da Famlia - um computador completo, com acesso gratuito e exclusivo ao Portal da Famlia, atravs do qual o usurio tem opes de lazer e entretenimento e acesso a informaes e ferramentas de gerenciamento domstico. POSITIVO Faces - desenvolvido em conjunto com um dos maiores institutos de design do mundo, com base em pesquisas etnogrficas em domiclios de So Paulo e Rio de Janeiro, traz um novo conceito de desktops, permitindo personalizar a face frontal do gabinete, por meio de um painel de acrlico transparente destacvel onde o consumidor pode substituir as imagens como desejar. POSITIVO PCTV - linha equipada com sintonizador de TV, que permite que o usurio assista e grave programas de TV em seu computador, alm de usufruir das funes de rdio FM, MP3 e DVD. POSITIVO PCTV Digital - permite assistir e gravar programas de TV no computador, contendo placa de TV hbrida (analgica e digital). POSITIVO PCTV Edio Verde Amarelo desenvolvido para a Copa do Mundo de 2010, contm as funcionalidades do PCTV, em verses com tecnologia analgica ou digital, com folhas-face temticas e o novo aplicativo PCTV, com exclusivo boto Replay no controle remoto e funcionalidade Timeshift, que permite pausar a programao e retornar a assisti-la a partir do momento em que fora interrompida. POSITIVO Fcil - contm o Software Ajudante, que facilita a interface entre o computador e o usurio, sendo fruto de mais de um ano de pesquisas focando pessoas iniciantes na utilizao do PC. POSITIVO Union - linha de computadores "tudo em um", compactos e integrados em verses com telas de 15,6", 18,4" e 21,5" dual touch, full HD, com placa de TV hbrida e sada de alta definio HDMI.

Notebooks:

POSITIVO Premium - linha de notebooks leves, com acabamento especial high gloss black piano e teclados em branco perolado, com tela widescreen 14,1". POSITIVO Premium Select notebook personalizvel, com 2 opes de face, sendo uma black piano e outra prata, permitindo que o prprio usurio faa a troca de sua tampa, de forma simples e fcil. POSITIVO Aureum - linha de notebooks ultrafinos com grafismos diferenciados e tela widescreen 13,3". POSITIVO Platinum - notebook ultrafino de alto desempenho, pensando apenas 1,5 kg e 2,2 cm de espessura, contm tampa emborrachada, leitor de impresso digital, conexo Bluetooth e sada de alta definio HDMI. POSITIVO Mobo 3G - netbook com modem de acesso internet banda larga embutido. POSITIVO Mobo Black - linha completa de netbooks com acabamento preto, que oferece desde modelos bsicos at configuraes avanadas. POSITIVO Mobo Red - netbook ultrafino, pesando apenas 1,0 kg, com acabamento vermelho e grafismos exclusivos.

No mercado de licitaes pblicas, os desktops, all-in-ones, notebooks, netbooks, servidores e solues de conectividade so desenvolvid

Analise da Positivo

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