Análise comparativa dos factores que determinam o rendimento dos alunos, considerando os casos de...

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2 ÍNDICE INTRODUÇÃO................................................... 2 Introdução à problemática da pesquisa.......................2 Objectivo específico do ensaio..............................3 Estrutura do ensaio.........................................3 I PARTE...................................................... 3 Caracterização de Moçambique...............................3 Aspectos físicos e demográficos.............................3 Aspectos económicos.........................................3 Aspectos sociais.............................................. 3 II PARTE..................................................... 3 Caracterização da Namíbia..................................3 Aspectos físicos e demográficos.............................3 Aspectos económicos.........................................3 Aspectos sociais..............................................3 III PARTE.................................................... 3 Quadro teórico sobre factores que determinam o rendimento....3 Arcabouço Operacional para Análise do Rendimento Escolar....3 Apresentação e discussão dos resultados.....................3 Principais conclusões.......................................3 BIBLIOGRAFIA..................................................3 Mestrando: Alsone Jorge Guambe

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO...................................................................................................................... 2Introdução à problemática da pesquisa................................................................................2Objectivo específico do ensaio............................................................................................ 3Estrutura do ensaio.............................................................................................................. 3

I PARTE................................................................................................................................. 3 Caracterização de Moçambique.......................................................................................... 3Aspectos físicos e demográficos.......................................................................................... 3Aspectos económicos.......................................................................................................... 3

Aspectos sociais.................................................................................................................. 3

II PARTE................................................................................................................................ 3 Caracterização da Namíbia................................................................................................. 3Aspectos físicos e demográficos.......................................................................................... 3Aspectos económicos.......................................................................................................... 3

Aspectos sociais.................................................................................................................. 3

III PARTE.............................................................................................................................. 3Quadro teórico sobre factores que determinam o rendimento..................................................3

Arcabouço Operacional para Análise do Rendimento Escolar.............................................3Apresentação e discussão dos resultados.............................................................................3Principais conclusões.......................................................................................................... 3

BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................... 3

Mestrando: Alsone Jorge Guambe

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Análise Comparativa dos factores que determinam o rendimento dos alunos, considerando os casos de

Moçambique e Namíbia.

INTRODUÇÃO

Introdução à problemática da pesquisa

Muitos têm sido os trabalhos que analisam a educação e suas influências sobre as componentes da dinâmica demográfica. Entretanto, as discussões no país sobre as variáveis e dimensões que afectam a educação formal têm se desenvolvido na maioria das vezes considerando a educação como variável a ser explicada, normalmente relacionada à quantidade de anos de estudo acumulados, bem como outras directamente ligadas como a repetência, evasão escolar e à matrícula. Recentemente, os trabalhos também têm se dedicado ao estudo dos efeitos dos factores familiares e escolares sobre o desempenho dos alunos em avaliações padronizadas, remetendo a uma discussão sobre a qualidade da educação.

O objectivo deste trabalho é discutir alguns dos factores associados ao rendimento escolar dos alunos da 6a classe do ensino básico. Por rendimento escolar considera-se as notas obtidas nos testes padronizados aplicados pela pesquisa que procuram sinteticamente mensurar a proficiência dos alunos da 6a classe, em português (inglês) e matemática. O que se procura é investigar como factores individuais, familiares e escolares afectam o rendimento escolar. Suzanne Grimm (1966) citada por Husén (190:249-250) também procurou distinguir 3 grupos de factores que poderiam estar na origem das oportunidades de sucesso dos alunos:

1. Factores sócio-económicos – profissão dos pais, nr de membros da família, possibilidades de beneficiar de lições particulares, etc.;

2. Factores sócio-culturais; e3. Factores sócio-ecológicos.

Vale ressaltar que a terminologia “factores associados”, defendida pelos educadores, define o mesmo conjunto de características que também podem ser chamados de “determinantes educacionais” comumente utilizada por estatísticos e economistas. Neste trabalho optamos pela terminologia dos factores associados não só por este ser assumido como parte do nome do conjunto de dados utilizado no trabalho, bem como pelo facto de que “determinantes” é a terminologia adoptada para os trabalhos sobre o desempenho escolar dos alunos e pode sugerir certo carácter de causalidade.

A quantificação das diferenças entre Moçambique e Namíbia e o estudo das bases que as sustentam pode chamar a atenção para o problema do rendimento dos alunos, servindo assim de ponto de partida para uma intervenção deliberada e proactiva na sua correcção, quer via políticas públicas, quer através de intervenções sociais no âmbito privado.

Mestrando: Alsone Jorge Guambe

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A quantificação das desigualdades existentes em cada um dos países não se pode, contudo, transformar num fim em si mesmo. A eliminação das desigualdades exige um estudo aprofundado das bases culturais, sociais e políticas que sustentam a discriminação. Isto porque a eliminação da desigualdade vai para além do esforço para a garantia de equidade entre rapazes e raparigas no acesso aos recursos e às oportunidades, abarcando igualmente o reconhecimento da rapariga como indivíduo com interesses e valores específicos que não devem ser negociados e do seu papel como agente de transformação social.

Objectivo específico do ensaio

O Plano Nacional de Educação para Todos decorre do Quadro de Acção de Dakar que fixa os grandes objectivos da educação para todos até 2015 e das opções políticas nacionais que conferem à educação de base um papel fundamental na promoção do desenvolvimento e como instrumento de integração e inclusão social.

Nesta óptica, o plano tem um carácter global, integrando as diferentes componentes do Sistema Nacional de Educação, num todo articulado cujo objectivo final é o de elevar o nível cultural da população através da prestação de serviços educativos de qualidade.

Prevalece , hoje, em Àfrica e a nível internacional, a crença no papel da educação como um dos pilares de desenvolvimento, e a noção de que a pobreza global não pode ser reduzida a menos que todas as pessoas em todos os países tenham acesso a, e possam beneficiar de, uma educação básica de qualidade (Mário e Nandja, 2006).

Assim, este ensaio tem por objectivo central proceder à análise comparativa dos factores que determinam o rendimento dos alunos, considerando os casos de Moçambique e Namíbia.

Estrutura do ensaio

O presente trabalho encontra-se estruturado da seguinte forma:

I Parte: Caracterização de Moçambique – Aspectos Físicos, Demográficos, Económicos e Sociais;

II Parte: Caracterização da Namíbia – Aspectos Físicos, Demográficos, Económicos e Sociais;

III: Análise dos resultados obtidos do pacote SPSS

I.V. Parte: Conclusões

Mestrando: Alsone Jorge Guambe

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A metodologia utilizada para a preparação deste ensaio baseou-se essencialmente: (i) na consulta dos documentos de base e de literatura pertinente; (ii) na produção de resultados, socorrendo-nos do programa informático SPSS; (iii) na análise de resultados por país dado e comparativamente; (iv) na indução dos resultados em jeito de conclusão

I PARTE

1. Caracterização de Moçambique

Aspectos físicos e demográficos

Situado na costa oriental da Àfrica Austral, Moçambique é banhado pelo Oceano Índico com cerca de 2.800 Km da sua maior extensão. Ao Norte faz fronteira com a Tanzania, a Noroeste com o Malawi e a Zâmbia, a Oeste com o Zimbabwe, a Àfrica do Sul e a Suazilândia e, ao Sul, com a Àfrica do Sul. Projecções do Instituto Nacional de Estatística (INE) dão conta de que a população moçambicana, em 2002, totalizava 18.083.000 habitantes, espalhada numa superfície territorial de 799.380 km2.. Cerca de 51.9% era do sexo femenino, 44.3% tinha idades compreendidas entre 0 e 14 anos, 53% entre 15 e 64 anos e os restantes 2.7% tinham 65 anos ou mais. A taxa média anual de crescimento da população situava-se em 2.39%, uma das mais elevadas da Àfrica sub-sahariana. Mais de 40% da população fala a língua portuguesa ; porém, no dia a dia, cerca de 98% comunica-se através de uma ou mais das várias línguas africanas Bantu faladas em Moçambique.

Aspectos económicos

A economia moçambicana possui fracas potencialidades produtivas, tendo apesar disso, realizado avanços no plano do desenvolvimento desde a sua ascensão à independência. Cerca de 45% do território moçambicano tem potencial para agricultura, porém 80% dela é de subsistência. Há extração de madeira das florestas nativas. A reconstrução da economia (após o fim da guerra civil em 1992, e das enchentes de 2000) é dificultada pela existência de minas terrestres não desactivadas. O Produto interno bruto de Moçambique foi de US$ 3,6 bilhões em 2001.

A pesca é reduzida - 30,2 mil t em 1996.

Recursos Naturais: carvão, sal, grafite, bauxita, ouro pedras preciosas e semipreciosas. Possui também reservas de gás natural e mármore. Indústria: alimentos; têxtil; vestuário; tabaco; química; bebidas (cerveja). Exportações principais: Camarão, algodão, cajú, açucar, chá, copra.

O país tem um grande potencial turístico, destacando-se as zonas propícias ao mergulho nos seus mais de 2 mil km de litoral, e os parques e reservas de animais no interior do país.

1.4 Aspectos sociais

Mestrando: Alsone Jorge Guambe

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Os níveis de pobreza continuam elevados, com particular incidência nos meios rurais, reflectindo a fragilidade da economia moçambicana. O desemprego, segundo os estudos efectuados, apoiados pelos inquéritos do consumo às famílias constitui um dos principais factores da pobreza do país.

O analfabetismo, um dos factores determinantes da pobreza, atinge principalmente os jovens entre os 15 e 25 anos e as mulheres que constituem, respectivamente, cerca de 30% e 51% dos analfabetos.

Este panorama, desfavorável à mulher, afecta directamente a criança, agravando as suas condições de vida em todas as vertentes – saúde e nutrição, educação e desenvolvimento. Além de serem colocados à margem de melhores possibilidades de renda os jovens sem acesso a uma educação de qualidade ainda se colocam à margem do exercício de uma cidadania plena - o que significa privá-los da participação na vida social, econômica e política.

II PARTE

1. Caracterização da Namíbia

Aspectos físicos e demográficos

A Namíbia é um país da África Austral, limitado a norte por Angola e pela Zâmbia, a leste e a sul pelo Botswana, a sul pela África do Sul e a oeste pelo Oceano Atlântico. Capital: Windhoek. A Namíbia é um país predominantemente desértico; ali podemos encontrar o deserto do Namibe, junto à costa, e o Kalahari numa parte do seu interior.

A sua costa marítima é limitada ao norte pela foz do rio Cunene, e a sul, pelo rio Orange. A Namíbia é um país com cerca de 1.500.000 habitantes, concentrados sobretudo no Norte e na zona da capital.

A língua oficial é o inglês, embora o afrikaans e o alemão, além de uma profusão de línguas autóctones, também sejam falados.

Aspectos económicos

A base da economia da Namíbia está na extração e processamento de minerais. A mineração compreende 20% do PIB do país e faz da Namíbia o quarto maior exportador de minerais não-combustíveis da África e o quinto maior produtor de urânio do mundo.

Aproximadamente metade da população depende da agricultura para viver, dois quais a maior parte pratica a chamada agricultura de subsistência. Embora o PIB per capita da Namíbia, cerca de 4.500 USD (2005), seja cinco vezes maior do que a média dos países mais pobres da África, a maioria do povo da Namíbia vive na pobreza, principalmente por causa do desemprego em grande escala e da má distribuição de renda, fazendo com que a maior parte do poder econômico esteja nas mãos da minoria branca.

Mestrando: Alsone Jorge Guambe

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1.3 Aspectos sociais

A densidade populacional é reduzida ou mesmo zero, como no caso da região da Costa dos Esqueletos. A taxa de natalidade é alta, mas a percentagem de indivíduos soropositivos atinge os cerca de 15%, pelo que não se espera grande crescimento nos próximos anos. Em relação à taxa de mortalidade infantil, esta situa-se nos 72 por cada 1.000 crianças, sendo a esperança média de vida de apenas 39 anos.

Na Namíbia predomina a religião Cristã, com cerca de 85% da população, sendo os restantes 25% de crenças indigenas.

III PARTE

Quadro teórico sobre factores que determinam o rendimento

Estatísticas regionais fiáveis e coerentes são um instrumento muito útil para quem toma decisões a nível regional e constituem uma base firme para a análise das questões regionais e formulação de políticas destinadas a reduzir disparidades económicas e sociais entre os países da SADC. Só através do uso de estatísticas relevantes e coerentes é possível identificar objectivamente os países que precisam de assistência e medir as disparidades, constituindo portanto um quadro de informação sintetizada indispensável que permite avaliar o impacto das políticas de desenvolvimento nacionais e para estimar o desenvolvimento humano.

Nesta secção todas as atenções estão voltadas para as variáveis explicativas, os factores que determinam o rendimento escolar. Nesta, as análises foram divididas em dois aspectos: resultados encontrados para os factores associados à qualidade educacional e análises de alguns factores específicos de demanda e oferta para a determinação do rendimento escolar.

De acordo com o Relatório Coleman de 1966 que exerceu grande influência nas pesquisas subsequentes, os resultados encontrados sugeriam que os factores escolares exerciam menor influência sobre o rendimento escolar do que os aspectos referentes aos factores familiares. Após esta constatação, seguiu-se uma grande onda de pesquisas e trabalhos em diversas áreas afins, no sentido de captar a influência dos factores associados à escola sobre o rendimento escolar.

Segundo Buchmann (2002) em revisão da literatura sobre rendimento escolar pode-se dizer que grande parte desse trabalho tratava da comparação entre o papel dos factores familiares (factores de demanda) e o efeito da escola (factores de oferta) como factores determinantes do rendimento escolar. Ainda segundo a autora, foram os resultados do Relatório Coleman nos Estados Unidos e de Plowden na Grã Bretanha os maiores estímulos para a abertura deste debate. Em ambos os trabalhos, a mais importante conclusão é a de que os factores familiares eram muito mais importantes do que os factores escolares para a determinação do rendimento. A maioria dos mais de cem estudos revistos por esta autora, até meados dos anos noventa, encontrava geralmente um efeito positivo para o factor escola quando controlado o factor família. Vale ressaltar também que a maior parte dos estudos revistos focava-se na abordagem da “função de produção educacional” e da análise de regressões para identificar os determinantes específicos do rendimento escolar.

Mestrando: Alsone Jorge Guambe

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Em estudos dos anos oitenta, por sua vez, Buchmann (2002) sugere que o ponto de abordagem mais importante se pautou em analisar e mostrar que a percentagem da variância explicada pelos factores escolares era muito mais importante nos países em desenvolvimento do que nos desenvolvidos, sendo o contrário observado para os factores familiares. Assim, quando analisados o impacto das variáveis de qualidade da escola e do professor, constatava-se que estes eram tão mais fortes quanto mais pobre era o país estudado. Outra polêmica que também pode ser encontrada nesses estudos está nos tipos de factores escolares que são importantes para o rendimento escolar. No caso dos EUA, por exemplo, a razão aluno/professor (tamanho da turma) e o salário dos professores foram os insumos escolares considerados mais importantes para o rendimento escolar. Entretanto, quando considerado o caso dos países em desenvolvimento, o impacto era maior para itens como a utilização de insumos básicos como livros-textos, bibliotecas e treinamento dos professores.

Algumas das mais relevantes críticas ao debate sobre a magnitude do impacto dos factores associados ao rendimento escolar se deram no âmbito metodológico. Essas passavam pelo questionamento da qualidade das informações sócio-econômicas utilizadas pelos estudos.

A análise da “escola eficaz” se pautou na crítica metodológica enfatizando a importância do uso dos modelos hierárquicos (ou multinível) para contemplar a estrutura dos dados de rendimento. Essa nova óptica dos estudos, utilizando modelos hierárquicos, retomou o debate sobre o impacto dos factores escolares e familiares na determinação do rendimento escolar.

Ainda sobre as informações disponíveis para a mensuração dos factores associados (variáveis de factores familiares e escolares), Buchmann (2002) sugere que pelas dificuldades de se medir variáveis de rendimento escolar nos países em desenvolvimento, os estudos mais disseminados seriam os de desempenho escolar.

Arcabouço Operacional para Análise do Rendimento Escolar

Considerando todas as discussões que estiveram presentes neste capítulo teórico, resolvemos construir, baseados inicialmente no arcabouço teórico sugerido por Buchamann e Hannum (2001), um arcabouço operacional que conduzisse as análises deste trabalho, com o intuito do melhor aproveitamento dos resultados encontrados, bem como a adaptação do mesmo para a realidade educacional tanto em Moçambique como na Namíbia.

Figura 1 – Arcabouço Operacional para análise do Rendimento Escolar

Mestrando: Alsone Jorge Guambe

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Analisando a figura acima, podemos a princípio destacar os mesmos dois grandes grupos analíticos, os factores associados e os resultados educacionais. Os resultados educacionais estão remetidos apenas para a questão da qualidade da educação formal, traduzida pelos rendimentos escolares, ou seja, as notas obtidas pelos alunos em testes padronizados, por ser esta a principal questão analítica deste trabalho.

Apresentação e discussão dos resultados

A precisão e a qualidade dos resultados aqui apresentados dependem da metodologia aplicada e da qualidade das bases de dados analisadas, um aspecto que está fora do nosso controlo.

A nossa maior preocupação foi saber se existe alguma relação entre o rendimento dos alunos e as seguintes variáveis:

Experiência profissional dos professores; Energia em casa do aluno; Localização da escola; Número de refeições por dia.

Para aferir se haveria ou não relação entre o rendimento dos alunos e o consumo de drogas pelos alunos, debruçamo-nos na análise da relação entre o consumo de drogas pelos alunos e as seguintes variáveis.

Tipo de escola; Localização da escola; Desistência dos alunos.

Na mesma linha de pensamento, procuramos analisar a relação entre a desistência dos alunos e a localização da escola bem como o abuso sexual dos alunos pelos professores.

Mestrando: Alsone Jorge Guambe

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E, em último passo, procuramos investigar a relação entre o abuso sexual entre alunos e o consumo de drogas bem como se o tipo de escola exerce ou não influência neste mal social entre alunos.

Eis os resultados:

1. Pretendemos saber se existe ou não relação entre o rendimento dos alunos a português (inglês) e a experiência profissional dos professores.

a. Identificação da população: trata-se de alunos e professores do ensino básico.b. Definição da amostra: Alunos da 6a classe do ensino básico e respectivos professores.c. Ho: A experiência profissional dos professores não tem influência no rendimento a

português (inglês) dos alunos da 6a classe.d. Ha: O rendimento dos alunos da 6a classe a português (inglês) depende da experiência

profissional dos professores.One-Sample Test (Namibia)

One-Sample Test

286.715 1556 .000 511.0718 507.5754 514.5681

49.382 1517 .000 10.66 10.24 11.08

SCR:/ pupil reading-all500 score [mean=500 &SD=100]

T/YEARS OF TEACHING

t df Sig. (2-tailed)Mean

Difference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

Test Value = 0

Conclusão: De acordo com os resultados obtidos, rejeitamos a hipótese nula e confirmamos a teoria de que quanto maior for a experiência dos professores melhor será o rendimento dos alunos a português (inglês). Note-se que a média da experiência dos professores moçambicanos, na população em estudo, é de 10 anos (10.66) e a dos professores da Namíbia é de 12 anos.

2. Pretendemos saber se existe ou não relação entre o rendimento dos alunos a português (inglês) e a energia eléctrica em casa dos alunos.

a. Identificação da população: trata-se de alunos e professores do SNE-Subsistema do ensino básico

b. Definição da amostra: Alunos da 6a classe do ensino básico e respectivos professoresc. Ho: O rendimento dos alunos da 6a classe a português (inglês) não é infuenciado pela

existência da energia eléctrica em casa dos alunos.d. Ha: A energia eléctrica em casa dos alunos exerce influência no rendimento dos alunos da

6a classe a português (inglês).T-Test Moçambique

T-Test (Namibia)

Mestrando: Alsone Jorge Guambe

Test Value = 0

t dfSig. (2-tailed)

Mean Differenc

e

95% Confidence Interval of the

Difference

Lower Upper

SCR:/ pupil reading-all total raw score

87.457 1350 .000 40.00 39.10 40.90

T/YEARS OF TEACHING

60.398 1331 .000 12.46 12.06 12.87

Independent Samples Test

.324 .569 -6.131 1555 .000 -25.7717 4.20378 -34.01734 -17.52600

-6.036 563.737 .000 -25.7717 4.26957 -34.15788 -17.38545

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil reading-all500 score [mean=500& SD=100]

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of Means

Group Statistics

1203 505.2123 69.06547 1.99126

354 530.9840 71.05986 3.77679

P/POSSESSION-ELECTRICITYdo not have

have

SCR:/ pupil reading-all500 score [mean=500& SD=100]

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Group Statistics

414 29.91 10.490 .516

937 44.46 17.150 .560

P/POSSESSION-ELECTRICITYdo not have

have

SCR:/ pupil reading-alltotal raw score

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

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T-Test (Namibia)

Conclusão: De acordo com os resultados obtidos, rejeitamos a hipótese nula e confirmamos a teoria de que a energia eléctrica em casa dos alunos influencia positivamente o seu rendimento a português (inglês). Na Namíbia mais alunos da população em estudo têm acesso á energia eléctrica do que em Moçambique o que deixa pressupor melhor rendimento escolar na Namibia do que em Moçambique. Por outro lado, quando se fala em desigualdades sociais não nos referimos a uma simples «diferença» individual. Uma desigualdade social deverá resultar, sobretudo, de um grau desigual de acesso a bens, serviços ou oportunidades, cuja raiz explicativa se encontre nos próprios mecanismos da sociedade. Para Roger Giroud (1984:3) e Carvalho Ferreira (1995:325), “ uma desigualdade social consiste na repartição não uniforme, na população de um país ou região, de todos os tipos de vantagens e desvantagens sobre os quais a sociedade exerce uma qualquer influência”. Já para Giddens (1993:212) e Carvalho Ferreira (1995:325) entende “as desigualdades sociais ou “sistemas de estratificação social” – como um conjunto de (…) desigualdades estruturadas entre diferentes grupos de indivíduos, estando estes mecanismos de estruturação baseados na sociedade”.

3. Pretende-se saber se existe ou não relação entre o rendimento dos alunos a português (inglês) e a localização da escola.

a. Identificação da população: trata-se de alunos e professores do SNE-Subsistema do ensino básico

b. Definição da amostra: Alunos da 6a classe do ensino básico e respectivos professoresc. Ho: A localização da escola não tem influência no rendimento dos alunos da 6a classe a

português (ingles).d. Ha: O rendimento dos alunos da 6a classe a português (inglês) depende da localização da

escola.

MoçambiqueT-Test

est

T-Test

Mestrando: Alsone Jorge Guambe

Independent Samples Test

249.918 .000 -15.984 1349 .000 -14.55 .910 -16.330 -12.760

-19.104 1216.132 .000 -14.55 .761 -16.039 -13.051

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil reading-alltotal raw score

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of Means

Independent Samples Test

.643 .423 -5.571 794 .000 -34.4051 6.17607 -46.52848 -22.28176

-5.976 258.911 .000 -34.4051 5.75759 -45.74279 -23.06745

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil reading-all500 score [mean=500& SD=100]

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of MeansGroup Statistics

156 472.9465 62.89876 5.03593

640 507.3516 70.60541 2.79092

S/SCHOOL LOCATIONisolated

small town

SCR:/ pupil reading-all500 score [mean=500& SD=100]

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Independent Samples Test

.021 .884 -10.796 571 .000 -64.7262 5.99544 -76.50204 -52.95044

-10.901 283.503 .000 -64.7262 5.93785 -76.41411 -53.03838

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil reading-all500 score [mean=500& SD=100]

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of Means

Group Statistics

156 472.9465 62.89876 5.03593

417 537.6727 64.24358 3.14602

S/SCHOOL LOCATIONisolated

large town or city

SCR:/ pupil reading-all500 score [mean=500& SD=100]

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Independent Samples Test

.399 .528 -2.373 861 .018 -13.0530 5.50146 -23.85082 -2.25514

-2.364 384.712 .019 -13.0530 5.52222 -23.91050 -2.19546

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil reading-all500 score [mean=500& SD=100]

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of Means

Group Statistics

223 494.2986 71.15738 4.76505

640 507.3516 70.60541 2.79092

S/SCHOOL LOCATIONrural

small town

SCR:/ pupil reading-all500 score [mean=500& SD=100]

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Group Statistics

640 507.3516 70.60541 2.79092

417 537.6727 64.24358 3.14602

S/SCHOOL LOCATIONsmall town

large town or city

SCR:/ pupil reading-all500 score [mean=500& SD=100]

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Independent Samples Test

.940 .332 -7.068 1055 .000 -30.3211 4.29001 -38.73905 -21.90319

-7.210 946.708 .000 -30.3211 4.20556 -38.57441 -22.06783

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil reading-all500 score [mean=500& SD=100]

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of Means

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Namíbia

Conclusão: De acordo com os resultados obtidos, é de rejeitar a hipótese nula e confirmar a teoria de que a localização da escola influencia o rendimento dos alunos da 6a classe do ensino básico a português (ingles). A proximidade dos resultados que se obtêm quando a localização da escola é nas cidades, isto é, p=4.5%; p=4.7%, demonstra que a distância entre o local de residência e a escola nas cidades da Namíbia é bem mais reduzida que nas zonas rurais e, então, a localização da escola começa a não ter influência significativa no rendimento escolar. Por outro lado, verifica-se que a localização isolada da escola tem forte influência no rendimento escolar das crianças namibes (p=26.9% e p=8.9%). Isto pode ser explicado pelo estilo de urbanização inglesa, que previlegia a construçao de infra-estruturas sociais perto das comunidades ou bairros residenciais..

4. Pretende-se saber se existe ou não relação entre o rendimento dos alunos da 6ª classe a português (inglês) e o número de refeições que o aluno tem por dia.

a. Identificação da população: trata-se de alunos e professores do SNE-Subsistema do ensino básico

b. Definição da amostra: Alunos da 6a classe do ensino básico e respectivos professoresc. Ho: O número de refeições que o aluno tem por dia não tem influência no rendimento dos

alunos da 6a classe a português (ingles).d. Ha: O rendimento dos alunos da 6a classe a português (inglês) depende do número de

refeições que o aluno tem por dia.

Moçambiquet

Mestrando: Alsone Jorge Guambe

One-Sample Test

286.715 1556 .000 511.0718 507.5754 514.5681

229.166 1556 .000 10.75 10.66 10.84

SCR:/ pupil reading-all500 score [mean=500& SD=100]

D:/ meals per day

t df Sig. (2-tailed)Mean

Difference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

Test Value = 0One-Sample Statistics

1557 511.0718 70.33579 1.78251

1557 10.75 1.851 .047

SCR:/ pupil reading-all500 score [mean=500& SD=100]

D:/ meals per day

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Independent Samples Test

12.600 .000 -1.108 384 .269 -4.43 3.999 -12.294 3.433

-1.776 23.785 .089 -4.43 2.494 -9.581 .720

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil reading-alltotal raw score

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of MeansCrosstab

18 1013 111 1142

1.6% 88.7% 9.7% 100.0%

50.0% 86.0% 50.0% 79.5%

18 165 91 274

6.6% 60.2% 33.2% 100.0%

50.0% 14.0% 41.0% 19.1%

0 0 20 20

.0% .0% 100.0% 100.0%

.0% .0% 9.0% 1.4%

36 1178 222 1436

2.5% 82.0% 15.5% 100.0%

100.0% 100.0% 100.0% 100.0%

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% within S/PUPILDROPOUT

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% within S/PUPILDROPOUT

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% within S/PUPILDROPOUT

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% within S/PUPILDROPOUT

never

sometimes

often

S/PUPILDRUG ABUSE

Total

never sometimes often

S/PUPIL DROPOUT

Total

Independent Samples Test

11.543 .001 -1.717 629 .086 -6.68 3.891 -14.323 .959

-2.757 21.218 .012 -6.68 2.424 -11.719 -1.645

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil reading-alltotal raw score

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of Means

Group Statistics

19 38.68 10.138 2.326

612 45.37 16.858 .681

S/SCHOOL LOCATIONisolated

large town or city

SCR:/ pupil reading-alltotal raw score

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Independent Samples Test

354.566 .000 -15.551 718 .000 -15.59 1.003 -17.559 -13.622

-15.756 509.452 .000 -15.59 .990 -17.534 -13.646

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil reading-alltotal raw score

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of MeansGroup Statistics

353 27.52 7.674 .408

367 43.11 17.266 .901

S/SCHOOL LOCATIONrural

small town

SCR:/ pupil reading-alltotal raw score

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Independent Samples Test

.556 .456 -2.005 977 .045 -2.25 1.123 -4.456 -.048

-1.993 756.072 .047 -2.25 1.130 -4.470 -.033

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil reading-alltotal raw score

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of MeansGroup Statistics

367 43.11 17.266 .901

612 45.37 16.858 .681

S/SCHOOL LOCATIONsmall town

large town or city

SCR:/ pupil reading-alltotal raw score

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Page 12: Análise comparativa dos factores que determinam o rendimento dos alunos, considerando os casos de moçambique e namíbia

2

Namibia

Conclusão: De acordo com os resultados obtidos, é de rejeitar a hipótese nula e confirmar a teoria de que o número de refeições que o aluno tem por dia, na população em estudo, influencia o rendimento dos alunos da 6ª classe a português (inglês).

Outras análises efectuadas deram os seguintes resultados:

Mestrando: Alsone Jorge Guambe

One-Sample Test

87.457 1350 .000 40.00 39.10 40.90

247.248 1350 .000 11.08 10.99 11.17

SCR:/ pupil reading-alltotal raw score

D:/ meals per day

t df Sig. (2-tailed)Mean

Difference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

Test Value = 0One-Sample Statistics

1351 40.00 16.810 .457

1351 11.08 1.647 .045

SCR:/ pupil reading-alltotal raw score

D:/ meals per day

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Page 13: Análise comparativa dos factores que determinam o rendimento dos alunos, considerando os casos de moçambique e namíbia

2

Crosstab

1022 51 1073

95.2% 4.8% 100.0%

73.8% 100.0% 74.7%

308 0 308

100.0% .0% 100.0%

22.2% .0% 21.4%

55 0 55

100.0% .0% 100.0%

4.0% .0% 3.8%

1385 51 1436

96.4% 3.6% 100.0%

100.0% 100.0% 100.0%

Count

% within S/PUPILSEXUALLYHARRASS PUPILS

% withinS/SCHOOL TYPE

Count

% within S/PUPILSEXUALLYHARRASS PUPILS

% withinS/SCHOOL TYPE

Count

% within S/PUPILSEXUALLYHARRASS PUPILS

% withinS/SCHOOL TYPE

Count

% within S/PUPILSEXUALLYHARRASS PUPILS

% withinS/SCHOOL TYPE

never

sometimes

often

S/PUPIL SEXUALLYHARRASS PUPILS

Total

government private

S/SCHOOL TYPE

Total

Crosstab

36 0 36

100.0% .0% 100.0%

2.6% .0% 2.5%

1127 51 1178

95.7% 4.3% 100.0%

81.4% 100.0% 82.0%

222 0 222

100.0% .0% 100.0%

16.0% .0% 15.5%

1385 51 1436

96.4% 3.6% 100.0%

100.0% 100.0% 100.0%

Count

% within S/PUPILDROPOUT

% withinS/SCHOOL TYPE

Count

% within S/PUPILDROPOUT

% withinS/SCHOOL TYPE

Count

% within S/PUPILDROPOUT

% withinS/SCHOOL TYPE

Count

% within S/PUPILDROPOUT

% withinS/SCHOOL TYPE

never

sometimes

often

S/PUPILDROPOUT

Total

government private

S/SCHOOL TYPE

Total

Mestrando: Alsone Jorge Guambe

Crosstab

914 159 0 1073

85.2% 14.8% .0% 100.0%

80.0% 58.0% .0% 74.7%

211 97 0 308

68.5% 31.5% .0% 100.0%

18.5% 35.4% .0% 21.4%

17 18 20 55

30.9% 32.7% 36.4% 100.0%

1.5% 6.6% 100.0% 3.8%

1142 274 20 1436

79.5% 19.1% 1.4% 100.0%

100.0% 100.0% 100.0% 100.0%

Count

% within S/PUPILSEXUALLYHARRASS PUPILS

% within S/PUPILDRUG ABUSE

Count

% within S/PUPILSEXUALLYHARRASS PUPILS

% within S/PUPILDRUG ABUSE

Count

% within S/PUPILSEXUALLYHARRASS PUPILS

% within S/PUPILDRUG ABUSE

Count

% within S/PUPILSEXUALLYHARRASS PUPILS

% within S/PUPILDRUG ABUSE

never

sometimes

often

S/PUPIL SEXUALLYHARRASS PUPILS

Total

never sometimes often

S/PUPIL DRUG ABUSE

Total

Page 14: Análise comparativa dos factores que determinam o rendimento dos alunos, considerando os casos de moçambique e namíbia

2

Crosstab

36 0 0 36

100.0% .0% .0% 100.0%

2.8% .0% .0% 2.5%

1103 75 0 1178

93.6% 6.4% .0% 100.0%

87.1% 50.0% .0% 82.0%

127 75 20 222

57.2% 33.8% 9.0% 100.0%

10.0% 50.0% 100.0% 15.5%

1266 150 20 1436

88.2% 10.4% 1.4% 100.0%

100.0% 100.0% 100.0% 100.0%

Count

% within S/PUPILDROPOUT

% within S/TEACHERHARASS SEXUALLYPUPILS

Count

% within S/PUPILDROPOUT

% within S/TEACHERHARASS SEXUALLYPUPILS

Count

% within S/PUPILDROPOUT

% within S/TEACHERHARASS SEXUALLYPUPILS

Count

% within S/PUPILDROPOUT

% within S/TEACHERHARASS SEXUALLYPUPILS

never

sometimes

often

S/PUPILDROPOUT

Total

never sometimes often

S/TEACHER HARASS SEXUALLYPUPILS

Total

Crosstab

0 18 18 0 36

.0% 50.0% 50.0% .0% 100.0%

.0% 8.1% 2.8% .0% 2.5%

117 169 475 417 1178

9.9% 14.3% 40.3% 35.4% 100.0%

75.0% 75.8% 74.2% 100.0% 82.0%

39 36 147 0 222

17.6% 16.2% 66.2% .0% 100.0%

25.0% 16.1% 23.0% .0% 15.5%

156 223 640 417 1436

10.9% 15.5% 44.6% 29.0% 100.0%

100.0% 100.0% 100.0% 100.0% 100.0%

Count

% within S/PUPILDROPOUT

% within S/SCHOOLLOCATION

Count

% within S/PUPILDROPOUT

% within S/SCHOOLLOCATION

Count

% within S/PUPILDROPOUT

% within S/SCHOOLLOCATION

Count

% within S/PUPILDROPOUT

% within S/SCHOOLLOCATION

never

sometimes

often

S/PUPILDROPOUT

Total

isolated rural small townlarge town

or city

S/SCHOOL LOCATION

Total

S

Crosstab

1091 51 1142

95.5% 4.5% 100.0%

78.8% 100.0% 79.5%

274 0 274

100.0% .0% 100.0%

19.8% .0% 19.1%

20 0 20

100.0% .0% 100.0%

1.4% .0% 1.4%

1385 51 1436

96.4% 3.6% 100.0%

100.0% 100.0% 100.0%

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% withinS/SCHOOL TYPE

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% withinS/SCHOOL TYPE

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% withinS/SCHOOL TYPE

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% withinS/SCHOOL TYPE

never

sometimes

often

S/PUPILDRUG ABUSE

Total

government private

S/SCHOOL TYPE

Total

Mestrando: Alsone Jorge Guambe

Page 15: Análise comparativa dos factores que determinam o rendimento dos alunos, considerando os casos de moçambique e namíbia

2

Crosstab

117 148 532 345 1142

10.2% 13.0% 46.6% 30.2% 100.0%

75.0% 66.4% 83.1% 82.7% 79.5%

39 75 88 72 274

14.2% 27.4% 32.1% 26.3% 100.0%

25.0% 33.6% 13.8% 17.3% 19.1%

0 0 20 0 20

.0% .0% 100.0% .0% 100.0%

.0% .0% 3.1% .0% 1.4%

156 223 640 417 1436

10.9% 15.5% 44.6% 29.0% 100.0%

100.0% 100.0% 100.0% 100.0% 100.0%

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% within S/SCHOOLLOCATION

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% within S/SCHOOLLOCATION

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% within S/SCHOOLLOCATION

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% within S/SCHOOLLOCATION

never

sometimes

often

S/PUPILDRUG ABUSE

Total

isolated rural small townlarge town

or city

S/SCHOOL LOCATION

Total

Crosstab

18 1013 111 1142

1.6% 88.7% 9.7% 100.0%

50.0% 86.0% 50.0% 79.5%

18 165 91 274

6.6% 60.2% 33.2% 100.0%

50.0% 14.0% 41.0% 19.1%

0 0 20 20

.0% .0% 100.0% 100.0%

.0% .0% 9.0% 1.4%

36 1178 222 1436

2.5% 82.0% 15.5% 100.0%

100.0% 100.0% 100.0% 100.0%

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% within S/PUPILDROPOUT

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% within S/PUPILDROPOUT

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% within S/PUPILDROPOUT

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% within S/PUPILDROPOUT

never

sometimes

often

S/PUPILDRUG ABUSE

Total

never sometimes often

S/PUPIL DROPOUT

Total

T-Test

T-Test

T-Test

T-Test

Group Statistics

156 503.2243 54.43643 4.35840

635 529.0411 58.02880 2.30280

S/SCHOOL LOCATIONisolated

small town

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Independent Samples Test

.003 .953 -5.038 789 .000 -25.8169 5.12393 -35.87501 -15.75872

-5.237 248.878 .000 -25.8169 4.92936 -35.52544 -16.10829

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of Means

T-Test

Group Statistics

156 503.2243 54.43643 4.35840

406 544.6299 51.31137 2.54654

S/SCHOOL LOCATIONisolated

large town or city

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Mestrando: Alsone Jorge Guambe

Page 16: Análise comparativa dos factores que determinam o rendimento dos alunos, considerando os casos de moçambique e namíbia

2

Independent Samples Test

1.740 .188 -8.421 560 .000 -41.4056 4.91668 -51.06298 -31.74818

-8.203 266.986 .000 -41.4056 5.04783 -51.34419 -31.46697

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of Means

T-Test

Group Statistics

223 529.8994 62.59389 4.19160

635 529.0411 58.02880 2.30280

S/SCHOOL LOCATIONrural

small town

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Independent Samples Test

2.281 .131 .186 856 .852 .8582 4.61177 -8.19346 9.90993

.179 364.603 .858 .8582 4.78251 -8.54653 10.26300

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of Means

T-Test

Crosstab

18 1013 111 1142

1.6% 88.7% 9.7% 100.0%

50.0% 86.0% 50.0% 79.5%

18 165 91 274

6.6% 60.2% 33.2% 100.0%

50.0% 14.0% 41.0% 19.1%

0 0 20 20

.0% .0% 100.0% 100.0%

.0% .0% 9.0% 1.4%

36 1178 222 1436

2.5% 82.0% 15.5% 100.0%

100.0% 100.0% 100.0% 100.0%

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% within S/PUPILDROPOUT

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% within S/PUPILDROPOUT

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% within S/PUPILDROPOUT

Count

% within S/PUPILDRUG ABUSE

% within S/PUPILDROPOUT

never

sometimes

often

S/PUPILDRUG ABUSE

Total

never sometimes often

S/PUPIL DROPOUT

Total

Independent Samples Test

3.382 .066 -4.420 1039 .000 -15.5887 3.52715 -22.50987 -8.66756

-4.540 937.656 .000 -15.5887 3.43333 -22.32662 -8.85081

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of Means

T-TestT-Test

Group Statistics

157 532.7057 61.51579 4.90949

278 532.8650 55.66339 3.33847

P/MOTHER'SEDUCATIONno school

all primary

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Independent Samples Test

1.627 .203 -.028 433 .978 -.1593 5.77433 -11.50853 11.18989

-.027 297.769 .979 -.1593 5.93705 -11.84320 11.52456

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of Means

T-Test

Group Statistics

157 532.7057 61.51579 4.90949

83 528.9728 55.80170 6.12503

P/MOTHER'SEDUCATIONno school

all secondary

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Independent Samples Test

.537 .464 .461 238 .645 3.7329 8.08962 -12.20356 19.66926

.476 181.774 .635 3.7329 7.84979 -11.75557 19.22127

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of Means

T-Test

Mestrando: Alsone Jorge Guambe

Page 17: Análise comparativa dos factores que determinam o rendimento dos alunos, considerando os casos de moçambique e namíbia

2

Group Statistics

157 532.7057 61.51579 4.90949

24 539.3922 51.39987 10.49196

P/MOTHER'SEDUCATIONno school

completed univ

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Independent Samples Test

.757 .385 -.506 179 .614 -6.6866 13.21846 -32.77062 19.39749

-.577 33.935 .568 -6.6866 11.58379 -30.22933 16.85620

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of Means

T-Test

Group Statistics

278 532.8650 55.66339 3.33847

83 528.9728 55.80170 6.12503

P/MOTHER'SEDUCATIONall primary

all secondary

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Independent Samples Test

.048 .828 .559 359 .577 3.8922 6.96640 -9.80791 17.59225

.558 134.446 .578 3.8922 6.97577 -9.90427 17.68862

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of Means

T-Test

Group Statistics

83 528.9728 55.80170 6.12503

24 539.3922 51.39987 10.49196

P/MOTHER'SEDUCATIONall secondary

completed univ

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Independent Samples Test

.210 .647 -.819 105 .414 -10.4194 12.71640 -35.63368 14.79485

-.858 40.044 .396 -10.4194 12.14896 -34.97254 14.13371

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of Means

T-Test

T-Test

Group Statistics

368 529.8848 60.53807 3.15576

79 527.3101 62.46704 7.02809

T/QUAL-PROFESSIONALno teacher training

one year

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Independent Samples Test

.020 .888 .341 445 .733 2.5747 7.54910 -12.26163 17.41100

.334 111.659 .739 2.5747 7.70408 -12.69048 17.83985

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of Means

T-Test

Group Statistics

368 529.8848 60.53807 3.15576

400 527.2648 57.15115 2.85756

T/QUAL-PROFESSIONALno teacher training

two years

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Mestrando: Alsone Jorge Guambe

Page 18: Análise comparativa dos factores que determinam o rendimento dos alunos, considerando os casos de moçambique e namíbia

2

Independent Samples Test

1.473 .225 .617 766 .537 2.6200 4.24708 -5.71730 10.95731

.615 751.102 .538 2.6200 4.25729 -5.73760 10.97760

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of Means

T-Test

Group Statistics

368 529.8848 60.53807 3.15576

130 534.1671 53.07461 4.65495

T/QUAL-PROFESSIONALno teacher training

three years plus

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Independent Samples Test

1.672 .197 -.715 496 .475 -4.2823 5.98785 -16.04697 7.48239

-.761 255.831 .447 -4.2823 5.62383 -15.35718 6.79260

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of Means

T-Test

Group Statistics

79 527.3101 62.46704 7.02809

400 527.2648 57.15115 2.85756

T/QUAL-PROFESSIONALone year

two years

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

N Mean Std. DeviationStd. Error

Mean

Independent Samples Test

.740 .390 .006 477 .995 .0453 7.14750 -13.99916 14.08980

.006 105.358 .995 .0453 7.58681 -14.99733 15.08797

Equal variancesassumed

Equal variancesnot assumed

SCR:/ pupil math-all500 score [mean=500& SD=100]

F Sig.

Levene's Test forEquality of Variances

t df Sig. (2-tailed)Mean

DifferenceStd. ErrorDifference Lower Upper

95% ConfidenceInterval of the

Difference

t-test for Equality of Means

Principais conclusões

No cômputo geral, se o rendimento dos alunos é parte do desenvolvimento humano e este constitui o alargamento das escolhas de todas as pessoas independentemente do sexo, e não de um determinado grupo social, a sociedade moçambicana ainda tem um longo caminho a percorrer.

Moçambique apresenta em relação à Namíbia índices de rendimento baixos. Isto demonstra à partida o fosso existente entre o PIB per capita de Moçambique (1,050 USD) e o da Namíbia (6,210 USD), (PNUD, Relatório do Desenvolvimento Humano 2004). Por outro lado, e de acordo com o mesmo relatório, Moçambique só investe 3.9% do PIB na educação, enquanto a Namíbia investe 7.6% do PIB. A taxa de escolarização primária líquida na Namíbia é de 83% e em Moçambique é de 45%.

Um dos factores que mais explicam o desempenho do estudante é a escolaridade da mãe. Entre os alunos cujas mães nunca estudaram, 97.8% tiveram desempenho crítico ou muito crítico. O percentual é também alto (64,5%) para as mães com menos de quatro anos completos de estudo, consideradas analfabetas funcionais. Já entre filhos

Mestrando: Alsone Jorge Guambe

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de mães com nível secundário, a proporção cai para 57,7%. Contudo, verifica-se que quanto maior for a formação académica da mãe, o rendimento dos filhos volta a tornar-se crítico (61.4%). Isto pode ser explicado pelo facto de as mães passarem a ter muitas ocupações e/ou preocupações e prestarem menos atenção aos seus filhos.

A diferença no desempenho entre alunos conforme a escolaridade da mãe permanece mesmo quando se compara estudantes da mesma turma e nível socio-econômico. Mesmo em condições rigorosamente iguais, esses alunos terão mais dificuldade para aprender.

Verificamos também que os alunos que são muitas vezes molestados sexualmente pelos professores tendem a abandonar a escola por temerem represálias. E que o consumo de drogas constitui um facilitador do abuso sexual entre alunos, contribuindo para a subida dos índices de desistência.

BIBLIOGRAFIA

1. Buchmann, C. Hannum, E. (2001). Education and stratification in developing countries: a reviewof theories and research. In: Annual Review of Sociology, v.27, n.1, p.77-102.

2. Coleman, J.S. (2000). Social capital in the creation of human capital. In: LESSER, E.L. (Ed.)Knowledge and social capital: foundations and applications. Boston: ButterworthHewinemann,. p. 17-67.

3. Economia de Moçambique. (2007, Maio 25). Wikipédia, a enciclopédia livre. Retrieved 12h29min, Setembro 9, 2007 from http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Economia_de_Mo%C3%A7ambique&oldid=6179703.

4. Mário, M. (2005). O Papel da Educação na Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social em Moçambique: Contradições e Desafios. Comunicação apresentada na Conferência sobre Educação e Desenvolvimento em África, Fundação Calouste Gulbenkian e Centro de Estudos Africanos, ISCTE, Lisboa, 13 de Dezembro.

5. Mendonça, M., Buque, D., Mutimucuio, I. V., Linden, J. V. D., Bonifácio, R. & Buque, A. (2006). Guião para a escrita académica. Maputo: Imprensa Universitária.

6. Namíbia. (2007, Setembro 5). Wikipédia, a enciclopédia livre. Retrieved 11h58min, Setembro 9, 2007 from http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Nam%C3%ADbia&oldid=7387796

7. PNUD (2004). Relatório do Desenvolvimento Humano 2004: Liberdade Cultural num Mundo Diversificado. Portugal: Sociedade Industrial Gráfica, Lda

Mestrando: Alsone Jorge Guambe