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Câmpus Experimental de Registro Av. Nelson Brihi Badur, 430 – Vila Tupi CEP 11900-000 Registro SP Tel 13 3828-3058 - [email protected] ANAIS IV Encontro de Extensão Universitária da UNESP de Registro Registro/SP, 12 de novembro de 2018.

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ANAIS IV Encontro de Extensão Universitária da UNESP

de Registro

Registro/SP, 12 de novembro de 2018.

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Anais do IV Encontro de Extensão Universitária da

UNESP de Registro

Registro – SP, 12 de novembro de 2018

Equipe Local de Organização do Evento Comissão Permanente de Extensão Universitária Unesp Câmpus Experimental de Registro Equipe de Organização dos Anais Comissão Permanente de Extensão Universitária Unesp Câmpus Experimental de Registro

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IV Encontro de Extensão Universitária da UNESP Câmp us Experimental de Registro

Sementes crioulas: pesquisa e extensão andam juntas no Vale do Ribeira Franciele Moreira Gonçalves, Pablo Forlan Vargas, C âmpus Experimental de Registro, Engenharia Agronômica, [email protected], pablo@re gisro.unesp.br, Bolsa Proex.

Palavras Chave: Ipomea batata, soberania alimentar, comunidades tradicionais.

Introdução

Sementes crioulas são espécies que não sofreram modificações genéticas por meio de técnicas, como de melhoramento genético. Estas sementes são chamadas de crioulas ou nativas porque, geralmente, seu manejo foi desenvolvido por comunidades tradicionais, como indígenas, quilombolas, etc. A semente além de ser um alimento, representa muito mais, pois retrata a cultura de cada comunidade.

O Vale do Ribeira, situado ao sul do estado de São Paulo, possui uma alta agrobiodiversidade alimentar e concentra a maior parte das comunidades tradicionais do estado de SP.

Nesse contexto, em 2012, iniciou-se no Campus da Unesp de Registro um trabalho com vistas ao resgate e avaliação de acessos de batatas-doces formando assim o primeiro Banco Ativo de Germoplasma (BAG) local.

Objetivos

Objetivou-se realizar a manutenção do BAG e promover a soberania alimentar através da reintrodução de variedades crioulas de batata-doce em agricultores campesinos do Vale do Ribeira.

Material e Métodos

Resultados e Discussão

Visando a reintrodução de batata-doce, a aluna bolsista preparou e levou cerca de 60 ramas de acessos crioulos de batata-doce para a 11ª Feira de Troca de Sementes do Vale do Ribeira (Figura 3). A B No dia 05 de novembro, foi realizado junto à CATI a implantação de um SAF no Quilombo Peropava, visando a autonomia econômica da Comunidade. .

Conclusões

A manutenção dos acessos estão ocorrendo de forma satisfatória, bem como a reintrodução dos acessos em comunidades tradicionais.

Agradecimentos

Ao INTERSSAN, pela concessão da bolsa à primeira autora. ____________________

Figura 1. BAG de batata-doce.

Figura 2. Cultivo matriz de bata-doce.

Figura 3. (A) Feira de Troca de Sementes. (B) Multiplicação de acessos por clonagem.

Figura 4. Implantação de SAF Quilombo Peropava.

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IV Encontro de Extensão Universitária da UNESP Câmp us Experimental de Registro

“Insetos: conhecendo e convivendo” Izabella Victoriano de Souza, Ana Carolina Vieira P apini, Gláucia Maria Pereira Pavarini, Ronaldo Pavarini. Universidade Estadual Paulista (UNESP), C ampus de Registro, Curso de Engenharia Agronômica. Bolsas de Extensão Universitária. E-mai l: [email protected].

Palavras Chave: entomologia, diversidade biológica, pragas.

Introdução

Os insetos representam o grupo animal predominante no planeta estando presentes em todos os ambientes1. A convivência destes invertebrados com o ser humano nem sempre é pacifica, pois muitos podem causar danos às plantações alem de transmitir doenças. No entanto, a maioria dos insetos apresentam benefícios para a sociedade humana, como os polinizadores, abelhas produtoras de mel, inimigos naturais das pragas e decompositores. Em contraste com a importância dos insetos no planeta, os seres humanos tendem a projetar sentimentos negativos sobre estes animais, muitas vezes considerando - os apenas como seres que trazem doenças e problemas ao ser humano ou com nenhuma utilidade2. Neste sentido, ações que venham colaborar no esclarecimento do papel dos insetos nos diferentes ambientes bem como auxiliar no reconhecimento dos diferentes grupos é de fundamental importância para a sociedade.

Objetivos

Transmitir conhecimentos a crianças e jovens sobre a entomologia e sua aplicação nos ambientes agrícola, urbano e natural, por meio da educação continuada ou eventos pontuais, estimulando a se tornarem multiplicadores deste conhecimento.

Material e Métodos A transmissão dos conhecimentos sobre entomologia nos diferentes ambientes esta sendo realizada de maneira continua, por meio de encontros semanais e, ou quinzenais. Os componentes do grupo estão sendo estimulados a repassarem os conhecimentos adquiridos para outras pessoas da comunidade, tornando-se agentes multiplicadores desta instrução, visando atingir a comunidade escolar, familiar e regional, dando suporte para a resolução de possíveis problemas entomológicos.

Resultados e Discussão

Estão sendo realizados encontros com os alunos para exposição das atividades teóricas e práticas sobre assuntos que envolvem a entomologia geral como: classe Insecta, biodiversidade, insetos

polinizadores, no ambiente agrícola, no controle biológico, sociais, na fabricação de produtos e como fonte de alimento. Os alunos estão produzindo materiais específicos para cada tipo de público presente nas exposições itinerantes que serão realizadas. Percebe-se que está havendo uma aproximação dos alunos e até familiares a realidade do ambiente universitário, conseguindo inclusive inserir alguns estudantes no cotidiano da universidade, por meio da participação em projetos de pesquisa. Figura 1. Atividades desenvolvidas no projeto (A: visita apiário) (B: trabalho desenvolvido pelos alunos).

Conclusões

O grande interesse por parte dos alunos da escola demonstra a importância do projeto para a comunidade local. Apesar do projeto ainda estar em andamento pode se perceber que, em função das etapas já realizadas, houve aceitabilidade dos conceitos expostos gerando mudanças de visão em relação ao tema proposto.

Agradecimentos

A Pró-reitoria de Extensão Universitária da UNESP, alunos, colaboradores e entidades do município de Registro/SP, em especial a Escola Estadual José Pacheco Lomba. ____________________ 1 TRIPLEHORN, C.A., JOHNSON, N.F. Estudo dos insetos. Editora Cengage Learning, São Paulo, 2011. 2 COSTA NETO, E. M. The significance of the category ‘insect’ for folk biological classification systems. Journal of Ecological Anthropology, 4: 70-75, 2000.

A B

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III Encontro de Extensão Universitária da UNESP Câm pus Experimental de Registro

Rede de Viveiros de Mudas Nativas no Vale do Ribeir a Roberto Romagnoli1, Helio Momberg1, Francisca Alcivania de Melo Silva2, Marcelo Vieira Ferraz2, Ocimar José Batista Bim3. 1. Alunos de Curso de Agronomia da UNESP - Campus Experimental de Registro. Email: [email protected]; 2. Prof Assist. Dr. UNESP - Campus Experimental de Registro; 3. Instituto Florestal.

Palavras Chave: Mudas florestais, agricultura familiar, comercialização.

Introdução

Os viveiros do Estado de São Paulo produzem 41.098.811 mudas florestais nativas, sendo que 9% desses correspondem a viveiros pequenos e familiares. No vale do Ribeira, a maioria dos viveiros é classificado como pequeno, de mão-de-obra familiar e servem como complemento de renda para agricultores, comunidades tradicionais, entre outros. A rede de viveiros do Vale do Ribeira é uma tecnologia social criada para reunir esses produtores em uma plataforma que envolve ações presenciais e virtuais, visando acesso a mercados consumidores de mudas florestais. Trata-se de uma tecnologia de baixo custo e alto impacto, uma vez que promove a melhoria da renda das comunidades envolvidas.

Objetivos 1. Promover melhorias no sistema de produção de mudas nas pequenas propriedades; 2. Conscientizar os produtores sobre a importância do RENASEM (Registro Nacional de Sementes e Mudas), nota fiscal e outros documentos que facilitem a comercialização; 3. Apoiar as comunidades da região do Vale do Ribeira a se apropriarem da tecnologia e se fortalecerem para competir no mercado de mudas florestais, melhorando a renda e, consequentemente, a qualidade de vida nas comunidades atendidas.

Material e Métodos As ações foram desenvolvidas na sequinte sequência: 1. Visitas aos viveiros cadastrados para atualização dos estoques de mudas e identificação dos problemas relativos a produção. 2. Atualização semanal do site da Rede. Com estoques, literatura especializada e eventos; 3. Organização de encontros e rodas de conversa para falar sobre qualidade e novas demandas. 4. Elaboração de questionários para avaliação das melhorias obtidas a partir da divulgação dos viveiros em relação a vendas e melhorias nos processos de produção.

Resultados e Discussão Após visitas e atualização dos dados, foram recadastrados 23 vivieros pertencentes a agricultores, associações e quilombos nas 5 microrregiões (Sete Barras, Eldorado, Registro, Barra do Turvo e Cananeia). A página da Rede de Viveiros de Mudas do Vale do Ribeira foi reestruturada e atualizada (http://www.nativasvaledoribeira.com/), bem como a página no Facebook (https://www.facebook.com/redeviveirosvaledoribeira/?fref=ts) na qual podem ser visualizados histórico, endereços, telefones e estoques de mudas de cada viveiro pelos possíveis compradores. Nesses endereços também são disponibilizados eventos e materiais didáticos para os participantes. Em vista das demandas geradas foi realizado 1 curso de capacitação sobre produção de mudas de qualidade aos participantes da rede e outros interessados. Nesse curso, relaizado no Viveiro da barra da Cruxz em Barra do Turvo- SP participaram 35 pessoas, entre técnicos, produtores de mudas e agricultores. Entre as ações do projeto estão a visita periódica aos viveiros, bem como o auxílio na formação de lotes de mudas para comercialização e atualização do site com eventos, download de livros e folhetos sobre a produção de mudas. A página da Rede de viveiros (www.nativasvaledoribeira.com) tem mais de 2700 visualizações. Após as capacitações, alguns viveiros propectam a possibilidade de trabalhar com mudas de maior porte e também com a comercialização de plântulas. Os resultados dos questionários apontam melhorias no sistema de produção, bem como na conscientização dos produtores sobre a formalização e vendas.

Conclusões

Os resultados das capacitações já se traduzem em melhorias nos sistemas de produção dos viveiros, melhoria das vendas e busca de novos mercados como o de plântulas e mudas de maior porte.

Agradecimentos

Instituto Florestal, ITESP, CATI EDR – Registro pela logistica disponibilizada para as visitas e cursos.

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IV Encontro de Extensão Universitária da UNESP Câmp us Experimental de Registro

Conservação da zona costeira: conectando sociedade ao ambiente Marília Cunha Lignon & Marina Paixão Gil, Campus Ex perimental de Registro, Curso de Engenharia de Pesca, [email protected], marinapgi [email protected], Bolsa de Extensão

Palavras Chave: mentalidade marítima, eventos, litoral sul de São Paulo.

Introdução O litoral brasileiro possui zona costeira com cerca de 8 mil km de extensão, com grande diversidade de ecossistemas 1.

O litoral sul de São Paulo é uma região composta por mosaicos de paisagens e vasta diversidade biológica e sociocultural. A região tem uma importante área costeira, com manguezais, praias e estuários. No continente, domina o trecho mais conservado do bioma Mata Atlântica do país, reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Natural Mundial, desde 1999. Além disso, a maior unidade de conservação da região (Área de Proteção Ambiental Cananeia-Iguape-Peruibe) foi reconhecida como sítio Ramsar, em 2017.

Objetivos O presente projeto tem como objetivo promover a discussão sobre importância, estratégias de conservação e principais ameaças dos ecossistemas costeiros, conectando pessoas com o litoral sul de São Paulo.

Material e Métodos Eventos em datas especiais ao longo do ano de 2018 foram oportunidades para estimular a transformação e promover a discussão entre os participantes sobre a zona costeira (Tabela 1).

Os participantes do presente projeto são pesquisadores, membros de ONGs, alunos de ensino médio e de graduação, comunidades tradicionais e gestores de áreas protegidas. O projeto está em andamento e será realizado até dezembro de 2018.

Resultados e Discussão Datas especiais internacionais, regionais e locais relacionadas aos ecossistemas costeiros são importantes oportunidades para promover a conservação dessas áreas, envolvendo estudantes de ensino médio e de graduação, comunidades tradicionais, pesquisadores e gestores de Unidades de Conservação.

Desde junho, foram realizadas reuniões mensais com alunos voluntários do curso de Engenharia de Pesca e professores envolvidos com o projeto para organização dos eventos.

Cada evento realizado envolveu entre 15 e 100 pessoas (Tabela 1).

Tabela 1. Data especiais e atividades realizadas.

Evento Especial

Data Local e atividade

Pessoas Envolvidas

Dia Mundial das Zonas Úmidas

02 / Fev Cananéia, palestra

15

Dia Internacional de Conservação dos Manguezais

26 / Jul Iguape, palestra

40

Semana de Mangroves Conservação dos Manguezais

10 a 12 / Set

Cananéia, exposição

100

Dia Mundial de Limpeza de Praias

15 / Set Ilha Comprida, coleta de lixo marinho

25

Dia Mundial de Limpeza de Praias

19 / Set a 1o / Out

Registro, exposição lixo marinho

Toda comunidade da UNESP

Semana da Biblioteca

23 / Out Registro, palestra e oficina

50

Conclusões O contato com comunidades tradicionais e alunos de ensino médio de escolas públicas do litoral sul de São Paulo está sendo uma forma de estimular o comprometimento dos alunos de graduação do curso de Engenharia de Pesca da UNESP, confirmando a importância do papel da universidade perante a melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento da sociedade, complementando a formação de futuros profissionais.

Agradecimentos

Agradecemos a todos que colaboraram para a realização dos

eventos: alunos das disciplinas ‘Oceanografia Abiótica’,

‘Ecossistema Manguezal e seus Recursos Naturais’, alunos

voluntários da UNESP, gestores da APA Cananéia-Iguape-

Peruíbe e do Parque Estadual da Ilha do Cardoso.

O presente trabalho foi financiado pelo PROEX (Projeto Conservação da zona costeira: conectando sociedade ao ambiente) e Convênio UNESP Santander (Projeto Caiu na Rede!). 1 MMA . Panorama da conservação dos ecossistemas costeiros e marinhos no Brasil. Brasília: MMA/SBF/GBA, 2010.

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IV Encontro de Extensão Universitária da UNESP Câmpus Experimental de Registro

Ações do projeto “Mulheres multiplicadoras do uso correto e seguro de agrotóxicos do Vale do Ribeira” dos anos de 2015 à 2017.

Rita de Cassia Pinheiro de Olivera, Gláucia Maria Pereira Pavarini, Ronaldo Pavarini, João Vicente

Coffani Nunes, Luis Carlos Ferreira de Almeida, Leonardo Fernandes Rosada e Matheus Lopes

Gama. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Campus Registro, Curso de

Engenharia agronômica. (2 Bolsas Proex). [email protected]

Palavras Chave: Oficina infanto-juvenil, tríplice lavagem, Teatro infantil.

Introdução

O Vale do Ribeira localiza-se na porção sul-sudeste

do estado de São Paulo, com o menor Índice de

Desenvolvimento Humano (IDH) do estado1. É uma

região extremamente carente de informações e

tecnologias básicas. A falta de informação sobre o

uso correto de agrotóxicos implica em riscos de

intoxicação a organismos vivos suscetíveis que com

eles entrem em contato e contaminação ambiental.

Neste contexto, o presente projeto, visualizou em

mulheres e crianças uma alternativa como fonte de

multiplicação de informações, tendo em vista o

importante papel destas na sociedade.

Objetivos

Com a parceria UNESP-FEHIDRO, o projeto busca

conhecer as realidades de mulheres relacionadas

com usuários de agrotóxicos, e transmitir

informações do uso correto e seguro por meio de

cursos temáticos. Oficinas infanto-juvenis tem por

objetivo orientar crianças em relação aos cuidados

que devem ter em relação a estes produtos.

Material e Métodos

Foram aplicados pré e pós-questionários por meio de entrevista; preparados materiais didáticos, e ministrados cursos. Realizadas atividades lúdicas e educacionais, além de jogos confeccionados para verificar e estimular o aprendizado das crianças. A peça de teatro, “Vamos cuidar do Floquinho”, foi reescrita para facilitar e incrementar o aprendizado. A equipe do projeto realizou encontros do GEURA para melhorar e aprimorar os conhecimentos.

Resultados e Discussão

O projeto abrangeu 207 mulheres de 2013 a 2017.

De 2015 a 2017, foram realizados 8 cursos,

“Instruindo mulheres no uso correto e seguro dos

agrotóxicos” (para 69 mulheres e 11 homens); 10

oficinas, “Diversão e Segurança no Campo”,

atendendo 129 crianças. Foi feito um vídeo da peça

teatral; elaborados 8 folderes e ministradas 3

palestras: “Agrotóxicos: ações da Unesp voltadas à

saúde do homem e preservação ambiental’’;

“Agrotóxicos: quais as consequências do agrotóxico

para o meio ambiente ?” e “Agrotóxicos: ações da

Unesp voltadas à saúde do homem e preservação

ambiental (2008 a 2014)”. Em 2017, o projeto

recebeu mais uma premiação com o trabalho “Um

olhar para as crianças do campo: instrumento de

ensino aprendizagem para as boas práticas no uso

dos agrotóxicos” (1º lugar). A Diretoria de Ensino-

Região Miracatu, enviou Oficio à Unesp,

agradecendo pela parceria em ações formativas de

extensão e apontando alguns resultados

significativos gerados nas comunidades atendidas

pelo projeto. A E. E. José Pacheco Lomba teve

interesse em participar do projeto, o que gerou a

demanda para 2018.

Figura 1. Atividades do projeto: Oficinas e Cursos.

Conclusões

Os cursos e oficinas infanto-juvenis tiveram como

ênfase a transmissão da informação do uso correto

e seguro dos agrotóxicos para os participantes. A

realização dos pós questionários, depoimentos,

aceitabilidade e brincadeiras após o aprendizado

mostram que o objetivo de ensinar foi alcançado

com sucesso e as pessoas instruídas passaram a

ser multiplicadoras da informação sobre o uso

racional de agrotóxicos para a sociedade.

Agradecimentos

Ao Fundo Estadual de Recursos Hídricos e Pró-Reitoria de Extensão Universitária da UNESP, aos alunos bolsistas e voluntários e aos colaboradores e parceiros.

___________________ 1GOBATTI, Renata. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Vale do Ribeira unem-se para superar a extrema pobreza . [S.l.]: Portal do Governo, 2016. 1 p. Disponível em: <http://www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br/lenoticia.php?id=1887>. Acesso em: 08 nov. 2018.