Amigão do Pastor - Setembro 2011

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8/4/2019 Amigão do Pastor - Setembro 2011 http://slidepdf.com/reader/full/amigao-do-pastor-setembro-2011 1/8 O AMIGÃO do Pastor Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 21 - Nº 09 SET/11 DESACELERE DESACELERE DESACELERE DESACELERE DESACELERE Gerard Red As Fábulas de Esopo, de relevância eterna, trazem consigo enorme sabedoria. A história da lenta tartaruga que vence uma corrida contra o errático, mas ligeiro, coelho tem uma mensagem clara: a paciência com persistência é mais eficaz do que as proezas fantásticas. Na vida, a tartaruga sobrepuja o coelho. Apesar da sabedoria transmitida por Esopo, nossa tendência é admirar as coisas espetaculares. Gostamos da velocidade a ponto de transformá-la em virtude nos lo- cais de trabalho assim como nas pistas de corrida. A indústria do entretenimento paparica as “celebridades” instantâneas que desapa- recem como meteoros cadentes. Indivíduos imorais e volúveis geralmente são admira- dos, desde que transformem em extraordi- nário algo muito comum. Os cristãos partilham essa tendência humana. As pessoas geralmente correm atrás de coisas incomuns; as igrejas apreci- am testemunhos dramáticos; conversões são mais impressionantes do que cresci- mento na graça. J. B. Chapman escreveu há algum tempo: “ALGUNS CRISTÃOS OU VOAM OU MORREM. ELES CORREM EM UMA DIREÇÃO OU OUTRA. A VELOCIDADE É A MÚSICA DESSAS PESSOAS. PORÉM A EXPERIÊNCIA NOS  TEM ENSINADO QUE DEVEMOS MAIS AO CAVALO DO ARADO DO QUE AOS  DAS  PISTAS DE CORRIDA, MAIS AOS  CRISTÃOS COM QUEM PODEMOS  CONTAR SEMPREDO QUE  AOS  ESFUZIANTES E CHEIOS DE GÁSQUE SE DEITAM QUANDO A CARGA É PESADA. CONHECI UM HOMEM CHEIO DE ZELO RELI- GIOSO. DE INÍCIO, FUI  TENTADO A BUSCAR SUA EXPERIÊNCIA”. MAS ACABEI  DESCOBRINDO QUE ELE SOFRIA PERÍODOS DE DEPRESSÃO QUE ERAM TÃO EXTREMOS QUANTO SEUS MOMENTOS DE EN- TUSIASMO. FINALMENTE PERCEBI QUE EXISTIAM DÚVIDAS QUANTO À SUA SINCERIDADE. POR FIM, O HOMEM DESABOU COMPLETAMENTE , PERDEU SUA PUREZA MORAL E ACABOU SE TORNANDO UM ANDARILHO ESPIRITUAL E SOCIAL. ELE TEVE UMA CHANCE MUITO BOA DE REDIMIR SEUS SE- MELHANTES, MAS NÃO CONSEGUIA CAMINHAR. ELE CONSEGUIA VOAR, E, ÀS VEZES, CORRIA POR UM  TEMPO , MAS  ERA  UM  FRACASSO  COMO LABUTADOR”. Muitos de nós já testemunhamos o que o dr. Chapman descreveu. Personalidades espetaculares, dotadas de talento incomum ou testemunho extraordinário geralmente causam uma impressão enorme e são alta- mente respeitados na igreja. Infelizmente para a igreja e a pessoa, festejar o espetacu- lar acaba sendo uma norma. Como resultado, a mentalidade anormal nos seduz — celebramos o coelho, e não a tartaruga! Muitos de nós que crescemos na igreja nos lembramos das muitas vezes que tivemos inveja dos super talentosos ou dos convertidos que tinham histórias de vida horrorosas, e nossa inveja era resultado da atenção que essas pessoas recebiam. Talvez enfatizar mais o final da corrida do que seu começo resultaria em atitudes mais saudáveis entre nós. Efeitos imediatos raramente produzem algo de qualidade. Comida enlatada pode até preencher a necessidade do momento, mas somente a refeição preparada com cui- dado por um cozinheiro experiente satisfaz o paladar refinado. Os “fenômenos esportivos” extasiam as multidões com suas habilidades sensacio nais, mas os profissionais experientes sa- bem que só a disciplina e determinação cri- am os campeões de verdade. De Michelangelo a Di Cavalcanti, os ar- tistas asseguram que a verdadeira genialidade é basicamente o resultado de um grande esforço. Muitos outros podem ter tido o mesmo talento deles, mas não a mesma determinação. Na maioria dos pro- dutos ou apresentações de qualidade, o empenho feito com dedicação, disciplina e despojamento fazem a diferença. O mesmo acontece na vida cristã. As crises são caminhos importantes que levam a novos patamares de vida. No entanto uma vez que alcançamos um novo patamar devemos ficar mais animados com seu am- biente do que com a porta momentânea de entrada. Em vez de celebrarmos a dificulda- de como um fim em si, devemos celebrar a vida em Cristo, pois este é o final maravi- lhoso. Chapman conclui assim o seu editorial: “O SUCESSO  DO  REINO  DE D EUS  ENTRE  OS HOMENS NÃO EXIGE, DE MODO NENHUM, PREGA DORES ELOQÜENTES, ESCRITORES  BRILHANTES OU MÚSICOS DE FAMA MUNDIAL, EMBORA TODOS ESTES POSSAM SER ÚTEIS COMO PESSOAS; MAS O REINO DEPENDE DE CRISTÃOS COMUNS QUE SE GUEM ADIANTE  PELA  QUANDO NÃO CONSE GUEM MAIS ENXERGAR, E QUE  CREEM QUANDO NÃO PODEM MAIS SENTIR. MUITAS VEZES, TÊM DE DESACELERAR, TODAVIA NUNCA BRECAM. OS FARDOS TALVEZ OS OBRIGUEM A DIMINUIR O PAS SO, MAS NADA OS LEVA A DESMAIAR.” Jesus descartou a sugestão que Sata nás lhe fez de dar um saltar espetacular do pico do templo e chamar a atenção para s mesmo. Em vez disto, Jesus preferiu revelar Deus em simples forma humana. Ele traba- lhou, orou, ensinou e sofreu. Ele nos mos- trou como viver de modo eficaz e edificar o reino. As tartarugas perseveram enquanto os coelhos desmaiam. Sua igreja precisa de cristãos perseverantes. Assim, vamos aplaudir, muito mais do que temos feito, os “labutadores” que nos fazem prosseguir. (Sword of the Lord)

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O AMIGÃO do Pastor

Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 21 - Nº 09 SET/11

DESACELEREDESACELEREDESACELEREDESACELEREDESACELEREGerard Red

As Fábulas de Esopo, de relevânciaeterna, trazem consigo enorme sabedoria. Ahistória da lenta tartaruga que vence umacorrida contra o errático, mas ligeiro, coelhotem uma mensagem clara: a paciência compersistência é mais eficaz do que as proezasfantásticas. Na vida, a tartaruga sobrepujao coelho.

Apesar da sabedoria transmitida porEsopo, nossa tendência é admirar as coisasespetaculares. Gostamos da velocidade aponto de transformá-la em virtude nos lo-cais de trabalho assim como nas pistas decorrida.

A indústria do entretenimento paparicaas “celebridades” instantâneas que desapa-recem como meteoros cadentes. Indivíduosimorais e volúveis geralmente são admira-dos, desde que transformem em extraordi-nário algo muito comum.

Os cristãos partilham essa tendênciahumana. As pessoas geralmente corrematrás de coisas incomuns; as igrejas apreci-am testemunhos dramáticos; conversõessão mais impressionantes do que cresci-mento na graça. J. B. Chapman escreveu háalgum tempo:

“ALGUNS CRISTÃOS OU VOAM OU MORREM.ELES CORREM — EM UMA DIREÇÃO OU OUTRA.A VELOCIDADE  É  A  MÚSICA  DESSAS  PESSOAS.PORÉM A EXPERIÊNCIA NOS TEM ENSINADO QUE

DEVEMOS  MAIS  AO  CAVALO  DO ARADO  DO  QUE

AOS DAS PISTAS DE CORRIDA, MAIS AOS CRISTÃOS

COM  QUEM “PODEMOS  CONTAR  SEMPRE” DO

QUE AOS ESFUZIANTES E “CHEIOS DE GÁS” QUE

SE DEITAM QUANDO A CARGA É PESADA.

CONHECI UM HOMEM CHEIO DE ZELO RELI-GIOSO. DE INÍCIO, FUI TENTADO A “BUSCAR SUA

EXPERIÊNCIA”. MAS ACABEI DESCOBRINDO QUE

ELE SOFRIA PERÍODOS DE DEPRESSÃO QUE ERAM

TÃO EXTREMOS QUANTO SEUS MOMENTOS DE EN-TUSIASMO. FINALMENTE PERCEBI QUE EXISTIAM

DÚVIDAS QUANTO À SUA SINCERIDADE. POR FIM,O  HOMEM  DESABOU  COMPLETAMENTE, PERDEU

SUA  PUREZA  MORAL  E  ACABOU  SE  TORNANDO

UM ANDARILHO ESPIRITUAL E SOCIAL. ELE TEVE

UMA CHANCE MUITO BOA DE REDIMIR SEUS SE-MELHANTES, MAS  NÃO  CONSEGUIA  CAMINHAR.ELE CONSEGUIA VOAR, E, ÀS VEZES, CORRIA POR

UM   TEMPO, MAS   ERA   UM  FRACASSO  COMO

“LABUTADOR”.Muitos de nós já testemunhamos o que

o dr. Chapman descreveu. Personalidadesespetaculares, dotadas de talento incomumou testemunho extraordinário geralmentecausam uma impressão enorme e são alta-mente respeitados na igreja. Infelizmentepara a igreja e a pessoa, festejar o espetacu-lar acaba sendo uma norma.

Como resultado, a mentalidade anormalnos seduz — celebramos o coelho, e não atartaruga! Muitos de nós que crescemos naigreja nos lembramos das muitas vezes quetivemos inveja dos super talentosos ou dosconvertidos que tinham histórias de vidahorrorosas, e nossa inveja era resultado daatenção que essas pessoas recebiam.

Talvez enfatizar mais o final da corridado que seu começo resultaria em atitudesmais saudáveis entre nós.

Efeitos imediatos raramente produzemalgo de qualidade. Comida enlatada podeaté preencher a necessidade do momento,mas somente a refeição preparada com cui-dado por um cozinheiro experiente satisfazo paladar refinado.

Os “fenômenos esportivos” extasiam asmultidões com suas habilidades sensacionais, mas os profissionais experientes sa-bem que só a disciplina e determinação cri-am os campeões de verdade.

De Michelangelo a Di Cavalcanti, os ar-tistas asseguram que a verdadeiragenialidade é basicamente o resultado deum grande esforço. Muitos outros podemter tido o mesmo talento deles, mas não amesma determinação. Na maioria dos pro-

dutos ou apresentações de qualidade, oempenho feito com dedicação, disciplina edespojamento fazem a diferença.

O mesmo acontece na vida cristã. Ascrises são caminhos importantes que levama novos patamares de vida. No entantouma vez que alcançamos um novo patamardevemos ficar mais animados com seu am-biente do que com a porta momentânea deentrada. Em vez de celebrarmos a dificulda-de como um fim em si, devemos celebrar avida em Cristo, pois este é o final maravi-lhoso.

Chapman conclui assim o seu editorial:

“O SUCESSO DO REINO DE DEUS  ENTRE OSHOMENS NÃO EXIGE, DE MODO NENHUM, PREGA

DORES  ELOQÜENTES, ESCRITORES  BRILHANTES

OU MÚSICOS DE FAMA MUNDIAL, EMBORA TODOS

ESTES POSSAM SER ÚTEIS COMO PESSOAS; MAS OREINO  DEPENDE  DE  CRISTÃOS  COMUNS QUE  SE

GUEM  ADIANTE  PELA  FÉ  QUANDO  NÃO  CONSE

GUEM  MAIS  ENXERGAR, E  QUE  CREEM  QUANDO

NÃO PODEM MAIS SENTIR. MUITAS VEZES, TÊM DE

DESACELERAR, TODAVIA  NUNCA  BRECAM. OS

FARDOS TALVEZ OS OBRIGUEM A DIMINUIR O PAS

SO, MAS NADA OS LEVA A DESMAIAR.”Jesus descartou a sugestão que Sata

nás lhe fez de dar um saltar espetacular do

pico do templo e chamar a atenção para smesmo. Em vez disto, Jesus preferiu revelarDeus em simples forma humana. Ele traba-lhou, orou, ensinou e sofreu. Ele nos mos-trou como viver de modo eficaz e edificar oreino.

As tartarugas perseveram enquanto oscoelhos desmaiam. Sua igreja precisa decristãos perseverantes. Assim, vamosaplaudir, muito mais do que temos feito, os“labutadores” que nos fazem prosseguir.

(Sword of the Lord)

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O AMIGÃO do PastorPágina 2 SET/11

O AMIGÃO do PastorUm Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo

Batista, Fundamentalista

Expediente:Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, PatríciaElaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Ofertas podem ser enviadas através de ordem de pagamento na conta número 295-4,agência 0103, oper. 003, da Caixa Econômica Federal ou cheque nominal à Editora Maranata. Correspondência: Caixa Postal 74,37270-000 Campo Belo - MG. Telefone e Fax: (0xx 35) 3832-2704. E-mail: [email protected] Aviso: Os editores doAmigão do Pastor, somente se responsabilizam pela publicação de artigos que solicitarem previamente aos seus autores. Aresponsabilidade pelos artigos assinados é dos seus próprios autores, não expressando necessariamente a posição dos editoresdeste periótico.O AMIGÃO do Pastor é um ministério da Editora Maranata.

Editorial

AMOR INFINITAMOR INFINITAMOR INFINITAMOR INFINITAMOR INFINITOOOOO

O pastor estava se aposentando e haviaterminado de pregar a última mensagem dopúlpito de onde havia pregado durante tan-tos anos.

Uma crente fiel, ao cumprimentar o pas-tor depois do culto, perguntou: “Sabe qualfoi a coisa mais importante que o senhordisse em todos esses anos?”

“O que foi?”, o pastor indagou, pois as-sim saberia de que maneira havia ajudadoalguém.

“O senhor disse que não podemos fazernada que impeça Deus de continuar nosamando!”

A lição mais importante que aprende-mos na vida é que Deus nunca deixa de nosamar!

Pedro mentiu ao dizer que não era discí-

pulo de Jesus, mas Deus o perdoou (Mt26.72).O jovem rico não desistiu de sua rique-

za para seguir a Jesus, mas Deus continuouamando-o (Mc 10.21).

As mães e seus filhinhos atrapalharamos discípulos, mas Deus continuou aman-do-os (Mt 19.14).

A samaritana tinha tido cinco maridos eestava vivendo com o sexto homem, masDeus continuou amando-a (Jo 4.18).

Sua vida talvez seja uma decepção paraDeus, mas ele continua amando você!

(Sword of the Lord)

O caminho dos homens leva a um fimsem esperança; o caminho de Deus leva auma esperança sem fim.

Mantenha-se jovem no coração, mesmoque esteja um pouquinho mais velho emoutras partes.

(Pulpit Helps)

HOMENS DE DEUS!HOMENS DE DEUS!HOMENS DE DEUS!HOMENS DE DEUS!HOMENS DE DEUS!

Pregadores, pastores, missionários eevangelistas devem ser homens de Deus, enão animadores de auditório, caras legais,companheiros de futebol de todo mundo!

Têm de ser homens de Deus!Quando vai a um estabelecimento co-mercial qualquer, o pastor tem de se mos-trar atencioso e educado.

Ao visitar alguém num hospital, tem deir em espírito de oração e compaixão.

Se precisar fazer um culto fúnebre, deveoferecer consolo.

Ao fazer uma visita, deve ser gentil eamável, mas sincero.

À porta da igreja, ele é pastor e profeta.Quando se dirige ao púlpito, deve fazê-locom a Bíblia aberta para entregar a verdadeem linguagem que até as crianças enten-

dam. O pastor não fala de si mesmo, masdo evangelho de Cristo, como um vaso doEspírito Santo e embaixador de Deus.

(Dr. Shelton Smith)

Será que o rei Davi não subiu à varandado palácio para meditar e orar? Se for ocaso, a advertência importante que recebemos é para não tornarmos nenhum lugarpor mais secreto que seja, em santuário dopecado! Embora nossos corações sejam ardorosos e resplandeçam com fulgor, deve-mos ser diligentes na prevenção de incên

dios. Satanás pode subir até as varandas eentrar em armários, e mesmo que consigamos eliminar esse espírito do mal, nossaspróprias corrupções são suficientes paranos arruinar, a não ser que a graça prevale-ça.

(Charles Spurgeon)

Prezado leitor,

“Nunca sozinho de verdade”. Esse artigo éde grande valor prático para nossa vida cristã.Na vida do crente tudo é diferente da vida daspessoas do mundo. Quando as pessoas domundo estão sozinhas, sentem-se de fatosozinhas, pois não sentem a presençaespiritual de DEUS. Mas, os crentes, quandoestão sozinhos, é que sentem a presença deDEUS intensamente. Por isso, JESUS nosensinou que devemos orar fechados emnossos quartos, pois a sós, é que estamoslivremente na presença de DEUS. As pessoassem CRISTO, entram em depresão quandonão tem companhia. Porém os filhos de DEUSdesfrutam da companhia e comunhão com oSENHOR. Quando também estamos sozinhosno que diz respeito à ajuda ou apoio de outraspessoas nas horas difíceis da vida, nunca nossentimos desamparados, pois o SENHORprometeu nunca nos deixar nem desamparar.Não existe solidão ou desamparo na vida docrente. DEUS sempre está presente.Boa leitura! Pr. Cleber Rodarte Neves

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O AMIGÃO do PastorSET/11 Página 3

Isaac Newton, um dos grandes cientistas americanos, deu este testemunho sobresua fé em Deus:

Com meu telescópio posso contemplarmilhões e milhões de quilômetros espaçoadentro. No entanto, posso colocar o teles-cópio de lado, ir para o quarto, fechar a por-ta, ajoelhar-me em oração sincera e contemplar mais do Céu e chegar mais perto deDeus do que quando uso todos os telescó-pios e equipamentos materiais à disposiçãoaqui no mundo.

(Pulpit Helps)

UM ENCONTROUM ENCONTROUM ENCONTROUM ENCONTROUM ENCONTROINEVITÁVELINEVITÁVELINEVITÁVELINEVITÁVELINEVITÁVEL

Vance Havner (1901-1986)

“ Mas Deus, não tendo em conta os tem- pos da ignorância, anuncia agora a todos

os homens, em todo lugar, que se arrepen-dam, porquanto tem determinado um diaem que com justiça há de julgar o mundo,

  por meio do varão que destinou; e dissodeu certeza a todos, ressuscitando-o dosmortos.” Atos 17.30-31

Estes versículos afirmam três coisas es-petaculares: Deus estabeleceu um dia, no-meou um Juiz e exige arrependimento.

Deus estabeleceu um diaEu anunciaria a cada menino e menina,

homem e mulher não salvos que Deus esta-beleceu um dia para o julgamento. Você tem

um encontro com o Onipotente, um com-promisso com o Divino. Esse encontro temde ser realizado. Não pode ser adiado nemcancelado. Você não pode se esquivar dele.Sua secretária não pode responder: “Eleestá ocupado no momento”. Algumas pes-soas são sempre pontuais em seus compro-missos de negócios e sociais, mas ignorama data mais importante do calendário davida.

Dizem que o apóstolo Paulo tinha ape-nas duas datas marcadas em sua agenda:“hoje” e “aquele dia”. Temos certeza dachegada destes dois dias. Temos o hoje, o

momento presente; e aquele dia com certe-za virá. Se você está pronto para aqueledia, você está pronto hoje; se você estásalvo hoje, você está pronto para aqueledia. Deus estabeleceu um dia, e é melhorvocê marcá-lo em seu calendário, pois Deus já o marcou no dele.

Um adolescente estava conversandocom o pastor, um homem de Deus. “Que fa-culdade você pretende fazer?”, perguntouo pastor.

“Faculdade de Direito.”“E depois que terminar a faculdade?”“Vou abrir meu próprio escritório.”

“E depois?”“Quero uma firma de advocacia, commuitos advogados trabalhando pra mim.”

“E depois?”“Bom, acho que irei me aposentar.”“E depois?”O adolescente entendeu o que vinha

pela frente. “Então, acho que vou morrer.”“E depois da morte, o que vem?”O rapaz ficou em silêncio, mas o pastor

continuou: “Vou lhe dizer o que vem a se-guir: ‘Está ordenado ao homem morrer umavez, vindo depois disto o juízo final’”.

O vulto do encontro com o Divino estásempre presente. Ser salvo ou não é umaopção do homem, mas as consequências daescolha não são opcionais. A pessoa plantao que quer, mas não decide se quer colhertrigo ou ervilha. Vai colher o que plantou. Acolheita não é opcional. “Alegra-te, jovem,

na tua mocidade, e alegre-se o teu coraçãonos dias da tua mocidade, e anda pelos ca-minhos do teu coração e pela vista dos teusolhos; sabe, porém, que por todas essascoisas te trará Deus a juízo” (Ec 11.9).

Deus estabeleceu um dia. E vamos se-guir seu calendário, e não o nosso.

Depois do naufrágio do Titanic, os es-critórios da empresa do navio postaram lis-tas com os nomes dos passageiros. Paren-tes e amigos que se deparavam com o nomede um ente querido na lista dos mortos ti-nham esperança de a lista estar errada, masnão estava. Naquele dia, a lista de Deus es-

tará correta.As categorias serão apenas “Perdidos”e “Salvos”. Nada mais poderá ser feito. Na-quele encontro com o Divino, todos “ospontos serão acertados”. Não haverá umasegunda chance. Nenhuma sentença seráreconsiderada. Tudo será final — não ha-verá apelo ao tribunal.

Alguma coisa pode ser feita agora, masnão naquele dia. Não podemos ter certezade muitas coisas nos dias de hoje, no en-tanto, podemos ter certeza de que o encon-tro como Onipotente irá acontecer. Deuscumpre sua palavra.

Deus nomeou um JuizDeus não só estabeleceu um dia, mas

também nomeou um Juiz. Os versículos aci-ma afirmam que ele julgará o mundo com justiça. Aqui no mundo nem sempre somostratados com justiça, porém todas as contasserão acertadas naquele dia. O padrão de justiça de Deus tem de ser cumprido, e elenão faz concessões às ideias cinzentas decerto e errado da nossa sociedade. Houveuma época em que Deus não levou em con-ta a ignorância dos homens, no entanto, ele jamais, em época nenhuma, fez vistas gros-

sas ao pecado.A Luz surgiu na pessoa de Jesus Cristo.Nunca alcançaríamos a justiça de Deus, po-rém seu Filho se tornou pecado em nossolugar para que fôssemos justificados diantede Deus por meio dele. Quando nos entre-gamos a Cristo, recebemos sua justiça. Fi-camos, assim, prontos para o encontro da-quele dia, pois, vestidos de sua retidão,estamos impecáveis para nos colocarmosdiante do trono.

No entanto, aquele que é nosso Salva-dor hoje foi nomeado nosso Juiz para aque-

le dia. Deus julgará o mundo por meio da-quele Homem que ele nomeou. E Deus com-provou este fato ao levantar Jesus de entreos mortos,

Li sobre uma mulher que deveria com-parecer ao fórum por causa de um processocontra ela. A mulher pretendia contratar osserviços do melhor advogado da cidademas demorou muito em procurá-lo. Quandofinalmente pediu que o advogado a ajudasse com o litígio, ele respondeu: “Sinto mui-to, mas acabei de ser nomeado juiz. Eu poderia ter advogado sua causa antes, masagora só posso julgar a senhora”.

Nosso Senhor Jesus será nosso Advo-gado se lhe entregarmos nosso caso hojecontudo se nos demorarmos, ele será nosso Juiz naquele dia, pois Deus o nomeoupara tanto.

Muitos sermões adocicados de hoje negligenciam este aspecto da obra de DeusOuvimos muito sobre o Nazareno humilde emanso que faz o bem a todos. Alguns falammuito dele como o Salvador, e fazem muitobem em falar. Damos graças a Deus porCristo, o Mestre, e Jesus o Salvador, mas ébom abrirmos os olhos para o fato de que

Continuação na próxima página

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O AMIGÃO do PastorPágina 4 SET/11

A SABEDORIA DE SALOMÃO

“O irmão ofendido é maisdifícil de conquistar do queuma cidade forte…”

PROV. 18:19

“encontro inevitável” (da página 3)

um dia nos depararemos com ele numa po-sição bem diferente. Não ouvimos muitohoje sobre o Homem que Deus nomeou Juizpara aquele dia que já foi estabelecido.

 Deus exige arrependimento

Deus não só estabeleceu um dia e no-meou um Juiz, mas também exigiu arrependi-mento. Você observará que Deus não fazum simples convite ao arrependimento; eleexige arrependimento.

Achamos que muitos mandamentos deDeus são meros convites. Muitas mensa-gens de hoje recomendam, com muita genti-leza, que nos arrependamos, e deixam delado o cenário reverente do julgamento vin-douro. Deus manda que nos arrependamos,creiamos, obedeçamos e façamos muitasoutras coisas—e toda e qualquer desobe-diência é pecado.

A geração presente não teme a Deus.Deus é visto como um vovô balançando-nos em seus joelhos e rindo de nossas tra-vessuras. O Deus de muita gente tem a for-ça moral de Papai Noel. Contudo o Deus daBíblia é um Deus santo que odeia o pecado.Ele estabeleceu um dia para o julgamento,ele nomeou um Juiz e ele exige arrependi-mento.

Ele ordena que todas as pessoas de to-dos os lugares se arrependam. Seja vocêquem for—pobre, rico, mendigo, ladrão,“[...] não há diferença. Porque todos peca-

ram e destituídos estão da glória de Deus”(Rm 3.22,23).Quer você dirija um carrão da hora ou

seja catador de papel nas ruas da cidade,quer você more num bairro chique ou na fa-vela, tem de se arrepender de seus pecados.E “[...] se vos não arrependerdes, todos deigual modo perecereis” (Lc 13.3).

Todavia o arrependimento tem de seracompanho pela fé. Paulo pregou “[...] aconversão a Deus e a fé em nosso SenhorJesus Cristo” (At 20.21). Temos de nos “ar-repender e crer no evangelho” (Mc 1.15). OJuiz futuro é nosso Salvador hoje. Se confi-

armos nele, saberemos em quem temos cri-do e temos certeza de que ele é apto paraguardar o que lhe entregamos até o dia fi-nal. A maneira de nos prepararmos para odia do encontro é confiar naquele que seráo Juiz nomeado por Deus. Se formos salvoshoje, estaremos seguros naquele dia.

Arrepender-se é voltar o pensamentopara Deus. É abandonar a descrença e ter féno Salvador. Fé em Cristo nada mais é doque confiar nele e entregar-lhe tudo o quesomos e possuímos. Isto pode ser feitonum segundo, mas durará por toda a eterni-dade.

Você tem um encontro que não pode serdesmarcado. Você tem de se encontrar comDeus. O melhor mesmo é se encontrar comele agora em misericórdia, para não ter deencará-lo no dia do julgamento. “[...] eisaqui agora o tempo aceitável, eis aqui agorao dia da salvação” (2Co 6.2).

Aquele dia tem hora marcada, e há umahora aceitável hoje. Prepare-se hoje paraaquele dia!

(Sword of the Lord)

O dia de hoje é nosso. Deus nos pre-senteou com ele. Todos os nossos dias deontem foram retornados a ele. Todos osnossos dias de amanhã continuam em suasmãos.

(Sword of the Lord)

Lembre-se de que o passado já foi —esqueça-o. O futuro ainda não chegou —não se preocupe. O hoje está aqui — use-ocom sabedoria.

(Pulpit Helps)

A experiência é uma professora tão boaporque seus alunos não podem cabular asaulas!

(Sparks)

O Deus que acaba com nossos pecadosum dia acabará com nossas lágrimas.

(The Church Mouse)

A oração é o melhor uso que se podefazer das palavras.

(P. T. Forsythe)

A ansiedade não esvazia o amanhã deseus sofrimentos, mas esvazia o hoje desuas forças.

(Charles Spurgeon)

Antes de orarmos, “Senhor, venha o teureino”, temos de orar, “O meu reino se vai”.

(Alan Redpath)

Deus não manda ninguém embora va-zio, a não ser quem já está cheio de si mes-mo.

(D. L. Moody)

O melhor jeito de reavivar uma igreja éconstruindo uma fogueira no púlpito.

(D. L. Moody)

Ele se fez por seus próprios esforços, eadorava seu criador.

(Sword of the Lord)

ATEÍSMOATEÍSMOATEÍSMOATEÍSMOATEÍSMO

Nunca ouvi ninguém afirmar: “Eu viviadesnorteado e rejeitado, mas li ‘A idade daRazão’, de Jean-Paul Satre, e fui salvo dasgarras do pecado”. Você já ouviu?

Nunca ouvi ninguém declarar: “Eu an-dava na escuridão e desespero e não sabiapara onde ir até ler “A mística feminina”, deBetty Friedan, e então descobri liberdade epaz”. Você já ouviu?

Porém já ouvi muitos testemunharemque quando, como pecadores desespera-dos e desamparados, buscaram, em sua ne-cessidade, o Filho de Deus e receberamdele perdão e vitória sobre o pecado, o Se-nhor lhes deu liberdade de adoradores aseus pés feridos pelos cravos. Você já ouviu?

(Sword of the Lord)

A BÍBLIA E OA BÍBLIA E OA BÍBLIA E OA BÍBLIA E OA BÍBLIA E OSOBRENSOBRENSOBRENSOBRENSOBRENAAAAATURALTURALTURALTURALTURAL

Batista fundamentalista é a pessoa queacredita numa Bíblia sobrenatural que ensi-na a respeito de um Cristo sobrenatural quenasceu de modo sobrenatural, que falou demaneira sobrenatural, que realizou obrassobrenaturais, cuja vida e morte foram sobrenaturais, que ressuscitou em poder sobrenatural, que subiu ao céu em glória so-brenatural. Um Cristo que intercede por

meio de sacerdócio sobrenatural e que umdia retornará em vitória sobrenatural paraestabelecer um reino sobrenatural no mun-do.

(J. H. Melton)

Resolvi nunca fazer nada que eu teriamedo de fazer na última hora de vida.

(Jonathan Edwards)

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O AMIGÃO do PastorSET/11 Página 5

PASTPASTPASTPASTPASTOR E PREGADOROR E PREGADOROR E PREGADOROR E PREGADOROR E PREGADOR

O pastor deve ser primeiramente umpregador. Toda e qualquer desculpa de fra-casso nesta área é inválida. Deus não ochamou para ser organizador, promovedorde eventos, relações públicas ou mecânicoeclesiástico, mas pregador do Evangelho

de Cristo, que é o poder de Deus para a sal-vação de todos os que creem. Entender quea pregação vem em primeiro lugar trará efei-tos muito mais abrangentes.

(G. B. Williamson- Overseers of the 

Flock)

CORAGEM MORAL,CORAGEM MORAL,CORAGEM MORAL,CORAGEM MORAL,CORAGEM MORAL,LIDERANÇALIDERANÇALIDERANÇALIDERANÇALIDERANÇA

VERDVERDVERDVERDVERDADEIRAADEIRAADEIRAADEIRAADEIRAJoe McKeever

Na biografia que escreveu do ex-presi-dente americano Ronald Reagan, PeggyNoonan afirma: “O caráter é tudo num pre-sidente. O presidente não tem de ser bri-lhante. Harry Truman não era brilhante, masajudou a livrar a Europa Ocidental das mãosde Stalin. O presidente não tem de ser es-perto; gente esperta pode ser contratada...Mas não podemos comprar coragem e de-cência; não podemos alugar coragem moral.Um presidente tem de possuir estas coi-sas... Uma visão vale pouco se o presidente

não tem caráter — coragem e coração —para torná-la realidade”.

Todo mundo sabe o significado de co-ragem. Coragem é quando a pessoa arriscasua vida ou segurança em favor de umacausa nobre. O ator John Wayne afirmou:“Coragem é estar morrendo de medo, e

mesmo assim selar o cavalo”.Mas o que é coragem moral? Minha de-finição é: “Firmeza de espírito para fazer acoisa certa mesmo a um alto preço”. Nestecaso, você não põe em risco seu corpo ousua vida, mas, talvez, sua reputação, seusucesso na área profissional ou o apoiodos amigos e da família.

Meu amigo Bob lecionava numa facul-dade “evangélica”. Um dia o Bob foi avisa-do pelo deão, e depois pelo presidente dafaculdade, que não deveria mais dar seutestemunho cristão diante dos alunos. Al-guém que professasse outra fé poderia se

sentir ofendido ou discriminado. Bob res-pondeu que achava importante que os alu-nos conhecessem seu professor e sua ma-neira de ver as coisas, para melhor entende-rem o que ele ensinava. Bob não conseguiuestabilidade de emprego e, mais tarde, Deuso levou para outra instituição de ensino.

Coragem moral é defender o difícil cor-reto na luta contra o fácil errado. Coragemmoral é não cruzar os braços enquanto aspessoas se envolvem em atitudes erradas eprejudiciais.

A coragem moral fala a verdade às pes-soas em cargos de liderança. Ela se opõe à

covardia que quer se dar bem com todos,que silencia diante da crueldade e persegui-ção, que faz concessões em nome da unida-de ou das conquistas pessoais.

Martim Niemoller (1892-1984), pastorluterano, passou vários anos nos camposde concentração nazista porque se recusoua abraçar o programa de Hitler. Ele era umsimples pastor e, de jeito nenhum, conse-guiria reverter a crença cega de Hitler, po-rém continuou falando a verdade e convo-cando seu país à retidão e justiça.

No Memorial ao Holocausto,construído na Inglaterra, há uma placa com

estes dizeres de Niemoller: “Quando os na-zistas prenderam os comunistas, eu me ca-lei, pois não era comunista. Quando pren-deram os socialistas, eu me calei, pois nãoera socialista. Quando prenderam os sindi-calistas, eu me calei, pois não era sindicalis-ta. Quando prenderam os judeus, eu me ca-lei, pois não era judeu. Quando me prende-ram, não havia ninguém que protestasse”.

Há algumas décadas, ouvi a respeito deum homem chamado Don Loney que dis-cursou numa reunião de estudantes do co-legial sobre coragem moral. Uma de suas

ilustrações ficou gravada em minha memória. É a seguinte:

Certo orador estava falando a centenasde empresários reunidos em uma conven-ção. Em poucos minutos de palestra o ora-dor já estava usando o nome de Jesus Cris-to em vão. Depois de ouvir várias profana

ções com o nome do Senhor, um dos pre-sentes se levantou, ficou em pé na cadeiracercou a boca com as mãos e gritou para oorador: “Cavalheiro! Deixe Cristo fora dapalestra!” Quando a reunião terminou, ha-via mais gente na fila de cumprimentos aeste homem do que na fila do orador.

A coragem moral não age precipitadamente, mas leva em conta os riscos de umaatitude que pode ser embaraçosa ou impo-pular ou custosa, e então entra na linha defogo. A pessoa sente que aquela ação valea pena.

Há muito tempo — antes de o congres-

so americano aprovar leis que protegiam os“dedos-duros” que falavam a verdade so-bre os poderosos — o gerente de uma fá-brica de roupa insistiu para que o patrãodeixasse destrancadas as portas de saídaque seriam usadas pelas funcionárias emcaso de emergência. O chefe respondeuque muitas costureiras se esgueiravam porali e iam fumar lá fora, e a produção estavasendo prejudicada. Foi por isso que eletrancou a porta com correntes, pelo lado defora. O funcionário ameaçou denunciar opatrão às autoridades, e foi demitido. Umano mais tarde, uma fagulha desencadeou

um incêndio que matou um grande númerode trabalhadoras, queimadas vivas.Um empregado fala sério com seu pa-

trão. Um funcionário do governo denunciaum problema ao presidente. Um aluno ouprofessor faz uma crítica ao diretor da escola. Um membro da igreja ou da diretoriaconfronta o pastor. Um pastor reclama à suadenominação. A igreja confronta a socieda-de decadente e defende a justiça e a verda-de. Estes são exemplos de como “falar averdade aos poderosos”.

Em 18 de abril de 1521, Martinho Luterocolocou-se diante das autoridades da igreja

durante uma assembléia geral que ficou co-nhecida como a Dieta de Worms. Lutero es-palhou cópias de seus escritos sobre amesa, em frente das autoridades. Um dosinquiridores perguntou a Lutero se aqueleseram seus livros e se ele defendia o que es-creveu. Lutero respondeu afirmativamenteà primeira pergunta e pediu um dia de prazopara considerar a segunda pergunta.

No dia seguinte, Lutero colocou-se di-ante da assembléia e pronunciou as pala-

Continuação na próxima página

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O AMIGÃO do PastorPágina 6 SET/11

SILÊNCIO NO CULSILÊNCIO NO CULSILÊNCIO NO CULSILÊNCIO NO CULSILÊNCIO NO CULTTTTTOOOOO

Pouco antes de terminar a aula e man-dar as crianças para o culto, a professorada escola dominical perguntou: “Por quedevemos ficar quietos na igreja?”

Annie respondeu: “Porque as pessoasestão dormindo”.

(Sword of the Lord)

“coragem moral” (da página 5)

vras que mudaram para sempre sua vida eestabeleceram o curso do que se tornariaconhecido como a Reforma Protestante.Suas palavras resumem sua coragem moral:“A não ser que eu seja convencido pelos

testemunhos das Escrituras ou por raciocí-nio claro... Não posso nem irei me retratar,pois não é seguro nem honrável agir contraa consciência. Esta é a minha posição. Nãoposso agir de outra forma. Que Deus meajude”.

Li sobre um movimento chamado “ASociedade da Girafa”. Os membros destegrupo homenageavam as pessoas corajo-sas da sociedade que “erguiam o pescoço”em nome da verdade, da compaixão e da de-cência. O movimento continua ativo, epode, no formato atual, ser checado no siteWWW.giraffe.org [e vale a pena, segundo

o editor em inglês].Imagino que a coragem moral de umapessoa pode ser impertinência a outra.Mesmo assim, honramos aqueles que agemde acordo com ela.

Pedimos a Deus que nos dê sabedoriapara decidir quando sinalizar o trem quecorre na direção errada, mesmo quetenhamos de nos deitar sobre os trilhos.

(Pulpit Helps)

SIMPLES ACASO?SIMPLES ACASO?SIMPLES ACASO?SIMPLES ACASO?SIMPLES ACASO?

As aves não são muito inteligentes,mas têm um instinto maravilhoso que man-da a fêmea virar os ovos, e que ensina adona da casa a construir seu ninho de acor-do com sua espécie, mesmo sem terconstruído ou presenciado a construção deum. Este instinto leva os pássaros a feitosimpressionantes de migração que são mis-térios inexplicáveis.

Sem bagagem nem comida nem roupade cama, e sem nenhum gráfico, bússola,mapa ou guia — a não ser o Sol e as estre-las — as aves migratórias fazem viagens in-crivelmente longas e bem-sucedidas, mes-mo sendo a primeira vez que se dirigem paraaquele destino!

A andorinha do Ártico é a campeã deviagens pelo mundo e a mais famosa dasaves migratórias. Ela passa seis meses naclaridade do extremo norte e então voa paraa Antártica, onde passa seis meses usufru-indo da claridade de lá! Sua viagem anualde ida e volta talvez seja de mais de 35 milquilômetros — pois a andorinha não voaem linha reta, mas serpenteia pelo caminho.

A tarambola-dourada do Atlântico, umviajante do tamanho de um beija-flor, voa

para o Sul por uma rota no outono e retornapor outra na primavera!

A rota destes pássaros é em formato deelipse. Do Canadá eles voam sobre o Atlân-tico rumo à América do Sul. Na primaveraretornam pelo caminho do Vale doMississippi.

Frederick S. Lincoln, americano,ornitólogo e autoridade famosa em migra-ção, explicou: “Ao voar sobre o oceano, atarambola-dourada cobre toda a distânciaentre a Nova Escócia e América do Sul semparar. A viagem é abastecida por apenasuns poucos gramas de combustível em for-ma de gordura corporal”.

Uma “máquina” tão espetacular é um bi-lhão de vezes mais eficiente do que o me-lhor avião fabricado pelos homens.

Que força estranha impele uma minús-cula criatura alada a deixar sua residênciade verão todos os anos praticamente na

mesma data, talvez com uma diferença deduas ou três semanas (bem antes de seuestoque de alimento acabar e antes do in-verno rigoroso chegar) e voar milhares dequilômetros para um lugar de clima maisameno que lhes é totalmente desconheci-do? Depois, o que as impele a voltar para omesmo lugar nos Estados Unidos ou Cana-dá, onde nasceram e cresceram, e a chega-rem ali tão pontualmente que a data de seuretorno pode, geralmente, ser prevista noespaço de uma semana. Como é que, anoapós ano, a tarambola-dourada encontra ocaminho de volta à mesma lavoura ou ao

mesmo campo onde criou seus filhotes?O enigma que permanece insolúvel aoscientistas é claríssimo ao cristão fiel a umDeus pessoal. Os animais migratórios fazemo que fazem porque Deus os criou destamaneira.

Resumindo, as aves e suas característi-cas são testemunhas maravilhosas de Deuse sua divina criação! Sem estágios interme-diários nem na natureza nem em forma defóssil, como alguém pode acreditar que rép-teis ossudos e escamosos, evoluíram até setornarem “máquinas voadoras” leves e efi-cientes, dotadas de penas, asas, pés, bicos

e cânticos característicos — e mil e uma ou-tras qualidades únicas?(Meldau)

PREOCUPPREOCUPPREOCUPPREOCUPPREOCUPAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOÉ PECADOÉ PECADOÉ PECADOÉ PECADOÉ PECADO

Três homens estavam conversando. Umdeles comentou: “O problema de muitaspessoas é que elas comem demais”.

Outro, fazendo objeção, declarou: “Oimportante não é o quanto você come, mas

o que você come”.O terceiro, que era médico, foi ao xis da

questão: “Não é o que nem o quanto vocêcome. O importante é o que está comendovocê por dentro”.

Ansiedade, impaciência e preocupaçõessão igualmente pecados. Pecados contra apessoa porque causam estrago físico e espiritual, e são pecados contra Deus porqueindicam falta de confiança nele. No sermãoda montanha Jesus ensinou que não deve-mos nos preocupar (Mt 6.31) e nem viver-mos ansiosos (v. 34). Paulo também escreveu que não devemos ficar ansiosos (Fp4.6).

No entanto é muito fácil se inquietar eficar aflito! Geralmente nos antecipamos aDeus. É difícil ser paciente, mas quem dese- ja amadurecer na fé tem de aprender a confiar totalmente.

(Sword of the Lord)

Celebridade é uma pessoa que batalhoupara se tornar famosa, e agora usa óculosde sol para não ser reconhecida.

(Swordof the Lord)

A consciência limpa é um travesseiromacio.

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MÃES E PORMÃES E PORMÃES E PORMÃES E PORMÃES E PORTTTTTASASASASAS

Segundo publicado em um jornal ameri-cano, a residência do primeiro ministro britânico em Londres se abre, em média, 940vezes por dia.

Uma notícia tão intrigante provoca per-guntas igualmente intrigantes. Para quem aporta se abre? É só a porta da frente que seabre 940 vezes ao dia? Ou todas estas ve-zes incluem outra porta — talvez a dos fun-dos?

Na verdade, é provável que nem seja

um recorde mundial. Qualquer mãe que tenha de cuidar de quatro ou cinco filhos po-deria facilmente quebrar essa marca.

(Sword of the Lord)

NUNCA SOZINHO DENUNCA SOZINHO DENUNCA SOZINHO DENUNCA SOZINHO DENUNCA SOZINHO DEVERDVERDVERDVERDVERDADEADEADEADEADE

A Bíblia é uma biografia de mulheres ehomens solitários. A solidão é a porta es-treita pela qual a maioria das almas destina-

das ao Céu tem de passar.Abel foi assassinado na solidão. Comoalguém que oferecia sacrifícios, ele teve desofrer a morte solitária por causa de sua fé.

Enoque observou sozinho as nuvensameaçadoras do julgamento. Sua visão eprofecia do Dilúvio não foram compartilha-das por ninguém.

Noé ousou pregar o evangelho da reti-dão numa época corrupta — e o fez sozi-nho. Sua genealogia afirma que ele foi oúnico homem perfeito de sua geração.

Abraão, obediente à vontade de Deus,ofereceu o amado filho da promessa no

Monte Moriá — sozinho.Jacó lutou com Deus—sozinho. Seunome e natureza foram mudados quandoele foi “deixado sozinho”.

José, antes de agir e reinar como o sal-vador do Egito, teve de sofrer no poço darejeição — sozinho.

Moisés, antes de entregar a revelaçãodivina aos israelitas, teve de subir o MonteSinai e deparar-se com Deus — sozinho.

Os judeus, culpados de desobediência,foram cortados de entre as nações e duran-te séculos, como povo, ficaram isolados deoutras raças — sozinhos.

Davi derrotou Golias — sozinho. Nin-guém compartilhou de sua confiança emDeus.

Ester afirmou: “E perecendo, pereço”, eapresentou-se diante do rei — sozinha.

Daniel, para revelar o poder de Deus,teve de encarar os leões famintos — sozi-nho. E “deixado sozinho”, ele recebeu agloriosa visão do panorama divino para osséculos vindouros.

Os discípulos, que desejavam ensinaros mistérios do reino, tiveram de ficar comJesus — sozinhos.

Paulo, antes de levar o evangelho a

Roma, a amante orgulhosa do mundo co-nhecido daquela época, teve de enfrentarNero — sozinho.

Jesus é sempre impressionante em suareclusão. Ele viveu experiências que nãopoderia nunca compartilhar com ninguém.Por causa de quem e do que ele era, Jesustinha de ficar sozinho. A elevação divina deseu caráter levou-o a um isolamento que oser humano não conhece. Aos doze anosde idade, a solidão lhe apunhalou a alma.Seus pais não entendiam seus pensamen-tos elevados e sua vocação divina. De sua

alma solitária veio a pergunta: “Não sabeisque tenho de cuidar das coisas de meuPai?”

Jesus também enfrentou solidão emNazaré, sua cidade natal, pois os habitantesda cidade não acreditavam nele. No entan-to, seu isolamento não foi o de um ermitão.

Era a solidão no meio do povo...O Getsêmani foi outro bocado que Cris-to ingeriu sozinho. Não houve sofrimentoigual ao sofrimento dele...

O Calvário encontrou Jesus sozinho.Foi abandonado pelos discípulos, e emboradois ladrões tenham partilhado seu tipo demorte, Jesus ficou sozinho em sua angústia.E naquela hora terrível, ele teve de aguentara solidão em seu limite extremo: “MeuDeus, meu Deus, porque me desamparas-te?”

SÓ, TOTALMENTE  SÓ, ELE  SUPORTOU  TUDO

SOZINHO;

ELE SE ENTREGOU PARA SALVAR OS SEUS;ELE SOFREU, SANGROU E MORREU SOZINHO,SOZINHO. (BEN H. PRICE)

(Herbert Lockyer Twin Truths of Sdripture 2)

Comentário do editor em inglês: Em to-dos os seus momentos de solidão, lembre-se da promessa de Jesus em Hebreus 13.5:“Não te deixarei, nem te desampararei”. Aosque trabalham nos campos espalhados pelomundo, Jesus prometeu: “Eis que estouconvosco todos os dias, até à consumaçãodos séculos. Amém”. A estrada que percor-rermos será, muitas vezes, solitária, mas,

graças a Deus, não estaremos sozinhos!(Sword of the Lord)

CONVERSASCONVERSASCONVERSASCONVERSASCONVERSASREVELADORASREVELADORASREVELADORASREVELADORASREVELADORAS

O melhor indicador do caráter, da har-monia e dos interesses espirituais de umaigreja serão revelados nas conversas deseus membros. Num passado não tão remo-to, o assunto dos cristãos eram as pessoas

que estavam tentando ganhar para Cristo, abênção de uma oração respondida, a preo-cupação sobre as necessidades alheias, aalegria em ver pessoas atendendo ao apeloou alguma coisa relacionada à música doconjunto coral ou a um ponto na mensagemdo pastor.

As conversas hoje parecem estar cen-tralizadas nos resultados do jogo de futebolou algo totalmente desligado da igreja e dascoisas espirituais. Não estou sugerindo queos cristãos não devam nunca conversar so-bre esportes ou outras coisas, mas é verda-

de que revelamos a maioria de nossos pen-samentos por meio dos assuntos de nossasconversas. Não era isso que Jesus tinha emmente quando disse: “Porque onde estivero vosso tesouro, aí estará também o vossocoração” (Mt 6.21)?

(Gordon Sears)

Se eu tivesse me preocupado com oscomentários alheios, nunca teria sido missi-onário.

(C. T. Studd)

Reavivamento nada mais é do que umnovo nascimento de obediência a Deus.

(Charles G. Finney)

Perdoar é libertar o prisioneiro. E depoisdescobrir que o prisioneiro era você!

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O “NO “NO “NO “NO “NADADADADADAAAAA””””” FFFFFAZAZAZAZAZDIFERENÇADIFERENÇADIFERENÇADIFERENÇADIFERENÇA

Já que não tenho nada para fazer, vouaproveitar o tempo para lhes informar que o“nada” faz, sim, muita diferença.

Geralmente desprezamos a palavra nadae ignoramos sua importância; mas ela podeser a diferença entre a vida e a morte, entreo sucesso e o fracasso, entre a alegria e atristeza.

Escaladores de montanha perderam avida quando pisaram no nada.Paraquedistas se desesperam quando pu-xam o cordel e nada acontece. Lavradoresperdem suas colheitas quando estas resul-tam em nada. Jogadores e técnicos perdemo emprego quando o time não conseguenada no jogo.

O nada é razão de alegria quando repre-

senta a soma de nossas dívidas. É o queconseguimos quando o colocamos em prá-tica. Foi isso que poupei a vida toda e éisso que tenho na conta bancária hoje.

Ele é o assunto de muitas reuniões,quando argumentos e brigas acontecempor sua causa. Às vezes o encontramos nacaixa do correio ou no pote de biscoito.

Eu poderia continuar, mas não iria signi-ficar nada.

01. Não se esqueçam jamais de que atémesmo a Terra está suspensa no nada (Jó26.7).

02. O anjo declarou a Maria antes do

nascimento de Jesus: “Porque para Deusnada é impossível” (Lc 1.37).03. O próprio Jesus afirmou: “[...] se

tiverdes fé como um grão de mostarda [...]nada vos será impossível” (Mt 17.20).

04. Paulo instruiu os filipenses a não seinquietarem por nada, mas que “as vossaspetições sejam em tudo conhecidas diantede Deus” (Fp 4.6).

05. Tiago acrescentou: “[...] peça-a, po-rém, com fé, em nada duvidando” (Tg 1.6).

06. Como aconteceu com Simão Pedro,você labutou a noite inteira sem conseguirnada?

07. A carne consegue pouco, mas aspalavras de Deus são vida, vida abundante.Então peça com fé, porque o desejo de seuDeus é que você seja perfeito, íntegro e nãotenha falta de nada.

Nada faz a diferença aqui e agora — epor toda a eternidade.

(Daniel H. Kelchner)

Não permita que bons livros tomem olugar da Bíblia. Beba do Poço, e não dos ri-achos que fluem do Poço.

(Amy Carmichael)

PRECISAMOS DEPRECISAMOS DEPRECISAMOS DEPRECISAMOS DEPRECISAMOS DESERMÕES!SERMÕES!SERMÕES!SERMÕES!SERMÕES!

“Não queremos sermões”, avisam os di-rigentes de muitas reuniões evangélicas dehoje em dia, e também muitos editores de

periódicos cristãos, e líderes de jovens. Osermão não é mais um chamariz. “Se quisercasa cheia, mostre um filme ou coloque umacelebridade no púlpito.” E pode até ser queo pastor tenha a chance de anunciar oevangelho. Mas o bom e velho sermão nãose agüenta sozinho ao ser pregado; ele ne-cessita de algum tipo de muleta para resistir.

Minha Bíblia não diz: “Como ouvirãosem uma bateria acompanhando os hinos?”Ela afirma: “Como ouvirão sem um prega-dor?” Se a pregação não realizar a obra deDeus, nada mais a realiza. Estamos usandotodos os tipos de artifícios carnais para

lotar o santuário, e argumentamos que o fim justifica os meios. Isto é confessar que dei-xamos de seguir o padrão do Novo Testa-mento.

O método de Deus é usar uma igrejacheia do Espírito Santo. Em vez de pagar opreço de sermos cheios do Espírito, preferi-mos usar fogo falso e expedientes munda-nos.

O pregador não tem obrigação de lotar aigreja; sua obrigação é ocupar o púlpitoplenamente. Os membros da igreja devemencher o santuário com suas presenças eas presenças de seus visitantes.

Como nos falta plenitude do Espírito,desejo intenso de ganhar os perdidos e tes-temunho diferenciado do mundo, tentamospor todos os meios descobrir outras manei-ras de atingir o fim desejado.

Claro que o pastor também erra em seucoração ou no conteúdo da mensagem, etalvez ele tenha de erguer uma fogueira nopúlpito para aquecer a igreja. Mas a prega-ção é o meio indicado por Deus; e emboravivamos numa época em que as pessoasnão aturam a sã doutrina, mas têm “comi-chão nos ouvidos” em vez de fogo no cora-ção, não nos esqueçamos que a ordem é

“Pregue a palavra” e que Deus revela suaPalavra e vontade por meio da pregação.Oremos e esperemos que o povo de

Deus se canse de pedras e saia em buscade pão. Não nos tornamos melhores quan-do difamamos as grandes mensagens oumenosprezamos os gigantes do passado;precisamos de alguns deles hoje em dia.

(Vance Havner - The Standard)

Fofoqueiro é alguém que oferece todosos detalhes sem saber nada dos fatos.

CONSELHOS AOSCONSELHOS AOSCONSELHOS AOSCONSELHOS AOSCONSELHOS AOSJOJOJOJOJOVENS PVENS PVENS PVENS PVENS PASTASTASTASTASTORESORESORESORESORES

Dr. Raymond Barber

Mantenham-se moralmente puros.Mantenham-se espiritualmente vivos.

Mantenham-se fisicamente saudáveis.Mantenham-se mentalmente alertas.Mantenham-se evangelisticamente fer

vorosos.Mantenham-se emocionalmente equili

brados.Mantenham-se financeiramente comedi

dos.Enquanto estiverem se mantendo, man

tenham também a Espada afiada, os joelhosdobrados e os olhos no céu!

(Sword of the Lord)

TUDO NOTUDO NOTUDO NOTUDO NOTUDO NO ALALALALALTTTTTAR?AR?AR?AR?AR?

O pregador do passado E. P. Hart con-tou que um lavrador não crente sempre lheoferecia carona.

“Irmão Hart”, ele dizia, “coloquei minhacarroça e animais no altar.”

O problema é que o lavrador não haviase colocado no altar. Era fácil usar a carroçae os animais; o difícil era se entregar pesso-almente.

Ofertas em dinheiros ou presentes, e atémesmo o tempo passado em atividades daigreja, não são necessariamente o mesmo

que se entregar completamente à vontadede Jesus Cristo.

(Harold B. Grase)

AMOR E MENSAGEMAMOR E MENSAGEMAMOR E MENSAGEMAMOR E MENSAGEMAMOR E MENSAGEM

Quando George Pentecost terminou suapregação, Horatio Bonar colocou uma mãoem seus ombros e comentou: “Você amapregar para as pessoas, não é verdade?”ao que o outro respondeu: “É verdade”.

“Mas você ama as pessoas a quem pre-

ga?”, foi a pergunta de Bonar.Esta era a pregação cristã nos dias deJesus. “Quando Jesus viu as multidões, elese encheu de compaixão.”

(George Dowling)