Amigão do Pastor - Junho 2011

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O AMIGÃO do Pastor Um Periódico em Prol da Pregação do Evan gelho de Jesus Cristo - VOL. 21 - Nº 06 JUN/11 LENHADOR DOS POBRES Lindsay Terry “Mas nós, que somos fortes, devemos su-  portar as fraquezas dos fracos, e não agra- dar a nós mesmos.” Romanos 15.1-7 Conta-se que um homem costumava ca- minhar por duas ruas conhecidas de Ontário, Canadá, levando consigo um serrote e um cavalete de apoio. Certa vez, um senhor que trabalhava do outro lado de uma dessas ruas comentou com um transe- unte: “Aquele ali parece um homem de res- peito. Acho que vou contratá-lo para cortar lenha pra mim”. A resposta do outro foi: “O nome dele é Joseph Scriven, e ele não vai cortar sua le- nha porque o senhor pode pagar. Ele só corta lenha para quem não tem dinheiro”. Esta era a filosofia e a crença espiritual de Scriven, membro fiel de uma igreja evan- gélica da cidade. Seu desejo de ajudar os desprovidos era sincero. Joseph nasceu no dia 10 de setembro de 1819, na Irlanda. Seus pais tinham condi- ções financeiras para lhe oferecer uma exce- lente educação escolar. Joseph estudou numa faculdade famosa de Dublin. Os estu- dos foram interrompidos quando o jovem decidiu se alistar no exército. Por causa de problemas de saúde, a carreira militar durou pouco. Assim, ele retornou à faculdade e formou-se em Artes. Nesse jovem, a Irlanda tinha a perspec- tiva de um cidadão ilibado, com altos ideais e grandes aspirações. Joseph se apaixonou por uma jovem que estava disposta, de todo o coração, a passar o resto da vida com ele. Mas à véspera do casamento ela sofreu um acidente horroroso e morreu afo- gada em um dos lagos da cidade. O jovem Scriven nunca se recuperou daquela tragé- dia. Embora com ensino superior e pronto para iniciar uma carreira de sucesso, o rapaz começou a viajar na tentativa de esquecer o sofrimento. Em 1844, aos 25 anos, foi parar na cidade de Port Hope, no Canadá, onde trabalhou entre os pobres até os 66 anos, quando morreu. Os ensinos e crenças da igreja que frequentava levaram Joseph a realizar tarefas manuais para as viúvas pobres e os enfermos. Geralmente ele trabalhava de graça, e era considerado pelo pessoal da cidade como um homem gentil e bondoso. Joseph também doava suas roupas aos menos favorecidos, e fazia consertos para os pobres. Embora tido em alta estima, Joseph era considerado um tanto excêntrico. Ele acabou se apaixonando novamente, e planejava casar com uma extraordinária jovem canadense. Mais uma vez a tragédia mostrou suas garras terríveis. A jovem morreu de pneumonia antes que se casassem. Foi pouco antes da morte de Joseph que os habitantes da cidade descobriram seu dom poético. Joseph adoeceu e um amigo, ao visitá-lo, descobriu um poema que ele havia escrito para a mãe em um mo- mento de angústia. Joseph não queria que ninguém soubesse da poesia. O título era “Orar sem cessar”. O amigo perguntou quem havia composto o poema. Dizem que a resposta foi: “Deus e eu”. Joseph não ti- nha dinheiro para visitar a mãe, contudo achava que, talvez, o poema iria lhe dar um pouco de consolo nos momentos de neces- sidade. Não se sabe ao certo como o poema caiu nas mãos de quem o publicou num li- vro intitulado “Hinos e outras poesias”. O músico Charles Converse compôs uma me- lodia para os versos e deu ao hino o título de “Em Jesus amigo temos”. Em minha opinião, este é um dos maio- res hinos de todos os tempos. É um dos pri- meiros que os missionários ensinam aos novos convertidos. Em pesquisas feitas nos Estados Unidos para a escolha de hi- nos preferidos, “Em Jesus amigo temos” quase sempre encabeça a lista. Num dia de outubro de 1886, Scrive, foi envolvido por outra tragédia, e seu corpo foi retirado de um lago perto de Ontário. A cidade de Port Hope erigiu um monumento em memória do trabalhador pobre e devota- do que dedicou a maior parte de sua vida e energia ajudando quem não podia lhe pa- gar. No monumento estão escritas estas fra- ses do famoso hino: “Ele te acolhe e prote- ge em seus braços. Ali tu encontrarás refú- gio” [tradução literal, também abaixo]. QUE AMIGO TEMOS EM JESUS, QUE CARREGA TODOS OS NOSSOS PECA- DOS E DORES! QUE PRIVILÉGIO É LEVAR TUDO A DEUS EM ORAÇÃO! OH, QUE P AZ PERDEMOS MUITAS VEZES, OH, QUE DOR SUPORTAMOS DESNECESSA- RIAMENTE, SÓ PORQUE NÓS NÃO LEVAMOS TUDO A DEUS EM ORAÇÃO. Uma das atitudes mais importantes do cristianismo pode ser resumida em uma pa- lavra: OUTROS. Nós a encontramos repeti- damente. Qualquer coisa que fazemos para Jesus tem de ser feita pelos outros. O culto verdadeiro a Deus sempre nos leva àqueles por quem Cristo morreu, enchendo-nos de vontade de compartilhar com eles a gloriosa mensagem de esperança e salvação. Reflexão A oração, como apresentada no hino, é a força mais poderosa à disposição dos crentes no mundo inteiro. Qualquer um que perde a chance de falar com Deus e abaste- cer-se de suas fontes limita sua própria feli- cidade e suas perspectivas de sucesso na obra do Salvador. (Pulpit Helps) O irmão tem uma idéia para um artigo no AMIGÃO? Favor de nos mandar. O endereço:  [email protected]

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O AMIGÃO do Pastor

Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 21 - Nº 06 JUN/11

LENHADOR DOSPOBRESLindsay Terry

“Mas nós, que somos fortes, devemos su- portar as fraquezas dos fracos, e não agra-dar a nós mesmos.” Romanos 15.1-7

Conta-se que um homem costumava ca-minhar por duas ruas conhecidas deOntário, Canadá, levando consigo umserrote e um cavalete de apoio. Certa vez,um senhor que trabalhava do outro lado deuma dessas ruas comentou com um transe-unte: “Aquele ali parece um homem de res-peito. Acho que vou contratá-lo para cortarlenha pra mim”.

A resposta do outro foi: “O nome dele éJoseph Scriven, e ele não vai cortar sua le-nha porque o senhor pode pagar. Ele sócorta lenha para quem não tem dinheiro”.

Esta era a filosofia e a crença espiritualde Scriven, membro fiel de uma igreja evan-gélica da cidade. Seu desejo de ajudar os

desprovidos era sincero.Joseph nasceu no dia 10 de setembrode 1819, na Irlanda. Seus pais tinham condi-ções financeiras para lhe oferecer uma exce-lente educação escolar. Joseph estudounuma faculdade famosa de Dublin. Os estu-dos foram interrompidos quando o jovemdecidiu se alistar no exército. Por causa deproblemas de saúde, a carreira militar duroupouco. Assim, ele retornou à faculdade eformou-se em Artes.

Nesse jovem, a Irlanda tinha a perspec-tiva de um cidadão ilibado, com altos ideais

e grandes aspirações. Joseph se apaixonoupor uma jovem que estava disposta, detodo o coração, a passar o resto da vidacom ele. Mas à véspera do casamento elasofreu um acidente horroroso e morreu afo-gada em um dos lagos da cidade. O jovemScriven nunca se recuperou daquela tragé-dia.

Embora com ensino superior e prontopara iniciar uma carreira de sucesso, o rapazcomeçou a viajar na tentativa de esquecer o

sofrimento. Em 1844, aos 25 anos, foi pararna cidade de Port Hope, no Canadá, ondetrabalhou entre os pobres até os 66 anos,quando morreu.

Os ensinos e crenças da igreja quefrequentava levaram Joseph a realizartarefas manuais para as viúvas pobres e osenfermos. Geralmente ele trabalhava degraça, e era considerado pelo pessoal dacidade como um homem gentil e bondoso.Joseph também doava suas roupas aosmenos favorecidos, e fazia consertos paraos pobres. Embora tido em alta estima,Joseph era considerado um tanto

excêntrico. Ele acabou se apaixonandonovamente, e planejava casar com umaextraordinária jovem canadense. Mais umavez a tragédia mostrou suas garras terríveis.A jovem morreu de pneumonia antes que secasassem.

Foi pouco antes da morte de Josephque os habitantes da cidade descobriramseu dom poético. Joseph adoeceu e umamigo, ao visitá-lo, descobriu um poemaque ele havia escrito para a mãe em um mo-mento de angústia. Joseph não queria queninguém soubesse da poesia. O título era“Orar sem cessar”. O amigo perguntou

quem havia composto o poema. Dizem quea resposta foi: “Deus e eu”. Joseph não ti-nha dinheiro para visitar a mãe, contudoachava que, talvez, o poema iria lhe dar umpouco de consolo nos momentos de neces-sidade.

Não se sabe ao certo como o poemacaiu nas mãos de quem o publicou num li-vro intitulado “Hinos e outras poesias”. Omúsico Charles Converse compôs uma me-lodia para os versos e deu ao hino o títulode “Em Jesus amigo temos”.

Em minha opinião, este é um dos maio-

res hinos de todos os tempos. É um dos pri-meiros que os missionários ensinam aosnovos convertidos. Em pesquisas feitasnos Estados Unidos para a escolha de hinos preferidos, “Em Jesus amigo temos”quase sempre encabeça a lista.

Num dia de outubro de 1886, Scrive, foenvolvido por outra tragédia, e seu corpofoi retirado de um lago perto de Ontário. Acidade de Port Hope erigiu um monumentoem memória do trabalhador pobre e devota-

do que dedicou a maior parte de sua vida eenergia ajudando quem não podia lhe pa-gar. No monumento estão escritas estas fra-ses do famoso hino: “Ele te acolhe e prote-ge em seus braços. Ali tu encontrarás refúgio” [tradução literal, também abaixo].

QUE AMIGO TEMOS EM JESUS,QUE  CARREGA  TODOS  OS  NOSSOS  PECA

DOS E DORES!QUE PRIVILÉGIO É LEVAR

TUDO A DEUS EM ORAÇÃO!OH, QUE PAZ PERDEMOS MUITAS VEZES,OH, QUE  DOR  SUPORTAMOS DESNECESSA

RIAMENTE,

SÓ PORQUE NÓS NÃO LEVAMOSTUDO A DEUS EM ORAÇÃO.

Uma das atitudes mais importantes docristianismo pode ser resumida em uma pa-lavra: OUTROS. Nós a encontramos repeti-damente. Qualquer coisa que fazemos paraJesus tem de ser feita pelos outros. O cultoverdadeiro a Deus sempre nos leva àquelespor quem Cristo morreu, enchendo-nos devontade de compartilhar com eles a gloriosamensagem de esperança e salvação.Reflexão

A oração, como apresentada no hino, éa força mais poderosa à disposição dos

crentes no mundo inteiro. Qualquer um queperde a chance de falar com Deus e abaste-cer-se de suas fontes limita sua própria feli-cidade e suas perspectivas de sucesso naobra do Salvador.

(Pulpit Helps)

O irmão tem uma idéiapara um artigo no

AMIGÃO? Favor de nosmandar. O endereço:

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O AMIGÃO do PastorPágina 2 JUN/11

O AMIGÃO do PastorUm Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo

Batista, Fundamentalista

Expediente:Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, PatríciaElaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Ofertas podem ser enviadas através de ordem de pagamento na conta número 295-4,agência 0103, oper. 003, da Caixa Econômica Federal ou cheque nominal à Editora Maranata. Correspondência: Caixa Postal 74,37270-000 Campo Belo - MG. Telefone e Fax: (0xx 35) 3832-2704. E-mail: [email protected] Aviso: Os editores doAmigão do Pastor, somente se responsabilizam pela publicação de artigos que solicitarem previamente aos seus autores. Aresponsabilidade pelos artigos assinados é dos seus próprios autores, não expressando necessariamente a posição dos editoresdeste periótico.O AMIGÃO do Pastor é um ministério da Editora Maranata.

Editorial

O REAVIVAMENTOACABOU?

Sim.Se perdemos o interesse pelas outras

pessoas.

Se deixamos de visitar as pessoas e le-var o evangelho aos lares em que Jesusnão é o líder.

Se paramos de orar por aqueles que pre-cisam se entregar a Jesus.

Se deixamos de colocar a nova ou a re-novada dedicação no trabalho de Deus.

Se não achamos que a obra de Deus, re-alizada por meio da igreja, é o trabalho maisimportante a ser abraçado.

Não.Se damos a Jesus o primeiro lugar em

nossas vidas.

Se continuamos a falar de Cristo aosoutros.Se continuamos a orar por nosso pastor

e todos os trabalhos da igreja.Se nossos líderes, professores e obrei-

ros levam a sério suas responsabilidades,como ordens diretas de Deus.

Se cumprimos nossas tarefas “como aoSenhor”.

Se realizamos o trabalho da igreja comentusiasmo e dedicação renovados.

Se aceitamos completamente a respon-sabilidade por nosso próprio discipuladopor amor a Cristo.

(Sword of the Lord)

Já fui levado a cair de joelhos muitasvezes por causa da extraordinária certeza deque não tinha para onde ir. Minha própriasabedoria e a sabedoria dos que me cerca-vam pareciam insuficientes para aquele dia.

(Abraham Lincoln)

O QUE O AMOR FAZ

“ Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer queama é nascido de Deus e conhece a Deus.”1João 4.7

O primeiro impulso de um crente novo éamar. Você se lembra do dia em que se con-verteu? Seu coração não ficou transbor-dando de doce paz e amor?

Lembro-me da manhã seguinte à minhaconversão. O sol parecia brilhar mais fortedo que antes. Achei que o astro-rei sorriapara mim.

Ao caminhar pelas ruas da cidade, ouvios pássaros nas árvores e achei que todoscantavam para mim. Nunca liguei para pás-saros antes; agora eu estava apaixonadopela criação inteira.

Eu não sentia nenhuma amargura con-

tra quem quer que fosse, e estava dispostoa receber tudo em meu coração.(D. L. Moody)

O ser humano vive na escuridão, e nemmesmo sua lanterna nuclear conseguedissipá-la. Não só vivemos na escuridãocomo nos acostumamos a ela. Existe umprocesso lento, sutil e sinistro de lavagemcerebral que nos insensibiliza gradualmenteem relação ao pecado. Este processo deixao pecado cada vez menos pecaminoso atéque nossa luz interior se transforma em es-

curidão, e como esta escuridão é profunda!Acostumamo-nos com ela, nosaclimatamos a ela. Nós aceitamos, comonatural, sua arte, sua literatura, sua músicasua linguagem. Aprendemos a viver com aescuridão sem fazer nenhum protesto.

(Vance Havner)

Prezado Leitor,Neste número temos alguns artigos

que falam sobre o sofrimento nas grandesprovas que homens de DEUS passaram.

Sem dúvida, é em meio ao sofrimento que ocristão demonstra a realidade da sua firmezae do seu amor para com o SENHOR. Jó,Paulo, os outros apóstolos, bem comomilhares de crentes da igreja primitiva, quechegaram a enfrentar a morte por causa dotestemunho de CRISTO, são provas disso.Há tempos em que parece que DEUS estálonge; parece que Ele está cuidando deoutros assuntos e nos deixou para depois.Mas, a realidade é que mesmo que pareçaassim, Ele está mais perto de nós do quenunca. Como diz o salmista, ele estáafofando a nossa cama na nossa

enfermidade. O fato de DEUS permitir quepassemos por sofrimentos não significaque se ausentou, mas que está noseninando que a fé deve permanecerinabalável apesar das circunstâncias maisadversas possíveis. Fé é crer em DEUS semvê-Lo. Boa leitura! Pr. Cleber R. Neves

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O AMIGÃO do PastorJUN/11 Página 3

COMO SERPERFEITAMENTE

INFELIZ

Se o seu objetivo é ser infeliz a maiorparte do tempo, os dez passos abaixo irãolevá-lo ao estado de infelicidade num piscarde olhos.

1. Pense só em você. Fale só a seu respeito. Use “eu” sempre que possível e emqualquer conversa.

2. Fique atento ao que as pessoas pensam e falam sobre você.

3. Espere sempre gratidão e respeito.4. Cultive suspeita, ciúme e inveja.5. Seja sensível ao pouco caso com

você.6. Não confie em ninguém, só em você

mesmo.7. Insista em receber consideração es

pecial.8. Exija que concordem com todos os

seus pontos de vista e opiniões.9. Sempre que puder, esquive-se das

tarefas e responsabilidades.10. Faça o mínimo que puder pelos ou-

tros.(Baptist Trumpet)

ERRO NA VISÃO

Deus não faz rodeio nenhum ao lidarcom os erros de seu povo. Os sacerdotes eprofetas da época de Isaías estavam comum sério problema: não enxergavam direito,

pois “erram nas visões” (Is 28.7).Estes eram os mesmos tipos de líderesque Jesus descreve em Mateus 15.14 como“cegos guiando cegos”. Nos tempos deIsaías, exatamente os líderes religiosos quedeveriam transmitir a verdade ao povo, eguiá-lo nos caminhos da justiça, é que fazi-am, por palavras e exemplos, as pessoastropeçarem nos julgamentos.

Tal cegueira resultou numa falsa uniãoque reuniu esses líderes à mesa com aque-les cuja imundícia teria causado repulsa aqualquer um, menos aos bêbados (Is 28.8).Da mesma forma, hoje em dia o fiel que erra

irá, inevitavelmente, encontrar-se em situa-ções e grupos desagradáveis.Atualmente muitos pastores andam “er-

rando na visão”. Seguem e glorificam omundo e não à Palavra. Mas o quaseinacreditável crescimento do falso ensino edos falsos mestres serve apenas para inten-sificar a necessidade da visão espiritualperfeita. A visão espiritual perfeita está àdisposição de cada crente que se dispõe aenxergar todas as coisas através da luz cris-talina da Palavra de Deus, e não da visãohumana.

Quem anda no caminho de Deus não

será muito popular na sociedade, e a cami-nhada será, muitas vezes, árdua. No entan-to, a mesa que Deus prepara para seus fiéisseguidores é pura e sem mácula – é um lu-gar limpo onde as pessoas de visão clarapodem discernir entre o certo e o errado epodem ter comunhão genuína com quemage da mesma forma.(M. H. Reynolds Jr. - Sword of the Lord)

NÃO DESISTA DETENTAR

Em 29 de maio de 1968, Tommy Titcombtranspôs este mundo e foi morar com o Se-nhor que esteve ao seu lado na jornada ter-restre.

Titcomb, 86 anos, nasceu na Inglaterra.Aceitou a Cristo aos 21 anos. No ano ante-rior, foi viver no Canadá, e lá, no dia deAções de Graça, ouviu o chamado de Deuspara o campo missionário.

Seguindo os procedimentos, Tommy fezsua inscrição com uma agência missionáriaque trabalhava no Sudão. Para sua tristeza,foi recusado. Apesar disso, seguiu adiante,e foi estudar num instituto missionário na

cidade de Nova Iorque. Depois da formatu-ra, dois anos mais tarde, inscreveu-se no-vamente para ir trabalhar no Sudão. Maisuma vez foi recusado.

Só depois que sua igreja e seu pastorprometeram lhe dar todo apoio, a missãoacabou aceitando-o.

Sua tenacidade em anunciar o evange-lho durante 50 anos na Nigéria é relatadaem um livro e testemunhada por centenasde vidas transformadas eternamente porseu ministério.

O que Deus pediu que você fizesse, eque até mesmo alguns cristãos o

desencorajam de realizar? Não desista! ABíblia promete: “Se Deus é por nós, quemserá contra nós?” (Rm 8.31).

(J. Kenneth Basset - Timeless 

Signatures)

Viva de tal modo que quando o pastorterminar a mensagem, os presentes não vãoachar que foram ao funeral errado.

(The Mortarboard)

Quando a igreja gasta o piso do salãosocial mais rápido do que o assoalho juntoao altar, podemos considerá-la mundana.

(Oliver B. Greene)

Descer da montanha é mais fácil, poréma vista é mais bonita lá de cima.

(The Church Mouse)

Entreguemos nas mãos de Deus nossotrabalho, nossos pensamentos, nossos planos, nós mesmos, nossa vida, nossos que-ridos, nossa influência, tudo o que somosDepois que fizermos isto, não restará nadacom que nos preocuparmos nem que noscause preocupações.

(Hudson Taylor)

Quem planeja para esta vida, todavianão se preocupa com a eternidade é sábiopor um momento, mas tolo para todo o sem-pre.

(Sword of the Lord)

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O AMIGÃO do PastorPágina 4 JUN/11

A SABEDORIA DE SALOMÃO

“Também o negligente na suaobra é irmão do desperdiçador”

PV. 18:9

LUZ NA ESCURIDÃOJ. Grant Swank Jr.

Coloquei nossos pertences na van dealuguel, pronto para a viagem rumo ao lestedos Estados Unidos, há milhares de quilô-

metros da cidade onde eu havia fechado aBíblia em cima do púlpito e renunciado aopastorado da igreja.

Eu e minha esposa concluímos que terí-amos de mudar. A saúde dela não estavamelhorando. O neurocirurgião que poderiacuidar dela trabalhava em Boston, e tínha-mos de ir ao lugar onde ele estava. Empur-ramos as caixas para dentro da van, en-quanto víamos nossos sonhos “sair pela janela”.

Dezembro chegou e com ele veio o diada operação no cérebro da Priscila. Raspa-ram parte de seu cabelo. O cirurgião inseriu

um tubo que ia do cérebro, por trás do ou-vido, até o coração para redirecionar o líqui-do cérebro-espinhal. Por causa de cicatrizesque, de algum modo, se formaram ali duran-te a infância, não havia espaço suficienteentre o cérebro e o crânio da Priscila para olíquido drenar de modo apropriado. Nós“celebramos” o Natal e o ano novo no hos-pital, há uns cento e cinqüenta quilômetrosdos familiares e de nossa filhinha.

Quando a Priscila estava bem o bastan-te para voltar para casa, a vida não ficoutão cor de rosa como os médicos haviamprevisto. Enquanto ainda sentia bastante

desconforto relacionado à cirurgia, minhaesposa sofreu um colapso nervoso, e a de-pressão tomou conta dela. Arranjei empre-go como executivo da Câmara do Comércio;no fim do dia, ao chegar em casa, encontra-va a Priscila na mesma situação. Na maiorparte do tempo, a “escuridão” chegava bemantes do anoitecer.

Íamos á igreja aos domingos, porém nossentávamos junto ao corredor, caso aPriscila ficasse tomada pela depressão eprecisasse voltar para casa antes do finaldo culto. Muitas vezes, depois de apenasuns quinze minutos, nós nos esgueiráva-

mos, o mais disfarçadamente possível, e sa-íamos da igreja. Retornávamos a uma casaenvolta em depressão.

Os dias se transformaram em semanasque se transformaram em meses. Eu pensa-va: “Será que um dia voltarei a pastorear?Será que a Priscila vai se recuperar total-mente? Nosso casamento será restaurado?A vida voltará a ser o que era? Que efeitoisso está causando em nossa filha?”

Amigos bem intencionados paravampara uma visita, mas a Priscila nãoaguentava uma conversa mais longa. Os

amigos riam, contavam piadas e divertiam-se, porém tudo isto estava desconectadode nossa realidade. A alegria de viverdesses amigos parecia enfatizar odesespero da nossa vida.

Noite após noite eu me arrastava para acama com o coração envolto em torpor. Na

maior parte do tempo, eu funcionava no“piloto automático”.Claro que algumas pessoas não enten-

diam nossas dificuldades. Até mesmo oscristãos tentavam nos confortar com lem-bretes de que os crentes estão sempre“numa boa maré”. Éramos aconselhados aser alegres, a dar “um chega pra lá” na tris-teza. Conselhos fáceis e confortáveis de se-rem dados por gente que não estava nanossa pele.

Certa noite, quando eu estava deitadona cama, sem conseguir dormir, levantei osbraços. Não conseguia vê-los por causa da

escuridão, mesmo assim queria tocar emDeus de algum modo. Eu não entendia omotivo de me sentir tão só, tão incapaz deme comunicar com o céu. Sabia que a Bíbliaera a verdade, porém, nos últimos temposnão sentia nenhum conforto ao ler a Palavrade Deus. E orar era muito difícil.

Persisti em me comunicar no meio danoite, tocando o vazio, não sentindo nada;fazia meses que eu não chorava, e não con-seguia derramar uma única lágrima agora.Eu estava além do choro. Nem conseguiachorar diante do Deus. “Cadê o senhor”, euperguntava baixinho, não querendo parecer

desrespeitoso com o Deus de todas as coi-sas.Depois de um tempo, adormecia. De ma-

nhã, a vida parecia tão sem graça comosempre. No entanto, eu sabia que continua-va confiando em Deus. O mesmo aconteciacom a Priscila. Embora nosso fervor religio-so tivesse diminuído, nosso compromissocom Deus era exatamente o mesmo.

A saúde da Priscila foi melhorando. Adepressão foi sumindo devagar, e aos pou-cos minha esposa voltou às suas ativida-des normais.

Os escorregões aconteciam de vez em

quando. Ao olharmos o passado, aquelesdois anos não parecem tanto tempo, mas naépoca, pareciam uma eternidade.

Chegou, então, o dia em que a Priscilaanunciou que estava bem o bastante paraser novamente esposa de pastor.Candidatei-me ao púlpito de outra igreja, emeses depois nos mudamos para a casapastoral, e voltei ao ministério de tempo in-tegral.

Num domingo à noite, enquanto espera-va deitado o sono chegar, fiquei recordan-do aquele tempo de tribulação. E então a

“ficha caiu”! Quando fiz aquela perguntainfantil ao meu Pai, “Cadê o senhor?”, suaresposta foi simples: “Nunca saí do seulado”. Eu tinha certeza que sim, mesmo nashoras mais escuras, durante todos aquelesanos quando não ouvia a resposta dele.

Hoje, quando as cortinas se fecham dei

xando o dia lá fora, lembro-me de confiar naresposta amorosa de Deus com mais segu-rança ainda. Embora nem sempre eu sintaDeus ao meu lado, sei que ELE NUNCA MEABANDONA!

Sabem, eu creio em milagres—mesmonos que acontecem devagar, com o tempo.

(Pulpit Helps)

Henry Ward Beecher (1813-1887) focomprar um cavalo. O dono do animal elogiou: “Este cavalo é perfeitamente saudá-vel. Ele faz todos os tipos de andadura: ca-minhada, passadas, trote e galope. Ele tra-balha em qualquer lugar que for colocado, enão foge mesmo sem estar amarrado. Ele émanso, mas cheio de energia; anda e paraquando você quer”.

Beecher avaliou o animal com grandeadmiração, e respondeu com santa ambição“Como gostaria que este cavalo fosse mem-bro da minha igreja!”

(Sword of the Lord)

PODEMOS JULGAR ASPESSOAS?

Não podemos julgar o coração de nin

guém, pois só Deus consegue enxergá-loNo entanto, podemos julgar as obras daspessoas, pois Jesus afirmou: “Portanto

 por seus frutos os conhecereis” (Mt 7.20).Se alguém não vive como cristão, temos

o direito de considerá-lo pecador, e tentarlhe mostrar o caminho.

(Dr. M. R. DeHaan)

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O AMIGÃO do PastorJUN/11 Página 5

CLORETO DE SÓDIO

O sódio é um elemento encontrado deforma natural apenas em combinação com

outra substância; ele sempre se junta a outro elemento. O cloreto, por sua vez, é umgás venenoso que dá o cheiro forte aosalvejantes.

O sódio e o cloreto combinados resul-tam em cloreto de sódio, o sal de mesa –uma substância que preserva a carne eaflora o sabor dos alimentos.

O amor e a verdade são como o sal e ocloreto. Sem a verdade, o amor é volúvel, algumas vezes cego, propenso a abraçar vári-as doutrinas. Por outro lado, a verdade porsi só é quase sempre abrasiva. Quando fa-lada sem amor, pode afastar as pessoas do

Evangelho.Quando a verdade e o amor se combi-nam numa pessoa ou numa igreja, temos oque Jesus chamou de “o sal da terra” (M5.13), e somos capacitados a preservar e re-velar a beleza de nossa fé (Ef. 4.15).

“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibaiscomo vos convém responder a cada um”(Ef 4.6).

(Pulpit Helps)

VALE A PENA SEREGOZIJAR?

James Rudy Gray

Vivemos tempos econômicos difíceis.Muita gente perdeu quase tudo. Está difícil

encontrar emprego. Para quem está empre-gado, o aumento de salário é praticamenteuma ilusão. Muitas pessoas vivemestressadas, preocupadas. Outras, deprimi-das ou em desespero profundo. Muitosperderam a esperança. Como ajudar alguémque vive uma situação destas? Talvez sejahora de lhes ensinar sobre regozijar-se emDeus!

Por favor, não me entendam mal. Ostempos são difíceis, mas Deus não muda.

Como conselheiros, podemos ajudar aspessoas a lidar bíblica e efetivamente com oque não podem mudar. As coisas podem fi-

car piores, mas isto não significa que nóstemos de ficar piores também.Podemos decidir acreditar em Deus e

confiar em sua palavra ou insistir em que ascoisas têm de mudar. As pessoas que vi-vem num sistema de mudanças geralmenteacabam se decepcionando. Quem decide vi-ver no sistema de escolha que Deus lhes dátem paz mesmo no olho do furacão. O pon-to de vista da pessoa é fator crucial emcomo ela se sente. É um fator importantíssi-mo porque reagimos às coisas não na basedo que nos acontece, e sim em como inter-pretamos os fatos. Se entendemos a grande

verdade de um Deus real que cuida de seupovo, encontramos paz no meio do caos.O profeta Habacuque viveu numa épo-

ca parecida com a nossa. A nação de Judáestava cercada de violência, crime, impieda-de, injustiça e imoralidade. O profeta queriaque Deus agisse, e até sabia o que Jeovádeveria fazer. O único problema era queDeus iria agir, mas não do jeito queHabacuque esperava! O homem queria server livre das circunstâncias ruins. Deus en-viou castigo.

É inspirador observar Habacuque ir dapreocupação à adoração, do medo à fé

quando ele aprende a confiar em Deus sóporque ele é Deus. Deus foi suficiente paraHabacuque? Será que em nossa época deproblemas econômicos Deus é suficientepara as pessoas? Claro que é? Na verdade,ele é mais do que suficiente. No capítulo 3,Habacuque descreve sua própria instabili-dade emocional. Ele também fala de sua es-tabilidade em tempos instáveis. As circuns-tâncias não mudaram — Habacuque mu-dou!

Imagino que daqui para frente iremos li-dar com muita gente necessitada de apoio e

esperança. A situação econômica do país éimportante para nós. Também foi importantepara Habacuque e o povo de Judá. No en-tanto, confiar na situação econômica nuncairá nos satisfazer. A fé em Cristo sempre nosdeixará satisfeitos.

Uma coisa impressionante sobre

Habacuque é que ele aprendeu a se regozi-  jar em Deus (capítulo 3). Ele não podia sealegrar numa economia fracassada. Nemnum futuro próspero, pois o castigo estavachegando. Mas Habacuque aprendeu queDeus não é um conceito a ser discutido, esim uma pessoa em quem podemos confiar— uma pessoa que ama seus filhos mesmono meio das dificuldades.

Deus nem sempre nos remove das situ-ações difíceis. Na verdade, ele pode até noscolocar no miolo delas. Entretanto ele ja-mais abandonará seus filhos. Talvez nosmomentos difíceis, o melhor conselho que

oferecemos aos que sofrem é a esperançaque lhes mostramos. Acredito que essaspessoas podem ser mais encorajadas e aju-dadas por nossa alegria em Cristo do quepelos melhores diagnósticos clínicos quetemos a lhes oferecer.

Regozijar em Deus é uma excelente tera-pia, contudo, mais importante ainda, é quequando nos regozijamos os nossos cora-ções voltam sua atenção para o Senhor.Esta é uma situação maravilhosa de se viver— não importam as circunstâncias.

(Pulpit Helps)

QUATRO COISINHASSÁBIAS

“  Estas quatro coisas são das mais pe-quenas da terra, mas sábias, bem providasde sabedoria.” Provérbios 30.24

Este versículo fala sobre quatro criatu-ras muito pequenas, no entanto “bem pro-vidas de sabedoria”. Deus nos ensina nãosomente por meio de sua Palavra, mas pormeio de suas obras. “Os céus declaram aglória de Deus” (Sl 19.1). Somos chamados

a considerar “os lírios do campo” (Lc 12.27)e a ir “ter com a formiga” (Pv 6.6).

Deus deixou suas marcas em tudo o quecriou. O que aprendemos com essas criatu-ras de Provérbios 30? Todas são animais ouinsetos pequenos, mas todos têm uma qua-lidade que os torna sábios.

1. A formiga (v. 25).“As formigas são um povo impotente;

todavia no verão preparam a sua comida.”Que inseto minúsculo é a formiga, fácil deser esmagada sob nossos pés! No entanto

há bilhões e bilhões que sobrevivem e

repovoam anualmente. Por quê? Porque sepreparam. Temos de aprender a arte da pre-paração. A grandiosidade não se forma nahora do jogo, mas durante o treino. Não seforma no palco do recital, mas na sala deaula. Não no púlpito, e sim no escritórioNada grandioso é conseguido sem preparação.

2. Os coelhos (v. 26).“Os coelhos são um povo débil; e con-

tudo fazem sua casa nas rochas.” Estes ani-

Continuaçãona próxima página

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O AMIGÃO do PastorPágina 6 JUN/11

CONVERSÃO

“Senhor Moody, eu gostaria de me tor-

nar cristão, mas tenho sido tão mau, tãodesprezível, que Deus nunca me aceitaria”,foi a explicação de um homem ao famosoevangelista.

“Isso é o que você pensa, mas Deusnão pensa assim. Você conhece algum paiou mãe cujo filho abandonou o lar? Se o fi-lho voltar arrependido, os pais não o rece-bem de volta?”

“Em 1875, quando eu estava em Lon-dres, chegou um pedido para que orásse-mos por um rapaz que havia ido para o ex-tremo sul da Austrália. Seus pais estavamaflitos por causa dele. O rapaz havia mergu-

lhado no pecado, e os pais desejavam queas orações se unissem a favor do filho.Acho que, no mínimo, umas duzentas pes-soas se juntaram naquela noite para orarpelo moço.”

Moody continuou: “Enfurnado nas ter-ras agrestes daquele país – o rapaz teve decavalgar um dia inteiro para chegar ao cor-reio, tal era o distanciamento da cidade –ele recebeu uma carta sobre as centenas depessoas que estavam orando a seu favor.Quando retornava para casa, o rapaz foi tãoenvolvido pelo poder de Deus que nãoconseguiu mais cavalgar. Desmontou do

cavalo e ficou aguardando na mata, e aliDeus o converteu antes que ele chegasse àchoupana em que morava.”

O rapaz escreveu para casa contandotudo. Os pais lhe enviaram um telegrama,tão logo puderam, pedindo que voltassepara casa; o filho respondeu que estava acaminho.

Os pais, com muito medo que o barcochegasse no meio da noite, e ansiosos parareceber o filho, instalaram um sino para queo rapaz tocasse e acordasse a família inteira.

É assim que Deus recebe os afastados.“Toquem os sinos do Céu; hoje é dia defesta.”

(D. L. Moody)

“quatro coisinhas” (da página 5)

mais não têm mecanismo de defesa, a nãoser correr para as rochas onde fizeram suastocas. Os coelhos anteveem os problemas,então sabem onde se esconder nas rochas.

Tudo o que os cristãos precisam éaprender a se esconder na Rocha, Cristo Je-sus. Os problemas virão; é melhor se adian-tar a eles e conhecer a “Rocha Eterna, quemorreu por mim”.

3. Os gafanhotos (v. 27).“Os gafanhotos não têm rei, e contudo

todos saem, e em bandos se repartem.” Osgafanhotos não têm líderes visíveis, no en-

tanto mostram um certo tipo de organiza-ção. Dividem-se em grupos e comem toda avegetação de uma lavoura. Todos nós pre-cisamos fazer parte da “igreja organizada”.Temos de achar nosso lugar no time deDeus. Cristão sem igreja local é como umtocador de tuba sem orquestra. Tenha espí-rito esportivo como o gafanhoto tem.

4. A aranha (v. 28).“A aranha apanha com as mãos, e está

nos paços dos reis.” A aranha é uminsetinho determinado e entra em lugaresque nem eu nem você entraríamos. A ara-

nha escala uma parede, cai e volta a subir. Édecidida. É preciso determinação para serútil na obra de Deus. Que bom se aprendês-semos a não desistir, a seguir em frentequando somos desencorajados.

Deus nos ensina não apenas por meiode sua Palavra, mas também por intermédiode seu mundo! Você está olhando e apren-dendo?

(Dr. Dan Reed - Sword of the Lord)

O QUE A BÍBLIA FARÁPOR VOCÊ

O cristão não conseguirá agir comodeve, a não ser que conheça a Bíblia. Vejabem o que a Bíblia fará por você.

1. A Bíblia é a única coisa que leva à salva-ção.

“ A lei do Senhor é perfeita, e refrigeraa alma.” Salmos 19.7

“ Eis que o semeador saiu a semear. E,quando semeava, uma parte da sementecaiu ao pé do caminho.” Mateus 13.3,4

Que semente é esta que leva as pessoas

a serem salvas? A Palavra de Deus, o evan-gelho bendito!

“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus

  para salvação de todo aquele que crê.”Romanos 1.16

Como vemos, a Bíblia participa de sua

salvação. Você não teria sido salvo se nãotivesse ouvido a verdade do Evangelhocomo registrado na Bíblia.

2. A Bíblia oferece a segurança da salva-ção.

“ Estas coisas vos escrevi a vós, os quecredes no nome do Filho de Deus, paraque saibais que tendes a vida eterna.”1João 5.13

Você quer ter certeza de que foi salvo?Descubra o que Deus prometeu e apoie-senisto. Você pode ter certeza de que foi sal-vo. Esta segurança vem da Bíblia. Se Deus

disse que lhe deu vida eterna quando vocêconfiou nele, creia, pois ele deu mesmoEsta é a promessa de Deus. É por meio daBíblia que sabemos que fomos salvos, enão pelo que sentimos.

3. A Bíblia leva à fé.“ De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ou-

vir pela palavra de Deus.” Romanos 10.17Isto ajudará você a ter fé.

4. Você quer respostas às suas orações?“Se vós estiverdes em mim, e as minhas

 palavras estiverem em vós, pedireis tudo o

que quiserdes, e vos será feito.” João 15.7“Posso pedir o que quiser?”, é sua per-gunta. Se você está repleto da Bíblia, envolvido com Cristo e interessado em suaobra, seu desejo é agradá-lo. Se você co-nhece bem a Bíblia, você sabe o que Cristoquer, e então irá orar dentro da vontade deDeus, e suas orações serão respondidas.

Provérbios 28.9 é um versículo triste so-bre este assunto: “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração seráabominável.” Se você afastar seu coraçãoda Bíblia, então Deus afirma que sua oraçãonão é boa. Se você não gosta das palavras

de Deus, ele responde: “Também não gostodas suas”. Assim, a maneira de ter as ora-ções respondidas é amar a sagrada Bíbliapassar tempo meditando nela, aprendersuas lições, e então orar. Tente orar dentroda vontade de Deus. Ah, você pode fazeristo.

5. Você crescerá na graça.“ Desejai...como meninos novamente

nascidos, o leite racional...para que porele vades crescendo”. 1Pedro 2.2

Continuação na próxima página

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O AMIGÃO do PastorJUN/11 Página 7

DESMAIAR E CAMBALEAR

O desmaio é um fenômeno conhecido de muitas pessoas. Alguns de vocês, se nãotodos, já desmaiaram alguma vez.

Algo estranho acontece no desmaio. Primeiro cambaleamos e esmorecemos; depoisdesmaiamos e caímos.

Quando viajo, principalmente no Verão, encontro muitos carros nas estradas, principal-mente às três ou quatro horas da madrugada, e pergunto-me: “Por que esse povo não estáem casa, dormindo?” Claro que eles fazem a mesma pergunta a meu respeito!

De vez em quando vejo um carro parado no acostamento. Às vezes observo uma pes-soa caminhando pra lá e pra cá, com ar de frustração, porque o carro pifou. Às vezes omotorista levanta o capô, e o vapor escapa do motor. Muitas vezes, os objetos infladosque permitem ao carro continue a trafegar perderam a rotundidade. (Estou falando de pneufurado!)

O carro fica no acostamento. Por um motivo ou outro, a máquina parou de funcionar. Ocarro é bom. E custou uma nota, mas desfaleceu.

Às vezes, quando está taxiando para levantar vôo, o avião passa em frente dehangares onde outros aviões estão guardados. Quando as portas imensas estão abertas,conseguimos dar uma olhada lá dentro. Um ou dois mecânicos estão em cima de um aviãotirando e pondo coisas. O que estão fazendo? Consertando a máquina. Sempre me pegopensando: “Se essa coisa decidir não funcionar, espero que decida isso aqui em baixo”.

Aquele avião deve voar todos os dias, mas por alguma razão, desfaleceu hoje.

Os cristão também desfalecemNa vida cristã, muita coisa se parece com isso. Gostaria de lembrar um versículo em

particular: João 6.66, carregado de pathos em cada letra, em cada palavra:“ Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com

ele.”Estes discípulos prosseguiram durante um tempo. Gostavam do que viam. Aproveita-

ram tudo. E então desfaleceram. Chegou o dia em que um discípulo de cada vez resolveu:“Isso aqui não é pra mim”. Porque aquela vida não era pra eles, cambalearam, Depois decambalear, desmaiaram; e tendo desmaiado, caíram à beira da estrada.

(Sword of the Lord)

“o que a Bíblia” (da página 6)

Você deve amar a Bíblia. Meditar nelaVocê deve ler a Bíblia, e assim crescerá emseus conhecimentos. Deste modo, você iráusá-la para que outros sejam salvos. Vocêpode usar a Bíblia para mostrar às pessoasque elas são pecadoras, para lhes mostrar

Jesus e como confiar nele.(Dr. John R. Rice - Sword of the Lord)

NÃO TRABALHAR PARAO VENTO

Um senhor idoso e fatigado escreveuuma carta irônica para um jornal contando oque ele e a esposa fizeram para “poupar dinheiro e comprar todas as coisas que acu-mulamos na vida; agora, acabamos desco-brindo que não precisamos delas”.

Salomão afirma que a ambição em anga-riar muitas coisas é igual a trabalhar para ovento (Ec 5.16).

Jesus disse: “  A vida de qualquer nãconsiste na abundância do que possui”(Lc 12.15).

Se o idoso que escreveu a carta tivesselevado a Bíblia a sério durante o tempo deacumulação, teria percebido que “a vida émais do que o alimento, e o corpo mais doque as vestes”.

Um rei do Oriente descobriu esta verda-de quando o tédio aumentou juntamentecom as riquezas. Seus conselheiros lhe ga

rantiram que ficaria livre do tédio se trocas-se de camisa com alguém que fosse perfei-tamente feliz. Mas quando este alguém foencontrado, ele não tinha camisa!

Na sociedade abastada em que vive-mos, nós também, muitas vezes, entendemos o ganho material como um sinal absoluto da bênção de Deus, porém a Bíblia nãoapoia esta ideia. O ganho a que a Bíblia serefere como “magnífico” é o da “santidadecom contentamento”. Não há nada materiasobre isto.

“Vale mais o pouco que tem o justodos que as riquezas de muitos ímpios” (S

37.16). Isto não significa que riqueza einiquidade andam de mãos dadas e nemque a pobreza é sinal de piedade. São moe-das de diferentes valores. Alguns pobressão iníquos e alguns ricos são justos.

Mais importante que o tamanho da conta bancária, ou falta de conta, é a atitude dequem assina o cheque — ou gostaria depoder assiná-los.

Jesus ilustrou isto ao lidar tanto com osricos quanto com os pobres. Ele não man-dou que o rico José de Arimateia vendesse

Continuação na próxima página

Estar de acordo com Deus muitas vezessignifica estar encrencado com os homens.

(A. W. Tozer)

Podemos facilmente ser grandes demaispara Deus nos usar, todavia nunca seremospequenos demais para isso.

(D. L. Moody)

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O AMIGÃO do PastorPágina 8 JUN/11

“não trabalhar para” (da página 7)

suas propriedades, mas exigiu isto do jo-vem rico. Um entendia que era mordomodas riquezas que ele controlava; o outro eracontrolado por suas riquezas.

É possível que o jovem rico não sou-besse que o dinheiro era seu mestre até Je-

sus fazer o teste com ele. Foi só então que atristeza se abateu, pois ele “possuía muitascoisas”, e decidiu que as coisas controlari-am sua vida.

O dinheiro não é a raiz de todos os ma-les, mas o amor a ele é que é.

Jesus também avisou que as riquezastrazem decepções e futilidade se não foremusadas da maneira correta. Ele falou sobre operigo de armazenar riqueza para nós mes-mos — sobre o perigo da ferrugem ecorrupção e roubo — “porque onde estiverseu tesouro, ali também estará o seu cora-ção”.

O idoso que escreveu a carta acimamencionada, terminou-a com um comentárioamargurado: “Minha esposa anda cansadademais para polir aquela prataria toda”. Hátrês mil anos, Salomão anotou um conselhomais ou menos assim: “Aquele que ama aprata não se satisfará com a prata”.

Você ficará satisfeito com o fruto de suavida de trabalho? Os esforços que você fazagora o deixarão satisfeito quando o tempofor se acabando e a eternidade estiver bemà frente?

Se Cristo for verdadeiramente o Senhorde nossas vidas, ele nos libertará da tirania

das coisas materiais. Não trabalharemospara o vento, mas para os tesouros ajunta-dos em um lugar onde “nem a traça nem aferrugem corroem, e onde os ladrões nãoentram e nem roubam”.

(Sword of the Lord)

ODIAR O QUE DEUSODEIA

A Bíblia deixa claro que há um tempo deodiar.

“Tempo de amar, e tempo de odiar;

tempo de guerra, e tempo de paz .”Eclesiastes 3.8Este é o ingrediente que falta no

discipulado atual. Se você recebesse umreal todas as vezes que um pastor ensinas-se seus membros quanto ao tempo de odiar,não teria grana para comprar o prato do diano boteco da esquina.

O deus liberal não passa de um grandeafago. Ele nunca odeia, nunca condena enunca se ira. O deus dos liberais não é oDeus da Bíblia.

Ao seguir a Deus, o cristão deve apren-

der a odiar o que Deus odeia. A Bíblia apre-senta alguns versículos específicos sobre oódio correto que o cristão deve ter de algu-mas coisas.

1. Deve odiar o mal.“Vós, que amais ao SENHOR, odiai o

mal. Ele guarda as almas dos seus santos;ele os livra das mãos dos ímpios.” Salmo97.10

A ordem é que os que amam a Deus têmde odiar o mal. Ou seja, é possível ao cris-tão ser cheio de amor e de ódio ao mesmotempo!

“Odiai o mal, e amai o bem, eestabelecei na porta o juízo. Talvez o SE-

 NHOR Deus dos Exércitos tenha piedadedo remanescente de José .” Amós 5.15

A Bíblia chega quase a afirmar que oamor de uma pessoa pelo bem é proporcio-nal ao seu ódio pelo mal.

2. Deve odiar as obras impuras.“Não  porei coisa má diante dos meus

olhos. Odeio a obra daqueles que se desvi-am; não se me pegará a mim.” Salmo 101.3

3. Deve odiar o caminho falso.“Pelos teus mandamentos alcancei en-

tendimento; por isso odeio todo falso ca-minho. Por isso estimo todos os teus pre-ceitos acerca de tudo, como retos, e odeiotoda falsa vereda.” Salmo 119.104,128

É fácil ensinar que devemos odiar todoo caminho falso das seitas que andam por

aí, mas é difícil ensinar que devemos odiartambém todos os caminhos falsos dos cris-tãos.

4. Deve odiar os pensamentos vãos.“Odeio os pensamentos vãos, mas amo

a tua lei.” Salmo 119.113Se o cristão de hoje em dia praticasse

este versículo, sua autoestima estaria lá nopé, porque ele odiaria seus próprios pensa-mentos o tempo inteiro!

5. Deve odiar a mentira.“ Abomino e odeio a mentira; mas amo

a tua lei.” Salmo 119.163Ninguém que seja inundado pelo verda-deiro amor cristão ama a falsa doutrina. Aocontrário, odeia-a. O amor se regozija naalegria (1Co 13.6).

6. Deve odiar a boca perversa (não só o queela diz, mas a própria boca).

“O temor do SENHOR é odiar o mal; asoberba e a arrogância, o mau caminho ea boca perversa, eu odeio.” Provérbios8.13

(Michael D. O´Neal)

A vida santificada deixa marcas bemprofundas. Os faróis no mar não tocamsirenes, apenas brilham.

(D. L. Moody)

Existem duas maneiras de ficarmossatisfeitos: acumular cada vez mais, ou que-rer menos.

(G. K. Chesterton)

Um vaso de argila deixado ao sol serásempre um vaso de argila. Ele tem de passarpelo calor branco do forno para se transfor-mar em porcelana.

(Mildred Witte Struven)

Deus nos dá os rostos, mas nós temosde providenciar as expressões.

(Pulpit Helps)

Como pastor, lembre-se de que vocêtem de focalizar seus esforços e entusiasmo

no púlpito (2Tm 4.2), no lugar íntimo deoração (Mt 6.6) e na porta em que você tocaa campainha do homem sem Cristo (A20.20).

(John Hamblin)

Se alguém descobrisse a cura do câncernão seria inconcebível escondê-la do restodo mundo? Muito mais inconcebível é manter silêncio sobre a cura contra o salárioeterno do pecado, que é a morte.

(Dave Davidson)

Pagar o bem com o bem é louvável. Pagar o mal com o bem é cristianismo.

(Ou Daily Bread)

É preciso coragem para se levantar e falar. Também é preciso coragem para sentar eouvir.

(Winston Churchill)