Amcham Highlights - Amcham articula estágios no exterior | Ciência sem Fronteira - 15-05-2012

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A Amcham assina um acordo (MOU) com o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) para incentivar o acesso de alunos do programa Ciência Sem Fronteiras a estágios no exterior, a fim de complementar sua experiência acadêmica. “Nosso papel é fomentar estágios dos estudantes que vão ao exterior, orquestrar uma ponte entre os alunos e as companhias. O Brasil tem grande capacidade de produção estudos, mas ainda é pobre em criação de patentes. Vivenciar um ambiente de produtividade crescente, de melhoria de processos que resulta em patentes é essencial e, nesse aspecto, as empresas americanas são campeãs”, afirma Gabriel Rico, CEO da Amcham. A articulação da Amcham envolverá empresas nos EUA e também em outros países. Para a Amcham, a estruturação desses programas de estágio para os participantes do Ciência Sem Fronteiras é uma iniciativa com ganhos para todos os envolvidos. “Os participantes do programa estão tendo uma formação privilegiada. Nosso interesse é que esse conhecimento volte e seja incorporado no Brasil. Precisamos nos preparar para colher os frutos do programa”, comentou o CEO. Já há empresas manifestando à Amcham o interesse de conceder estágios. No caso de algumas, a expectativa de oferta de vagas é elevada, girando em torno de 100. As companhias que tiverem interesse em oferecer estágios ou saber mais sobre a iniciativa podem entrar em contato com a Amcham pelo e-mail [email protected] . Outra novidade é que a Amcham constituiu uma força-tarefa, que se reunirá mensalmente para discutir ideias e experiências sobre o programa, avançando na criação dos estágios. Em 08/04, um embrião desse grupo já se reuniu na sede da Amcham em São Paulo, tendo como convidados representantes do CNPq, da Capes e da Comissão Fulbright (que promove intercâmbio educacional entre EUA e Brasil) para dialogar com cerca de 40 representantes do empresariado. O Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes – e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC. O projeto prevê a concessão de 101 mil bolsas (75 mil pela iniciativa pública e 26 mil pela privada) em quatro anos para promover intercâmbio, de forma a que alunos de graduação e pós-graduação estudem no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação a tecnologia e inovação. São priorizadas as áreas de ciências duras, como engenharia, tecnologias e biologia, em programas de graduação e doutorado sanduíche (um ano no exterior e os demais no Brasil), doutorado integral no exterior e pós-dutorado no exterior. “O grande objetivo do Ciência Sem Fronteiras é que aluno que está na universidade seja submetido a um ambiente de competitividade, visando ao registro de patentes e ao lucro, aspecto hoje muitas vezes colocado em segundo plano”, avaliou Emerson Willer, coordenador técnico substituto da Coordenação de Cooperação Bilateral do CNPq, em linha com a Amcham. Participaram do encontro no dia 08/04 também Marilene Maria Augusto Vieira e Rita de Fátima Aragão Macedo, ambas da Capes, e Luiz Valcov Loureiro, diretor executivo da Comissão Fulbright. Hoje, o Brasil responde por 3% da economia global, mas detém apenas 0,1% das patentes registradas nos principais escritórios de propriedade intelectual (o Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos EUA, chamado USPTO, o Escritório Europeu de Patentes e o Escritório Japonês de Patentes). AMCHAM ARTICULA ESTÁGIOS NO EXTERIOR PARA ESTUDANTES DO PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS O Ciência Sem Fronteiras

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A Amcham assina um acordo (MOU) com o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) para incentivar o acesso de alunos do programa Ciência Sem Fronteiras a estágios no exterior, a fim de complementar sua experiência acadêmica.

“Nosso papel é fomentar estágios dos estudantes que vão ao exterior, orquestrar uma ponte entre os alunos e as companhias. O Brasil tem grande capacidade de produção estudos, mas ainda é pobre em criação de patentes. Vivenciar um ambiente de produtividade crescente, de melhoria de processos que resulta em patentes é essencial e, nesse aspecto, as empresas americanas são campeãs”, afirma Gabriel Rico, CEO da Amcham. A articulação da Amcham envolverá empresas nos EUA e também em outros países. Para a Amcham, a estruturação desses programas de estágio para os participantes do Ciência Sem Fronteiras é uma iniciativa com ganhos para todos os envolvidos. “Os participantes do programa estão tendo uma formação privilegiada. Nosso interesse é que esse conhecimento volte e seja incorporado no Brasil. Precisamos nos preparar para colher os frutos do programa”, comentou o CEO.

Já há empresas manifestando à Amcham o interesse de conceder estágios. No caso de algumas, a expectativa de oferta de vagas é elevada, girando em torno de 100. As companhias que tiverem interesse em oferecer estágios ou saber mais sobre a iniciativa podem entrar em contato com a Amcham pelo e-mail [email protected].

Outra novidade é que a Amcham constituiu uma força-tarefa, que se reunirá mensalmente para discutir ideias e experiências sobre o programa, avançando na criação dos estágios. Em 08/04, um embrião desse grupo já se reuniu na sede da Amcham em São Paulo, tendo como convidados representantes do CNPq, da Capes e da Comissão Fulbright (que promove intercâmbio educacional entre EUA e Brasil) para dialogar com cerca de 40 representantes do empresariado.

O Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover consolidação, expansão e internacionalização da ciência e

tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa

é fruto de esforço conjunto do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC),

por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes – e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino

Tecnológico do MEC.

O projeto prevê a concessão de 101 mil bolsas (75 mil pela iniciativa pública e 26 mil pela privada) em quatro anos para

promover intercâmbio, de forma a que alunos de graduação e pós-graduação estudem no exterior com a finalidade de

manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação a tecnologia e inovação.

São priorizadas as áreas de ciências duras, como engenharia, tecnologias e biologia, em programas de graduação e

doutorado sanduíche (um ano no exterior e os demais no Brasil), doutorado integral no exterior e pós-dutorado no exterior.

“O grande objetivo do Ciência Sem Fronteiras é que aluno que está na universidade seja submetido a um ambiente de

competitividade, visando ao registro de patentes e ao lucro, aspecto hoje muitas vezes colocado em segundo plano”,

avaliou Emerson Willer, coordenador técnico substituto da Coordenação de Cooperação Bilateral do CNPq, em linha

com a Amcham. Participaram do encontro no dia 08/04 também Marilene Maria Augusto Vieira e Rita de Fátima Aragão

Macedo, ambas da Capes, e Luiz Valcov Loureiro, diretor executivo da Comissão Fulbright.

Hoje, o Brasil responde por 3% da economia global, mas detém apenas 0,1% das patentes registradas nos principais

escritórios de propriedade intelectual (o Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos EUA, chamado USPTO, o

Escritório Europeu de Patentes e o Escritório Japonês de Patentes).

AmchAm ArticulA estágios no

exterior pArA estudAntes do

progrAmA ciênciA sem FronteirAs

o ciência sem Fronteiras