Ambiente Colaborativo para Apoio à Aprendizagem · de mensagens e arquivos entre usuários. A...
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PROJETO DEPESQUISA
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
SAPIENS
Ambiente Colaborativo paraApoio à Aprendizagem
http://www.dca.fee.unicamp.br/projects/sapiens/
Cooperação entre
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
e
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Coordenador: Prof. Léo Pini Magalhães
22 de outubro de 1998
Sumário
1 Introdução 4
1.1 Áreas de Pesquisa envolvidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.2 Glossário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2 Descrição do Projeto 12
2.1 Visão Geral Preliminar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.2 Características Básicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.3 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3 Desenvolvimento do Projeto 19
3.1 Acompanhamento de esforços relacionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.2 Implantação dos ambientes de SAPIENS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4 Metodologia 22
5 Trabalhos correlatos 25
5.1 Sistemas para Educação via WWW . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
5.2 Sistemas de Apoio a Colaboração . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
A Resultados de auxílios anteriores 33
B Apresentação da equipe 36
C Cronograma de execução do projeto 53
1
ProjetoSAPIENS Sumário
Resumo
No Projeto SAPIENSpretende-se especificar e implementar um ambiente computacional para o apoio
à aprendizagem utilizando as facilidades oferecidas pela Infra-estrutura de Informação Global (GII).
Quatro frentes principais de pesquisa apoiarão a especificação e implementação do ambiente:
1. Sistemas de informação multimedia,
2. Computação visual,
3. Engenharia de software, e
4. Educação.
O ambiente resultante deverá estar disponível para utilização tanto em aplicações acadêmicas como
industriais de Aprendizagem.
Questões abrangidas no Projeto e a serem discutidas no seu âmbito concernem à criação de modelos
de produção e de uso, formulados a partir do desenvolvimento de estudos de caso. Incluem os aspectos
relacionados à aplicação propriamente dita, tais como as atividades colaborativas de autoria, de interação
e de co-aprendizagem. Incluem também o sistema de avaliação, compreendendo o ambiente educacional
tecnológico, os materiais gerados e o processo de aprendizagem dos atores envolvidos e conteúdos.
Igualmente importantes são as questões relacionadas aos seus aspectos tecnológicos e computacionais,
tais como representação e manipulação da informação multimedia, colaboração e navegação na World-
Wide Web, controle de versão, etc.
SAPIENS realizará uma análise de trabalhos correlatos em andamento, plataformas e ferramentas
disponíveis, prototipando um ambiente experimental inicial. Correlatamente serão acompanhados os
esforços em padronização em curso em educação mediada por computador.
Então o ambiente SAPIENS em sua versão beta-teste será finalizado e utilizado em algumas ativida-
des piloto em disciplinas oferecidas em caráter experimental e supervisionado. Tais atividades explo-
rarão opções tecnológicas, principalmente assíncronas, de forma a aperfeiçoar o grau de colaboração
nos processos de aprendizado e ensino.
Projeto de Pesquisa -2-
ProjetoSAPIENS Sumário
Abstract
SAPIENS is a cooperation project which aims to specify and to implement a computational environ-
ment to support learning in the GII (Global Information Infrastructure). The four main research topics
in the context of the SAPIENS Project are
1. Multimedia information systems,
2. Visual computing,
3. Software engineering, and
4. Education.
The resulting system should be available and usable to support learning in both academic and indus-
trial environments.
SAPIENS aims to bring into and to evaluate from the point of view of the educational environment
some of the key aspects related to current technological and computational framework, such as represen-
tation and manipulation of multimedia information, navigation and cooperation through the World-Wide
Web, version control and others. However, it is not the goal of this project to be simply a gathering of
new technologies. SAPIENS also aims to question and to discuss the creation of models for production
and usage, formulated from the development of study cases, and incorporating aspects such as coopera-
tive activities of authoring, interaction, and learning. Another key aspect is the evaluation system, which
comprehends the educational environment, developed material, and the learning process regarding the
participating actors.
In the context of SAPIENS related projects, platforms, and available tools will be analyzed, consti-
tuting the basis to create an initial prototype providing the basic functionalities expected to be present
in the environment. In the meantime, standardization efforts related to computer aided learning and
instruction will be followed.
It is expected that another improved version of the SAPIENS environment will be provided and used,
experimentally and under supervision, in activities related to some selected disciplines. Such activities
should exploit the technological resources, mostly asynchronously, in order to improve the degree of
collaboration achieved in the teaching and learning processes.
Projeto de Pesquisa -3-
Capítulo 1
Introdução
Está havendo uma verdadeira revolução na estrutura computacional nas últimas décadas do Século
XX. No início da década de 70, havia o predomínio absoluto da computação numérica. Posteriormente
surgiram os primeiros sistemas gerenciadores de bases de dados relacionais, dando início à populari-
zação de computadores como instrumentos de acesso à informação. Na década de 80, o computador
assumiu papel fundamental como repositório de informação em diversas aplicações administrativas e
comerciais. Diversos esforços são realizados para estender este papel a outras áreas de aplicação, tais
como o apoio a projetos, manufatura e sistemas especialistas. Diversas redes passaram a conectar com-
putadores pelo mundo afora, mas a interação entre estes computadores limitava-se principalmente à troca
de mensagens e arquivos entre usuários.
A década de 90 está marcada pela explosão da WWW (World-Wide Web). Atualmente, para a
grande maioria da comunidade, o computador passou a ter como principal aplicação o acesso a qualquer
informação que esteja disponível em forma digital, em qualquer parte do mundo.
A WWW surgiu em 1989 como uma proposta [5] para manusear o grande volume de informação
disponível no CERN (Laboratório Europeu para Física de Partículas), localizado em Genebra, na Suíça.
Nesta proposta, Tim Berners-Lee defendia a estruturação do sistema de informação local na forma de
hipertexto de maneira a garantir acessibilidade e controle sobre dados existentes a partir de sistemas
remotos e heterogêneos. Em 1991, um primeiro protótipo dobrowser1 de acesso à WWW (em interface
texto) foi liberado a um público restrito, e em março de 1992 a versão inicial deste browser foi liberada
ao público em geral [8]. Cerca de um ano depois, Marc Andreessen, do NCSA (Centro Nacional para
Aplicações de Supercomputadores, Estados Unidos) apresenta oMosaic, um browser para Web com
interface gráfica. Desde então, o número de usuários e o volume de informação disponível através da
WWW têm crescido exponencialmente [4]. Atualmente, o desenvolvimento tecnológico da WWW é
direcionado pelo Consórcio W3 (W3C) [6].
A forma primária de interação com a WWW é o acesso a documentos descritos em HTML(Hy-
1Também usualmente denominadonavegadorou visualizador. Programa que realiza o papel de cliente na interação comservidores de informação na WWW.
4
ProjetoSAPIENS
perText Markup Language)[36] através do protocolo HTTP(HyperText Transfer Protocol)via algum
browserWWW. No entanto, a WWW oferece um mecanismo integrado de acesso à informação dispo-
nibilizada em praticamente qualquer formato — arquivos de texto em diversos formatos, imagens, áudio
e vídeo — e acessível por praticamente qualquer protocolo — FTP(File Transfer Protocol), gopher,
WAIS, telnet. Não é de se estranhar quebrowsersWWW tenham se tornado o meio preferencial de
acesso e busca a informação disponível na Internet.
Considerando tal potencial da WWW, sua utilização no apoio a atividades de ensino tem crescido
também a taxas surpreendentes. Uma aplicação primária é utilizar os serviços de busca para obter
referências de apoio a cursos. Entretanto, para um grande número de buscas realizadas na WWW ainda
é difícil obter resultados significativos, uma vez que o universo de informação é demasiado amplo, não
havendo mecanismos para filtrar resultados relevantes [38].
A Internet tem sido também usada já há algum tempo como ferramenta de apoio ao oferecimento de
cursos [41]. É cada vez mais comum encontrar em diversas universidades repositórios com documentos
de cursos — apostilas, referências, provas anteriores, exercícios — disponíveis em formato eletrônico
(PostScript, principalmente) que podem ser acessados por FTP e impressos ou visualizados na tela de
um computador. A outra forma básica de uso da Internet, e mais especificamente da WWW, no apoio ao
ensino tem sido disponibilizar documentos de um curso (agendas, notas de aula e descrições de projetos,
entre outros) em HTML, de modo que todos os alunos do curso possam ter acesso livre ao material a
partir de qualquer terminal, local ou remoto2.
Embora o uso de hipertexto seja um grande avanço com relação ao uso de repositórios de arquivos,
a forma de interação tratada pelos mecanismos básicos é ainda bastante limitada. Na maior parte dos
casos, os documentos são simplesmente versões em HTML de documentos que já tinham existência em
papel — mantendo o carácter estático daquele meio. É ainda difícil encontrar documentos didáticos
na WWW que explorem de modo mais avançado as possibilidades de interação através de documentos
dinâmicos ou com incorporação deappletsque auxiliem o aluno na exploração do material didático e
dos conceitos nele contidos.
Esta limitação no uso corrente da WWW em aplicações didáticas se deve a diversos motivos. Por
um lado, a linguagem para a representação de documentos (HTML) é limitada quanto a estes aspectos
interativos, delegando qualquer mecanismo de interação que não seja o “clicar” em uma hiperligação a
outras ferramentas, primordialmente ascriptsCGI (Common Gateway Interface)e aappletsdesenvolvi-
dos comumente na linguagem de programação Java. Por outro lado, há limitações físicas sobre o tipo de
informação que pode ser transmitido de forma eficiente impostas pela própria estrutura da rede Internet,
que realiza a transmissão de dados através de pacotes independentes. O próprio modelo de cliente e
servidor da WWW trata adequadamente interações um-a-um, mas não é o mais adequado para apoiar
ambientes colaborativos e de co-aprendizagem. Além disto, este novo meio coloca novos desafios do
ponto de vista pedagógico com pouca cultura acumulada tanto na geração de material como nas suas
2Veja por exemplohttp://www.dcc.unnicamp.br/~hans/mc750/ , http://www.dca.fee.unicamp.br/~leopini/ea978-196.html ehttp://www.dca.fee.unicamp.br/~ricarte/Courses/
Projeto de Pesquisa -5-
ProjetoSAPIENS
diferentes formas de uso.
O final da década atual e o início do próximo século irão testemunhar a explosão do uso da WWW
na área educacional, estabelecendo um paradigma adicional ao até agora existente, onde a transmissão
do conhecimento exige a presença física do mestre frente a uma audiência, também presente, de alunos.
Certamente todos os atores do ambiente presente continuarão desempenhando seus papéis peculia-
res. O que mudará será a forma e o tempo em que isto ocorrerá.
Atualmente já existem alguns sistemas que se propõem a transportar a metáfora da sala de aula
para o computador, incluindo campos para a imagem e voz do professor, réplica do quadro negro para
textos e imagens, caderno de anotações do aluno. Existem também diversos sistemas para apoio a
teleconferências e conversas(chats)que permitem transportar a palestra ou aula e algum tipo de interação
entre audiência e instrutor. A Seção 5 apresenta alguns dos sistemas existentes e técnicas utilizadas.
Uma estrutura mais adequada para as necessidades de um ambiente educacional colaborativo e de
apoio à co-aprendizagem deverá permitir acesso ainda mais amplo aos dados, sem as limitações físicas
impostas atualmente pela Internet, e formas de interação mais elaboradas, que permitam conectar di-
versos usuários simultaneamente usando mecanismos para troca de informação e “posses virtuais” tais
comowhiteboardse liveboards. Este tipo de estrutura é o que se prevê para a Infra-estrutura Global de
Informação (GII), o próximo passo além da WWW.
O projeto SAPIENS está voltado exatamente para o tipo de ambiente distribuído proposto pela GII.
O objetivo é estabelecer as ferramentas e os mecanismos que podem ser usados em um ambiente de
aprendizagem sem que haja as preocupações com as limitações físicas das redes atuais, adequando as
ferramentas à próxima geração da rede de informação global.
Não é o objetivo de SAPIENS substituir um professor pelo computador mas de suprir recursos para a
execução de seu papel de forma eficaz em um novo meio. Neste ambiente, o professor assume um papel
de orientador para um grupo de alunos, os quais estarão utilizando SAPIENS como mais um recurso
pedagógico, potente, para alcançar a informação e a compreensão relacionada aos temas colocados pelo
professor.
Assim SAPIENS pretende apoiar as seguintes atividades:
� autoria de material (como notas de aula, auto-avaliação, simuladores de modelos), na forma de
multimedia para um Curso;
� entrega de material a um aluno de um Curso (ou módulos de um Curso) de forma controlada
via Internet. Tal entrega pode ocorrer de diferentes modos como cadenciada (material é liberado
em instantes programados), personalizada (material é liberado de acordo com o desempenho do
aluno), sem restrições e outros;
� supervisão e apoio de atividades via Internet;
� apoio à interação entre os diversos protagonistas (alunos, professores, monitores,. . . );
� apoio às atividades colaborativas de autores, professores, monitores e alunos.
Projeto de Pesquisa -6-
ProjetoSAPIENS 1.1. Áreas de Pesquisa envolvidas
Possíveis aplicações imediatas desta tecnologia é no ensino de terceiro grau, complementando a atual
tecnologia existente; e no ambiente industrial, oferecendo atividades de complementação curricular ou
formação continuada no estudo de novas tecnologias.
1.1 Áreas de Pesquisa envolvidas
O ambiente SAPIENS deverá oferecer mecanismos de apoio às atividades de autoria, docência e
discência, através de ferramentas de armazenagem, colaboração e interação, para os participantes de
uma sessão de trabalho de forma independente do conteúdo temático de disciplinas.
O objetivo principal de SAPIENS é oferecer um ambiente que enfatize a colaboração como mecanis-
mo de aprendizagem. É um ambiente voltado para usuários maduros e capazes de oferecer contribuições
e analisar criticamente as contribuições de seus companheiros.
Com o apoio de SAPIENS, a interação entre um instrutor e seus alunos é ainda importante, embora
essencialmente distinta de uma aula tradicional. O instrutor deve estabelecer diretrizes que encaminhem
as atividades relacionadas com um curso, mas não se apresenta como fonte única de conhecimento a
ser absorvido — este será obtido principalmente a partir da interação de um usuário com SAPIENS
e da colaboração com seus companheiros. O instrutor pode assumir também por vezes o papel de
orientador (ao verificar nas interações pessoais se o trabalho dos alunos caminha em direções aceitáveis)
e de mediador (ao auxiliar na elucidação de problemas aos quais os alunos não conseguiram atingir um
consenso).
Para o desenvolvimento adequado do ambiente proposto, será preciso coordenar a integração de
pelo menos quatro áreas de atuação a fim de se obter os resultados esperados: estratégias e modelos
de apresentação do conteúdo, de avaliação, de interação e de co-aprendizagem devem ser estruturadas
por educadores; o processo de desenvolvimento e de manutenção do material computacional pode ser
derivado da experiência da engenharia de software; mecanismos para armazenagem e acesso ao material
gerado para um curso e durante seu oferecimento serão definidos a partir da experiência em sistemas
de informação multimedia; e a tecnologia para a apresentação adequada do material virá da área de
computação visual.
Com respeito àProdução e Manipulação de Informação Multimediaserá preciso determinar, do
ponto de vista técnico e lógico, como as diversas formas de informação devem estar representadas neste
ambiente e como deverá ser o acesso a elas. Sendo tal ambiente intrinsicamente distribuído, como gerar
um material unificado a partir das diversas fontes de informação? Como registrar dúvidas e anotações
pessoais? Como gerar o material personalizado a partir do material básico, de complementos locais e
de anotações pessoais? Para este tipo de material, qual deve ser a linguagem de representação? HTML
é suficiente ou a linguagem deverá ser mais genérica, como SGML, ou deverá ser outra linguagem de
representação específica para este fim? Como acessar dúvidas e anotações pessoais de diversos membros
de um grupo para apoiar o acompanhamento de um curso?
Na área deComputação Visualos participantes atuarão nas diversas formas de expressar de forma
Projeto de Pesquisa -7-
ProjetoSAPIENS 1.2. Glossário
gráfica mais adequada cada tipo de conhecimento constante no material. Como utilizar de forma eficiente
a representação visual (estáticas e dinâmicas) de informação para apresentação de um tópico? Com que
mecanismos um usuário poderá interagir sobre a informação representada graficamente? Como serão
tratados os distintos tipos de interfaces de interação e de colaboração? O uso de realidade virtual como
ferramenta de expressão de conhecimento é factível?
Da experiência emEngenharia de Softwareirá se definir como deve ser o processo de criação e
manutenção do material do curso, tanto básico quanto complementar. Quais etapas estarão presentes
no ciclo de vida do material? Que mecanismos devem estar presentes nas ferramentas de autoria para
facilitar a criação e manutenção de material didático? Como lidar com a coexistência de versões dife-
renciadas de um mesmo material para, por exemplo, tratar personalizações de um curso oferecido em
unidades de ensino distintas? Como estruturar o material a fim de aumentar o seu grau de re-utilização?
À área deEducaçãocaberá desenvolver possíveis modelos de uso pedagógico da GII e acompanhar
o projeto para estudar o alcance pedagógico do novo ambiente e das tecnologias nele produzidas no
contexto local. Os participantes desta área deverão participar da geração de materiais de acordo com os
modelos propostos para desenvolver estudos de casos, pesquisas avaliativas, de linguagem e de leitura.
Os especialistas da área de educação em conjunto com os especialistas em tecnologia analisarão e
proporão metodologias de geração e apresentação do material de ensino adequadas para o meio visado e
procurarão formas efetivas de colaboração, interação e co-aprendizagem apoiadas via Internet. Quando
a comunicação síncrona (por exemplo,chat) deve ser oferecida e quando é melhor usar mecanismos
assíncronos de comunicação (por exemplo, e-mail multimedia) e interação (por exemplo, acesso a um
repositório de dúvidas já respondidas)? Como poderão ser realizadas avaliações de alunos neste tipo de
ambiente? Como a efetividade do uso do ambiente poderá ser verificada? Como obter um perfil dos
alunos baseado na experiência de uso do ambiente? É possível adaptar o material para distintos perfis de
alunos?
As quatro áreas acima descritas estarão igualmente envolvidas na busca da metáfora ideal que me-
lhor permita apoiar todos os participantes do ambiente de aprendizagem na execução de suas tarefas:
criação de material(autoria), oferecimento de curso(docência)e participação colaborativa em um curso
(discência).
1.2 Glossário
Applet Pequena aplicação de software que desempenha uma tarefa específica. Usualmente indica um
programa cujo código pode ser transferido pela Internete executado em uma máquina diferente
daquela onde foi originado. Applets são desenvolvidos principalmente em Java.
Archie Programa que cataloga arquivos em servidores de FTPanônimo pelo mundo e que permite busca
interativa, por e-mailou através de um protocolo específico.
AU Formato de arquivo de áudio definido pela Sun e Next.
Projeto de Pesquisa -8-
ProjetoSAPIENS 1.2. Glossário
Browser programa utilizado para acessar a WWW, exibindo documentos descritos em HTML. Também
denominado navegador ou visualizador.Browserspopulares incluem Navigator (Netscape) e Ex-
plorer (Microsoft).
CAI Computer-Aided Instruction— instrução apoiada por computador.
CERN Laboratório Europeu para Física de Partículas(Conseil Europeen pour la Recherche Nucleaire),
onde surgiu a WWW.
CGI Common Gateway Interfaceé o padrão para integrar programas aplicativos a provedores de infor-
mação como servidores WWW.
CORBA Common Object Request Broker Architectureé a proposta da OMGpara uma plataforma pa-
dronizada de serviços de objetos distribuídos.
e-mail Contração paraeletronic mail. Facilidade computacional para que usuários possam compor,
trocar e manipular mensagens através do computador.
FAQ Frequently Answered Questions, repositório de informação na forma de perguntas e respostas
sobre assuntos específicos, geralmente associados a tópicos de listas de discussão na Internet.
FTP File Transfer Protocol, o protocolo de transferência de arquivos usado na Internet. FTP anônimo é
o mecanismo que permite que um cliente busque dados disponibilizados em uma máquina mesmo
sem ser um usuário cadastrado naquela máquina.
GII Infra-estrutura global de informação(Global Information Infrastructure). Representa um passo
além da Internetprovendo acesso e trabalho colaborativo em informações de todo o tipo (dados,
voz, imagens, vídeos, etc.)
Gopher Serviço de informação direcionado por menus de texto para integrar acesso à informação na
Internetde forma uniforme. Com o desenvolvimento da WWW, está rapidamente se tornando
obsoleto.
Hipermedia Mecanismo de ligação que inclui elementos de texto e outras formas de representação,
como imagens e sons, que permite que usuários explorem informação através de ligações de forma
não-linear.
HTML HyperText Markup Language, a linguagem de marcação para hipertexto que permite definir as
páginas de acesso à WWW. É uma aplicação de SGML.
HTTP HyperText Transfer Protocol, o protocolo de transferência de hipertexto utilizado para a troca de
informação na WWW.
IEEE The Institute for Electrical and Electronic Engineers, Inc.
Projeto de Pesquisa -9-
ProjetoSAPIENS 1.2. Glossário
IEEE-P1484 Grupo de trabalho do IEEEpara definir padronizações associadas a sistemas de educação
mediada por computadores.
ILE Intelligent Learning Environments— ambientes de aprendizagem inteligentes.
Internet A rede mundial que interliga computadores usando um conjunto padronizado de protocolos de
comunicação conhecido como TCP/IP.
ISO International Standards Organization, orgão internacional para padronização.
ITS Intelligent Tutoring Systems— sistemas tutores inteligentes.
Java Linguagem de programação baseada em C/C++ e otimizada para uso na Internet. É uma linguagem
interpretada, sendo que um programa ou appletdesenvolvido em Java pode ser executado em
virtualmente qualquer plataforma de hardware atual.
JPEG Joint Photographic Experts Group, padrão ISOpara a representação de imagens estáticas.
LATEX programa para a composição de textos baseado em uma linguagem própria de marcações.
MBONE IP Multicast Backbone, mecanismo de endereçamento para a Internetcom o fim de facilitar
que aplicações distribuídas em áreas metropolitanas realizem comunicação em tempo-real através
de um modelo específico de comunicação.
MPEG Moving Pictures Experts Group, padrão ISOpara a representação de vídeos.
NCSA National Center for Supercomputing Applications, onde foi desenvolvido o browserXMosaic.
OMG Object Management Group, consórcio de empresas que especifica e mantém CORBA.
ORB Object Request Broker, o protocolo de distribuição utilizado em CORBA.
PostScript Linguagem de descrição de páginas desenvolvido pela Adobe, Inc.
RM-ODP Reference Model — Open Distributed Processing, modelo de referência para objetos distri-
buídos desenvolvido pela ISO.
RTF Rich Text Format, formato de descrição de textos e gráficos desenvolvido por um grupo de compa-
nhias, inicialmente voltado para a transferência de documentos entre padrões Apple e Microsoft.
SAPIENS nome do projeto,Sistema de apoio àAPrendIzagem (eENSino).
SGML Standard Generalized Markup Language, padrão ISOpara textos estruturados e criação de no-
vas linguagens de marcação (como HTML).
SIM Sistema de Informação Multimedia.
Projeto de Pesquisa -10-
ProjetoSAPIENS 1.2. Glossário
TCP/IP Transmission Control Protocol, Internet Protocol— conjunto de protocolos de comunicação
usados na Internet.
Telnet Protocolo padrão na Internetpara serviços de conexão a terminais remotos.
Veronica Very Easy Rodent-Oriented Net-Wide Index of Computer Archives, um banco de dados que
centraliza informações sobre servidores gopher.
VRML Virtual Reality Modeling Language. Um formato de arquivo em processo de padronização
(ISO/IEC DIS 14772-1) para descrever objetos e mundos tri-dimensionais interativos.
W3C The World Wide Web Consortium, fundado em 1994 para “desenvolver os protocolos comuns pa-
ra a evolução da WWW”, com membros da academia e da indústria. Entre os participantes do
consórcio incluem-se Apple Computers, AT&T, CERN, Deutsche Telekom, Digital Equipment
Corporation, Eastman Kodak Company, Ericsson, IBM Corporation, Intel Corporation, Lotus De-
velopment Corporation, Microsoft Corp., Netscape Communications, Object Management Group,
Inc. (OMG), Silicon Graphics Inc. e Xerox Corporation.
WAIS Wide Area Information Services. Coleção de programas para recuperação de informação e inde-
xação sobre dados em diversos formatos.
WAV formato de arquivo de áudio definido pela Microsoft e IBM.
Whiteboard aplicação de software que permite que dois ou mais usuários remotos visualizem e intera-
jam em uma mesma janela gráfica mostrada nas telas de seus computadores.
WWW World-Wide Web. Também comumente referenciada como a Web ou W3. Meio de acesso à
informação hipermedia(coleção de documentos, arquivos e conteúdos) criado para a Internet.
Projeto de Pesquisa -11-
Capítulo 2
Descrição do Projeto
SAPIENSdeverá integrar ferramentas e resultados de diversas áreas de atuação. O ambiente completo
deverá apoiar desde o processo de autoria até o processo de avaliação — não apenas dos participantes
como também do próprio ambiente, com o objetivo de permitir uma constante revisão e atualização do
material de um curso.
2.1 Visão Geral Preliminar
Um ambiente completo de aprendizagem, na visão SAPIENS, irá envolver a colaboração entre diver-
sos grupos de atores, cada qual com um papel definido no ambiente. Estes atores são:
Autores: são os detentores do conhecimento, especialistas em artes gráficas e programadores responsá-
veis pela criação domaterial básicode um curso. Apenas autores têm o privilégio de atualizar
este material básico, sendo que para tanto eles podem usar sugestões e comentários recebidos dos
demais autores e, em particular, deprofessores, monitores e eventualmente dealunos.
Professores: são os responsáveis pelo oferecimento do curso usando o material básico criado pelos
autores. Eles podem criarcomplementos locaisao material básico, tais como listas de exercícios,
descrição de ferramentas de apoio disponíveis localmente e sugestões de projetos a desenvolver
com tais ferramentas. Devem supervisionar osmonitores, podendo nesta tarefa ter de analisar e
responder dúvidas dosalunos. A partir da análise de dúvidas e das anotações dos alunos sobre
o texto, os professores podem criar revisões do complemento local ou gerar comentários para
os autores. Finalmente, estes atores são os responsáveis pela avaliação ou acompanhamento de
desempenho dos estudantes.
Monitores: são auxiliares da atividade de ensino, que têm acesso a dúvidas dos estudantes e podem
responder à maior parte destas dúvidas sem recorrer aos professores. O monitor deve oferecer
maior disponibilidade para este tipo de tarefa do que o professor, de forma que o estudante tenha
12
ProjetoSAPIENS 2.1. Visão Geral Preliminar
um retorno mais rápido às suas dúvidas. Para tanto, diversos indivíduos podem atuar de forma
colaborativa para representar o papel de monitores.
Alunos: são os atores principais neste ambiente colaborativo, com amplo acesso ao material disponibi-
lizado (básico e complementos locais). Ao estudar o material, o aluno deve ter a possibilidade de
acrescentar anotações pessoais sobre o texto de forma similar ao ato de tomar anotações de aula
complementando o conteúdo de um livro ou apostila. Ao revisitar esta parte do material, ele deve
ter a possibilidade de ver o material já anotado. O aluno deve poder também expressar dúvidas
sobre qualquer tópico do material, as quais serão respondidas pelos monitores ou eventualmente
pelos professores. Deve ser possível a um aluno ter também acesso a outras dúvidas já manifesta-
das sobre um tópico, assim como em sala de aula ele pode ouvir questões de colegas e respostas a
estas questões. Caso o curso considere trabalhos em grupo, ferramentas de colaboração entre alu-
nos deverão ser oferecidas. O apoio para atividades de co-aprendizagem é necessário para alunos
dispersos geograficamente.
Um paralelo pode ser traçado entre o processo de criação e manutenção do material, básico e com-
plementar, usado no curso e o processo de criação e manutenção de um sistema de software por um
grupo de projetistas. Para a criação do material básico, autores devem colaborar de forma que o material
criado tenha uniformidade e coerência entre os diversos módulos do curso. O conceito de modularidade
é importante sob o ponto de vista de reutilização de material didático e de que a atualização de um tópico
(por simples revisão ou por novidades tecnológicas) possa ser realizada sem afetar os demais módulos
— ou seja, preservadas as interfaces entre os módulos do curso, o conteúdo pode ser modificado sem
afetar os demais módulos. Parece claro que manter esta coerência não é tarefa simples quando se adota
uma apresentação hipermídia para o material, como demonstra a experiência da WWW com o grande
número de “elos quebrados” — referências a documentos que mudaram de endereço ou simplesmente
deixaram de existir.
As mesmas ferramentas de apoio à autoria disponíveis para autores devem estar presentes para os
professores para a criação do material local — em muitas situações, os papéis de autor e professor serão
exercidos por uma mesma pessoa. Além disto, professores deverão ter mecanismos para interação com
todos os demais atores — enviar comentários a autores, responder a dúvidas de alunos, supervisionar o
trabalho de monitores. Professores deverão ter também mecanismos para analisar as dúvidas registradas
e as anotações pessoais dos alunos sobre o texto, a partir das quais ele poderá revisar ou gerar novos
complementos locais e comentários para os autores. Outra tarefa para a qual ferramentas específicas
serão necessárias é a avaliação — como avaliar os alunos em um ambiente como o proposto? O acesso
a comentários dos alunos na forma de anotações pessoais e dúvidas é um mecanismo de apoio, mas
provavelmente não será o único.
A utilização do SAPIENS por um aluno (ou grupo de alunos) será inicialmente nas seguintes formas
principais:
� obtendo uma oportunidade para acompanhar uma aula de um curso (o curso está armazenado no
Projeto de Pesquisa -13-
ProjetoSAPIENS 2.2. CaracterÍsticas Básicas
servidor SAPIENS) e possibilitando complementar pontos duvidosos, visitar as perguntas mais
frequentes e suas respostas (FAQ), etc;
� acessando remotamente um curso existente no servidor SAPIENS e obtendo uma cópia do curso
(ou de uma aula);
� realizando uma atividade colaborativa com outros alunos em uma das duas possibilidades acima;
� co-aprendendo com colegas do mesmo curso.
2.2 Características Básicas
São muitas as atividades desenvolvidas ao longo do oferecimento de um curso em SAPIENS. Para
apoiar estas atividades será preciso oferecer ferramentas para o trabalho colaborativo entre os membros
de cada um dos atores descritos acima (entre autores, entre professores, entre monitores e principalmente
entre alunos) e a cooperação entre estes grupos — por exemplo, a interação professor-aluno, aluno-aluno,
. . .
Uma das primeiras atividades que deve ser tratada é a autoria de material didático. Tradicionalmente
apresentado na forma de texto escrito (apostila, notas de aula), em SAPIENS deseja-se apoiar as diversas
formas possíveis de apresentação deste material — além da apresentação textual, complementos falado,
filmado, através de imagens estáticas e/ou animadas e simulações. O material didático de um curso
enquadra-se, na visão SAPIENS, em duas categorias: omaterial básico, gerado por autores (equivalente,
a grosso modo, a um livro-texto em disciplinas oferecidas na forma tradicional) e omaterial complemen-
tar, gerado por professores e monitores para atualização e adequação a características locais do curso.
Neste mesmo contexto, a revisão de material didático já existente por parte de autores e professores
também deverá ser apoiada pelo ambiente proposto.
Uma atividade relacionada à geração de material complementar é a criação deanotações pessoais
pelos alunos. O conceito de anotações pessoais permite apoiar duas atividades realizadas por alunos
em um curso oferecido tradicionalmente. A primeira forma corresponde a anotações à margem de um
livro-texto, onde um aluno normalmente procura destacar trechos que ele considera importantes. A outra
forma invoca a metáfora de um caderno eletrônico, com a diferença de que não é preciso copiar as notas
de aula que um professor coloca no quadro negro — estas notas já estão à disposição do aluno, e a ele
cabe apenas anotar observações e reflexões pessoais. Ao contrário do material didático e complementar,
que podem em princípio estar completamente definidos no início do curso, as anotações pessoais têm
caráter mais dinâmico, crescendo ao longo do desenvolvimento de uma disciplina.
Desta forma, em SAPIENS o material de um curso está efetivamente distribuído entre diversas fon-
tes. O material básico, único para todos os oferecimentos de um dado curso, pode estar possivelmente
disponível em uma máquina remota. A cada instância oferecida do curso deverá haver um servidor
contendo o material complementar. Finalmente, as anotações pessoais podem estar distribuídas em
diretórios e computadores pessoais. Outra atividade que deverá ser tratada por SAPIENS é a geração
Projeto de Pesquisa -14-
ProjetoSAPIENS 2.2. CaracterÍsticas Básicas
por-demanda de documentos em diferentes formatos (tais como PostScript para impressão e HTML pa-
ra visualização) a partir destas diversas fontes. Pode-se antever ainda a monitoração do uso do ambiente
através dematerial de controle(incluindo-se anotações tais como umlog ou diário de interações) gerado
automaticamente.
Claramente, algumas das atividades descritas acima são colaborativas — a criação de material básico
pode envolver diversos autores, assim como a criação de material complementar pode envolver diversos
professores de uma mesma disciplina. Entretanto, não se deseja que o aspecto de colaboração limite-
se a estas atividades. O principal objetivo de SAPIENS é que o próprio processo de acompanhamento
de um curso por parte dos alunos seja uma atividade colaborativa. Para tanto, prevê-se que diversas
atividades ao longo do acompanhamento do curso possam ser realizadas na forma de trabalho de equipe.
Estas atividades em equipe podem incluir sessões de discussão sobre tópicos do curso (com membros
interagindo remotamente ou de corpo presente, supervisionadas ou não por monitores), onde anotações
pessoais podem ser compartilhadas, e o desenvolvimento de projetos atribuídos pelos professores. O
compartilhamento de anotações pessoais, que poderiam expressar dúvidas ou contribuições pessoais de
alunos, equivale à participação em aula, onde o comentário de um aluno pode ser ouvido por todos os
colegas.
O acesso a estas anotações pessoais tornadas públicas, e a possíveis retornos da parte de monitores,
de professores e de outros alunos que uma anotação possa vir a ter, é outra atividade que deve existir em
SAPIENS. Será preciso oferecer mecanismos de classificação a estas anotações, dúvidas e respostas de
modo a apoiar esta atividade de forma eficiente. Parte deste corpo de anotações pode posteriormente ser
utilizado para a revisão do material (pontos a esclarecer melhor, contribuições e sugestões a incorporar
ao material) e parte pode ser mantida como material de apoio a futuros oferecimentos do curso (questões
frequentemente perguntadas).
Finalmente, SAPIENS deverá oferecer mecanismos que apoiem a atividade de avaliação. Parte da
avaliação em um ambiente como este pode ser feita a partir da análise de comentários gerados por um
aluno (equivalente à tradicional participação em aula) e a partir de projetos e trabalhos desenvolvidos em
equipe e submetidos para avaliação através do próprio ambiente. Além disso será oferecido um sistema
de consulta ao desempenho didático e também a dados estatísticos passados para análise de desempenho
individual e coletivo.
Para responder as demandas acima citadas, pretende-se atingir os seguintes objetivos discutidos nas
próximas seções:
� determinação da metáfora mais adequada para um ambiente de ensino e aprendizagem com os
recursos descritos anteriormente;
� estruturação do sistema em torno de um núcleo que permita o uso de ferramentas de terceiros,
através da definição de interfaces internas claras e sempre que possível baseadas em padrões in-
ternacionais ouad hoc;
� adoção de mecanismos de segurança que permitam estabelecer níveis de restrição de acesso, com
Projeto de Pesquisa -15-
ProjetoSAPIENS 2.3. Objetivos
especial ênfase na questão de colaboração entre usuários;
� elaboração de um esquema de comunicação que apoie os diferentes modos necessários: por-
demanda,broadcasting, multicasting, unicasting, etc.
2.3 Objetivos
Dependendo da tarefa sendo realizada, SAPIENS será visto por um usuário de acordo com sua fun-
cionalidade atual.
2.3.1 Ferramenta de Autoria
Para a autoria, autores trabalharão utilizando seu editor preferido para a criação do material didático
no formato de integração de media que for estabelecido para o ambiente. A adoção da ferramenta
preferida de edição tem por objetivo não impor um novo ambiente de edição para autores já habituados
a editores existentes, embora estes editores possam ser limitados para o tipo de representação que for
adotada. Eventualmente, no decorrer do projeto uma ferramenta de edição própria (ouadd-onspara
editores existentes) poderá ser oferecida.
Em muitos casos um autor necessitará usar diferentes ferramentas de edição e manipulação para
as diferentes media que ele utilizar, tais como texto, áudio, imagem e vídeo. SAPIENS deverá integrar
ferramentas para a manipulação dos formatos mais difundidos de texto (HTML, LATEX, RTF), áudio (AU,
WAV), imagens (PostScript, JPEG) e vídeo (MPEG), devendo igualmente prover mecanismos de autoria
multimedia, tais como sincronizar a apresentação de diferentes media.
Uma vez obtidas as entradas estas serão tratadas internamente e armazenadas em umSistema de In-
formação Multimedia(SIM), o qual será o repositório (possivelmente distribuído) do material do curso.
Este material será então disponibilizado para os usuários do curso — sob o ponto de vista dos autores,
usuários são professores das disciplinas, que em alguns casos podem ser os próprios autores.
Como a atividade de autoria poderá ser desempenhada cooperativamente por diversos autores, SA-
PIENSdeverá prover mecanismos para controlar o processo de projeto de um curso através de ferramen-
tas de interação (desde a concepção inicial do curso) e através de acesso a material compartilhado no
SIM até a edição pública de uma versão do material didático.
A autoria de material didático deve ser vista como uma atividade continuada, sendo sujeita a revisões
e atualizações. Assim, a ferramenta de autoria deverá apoiar também o processo de revisão de material já
existente a partir da versão atual e de anotações e comentários recebidos por usuários dos cursos, sendo
este um processo mais dinâmico que a elaboração de uma nova edição de um livro-texto. No entanto,
é preciso também estabelecer mecanismos que garantam a um usuário uma versão estável do material
didático ao longo do oferecimento de um curso baseado neste material.
Estas mesmas ferramentas de autoria e revisão de material didático deverão estar disponíveis para
professores, que utilizarão esta funcionalidade para criar e atualizar o material complementar. Sob o
Projeto de Pesquisa -16-
ProjetoSAPIENS 2.3. Objetivos
ponto de vista de professores, os usuários deste material são os alunos e, possivelmente, os monitores.
2.3.2 Ferramenta de Apresentação
SAPIENS deverá oferecer a funcionalidade de apresentação do material do curso armazenado no SIM
a usuários interagindo com o ambiente individualmente ou em equipes. Um dos principais requisitos no
apoio a esta funcionalidade será a integração do material distribuído entre os diversos nós do SIM —
para o material básico, complementar e anotações pessoais.
Na interação individual, a funcionalidade suportada deverá equivaler àquela de umbrowserpara
HTML, permitindo o acesso a tópicos do curso através de uma interface de navegação hipermedia.
Efetivamente, uma possibilidade será a conversão do formato interno do SIM para HTML, usando então
interfaces publicamente disponíveis. Eventualmente, ferramentas dedicadas para a interação otimizada
com o material no formato SIM poderão ser desenvolvidas ao longo do projeto.
Há diversas diferenças entre umbrowser tradicional e a ferramenta de apresentação de SAPIENS.
Uma delas está na diferenciação da apresentação de material básico, material complementar e anotações
pessoais. De modo geral, estas três fontes de material de curso serão apresentadas de forma integrada,
mas sugere-se que sua apresentação seja diferenciada (por exemplo, por tipos ou cores de fontes) de mo-
do que o usuário consiga associar uma informação à sua categoria. Outra diferença está no mecanismo
de registro de anotações pessoais, que deverá ser oferecido ao usuário com a possibilidade de inserir um
comentário em um ponto do texto. Desta forma, este comentário passa a ser parte integrante do material
para aquele usuário, com a ressalva da apresentação diferenciada.
Na interação em equipe, a funcionalidade de acesso ao SIM é similar à interação individual. As
diferenças encontram-se no fato de que mecanismos de navegação colaborativa devem ser suportados.
Exemplos de tais mecanismos incluem o avanço de um tópico para outro apenas por consenso da maioria
e whiteboardscom controle individual e dinâmico (ou seja, a “posse da caneta” é de um usuário mas
pode ser repassada a outros). Adicionalmente, reuniões de grupo poderiam ser supervisionadas por
monitores, que estariam disponíveis para o esclarecimento de dúvidas. Em uma fase posterior do projeto,
estas dúvidas poderiam ser “interceptadas” por agentes1 com potencial para categorizá-las de modo a
direcioná-las ao monitor (ou professor) mais adequado ou até mesmo obter uma resposta a partir do SIM
se a dúvida estiver dentre as questões frequentemente perguntadas (FAQ) para o curso.
O mesmo ambiente de apresentação para grupos de alunos apoiará as atividades de projetos em
equipe. Prevê-se preliminarmente duas formas de estabelecimento de uma sessão em equipe. A primeira
forma é a discussão remota,onde cada usuário estaria interagindo a partir de um computador individual.
Neste tipo de interação em equipe, ferramentas dechatdeverão existir no ambiente para a interação. A
outra forma, oferecerá mecanismos computacionais para apoiar mas não substituir a interação pessoal
entre os membros de uma equipe.
1Um agente é um processo de software que tem comportamento autônomo.
Projeto de Pesquisa -17-
ProjetoSAPIENS 2.3. Objetivos
2.3.3 Sistema de avaliação
SAPIENS pretende apoiar a avaliação contínua dos alunos, oferecendo testes de auto-avaliação para
serem executados pelos próprios alunos. Um possível exemplo é o oferecimento de testes regulares e
situações pedagógicas que permitam dimensionar de forma mais adequada o ritmo de avanço nos tópicos
de um curso. Outra possibilidade é a utilização de jogos para direcionar o estudo e fornecer subsídios
para a avaliação de alunos da parte dos professores. Professores podem também avaliar parcialmente os
alunos pela análise de comentários registrados (o equivalente à “participação em aula”), pela análise do
diário de interações e pela análise de desempenho individual e coletivo com base em dados estatísticos
passados. Finalmente, o resultado de trabalhos atribuídos a equipes também deverá servir como subsídio
para uma melhor avaliação dos alunos.
Procedimentos serão desenvolvidos para avaliar continuamente o ambiente educacional tecnológico,
as formas de uso da tecnologia, os materiais gerados e os conteúdos veiculados.
Projeto de Pesquisa -18-
Capítulo 3
Desenvolvimento do Projeto
O desenvolvimento deste projeto estará concentrado em duas linhas principais de atividades, como
a seguir:
1. Acompanhamento de esforços relacionados, e
2. Implantação dos ambientes de SAPIENS.
Estas atividades serão igualmente apoiadas pelas quatro áreas abrangidas neste projeto — manipu-
lação de informação multimedia, computação visual, engenharia de software e educação.
3.1 Acompanhamento de esforços relacionados
Esta linha de atividades abrange o estudo de sistemas existentes com objetivos semelhantes ao do
projeto SAPIENS. A Seção 5 apresenta um primeiro levantamento de trabalhos correlatos, implementa-
dos para a WWW ou para ambientes especificamente criados para tal fim.
Entre as tarefas desenvolvidas nesta linha de atividades prevê-se o detalhamento deste levantamento
inicial. Neste detalhamento irá se analisar, em tais sistemas, quais tecnologias são utilizadas e qual o
impacto pedagógico no uso das ferramentas oferecidas. A partir de ferramentas que tenham sido imple-
mentadas em tais sistemas e que estejam publicamente disponíveis, implementar-se-á um protótipo-base
para avaliar e testar a efetividade de algumas abordagens selecionadas.
Outra tarefa prevista nesta linha de atividades é o acompanhamento dos esforços de padronização na
área de Educação Mediada por Computadores (CAI —Computer-Aided Instruction, ITS — Intelligent
Tutoring Systemse ILE — Intelligent Learning Environments). A finalidade desta tarefa é permitir que
módulos de SAPIENS possam ser utilizados em outros projetos e plataformas similares, assim como
permitir que outros objetos educacionais [3] possam ser reutilizados em SAPIENS. Alguns dos aspectos
passíveis de padronização em tais ambientes incluem [39]arquitetura de software(como permitir que
componentes de software independentes compartilhem informação no sistema),courseware(formato
e descrição de ambientes educacionais),informação sobre alunos(como armazenar e manipular tais
19
ProjetoSAPIENS 3.1. Acompanhamento de esforços relacionados
informações a fim de obter sistemas adaptados a cada necessidade),gerência de sessões(registro de
entrada, saída e seleção de atividades apropriadas para cada sessão) esemântica(descrição de ontologia
utilizada em outros padrões).
Boa parte destes esforços de padronização são realizados no contexto do grupo de trabalho IEEE-
P1484 [22], que define no momento os seguintes grupos de estudos:
Reference Model/Architecture: busca a especificação de um modelo de referência e uma arquitetura
para sistemas CAI baseados em componentes, especificamente incluindo as necessidades associa-
das a ILE e ITS. Uma das expectativas associadas a este grupo de estudos é o desenvolvimento de
linhas gerais para a configuração e documentação de componentes de sistemas CAI;
Learner Model: busca a especificação da sintaxe e da semântica de um “modelo de aprendiz” que
caracterize um aprendiz (estudante ou treinando) e seus conhecimentos e habilidades;
Dictionary: busca definições padronizadas para os termos da área de aprendizagem baseada em com-
putador;
Task Model: busca a especificação da sintaxe e da semântica de um “modelo de tarefas” que irá ca-
racterizar os aspectos estáticos associados a um dado projeto, incluindo-se a descrição de tarefas,
pré-requisitos e papéis dos membros, cronogramas e recursos;
Learning Agreement: busca a especificação de conceitos e estruturas necessárias para criar acordos
válidos entre qualquer estudante e qualquer instituição de ensino;
Session Management:busca a especificação de uma linguagem e de um ambiente para gerenciar sessões
em sistemas de aprendizagem baseados em computador, incluindo-se mecanismos de codificação
e transferência de dados para tais aplicações;
Protocols for Tools/Agents: aplica-se a sistemas computacionais consistindo de uma ou mais ferra-
mentas de usuários e um ou mais agentes instrucionais. As ferramentas de usuário são aplicações
padrões de software que o aprendiz pode usar no contexto educacional. Agentes instrucionais são
módulos de software capazes de guiar estudantes no uso destas ferramentas na busca de algum
objetivo educacional;
Authoring Tools: procura a produção de linhas gerais para o projeto de “ferramentas de autoria” usadas
na construção de sistemas instrucionais baseados em computador. Estas linhas de projeto serão
aplicáveis a sistemas computacionais de modo a permitir que não programadores (em especial os
projetistas instrucionais) possam construir sistemas de aprendizagem que obedeçam aos padrões
em desenvolvimento por outros grupos;
Task Ontology: busca a especificação de uma ontologia de tarefas para sistemas inteligentes de apoio à
aprendizagem baseada em computador. Uma ontologia de tarefas é um sistema (teoria) de concei-
Projeto de Pesquisa -20-
ProjetoSAPIENS 3.2. Implantação dos ambientes de SAPIENS
tos para descrever um certo tipo de processos de solução de problemas, consistindo basicamente
de uma taxonomia de conceitos e axiomas sobre estes conceitos.
Os resultados dos esforços de padronização dos grupos de trabalho em IEEE-P1484 são públicos,
sendo a participação nestes grupos aberta a quaisquer voluntários. Existem outras atividades de padroni-
zação restritas a membros de consórcios ou entidades. Outros esforços de padronização voltados direta
ou indiretamente para a área de educação mediada por computador incluem [40]Instructional Mana-
gement Systems Project, parte da Iniciativa de Infra-estrutura Nacional de Aprendizagem dos Estados
Unidos (Educom) [14, 15], eInformation Infrastructure Standards Paneldo Instituto de Padronização
Norte-Americano (ANSI) [2], que inclui um grupo em educação.
Em uma primeira etapa, o objetivo será acompanhar as atividades de padronização em desenvolvi-
mento, muitas delas em etapas preliminares neste momento. Ao longo do desenvolvimento do ambiente
SAPIENS, será possível iniciar atividades conjuntas de colaboração aos esforços de padronização.
O acompanhamento destas atividades, relacionadas ao contexto deste projeto, levará ao domínio e
disseminação das diversas tecnologias envolvidas com a perspectiva de seu uso efetivo na educação.
Este conhecimento, essencial na sociedade moderna da informação, por si caracteriza esta atividade
como sendo de grande importância para o cenário brasileiro.
3.2 Implantação dos ambientes de SAPIENS
A segunda linha de atividades do projeto engloba a especificação, a implementação e testes dos
ambientes de SAPIENS. A primeira tarefa a ser desenvolvida é o detalhamento do ambiente de autoria
de material e dos ambientes de acompanhamento (individual e colaborativo) dos cursos. A partir das
funcionalidades previstas para cada um destes ambientes, desenvolver-se-á a avaliação de ferramentas
existentes de apoio a estas atividades e a especificação dos diversos componentes de SAPIENS.
Para cada componente deverá haver uma especificação funcional e um detalhamento da interface
que permitirá a posterior integração destes componentes. Será também realizada a avaliação das plata-
formas distribuídas que poderão suportar a execução dos servidores do ambiente SAPIENS, tais como a
plataforma OMG/CORBA e a plataforma Java.
Outra tarefa prevista nesta linha de atividades é a implementação e os testes de protótipos dos am-
bientes de SAPIENS. A estratégia prevista para a execução desta tarefa prevê inicialmente a imple-
mentação e testes dos componentes individuais de SAPIENS. Em uma segunda etapa será realizada a
integração destes componentes e de outras ferramentas selecionadas para a criação dos ambientes de
SAPIENS.
Finalmente, serão realizados testes de campo para avaliar a utilização dos ambientes de SAPIENS
no oferecimento de cursos. Os resultados de tais testes servirão para direcionar a continuidade do Pro-
jeto SAPIENS, tanto no aprimoramento das funcionalidades apresentadas quanto na sugestão de novas
funcionalidades a incorporar aos ambientes.
Projeto de Pesquisa -21-
Capítulo 4
Metodologia
SAPIENS, sob o ponto de vista geral, terá um desenvolvimento englobando quatro diferentes frentes
de trabalho, envolvendo os quatro pontos principais do Projeto — Manipulação de Informação Multi-
media, Computação Visual, Educação e Engenharia de Software, bem como a integração dos mesmos
em um ambiente comum.
A partir de um planejamento inicial baseado em:
� levantamento e análise de trabalhos correlatos
� elaboração de modelos preliminares
� análise de plataformas e ferramentas disponíveis
� implementação de um protótipo
e levando em consideração os esforços à época com relação a padronização, terá início a tarefa de
especificação de SAPIENS.
Igualmente nesta fase inicial (meses 1 a 6), haverá uma intensa troca de idéias envolvendo os aspec-
tos educacionais que necessariamente permearão SAPIENS. A área de Educação, participando desde o
planejamento inicial, desenvolverá:
� acompanhamento do projeto para estudo do impacto no processo pedagógico do uso de tecnologias
relevantes
� construção de materiais
� uso e avaliação dos materiais
� pesquisas sobre leitura e linguagem no ambiente educacional tecnológico.
No contexto do projeto proposto, na perspectiva da aprendizagem, pretende-se explorar alguns tó-
picos de interesse da Engenharia de Software: Análise de Requisitos de Produtos e Ferramentas de
22
ProjetoSAPIENS
Apoio, Gerenciamento de Configuração, Padronização do Processo de Desenvolvimento de Software de
Apoio, Avaliação de Qualidade de Produtos, e Teste e Validação. Nesse cenário procurar-se-á abordar
esses tópicos auxiliando na criação e na manutenção do material de apoio; identificando e selecionando
ferramentas e ambientes adequados para o desenvolvimento desse material; estabelecendo requisitos e
padrões para os processos e produtos pertinentes a este contexto; e fornecendo mecanismos e referên-
cias para a avaliação e comparação de material e de ferramentas utilizados no escopo das atividades
delineadas neste projeto. Ainda, procurar-se-á contribuir para o estabelecimento de estudos empíricos
que visem a avaliar a aplicação das tecnologias, recursos e metodologias decorrentes do projeto e/ou de
domínio público.
Especial atenção será dedicada ao fato do sistema, por definição da aplicação, apresentar as carac-
terísticas de extensibilidade, independência de hardware e ambiente computacional e disponibilidade
constante (não pode ser desconectado).
Sob a óptica do Sistema de Informação Multimedia, haverá uma preocupação no sentido de definir os
meios para a representação e a troca de documentos multimedia colaborativos (ou seja, de documentos
multimedia que servirão como meio de colaboração entre os usuários de SAPIENS), tanto sob o aspecto
de modelagem da informação quanto sob o aspecto de armazenagem e acesso eficiente a esta informação.
A área de Computação Visual dedicará especial atenção às questões relativas a interação com os
usuários, visualização de simulações e outros processos, atendimento de interfaces de SAPIENS com
diversas ferramentas da área (padrões de imagens, som, vídeo, etc) e integração geral do sistema.
A Figura 4.1 representa esquematicamente o desenvolvimento da metodologia utilizada no SAPIENS.
aspectoseducacionais
aspectosorganizacionais
do software a utilizarsobre software
definiçãosobre softwarea implementar
definição
aspectosmultimedia
aspectoseducacionais
aspectosgráficos
de controle aspectos
do software
meses1 a 6
sistemaespecificado
protótipo final
meses7 a 36
Figura 4.1: Representação da metodologia em SAPIENS.
Projeto de Pesquisa -23-
ProjetoSAPIENS
Para finalizar é importante chamar a atenção que como estratégia geral de desenvolvimento, SA-
PIENSdará ênfase ao uso de mecanismos assíncronos, enfatizando o oferecimento de cursos previamente
armazenados. Nesta visão mecanismos síncronos serão utilizados principalmente para o apoio a tarefas
específicas como no apoio a algumas formas dechate trabalhos colaborativos.
Certamente o barateamento do ferramental síncrono, como reflexo por exemplo de esforços no pro-
jeto Internet-2, novos protocolos de comunicação, barateamento de hardware dedicado, ensejará ainda
no decorrer de SAPIENS uma modificação no panorama atual. SAPIENS está atento também a estas
questões, mas entende que na conjuntura atual, principalmente nacional, o caminho inicia-se na forma
da proposta formulada.
Projeto de Pesquisa -24-
Capítulo 5
Trabalhos correlatos
Nesta seção pretendemos oferecer uma visão geral das atuais iniciativas cobrindo a área de Educação
via WWW e de áreas correlatas.
5.1 Sistemas para Educação via WWW
Albatross [1] é um sistema que pretende prover um ambiente distribuído de suporte ao Ensino. Está
sendo desenvolvido noInstitute of Computer & Information Science, National Chiao Tung University,
Hsinchu, Taiwan. Apresenta três facilidades [26, 50], Guider, Overview Map e Notebook, implemen-
tadas em CGI para manipular o material escrito em HTML pelos professores. A facilidadeOverview
Map promove um mapa das diversas possibilidades de um curso completo(addressing the orientation
problem). A facilidadeGuider provê controle de “logging” e pré-requisitos, monitorando os caminhos
escolhidos pelos estudantes para acompanhar um curso. A funçãoNotebookfacilita a troca de experiên-
cia entre estudantes, bem como a efetivação de anotações pessoais. O sistema ainda oferecemulticast
com diferentes níveis de sincronização entre servidor e clientes.
WebCT (World-Wide Web Course Tool) [48] apresenta um ambiente que permite educadores, com
ou sem experiência computacional, criar sofisticados cursos para WWW. O ambiente está sendo reali-
zado de forma a permitir a contínua incorporação de novas facilidades. É um projeto da University of
British Columbia (UBC), Canadá. Neste sistema [17], o autor entra seu texto via HTML ou texto puro.
O sistema incorpora as páginas a serem lidas pelo aluno facilidades de navegação, anotação, conversa
(chat), etc. Cada página de curso pode selecionar itens para um glossário que o aluno acessa. O sistema
oferece ainda um sistema de avaliação e também para auto-avaliação do aluno.
Virtual-U [44] é um software para projeto, oferecimento e aperfeiçoamento de cursos e treinamento
via WWW. É um projeto da Universidade Simon Fraser, Burnaby, BC, Canadá. O sistema está estru-
turado em cinco componentes. O componenteVgroups Conferencing Systemoferece aos instrutores a
possibilidade de definir grupos colaborativos, tarefas e objetivos. A ferramentaCourse Structuring Tool
é usada para preparação dos cursos, sem supor conhecimento de programação pelo usuário. O compo-
25
ProjetoSAPIENS 5.1. Sistemas para Educação via WWW
nenteGradebookgerencia o desempenho do aluno. O conjunto de ferramentasSystem Administration
Toolsgerencia o sistema em geral (contas, privilégios, etc.). Finalmente, o componenteUpload Features
permite o envio de informação multimedia dos clientes ao servidor.
Learning Space[27] é um produto da Lotus [28] com o objetivo de oferecer soluções para aprendi-
zagemon-line. Apresenta cinco componentes principais.Schedule databasepermite que participantes
naveguem através do material de um curso.MediaCenter databasecontém o material didático (artigos,
resumos, multimedia, etc).Virtual CourseRoompermite que participantes se engajem em discussões
entre si e com o instrutor, além de apoiar atividades de equipe.Profiles databasecontém informações
sobre os participantes.Assessment Manager databaseapoia a avaliação dos alunos pelo instrutor.
Web Course in a Box(WCB) [47] pretende oferecer uma solução integrada que permita a profes-
sores com uma mínima noção computacional criar e gerenciar páginas Web para um curso. Foi desen-
volvido pela Virginia Commonwealth University’s, USA. O endereço Webhttp://madduck.mmd.
vcu.edu/wcb/wcb.html contém informação e uma demonstração do ambiente. Entre seus princi-
pais componentes [46] estãoWCB Serverpara os administradores de sistema, implementado como um
conjunto de scripts CGI (Unix, Windows-NT ou Mac);WCB Authoring Toolspara os professores, para
a confecção do material didático; eWCB Course Pagespara os estudantes realizarem uma disciplina via
WCB.
Top-classé um sistema da WBT Systems [45] desenvolvido para educação via Web. Informação
e demonstração estão disponíveis na Web, endereçohttp://www.wbtsystems.com/ . O siste-
ma oferece ferramentas para criação de cursos, administração de cursos e para guiar a aprendizagem
multimedia.
CyberProf [11] é um sistema interativo para Educação via Web desenvolvido pela Universidade
de Illinois, USA. CyberProf permite a criação de notas de aula (com equações, animações e gráficos),
realização de lição de casa, comunicar-se com instrutores e colegas (incluindo textos, imagens e exe-
cutáveis), realizar comparações de desempenho e armazenar dados de alunos. Mais informação pode ser
encontrada em [10,19].
IDEALS — (Integration of Dedicated for Advanced Training Linked to Small and Medium En-
terprises and Institutes of Higher Education)[21] é um sistema sendo desenvolvido pelo ZGDV —
Zentrum fuer Graphische Datenverarbeitung(Darmstadt, Germany). A página do sistema está em
http://ideals.zgdv.de/ , onde pode ser realizada uma demonstração. O sistema pretende apoiar
as fases de autoração e de realização de um curso multimedia via Web. Para o curso oferece facilida-
des dechat entre participantes (cafeteria), consulta ao professor e biblioteca e realização de um curso
(Training room).
Interactive Remote Instruction (IRI) [30] é um sistema desenvolvido na Old Dominium University,
de Norfolk, VA (USA), oferecendo Ensino à Distância via Internet pela união de redes de alta veloci-
dade, televisão e tecnologia computacional. A página do sistema [24] oferece também uma relação da
literatura já publicada sobre IRI bem como a possibilidade de obter uma cópia(download)de IRI. O
sistema IRI executa em Unix Sun-Solaris, tendo participantes que são rotulados como professor, estu-
Projeto de Pesquisa -26-
ProjetoSAPIENS 5.2. Sistemas de Apoio a Colaboração
dante ou administrador. Podem ser realizadas sessões de aulaon-line, revisão, planejamento e obtenção
de recursos (para uma aula). O sistema apoia discussões de grupos(chat).
Internet University [23] oferece um guia de cursos oferecidos via Internet.
Teacher 2000é um programa interativo e multimedia criado para o ambiente Macintosh para ofe-
recer a estudantes a possibilidade de visualizar uma aula, livro texto, exercícios, testes e projetos ATAP
(any-time, any-place)[18].
Educational Environment é um projeto italiano em Educação via Web [7,13].
Uma outra iniciativa muito inportante e relacionada com o futuro da aplicação Ensino via Web é
a relacionada à nova Internet. A páginahttp://www.internet2.edu traz informações sobre o
assunto.
5.2 Sistemas de Apoio a Colaboração
Colab [42] foi um projeto desenvolvido pela Xerox PARC para explorar a área de computadores
no apoio a colaboração em reuniões. Estas reuniões deveriam ser de pequeno porte (2–6 pessoas) com
todos os participantes em uma mesma sala (especial) e utilizando computadores conectados via uma rede
local. Algumas ferramentas foram desenvolvidas em Colab, e.g.Cogneterpara preparar apresentações
coletivamente eArgnoter para apresentação e avaliação. O projeto dedicou igualmente uma especial
atenção para a questão de Sistemas de Banco de Dados no apoio a esta aplicação.
Open Meeting[20] foi um sistema colaborativo (textual) assíncrono implementado pelo MIT (USA)
para um encontro denominadoVice President Al Gore’s Open Meetingrealizado em 1994. O siste-
ma suportava um grande número de interaçõeson-line entre os mais de 4000 participantes do evento.
Usando as facilidades de COMLINK [29], o sistema oferecia facilidades para anotações em textos de
observações do moderador, buscas de documentos, troca de e-mails entre participantes, moderação de
comunicação, etc.
Yarn é um sistema para colaboração implementado sobre o Mosaic [49].
MATES [31] é um Projeto ESPRIT da Comunidade Européia que pretende criar uma estrutura única
e homogênea para apoio à colaboração distribuída. Áreas de utilização sãoDistributed Engineering
Environments(DEE) eInteractive Remote Maintenance systems(IRM).
CU-SeeMe[9] é um programa para video-conferência desenvolvido pela Universidade de Cornell
e colaboradores, sendo disponível para Macintosh ou Windows. CU-SeeMe permite realizar video-
conferência com qualquer outro ponto no mundo. Através da utilização de um refletor (paramulticast),
múltiplos elementos podem participar de uma mesma conferência, cada um a partir de seu próprio ter-
minal de computador.
ProShare [35] é uma família de produtos para video-conferência da Intel.
Open UniversityKMi stadium [25] suporta conferência em larga escala. Este sistema é um expe-
rimento em telepresença em larga escala tanto em eventos ao vivo como em repetições (replays) sob-
demanda. Tem o objetivo de apoiar uma variedade de eventos com tele-presença e inclue diversas formas
Projeto de Pesquisa -27-
ProjetoSAPIENS 5.2. Sistemas de Apoio a Colaboração
dos participantes tornarem sua presença conhecida. O sistema inclue botão para voto, efeitos de áudio
para aplauso e risadas. Pode igualmente ser utilizado em ensino, oferecendo uma visão de sala-de-aula
e permitindo a um estudante rever uma aula previamente gravada [30].
NetMeeting [34] é um sistema de video-conferência produzido pela MicroSoft e distribuído em
conjunto com Internet Explorer 3.0. Define, no entanto, um produto independente deste último.
Multimedia Conference Server(MCS) [33] é um sistema que permite a conexãomultipoint (mais
de 2 participantes simultaneamente) com serviços individuais de áudio e vídeo (cada participante pode
ver e ouvir os outros). Este sistema provê facilidades de anotação de textos e imagens.
FarSite 3.0 [16] é um sistema para colaboração remota via a Web produzido pela DataBeam [12].
O sistema oferece tanto compartilhamento de aplicação como de quadro-negro, de forma que reuniões
podem ser realizadas remotamente.
MBONE [32] provê suporte para áudio e vídeo através da Internet.
Virtual Places (VP) [43] oferece um ambiente onde usuários podem organizar encontros e passeios,
assumir diferentes papeis, oferecer shows, participar em jogos e inventar outras formas de encontro,
jogo, trabalho, etc. eletrônico no ambiente Web.
A referência [37] oferece uma excelente ilustração de um outro tipo de atividade colaborativa, Pro-
jeto. Neste mesmo artigo há uma lista de sistemas chamadosInternet-Enabled CAD.
Projeto de Pesquisa -28-
Referências Bibliográficas
[1] Albatross II. Project page.http://140.113.88.211/~toto/cai/cai.html .
[2] ANSI. Information infrastructure standards panel.http://www.ansi.org/iisp/
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Projeto de Pesquisa -30-
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Projeto de Pesquisa -31-
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Projeto de Pesquisa -32-
Apêndice A
Resultados de auxílios anteriores
Léo Pini Magalhães — Atuando como Coordenador
� Fapesp 81/1731-6
Desenvolvimento e construção de um modelo metro-ferroviário para análise e testes de técnicas
de processamento distribuído, utilização de Banco de Dados e Comunicação Homem-Máquina,
1982 e 1983
– protótipo de hardware e software
– 1 dissertação de mestrado (1986) e 5 iniciações científicas (1981-85)
– Recursos: 1600 ORTNs
� Convênio FEEC-COSIPA
Programa de Capacitação Técnica na Área de Computação, 1982 e 1983
� CNPq 40.3343/82
Projeto e Desenvolvimento de um Sistema de Apoio para Projetos na Área de Controle de Proces-
sos, 1982
– protótipo de software
– Recursos: 1094 ORTNs
� UNICAMP-FEEC/METRO-SP
Simulação Linha Norte-Sul, 1984
� PADCT 70.0191/84
Sistema de Desenvolvimento para Apoio a Projetos em Áreas de Aplicação de Micro-processadores,
1985 e 1986
(co-executores : Profs. R.A. Lotufo e J.R. de Oliveira)
33
ProjetoSAPIENS
– protótipo hardware que foi posteriormente utilizado como núcleo de ET (micro-computador)
de propósito geral usada no laboratório LCA
– Recursos: 3650 ORTNs
� Projeto UNICAMP-FEEC/DCA, T.H. Darmstadt, Fundação Volkswagen
Modelamento Geométrico e Programação de Robôs, 1986 e 1987
(co-executor Prof. C.L. Tozzi)
– resultou em um Núcleo de um Sistema Gráfico (ver ProSIm, abaixo)
– Recursos: DM 100.000,00
� Projeto FIPEC, FUNCAMP, UNICAMP
Banco de Dados para Projeto Auxiliado por Computador, 1986 e 1987
– protótipo de software
– 1 tese de doutorado (1996), 5 dissertações de mestrado (1987-1992), 5 iniciações científicas
– 3 artigos em Congressos Internacionais e 3 artigos em Congressos Nacionais
– Recursos: 10.000,00 OTNs
� Projeto CNPq, com participação MCT, FINEP, FAPESP, indústrias
PABI-EBAI — Escola Brasil-Argentina de Informática, 1986 a 1992
(co-executores Profs. H. Liesenberg, C.J.P. Lucena, H. Waldman)
– organização de Escola de Verão Bi-anual
– 1 artigo em Congresso Internacional
– Recursos: US$ 100.000,00 por evento
� Projeto ProSIm-Unicamp, com bolsas CNPq, CAPES e Fapesp
Prototipação e Síntese de Imagens e Animação, 1992 a 1996
(atualmente coordenado pela Profa. Wu S-T.)
– 1 tese de doutorado (1996), 10 dissertações de mestrado (1992 a 1996), inúmeras iniciações
científicas
– 3 artigos em Congresso Internacional e 6 artigos em Congresso Nacional
� ProBrAl/CAPES-DAAD, 002/94
Desenvolvimento de uma plataforma para Comunicação e Computação Visual, 1994 a 1997
(co-executor Prof. C.L. Tozzi)
– resultou em diversas atividades de pesquisa conjuntas e visitas de pesquisadores do DCA-
Unicamp e GRIS-T.H.Darmstadt
Projeto de Pesquisa -34-
ProjetoSAPIENS
– 1 publicação em Revista Internacional e 3 artigos em Conferências
– Recursos: R$ 10.000,00 / ano
Paulo César Masiero
Atuando como coordenador:
� FAPESP, Processo 95/07555-8
Métodos e Ferramentas para Apoio Ao Desenvolvimento de Software, 1996 a 1998
– 1 Doutorado, 2 dissertações de mestrado
– dois protótipos (um na área de teste e outro na área de sistemas hipermedia)
– vários artigos em congressos nacionais e internacionais, bem como dois artigos submetidos
a revistas internacionais.
– Recursos: R$ 36.006,00
Projeto de Pesquisa -35-
Apêndice B
Apresentação da equipe
Grupo DCA/FEEC/UNICAMP
Pesquisadores Principais:
1. Prof. Léo Pini Magalhães
http://www.dca.fee.unicamp.br/~leopini
2. Prof. Ivan Luiz Marques Ricarte
http://www.dca.fee.unicamp.br/~ricarte
O grupo do DCA/FEEC/UNICAMP será o responsável pelas atividades em Computação Visual,
sob coordenação do Prof. Léo Pini Magalhães, e pelas atividades em Sistemas Gerência de Informação
Multimedia, sob responsabilidade do Prof. Ivan Luiz Marques Ricarte.
As atividades em Computação Visual1 do DCA/FEEC tiveram início ainda na década de 70. Nela
estão envolvidos professores não diretamente participantes nesta proposta, mas seus trabalhos e pro-
jetos (passados, presentes e futuros) certamente contribuiram e contribuirão em muitos aspectos aqui
relatados.
Nos últimos anos e presentemente as seguintes atividades, coordenadas pelo Prof. Magalhães, fo-
ram realizadas em assuntos relacionados ao tema de SAPIENS (ver atividades adicionais no Curriculum
Vitae).
Teses de Doutorado:
� Um modelo de Referência de Objetos para Sistemas de Banco de Dados, Regina C. Ruschel, 7/96.
Este trabalho contou com significativa contribuição dos Profs. M. Jino e I. Ricarte e terá impacto
em aspectos de modelagem no SAPIENS.
1http://www.dca.fee.unicamp.br/projects/prosim/Welcome.html
36
ProjetoSAPIENS
� Animação Modelada por Computador: Técnicas de Controle de Movimento em Animação, José
T.F. de Camargo, 1/95. Esta atividade apoiará o desenvolvimento de um dos cursos previstos para
prototipar o projeto.
� Um Ambiente Distribuído de Suporte a Aplicações Gráficas na GII, Alberto B. Raposo. Este é um
trabalho em andamento (co-orientado pelo Prof. I. Ricarte) e intimamente ligado a algumas das
questões abordadas no projeto proposto, como por exemplo cooperação via Web.
Teses de Mestrado:
� Um Sistema Interativo de Animação no contexto ProSIm, Alberto B. Raposo, 6/96. Alguns dos
resultados deste trabalho contribuirão no item interface do presente projeto.
� Implementação de um Ambiente Cooperativo para criação de Animações via Web, Fabiana S.
Tamiosso. Este é um trabalho em andamento (co-orientado pelo Prof. I. Ricarte) e também voltado
ao estudo de cooperação na Web.
Além destes trabalhos, inúmeros outros foram orientados nas áreas de Sistemas Gráficos e Siste-
mas de Banco de Dados, os quais embora não diretamente ligados ao assunto, trouxeram uma grande
contribuição não só técnica como humana.
ProSIm — Prototipação e Síntese de Imagens e Animação, é um projeto ainda em desenvolvimen-
to no DCA/FEEC2 e que permitiu além de formar um grande número de alunos na área de Síntese
de Imagens e Animação, prototipar um Sistema Computacional. Este projeto tem sua sequência atual
envolvendo também os Profs. Wu Shin-Ting e José Mario De Martino com seus próprios temas e alunos.
GerPac, um projeto em Sistemas de Banco de Dados para Projeto, teve seu desenvolvimento no
período de 1986 a 1990, parcialmente suportado pela FIPEC-Banco do Brasil. Permitiu igualmente
formar diversos alunos na área de Sistemas de Banco de Dados e prototipar o desenvolvimento de um
Sistema de Banco de Dados para aplicações de Projeto.
O Prof. Ivan Ricarte tem formação acadêmica em bancos de dados para aplicações em engenharia
(mestrado) e na manipulação de grandes volumes de dados em sistemas paralelos (doutorado). Des-
de 1994 vem coordenando o Grupo de Banco de Dados Multimedia no DCA/FEEC, cujos trabalhos
integraram-se ao Projeto Temático FAPESP 92/3507-0 (Implementação de Modelos para Aplicações
Distribuídas Abertas) entre 1995 e 1997. No escopo deste grupo, os seguintes trabalhos3 estão em anda-
mento:
� Modelo de dados para hipermedia:trabalho de doutorado de Carlos Miguel Tobar Toledo, inicia-
do em agosto de 1994.
� Integração de banco de dados e sistema de apresentação multimedia:trabalho de mestrado de
Cláudia de Andrade Tambascia, iniciado em março de 1995.2http://www.dca.fee.unicamp.br/projects/prosim/prosim.html3http://www.dca.fee.unicamp.br/~ricarte/research.html
Projeto de Pesquisa -37-
ProjetoSAPIENS
� Bancos de dados para objetos multimedia:trabalho de mestrado de Naur João Janzantti Júnior,
iniciado em março de 1995.
� Algoritmos paralelos de ordenação:trabalho de mestrado de Anna Catharina da Costa Dantas,
iniciado em agosto de 1995.
� Integração de bases multimedia em ambientes distribuídos abertos:trabalho de mestrado de Ra-
quel Santos Schulze, iniciado em março de 1996.
� Persistência multimedia em ambientes distribuídos abertos:trabalho de mestrado de André Luiz
Vasconcelos Coelho, iniciado em agosto de 1996.
� Ambiente de interação colaborativa em Java:trabalho de iniciação científica de Patrícia Rezende
Barbosa, iniciado em agosto de 1997.
� Sistema de integração de anotações pessoais a textos HTML:trabalho de iniciação científica de
Christian Medeiros Adriano, iniciado em agosto de 1997.
Como comentário final é importante salientar que não só os trabalhos nas Áreas de Computação
Visual e Manipulação da Informação Multimedia terão um impacto muito positivo em SAPIENS, como
também SAPIENS terá um efeito muito positivo para estas áreas, permitindo vivenciar a experiência de
produzir um ferramental que deverá estar disponível na WWW e assim independente de configuração de
hardware e sistema operacional. Atividades atuais em VRML 2.0(Virtual Reality Modeling Language)
estão entre as que serão positivamente influenciadas.
Publicações Relevantes
A lista a seguir indica algumas das publicações recentes do grupo que de alguma forma relacionam-
se com as atividades que serão desenvolvidas no contexto de SAPIENS:
� A. B. Raposo, L. Neumann, L. P. Magalhães, I. L. M. Ricarte:Visualization in a mobile WWW
environment. WebNet’97 —World Conference of the WWW, Internet, and Intranet, Toronto
(Canadá), novembro de 1997.
� F. S. Tamiosso, A. B. Raposo, L. P. Magalhães, I. L. M. Ricarte:Building Interactive Anima-
tions using VRML and Java. X SIBGRAPI — Simpósio Brasileiro de Computação Gráfica e
Processamento de Imagens, Campos do Jordão (SP), outubro 1997.
� A. B. Raposo, L. P. Magalhães, I. L. M. Ricarte:Working with Remote VRML Scenes through
low-bandwidth connections. X SIBGRAPI — Simpósio Brasileiro de Computação Gráfica e
Processamento de Imagens, Campos do Jordão (SP), outubro 1997.
Projeto de Pesquisa -38-
ProjetoSAPIENS
� R. C. Ruschel, L. P. Magalhães:A Reference Object Model for Database Systems based on Set
Theory. EmProceedings of the Third biennial European Joint Conf. on Eng. Systems Design &
Analysis (ESDA), pp. 162–173. Montpellier, France, julho 1996.
� L. P. Magalhães, J. A. Zuffo, M. K. Zuffo:Special Issue Computer Graphics in Brazil. Computer
& Graphics, vol. 20, No. 3, pp.347–350. Junho 1996. Pergamon Press.
� I. L. M. Ricarte, C. M. Tobar:Towards an Architecture for Distributed Multimedia Databases.
Em Intern. Conference on Intelligent Information Management Systems (ICIIMS’96), vol. 1 pag.
65–68. Washington, DC (Estados Unidos), junho 1996.
� C. M. Tobar, I. L. M. Ricarte:Database Requirements for Distributed Multimedia Systems.
EmRevista do Instituto de Informática(PUCCAMP), vol. 4, no. 1, pp. 7–15, 1996.
� J. T. F. de Camargo, L. P. Magalhães, A. B. Raposo:Local and Global Control in Computer
Animation . VIII SIBGRAPI — Simpósio Brasileiro de Computação Gráfica e Processamento de
Imagens, pp. 151–157. S. Carlos (SP), outubro 1995.
� A. Hildebrand, L. P. Magalhães et al.:Towards a Visual Computing and Communication
Reference Model. Computer & Graphics, Vol. 19, No. 1, pp.141–149. Janeiro 1995. Pergamon
Press.
� C. M. Tobar, I. L. M. Ricarte:Multiware Database: A Distributed Object Database System
for Multimedia Support . EmOpen Distributed Processing: Experiences with Distributed Envi-
ronments, Kerry Raymond e Liz Armstrong (Eds), Capítulo 34 (pp. 439–450). Chapman & Hall,
1995.
� J. T. F. de Camargo, L. P. Magalhães, A. B. Raposo:Modeling motion simulation with DEDS.
13th IFIP World Computer Congress 94, vol. 2, pp. 162–167. Hamburg, Germany, 1994.
� M. A. F. Rodrigues, L. P. Magalhães:ANIMADO — um Protótipo de um Sistema de Ani-
mação modelada por Dinâmica, VI SIBGRAPI — Simpósio Brasileiro de Computação Gráfica
e Processamento de Imagens, pp. 107–115, Recife (PE), outubro 1993.
� S. G. Besuievsky, L. P. Magalhães:Cálculo da Iluminação através de Ray-Tracing estocásti-
co, VI SIBGRAPI — Simpósio Brasileiro de Computação Gráfica e Processamento de Imagens,
pp. 19–26, Recife (PE), outubro 1993.
� F. Nourani, L. P. Magalhães:Management of Consistency Constraints in a CAD Database
System.3th Int. Conference on CAD&CG, vol 2, pp. 770–776 Beijing, China, Aug. 93
� B. L. Menezes, Ivan Ricarte e R. Thurimella:Analysis of pipelined external sorting on a re-
configurable message-passing multicomputer. Parallel Computing, Volume 19, pp. 839–858,
1993.
Projeto de Pesquisa -39-
ProjetoSAPIENS
� M. S. Hounsell, L. P. Magalhães:TOOKIMA — Animação Cinemática , V SIBGRAPI —
Simpósio Brasileiro de Computação Gráfica e Processamento de Imagens, pp. 269–273, Águas
de Lindóia (SP), novembro 1992.
� A. Moroni, L. P. Magalhães, C. L. Lucchesi:Modelagem baseada em Sistemas Físicos: Pes-
quisa de Vizinhança em Octrees para implementação do Método de Multipólos Rápido, V
SIBGRAPI — Simpósio Brasileiro de Computação Gráfica e Processamento de Imagens, pp. 115–
124, Águas de Lindóia, (SP), novembro 1992.
� B. L. Menezes, Ivan Ricarte e R. Thurimella:Pipelined external sorting on a reconfigurable
message-passing multicomputer: analysis and experimental results.35th. Midwest Sympo-
sium on Circuits and Systems, Washington, DC (USA), August 1992.
� R. A. Francelim, Ivan Ricarte e Fernando Gomide:Neural networks optimization: parallel
implementation with transputers. Proceedings of the International Joint Conference on Neural
Networks’92, pp IV-630–635, Baltimore, MD (USA), julho 1992.
� J. A. Diz, L. P. Magalhães:Simulation of Photographic Lenses and Filters for Realistic Image
Synthesis, Compugraphics 91, Sesimbra-Portugal, Sept. 1991.
� D. Camilo, M. Jino, C.L. Tozzi, L.P. Magalhães:CAD System modeling using transformation
of representations, CAPE 91 — IV Conference on Computer Applications in Production and
Engineering, Bordeaux-France, Sept. 1991.
� M. S. Queiroz, L. P. Magalhães:Use of Radiosity in image synthesis, IV SIBGRAPI — Simpósio
Brasileiro de Computação Gráfica e Processamento de Imagens, São Paulo (SP), Julho 1991.
� F. Nourani, L. P. Magalhães:Um Sistema de Tratamento de Restrições para aplicações de
Projeto no contexto GERPAC/Unicosmos, VI Simpósio Brasileiro de Banco de Dados, Manaus
(AM), Maio 1991.
� C. J. M. Olguin, L. P. Magalhães:Um gerenciador de Transações no contexto GERPAC/Unicosmos,
V Simpósio Brasileiro de Banco de Dados, Rio de Janeiro (RJ), abril 1990.
� Ivan Ricarte:MOODS: a Modular, Object-Oriented Design Database SystemComputer Ap-
plications in Production and Engineering: CAPE’89 (F. Kimura e A. Rolstadås, editores), North-
Holland, pp. 225–229, 1989.
� L. P. Magalhães, A. L. N. Delgado, I. Ricarte, R. Ruschel, C. J. M. Olguin:Implementação de
um banco de dados não-convencional: a experiência GERPAC/UniCOSMOSAnais do IV
SBBD — Simpósio Brasileiro de Banco de Dados, Campinas (SP), pp. 77–89, 1989.
Projeto de Pesquisa -40-
ProjetoSAPIENS
� A. L. N. Delgado, L. P. Magalhães, I. L. M. Ricarte:Supporting design environments through
the Entity Relationship model. 12th IMACS World Conference on Scientific Computation, Paris
(France), julho 1988.
� H. I. M. Hartelt, L. P. Magalhães:A window management system on top of GKS. EUROGRA-
PHIC’S 87, Amsterdam, Holand, agosto 1987.
� A. L. N. Delgado e I. Ricarte:GERPAC — Um SGBD para PAC. II SBBD — Simpósio Brasi-
leiro de Banco de Dados, Porto Alegre (RS), 1987.
� W. C. Amaral, L. P. Magalhães, M. L. M. Pataca:A Human model for task distribution in
a supervisory process, Computer Systems: Performance and Simulation, vol. 2, pp. 85-87,
IMACS, 1986, North-Holland.
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Dados para PAC.I SBBD — Simpósio Brasileiro de Banco de Dados, Rio de Janeiro (RJ), 1986.
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Advances in Modelling and Simulation, vol. 3, nr. 1, pp.55-63, 1985.
Projeto de Pesquisa -41-
ProjetoSAPIENS
Grupo LITE/FE/UNICAMP
Pesquisadores Principais:
1. Prof. Hans Kurt Edmund Liesenberg
2. Prof. Luiz Carlos de Freitas
O Laboratório Interdisciplinar de Tecnologias Educacionais4 (LITE) iniciou suas atividades em 31
de maio de 1995 e representa um espaço de criatividade por excelência bem como de promoção, junto
aos professores da Faculdade de Educação (FE) e da comunidade acadêmica da UNICAMP, de pesquisa,
desenvolvimento e difusão de material didático-pedagógico baseados na telemática e telecomunicação.
O Laboratório tem por objetivo privilegiar tanto as prospectivas em tecnologias avançadas e seu uso na
educação, quanto a experimentação com tecnologias na área da educação. Do ponto de vista da Educação
estudará formas de incorporação e de avaliação de tecnologias na prática pedagógica. Com o intuito de
iniciativas de pesquisa, o LITE desenvolve um Repositório de Informações Educacionais. O Laboratório
também tem por objetivo contribuir para o aprimoramento de iniciativas de educação à distância na
UNICAMP ou de projetos multi-institucionais de interesse bem como para a melhoria do ensino na
própria instituição. Além disto, o Laboratório exerce um papel importante na provisão de mecanismos
de atualização e capacitação de docentes associados ao uso de novas tecnologias. O Laboratório é um
fórum de discussão, pesquisa, execução e avaliação de ações relacionadas com a temática em questão
bem como um provedor de suporte, na forma de apoio técnico altamente qualificado, para iniciativas
ora em andamento de forma isolada na UNICAMP ou ainda por serem desenvolvidas já de forma mais
integrada.
O LITE atua nas seguintes linhas de pesquisa:
� Prospectivas em tecnologias avançadas e seu uso na educação.
� Experimentação com tecnologias na área da educação.
� Incorporação e avaliação de tecnologias na prática pedagógica.
� Construção de ambiente de apoio à pesquisa educacional.
� Formação de docentes de graduação e pós-graduação em Ciências, Cultura e Tecnologias de
Aprendizagem e Formação.
O LITE é coordenado pela Profa. Ivany Rodrigues Pino, da Faculdade de Educação. Os demais
membros do LITE são:4http://lite.fae.unicamp.br
Projeto de Pesquisa -42-
ProjetoSAPIENS
Comitê Gestor: Profa. Ivany Rodrigues Pino (Fac.Educação)
Prof.Dr. André Maria Pompeu Villallobos (Vice-Reitor da Unicamp)
Prof.Dr. Roberto de Alencar Lotufo (Fac.Engenharia Elétrica e de Computação)
Prof. Marcelo Costa Souza (Instituto de Artes)
Prof.Dr. Hans Kurt Edmund Liesenberg (Instituto de Computação)
Profa.Dra. Ariadne M.B.R. Carvalho (Instituto de Computação)
Marçal dos Santos (Centro de Comunicações)
Pesquisadores Associados:Profa.Dra. Anita Liberalesso Neri
Profa.Dra. Célia Maria de Castro Almeida
Prof.Dr. Dario Fiorentini
Profa.Dra. Elisabete M.de A. Pereira
Profa.Dra. Ernesta Zamboni
Prof.Dr. Hans Kurt Edmund Liesenberg (Instituto de Computação)
Profa.Dra. Helena Costa Lopes de Freitas
Prof. Hélio Sôlha (Instituto de Artes)
Profa. Ivany Rodrigues Pino
Prof.Dr. José Camilo dos Santos Filho
Prof.Dr. Luiz Carlos de Freitas
Profa.Dra. Ana Lúcia Goulart de Faria
Profa.Dra. Martha Rosa Pisani Destro
Profa.Dr. Milton Almeida
Prof.Dr. Newton A. Pacciuli Bryan
Prof.Dr. Sergio Ferreira do Amaral
Profa.Dra. Sonia Giubilei
Analista de Sistemas:Liane Oberg Arouca
Graduandos bolsistas:Marta Mendes Godoi
Sara Lopez Rosell
Sueli Palmen
Paula de Mesquita Sampaio
Fabiana Boscariol
O LITE tem diversos projetos em desenvolvimento, tais como o Repositório de Informações Edu-
cacionais (sob coordenação da Profa. Ivany Rodrigues Pino) e o Ambiente Áudiodifusão Aplicada à
Educação na Rede Internet (sob coordenação do Prof.Dr. Sergio Ferreira do Amaral), e tem coordenado
a realização de diversos eventos na área de tecnologia aplicada à educação.
O Repositório de Informações Educacionaisé objeto de convênio firmado entre a UNICAMP através
do LITE e o Comitê Gestor Internet/Brasil através do Grupo de Trabalho em Educação à Distância. O
Projeto de Pesquisa -43-
ProjetoSAPIENS
repositório tem como finalidade a divulgação de informações da área educacional. A atualização, ex-
pansão, manutenção e divulgação destas informações estão sob responsabilidade do LITE. Os objetivos
principais do repositório são: abrigar contribuições de especialistas nacionais e do exterior das diferentes
áreas e setores ligados à Educação, abrigar contribuições e trabalhos elaborados por órgãos oficiais para
a Área Educacional, servir como referência geral a usuários nacionais e internacionais e também servir
como porta de entrada para assuntos de Educação, apontando para outros repositórios específicos, no
País e exterior.
Entre os eventos nos quais o LITE teve participação ativa, destacam-se:
1. Participação na coordenação e programação das apresentações organizadas pela Unicamp no IV
Congresso Internacional de Educação - EDUCADOR´97 realizado no Palácio das Convenções do
Anhembi em São Paulo no mês de maio de 1997.
2. Mesa Redonda sobre Produção de Multimedia Interativa e Internet na Educação realizada na Fa-
culdade de Educação da Unicamp no dia 7 de maio de 1997 com a participação dos professores
convidados Prof.Dr. Daniel Schneider (Departamento de Tecnologias de Formação e Aprendiza-
gem, Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade de Genebra, Suíça) e do
Prof.Dr. Richard Schwier (Departamento de Comunicação e Tecnologia Educacional, Faculdade
de Educação, Universidade de Saskatchewan, Canadá).
3. Workshop sobre Visão Geral Sobre Instrução com Multimídia Interativa e Princípios Para projetos
Visuais em Multimedia realizado na Faculdade de Educação da Unicamp nos dias 8 e 9 de maio de
1997 com o Prof.Dr.Richard Schwier (Departamento de Comunicação e Tecnologia Educacional,
Faculdade de Educação, Universidade de Saskatchewan, Canadá).
4. Workshop sobre Internet na Escola e Ambiente Multi-Usuário Interativo na Educação realizado
na Faculdade de Educação da Unicamp nos dias 8 e 9 de maio de 1997 com o Prof.Dr. Daniel
Schneider (Departamento de Tecnologias de Formação e Aprendizagem, Faculdade de Psicologia
e Ciências da Educação, Universidade de Genebra, Suíça).
As atividades do LITE neste projeto serão assessoradas por:
1. Laboratório de Estudos Audiovisuais (OLHO), cujas atividades são coordenadas pelo Prof. Dr.
Milton José de Almeida. As atividades do OLHO são direcionadas à nova oralidade da sociedade
moderna — imagens e sons, bem como ao estudo sobre a construção de uma nova oralidade
estruturada pela comunicação massiva do cinema e televisão na sociedade contemporânea.
2. Laboratório de Observação e Estudos Descritivos (LOED), coordenado pelo Prof. Dr. Luiz Car-
los de Freitas. O LOED desenvolve estudos e pesquisas sobre formação de professores e sobre
teoria pedagógica, em especial, no âmbito desta última, as questões relativas à avaliação escolar.
São conduzidas avaliações de experiências em formação de professores e levantados padrões de
avaliação nos vários níveis de ensino.
Projeto de Pesquisa -44-
ProjetoSAPIENS
3. Grupo de Pesquisa “Pensamento e Linguagem” (GPPL), através da participação do Prof. Dr. An-
gel Pino Sirgado com o estudo da linguagem. O trabalho do GPPL se fundamenta nos pressupos-
tos da perspectiva histórico-cultural em psicologia. O campo de investigação articula Linguagem,
Cultura e Cognição, e tem envolvido, prioritariamente, o estudo de: processos de elaboração de
conhecimento, processos de significação, constituição do sujeito e práticas discursivas.
Projeto de Pesquisa -45-
ProjetoSAPIENS
Grupo SCE/ICMSC/USP
Pesquisadores Principais:
1. Prof. José Carlos Maldonado
http://www.icmsc.sc.usp.br/staff/jcmaldon.html
2. Prof. Paulo César Masiero
http://www.icmsc.sc.usp.br/staff/masiero.html
Este grupo será coordenado pelo Prof. José Carlos Maldonado, do ICMSC-USP, contando com a
participação do Prof. Paulo César Masiero. O Prof. Masiero é Professor Titular do ICMSC-USP, sendo
Mestre em Computação pelo ICMSC-USP e Doutor em Administração/Sistemas de Informação pela
FEA-USP (1984). Tem Pós-doutorado pelas University of Michigan (1985) e Universidade Técnica da
Dinamarca (1993). Suas áreas de interesse correntes incluem Engenharia de Software, Ferramentas,
Projeto de Software Orientado a Objetos e a Especificação de Sistemas Hipermedia e Multimedia.
O Prof. Maldonado tem formação acadêmica em Computação e Automação pela Faculdade de
Engenharia Elétrica e Computação da UNICAMP. No período de setembro/1995 a setembro/1996 o
Prof. Maldonado desenvolveu atividades de pesquisa, em nível de Pós-Doutorado, no SERC (Software
Engineering Institute), Purdue University, em cooperação com o Prof. Aditya Mathur, com apoio da
Fulbright (USA) e da CAPES (Título do Projeto: Theoretical and Empirical Studies of Testing and
Validation Criteria in Software Production). Os trabalhos desenvolvidos nessa área propiciaram o es-
tabelecimento de cooperação científica com pesquisadores da Purdue University e da Bellcore (USA),
tendo dado origem a diversos trabalhos científicos conjuntos.
Em continuidade ao programa de doutoramento as atividades de pesquisa têm sido concentradas no
estudo de princípios, estratégias, métodos e critérios para especificação, teste e validação na produção de
software, assim como na especificação e implementação de ferramentas de teste que apóiem a realização
das atividades de especificação e teste e viabilizem a avaliação e factibilidade de uso desses recursos
através de estudos empíricos.
O Prof. Maldonado tem coordenado e participado de diversos projetos científicos:
� Projeto Integrado CNPq — Estudo Teórico e Aplicado de Critérios de Teste Baseados em Análise
de Fluxo de Dados na Produção de Software, com duração de 01.10.92 a 31.08.94, do qual foi
coordenador.
� Projeto Integrado CNPq — Estudo e Implementação de Ferramentas de Teste para a Aplicação
da Análise de Mutantes na Produção de Software, Processo 521749/93-0, Período 01.03.94 a
28.02.96.
Projeto de Pesquisa -46-
ProjetoSAPIENS
� Projeto Validação e Teste de Sistema de Operação — PNUD BRA/92/019 — articulação TELE-
BRÁS, UNICAMP, USP (encerrado, fev/97).
� Projeto FAPESP 95/07555-8 — Ferramentas para Apoio ao Desenvolvimento de Software (em
andamento).
� Projeto Integrado CNPq — Pesquisas em Engenharia de Software com Ênfase em Métodos e
Ferramentas de Especificação, Testes e Manutenção, Processo 520812/96-4 (em andamento).
� Projeto TAQS/PROTEM/CNPq Proc. 680068/94-5 — Tecnologias para Avaliação de Qualidade
de Software (em andamento).
No escopo das atividades do grupo, já foram concluídas, nos últimos cinco anos, 14 dissertações de
mestrado e 5 teses de doutorado. Atualmente os seguintes trabalhos estao em andamento:
� Aspectos de Especificação e Validação de Sistemas Reativos: Protocolos de Comunicaçãotraba-
lho de doutorado de Simone do Rocio Senger de Souza, iniciado em 1996.
� HMBS: Modelo de Especificação de Hiperdocumento baseado em Statechartstrabalho de douto-
rado de Marcelo Augusto Santos Turine, iniciado em 1994.
� Um Método para Avaliação/Seleção da Qualidade de Pacotes de Software na Área de Sistemas de
Informaçãotrabalho de mestrado de Cristiane Sonia Arroyo, iniciado em 1993 .
� Uma Contribuição para a Determinação de um Conjunto de Operadores de Mutações Essenciais
para o Teste de Programas Ctrabalho de mestrado de Ellen Francine Barbosa, iniciado em 1996.
� Subsídios para o Estabelecimento de Estratégias de Teste Baseadas na Técnica de Mutaçãotra-
balho de mestrado de Auri Machado Rizzo Vicenzi, iniciado em 1996.
� Um Sistema de Injeção de Defeitos Baseado em Operadores de Mutaçãotrabalho de mestrado de
Elisa Yumi Nakagawa, iniciado em 1997.
� Implementação e Avaliação de Critérios de Teste Estrutural: McCABE e LCSAJtrabalho de mes-
trado de André Ricardo Campos, inciado em 1997.
� Análise de Mutantes no teste de Programas C++: Especificação e Implementação de uma Ferra-
mentatrabalho de mestrado de Marcio Alexandrino, iniciado em 1996.
� Uma Ferramenta para Apoiar a Validação de Especificações Baseadas em Statechartstrabalho
de mestrado de Tatiana Sugeta, iniciado em 1997.
� Sistema de Gerenciamento de Workflow para Gestão de documentostrabalho de mestrado de
Donizete Bruzarosco, iniciado em 1996.
Projeto de Pesquisa -47-
ProjetoSAPIENS
No escopo do Grupo de Engenharia de Software do ICMSC-USP, existem também 14 outros mes-
trados; desses, oito estão em fase de definição e desenvolverão atividades afins com o escopo do projeto
ora proposto.
Publicações Relevantes
� S. R. Vergílio, J. C. Maldonado, M. Jino:Constraint Based Selection of Test Sets to Satisfy
Structural . XVII International Conference of the SCCC, Sociedad Chilena de Ciencia de la
Computacion, Valparaíso, Chile, Novembro, 1997.
� A. N. Crespo, M. Jino, J. C. Maldonado, A. Pasquini:Cobertura dos Critérios Potenciais-Usos
e a Confiabilidade do Software. XI Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software — SBES’97,
Fortaleza, CE, 15–17 de Outubro, 1997.
� M. E. Delamaro, J. C. Maldonado:Teste de Integração: Projeto de Operadores para o Crité-
rio Mutação de Interface. XI Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software — SBES’97,
Fortaleza, CE, 15–17 de Outubro, 1997.
� S. Fabbri, J. C. Maldonado, P. C. Masiero:Aplicação do Critério Análise de Mutantes na
Validação de Especificações Baseadas em Statecharts. XI Simpósio Brasileiro de Engenharia
de Software — SBES’97, Fortaleza, CE, 15–17 de Outubro, 1997.
� J. C. Maldonado, S. R. S. Souza:Avaliação do Impacto da Minimização de Conjuntos de
Casos de Teste no Custo e Eficácia do Critério Análise de Mutantes. XI Simpósio Brasileiro
de Engenharia de Software — SBES’97, Fortaleza, CE, 15–17 de Outubro, 1997.
� S. R. Vergílio, J. C. Maldonado, M. Jino:Aumentando a Eficácia de Critérios de Teste Estru-
tural Através da Utilização de Critérios Restritos. XI Simpósio Brasileiro de Engenharia de
Software — SBES’97, Fortaleza, CE, 15–17 de Outubro, 1997.
� F. B. Paulo, P. C. Masiero, M. C. F. e Oliveira:Hypercharts: An Extension to Statecharts to
Support Hypermedia Specification. IEEE ICECCS’97, International Conference on the Engi-
neering of Complex Computer Systems, 8–12 de Setembro de 1997, Lake Como, Italia.
� M. E. Delamaro, J. C. Maldonado, E. W. Wong:Reducing the Cost of Regression Testing by
Using Selective Mutation. VIII International Conference on Software Technology — CITS,
Curitiba, PR, 11–13 de Junho, 1997.
� M. Jino, J. C. Maldonado, L. F. Pailo, A. Villas-Boas:Avaliação da Adequação de Conjuntos
de Teste Funcional Utilizando Critérios Estruturais com o apoio de Ferramentas de Teste
Comerciais. VIII International Conference on Software Technology — CITS, Curitiba, PR, 11–
13 de Junho, 1997.
Projeto de Pesquisa -48-
ProjetoSAPIENS
� J. C. Maldonado, S. R. S. Souza, S. R. Vergílio:Análise de Mutantes e Potenciais-Usos: Uma
Avaliação Empírica. VIII International Conference on Software Technology — CITS, Curitiba,
PR, 11–13 de Junho, 1997.
� M. Jino, J. C. Maldonado, P. R. S. Vilela:Data Flow Testing of Programs with Pointers: A
Strategy Based on Potential Uses. 10th International Software Quality Week 1997 — QW97,
San Francisco, California, EUA, 27–30 de Maio, 1997.
� M. A. S. Turine, M. C. F. e Oliveira, P. C. Masiero:A Navigation-oriented Hypertext Model Ba-
sed on Statecharts. Anais da VIII ACM Conference on Hypertext (Hypertext’97), Southampton,
UK, 6 a 11 de Abril de 1997, pp. 102–111.
� M. E. Delamaro, J. C. Maldonado, S. R. S. Souza, E. W. Wong:Use of Proteum to Accelerate
Mutation Testing in C Programs. Third ISSAT International Conference on Reliability and
Quality in Design, Anaheim, California, EUA, Março, 1997.
� S. Fabbri, J. C. Maldonado, P. C. Masiero:Mutation Analysis in the Context of Reative Sys-
tem Specification and Validation. 5th Annual International Conference on Software Quality
Management, Bath, UK, Março, 1997.
� S. R. Vergílio, J. C. Maldonado, M. Jino:La influencia del número de predicados en la ejecu-
tabilidade de un camino en el contexto de prueba basada en flujo de dados. Aceito na Revista
Informacion Tecnologia. La Serena — Chile, janeiro/1997.
� S. C. F. Fabbri, J. C. Maldonado:PROTEUM/FSM: Uma Ferramenta de Teste Baseada na
Análise de Mutantes para apoiar a Validação de Especificações em Máquinas de Estado
Finito . Revista Multiciência, ASSER, vol. 1, no. 1, novembro/96, pp. 66–77.
� R. A. D. Penteado, F. S. R. Germano, P. C. Masiero:An Overall Approach to Reverse Engine-
ering Based on Fusion. 3rd Working Conference on Reverse Engineering, IEEE, Monterey, CA,
USA, Nov. 8–10, 1996, pp. 179–188.
� M. E. Delamaro, J. C. Maldonado, A. P. Mathur:Integration Testing Using Interface Mutation,
ISSRE’96 — The Seventh International Symposium on Software Reliability Engineering, White
Plains, NJ, USA, outubro, 1996.
� A. N. Tsukumo et al:The Second Experiment of Aplication of ISO/IEC 9126 Standards on
Quality Evaluation of Brazilian Software Products. 6ICSQ — 6th International Conference on
Software Quality, Ottawa, Canadá, outubro, 1996, pp. 47–63.
� F. B. Paulo, P. C. Masiero, M. C. F. e Oliveira:Extensões ao HMBS para Especificação de
Apresentações Hipermídia, X Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software, 16–18 de outu-
bro, São Carlos, SP, 1996, pp. 241–258.
Projeto de Pesquisa -49-
ProjetoSAPIENS
� S. R. Vergílio, J. C. Maldonado, M. Jino:Infeasible Paths Within the Context of Data Flow
Based Criteria. ICSQ — 6th International Conference on Software Quality, Ottawa, Canadá,
outubro/1996, pp. 310–321.
� M. E. Delamaro, J. C. Maldonado:PROTEUM: A Tool for the Assessment of Test Adequacy
for C Programs. Conference on Performability in Computing System. New Jersey, July 1996,
pp. 79–95.
� R. A. D. Penteado, F. S. R. Germano, P. C. Masiero:Melhoria da Manutenibilidade de Software
Legado com Base em Engenharia Reversa, VII Conferência Internacional de Tecnologia de
Software: Qualidade de Software, CITS, Curitiba, PR, 27–28 de junho, 1996, pp. 155–170.
� M. C. F. Oliveira, M. A. S. Turine, P. C. Masiero:An Overview of HMBS: A Statechart Based
Model for Hypertext , Anais do II WOSH — Workshop em Sistemas Hipermídia, Fortaleza, 18 e
19 de Maio de 1996, pp. 11–20.
� S. C. P. F. Fabbri, J. C. Maldonado, P. C. Masiero, M. E. Delamaro, E. Wong:Mutation Tes-
ting Applied to Validate Specifications Based on Petri Nets, FORTE’95 — 8th International
IFIP Conference on Formal Description Techniques for Distributed Systems and Communications
Protocols, Montreal, Canada, outubro/1995, pp. 329–337.
� R. A. D. Penteado, F. S. R. Germano, P. C. Masiero:Engenharia Reversa Orientada a obje-
tos do Ambiente StatSim: método utilizado e Resultados obtidos, IX Simpósio Brasileiro de
Engenharia de Software, Recife, 03 a 06 de Outubro de 1995, pp. 345–362.
� S. R. Vergílio, J. C. Maldonado, M. Jino:Geração de Dados de Teste: Uma Estratégia que Pre-
serva a Hierarquia de Critérios, IX SBES — Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software,
Recife, PE, outubro/1995, pp. 211–222.
� A. N. Tsukumo, C. R. Capovilla, M. Jino, J. C. Maldonado:ISO/IEC: 9126 An experiment of
Application on Brazilian Software Products, ISESS 95 — 2nd International Symposium and
Forum on Software Engineering Standards, agosto/1995.
� J. W. L. Cangussu, R. D. Penteado, P. C. Masiero, J. C. Maldonado:Validation of Statecharts
Based on Programmed Execution, Journal of Computing and Information, Vol. 1, no. 2, ISSN
1201-8511 (em CD ROM), Special Issue of the Proceedings of the 7th International Conferen-
ce on Computer and Information — ICCI’95 Peterbrough, Trent University, Ontario, Canada,
julho/1995.
� S. R. Vergílio, J. C. Maldonado, M. Jino:Um experimento de Aplicação de Critérios Basea-
dos em Fluxo de Dados no Teste de Programas C, XV Congresso da Sociedade Brasileira de
Computação, Seminário Integrado de Software e Hardware (XXII SEMISH) e Panel’95 — XXI
Conferência Latino Americana de Informática, Canela, RS, julho/agosto de 1995, pp. 941–952.
Projeto de Pesquisa -50-
ProjetoSAPIENS
� J. C. Maldonado, M. E. Delamaro, M. L. Chaim, M. Jino:Uma Visão sobre a Análise de Mu-
tantes e o Ambiente de Teste Proteum, Revista do Instituto de Informática, PUCCAMP, vol.3,
n.1, janeiro–julho/1995.
� W. E. Wong, A. P. Mathur, J. C. Maldonado:Mutation versus All-uses: An Empirical Evalua-
tion of Cost, Strength and Effectiveness, First IFIP/SQI — International Conference on Soft-
ware Quality and Productity (ICSQP’94): Theory, Practice, Education and Training, Hong Kong,
dezembro/1994, pp. 258–265.
� S. C. P. F. Fabbri, J. C. Maldonado, P. C. Masiero, M. E. Delamaro:Mutation Analysis Testing
for Finite State Machines, Fifth International Symposium on Software Reliability Engineering,
Califórnia, USA, novembro/1994, pp. 220–229.
� P. R. S. Vilela, J. C. Maldonado, M. Jino, M. L. Chaim:Visualização de Grafos de Programa:
Uma abordagem sem reposicionamento, VII SIBGRAPI — Simpósio Brasileiro de Computação
Gráfica e Processamento de Imagens, Curitiba, novembro/1994, pp. 189–196.
� S. C. P. F. Fabbri, J. C. Maldonado, P. C. Masiero, M. E. Delamaro:Aplicação da Análise de
Mutantes na Validação de Especificações Baseadas em Redes Petri, VIII SBES — Simpósio
Brasileiro de Engenharia de Software, Curitiba, PR, Brasil, outubro/1994, pp. 423–437.
� R. Shibuya, R. Penteado, P. C. Masiero:Geração de Código a Partir de Modelos Comporta-
mentais Especificados por Statecharts. VIII Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software,
Curitiba, PR, outubro/1994, pp. 423–438
� S. R. Vergílio, J. C. Maldonado, M. Jino:Caminhos Não Executáveis no Teste de Integração:
Caracterização, Previsão e Determinação, VIII SBES, — Simpósio Brasileiro de Engenharia
de Software, Curitiba, PR, Brasil, outubro/1994, pp. 453–467.
� W. E. Wong, J. C. Maldonado, M. E. Delamaro, A. P. Mathur:Constrained Mutation in C
Programs, VIII SBES — Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software, Curitiba, PR, Brasil,
outubro/1994, pp. 439–451.
� S. C. P. F. Fabbri, M. E. Delamaro, J. C. Maldonado, P. C. Masiero:Proteum/FSM — Espe-
cificação de uma Ferramenta para Apoiar a Validação de Máquinas de Estado Finito pelo
Critério Análise de Mutantes. 12o SBRC — Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores,
Curitiba, 16 a 20 de maio de 1994, pp. 284–304.
� J. C. Maldonado, M. L. Chaim, M. Jino:POKE-TOOL — Uma Ferramenta para Suporte
à Aplicação dos Critérios Potenciais Usos para Teste de Programas, Revista do Instituto de
Informática — PUCCAMP, vol.2, n. 1, março/setembro 1994.
Projeto de Pesquisa -51-
ProjetoSAPIENS
� J. W. L. Cangussu, P. C. Masiero, J. C. Maldonado:Execução Programada de Statecharts,
VII SBES — Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software, Rio de Janeiro, outubro/1993, pp
151–165, selecionado para publicação na Revista da SBC, jan–julho/94, pp. 3–14.
� P. C. Masiero, J. C. Maldonado, I. Boaventura:A Reachability Tree for Statecharts and Ana-
lysis of some Properties, Information and Software Technology, 1994, 36(10), pp. 615–24.
� P. C. Masiero, M. C. F. Oliveira, F. S. R. Germano, G. Pierri:Authoring and Searching in
Dynamically Growing Hypertext Databases, Hypermedia, Taylor Grahan, UK, Vol. 6 (2), 1994,
pp. 124–148.
Projeto de Pesquisa -52-
Apêndice C
Cronograma de execução do projeto
As seguintes tarefas deverão ser desenvolvidas ao longo do projeto:
T1 Levantamento e análise de trabalhos correlatos;
T2 Elaboração de modelos preliminares;
T3 Análise de plataformas e ferramentas disponíveis;
T4 Especificação, implementação e avaliação de protótipo base;
T5 Acompanhamento de esforços de padronização;
T6 Acompanhamento do projeto para estudo do impacto, no processo pedagógico, do uso de tecnolo-
gias;
T7 Especificação dos ambientes de SAPIENS;
T8 Contrução de materiais para as disciplinas de graduação da UNICAMP selecionadas para avaliar
SAPIENS de acordo com os modelos preliminares no protótipo base;
T9 Estudos sobre leitura e linguagem no ambiente educacional tecnológico;
T10 Especificação dos componentes de SAPIENS;
T11 Uso e avaliação do material e do protótipo base em disciplinas;
T12 Implementação e testes do ambiente de autoria;
T13 Implementação e testes do servidor de cursos;
T14 Ajuste dos materiais em função da avaliação de seu primeiro uso;
T15 Implementação e testes do ambiente de acompanhamento individual de cursos;
T16 Implementação e testes do ambiente de acompanhamento colaborativo de cursos;
T17 Uso e avaliação do material em sua segunda versão e do ambiente SAPIENS nas disciplinas de
graduação selecionadas;
T18 Integração dos ambientes SAPIENS;
53
ProjetoSAPIENS
T19 Formalização dos modelos refinados ao longo do processo;
T20 Proposta de revisão e extensão de SAPIENS.
3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36
WP1 RA1 WP2 RA2 WP3 RA3
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Tarefa
T1
T2
T3
T4
T5
T6
T7
T8
T9
T10
T11
T12
T13
Mês do projetoo
T14
T15
T16
T17
T18
T19
T20
Figura C.1: Cronograma.
Durante o período deste projeto, os seguintes documentos de trabalho serão gerados:
RA1, RA2 e RA3: relatórios anuais de atividades;
WP1 (White Paper 1, documento interno): resultado da análise de trabalhos correlatos; descrição da
implementação do protótipo-base.
WP2 (White Paper 2, documento interno): especificação dos ambientes de SAPIENS e de seus compo-
nentes.
WP3 (White Paper 3, documento interno): descrição da implementação do protótipo SAPIENS.
Projeto de Pesquisa -54-