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PREÇOS: MO RIO.........*500 OOS ESTADOS....*600 W. 162S- ANNO XXXIV RIO OE JANEIRO, 17 OE NOVEMBRO" DE 1937 Quando o caçador aparecia na floresta os tatus passavam fome porque não saiam da toca Um dia os tatus se reuniram para estu- dar um meio de se livrarem do impertinente caçador. Um caçador tinha a mania de caçar tatus de cujos cascos fazia farinheiras e caixas artísticas. O meio loi encontrado e des- laçado um joven tatu para pro- vocar o caçador que. vendo-o correu a perseguil-c E no interior desse fosso achou um salão onde havia varias mala*, cheias de ouro. O caçador entusiasmado apoderou-se do tesouro e deixou em pa2 os pobres animais. Como recompensa.' po- rem levou consigo um r^jHjjr rio ibjan: /fl|oN r. Li O tatu entrou num fosso e poz se a provocar o caçador, Este. louco de raiva, entrou também no fosso. ¦ .ÍBjjpmt que passou o lesíTJ da vida táo bem tratado que mais parecia um ,'ilho do •.açador. ALMANACH D'0 TICO-TICO PARA 1938. FORMIDÁVEL!

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PREÇOS:MO RIO.........*500OOS ESTADOS....*600

W. 162S-ANNO XXXIV RIO OE JANEIRO, 17 OE NOVEMBRO" DE 1937

Quando o caçador aparecia na floresta os tatus passavam fomeporque não saiam da toca Um dia os tatus se reuniram para estu-dar um meio de se livrarem do impertinente caçador.

Um caçador tinha a mania decaçar tatus de cujos cascos faziafarinheiras e caixas artísticas.

O meio loi encontrado e des-laçado um joven tatu para pro-vocar o caçador que. vendo-ocorreu a perseguil-c

E no interior desse fosso achou um salão onde havia variasmala*, cheias de ouro. O caçador entusiasmado apoderou-se dotesouro e deixou em pa2 os pobres animais. Como recompensa.' po-rem levou consigo um

r^jHjjr rio ibjan:/fl|oN r. Li

O tatu entrou num fosso epoz se a provocar o caçador,Este. louco de raiva, entroutambém no fosso.

¦ .ÍBjjpmt que passou olesíTJ da vida táo bem tratadoque mais parecia um ,'ilho do•.açador.

ALMANACH D'0 TICO-TICO PARA 1938. FORMIDÁVEL!

O TICO-TICO — 2 — 17 — Novembro —- 1937

*n^Êm\

Vinil mmmHÀ*k\

Leiam a Edição Extra-

ordinária de Cinearte

dedicada á Paramount

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Novos artigos sobre Marlene, Mae West e Dorothy*Lamour. Novas e lindas photos de Isa Miranda,Francisca Gaal e Louise Stanley. AnalysandoCarole Lombard. A casa de Fred Mac Murray.Scenas de "Angel", o novo film de Marlene —Lubitsch e "Buccaneer" de Fredric March —Francisca—De Mille. Irene Dunne. "Ebb Tide".O romance de Joel Mac Crea e Francês Dee.r"Aconteceu

na Paramount"-.* "Colorido ao mar" .,Novo penteado de Betty Grabbe. Olympe

Bradna e novidades de Claudette.. -.,

Redator-Chefe: Carlos Manhães — D iretor-Gerente: A. de Souza e Silva

lfe&!___2OrOg©©-. ©S ^©<?@

A festa da BandeiraMeus netinhos:

Dentro de dois dias vão vocês tomar parte nas imponentes cerimonias

cívicas em homenagem á Bandeira Nacional. Ao meio dia do próximo

dia 19, em todas as escolas, em todas as unidades do exercito e da

marinha, nos estabelecimentos públicos e particulares, em toda parte em-

fim, a gloriosa Bandeira Brasileira ha de ser içada, sob os aplausos de

todos os brasileiros, entre as flores do mais decidido civismo,

A Bandeira do Brasil, meus netinhos, tem o seu dia de culto colectivo

no próximo dia 19, pois foi nessa data, do ano de 1889, que o governo

provisório a instituiu, pelo decreto n. 4. Todos os dias, porém, em todos

os instantes, o culto pela Bandeira Nacional, que é o símbolo da Pátria,

deve ser expressado pelos filhos deste grande país. Ela é a imagem da

própria Pátria. Nela estão representados todos os Estados e o DistritoFederal, que, juntos, no estelario magnifico, dão a idéia de unidade da

Pátria; nela estão simbolisados, nas cores verde e amarela, as nossas

riquezas vegetais e minerais, a nossa fôrma de Governo, a liberdade em

que todos vivem, á sombra de leis magnânimas, todos caminhando, no

regimen da ordem para as finalidades brilhantes do progresso.

Prestem vocês, meus netinhos, no dia 19 a mais sincera das ho-

menagens á Bandeira do Brasil, á própria Pátria, de que ela é símbolo.

E nessas homenagens, que devem ser de todos os instantes da vida de

vocês, sejam dignos dessa ventura sem igual que vocês mereceram, tal

a de terem nascido neste país, tão cheio de maravilhas, tão opulento, tão

carente do patriotismo, do civismo de todos os seus filhos !

V V.

;lii.iiÉiÉ,i

i

Não conhecem vocês as his-

tórias de fadas ?Sim, ha uma porção, muito bo-

nitas lPois, crianças, caso fossem

reais as carinhosas fadas, eu

não lhes pediria riquezas nem

poder para a minha filha, Hu-

mildemente, havia de lhes rogar

\\ o mais precioso dom: a bondade.A bondade 1 E'» o sentimento

que, ardentemente, desejo acori-

panhe sempre a minha peque-nina filha, bela como a terra bra-

sileira, onde nasceu, suave como

o céu azul que a ilumina...

Que éla se faça defensora dos

simples, amiguinha dos fracos, e

bondosa com todos; que transforme os inimigos em arrepen-

didos, porque a vida, crianças,

devi ser a prática da solidarie-

dade. Mesmo com sofrimento,

embora recebendo ingratidões,

que o teu coração, minha íilha!

seja a morada singela e pura da

bondade.

JOÃO GUIMARÃES

"»»u"»s JSSS.C08Ií_ RE-MIDOS

C0I15S DE [PUMCDHPOSltS

UIDMEDRIU

i

PARA FEBRES E RESFRIADOS

O TICO-TICO — _ 17 — Novembro — 1937

_._ que ouvia. Durante as explicações dooflcta] os tres ouvintes tinham a Impressão_e estarem sonhando.

O grande navio aéreo continuava emmovimento poi cima dò cidade fantástica.O oficial,

«*-. mostrou aos exploradores os moto.<e> do dirigivel acionados poi eletricidadecaptada da atmosfera.

EXCELLENTE! ALMANACH D'0 T I C O - T I C Q PARA 1938

A pedra encantadaAventuras arrebatadoras

BARREAUX

MARIO E MARIA, NO PERÍODO DE FÉRIAS, FORAMPASSEAR NUM VALE INDIANO E DESCOBRIRAM UMAENORME PEDRA, ONDE MORAVA UM GÊNIO DOSTEMPOS PRIMITIVOS. ESSE GÊNIO FÊ-LOS TRANS-

PORTAREM-SE Á IDADE DA PEDRA.

__ a_ a

— Coragem 1 São ty„ itóJíP \ )selvagens 1 iyilítf s~7~ \ L .u S2P KXÍ

— «juem saovocês ? Deque tribuvieram ?

yí ¥ar^2

— Não so-mos de tri-bu 1 Somoscivilizados 1

sm

— Não conheço ei-vilizados 1 Vou ma-tá-los t

— Não ! O Chefe náogostaria. Vamos prendelos e levá-los para a tri-bu.

a»* aaíimy ~^rVa\ Jfc\ -sB^-f? \_-t*' *^~ —'

— Que irá nosacontecer, Mario?

— É possivel que o talChefe nos dê liberdade !

O maiorsucesso

desíe ano

e o

ilílIIÉdo

fi»

(CONTINUA NO PRÓXIMO NUMERO) I

para 1938•

Formidável!Luxuoso!

Empolgante!A' venda

emDezembro

oI

Hno

O TICO-TICO — G —

O sabiá é o pas-saro mais canorodo Brasil.

O ozona é umgás dc poderosaação desinfetante.

Na areia dosrios ha s e m p r eouro.

O agrião, o gos-toso legume tãoconhecido, ó ricode iodo.

As ostras, os ca-racóis e as lêsmas,animais de corpomole, são chama-dos moluscos.

Denominam-se planícies asgrandes extensõesde terras sem des-niveis.

A bussula é umdos mais velhosinventos da huma-nidade.

Chama-se rosados ventos a re-presentação grafi-ca dos pontos car-diais e dos pontosintermediários.

A neve é a aguasolidificada poruma temperatura j»muito fria.

Mechain e Dela-nobre, engenhei-ros francezes, fo-ram os inventoresdo metro.

B/IBE BUNTINO17 —- Novembro -— 1937

Historia de aventurasempolgante»

— Está bonito isso, seaBenjy . . .

(CONTINUAÇÃO — N.°¦— Aqui em bai-xo desta arvore ....

26

«^C^. - Senhora Bunting, suspen- £*«- ¦*»» »J> Jgj

WBm di o espetáculo desta noite. _ n°" *

.*¦*««!;„. 2„WS^t Toda a população da cidade j0t^ h.°"er ,.ve?1

l?10Sv à.°: \\wJX es*á empenhada em encon- /%/fi crianças, pedirei a policia

;:L-*iJ wwiiTxFilftS S_£3 ^%^ài! jte, Babe! ^ÉÉIj^^à\ ^ ^ ^^ '

^Á a *^ tílve^: ao desperi || ^tf^A ^M^Ê^' iXlÉ

\W~fl& Vtorosõ'6 "'" ™'

( C O N TIN.A NO PRÓXIMO NUMERO)

O cão e a MULHEn, dcse-nhos de Jorae Ávila daSilva, de 10 anos dc

— idade —

P- > JmWfflíÉ* __w___-_H:-_-_7

I;

AS AVENTURAS DO CAPITÃO CLOUDNOVELA DE ROBERT WEINSTEIN-N.0

XXX r*— QUE ESPÉCIE DE CARGA É ESTA? SERÁBARCO DE PESCA?

— PARA ALIVIAR A EMBARCAÇÃO OS HOMENS LANÇARAM AO MARjlGRANDE PARTE DA CARGA..ÀM

Os indiosO nome de indios

deve a sua origemao engano pelo qualno principio supôz-se que o paiz desço-berto por Colombofosse a costa orien-tal da índia. Masficou sendo conbe-cido o erro e deu-seo nome dc índiaOcidental e acen-tuou-se á verdadeiraíndia o nome deOriental. Os indioseram bárbaros ecruéis, não tinhamleis, nada. Quandohavia guerra, junta-vam-se todos os ho-mens e, de madru-gada, caiam sobre atribu inimiga e ai, siganhavam, saquea-vam. O guerreiroque fizesse mais pri-sioneiros tinha umtitulo de gloria, osquais gosavam decompleta liberdade,até o dia da suamorte. Havia diver-sas tribus que eramdivididas em : Tu-

; pis e Tapuias. OsTupis se dividiamentre si em : Ta-moios, Carijós, Tu-pinambás, Tupini-quins, Caetés. Taba-jaras e Potiguares.Os Tapuias : Aimo-rés, Goitacazes, Goia-nazes e Guaicurús.

A Tupi era a maisheróica e mais fe-roz das tribus. Asarmas que usavameram : tacapes, fie-xas e lanças de páu.

Ablinda Rosa(CONTTNÍU NO PHOX1MO NUMERO) \*k*S*U*^m*S*Uk*m *

O TICO-TICO 17 — Novembro — 1937

^"^"^SSJ ¦**"' ii I à^T ¦ ^P°f. Prevendo o desfecho da batalha com a derrota do»

[ >«J ^^^»A_Í:. vV IM soldados da rainha. Inferiores em numero ao inimigo, não en«

I . f"Nv I» ^^^"í>^__ /

1 íla • trou na 'uta* Chamara, no entanto, a rainha á sua presença.

A batalha terminou pela vitoria do inimigo, que entrou

* saquear o castelo. A rsinha e seu pequeno séquito desceram

por um alçapão para o subterrâneo, onde passava um rio.

Num bote, a comitiva seguiu viagem, através de uma tu-fiel sombria Spot estava penalisado por ver a rainha perder de

«nodo tio imorevisto os seus domínios.

(Continua no próximo numero).

»>**'-'*^*'**vvvvvvyv*^^ ivvsrVVvyy/v^VMVvv-vvvvrvvv^^^

£0 MEZmLDEZEMBRO ^ALMANACH D*0 TICÕ-TICO PARA 1938

ÍÁ////// // jè^Slr^^m vü. a \\ to que mergulha nos córregos atacando

\\'/mm\lm^Êm! li r&* ','^t

W\ W V enormes batraquios como o que aqui A

Aparecem acima as Z cartas mais curtas até hoje es- |I^^^%nN\\\^^^^S-<^L»Í^^2 í|J%^' i!' I ¦ 'Icritas. A I' é de Victor Hugo aos seus editores, so- ||l,í^-^^<^íJ--*^í luP^' '.''ilbre o aparecimento de "Os miseráveis"; a 2'é a res 'jil'||!p^^ *4^H ^^^^^^^^^^¦Brt'! ¦ '1,|

petiva resposta. W l!.!^W^ ^^l,',, '

11 11111 ¦'' • i.! n^S****-^ ^-^Z^.U ¦ I.I.In i ¦ ^^r=====r--r??fr-r: ¦ , AUMS.O-37

O TICO-TICO 10 - 17 _ Novembro — 19_7

Às proezas de Gaio Felix

___.***_

fâfíf^X3S-«^HI r^^*^ -'íli-r-Om

(Desenho de Pat 5i__.an — Exclusividade tCO TICO-TICO para o Brasil)

Estou apanhado! a familia dascrianças está chegando em casa ' jus-tamcnte agora quando eu tinha resol-vido tornar-me um homem de bem..

~*m.. - <g.?^r5__5F^__ _VS^cSi Hé que sou apanhado U! Uma grande

marca I sinais de pés por aqui I deve andar.um homem aqui dentro de casa l vou pro-çural-p!_ Ele là descobriu as minhas.

.. .pegadas, estou (rito !!! não vai comcerteza acreditar na minha historia !!!— Será uma vergonha para ele ir para-o xadrez justamente quando estava.

, .-.decidida a regenerar-se! tenho que¦ajudal-o. Eu já devia saber disso!!! En»tão não se importa que eu chame a. - -

-..Policia ? era então você que andava .. .ladrão quer viver uma nova vida ! es-

me roubando ? Ora.-Graças a Deus!!!! ,_>__ que cle consiga sair desta casa sem

Faz bem ao meu coração saber que este... ser apanhado ! H3 uma coisa que desejo...)

r~ 1 !-*

.., fazer antes de sair daqui. Era issoque eu estava procurando!!! Ele estáf ranquejando ! apanhou o cofre das

___crianças !!1 Tudo que tenho vai parao cofre das crenças que me ajudaram a

"tomar o caminho direito!!! —.

Deus do céu I entro nesta casa para-roubar e oor causa de umas criancinhas,mudo de idéia e quero proceder direito

i?*. /x^_». «___^_y ^- — •¦¦ _:- ---A —x -^^^Sy^ -y^ ^y^^-r^- \-y

Oh. este barulho vai acorda-los I tenhoque me esconder depressa !1 Por amor deMike. gatinho, ajude-me. faça-me sair..

.. .desta encrenca I não deixeque eles me apanhem !!! Deus docéo ! meu precioso vaso ! este-».

ío_Sã_T_e arruinar-me!-Vou levar a culpa

para dar àquele ladrão mais uma oportunidade{Continua no próximo numero)

Asaventuras

de

Tupi-

Díqúim

CONCLUSÃO.

(•w%<»Wir--i,-r-v^- v«rww >VSr>»VS)VW-Vvv

*-j£f "^ (víSEb^M I ^^^--^^ AHI VEM CHEGANDO O VENCEDOR. Cr:^«^^^-4> / /

Pl« ^7 -gjps». ^—^p— '~^7ij; t=j—psr-j ri'p.^-i_fe^_ NWWI.nLJ. pois NAO! el- * ° vencedor

O SENTIMENTO D O FADO!O Sentimento do Fado 1 A harmonia das

guitarras junto ao bater compassado do co-ração português.

O fado' é a mais bela interpretação dosentimento luzitano. E' a festa da genteportuguesa 1

Dizem que o fado nasceu no espirito deuma aldeia e que floresceu depois na ima-ginação dos poetas que o fizeram vibrar nasociedade das grandes capitais! i

O fado é a alma universal, atualmente,porque traduz o romantismo de Portugal e

comove a alma brasileira, embalando-a nosom moroso das guitarras, envolvendo-a noamplexo sensível das letras comoventes dospoetas melancólicos que moram nas mara-vilhosas terras de Portugal, desse paiz dis-tante que tanto admiramos pelo valor de

l'A<-V>*««SrVV\r-S»-S«-<^rS<-_-*^-r*-r^*_rW*-*Jr^J»«_*_<__*A-»-«a.-f<W»-*^^

seu povo e pelo romantismo de seus ideaisvitoriosos.V .

E' o fadista, um poeta, sensível que ado-ra o fado, e que o consagra seu melhoramigo, dando-lhe para aprimorar o seu en-canto, a sua própria alma ! ¦— Diva Paulo.

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O TICO-TICO — 12— 17 — Novembro — 1937

AVENTURAS PE TINOCO, CAÇADOR DE FERAS ~ <Pe-en"° de Théo)

Tinoco apareceu todo pintado de pre.to, da cabeça aos pés, e Mister Brownficou alarmado.

Mas, Tinoco explicou. Aquilo erapara caçar feras á noite. Todo depreto, tornava-se invisível . . .

... aos animais. Fizera, tambem, umalanterna imitando seus óculos, de ma-neira a desnortear os tigres e leões»

_ ni_i .i . - ¦ n ii-i i «n ,-¦¦¦- , _..i ¦ .i-.

Escondia-se na parte mais escura damata e dali caçava descansadamente esem perigo, os . . .

. . . mais ferozes bichos, sem queeles presentissem o caçador. Mis-ter Brown achou muito engenhosa

a descoberta, mas lembrou a Tinocoque tais animais têm um sentido «juese chama faro. . .

Minha amiguinha Lucy me pediuque lhe contasse uma historia, di-zendo que o tempo que ela passavame ouvindo transcorria rápido, semque ela desse conta dos minutos.

Eu então, embora distante dela, esem vêr sua expressão fisionômicadurante varias fases da historia, co-mecei dizendo :

"Havia, noutros tempos passa-dos, uma santa muito piedosa, queíofrera bastante, razão por que já es-lava canonisada em vida.

Discorria ela, certa vez, sobre a re-latividade de tudo, no mundo, prin-iipalmente sobre o valor do tempo,que nos parece longo ou curto, con-i'orme os minutos de felicidade quegosamos, ou os séculos de pesar quetofremos.

Assim dizendo, sentiu-se como queadormecida, e foi transportada paraum lugar em que somente havia tre-vas, choro, gemidos e ranger de den-tes, odor de enxofre e de pêz.

Ela, compassiva e misericordiosacomo era, não tardou em se sentirangustiada. Desejava poder ilumi-nar aquelas trevas com a luz da suahondade, consolar aquele pranto,Estancar aqueles gemidos, fazer ces-iar o ranger de dentes com a suavi-íade do seu coração.

O tempo se arrastava lentamente.p*^y*v*>*-"/***/^-vvN*"i_>i-,"y-'V^*-*i^^

Gomo o teiapi13 ..SS-!. a.

es/ioando-se com a morosidade daareia de uma ampulheta infernal.

Estava justamente no inferno.Não podendo suavisar aquele marti-rio dos condenados, martírio que elatambem sofria, indagou ha quantosanos estava ali penando, ao lad0 dosseus infelizes irmãos, chorando, comeles, suas maguas.

Disseram-lhe que havia apenas umminuto. Surpreendeu-se e suplicouque a tirassem dali, desde que nãopoderia amenisar o sofrimento doscondenados.

__BJ3_I*% fy «»i"r'^**~~_ «-J-.*>• ..:,,xr:—

V^>_%^_N.V"-"«r'N^V-^**-_-*Nl'-^^

f.evaram-n'a, então, a um outrolugar, onde ela ficou entre harmoniascelestiais, ouvindo anjos, arcanjos,querubins, entoando cânticos de lou-vor a Deus e dedilhando alaúdes, li-ras, citáras e harpas eólias e flautasencantadas.

Seu prazer não tinha limites : Can-tava com os anjos, inebriando-se como perfume de rosas e das ondas de in.

censo e âmbar que se evolavam de pivras fumegantes. i

Tudo ali era de uma doce suavi-dade, como a luz de um interminocrepúsculo para o qual não havianoite.

Continuava ela assim, naquele vi-ver de alegre sonho, quando sentiu

que alguém vinha chamá-la,Oh 1 Deixai me ficar aqui por

mais alguns instantes, pois não ha umminuto ainda que cheguei.

Engano. Estais aqui ha muitosséculos n0 céo, morada dos justos emisericordiosos.

Ela despertou, tendo, realmente, aconfirmação do que sempre dizia arespeito da relatividade com que otempo passa : "Os anos de prazer nos

parecem minutos e os segundos de

pesar são verdadeiros séculos de so-Irimento e de dôr."

Luciò

ESTA' UMA MARAVILHA O ÂLMANACH D'0 TICO-TICO PARA 193 8

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TEUS PAES E TEUS MESTRES Só TE DESEJAM O BEM.

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O TICO-TICO — 14 17 — Novembro 1937

As aventuras do Camondongo Mickeytr>__?nho de Walt Disney e M B- Iwerks. exclusividade para O TICO-TICO em lodo 3 Brasil)

Pete apanhou o Mickey escorregando paraMinnie um bilhete nos seguintes termos: — Te-oho um plano, faça 'o

que eu disser e não dis-;uta... Brinque corri o Piege Pcte e não se. . .

'... incomode... Confieem mim... Dê-me este pa.-pel.,. jâ disse, deixe-meve-lo! I! Ah, por favor.. .

. . Pcte ! talvez você não entenda o quêestá escripto ! quero dizer, talvez você nãogoste. Ah que pena. só sei escrever!!! Se eusoubesse ler para descobrir o que está ¦ ¦ .

(fé.' ' li \

...escripto aqui!!! Olha. Minnie. leiapara ele... Diz assim: Querida Minnie.o capitão Pete é um rapaz distinto e sei quegostaria dele se o conhecesses melhor '.

....... ,...., , . . A- 'A' la-^l. .Seu muito sincero Mickey Mouse..

— E' isso que está escrito. .. Ah. estábem ! sei que você é meu amigo, Mickpy»esta carta me prova ! E que bôa.

.criatura ca Minnie \ eu devia beijarvocê por isso !! ! Mickey. se você con-sentir que eu e a Minnie nos casemos,você vai per meu sócio e darei a.

..metade deste navio para você IÜp— Não se incomode. Pete, compa-oheiro e amigo ! Consinto pelo bemque lhe quero ' Escute Minnie, và.

...enganando, o Pete...faça ele pensar que você' .«.esta decidida.... Sei disto... seigosta dele você tem que fazer isto íé a nossa única que ela náo me resistiria. ,.„ Minnie.;salvação, cornprehende 7... - Nâo. não entendo, quando olho para você. começo Iogq,mas. farei... Está tudo combinado. Pete. ela^. a pensar lindas coisas ! em flores. ^

tf ** í%? fi@I *».^

.do campo, cm mel,., em coi Amo-te tonto »»"»«•. tonto, que »e nao casac...o ar que vem"Jè uma montanha e seias pequeninas e tão fascinan- «remessa sobre um campo perfumado comigo... Eu te jogarei para os vorazes tubarões^tes !!l Você é como a respiração... de flortsül.Eu.te amo..Minnie !!1 . (Çonfiruia no próximo numero}

17 — Novembro — 1937 15 O TICO-TICO

Papá e Pupú

Papá e Pupú foram deitar-se impressionadas com uma historia que ouviramcontar a respeito de uns homens máos que costumam roubar crianças

e só as devolvem aos pais em troca de grandes somas em dinheiro.

— Chi I ? . . . Disse a Pupú, parece que estou ouvindo um ruido. Seráalgum "gaugster" ? Olharam para a porta do quarto e viram na vidraçadesenhada uma silhueta fantástica ! Pé ante pé, munidas dum travesseiroe um chinelo abriram a porta derepente e abraçaram-se ao tal homem máo,

dispostas a lhe darem unia tremenda surra. Porém, qual não foi o espantodas duas, ao verificarem que o "bicho papão" era apenas o seu "Vovô que-rido" que, como já não enxerga muito bem, tinha errado com a portado quarto t

l-jW-*^-*^,%-J*-^-*T---r~ir~«-*«jr-u-i \j~u~-nj-is\J\j^^^n^j-L-y-u\ir\j\f\r^

PANCADAS DO CORAÇÃOAs artérias são, como todos já contracções e dilatações num mi-

devem saber, pequenos tubos que nuto, o medico pode saber quan-I se dilatam ou se retrahem a cada tas pancadas dá o coração no

i emissão de sangue que o coração mesmo espaço de tempo, porqueproduz. cada pulsação corresponde a uma

Cada uma dessas contracções pancada do coração,uma pancada do coração. Assim, O coração, geralmente, dá detomando certo ponto do pulso do setenta a oitenta pancadas pordoente e contando o numero de minuto.

O RIOGrande curso d'agua n;iiural, que

deságua em outro curso d'agua ou nomar. 0 Amazonas e o Mississipe sãoos dois maiores rios do inundo. Fiode prata, liquida, raio de lua lique-feito, que vem rolar pela encosta dosmontes. Nos vales, submisso e mei-go, vai serpeando a agua límpida, queos insetos e as aves bebem, ás mar-gens do qual as flores vicejam, con-íiantes. Depois, recebendo o con-curso de outras águas, cresce c naplanície mala a sede aos rebanhos efartam os peregrinos. Domina, aoluar, canta como os pássaros e açor-da com o sol. Muitas vezes suaságuas tornam-se turvas e despegan-do-se em enchentes causa prejuízose conduz á morte. No entanto, asterras adjacentes fertilisam-se com asua passagem, milharais crescem aoseu frescor. Em busca de peixes, cor-tam os rios dia e noite, jangadas depescadores. As vezes levanta-se a gran-des alturas um vagai hão sobre oleito do rio, derrubando e arrastan-do, diante de si tudo quanto ousese lhe antepor. O estrondo se espa-lha até considerável distancia, de-pois volta o silencio augusto, o cur-So normal das cousas.

Sempre largo e navegável, comenchente, vasante ; unia espécie demarí, assemelha-se ao mas em mui-tos lugares. O rio apresenta atraíi-vos inúmeros ao viajante, ao snbio,ao artista, nos seus arquipélagos deverdura. Na época de enchente, tttdcfica imensurável planície liquida.Arvores arrancadas desfilam, boian-do, sobre a correnteza. As que exis-tem desaparecem, submersas. Viu-do a vasante, destacam se das mar-gens corroídas, pedaços de barran-cos que, ilhas movediças, levantandoplantas e animais, pássaros trepadosnos ramos, reptis agarrados aostroncos seguem flutuando e se der-retém, aos poucos.

Quantas cenas grandiosas e pi-torescas. Curioso, magnífico, sem-pre ! Espelha as nuvens, as som-bras, os ramos, o vôo tios pássaros...Segue tranqüilo e distraído, cântaro,laudo, baixinho, com pequeninos sal-tos, langores de namorado, sonolen-cias de cismaderes, travessuras in-fantis. De repente, cai-lhe o leitoe suas águas represadas por instan-tes, tombam com fragor 6 a cascata.Depois reunido novamente as águas,continua o rio tão manso que se nãolhe ouve o murmúrio até que trans-pondo o litoral, confunde-se com omar, num largo abraço.

YoLAxn.v r.iEEir.o

fr\^y

GRANDE PRESEPE DE NATAL D'0 í ICO-TICO -' PAGINA DE CONSTRUCÇÃO - N, 12-- -— -— —' ""»-

-" —"" '" - ¦"•'¦¦ '" ¦ T - ¦ . ¦ „ —,.„ ,,,,,— ___ __^

{.Continua no próximo numero).

O TICO-TICO — 18 17 — Novembro — 1937

? S$W2j^*j'3&^-€^/my,lammm\ ^tt&y' E___^___________R

Zé Macaco preocupado emprender um criminoso que a po-licia procurava incumbiu a Faus-tina de uma missão delicada.

Ella deveria impressionar o in-dividuo de tal forma, que o mes-mo a acompanhasse, seduzidopela sua graça e belleza...

Faustina se aproxima do su-posto bandido e convida-o a to-mar um chá com um sorrisoencantador.

O sujeito vendo aquel-le "espantalho" achougraça e por pândega aacompanhou.

Mas, Zé Macaco que estava a espreitar, inter-veiu com a sua energia policial, e pondo-Ihe a

pistola no nariz intlmou-o a acompanhal-o. E lá

foram elles á delegacia onde Zé Macaco...

Folheando ha dias., uma revista antiga,

publicada em São Paulo, sobre as mis-

soes e os missionários, 11 uma pagina en-

cantadora; a historia bonita de um cora-

jão generoso de criança.Era ma-is ou menos assim:~ Zcquinha mostrava aos companbei-

xos de colégio um lindo jogo, o "Jóquei

que o seu papal lhe havia dado. Era umlindo e caro brinquedo, presente de aniver-bario. com seis pistas em declive, seis ca-valinhos em arcc-iris... Foi uma festa I Acriançada ria cpntente; bateram palmas, edurante o recreio, abandonaram as brinca-deiras de correrlas que estragavam os jar-dins, para ficarem atentos, contemplando e

tomando parte no lindo jogo "JoqueT do

S -Viva! eu ganhei I exclama o Paulo.- Não; foi o meu cavalo que chegou pri-

meiro... disse o Pedrinho,"

E divertiram-se assim, o recreio inteiro.Zéquinha prometeu entSo trazer o jogo

todos os dias, para assim se distraírem.Quando a sineta de reunião os chamou,

os meninos foram contentes para a aula eo Zéquinha, sobraçava orgulhoso o seu bo-pito

"Jóquei".

O professor prometera-lhes contar uma lln-da historia, • assim o fez. Falou sobrevarias novidades missionárias; sobre as gran-des viagens empreendidas pelas missões, •

jó fim 1*"e algumas conseguiram; falou sobrefos leprosarlos e sobre as creanclnhas ata-

íodajjo mal. E por.Am, discorreu sobre •

pretendia apresentar o assassino.Mas ante o comissário vieram asexplicações. O tal indivíduo era

0 I0QDEI¦¦-¦¦--¦¦¦••*v>*1**-l"a>iallE,lliaa^HBa^^H,l^HIHHH*aiHIM>aiHBIB

miséria reinante na China, sobre os milhõesde pequeninos que morriam à fome, e pe-diu, aos alunos que o ouviam, rezassem pe-los Infelizes chinezlnhos e os auxiliares em

tudo o que pudessem: orações e esmolas...

Zéquinha pensou bastante no que havia

dito o seu velho professor, e, ao chegar em

casa, falou ao seu papai:— Eu queria fazer presente do meu

"Jóquei..." queria mandá-lo para a China,

onde as criancinhas morrem de fome e frio

e onde não têm nem roupas nem brinque-

dos.,, O senhor suba que eu gostei muitodo seii presente,, mas, deixa-me dar, sim

papaizlnho, parao' missionário que vae paraa China...

* • *

E õ bonito brinquedo, o "Jóquei", partiu

para á China, arrumado num cantlnho <k>calxfio das missfles...

Um velho pa83o, Klang-S, vivia a com-

pra» crianças; pagava por cala 5 manche*

(3J50Q) t as vcnifia por 7 ou 5.

apenas um mortorneiro pacato que ma-tara um cachorro que lhe roubava a»

gallinhas de seu quintal!

Um dia, ele bateu á porta do missiona-rio que havia ido para á China. Levavadez criancinhas e peciu 80 manches, dizer.-do assim ao missonario:

Padre Branco, Kiang-Si n3o tem ar-roz, ele quer manches para comprar arroz.

Mas escute, meu velho, eu dinheiro

nSo tenho...E o velho Jà se ia embora, quando per-

gunteu:E aquilo ali •*

_- Aquilo? E' ura brinquedo. Veja. E'um

"Jóquei".

-~ Dê-me esta invenção do paiz dosBrancos. Kiang-Si compra-a por cinco flô-res do Celeste Império.

Mas, Klacg-Si...N3o «eja máu... dou-lhe as dez cri-

ancas...Mas, Klng-Sl, aquilo é um brinquedo

d« menino, você quer mesmo fazer o ne-

Çodo? Nao posso ficar com a conscien-da pesada..,

* /* *Zéquinha, o antigo possuidor do "Jóquei**,

nio sabe que dez chinesitos de olhinhos pu-xados, resam Juntos, todas as noites, pornm menino brasileiro que mandou um brin»quedo para á China, e que salvou dez ai-mas, dez flores do Sol Nascente...

Carmencita Hortensia. '

— CONVÉM QUE FIQUE-MOS DE OLHOS ABERTOS. O CHANG - HO DEVE ESTAR DANADO COMO UM JACARÉ.

— AINDA LHE REST,UMA DEZENA DE B.COS PARA NOS ATACAR,

— QUEM HA-DE NEGAR : RAPOSA VELHA CONHECE AMANHA DOS CACHORROS. MEUS OLHOS VULGARESSABEM O QUE SIGNIFICA AQUELA NUVEM.

- - y

i (íl ir>v £/\ ç —^—-i n.-iMj,.. ;

1 í' ^r^\ _& ^w I i^SX 7~ ^Sfe

— COM A BRECA I ESTÁ FI- I _ O BAROMETRO ESA FI- j | f|||MH|W|W "~~ —CANDO ESCURO. | CANDO MALUCO. V*l\ ít% C# ft ~~ ESPEr'E ° QUE VEM E NA0 PENSE NO RESTO.

•/WWVSAí mmmmammmAm^^AKAamja^a^Am^jm^LA^ ¦

MING FOO é o indivíduo prudente e sábio. Nem um fato por mínimo que seja, escapa á sua observação. Até no instante doperigo sóbra-lhe tempo para pesar, para medir toda* as cousas. E do estudo que faz das cousas sempre tira uma dedução sensata,lógica. Vejam a continuação no próximo numero.

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O TICO-TICO 20, «M7 _ Novembro — 1937

••¦¦••¦»'**---*---»**a^-**--***^^

A S A H A

PRPl»As abelhas são os únicos in-

sétos que fazem mel ? Não, hauma espécie de formiga quetambém faz mel.

A "formiga de mel", é en-contrada nos Estados Unidos,México e Austrália. Elas sãodivididas em varias classes. Emprimeiro lugar está a "formiga

Wê^í^ÉSÊKi^^^F, THEPANTRY ^^^í^• —**- ^^

rainha" que passa a maior parte doseu tempo pondo ovos. A segundaclasse compreende os machos, geral-

BANDEIRA DO MEU BRASILLindo pendão auri-verde.Bandeira do meu paiz,Eu, só por ser brasileiro,Me considero feliz,

Não direi que tuas cores— Da Pátria ingente trophéo,Têm a esmeralda das matas,Têm a turqueza do céo.

¦Não direi mais que o amareloDo losango, sem desdouro,E' das minas brasileirasD mais rutilante ouro;

;Nem quê as estrelas brilhantes[Com refulgencias reaisDa cor da espuma dos mares,São garantias da paz;

Não vos direi que é perfeitoO lema que traz impressoNo culto intenso da "Ordem"

No anseio pelo "Progresso",

Muito maior que a esmeraldaNo verde-gaio da mataE' a esperança no futuroQue em noss'a!ma se retrata']-

ESTA' CO;

Mais puro até que a turquezaDo céo azul que nos cobreE' o nosso patriotismo, xSentimento altivo e nobre,

Mais precioso que o ouroDas minas no aluvião

E' o espirito altruistico

Que ha em nosso coração,

Maior, emfim do que tudo,Mesmo que o próprio

"Cruzeiro"

Em rutilancias de luzE' o me sentir brasileiro.

E como tres quartas partesDa Historia do meu Br?silSão feitas por PernambucoNum assomo varonil^

Além de ser brasileiro,

Eu confesso que me ufano

De ter tido a sorte, a gloriaDe nascer pernambucano,

EUSTORGIO WANDERLEY,

mente preguiçosos. A classe trabalhadora constróe a cidade etraz o alimento. Ha tambem asfêmeas, que tiram substancia decertas plantas, a qual ela trans-forma em mel e acumula no seuabdômen. Nesta ocasião ela serve como dispenseira, fornecendomel para toda a colônia, quecomo se poude verificar, possueuma organisação perfeita.

;**~*"^-^*****'"4***"*"**»^^O AnilhaegiLa©ra i

Tenho em minha frente umalinda gravura, representando umbelo episódio dos nossos temposhistóricos. O Anhanguera relem-bra aquelas expedições feitas pelosbrasileiros e organisadas pelosbandeirantes que desejavam co-nhecer e explorar os sertões ain-da desconhecidos. Surge ao(longe) centro desta gravuraem vivos coloridos o vulto deBartholomeu B. da Silva, este per-fil fixa o olhar para o horizonte;tendo no rosto um aspecto rudedos deslumbradores sertanejos.Ao lado vê-se guerreiros arma-dos. Por entre as arvores e mon-tanhas, Bartholomeu está comuma das mãos levantadas e ou-tra sobre o peito, o corpo trans-portado por armas, correias, ba-Ias, etc. Abaixo da gravura vê-se tambem um acampamento.Bartholomeu e seus companhei-ros, debaixo de frondosas arvo-res, segurando bandeiras e ajoe-lha dos ao pé de um altar.

Simbolisa esta o fim de umajornada, a descoberta de maisuma parte conquistada por eles.Figura-se tambem o mapa de nos-sa Pátria com os seus Estados,

E' este o fim de falar umpouco de Anhanguera.

Lucyla Monteiro Barros

ALMANACH D'0 T I C CO PARA 1938

ANNO III

Órgão dos leitoresd'O TICO-TICO MEU JORNAL o

DIRETOR: — Chiquinho — Colaboradores — Iodos que quizerem

'N.« 46

A creança diz aojornal o que quer

(UJTOBIOGRAFIA DAS-VOGAIS

Li em um livro uma his-toria muito interessante, in-titulada "cinco vogais" e queé a seguinte :

— Uma tarde, uma fadapasseiava em seu jardim,quando ouviu uma conversa.Parou e escutou. Percebeulogo do que se tratava :eram as cinco vogais que

0 TAGA1 \F3~A

UMA NOITE DE LUAR

Oh ! Que quadro encan-tador se me apresenta 1 Asestrelinhas, como pequenosdiamantes, piscam-piscam.A lua, a rainha da noite, qualbola de neve, vaga pelo in-finito, contemplando a ter-ra, talvez com um desejoimenso de descer e apreciarmelhor as inúmeras belezasque aqui encerram ! E . • •como deve ser belo, maisainda, o quadro de uma noi-te de luar em alto mar. Onavio deslisa, calmamente,pelas águas do oceano azul.A brisa, fresca e saudável,

De manhã é uma barulhei-. lá em nossa redação !

conversavam. Cada uma con- jurandir grita ! O Alaricotava a sua vidinha, que era cnora . Porque não conse-muito "engraçada. gue fazer um desenho anima-

O a dizia do. O José Ruivo toca um— Eu sou uma letra que batuque infezado na mesa,

todos conhecem.. Sem mim em vez de escrever alguma ^demente as ma"d7i_asninguém vive cousa para o nosso jornal £ al enlevado, doO e respondeu o ítalo fica assobiando, ° , H _,'_,• '_ Eu sou o e. Ninguém cada vez mais alt0 , Meu »eu mastro, aprecia o encan-

fala sem que eu entre no papagaio, fala. Nunca vi tador e inigualável momento,meio. cousa assim ! O mais baru- We um. des.ías n0ltes Pr0'

lhento de todos é o papagaio, proporciona !Fala, fala, fala sem parar. Ah 1 E' lindo . . . muito

Agora, aprendeu a dizer o lindo o luar, em alto mar.meu nome. E' tão lindo . . . que me

Com certeza achou o meu faltam palavras para descre-nome bonito, porque está o vê-las ! 1dia inteiro a chamar-me ; —Adamastor ! Adamastor !

As vezes, eu penso que éo "seu" Alfredo, o nosso re

que

Exclama o i :Eu sou o i, que ...Qual; você só vive pa-

ra espantar 0s outros-; disse-íamos dois primeiros.

Nem tanto assim! .responde o i, muito triste.

Entra o o, que havia saí-do naquele momento e ouviuas ultimas palavras do i.

Que foi, querido aml- dator-chefe, que está me cha-go ? Estás triste mando e eu saio correndo.

¦— Não foi nada, — tornou \0 passar por baixo da gaio-penalisado oi. O nosso ja> 0 tagarela me diz, baixi-'tiuigo ó é que presta. nho : — Adamastor ! Ada-

Obrigado, agradece mastor ! Eu não fico zanga-ó. Mas, ou? Onde está do, porque papagaio não sa-ele, hein üe o que diz.

Não sei, mas vou pro- E depois, zangado, me fazcurá-lo, responde o a. tanta festa . . .

Quando o barulho é de-mais, "seu" Alfredo aparece.Então, é uma debandada !•

Jurandir foge para o quin-tal. Mario finge que estádormindo ; José Ruivo e Ita-lo fogem em direção ao po-

Luciola Macedo Ramos

IraBIjj2fc cJEOS

Eu tambem vou, parti-cipa o ó.

Saem 0s dois.O i mete-se em um canti-

nho do jardim, enquanto o ecanta, para passar o tempo.

Voltam os que saíram, se-guidos pelo u. Este entramuito envergonhado e pro

ANIMAIS DE PUROSANGUE

O animal só é classificadopuro sangue quando é oriun-do de outras familias de bôaraça.

Temos, para exemplo cias-sico, os cavalos holandezesque, após o momento de can-saco, vencem uma locomoti-rao.

Quem não se cala é o pa- va em grande velocidadecura esconder-se. O e cha- pagaio ! ... De modo que estes só pode-ma-o: "Tolo ! Tolo Oh, tolo I _ão ser cruzados com1,_ni_

_ Vem cá, amigo Vem grita ele bem alto, para que mais ^me contar a sua vidinha, que todos ouçam. *eu. quero ouvi-la. Que atrevimento, chamar que o produto seja sempre

Na minha vida não ha o, noss0 superior de tolo !...nada de importante. Só sir-vo para o Carnaval. Adhenor Leite Teixeira

Para o Carnaval !!!...exclamaram, todos, espanta-dos. rem mais um pouco com o u.

Sim, e para a fantasia que havia fugido,de fantasma. Mas a fada pede a vocês

Por que ? — pergunta que não contem nada ás vo

uniforme, isto é, ao que chamamos puro sangue f

Hélio Tavares(17 anos)

i já consolado.— Porque só sei fazer :

hú, hú, hú.Todos riem da idéia do ca-

çula.Depois, saem, para ri-

gais, que haviam de fica<?muito tristes.

Sempre historias de fa-das . . .

Nilza de Mello Mendonça

4. &&. wm

giwyvyvwvv»<v»i^vvv>^vvvw^A>vvvvv>^^1^^ ^_^Vvv__rvl/VVVVVV^«i^__Ni^"'V^ni^-,^^^^^SJNSr_0(iJ!J_FÇ^WÇJ^5iv_r

LUAR

Quão bela sois, on RainnaQue a noite vens clarear ;Não sabes que alguns espirl

[tos.Sempre estão a te esperar...* * *Durante esta passadia,A planta por ti viceja

E toda selva verdeja,Como no romper do dia.

Cortando o espaço, sorrindo',Sempre, sempre, se elevando,Como querendo ir sumindo,Deixa as rosas desmaiando.

Com grande saudade tua.Adeus ! Oh 1 saudosa lua,Logo que a mim vais deixar,Na terra triste a chorar.

Armindo Castro

[_|p__n__ Cyq iÇ_|mmmm~—mmm—*mmmmilimmaa—mm*

O AVARENTO

Vivia numa cidade, um ho-mem muito avarento. Cer-ta vez, um mendigo bateu-lhe á porta e lhe pediu umaesmola pelo Amor de Deus.

O homem disse :Suma-se daqui. Vá p'ro

inferno !O velhinho saiu resmun-

gando :Algum dia receberás o

teu castigo.Passados dias, estava o

velho a contar as suas que-ridas moedas de ouro, quan-do ouviu um grande ruídono seu quarto, e saiu a cor-rer como um doido.

Em lá chegando, nadaviu e se pôz a gritar :

Diabo, tambem já mevens torturar ?

Após alguns momentos,novo ruido e, desta vez,quasi ficou louco. Na quar-ta vez, o homem foi derru-bando tudo, até que caiudesfalecido, quando a vozda consciência lhe disse :

Se distribuisses as tuasmoedas de ouro serias umhomem honesto. Lembras-te daquele mendigo que saiua ponta-pés da tua poria ?pois aquele mendigo era"Jesus Cristo". Toma o cas-tigo que merecias.

Moralidade: Este é ofira de todo avarento.

Wilton Luiz da Silvaíll anos)

ALMANACH D'0 TICO-TICO FARÁ 1938 UM LIVRQ FORMIQA^ÊL

SUPPLEMENTO DO "MEU JORNAL"

> íFtm^v ___^Nn 1 vJ*v^y<^-C^__5^Ê_^_ffi(__i? ____ISíi§if_* ti m .^,<rtJOy /TlT^^^^^!~:a*^_^__v,*^^?*yíO___5^ei..»-ilij {y7\Kyjy\.\ Y|| ^^T-r^rr^zSJeJ i^iUlia artes fl_§JJ_jS»_r?vi-—3

G^SVETINHÃ^P# SABE¦¦^___-írí=- x_ ¦ -:

H-__ H_^~__*_íVM|I? _feSJ4JH

.«i

MODA E BORDA-| DO é o melhor fi-í qurinn (pie se ven-! dc no Brasil. .

S.i servem para ascoleções os selos per-feitos, embora carim-.ailos.

•A farinha que co-

mentos nas refeiçõesé feita de raiz denandinca.

9Tambem da raiz

<!a ráandioea se fa-ze-in a tapioea e osbeijos.

9Aiiliganu-iite os ma-

res eram infestadosde navios corsários,que atacavam os ve-leiros que conduziammercadorias, para sa-qiieá-ios e pilhá-los.

aTravavam-se, en-

tão, verdadeiros com-bates, entre assaltan-tes c assaltados, poistanto uns como ou-tros, viajavam equi,nados, como si fos-

¦m náos de guerra.•

Devemos ensinaru«js que não sabem, aldr e a escrever.

•Com otimismo e

coragem resolvemosmelhor as situaçõesdo que com desani-tiio e pessimismo,

•O egoista é capaz

de pôr fogo na casado vizinho para, naschamas, fritar umivo.

•Santos Dumont era

paulista.•

Águas estagnadasnão devem ser revol-vidas, porque con-

ILLUSTRAÇ..Q

BRASILEIRA

Mensario de luxo.

térii miasmas nocivosá saúde.

•Frutas verdes, co-

midas pelas crianças,muitas vezes lhes

causam a morte.•

Os oceanos cobrem% da superfície da

Terra. A outra quar-ta parte é compostapela área rios conti-Mentes.

•A vacina contra a

varíola foi descober-ta por Eduardo Jcn-ner.

•Quem é vacinado

só fica protegidocontra a varíola si avacina "pegar". Ofato de ter sido va-cinado, simplesmcn-te, não imunisa apessoa. Por isso, de'vemos ter cuidadopara não molhar avacina, até que elainflame. Quando in-flama, é porque "pe-gou".

9' Devemos ter orgu-lho de fazer perfeitotudo aquilo de queformos incumbidos.

•O uso do fumo pre-

judica tanto as crian-ças quanto o seu ab-uso aos organismosadultos.

•O foot-ball é de

origem bretã.•

O presidente Mac-Kinley, dos Estados-Unidos, foi assassi-nado em Bufalo.

•Tambem. o presi-

dente Abrahão Lin-coln foi morto porum tiro, quando seachava no seu cama-rote, num teatro, as-sistindo a um espeta-culo.

•Não é correto le-

var a faca á boca,durante as refeições.

•Tambem c contra

as regras da bôa edu-cação mastigar com aboca aberta, produ-zindo ruido.

•Brilhantes são dia-

manícs lapidados. O

trabalho de lapida-ção é feito pelos ou-ri ves.

•Diamante é carbo-

n«|ipuro.•

Na Amazônia hamadeiras preciosissi-mas que não são cn-contradas em partenenhuma do mundo.

•P ó d e-s e fabricar

«Hima cola com a re-sina dos cajueiros

•Dormir em aposen-

to arejado é uma dascondições de bôasaúde.

•Carlos Gomes foi

um grande brasilei-ro. Nasceu em Cam-pinas, S. Paulo.

•O indivi(lu0 que

desfaz de tudo o queé alheio, dá mal in-

ALMANACHd*0 TICO-TICO

para1 938

- Em Dezembro -Formidável I

dicio sobre seu cara-cter.

•Ser moderadoé

uma fôrma de sereducado.

•A fórmula "M en s

sana in corpore su-no", dos antigos, setraduz : cabeça sã eincorpo são. Significaque o ideal é o ho-metn cultivar os mus-culos com o mesmoentusiasmo com queque cultiva a inteli-gencia. Um indivi-duo forte, robusto,mas ignorante e bo-çal, não é um homemcompleto.

•Oswaldo Cruz foi

um benemérito. De-ve-se á sua capacida-de o saneamento doRio de Janeiro.

•Respire sempre

pelo nariz.9

O pirarucu é umpeixe que substitue

plenamente o baca-lliáo.

•O pirarucu existe

nos rios da A in a-z o n i a e o baca-lháo é pescado nascostas da Noruega eda Suécia.

•Ano bi-sexto é o

que tem 3G6 dias.Nesses anos, o mezde Fevereiro tem 20dias, em vez de 28..

•O Estado do Rio

de Janeiro é gover-nado pelo AlmiranteProtogenes PereiraGuimarães.

•Em circumstancia

alguma devemos de-sejar uma guerra.

•A melhor fôrma de

governo é a que pos-suimosno Brasil, aRepublica democrali-ca. Sob esse regi-men, todos são iguaisperante a lei, têm osmesmos direitos e de-veres, e gosam asmesmas liberdades.

•Nossos irmãos me-

nores devem ser pro-tegidos por nós.

•Tudo o que nossos

pais exigem de nós,é em nosso própriobeneficio.

•Pedro, o Eremita,

era francez de origeme pertencia ao con-vento de Ainiens.

•O fundador das

Cruzadas chamava-seGofredo de Bouillon.

•A primeira nação

que adotou uma ban-deira para represen-tá-la como símbolopátrio, foi a norte-americana, cm 1775.

•Os sacerdotes egi-

pcios são obrigadosa tomar dois banhoscada dia e dois ou-tros cada noite.

•O ex-kaiser Gui-

llierme II da Alemã-nha nasceu cin 1859. foi coroado em 1888.

9As cachoeiras de

Paulo Afonso ficam

As quintas-feirascircula

O MALHO

no rio S. Francisco.•

Antes das letrasli, P e M nunca seescreve N e sim M,em qualquer palavra.

•Dante é o autor da

Divina Comedia.9

Augusto Comte foio fundador do Posi-tivismo, que é aomesmo tempo seitareligiosa e doutrinapolítica.

•O barome.ro ane-

roide é descoberta deYidi, e data de 1847.

eO cafèeiro é origi-

nario da Abyssinia,dc onde foi trazido

para as Antilhas, edaí para o Brasil.

9A estatua da Li-

herdade, que existeem Nova York, mede4(i metros. Foi feitapelo escultor Frede-rico Bartholdi.

•Benedetto C r o c e,

um dos maiores es-critores c filósofositalianos, nascido emcm 186G, esteve se-pultado sob os es-combros da casa dcseus pais, quandocriança, durante doisdias, após um terre-moto.

9Não é suficiente

ser bom. É precisodemonstrá-lo. A bon-dade necessita sermanifestada.

9A G r o e n 1 a n-

d i a pertence á Di-namarca.

MEU LIVRO DE

HISTORIAS

presente de valorpara as crianças.

A venda.

O T1C0-TICÇ 24 17 — Novembro —- 1937

O MENINO DILIGENTE,

Zè Fagundes e o Marcotino Caolho tramaram E um dia qua o garoto estava passeando no seu _ O filho do faiendero, apesar de seus doze annos,i:ní dia. sequeitrar o filho de um faiendeiro ricaço, que

"petiço", o» dois mel.anles se aproximarem e começa- não era tão ingênuo como eles pensavam, e fjngindoí-.orava numa rica residência, da visinhança. 'am a entabolar uma converta com ele. Que «« percebera qualquer coisa

m . » respondia és perguntas dos dois, com a maior na*turalidada. Assim, pois, andando todos tres, foram seafastando da casa. Os dois bandidos começaram . , .

... a faier descrições fantásticas de regiões maravilhe* Mas, depois, fíngíndo-se convencido, acedeu em. sas que mostrariam ao garoto, st este quiiesse acom- acompanha-los só com a condição de carregar uma

panhal-os. C rapaz, porém, relutou ao principio . ..,. maleta com brinquedos e roupas que estava em casa. I

»('¦- •--¦¦ ¦ .'" ' ~s£^ mi 111 |(, i! i u-Míilirtif ilil ~ * ~ "~ ItÃJ^wWpríiii^^TflMuiíi\if/*j3^\jKl\ (ui\-^ \Á^õkAJ^L\9^iSí

Os homenj consentiram e esperaram o rapaz, qufJe fito voltou dali a pouco com a sua bagagem, e es-Sim partiram todos para o "pai* dos sonhos"»

Depois de caminharem quan um dia inteiro, che-garam a uma cabana abandonada, e ahi, os bandidosmudando de tom, intimidaram o garoto e .-. •

.... apontando-lhe pistolas o obrigaram a ficar caladoe iriam exigir o seu resgate ao pae por um preço fabu»íloso. Assim que se . .... .

_. retiraram, o 9a,0,0 calmamente. »irou de sua maio- E radiografou par» a casa dele contando o eco» Quando «traiam a tardinha, «iíeTam uma surpre."ta um aparelho portátil de radio emissor cerre9ado com «do. e esperou que os bandidos voltassem do corr.io „. A p0||ci» qu8 tínn4 cr,„ado , „tívJ ,wondyJ%„!•*"" f»rt'»<™»x •"<'• *"**"> 'd° ««eyer a proposta do re,aafe.j '• ,„„, • „ 0\ a cedei»!

17 _ Novembro — 1937 23 O TICO-TICO

*^^ ¦¦ ¦— ¦¦¦-¦¦¦¦¦¦- *¦ ¦ ¦¦¦—-«*¦*-

H1MIW OH > QUEM... QUEM 1

j. 1^^ E VOCÊ 4? ^ J

MEU HOME E' HLDA ? sCu ALLAH BRYCE, 1MC. MUKDOCH. E VO-V -^ DETECTiVE, ECÊ, QUEM E'E OQUEU ^ _\ ESTOUFAZ AQUi W PROCURANDO.

A.. UM ASSASSINO VmEU DEUS • ^°QUE. ASSIGNA :"E2RA" ^£ POSSÍVEL.'

NÃO PCJDE

EZRA MC. MURDOCffERA O DOHC pESTA\CASA, E MORREU JHA SEIS '

K-ZÍ.S Lo» J

--1

CONTE-ME ES_A_ HISTORIA DlREiTOj...

—\ , _^-_âr"_,^^x JÊÊtM ^''A'1ãu

'<" \ mi^^si_rS_r^.__H__wk :0 \4

(Usa a indumentária do vaqueiro sertanejo:

qib&o, chapéo de couro, alpercatas e esporas)^

Para alegrar minha vidaNão desejo ter mais nadaSenão chuva no terreiroE a phntaçSo bem molhada

Só quero que meu cavalo.Que sobe e dese. penha.;....Não tenha, nunca, bicheira,Nem se resinta dos cascos.

Desejo que a minha vacaQue ê boa, pra toda obra,Nío tenha a febre aphtosa,Nem d morda alguma cobra

Só peça que o meu amigoMe seja sempre leal,Nunca Inveje o que eu possuo.Assim me fazendo mal.

Trovassertanejas

E que o visinho da esquerda,Que parada nunca engeita,Comigo também procedaComo o outro da direita.

Graças a Deus eu não tendoNenhum visinho nos fundos,Minhas terras vão entrandoPor todos aquelle- "mundos"

Meu visinho da direita,Que nas contas nunca erra.Conserve o "marco"

ondeDividindo nossa terra.

está

SEM DEUS. SE

-l\-----M^__-l «^'W *r^pE_r -^___L*

\m^^Ê^^m^nmw%^-tÊ^^m^mm*m^Ê^Jm____\

M CRENÇA NÃO

{Continua no próximo numero)

Só peço a Deus que cantando,Com um cantador pela frente,Não me falte nunca um versoNem nenhum pé num "repente*

E sejd a minha viola.De fitas toda enfeitada.A mais garrida de todas.

E, assim,' a mais e_-_"tad_.

Que nunca falte farinha,Nem pão na minha sacola,Nem um tostão co tncu bolsoPra dar, a um cego, de esmola.

Que em minha casa de pobreSe encontre sempre posado.E por qualquer cangaceiroSeja sempre respeitada.

Que, emfim, Deus, Nosso Senhoe

Que a todos nós faz o bem.

Me leve pra Santa Gloria

Assim que eu morrer. Amem.

E. WANDERLEY

SE VIVE

17 — Novembro — 19Ü7 — ^o 0 TICO-TICO

Jk VISITAp— 1

M1 KtSl |fB! _B

1 $$ mwWmm /í(r\ts\ 15/*'

i -»^. - Üy^Sí-l-H '*""*,V__ \V jbfâ ^^3^v ^Í3 ___ _â^7>s^^^^ \ -^^^^mw. ^5 ( ¦ ¦¦ \ i I _*-*¦*" ~_^"^--__ ^^~~^^ ^H^B^H^^^^

¦-¦¦ ¦¦¦¦- ¦ ¦' _¦» —.i ¦ ^"*^^^^^^?SrT^!^^^^^¦ «a,,, , > l^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ ^- ' ^B^^-———i .— .——

— OU, negrinha! Cuidado c om esse chapéo: ele è novo — a*

sim falou a visita.Quando alguém chama "negrinh*" S Lamparina, a pequena fica

..rdendo. Carrapicho tinha ...

_-*______^_í ____________ *^^í ;( !fl_____L ^^^_fll_______^^^J__Í__i____í__i ___________ -B ^^mW^^^^ B_rV -JPVr _t_j5_>_ '"" 1

.. . ido a padaria. Lamparina então trouxe café para a visita, e de lon-ge estendeu a bandeia.

Mas a asa da cafeteira, estavav- pelando, «rdia como wm*orais,

O TICO-TICO 26 — 17 — Novembro — 1937

uli i i '¦ t•¦••iiiimt aa i r iiiii_^___B-_KbaTá_k_, ^^J^?)>-> J

rtrr, r--- í

Nicodemus, deante do aquário onde vivia

um lindo peixinho, foi assaltado por uma idéa in-

teressante. Pensou ele que aquele peixinho ti-

nha crescido muito, muito, transformando-se

em enorme baleia que, levando-o no dorso, par-tira em viagem pelos oce

anos e mares do mundo

A baleia, carregando Ni-codemus, chegou até

perto do Coliseu de Roma. Mas não quiz desem-barcar Nicodemus sem que este lhe prometesseum bom almoço. Que ai-

moço iria Nicodemus ar-

ranjar para uma baleia ?.

Mas Nicodemus não se

sentiu em dificuldades.Desembarcou, sob promessa de trazer um almo

ço para a baleia..

Nicodemus e a BaleiaConto de AD. CARTER

_#Mfcs^_i..« .r<_y ri ¦ ¦ *j" ^

Esta, junto de uma ponteesperou pacientemente queNicodemus regressasse.

Nicodemus regres-sou !

Voltou arrastando pelacauda um enorme leão ! Era o almoço que ele

arranjara para a querida ba-leia, aquele leão que êle

imaginariamente caçara nasmontanhas alpinas da Itália

onde, aliás, não ha

leões.Futuramente vão vocês tomar conhecimento

de outros sonhos do Nicodemus.

&•&•£; __

Biw:.i.áiTiírnnnm f- -.,.. _---'L-- „. " ' •— . ___t; . -_-—-—-——— -—— tr^MminiGã

EM DEZEMBRO — ALMANACH D*OTICO-TICO PARA 1938

As aventuras do Pindobinha 4. c,arfer— A próxima vez que semostrar impertinente vaiapanhar de novo !

Í—W—wm»

i -_¦ m'

M

- *""" E

— Não quero saber de nada,estou zangado --- vou-m'em-bora !

— Demore '*0mÍ?bastante ! -^ \*- "^L *

^yÈ/ÊF=/ír~~~1

1— As saúda-des é a mi-

«P i JU, _fi _ nha compa- '~\/jMrf nheira J é £Jft ^^r a unica« etc- ^J fV

. _.<__£**«•-'¦ ¦ .

, — Seu guarda — sabe -vI de uma? Eu estou -=>,~tz2J

SA)' zangado com o mundo j/X._ ,'A inteiro _=tJÍ'«V_'^í —<¦ O mundo é muito <A>Zi\ vasto — meu pequeno. *s*<&> -.

— Vovô, eu não brigo com ninguém—- exceto com dois amiguinhos meus"ipp Venhavizinhos, com a diretora do colégio/tW cá,e mais algumas pessoas. xljCô A* _**__.' V^V*' "3_i

^-//iT__>- *&?ty y s,j'\_> -mm

-^ J_-_í_-{_,'^-^-5

-^^~«^w Jjlp^^

— Cara de bobo, toma — estouzangado comtigo I

y .'

____-2-^- -—-rW \—íy •_*»¦• 4wÈ''' <r-yJÊmz—«*

•^*^è_í_i_.d_|4j^,

?^^_—-^

— E comtigo, lambem,burroide 1

§flf]éy/ — Toma, você if :! ^;M JW0 \É0y~J5tambem, desmio- — É isso íil /

'*^. f. l^y^y/ lado S iu e s m o V- :."U

¦ (Continua no fim do numeisq)

É O

Tico

ADEZEMBRO

< .

O MISTÉRIO DOS DIAMANTES AMARELOSPox ALOYSIO FRAGOSO \s-s^

Core. eleita um íílvo muito dito se Ua sutrtamenre auvi> cam ama grande «cjUasâo cta tolho

çrerb abundante gue crescia QD eoiia. „ril„ osexeniu-se toaa exnejiflhaado sua dstcita e estava

prestes a fazer fogo .«,

i deixasse 5.0 por un> momento, e pronunciando palavra» misteriosas conseguiu que. a serpente

se afastasse (CLontinúa no próximo numero*.

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17 _ Novembro — 1937 — 29 — O TICO-TICO

Nossos cá^iCONCURSOSCONCURSO N.° 91

Para os leitores desta Capital e dos—— Estados

Mais um fácil e interessante con-curso de palavras cruzadas oferece-mos hoje aos nossos leitores. As"chaves" do concurso são as seguin-tes :

Horizontais:

— Amola— Olfato dos animais— Umberto Ortiz— Savio Nunes— Advérbio de lugar— Variação pronominal

10 — Porquinho da índia12 — Acredita13 — Missivas15 — Luiz Torres10 — Sem roupa17 — Nome de homem.

Verticais:Nota de musica, ás avessasO nome da figuraZombariaContração

—- Planta marinha de cor ver-melha'8a — Não é fechado

10 — Carlos Caio Carvalho11 — Isolado14 — Transpira.

'As soluções devem ser enviadas áredação d'O TICO-TICO, sepa-radas das de outros quaisquer con-cursos e acompanhadas não só do

cvale que tem o numero 91, como tam-bem das declarações de nome, idade

e residência do declarante. Paraeste concurso, que será encerrado nodia 16 de Dezembro, daremos comopremios, por sorte, entre as soluçõescertas, tres lindos livros ilustrados.'

"VALEPARA Oconcurío

91

CONCURSO N.° 9 2

Para os leitores desta Capital e dosEstados próximos '-

Perguntas:

1 ¦ * — Qual a flor que é tempo deverbo ?

(2 sílabas) Antônio Craveiro

2." — Qual a jóia de uso femininoque é tempo de verbo ?

(2 sílabas) - Hélio Verlucct

3" — Qualque

2 sílabas)

a cidade de Porlugalié acidente geográfico ?

liaria Cavalcante

4.* — Qual a parenta que é a pri-meira ?

(2 sílabas) Paulina Castro

5.* — Qual o oíicio religioso quelido ás avessas é um adver-bio ?

(2 sílabas) Odette Lima

Eis organizado o novo concursocom cinco perguntas fáceis. As so-luções devem ser enviadas á redaçãod'0 TICO-TICO, separadas dasde outros quaisquer concursos eacompanhadas do nome, idade e re-sidencia do concurrente, e ainda dovale que tem o numero 92.

Para este concurso, que será en-cerrado no dia 8 de Dezembro, da-remos, como premios, por sorte, en-tre as soluções certas, tres lindos li-vros ilustrados.

[VALEPAPA OCONCURSO

N°= 92

RESULTADO DO CONCURSO N." 79

r- Solução exacta do concurso —

Enviaram soluções certas 278 solu.cionistas.

Foram premiados com um lindo li-vro de historias infantis os seguintesconcurrentes :

JOÃO GILBERTO GARCIA MEIRACaixa Postal, 77 -i- S. Paulo.

NILMA CUNHA VALLEResidente á travessa D. Bosco, nu-

mero 85 — Icarai, Niterói.MARIO SICA

Residente á rua General Osório, nu-mero 132 — Ribeirão Preto, Estado deSão Paulo.

RESULTADO DO CONCURSO N.° 80Respostas certas :

1.* — Após, sopa2.* — Roma, Amor3.' — Ele4." — Cora5.- __ via.Enviaram soluções certas 248 solu-

cionistas.

Foram premiados com um lindo li-vro de historias infantis os seguintesconcurrentes :

AIMÉE GOUVÊA DA ROCHAResidente á rua Dr. Getulio Vargas,

n.° 205 — S. Gonçalo, E. do Rio. *

DIRCE DA APPARECIDA FERES- Residente em Manhuassú, CaixaPostal, n.° 10 — E. de Minas Gerais.

Mamãe ! Me dá... me dá CONTRATOSSE para eu não tossir. Ê tão barato.

O TICO-TIC O

li ______ DO PIMIN-fH. CARTER

—( Conc_usão)—

— 30 17 — Novembro — 19_7

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v<|T — Toma l ||

'^ _#V * Sk ;X_*:____ J_ / I S * ^% \___?lík KH^

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PnM.o:d_.n_üUi I Ju.UUÜcu

^y_^_stó*AsiteidF.^pSr £AN=^ - -^^__íll.t('

--' .sP"^ i> )*_-__, /

Mamãe, quero fazeras pazes — já fiaas pazes . com omundo inteiro.I (féf&ks O

ISCAT " ii ttn. / •£

ATUI "VV V\oU«\iLP; «W i dica.

A direção que segueum rio, desde a nas-cente até a desemboca-dura, chama-se cursodo íio.

As correntes mariti-mas são como vcrda-dei ros rios que corrempelos oceanos e pelosmares.

•?.

A Asia é o maior doscontinentes.Tem 44.310.000 qua-drados.

A Europa pôde seconsiderar como umapenínsula do grandecontinente asiático.

O clima da Europa évariadissimo,pois compreende re-giões de frios intensose de permanentes ve-rões. i

A maioria dos habi-tantes da America sãode origem européa.

0 mármore é urnapedra dura, fácil depolir e muito quebra-

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O TESOURODA PEDRA

Çhiquinho lera um dia que uma famosa pe*numa |

de tesourodra numa praia de Niteroy encerrava um gra» acoríl^íVAAA

""'T CW^°- ' " ' harca da Cantareira, convencido de que ia_i« acompanhado do seu fiel am.go Beniamim, Em- para uma grande e proveitosa excursão Chebarcou numa . . gando ao . . .

. . . local indicado verificou de fato que uma ps. j , , -dra monumental ali se achava. Mas. como ... r" ?escob"',?...t"ouro7 Em 1ue 'u9ar estaria? ...ensaiava com um ferro quebrar a pedra, quan-tis ai o mais difficil da questão. Ben|amim.. .. do üm.homem velho se aproximou.

Os senhores procuram o tesouro?Sim, responderam admirados-os dois ra.

pazes.

— Pois eu vou-lhes mostrar onde este. Estouna muitos annos esperanc/o alguém a que meajude, disse o velho.

E foi procurar qualquer cousa no fundo damala velha. Eis aqui as instruções para desço-brír o tesouro que $e . . .«Ifilil

Ij j j| ,. * '-*."! '-.'! + :¦¦;¦¦•.'"¦ t- -..,.•.- '. \ ""^"

1| li

. „-.. acha encerrado naquella enorme pedra. E' oi dois voltaram um tanto decepcionados para'ettudarem . ...

... o modo de descobrir a fortuna. As instru-v ções, eram as seguintes — A pedra tal, tem

2.000 metros cúbicos da dimensão. ..... ,

. . Pódem-se dela tirar paralelepípedpara calçar muitas ruas de Niteroy,com trabalho e inteligência daré uma

os que dãoexplorada,fortuna I.»

MARAVILHA DO NATA ALMA NÀCH D'0 TlCO-TiCO . PARa I V 3 8