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PREÇOS: MO RIO«500 HOS ESTADOS... »600 ANNO XXXI RIO DE JANEIRO, 19 DE DEZEMBRO DE 1934 N. 1524 ¦¦¦¦" ' ' "——^—,,¦ I !¦¦¦I —^^—-^^—1^—¦ ¦ ¦ lll1^—¦¦^^——I—*—^———¦¦ I 'I ¦¦¦¦ O bom velhinho Noel sabia Que, enire os sonhos, um sem igual É o Almanach d'0 Tico-Tico Sonho mais bello deste Nalal! ••Cícero valladares

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PREÇOS:MO RIO «500HOS ESTADOS... »600

ANNO XXXI RIO DE JANEIRO, 19 DE DEZEMBRO DE 1934 N. 1524¦¦¦¦" ' ' "— —^— ¦ I !¦¦¦ I —^^—-^^—1^—¦ ¦ ¦ lll 1^— ¦¦^^——I—*—^——— ¦¦ I 'I ¦¦¦¦

O bom velhinho Noel sabia

Que, enire os sonhos, um sem igual

É o Almanach d'0 Tico-Tico —

Sonho mais bello deste Nalal!••Cícero valladares

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O 1 1 C O - 1 I c o 19 _ Dezembro — 1ÍI3Í

Meus xééjtfes são minha vida...por isso uso creme dental

^i iiiiÉlffl Eucalol ^Hk^SÉÉHBHffil nBHBBBRHBiCREME D ENTALHE

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19 — Dezembro — l!)-!'» — 3 — O ÍICÜ-T1CO

0 baile das lettras.f\ sr. A e a sra. B viviam num lindo'"' "bungalow", com jardim e pomar. Nojardim havia lyrios, violetas e myosotis edas grades cahiam ramalhetes de rosas;no pomar, encpntravam-se pecegueiros, la-ranjeiras e outras arvores fruetiferas. Osdonos da casa tinahm cinco filhos: C, D,E, F e G. Mas G nâo era G, era Ge-zinha, uma encantadora menina de oitoannos, a única menina da familia.

Ha dias,^.. .r oceasião do anniversarioda Gczinha, os paes resolveram offerccerum chá ás famílias de suas relações. Acasa foi ornamentada dc flores e o "buf-

fet" ficou assim de doces e refrescos. Al'ipelo entardecer chegou o sextetto que es-tava assim constituído: piano, professor H,allemão; violino, prof. I, húngaro; viola,professor J, yugo-slavo; violoncello, pro-fessor K, russo; contrabaixo, professor L,italiano; flauta, professor M, brasileiro, eóboe, professor N, finlandez.

Assim que os músicos chegaram forammuito bem installados no "hall" e depoisde tomarem um pouco de licor começarama tocar, enchendo a casa de alegria. Poressa oceasião começaram a chegar as vi-sitas: o sr. O, em companhia de sua es-posa d. P.; o sr. Q, seguido das suasfilhas R, S e T; o sr. II, em companhiade sua filha V e ainda outras pessoas.Dentro de pouco, a casa estava anlmadis-sima. A grande mesa da sala de jantarapresentava bolos, doces de todas as qua-lidades e refrescos de todas as cores. Emredor da mesa sentaram-se as pessoas dafamilia e os convidados de maior edade,emquanto a criançada dançava no alpen-dre ao som das lindas musicas da or-chestra.

A' noite ainda chegaram mais visitas:o sr. X, que trabalha na Telephonica; asra. Y, directora da escolinha particulardo nosso bairro, e o dr, Z. um medico deóculos pretos que só receita para as crian-ças remédios amargos. Não gosto daquelledr. Z. No emtanto, a fest-nha proseguiumuito alegre. Ao bater das 9 horas, Gezt-nha ficou muito apprehensiva; tinha medode que o pae, na fôrma do costume, dis-sesse em tom sério: — "Menina, são horasde ir para a cama". Felizmente, porém, ellenão disse nada e a_ alegria continuou. To-dos se divertiram

"a valer. Mas... Ha

sempre um "mas" I

Alli pelas 11 horas houve um barulhano jardim. Discutia-se. Brigava-se. Queseria ? Muitas pessoas para lá se dirigirame Gczinha viu, transida de susto, o paealtercar com um senhor alto, vermelho,com ares de estrangeiro. Elle dizia:

Por que foi que não me convidaram 1Eu, acaso, já não sou da familia ? Isso êuma falta de consideração e eu não estojdisposto a tolerar semelhante abuso! ^

O sr. A, muito cortez, pedia desculpai.Mas o intruso estava irreccnciliavcl e tan-tas fez que alguns dos nossos chamaramo guarda e elle lá foi para a prisão. Nocaminho, cambaleando, vsltava-se paratraz e nos ameaçava:

Vocês vão ver commigo 1 Hei dívingar-me f

ÀtólWKfltfUVMf.-_v.*a* VPl*l,|Mk/'c. i v» *M)"m Yil*yl^í^rrt\j__

Xy . \ T* , / ^_xv>\ u> 'rllU ^^L__1I' ¦¦ - ...... j . p-*- — ?.{y: \M'%feF?tS_í_íKS^^í! "Wxl

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E como alauem perguntasse quem eraaquelle sujeito, o sr. A explicou:

— E' o sr. W. Não seive para nada.Vive entre nós oecupando logar e cau-sando confusões inúteis. Exclui mol-o dafamilia.

Esse foi o único incidente desagradáveldo baile das lettras.

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O T l l Ü - T 1 li O 4 — 19 — Dezembro — 1934

TICO-TICO i

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Rcdactor-Cncie: Carlos Manhães — Director-Ücrente: A. de Souza «jr^ilva

uçoed ¦Slfc-!^í___!_y___k^i^rj__*/^T^^^____wl H_/íA^/f__^^*V \****\M Am^^^mWfB^^^l ** M

\ imi k&P '^•i^iH BrS-i__

conMeus netinhos :

Está a expirar o mez de Dezem-bro, o ultimo mez do anno e Vovôescolheu para assumpto da palestrade hoje com vocês a contagemdo tempo. E como a historia, osacontecimentos que se verificam nomundo são citados pelos annos nosquaes occorreram, começa Vovô afalar do anno.

A palavra anno vem do latitnannus, que quer dizer circulo, istoé, um anno, como sabem todos osmeus netinhos, significa um circulocompleto dado pela Terra em tornodo Sol.

O anno, porém, meus netinhos, éconsiderado astronomicamente d evários modos. Assim, vae Vovôcitar essas maneiras e dar-lhes asignificação.

O Anno Anomalistico •— A elli-pse traçada pela Terra no seu mo-vimento em torno do Sol é regulare constante, como é regular e cons-tante o movimento da Terra. O in-tervallo entre a passagem da Terrapor um ponto dessa ellipse, a suavolta a esse mesmo ponto é o quese chama anno anomalistico.

O Anno Sideral — Como se sabe.os equinoxios não são pontos fixosno Céo. Por exemplo, o da Pri-mavera tem um movimento oppostoao do Sol, que caminha, de algumasorte, ao seu encontro. O intcrvalloentre duas coincidências consecuti-vas do centro do Sol com a mesmaestrella fixa, situado sobre a suaelliptica, constitue o que se chama'um anno sideral".

(Explicação: «— Chama-se equi-noxio a coincidência do Sol com oequador. Ha dois equinoxios ¦-» oda Primavera e o do Outomno.Nessa época o Sol nasce para toda

*_-_

Vòu&em do teitipo

a Terra ás 6 horas da manhã epõe-se ás 6 da tarde,, e, portanto,o dia é do mesmo tamanho danoite).

Chama-se elliptica de um astroa linha que a sua marcha traça noespaço.

Anno Tropical ou Equinoxial —.E' o período entre duas coinciden-cias consecutivas do centro do Solcom o equinoxio da Primavera. Emvirtude da mutação aos pontos equi-noxiaes, sua retrogradação é — oraaccelerada, ora demorada, e, issofaz variar a duração do AnnoTropical. Conta-se, então, pela sua

duração média, que é de 365 dias,5 horas, 48 minutos e 47 segundos.

Annos bissextos — Os egypcios,no tempo dos Pharaós, organiza-ram o anno civil com 365 dias, ter-minando-o assim cerca de seis ho-ras, antes do anno verdadeiro. Noanno civil dos romanos, estabelecidopelo rei Romulus, aperfeiçoado porNuma Pompilius. seu suecessor, creformado por César, ficou estabe-lecido que, em 4 annos consecuti-vos, os 3 primeiros ieriam 365 diase o quarto 366, isto é, mais um diaformado com as 6 horas, que so-bravam de cada um dos 4 annns.

Este dia supplementar foi collocadoentre o 23° e 24° dia do mez deFevereiro, e, como o 2-1° dia de Fe-vereiro chamava-se então sexto ca-lendas, o dia intercalado chamou-se bissexto-calendas e, por isso, aanno se chama bissexto.

Para regularizar a situação noinicio dessa reforma, César foiobrigado a augmentar 85 dias na-quelle anno, que era o 45 antes deChristo e chamou-se por isso —«.anno da confusão.

A egreja adoptou, para a vidacivil, o anno Juliano, mas compli-cou-o com o anno lunar para a dc-terminação das festas religiosas.Mas, como havia uma discordânciaentre os dois calendários, o lunare o Juliano, o Papa Gregorio XIIIreformoü-os e, para egualal-os, sup-primiu 12 dias no mez de Outu-bro do anno de 1582. O calendáriodefinitivo, que é o usado ainda,chama-se Calendário Gregoriano*

Todos os paizes christãos oadoptaram, excepto a Rússia, queaté hoje se regula pelo calendárioJuliano, com 12 dias de atrazo donosso. Assim, o 1.: de Janeiro naRússia é ainda 19 de Dezembro.

O anno dos gregos era muitocomplicado, porque era, ao mesmotenioo, solar e lunar. Desprezandoas fracções de horas, os gregoscrearam uma série de 12 mezes,que tinham 29 e 30 dias, o quedava iío anno 354 dias. Então, parapôr de accordo ò movimento doSol com o da Livi, cada períodode 19 annos continha 7 annos de13 mezes.

O anno musulmano é lunar; seo anno começa antes da lua nova,tem mais um dia.

V V O

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í. T I C O - T I CO >— 6 —> 11) — Dezembro — 1U_Ü

NASCIMENTOS

* * Nasceu a 7«leste mez a linda :========zr=Ca_-_.cn, filhinha docasal sr. AntenorCarvalho de Oliveira e de D. Car-men Salles de Oliveira.

í.1 '•{¦ Chama-se Ruy o robustoprimogênito do casal Lauro Figuei-redo — D. Emilia Castro Figuei-redo.

A M N I V E R S A R I O S-.. # Faz annos hoje o menino

Ary, filhinho do sr. Oscar Veiga.¦'. # Completou seis annos no dia

10 deste mez a graciosa Lucy, filhi-nha do Dr. Renato Jorge.

•- * Mario Luiz, galante filhinhodo capitão Jayme Pinheiro, festejouhontem a data de seu anniversarionatalicio.

NO CINEMA...

. 9. "í Querendo organizar um filmquc será intitulada "Idade de Mu-lher", com vários alumnos do 5° an-no B da Escola 7, fiz a seguinte dis-trifoiiição:

Zenaide, a moreninha Kathc vonNagy: Ruth, a blonde Jeau Har-Jow; M. Magdalena, a deusa GretaCaibo; Antônio, o cômico HaroldI.loyd: Wanda I., a sentimental Mir-r»a Loy; M. Amélia G., a infantilJanct Gaynor; Celina, a irrequietaCcnchita Montenegro; Waldyr, o ir-risislivcl Clark Glabe; Olinda, a en-cantadora Joan Crawford; America,a colossal Kay Francis; Arlnanda, afantástica Francês Drake; Hugo, oromântico Ramon Novarro; Amneris,a pyramidal Norma Shearer; M. deLourdes B., a Madge Evans; Octa-cilía, a Jndifferente Adrienne Ames;Osório, o patrício Raul. Roulien;Palmyra, 9 Katharine Hepburn; Dora,a levada Dorothy Jordan; Léa Assis,. inigualável Dolores Del Rio; JoséIM., o intrépido Jim Mc Coy.

Eu... a incrível directora impro-visada. — Alvamar M. S.

O TICO-TICO MUNDANO EM LEILÃO...

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_________Bf* í ;^^___!l^'^^______^__________________________________________l

; _ _ _ . .O menino Antônio Monteiro Baião,que fez annos em 29 de Novembro ei um dos nossos queridos leitores.#^^VN^vwWWW*^**>^^^^>*^^^^'^*^^.^>',^>^^>^^^>^-^p**A-**^-*>^

a Jaon Crawford; L. Godinho, oJohan Barrymore; M*. Gloria, a gosa-da ZaSú Pitts; Daryo, o John Boi-lies; Edmés, a quieta Evelym Vena-hle; José Camargo, o irresistível ClarkGable: M*. Apparecida, a amorosaMyrna Loy; Álvaro, o pensative

Escove seu. dento, mas não limite a Issosua hygiene buccal. Faça uma ligeira massa-gem sobre _. gengivai, escovando-a» de cimapara baixo e de baixo para cima.

William Farrell; Carmelia, a ines-quecivcl Elissa Landi; CiC.ro Bitten-court, o querido Frederich March;Cora, a risonha Collcn Moore; Lair,o gosado Maurice Chevalier, e Ade-lãide, a formidável Jcanette MacDonald.

E eu, a loura Jean Haiiow.

¦¦'- f* Foram contracla-dos para fazer um o film"Amor", alguns alumnosdo G. M. de B. Mansa.

Cléa, a encantadora Con-chita Montenegro; Celso, onosso patrício Raul Rou-lien; Clia, a fascinanteNorma Shearer; N. Soares,o encantador Robert Mont-gomery; Helena, a deslum-brante Kay Francis; Al-meida, o seu incomparavelgalã George O Brien; Ara-cy, a meiga Janet Gay-nor; Wilson S., o sympa-Ihico Charles Farrell; Col-lette, a pequena ShirlcyTeniple; Ismael, o lindoIJonel Barrymore; Myriam,

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-:i ;£ Estão em lei-Tão as moça e rapa-

zes da Rua Uruguay:Quanto dão: pelos

machos do vestido da Odette? pelosmodos da Thereza? pelo andar daIda? pelos dentes da Neusa? pelosorriso da Léa? pela graça da Kimié?pelos cabellos da Yalda? pelo pen-tr.ndo da Augustinha? pela elegânciado Alberto? pela gordura do Dani-Io? pelo signal da Satie? pela deli-cadesa da Midoria? pela altura daLourdes? pelo salto alto da Dulce?pelo bigode do Jorge? pela innocen-cia da Marilda? pelas risadas da Ni-ir»? pela pose do Heitor? pelo repar-tido da Vera? pelo sorriso da Ma-gdalena? pelo vestido rosa da Joan-nr.? pelo olhar da Ruth? pelas rela-cões do Evaristo? pelos olhos doAidonio? pelas sobrancelhas da Iza?pelas gaiatices do Waldemar? equanto dão pela lingua do leiloieiro?

SECÇÃO DA DOCE1RA...¦¦í * Querendo fazer um bolo pa-

ra ser offèrecido á professora D. Pai-myra, da Escola Epitacio Pessoa, ti-rei cs seguintes ingredientes do 4*anno B-V-3:

500 grs. da formosura da Clelia,900 grs. da gentileza da Marilhia,200 grs. da graça do Arthur, 300 grs.da prosa do Euclydes, 90 grs. dastravessuras do Agostinho, 100 grs.das brigas do Avelino, 90 grs. da fa-Ja do Ezequiel, 290 grs. dos olhos deLicio, 100 grs. do beiço do Beni-gno, 500 grs. do nariz do Djalma,700 grs. do sorriso do Mario. Comofermento; 700 grs. do sorriso de Eu-vira, 100 grs. das piadas do Gastão.500 {.'rs. dos cabellos do Nilzon, 100grs. da voz do Antônio, e meia co-lher de chá de minha língua ferina.— U. _?. S.

NO JARDIM...

** * Querendo, em nome dasalumnas do 5o anno B da Escola"Chile**, offerecer uma corbeille de

flores á nossa professoraD. Adelir Albuquerquer, cs-colhi as seguintes do meujardim:

Marilia, um lindo amor-perfeito; Guilhermina, umabocea de leão; lida, umagraciosa açucena; Enekle,uma rosa; Maria Eleonora,uma mimosa violeta; Regi-na, uma magnolia; MariaJulia, um pequenino myo-sotis; Zorelh, uma camelia;Lygia, uma linda margari-da; Ninsa S., uma cravi-na; Lúcia, uma afamadaVictoria Regia; Olinda, umehrysantheino; Valda, umahortencia; e eu o cartão devisitas que levava os se-guintes dizeres: Dedicadamestra, D, Adelir.

Açucena nujsteriosa

VOVÔ DO TICO-TICO" E' O LIVRO NECESSÁRIO A* CREANÇA. A' venda.

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19 — Dezembro — 103i — 7 — O TICO-TICO

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Está de paraoens o mundo en-cantador das creanças nestefim de anno cheio de festas, desorrisos, de sonhos e votos de felicidade. PapaeNoel — o tradicional velhinho que foi o symbolodos sonhos infantis dos nossos avós e que é aindaa figura acolhedora dos desejos e ambições inno-centes dos pequeninos, pôz este anno no seu saccode brinquedos uma nova maravilha. Ao lado dossapos dourados, dos cavallinhos cinzentos, dos coe-Ihinhos brancos e das vaquinhas malhadas, o bomvelhinho enfileirou um luxuoso mimo para a infan-cia. E' um livro, todo illustrado, todo colorido,acondicionado em primorosa caixa de fantasia,constituindo o mais bello presente de Natal. Esselivro, que será o encanto de todas as creanças, cha-ma-se "Meti Livro de Historias"* Nelle figuramcontos patrióticos, contos de fadas, contos histori-cos, lendas, religiosas que encherão de alegria oscorações juvenis.

"Meu Livro de Historias" seráO mais bello serão da noite de Natal, da noite deSão Sylvestre, da madrugada deReisados. "Meu Livro de Histo~rias", é edição da BibliothecaInfantil d'0 Tico-Tico. Travessa doOuvidor, 34, Rio. Está á venda, pelopreço de 20$000, em todo

o Brasil.

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0 TICO-TICO — 3 19— Dezembro— 1ÜC»

Jaburu!

5»-*^ X"\ ^-*ma\y^~\.r*/m) ""'?

Passa todas as tardes pela rua onde mora Carrapicho um senhor O homem esbravejou e desandou a atirar pedras. Lamparina sade luvas, todo perfumado, levando um raminho de flores. bia que o homemzinho vae ver a noiva na casa grande da esquina; e,

— Uma vez Lamparina gritou: — "Jaburu"! então, apanhou. . .

uma varinha e esfregou a extremidade na graxa preta do de»vio . . .uma marcha. Lamparina ia á frente, empunhando a varinha suja,do trilho do bonde, depois partiram todos cantarolando. .. Quando a tarde chegou, o "Jaburu" chegou tambem. Pigarreou,.. .

H.rr^A V ^**-—4t_» / \ *-ii_ ' ™_i—_____—___bk_b*bi i__j _*¦____ i—J.—_—t ——.

.. . açommodoutão electrico da

o laço da gravata e espetou o dedo fura-bolo» no bo-campainha da casa da noiva.

Foi a conta! Lamparina tinha esfregado a graxa do trilho•nent* «obre o hotão da campainha.

exact.

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19 — Dezembro — 1534 O TICO-TICO

&CAPITÃON E M OContinuação da» "Vinte

Mil Léguas Submarinas",de JULIO VERNE,

(27)

Assim procedera o talBob Harvey e os companhei-ros, e assim tinh^querido fa-zer outora Ayrton, Har-vey apoderara-se fio Spee-dy, amarrado á vista da ilha

"Norfolk; a tripulação*fçta

assassinada, e havia um an-no que aquelle navio se li-nha tornado embarcação depiratas, navegava nos marescio Pacifico, sob o comman-do de Harvey, outr'ora capi-tão de longo curso, hoje cor-sario, e que conhecia perfei-tamente Ayrton 1

A maior parte dos degre-dados estava reunida notombadilho á popa do navio;outros deitados na cobertaconversavam em voz alto,

A conversação continua-va sempre entre gritos e li-bações. e Ayrton poude sa-

ber que só o acaso ti-nha conduzido o Spee-dy á vista da ilha Lin-coln; Bob, Harveynunca ali fora, mas co-mo Cyrus Smith bemtinha supposto, encon-trando na sua derrotaaquella terra desconhe-cida, e de que nenhummappa indicava a si-tuação, formara projec-to de a visitar e se vis-se que lhe convinha fa-zer daquelle sitio • ofundeadourq do brigueaproveital-o-ia.

O pavilhão negroarvorado no tope doSpeedy e o tiro de peçacom que o tinham fir-mado, á imitação dode guerra no momento

que fazem os navios de içar bandeira, nãopassara de pura fanfarronada da partedos piratas. Não era um signal, nem existiaainda communicação entre os evadidosde Norfolk e a ilha Lincoln

Estava pois o domínio dos colono»ameaçado de um grande perigo. Eviden-temente a ilha com a sua fácil aguada, oseu portozinho. os recursos de toda a es-

pecie tão bem aproveitados pelos colo-nos, as profundidades escuras de Granr»te jbouse. tudo isto não podiadeixar de convir aos degreda-dos; tomar-se-ia para elles

um excellente jogar de refu-*--•• • -~

_'

*. -

cio, e por isso mesmo que era ¦',.

desconhecido, assegurar-lhes-ia, ,e por muito tempo a im- ¦

punidade e a segurança, As -

vidas dos colonos tambémde certo não seriam respeita^ ...das, antes á primeira cousade que Bob Harvey haviade tratar seria de dar cabodVilas sem dó. Cyrus Smithe os seus nem mesmo ti-nham o triste recurso de fu-

gir, de se esconder na ilha.

visto que os degredados con-

tavam faier ali residência, e

mesme no caso tm que o

Speedy viesse a sahir para

alguma expedição, era pro-vavel que a tripulação dei-xasse alguns homens desta-cados em terra, para ahi.seestabelecer.

Em vista disto não haviaoutro remédio senão lutar;força era pois procurar dis-truír sem excepção todosaquelles miseráveis indignosi-e compaixão, e contra quemquaesquer armas seriam le-

gitimas. Assim pensava Ayr-ton, e bem sabia elle que oengenheiro havia de veres cousas pela mesma for-ma.

Tudo isto resolveu Ayr-ton inquirir, custasse o quecustasse, e como uma horadepois delle chegar já a ber-raria era menor, porquegrande parte dos degredadosdormiam de ébrios. Ayrtonnão hesitou em se arriscaiao t,ombadilho do Speedy,onde a obscuridade era pro-funda

(Continua no próximonumero)

C-CÇr^Q VAlLADARES -

E' uma maravilha o ALMANACH D' O TICO-TICO. para 1935. á venda.

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O TICO-TICO 10-* 10 _ Dezembro — V.m

•IM MIMMMMII|^*VVtl**'ftll*<MMWW^tn ii »MM>nnrmni"iri-i¦>¦,*»¦*>. <wn nem*****

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*^V%*N-^VN#*VS****VS^VIV-,»W|

A cidade de Durbau,na África, possue umadas mais bellas praiasde banho do mundo.

O Tico' Tico estácirculando, em uma edi-ção extraordinária, acores, contendo asavenWas do famoso

.01

Camondongo Mickey,ao preço de 1 $500.

Menino! Preza a tuapalavra, sê digno de timesmo!

Parece que para o>monarchaj esta coisasimples, assim, II, nãoí de bom agoiro em se-guida do nome.

Nicoláo II e Abdul-Hamid II morreram nocaptiveiro. Guilherme I!perdeu seu Império eManoel II, de Portugal,o seu reino.

Olhemos agora parao passado. A mesmacoincidência nos saltaaos olhos.

Alexandre II, da Rus-sia, foi morto por umabomba de um nihilista;Luiz II, da Baiera, afo-«jou-se e m circumstan-cias mysteriosas; Cario.-

II, da França, foi es-trangulado; James II, d •"scocia, morreu no

impo de batalha. Na--leão II morreu nalio, sem haver reina-

Eduardo II e Ricar-II, da Inglaterra, fo-n assassinados na

isão; Harold II, o reiitão, cahiu em Hast-gs; Henrique II mor-

das conseqüência?

ae uma lançada em umdesastre; Jacques II, des-thronado por Guilhermede Nassau, veiu acabarseus dias no castello deS. Germano; ChristianoII, da Dinamarca, mor-reu na prisão; DagobertII, Childéric II, Justinia-no II e Olhman II foramassassinados.

D. Pedro II, o ultimoimperador do Brasil, foidesthronado e exilado.

Para o marfim bran-quear basta expôl-o aosol durante um tempoque varia de um a seismezes; mas como esteprocesso é muito lento, émelhor, para abrevial-o,esfregar sobre o marfimum pouco de therebenti-na, para que o mesmobranqueie em tres dias.

atro processo tam-bem consiste em Iimpal-ocom agua oxygenada.

As aquarelas facilmen-íe se descoram, quandoexpostas á luz. Já foicomprovado que a luznão tem acção sobre ascores quando precisamatravessar uma matériafluorescente.

O sulfato de quininopor exemplo, é uma sub-stancia desta natureza,mas como applicado directamente, alteraria ascores, esta substancia de-ve ser collocada sobreo vidro que protege a

pintura, ou sobre os vi-dros do local onde elisse acha.

— Eu, sim, tenho es-pirito commercial! Ima-gina que consegui ven-der um par de cordõesde botinas a um sujeito

botinas d(que usavaabotoar...

Tu não sabes oque ê uma cambial ?

~- Não.Nem o que é uma

letra a pagar?Não.Como és feliz I

Um paiz, no qual stpôde dispensar a bus-sola, é a Austrália doSul. Os viajantes queatravessam aquelles ter-ritorios, especialmente ossituados nas regiões donordeste, para se orien-tarem, consultam umibússola offerecida pelaprópria natureza, queconsiste nos ninhos daformiga magnética ou

meridiana. cujo eixomaior é sempre em linhaperfeita com o paralleloda latitude. Até agoranenhum scientista conse-guiu dar tuna explicaçãoa esse singular pheno-meno.

Um» ladrão que pene-trou em uma casa deLoev/em, na Prússia, foridentificado pela policiapelas marcas dos dentesem uma maçã, que mor-dera no logar do delido.

i Gs marujos inglezescostumam usar uma fitade seda negra, em me-moria ao almirante Ne'-son.

Procura-se nos Esta-dos Unidos, segundo asultimas noticias, regis-trar, agora, a voz dosanimaes. Para isso forem

"clkson" do automóvel,os avestruzes só falaraaiao ouvir um tambor..

Para os tigres, leões,pantheras, etc, piorem, acoisa foi mais fácil...Bastou a approximação .';do guarda do Jardim... -

—••*— ,:;As molduras dourada» !

limpam - sc tirando - Uns >

1 fn-jl It JM-IJ»*.

primeiramente o pó eapplicando-lhe*;, em se-guida, com um pincel, .agua misturada com vi-nagre. Termina se a ope- :*ração passando o pincel .secco para enxugar amoldura.

A genial invenção dos•óculos devemos a RogetBacon, grande sábio ephilosopho do séculoXIII, que inventou o vi- 'dro de augmentar e"prophetizou" o micros-copio e o telescópio, eAlexandre di Spina, um*nonge de Florença. Es-tes dois homens dirigi-ram. juntos, muitas ex-periencias scientificas emvolta do anno 1280, e édessa época que datamo.s óculos.

Almanach do O TícoTíco

Já SE ENCONTRA á VENDA EM TODAS ASLIVRARIAS E PONTOS DE JORNAES DO

BRASIL.

ao Zooiogico de NovaYork os sábios de umComitê de T. S. F.

Aconteceu, porém, quenem todos os bichos s.*mostraram dispostos a"falar". £ precisaram ossábios inventar os maiscuriosos engenhos paraconseguir a voz dos bi-chos.

Diz a noticia: "pararegistrar a voz do ele-phante, tiraram-lhe o fi-lho (este pesava apena.<1.400 kgs.)

O pavão respondeu ao

Na Suécia, as noiva»da classe popular e,tambem, muitas das cias-ses altas, enchem as ai-gibeiras, , ou um sacoexpressamente destinadaa esse fim, de pedaçosde pão, e distribuem-nospelas pessoas que en-contram no caminho pa-ra a igreja. Cada peda;odistribuído tem o condãode afastar dellas um ia*fortunio.

¦-t***.--««^^^-*''»»*^'»^**«.*-'*-«**-''N-*»^^

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'ÔVÔ DO TICO-TICO" — Um thesouro para as creanças. — A' venda. Preço 5$000.

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IV19 _ Dr/cmbro — 1934 — 11 — 0 TICO-TI CO

Avciatiiras ilc Tinoco, caçador <le feras

Tinoco adaptou uma pequena pilha a um ... seu companheiro com áquella idéia. Tinoco'pharol de automóvel e Mister Brown ficou an- disse-lhe que aquillo servja para caçar leões.Poso para saber o que queria lazer... E a noite foi para o matto.

^ primeiro leão encontrado ficou completa- ... tal qual um simples coelho. Tinoco cloro-•^ente cego com a luz forte do pharol e dei- formisou-o para evitar surprezas e levou c*ou-se prender no sacco... leão para o..._^

•••acampamento. Mister Brown estava já dor- ....custou a crer que o Tinoco houvesse ca-wndo quando o nosso caçador chegou e, çado um leão vivo com um pequenofto dia seguinte,... pharol de automóvel.

jMEU LIVRO DE HISTORIAS um - luxuoso presente de Natal--á venda por 20$000

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O TICO-TICOC A R TA— 12 —

N I G Mli) — Dezembro — 1934

Á TI C A

f%* ây ft*Jfr ¦ ftí_.

TRAB gfàfr-°W (^metoo oa Guerra-. <sd^-0 eetu[^#<£^Jlò

ía, €^J>LO Ãíbo e.-jB^^JiTÒ AOO seuu!LJ *T^|yj^

SEStMELHÃTnr l" (§j> O HOME TAÍB, SE @}@TR/\"<

%OTA./

Outra carta enigmática para alegria dos

nossos queridos leitores. E' fácil e os me-

ninos devem decifrai-a e eisvial-a á redac-

ção d'Õ TICO-TICO porque os decifra-

dores que assim o fizerem entrarão em

sorteio para o prêmio, um bello livro illus-

trada de historias infantis. As decifrações

devem estar na redacção ate o dia 10 de be como ã esse anjo tuteiar çue ê tua

Janeiro vindouro. mãe 1"Damos a seguir o resu1tado da carta Recebemos 2.109 soluções certas, tendo

enigmática publicada no dia 3 de Outubro sido sorteada a do eoncurrente

ultimo. SYLVIO CALDINI"Menino! Nunca te esqueças de que a .. de 13 annos de idade e morador á rua

escola é a continuação do teu lar. Deves Santa- Clara n. 430, em Sorocaba, Sáo

quasi tanto respeito e gratidão ao teu mes- Paulo.

BO^JOTO ATS O CABO•¦-» A maior e a mais interessante viagem

ào mundo, nos dias de hoje, é a que se. pode fazer do Commenlo. Afiicano ao

Norte até o Cabo da Boa Esperança, ofamoso circuito conhecido mundialmentecomo —- Do Cairo ao Cabo.

Com a abertura dc estradas de rodagematravés dos "jungles"

ou sertões braviosnas profundezas da África, o caminho estáhoje devassado aos turistas afoitos ecuriosos de bellezas e magnificência»,

A estrada vae do Nilo ao Cairo, novalle do Nilo, berço d;i ma-s antiga civili-sação da terra e passa por Luxor — oAswan e a Ilha dos templos de Philae.Depois toma-se outra estrado de Shellai atéWadi Halfa, passando por Nubia e em se-fluida vae-se de trem até Khartoum e Om-durman através o rio Nilo. Depois de 14dias de viagem pelo Nilo Branco até asfronteiras de Uganda e do famoso CongoBelga, chega-se então á África Central.

Ahi encontram-se os sertões famosos,onde ha unia multidão de rorcodilos e* dehippopotainos e aves aquáticas no coraçãoda floresta invia e deserta. Chega-se dcpois ás florestas tropicaes verdadeira»mente, as quaes cercam a legião de Julia,cheia de cataratas e em cujo solo lia umaestrada para automóveis de 120 milhas d'.-extensão e que conduz os v!ajantes até Ni-mula. Ahi tomam-se navios p?.ra chegareté Victoria Nilo, na

'regi.'o de Uganda.

e onde existem em abundância hordas deelcphantcs nas margens dos grandes rios.

Depois, o lago Albert, de grande bellezae, ainda desse ponto, os excursionistas, emgrandes caravanas de automóveis, embre-nham-se nas mattas maravilhosas do scríãiafricano para devassar a grandiza do coa-tinente luxuriante.

Umn aldeia de pygmeut

Depois, surgem as famosas montanhasda Lua, cujos cimos cobertos dc neve nafloresta tropical são de um effeito surpre-hendente c majestoso.

Vivem ahi os pygmcus, de 4 pés de

altura e que ainda caçam com arcos fflexas como verdadeiros selvagens. Perto,fica o povo de Bahima, os nativos maióre»da África, cm contraste com os minúsculo»homens seus visinhos. Ainda adeante —Kampala —, a cidade conunercial da re-gião ce Uganda e depois — Jinja — umapequenina aldeia sobre um monte perto doLago Victoria. Nas proximdadcs ficam asCataratas Ripon — onde se vê deságua*o rio Victoria Nyanza e onde o rio Niloinicia seu curso dc 4.000 milhas.

De Jinja até Nairobi — percorre-se univerdadeiro paraíso, pois a estrada atravessao Great Rift e onde ha uma abundanciide animaes gigantescos e ferozes. Podemse ver nessa região os famosos nativosKraals muito originaes nos seus costumes.

Cruza-se o Equador uma porção de ve-zes numa altitude de 8.50u pés antes dechegar a Nairobi. Então é que se deparaa linda região de Tanganiyka -— pertodo lago de Albertville, próximo do CongoBelga, onde os viajantes penetram ás vezeiaté Rhodesia c visitam as quedas dáguaVictoria, famosas no mundo inteiro.

Depois dessas viagens, vae-se ao Trans-vai, ao Estado Livre de Orangc e aosEstados da União Africana e, finalmente,chega-se á cidade do Caao, dc volta ácivilisação e novamente nas proximidade*do Oceano e da sua brisa fresca c agra-davcl.

Tcmlre Manning.

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O r J.C n . T I C — 13 19 — Dezembro — 1Í134

As aventuras do camondongo Mickey(Desenho de Walter Disney e M. B. Iwcrks. exclusividade para O TICO-TICO em todo o Brasil)

W77j

Foi neste logar que lutamosdesesperadamentt com os bandidos!— dizia o camondongo Mickey aChurchmouse.

— Leve-me até onde estão osbandidos! Quero mostrar-lhescomo vou agir! — exclamavaChurchmouse.

E o camondongo Mickey conduziu Chur-chmouse, o antigo Deus Branco, até o logaronde estavam Sylvestre e Pedro. — Bandidos!— exclamou..1 bg1 :''':3P^r "'' ¦'

...Churchmouse ao defrontar osdois facínoras... Agora me recordomuito bem.

— Foram estes dois bandidos que implan-taram a desordem no meu navio! Queriam othesouro? Pois vão caval-o já!

Emquanto isso se passava, Ho-;racio Cavallinho, na cidade, corriadesesperadamente em busca de...

~P3?P

,. ..Clarabella. — Clarabella! PerdemosMickey e Minnie e agora a viuva Chui-chmouse está doente! Vamos...

...chamar um medico! — Pobrezinha!— exclamou Clarabella. abrindo umabocca tão grande que encheu de...

¦-m.

.. .espanto o pobre Cavallinho. E nsilha, Churchmouse perseguia os bandi-dos: — Subam mais, procurem o...

.thesouro! Achem o thesouro! Cavallinho chegou á casade um medico, que foi chama-do para ver a viuva...

...Churchmouse — Espere aqui do lado defora emquanto vou examinar a doente! — dis-se o medico a Horacio Cavallinho. Cavallinho.sentado á...

...porta, chorava, lembrando-se do ca-mondongo Mickey c de Minnie.

'VOVÔ D'0 TICO-TICO" E' UM LIVRO ALTAMENTE EDUCATIVO A VENDA.(Continua no próximo numero;.

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O TICO-TICO — li — _f| _ Dezembro — 1!)"3_

exercício escola piOESENHOS PARA COLORIR

Paisagem do /. i o O Pão de Assucar

Os quatro desenhos desta pagina devem ser coloridos a lápis de côr ou aquareia. Constituem taesdesenhos motivos para os nossos leitores se aperfeiçoarem na bella arte que. é o desenho.

r

ponte O barco vela* •*»*•*•¦¦ •*-" ¦; .*V-«_^ 'iAíVVVV/VVVSiVVVVVV/VVVv^VV -"VOVÔ D'ü TICO-TICO" E' O LIVRO NECESSÁRIO A' CREANÇA. A' vcnJS

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t9 — De/.emhrí, — 1934 15 — T IC0-T1CO

AVENTURAS DE BROCCiÓ

1 > '

Cada ve2 que o radio annuncia-va maior votação para o 'general

Bunzo, o rei BIozo tinha dor nacabeça.

Mas o radio dava-lhe maior vo-tação logo em seguida, e o rei er-guia-se alegre, sem sentir dôr decabeça.

Falava o radio: — O rei Blozotem menos 300 votos que o generalBunzo! E o rei dava gritos ac-cusando dôr de cabeça.

—- -*

i\

yA fc^"^ f * Arfflt C^, *"^V-j \_ Um*\ i^t^Cj J X - /t/"\ if \ f í t— Tfc^jfJ/y i\

r Bi mWÀmW HHtat__r *_^_P****____I mWAws rí-^''-, ¦»iMm ..HF^aB \i£WMmW "'¦' E-_a_r wH mm¥/j Mm\\wf àmÊ ag li HB __H___fl£ '

d r4ÍA M^P^ í '-3j_jj ,^-^H^rW™^;fl iO rei que tem mais votos que Mas a dôr voltava a lhe ato;-

general! -- continuava o radio. nientar, sempre que o resultado an-o rei se erguia, já não sentindo nunciado pelo radio não lhe eradoer-lhe a cabeça. favorável. E o rei sorria, erecto....

...quasi jovial quando o resul-tado annunciado lhe dava probab;-iidades de victoria sobre o general.. - \Contimia no próximo numero)

s «•Nrf-o-v-M-i--vvr*v*/V •*.

JL POHTE DE MARGHERA.A Itália conta com. um novo

jWto industrial: de Marghera,•que se communica com Veneza,

por intermédio de uma ponte ex-tçnsissima. Esta ponte, que temcerca de quatro kilometros de com-

primento por 20 metros de largo,teve inicio em Julho de 1931 e foi

inaugurada a 25 de Abrii de 1833,dia de São Marcos, o padroeirode Veneza. A' margem da ponteestava se construindo uma garagem

com capacidade para conter maisde 1.000 carros de todos os ta-manhos. Mussolini, sob cujos aus-

picios foi realizado o pyramid.-.lemprehendimento, não o consen-tiria se sua construcção viesseoffender a csthetica da "Pérola dcAdriático".

N^/V<*^%*^VVV>^«*^/%/\^\/VS.i^N/S^^S/^^**S^'^>^'^»VV^^''^'**-*^^WS^lW-*V

"VôVô DO TICO-TICO" E' O LIVRO NECESSÁRIO A* CREANÇA. A' venda.

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O TICO-TICO O TICO-TICOly — Deftbro — 1931

//q-Çi— \í I _fl_ R_C__ EDA, K/o Pa9'na -e armar--n. 2-. (Final)

£) """"GIGANTEaWft í| |4\_.

ti r--^^

_Z __ ^v • r ~- »

V___-/ I—-^' i ! // \\ **1 ¦ I /

' )\

lb. —_ _/ÓUPPORTE &A RODA Veiam no ultimo numero o inicio àe. r'nquedo de armar SUPPOR.TE O A &oda

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O TICO-TICO — 18 — 19 — Dezembro — 1934

LEÃO, MACACO & C.IA O Lobo e o Cavallo

ká^fmmi^S j ÍTj Ti "i

, IBoa viageml$¦¦] W^^fitká/^ ,: 'c'''° "c menos! '

O Dr. Simao encontrou o Lobo ...pudesse mastigar. Em dado ...adversário por terra,.e o Cavallo brigando. O Lobo ten- momento o Lobo investiu con- fugir. O macaco, entãocionava devorar o adversário e este tra o cavallo recebendo nos cirurgião, foi soecorrer od.zia que lhe hav.a de partir a quei queixos um formidável par de já o encontrou sem vida:xada para que elle nunca mais... , coices. O Cavallo, vendo o. . só, disse o simio. em que

tratou decomo bomLobo mas,— "Vejam

deu a...

"T

,~' J&A

• ••contenda!- E. descobrindo-se, disse: "Paz átua alma e que a terra te seja leve!..." Um rugi-do porém nesse momento, fel-o estremecer. E queum Leão, ali perto, já farejava o cadáver do Lodo.O Dr. Simão, então, dissimulando o medo, disse:- l avançava no cadáver do Lobo

— "Vossa Majestade chegou muito a propo-sito acabo de preparar, neste momento, mais umprato para a ceia de V. Majestade:" E, por causadas duvidas, tratou de fugir, emquanto o Leão

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j|9 _ Dezembro — 1034 — 19 - O TICO-TICO

fearara üadmsa&immESTE RELO&tO NAO ANDA HAMAIS DE SO ANNOS * VÔUJ-POLO NO PREGO

—¦ vf

^H Wm flf** * )\z^-

NA PRIMEIRA ARAPUCA Qu£ O ACEITARANDE. .QUE. ESTOU COM O EStoM/JCVO <3

( DAR HORAS

Pipoca.ves» passa isto a. cobres íeu também tenho

í

UMA - CEBOLA' Al NDAMAIS ANTttTA

VOU VER. "=>* CONSIGO TAPEARum pes&es j^eeociANTes t>e

BARATAS ;coragem!

ESTE RELO&IO PERTENCEU A NAPoLEAO y^\E ESTE OUTRO FoV UM PRESENTE. QUE. ¦*, <^—¦ \PEDR'ALVARES CABRAL CxANHOU DE CARLOS MAGrMO

T

HÜITO BEM'.TOME TODO O DtNHQrÇO DESTE SA - OH'-FERRO'• UM SACCO T>E DINHEIRO '

GJUIKHO EMPA&AMENTO DOS DOlWU-^ J*, • ^** "__-_-!-.\REAüfflOS^ E-4&AZ0PEI O HOMElV^T

J1 —\£p[/

-Q; METADE DESTA C- Qm_31AKf^t^J/ Fortuna e.'^ -^?r~"(3—-^>

PIPOCA ESTA' S*^ DEMORANDO,TERiA Elle ae.RQ/_NdaADO „

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O Tir. o-TICO — 20 — 19 — Dezembro —1934

AS PROEZAS DO 6ATO FEUX(De.enfio de Par Sullai'an — Exrlaswidadi* r]'OTICO-TICO vara o Brasil)

— Não me ligam a menor impor. — Mas eu mesmo vou fazer uma fo- — "Este galho vae servir para atancia! Que gente egoísta! - excla- gueira para me aquecer' Cá tenho um fogueira! Está bem sêcco!*' E quandoma.a Gato Felix. machado! . Gato Felix bate...,

ravx|Fyj.

tK-àsSoí

...com o machado, vê que o galho era a ...tenha de dormir ao re- — "Esta camisa do ...coberta! E é dc bomgalhada de um animal que habitava aquel- |ento numa noite fria? — patrão vae servir-me de tecido! E' um excellenteIas paragens — Será possível que eu... monologava Gato Felix. coberta! Que bella... cobertor nesta noite de...

____>. ^A

) / J.*^ "~* '.'-¦- "7_[ I í ]jt^^^~ - ii *~—^^*Sk\^f\? ^T_Éy_fc_i rw\\ X.-.T ^W — _-^-___^_» ___. ¦ií*"":"ií" / f^*"" *"""¦ —_£»

...inverno'" Mas umacoruja, no galho da ar-vore, começou a piar...

...desesperadamente GatoFelix levanta-se zangadoporque a coruja, com...

...aquelle piar incessante não ...amarra a camisa do patrãoo deixa dormir. Mas dentro de no bico da coruja. No dia se-pouco tempo, Gato Felix... guinte o patrão de Gato Felx...

Kl F...__'.<-éyf-t-I _m I

...o enxotou comformidável pontapé.— Que boa cama... ,Querido..

...eu descobri! — ..precisamos de le-falou Gato F_lix -_ nha para cosínhar

r- ii—sai T/y^A

— "Esta tora está..

.. .optima! Vou ra- .. .em punho, vae partir a tora e dechal-a!" E o velho- dentro desta salta Gato Felix.te, de machado... (Continua no próximo numero).

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OS ROMANCES D'"0 TICO-TICO»

De repente sua mão estalava na mesa: signal de silencio absoluto. Tambemcostumava ter aecessos de cólera por motivo duma simples pergunta que Uie fi-zessem — ou porque não lhe fizessem pergunta nenhuma.

Ambas as coisas eram paia elle signal de que não lhe estavam dando adevida attenção. igualmente não permittia que pessoa alguma deixasse o ai-bergue antes delle, sufficiéatemente bebedo, se recolher, cambaleaute.

Suas historias terrificavam ao extremo os ouvintes. Eram casos horrendosUe enforcamentos, de alçapões que enguliam gente, de tempestades no mar, decombates loucos —- e coisas esquisitas da ilha da Tartaruga e outras regiõesselvagens do continente hespanhol.

Segundo as próprias narrativas, havia passado a existência no meio dospeores homens que vivem no mar, c a linguagem dc que usava no contar ta«ahistorias chocava os ouvintes ainda mais do que os factos narrados.

JUeu pae dizia que tal homem acabaria arruinando o albergue, pois os fre-guezes iriam desertar, cansados de ser submettidos áquellas torturas. Eu, po-rém, pensava de outro inotfo. Entendia que os ouvintes, apesar de aterroriza-dos no momento, ao sahir dali, reflectindo melhor, achavam graça nas tiradas.Havia mesmo um grupo de rapazes que aíreciavam admirar o capitão, cha-mando-o de velho lobo-do-mar, marinheiro perfeito, etc, concluindo ser gra-ças a homens como elle que a Inglaterra conseguira dominar os mares.

Dum certo modo, porém, o búcaneiro quasi nos arruinou porque foi íiitando no Albergue por mezes sem se'lembrar qüe as quatro moedas de ouropagas no primeiro dia lá tinham sido --comidas'' — e meu pae não tinha a co-iagem necessária paru lhe pedir mais dinheiro. Uma vez em que tentou allu-dir a isso, o capitão deu tal fungadela de tigre que meu pobre pae se apressouem deixar o o quarto. Vi-o muitas vezes torcer as mãos V-om desespero e estoucerto de que o tormeuto e o terror em que vivia contribuíram muito paraapressar o seu prematuro fim.

Durante todo o tempo em.que o búcaneiro esteve em nossa casa, nenhumaalteração notei no vestuário, salvo umas meias novas que comprou a um' mas-tate. A aba do chapéo partira-se toda, e assim ficou, apesar dü muito que oincommodava nos dias de vento. Recordo-me bem da roupa, tanto a remen-dou que a transformou num remendo só. ,

Cartas não escrevia, nem recebia nenhuma. Tambem não falava com pes-eoa alguma, salvo os vizinhos, e isso mesmo-só depois de muito bebedo. Quan-to ao bahú de. bordo, ninguém da casa jamais o viu aberto.

Apenas um homem lhe fez frente corta vez, isso por oceasião da doença demeu pae — o doutor Liveaey. Tinha esse medico vindo á t,arde para ver onosso doente. Em seguida fez-se servir d'alguns pratos por minha mãe e fóliumar o cachimbo na sala geral, emquanto lhe traziam o cavallo tf um galpãodistante, pois não tínhamos estrebaria no albergue. '...

Eu, que entrara atraz do doutor, notei immediatamente o contraste qu»elle, tão elegante na sua peruca alva como a neve, negros olhos cheios de bri-lho e maneiras agradáveis, formava com os demais freeuezes, camponioê brofa-

I .. ... S

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PRIMEIRA PARTE

0 VELHO BÚCANEIROI

NO ALBERGUE "ALMIRANTE BEXBOW"

O "«lulre" (1) Trelawney, o doutor Livesey e outros amigos, tendo-me p».djdo que escrevesse com todos os pormenores o caso da Ilha do Thesouro, apenaaoceultando a posição geograpíiica dessa ilha (porque uma parte do thesouroainda estava lá), tomo da pena neste anuo da graça de 17. . . e me transporto áépoca em que meu pae possuía o albergue "Almirante Benbow", no qual o velhomarinheiro bronzeado ecbeio de cicatrizes viera hospedar-se.

Recordo-me, como se fosse hontem, do dia da sua chegada. Appareceu-nosá porta vagarosamente, com o seu bahú de bordo, trazido num carrinho damão. Era homem alto, forte, pesado, de tez queimada. Os cachos da peruca,como que alcatroados, desciam até aos hombros do velho casaco azul marinho.Tinha as mãos rugosas e cobertas de cicatrizes, com unhas negras e quebradas.Numa daà faicés Viá-âé grande cicatriz, livida.

Recordo-me tão bein! Parou, correu os olhos pela bahia, assobiando, e emaeguida entoando uma velha canção de marinheiro que innumeras yeze3 caa-tou depois: "'

(1) Sqtiire — palavra inglesa que significa ura gran-scnlior, proprietário de fartas terras»«n correspondência exacta em portuguez.

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ÒS ROMANCES T1'!'0 TICC-TICO"

Quinze homens sobre o baiiú do mortoYo, ho, ho, e unia garrafa de rhum,!

Isso em voz grossa c tremula que parecia ter-se temperado na barra doscabrestantes. Depois bateu na porta eom um bastão que parecia ser uma bim-barra.

Quando meu pae appareceu, íoi logo pedindo um copo de rhum. Assim quelh'o trouxeram, bebcu-o lentamente, como velho conhecedor, estalando a lingua,e olhando em volta os arreciíes e a nossa taboleta.

Esta bahia parece-me de accesso fácil, disse elle por fim, e cá o albergueestá bem situado. Muita freguezia, camarada?

Meu pae respondeu que não, que era pouco freqüentado, infelizmente.Muito bem, é o que me serve, disse o marujo. Olá, camarada, excla-

mou voltando-sc para o homem que'empurrava o carrinho, encoste e arreie obahú. Vou ficar aqui uns tempos, continuou dirigindo-se a meu pae. Souhomem simples. Rhum, toucinho e ovos: é tudo de quanto preciso — e tam-bem daquella ponta de pedra, acolá, para ,ver passar oa barcos. Como devechamar-me? Oh! Pode tratar-me de capitão, apenas. E tome lá, para acabai-com essa cara de preoccupaçào, concluiu lançando quatro moedas de ouro aoeoalho.

Em seguida:Quando tudo isso estiver "comido", avise-me, declarou ainda num

tom feroz de conimahdo.Apesar do desleixo do vestuário e da grosseria do íalar, aquelle homem

não tinha a appareucia dum simples marinheiro; lembrava antes um capitãoou immediato de navio, affeito a ser obedecido e a dar pancada.

O homem que viera com o carrinho nos contou que o estranho persona-gem tinha descido do carro-correlo, aquella manhã, no albergue "Royal Geor-ge"; que lá se informara de todos os albergues sitos ao longo da costa e quetalvez escolhera o nosso por ser o mais isolado. Foi tudo quanto pudemossaber a respeito do novo hospede.

Era um homem habitualmente silencioso. Todos os dias passeava pelosarrecifes com uma luneta de cobre na mão. A' noite permanecia junto á la-reira, a um canto da sala, bebendo água com muito rhum. Geralmente nãorespondia; ás perguntas que lhe faziam, limitando-se a erguer para o imuortu-no os olhos coléricos e a fungar como um tigre.

Isso nos levou a deixal-o em paz.Cada dia, ao voltar dos passeios, indagava se algum marujo não appare-

cera por ali: Julgámos a principio que perguntava isso por andar ansioso pelasociedade dos camaradas; depois verificámos que era o contrario, que o quequeria era evital-os. Quando um marinheiro entrava no albergue ( o que acon-tecia raramente, com áquelles que se dirigiam a Bristol, pela costa), elle oobservava pelo vão da porta antes de penetrar na sala, e permanecia quieto eimmovel como um rato emquanto o marujo estivesse lá.

ILHA DO THESOURO

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Isso não constituíanada de anormal para mim,porque tambem eu, poressa época, desconfia-va e tinha medo dos ma-rinheiros.

Certo dia o capitãochamou - me de parle opronietleu-me uma moedade prata de quatro "peu-cc", dando-m'a uo princi-pio de cada mez, se eu qui-¦;csse avisal-o, sem demo-ra, logo que um marinhei-ro de perna de pau appa-recesse pelos arredores.Desde ahi, quando o pri-meiro do mez chegava e eume dirigia a elle para re-ceber a moeda, o capitãose contentava com fungarviolentamente, como umtigre, íazendo-me baixar acabeça; entretanto, antesquo uma semana se passas-se, voltava atraz e me dava a moeda promettida, iusistindo na ordem de oavisar logo que descobrisse o marinheiro perneta.

Inútil dizer quanto este mysterioso personagem me enchia a imaginação.Nas noites de tempestade em que o vento sacudia a casa e as ondas escabuja-vam furiosas nos arrecifes, eu "via" o perneta sob mil fôrmas diabólicas. Oratinha a perna cortada rente ao joelho, ora no quadril, ora se apresentava comocreatura monstruosa, de uma perna só no meio do corpo.

Vel-o saltar e correr em minha perseguição atravez de cercas e vallados,constituía o peor dos meus pesadelos. A moeda de prata de cada mez positiva-mente não pagava o soffrimentc daquellas allucinaçõea.

Apesar, entretanto, do terror que me inspirava a idéa do marinheiro dumaperna só, era eu quem menos medo tinha do capitão.

Certas noites, em que bebia demais, punha-se elle a cantar suas cançõesselvagens sem dar tento em ninguém. Outras vezes mandava servir bebidapara todos os presentes, forçando-os a lhe ouvir as historias e a repetir'em coroo estribilho das canções. A sala estremecia ao som do "Yo, ho, ho, e uma gar-rafa de rhum!" que todos berravam, cada qual com mais força que o outro,para evitar a violência do canitão. aue, quando muito bebido, _e tornava umaverdadeira fera.

..era homem alto, forte, pesado, tle tez queimada..

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Nesta pagina a única dif ficuldade está nas mãos que se devem collar no logarpróprio só pelos punhos, que é para o soldado poder segurar o jornal que está lendo.A figura marcada com B e a outra egual são o forro das abas da casaca. O penachoe a condecoração collocam-se á vontade.

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NossosO TlCO-IltO

ConcursosJtESULTADO DO CONCURSO _*..** 81

W^l^ilLÍ

Solução exacta do concurso

Soliicuiúsias: Álvaro Soares Campos. JnndyrFernandes, Zita Florencio, Sebastião d'Angela ('...Hariolus Amando Pereira, Yaracy de Almeida AI-varez, João Bosco Lemos, Yara Garritano, Clari-Ia Pereira Lopes, Oscar Vaz da Silva, BlancheManá de Castro, Luir. Carlos de Camargo, LauraBritto Machado, Julieta Menezes, Zulma Cain-pos, Lcocyr de Azevedo, Aristéa Gricco, LuizArmando Sardo, Olympio Tavora Cruz, Dilze Gòn-çalves, Dante B. Michelini, Rinic Cocozze, Ilaro-t«js I_ite, José Bcakline, Nora Ilka, Lenira C.Pereira, Neuza Blondet, Alzira Fernandes, 'Anto-

tlio Pires Castanou, Danilo V. Faria Leono- No-«ueira, Neuza Cavalheiro, José L. Serva, HirainFilgueiras, Dorvasol Monteiro Velho, Paulo. Size-nando Teixeira, Yedda Santos, Erb Faller, Mau-to dc Paiva Fonseca, Guary Campos, Manta Pas-tos, Argeu Antunes da Fonseca, Ilildayres Pau-Ia, Jorge Pinto, Nicià da C. Velho, Gelsa Duar-te Monteiro, Jorge Walter Drummonte, IldelindoM. Catvalbp, Ornar Alves de Carvalho, DarcyllaDaysi Pinheiro, Gcysa Duarte Machado, Edon Pa-checo dc Oliveira, Jayme Monsanto, Adriano Car-los V. de Carvalho, Vicente Paulo Pcnido Bur-nir, Heliton Motta, Aríete Cunha, Vicente Cario.de Freitas, Nilda M. de Castro, Paulo M-lwardM. Almeida, Maria Helena S. Freire, Ilza d'Al-meida, José M. Gital.y, Geysa de Barros C, Eli-tiairo Peixoto, Zulmira Monteiro, Octavio Tasso,Jarina Barbosa, Carlos Ernesto Estevcson, DavidWiedmcr Neto, Médio Castro, José de FreitasLeal, Léa Novais, Haydée Porto Barreto, TalitaCaldas. Julitla Eugenia Biaga, Nilo Gomes deM., Léo Gilson Cabral Barbosa, Luiz GonzagaLucas, Humberto Duarte,

Foram premiados com um livro de historias ir.-tantis os seguintes concurrentes.

IOSE' DE FREITAS AGUIAR

residente á rua Mauorl Victorino n.° 114 — nes-ia Capital.

OLYMPIO TAVORA CRU_

residente à rua Figueira n.» 17 — S. FranciscoXavier, i-c-la Capital.

LUIZ CARLOS DE CAMARGO

residente á rua Humberto Primo n* 82, np Ca*

pitai de S. Paulo,

O TICO-TICOPropriedade da S. A. O MALUO

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Drasil: 1 anno 25$0006 mezes.... 13$000

estrangeiro: 1 anno 75$0Q06 me-ea 38.000

As assignaturas comeram sempreno dia 1 do mez em que forem to-niadas e serão acceitas annual ousemestralmente. TODA A CORRES-PONDENOIA como toda a remessade dinheiro, (que pôde ser feita porvale postal ou carta com valor de-clarado), deve ser dirigida á S. A.O Malho, Travessa do Ouvidor, 34— Rio. Telephone: 3-4422.

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V

momiik único RfMÉDIO oua -VITAl,* cura ts60ENCASiiMi.ru:»..Woboi castro-iN-rjEíiTí. mai/

A.' vença em todas as sbarmacia»

RESULTADO DO CONCURSO N.« 92Resposlcs certas:

1.* — Assim — missa2." — Lima..*!." — Sala — _r.£Í_t'.•f." — Rio.D." — Serpente.

Solucionistas: — Neuza Blondet, Diva FreitasScix.s, Luiza <3e Seixas B., José Beaklii.i, José

Figueiredo, Düze Gonçalves Silva, Nobcrto crAviIa, Olympio Tavora Cruz, Luiz Armando Sardo,Maria José Fonseca da Costa, Aristéa Grieco,Carmen Filgueiras, Roque Gui Villela, LauraRuth M., Ilza d'Almeida Porto, Adib Durra, Gey.sa de B. Correia, Mario M. Barbosa, Maria li.Silva Freire, Zulmira Monteiro, Clccy Porto, Léc(ii'son C. Barbosa, Ivan Duarte, Luiz GonzagaLucas, Nilo Gomes, Aniza Moniz Aragão, Julie-ta Eugenia Braga, Zoé Novais, Talita Caldas,Nancy de Azevedo, José de Freitas Leal, DivaCorte, *Hedio Castro, João Bastian, Carlos Emes-to Esteveson, João Baptista Cruz, Couto,Vicente Carols de Freitas, Heliton Motta Haydt.Antônio Lisboa de Cerqueira, Adriano Vaz deCarvalho, Jorge dos Santos Rayrnundo, NeusaMatuk, Pedro de Souza Lopes, Vinicio d'Ange!oCastasheira, Yara Garriiano, João Bosco Lemos,Blanche Maria P. de Castro, Lourival Guimarães,Leda Maria P. de Almeida, Paulo Jordão, LuizCarlos de Camargo, O-Waldo Cândido de Souza,Maria de Lourdes A. da Fonseca, Oscar Vaz daSilva, Edison Mello, Zulma Campos, João da C.Grillo, Neuza Cavalheiro, Leonor Nogueira, Cice-ro Gonçalves, Roberto Ribeiro Mello, José Ribei-ro. Ferreira, Leopoldo Strongoli, Maria Apparecl-da, Lenira Conceição, Fernando Seixas, Dorva-sal Monteiro Filho, Antônio de Almeida, LeddãSantos, Clotilde Heloisa N., Maria Luiza P. F.Sá, Erb Faller, Paulo Sizenandò. Mauro PaivaFonseca, Kepler Santos, Piacido Marques, Dora^erracini, Edon Pacheco Oliveira, Heloisa da F-J-odrigues, Daisy Pinheiro da Silva, Ornar AiveiC, Ruth America, Ermelinda Gonçalves, RogérioPatrício, Vinicio Ferreira Lima, Silvio Borba deOliveira, Hildayres Paula, Nicia da Cunha, Jor-ge Dias Pinto, Marita Passos, Hariolus AmaneioP., Luiz Branco, Celina G. Alonso, Zita Fioreu-cio, Daniel Ferraz, José de Araujo Pinheiro, AI-varo Soares,

Foram premiados com um lindo livro de hiato-ias infantis os seguintes concurrentes:

GILBERTO MICHELINI

residente â rua Prudente de Moraes a.» 40 Ri-beirão Preto, Estado de S. Paulo.

LENIRA CONCEIÇÃO PEREIRA

residente á rua Mendes de Aguiar n.° 17 — ca-«a 2, Cascadura, nesta Capital.

CONCURSOS ATRAZADOS

K.» 89

Solucionislas: — Maria Regina da Costa, No-bçrto Jonscker, Mario Cunha, Luiza Leal Ferrei-ra, Amaro Monteiro, Haydée Porto Barreto, LéaNovais, Talita Caldas, Aniza Moniz Aragão, Ar-chimeiics Duarte Jl.

K.° 90

Scluciouistas: — Ubirajara D. Moreira, AnizaMoniz dc Aragão, Zoé Novais, Talita Caldas, LuizLeal Ferreira, Mario Cunha, José Machado Fitl-re, Rodolpho fobler.

Os mais encantadores contos defada,, estão reunidos no maravilhoso"Meu livro de historias".

TOME i BAIHIHO S£> COM

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O TICO-TICO p— ^8 —•mm~ (-.t? m^m> 19 — Dezembro — l98í

CONCURSO N. 101

Para os leitores desta Cavital e dos Estados

gk, <_• fK BMfl^BR ___j*ti_t,. ___a _/

/ ta iüi.i__r*™^ i4 b_.Be ====^l

L 1^ H___L ~ P—^\

*~íi \ ãã _H_É_B__-^^h ____fiB_Si \

Ura novo concurso dc palavrascruzadas offerecémos hoje aos nos-sos leitores. As "chaves" são as _e«guiiilcs:

Horizontaes:— Terra moida.— Lugar onde se pousa,

9 — Ruim.11 — Fabrica.12 — Duas letras dc: "útil*.13 —Desenho ou legenda que

identifica a mercadoria ouo produeto.

10 — Do carro.18 — Instrumentos agrícolas.19 — Nada fazer.20 — Cor azul (com dois n).21 — Sem ninguém.22 — A metade do rato.24 — Nome de mulher e dc opera

de Verdi.2:" — Nome de homem.SO - Verde.31 — Capital de Italiac32 — Cubos <lc marfim para Jogo.34 — Nome de homem.

35 — O que se respira.o.

89

1013

141517232G2728293133

Como faz o cão. iYerticaes:

Bicho doméstico,~ Perdeu a razão.

Instrumento agrícola.Vestes sempre.Nota musical.Do radio.Entrega.Paredes.Ruim.Bicho parecido com o ho-

mem.Final de Firpo.Que se enfeita muito.Soffrimento.

Casa da familia.Dono.Roedor.Composição poética.Onde se recebe a visita.Na cidade.Entrego.

As soluções devem ser envia-das á redacção d'0 TICO-TICO, se-

paradas das de outros quaesquèr.(....cursos e acompanhadas não só<lo vale que tem o numero 101, co-mo lambem da assignatura, idade eresidência do concurrente; Para es-té concurso, que será encerrado noc!:'a 19 de Janeiro vinL.ouro, darc-mos como prêmios de 1°, 2°,' e 3° lo-gales-, por sorte, entre as soluçõesco'.;.s. tres livros -Ilustrados dehi-t .rias. infantis.

|J^\\ PARA ° §A» ?yV CON CÚR5Q |1#^ N2 íoi

O maior e o mais bello livro atéhf.je organizado para a infância —"Meu livro dc historias".

C O N C URSO N. 102

Tura os leitores desla Capital c dosEstados próximos

Perguntas:

1* — Qual é o sobrenome que cfilho dc ave?

12 syllabas)7Antoniniio Pinto

2* — Qual a côr qv.e tem nomeÇ_f mulher?

(2 syllabas)Maria Rosa Luiza

3* — Qual a cidade da" França

PÍLULAS

(PÍLULAS DE PAPAINA E PODOPHYLINA)

Kmpregadas com sueeesso nas moléstias do es-Joirago, figado ou intestinos. Essas pilulas, alémde tônicas, são indicadas nas dyspepsias, dorescie caòeça, moléstias do figado e prisão de ventre.São um poderoso digestivo e regularizador dasfuneções gastrointestinaes.

A* venda em todas as pharmacias. Deposita-rios. JOÃO BAPTISTA DA FONSECA. UctAcre, 3S — Vidro 2Í-500, pelo correio S$000 —Rio de Janeiro.

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19 -—'Dezembro —193. — 20 O TICO-TICO

que sem a Inicial é advérbio detempo?

(2 syllabas).Júlio Domingos Couto

4* — Qual o calçado formado pe-lo sobrenome e pela ave domesti-ca?

(3 syllabas).Américo Vieira

5" — Qual a corrente d'agua que. sobrenome?

(3 syllabas),José Ribeiro

Eis organizado o novo concursocom cinco perguntas fáceis. As so-luções devem ser enviadas a redac-ção d'0 TICO-TICO, separadas deoulros quaesquer concursos e acom-panhadas do nome, idade c resi-dencia do concurrente e do vale n.°i02. Para este concurso, que seráencerrado no dia 12 dc Janeiro, da-remos como prêmios de Io e 2° lo-

gares, por sorte, entre as soluçõescertas, dois ricos livros de historiasinfantis.

UVALEPAPA OCONCURSO

N 102

Nos contos de "Meu livro de his-torias'' ha um suave perfume de bou-iiaà_ e de virtude para o espirito in-fantil.

licitei Tavares, o fino artista queo Brasil conhece atravez de um semnumero de canções, que andam a eu-eher de enternecÃmcnto a sensibili-(tade dos amantes da musica, estavadesde tres mezes como que escondi-do, silencioso, sem dar um ar de suagraça. Que andaria a fazer o artista?Estaria a tecer, como as aranhas so-litarias, um crivo de arte? Esteve.sim, sabcmol-o agora. Esteve a mia-fiinar e a lealizar um livro que valepor todo um thesouro de arte paraas creanças. Esse livro 'é Sapo dou-rado, que se encontra nas livrariase principaes casas dc discos. Sapodourado, um mimo de impressão, uniencanto de illustrações é um livroque contém a historia maravilhosade um sapo, a influir no destino deuma côrfc .onde ha reis, príncipes,princezas, toda essa multidão fábíi-Iosa que leva propósitos de seducçãopara o espirito das creanças. Mas ">livro tem unia originalidade —¦ nãoprecisa ser lido pelas creanças. Doisdiscos, que acompanham cada exem-j.Iar de Sapo dourado, gravados coma voz dos mais afamados artistas pa-tricios, vão contando a linda histo-iiav, entremeada de cantos, aquellescantos que ora são embalos dcberço, ora elangores dc trombotas,ora musicas em surdina, maravilho-srs como maravilhoso é o talento deHekel Tavares.

Sapo dourado vale por uni prosou-te régio á infância brasileira.

Doenças das Creanças — ItegiuieiisAlimentai*»

DR. OCTAVIO DA VEIGADirector do Instituto Fasteuf do Rio de Ja-rieirô. Medico da Creche da Casa dos Ex-postos. \k\ consi Horio de Ilv-gícne lilfantil(D. N. S. I'.). Consultório Rua RodrigoSilva, M _-5.» andar 2.", 4.* e G.» de 4ás 6 horas. Tel. 2-2G04 — Residência: RuaAlfredo CJjavrs; 1.6 I H.,fafogo) — Tel.. G 0:1J7

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O canário macho distingue-se àrxfêmea porque tem as pennas d.-icauda em numero impar. O co-nario íemea tem pa cauda, tanta?pennas de um lado como de outroao passo que o macho tem maisuma penna no centro.

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Na Holchama-sebem Sãoreza umalande/.a.desembaisaltando

; partira d; vio não; va sobre

landa, o Papae NoelSinterklass e tam-

NMcoInu. Segundovelha tradição hol-

S. NieolãiT. um «liacou na Hollanda,dc um navio que

a Hespanha. O na-navegava, hiâ_ voa-as ondas com uma

r.'i])idcz assombrosa. Toda fl tripula-ção pensava que se tratava de um mi-

lítfjrc. Nicolau saltou na Hollanda egostou muito tios brinquedos que osmeninos lhe ofíeréceram.

Por isso, ao cabo de algum lempoo">:inlo era. o protector de toda anu-ninana na Hollanda. ijúe o cerca-v.i eiiíii grandes demonstrações doveneração.

Dahi por deante. S. Nicolau ouSinierklass passou a ser uma figuranacional, naqúelle reino europeu.

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O TICO-TICO — 30 — 19 — Dezembro — 19,'! 1

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!!)_ Dezembro — litííí — 31 O TICO-TICO

tAATAL! Dia consagrado ao nascimento" de Jesus ! Natal! Enlevo sublime das

crianças e dos velhos que, em tão alegredia, juntam-se em familia para festejar tãotradicional festa*

Joãosinho, sendo orphão de pae e mãe,não podia dar-se ao luxo de adquirir umpequeno e humilde brinquedo... Faltavam-lhe meios... Devia resignar-se á sua sorte.

Ao transitar pelas ruas movimentadas,deparava a todo o momento com as gran-des vitrinas dos bazares, onde luziam umainfinidade de objectos que despertavam acuriosidade da petizada. F. era um vae»vem de cavalheiros, senhoras, que sahiamsobraçando pequenos embn lhos para pre-senteaiem a seus queridos filhinhos queesperariam no dia o presente ambicionadocontando com a prodigalMade do papaeNoel.

Joãosinho via tudo e sentia dentro deseu peito opprimido por uir.a dôr supremaa melancolia que lhe ia n'alma, ao ver-se

0 NATAL DO ORPHÃOtão abandonado no mundo, SÓ, sem as ca-ricias de uma mãesinha que viria nessemomento de abandono acalentar as sua?lagrimas de dôr.

Natal! Os sinos repicam constante-mente, os gallos cantam alegres pelo¦grande dia !

O Natal tambem nos traz saudades...E Joãosinho as sentia immensas de sejquerido papaesiniio quc o deixara aindaquando aprendia a dar os primeiros pas-sos. E, mais ainda da sua mãesinha...delia que o havia abandonado para ummundo eterno, onde tudo & justo,-puro esuave,

Joãosinho foi-se para casa. Habitavauma modesta residência, juntamente comum casal mui pobre. A noite cahira. Elledebruçou-se na janella. A brisa beijava-lhe

«s faces morenas e «queimada, do sol. Visas estrellinhas qual diamantes cravados eutum céo negro, naquelle momento únicastestemunhas do seu abandono,

Noite de Natal! Sileccio... Mono-tonia...

— Sem um brinquedo, sem alegria...Papae Noel era ingrato para comsigor pre-miava só aos meninos ricos... Elle erapobre, orphão... lím enjeitado...

Natal! Repiques de sinos que se perdemlonge, distante, Natal! E o orphâosinho,apoiado á janella. elevava na sua prece aJesus, uma oração de fé 6 de amor queelle desejava para purificar-lhe a alni»,livrando-a dos peccados do mundo. So-nhava por um momento... Era feliz..-Acordava... Mirava o céo... Olhava emseu redor... Deparava-se-ihe a realidade.Sentia-se só novamente.. O interior daíua casa triste e solitária dirsipava-lhc numápice a felicidade momentânea.

Osvaldo Miningroni.

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Aventuras do Ciilquioiio tíCQi

Chiquinho, pela manhã, passeoude bicicleta e, á noite, quando foise deitar, guardou sob o traves-seiro a sua corda de pular paiaque Benjamim não a sujasse. Dor-miu e sonhou que corria na bicy-cleía, acompa-...

...nhado por Jagunço quando-viunum pasto um homem a lhe fazer si-gr.aes, avisando-o de algum perigo.Olhou para traz e notou, então, a rodatrazeira mudando de forma. Era opneumatico que se estava trans-..,

...formando em uma feíssima co-bra. Parou a machina e viu que aroda deaníeira tambem já estavatransformada em oúlra cobra. Omenino ficou horrorizado, saltoudo sellim, poz-se a correr/mas ascobras o ata-...

... caram e tambem ao homem que lhe deu o aviso.Enleados ambos pelos dois ophidios, puzeram-se agnlar e, ainda grilando, Chiquinho acordou, sentin-do-se fonemente amarrado. Em torno da sua cama jáse achavam seus tios, a Lili,..,

o Benjamim e o Jagunço. Chiquinho estava real-mente lodo enleado na corda de pular que haviaposto sob o travesseiro. Seiviu-lhe isso de hção, poisnunca mais elle levou brinquedos para a cama, aodeitar-se..