Aldomon Ferreira - Consciência Universalista, Meditação e Energização

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  • 8/9/2019 Aldomon Ferreira - Conscincia Universalista, Meditao e Energizao

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    CONSCINCIA UNIVERSALISTA, MEDITAO E ENERGIZAO

    Aldomon Ferreira

    Esse material foi colhido das minhas palestras e cursos.

    permitida a reproduo sem fins comerciais.xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

    PALESTRA:Conscincia Universalista, Meditao e Energizao .

    05.06.97A palestra de hoje versa sobre a CONSCINCIA UNIVERSALISTA. Esta conscinciaexige muito respeito pela vida e muita compreenso. Todos temos a tendncia natural decriticar ou condenar o que contrrio s nossas crenas e costumes. Por isso, seruniversalista, ou ter a conscincia universalista, algo realmente, muito difcil. No entanto,podemos adquirir essa conscincia.Aqui na Terra, ao longo de vrias civilizaes que apareceram e desapareceram, aconscincia universalista tem sido uma jia rara, dificilmente encontrada nos seres quevivem e que j viveram por aqui. Por que? Porque, para algum incorporar em si ouniversalismo preciso ter adquirido respeito por si mesmo, uma auto compreenso e umacompreenso da vida, de forma tal, que faa com que possamos conviver com as diferenasde temperamento, de crenas, de aes e procurar o ponto de equilbrio entre as coisas. Parater-se uma idia, a maior parte das guerras que surgiram em nossas civilizaes, surgiramporque os lderes e os habitantes dos pases, dos continentes, no tinham a conscinciauniversalista. Se tivessem essa conscincia no teriam surgido as guerras, ou melhor, amaioria das guerras, visto que o simples fato de algum respeitar o ponto de vista alheio uma manifestao de conscincia universalista.Se algum nos fala algo e isso nos agride, queremos, de alguma forma, revidar e agredir apessoa. A agresso pode ser de ordem mental, com pensamentos depreciativos, oumaledicentes. Pode ser agresso fsica, atravs de palavras speras, rudes, ou at, pode serpor agresso corporal. Isso acontece, porque h diferenas de opinio e de vontades. Essasdiferenas no podem ser motivo de atrito, quando desejamos desenvolver uma conscinciauniversalista. Muitas vezes, as pessoas acreditam que o universalismo simplesmenteextrair das religies o que elas tm de bom. Mas a essncia do universalismo no ,simplesmente, isso. preciso compreender, que o fato de no tolerar a diversidade deopinies, o fato de condenar, de depreciar, de ironizar, de satirizar ou enfim, de sermaledicente em relao quilo que diferente, anula qualquer manifestao de conscinciauniversalista.O universalismo adquirido ao longo de muitas e muitas vidas, isto , tal conscincia precisaamadurecer muito para adquirir a tendncias universalista. Espritos novos, no reinohumano no tm como serem universalistas, por qu? Porque o universalismo desapego,tambm.Procurarei exemplificar um caso simples de falta de conscncia universal. Quando algumdemonstra um ponto de vista extremamente racional, no emotivo, filtra tudo pela razo,para ento express-lo, seja atravs de idias ou de sentimentos, ter, muitas das vezes,grande dificuldade, se no for universalista, em lidar com pessoas muito emotivas, que por

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    qualquer coisa se perturbam emocionalmente, que choramingam demais, que demonstramcomportamento, predominantemente, emocional. Ento, h uma tendncia da pessoa muitoracional ser intolerante com aquelas que so muito emotivas. Por que essa intolerncia?Essa intolerncia aparece porque a pessoa se sente irritada por aquele comportamento muitodiferente do seu.

    Uma pessoa universalista aprende ao longo da vida, por milnios e milnios deencarnaes, a aceitar as pessoas como elas so, ou melhor dizendo, como elas esto.Porque essa diversidade toda acontece muito em funo do estar e no tanto do ser.Portanto, cada vez que ns nos encontramos em situaes onde o meio externo, seja umapessoa, seja um acontecimento ou muitas pessoas serem muito diferentes de ns, e nsprocurarmos aprender algo que melhore nossa vida, atravs da diversidade que se manifestanas outras pessoas, ns demonstraremos ser possudos da essncia do universalismo. Eaquele que se torna lcido a respeito do universalismo, torna-se consciente. Portanto, hojetemos muita dificuldade, em nossa vida, de manifestarmos universalismo, principalmentequando algum ameaa a nossa vida, quando algum desrespeita nossa dignidade, quandoalgum nos toma por algo que no estamos ou no somos.Muitos de ns, em vidas passadas, j lutaram por terra, por poltica, matando ou morrendonas guerras de civilizaes passadas. At que se chega a um ponto em que amadurecemos ecompreendemos que na vida o importante o que fazemos e no o que as pessoas fazem.Ns precisamos aprender a respeitar a diversidade de pensamento, de crenas, de cor, denvel cultural, de nvel social. Por que? Porque dessa forma podemos criar uma vida maisharmoniosa para ns, o que para a poca em que estamos vivendo bem mais proveitoso.As guerras, como as havia no passado sero cada vez menores. Somente as guerras locaisiro continuar, at o incio da transio planetria. Mas hoje, est sendo travada uma guerrainvisvel. Todos a sentem, apesar de no ser possvel verem-se claramente as armas, osferidos e os mortos.E h, tambm, uma guerra travada em nossa vida: a guerra dos temperamentos muitodiferentes, que se atritam. a guerra, em que filhos agridem os pais, e onde os pais agridemos filhos, porque so diferentes. E por se acharem diferentes, no acreditam que possamconviver uns com os outros. Em certos casos, realmente, no h como conviver. Mas aparte de ns que o nosso Ego, para conviver com os outros em uma forma de conscinciauniversalista, pode ser modificada. Nem sempre a soluo ficar a muitos quilmetros dedistncia de certa pessoa. Muitas vezes, a soluo simplesmente deixar a pessoa falar oque quiser, simplesmente, isso. Agora, seguir e concordar com o que as pessoas falam uma coisa que s ns podemos determinar, isto , se queremos ou no queremos atend-las,submetendo-nos aos seus pontos-de-vista. comum as pessoas que tm uma personalidade muito forte impor demais o que pensam, oque sentem, no que acreditam. Nessa imposio, sem querer, ou de forma inconsciente,massacram as pessoas que as ouvem, as que recebem a transmisso daquele conhecimentoou daquele ponto de vista. E ao massacrarem as pessoas, mentalmente, verbalmente, comargumentos at convincentes ou com agresses emocionais, verbais, a conscinciauniversalista desaparece, seja de quem massacrado ou daquele que massacra.Ento, comum, ao termos nossos pontos-de-vista questionados, atravs de argumentosmuito fortes, serem eles abalados e no termos mais segurana naquilo em queacreditvamos. Outras vezes, estes argumentos contrrios, apesar de no gerareminsegurana, geram agressividade e repulsa em ns, pelo seu desrespeito s nossas crenas.Quer dizer, ns sempre tentamos impingir mais a nossa vontade do que a outra pessoa nos

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    impor a dela, para que no tenhamos abaladas as nossas crenas.No cotidiano, convivemos com nossos familiares, com os que nos so ntimos, ao longo dedias, meses, e anos. com eles, que precisamos exercer o universalismo. Depois, aconscincia universalista deve ser estendida para as pessoas da rua, para o trabalho, para omeio social, em geral. Atravs dessa prtica constante, onde ns, ao sermos agredidos pela

    imposio de algum, simplesmente avaliamos, se devemos ou no seguir a isso? Nstemos livre-arbtrio. Ento, seja, no queremos. No preciso atender o que nos dito, seno quisermos. Tambm, no necessrio dizer que no concordamos, para no geraratrito. Simplesmente, podemos calar.Essa histria de dizer: "quem cala consente", no verdade. Muitas das vezes, quem calaest poupando energias que gastaria se entrasse em atrito, visto que quem impe no expe.Quem impe, quer falar, quer ter a razo, no quer ouvir, no quer ter coerncia, no querter discernimento. Quem expe, com educao, no est determinado a querer que os outrosconcordem com ele. Quem expe, no impe. Ento, uma pessoa que expe, no agride adiversidade de opinio dos outros. Somente quem impe que agride a diversidade dooutro. como algum que olha para um prdio e diz que aquele prdio lindo e quer que agente ache o prdio bonito, tambm.No entanto, essa noo de beleza relativa. Todos sabem que a beleza est nos olhos dequem v e no tanto nela (na coisa), em si. Portanto, no que diz respeito ao relacionamento,quando pessoas e grupos adotam o universalismo, eles minimizam, por demais, os atritos.No digo que venham a eliminar os atritos, visto que as pessoas se unem por afinidade, e serepelem, por antagonismo. Se o atrito oriundo apenas de uma parte, naturalmente, serminimizado, diminudo, e seus efeitos e conseqncias, tambm, sero reduzidos.Falemos, agora sobre o universalismo religioso. H muitas religies aqui na Terra. Existemateus que no acreditam, que exista Deus ou uma Inteligncia Superior que coordene toda avida ou que haja um mantenedor de toda a vida. O ateu descr de tudo que se refere a Deus.No entanto, existe muito pseudo-ateu, que na verdade mais religioso do que muitoreligioso nominal. Por que? Porque o importante no acreditar simplesmente que Deusexiste, mas muito mais importante, 'cumprir as leis da criao'. Existem muitos 'chamadosateus', que tm um cdigo de tica que muitos religiosos no tm. Quer dizer, eles noquerem causar dano s pessoas; eles querem proteger a vida; eles no querem roubar; elesno querem ser injustos; eles no querem agredir. No estou falando de todos os ateus.Estou falando de alguns.Em todas as religies ou determinadas classes existem as excees. Ento, no quer dizerque uma pessoa que siga determinada religio, seja uma representao exata da totalidadedaquela religio, no. Qual a funo das religies? A cultura popular muitas vezes nogosta de falar em religio. Logo, a maioria acha a pessoa religiosa alienada ou que estusando de subterfgios para diminuir a sua conscincia em relao culpa sobre erroscometidos ao longo da sua vida. A religio foi constituda, aqui, no nosso mundo, paraligar-nos ao Criador da vida, ao Mantenedor da vida, para que pudssemos encontr-Lo eseguir as leis da vida, para, ento, viver em harmonia com a vida. A religio foi feita paranos ligar ao Criador Absoluto, porque ns nos desligamos d'Ele e precisamos ser religadosa Ele.No entanto, existem muitos nveis de se religar ao Criador Absoluto. Existem nveis queso mais prximos, e existem outros, que so mais distantes. Por serem diferentes os nveisevolutivos das pessoas, no tem, como todos os seres humanos apresentarem o mesmo graude evoluo ou de educao. a mesma coisa como vestir uma roupa de criana em um

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    marmanjo. Vestindo-lhe uma roupa de criana, aquela roupa ser-lhe- muito apertada.Aquele que acredita professar a religio verdadeira, que todos devem seguir, a mesmacoisa como algum acreditar ter uma roupa que todos devem vestir, no importando se onmero da roupa no seja o nmero da pessoa. Ento, isso seria bastante incoerente.Portanto, a conscincia universalista uma caracterstica dos que j amadureceram, dos que

    j aprenderam a respeitar os diferentes nveis de evoluo dos seres humanos. Portanto,existe a religio catlica, que uma das mais conhecidas no ocidente, uma das maisadotadas. Dentro do Catoliscismo existe o praticante e o no praticante. H, tambm, oprotestantismo, que uma das linhas que se fragmentou do Catolicismo. H o Budismo, oIndusmo. H muitas e muitas crenas. Temos ainda o Islamismo. Cada uma das religiesso baseadas no conceito de amor ao prximo, de respeito vida e na busca de Deus. Todasas religies so baseadas nisso.Naturalmente que existe, como na Matemtica, as contas mais simples para aqueles queesto iniciando; depois viro as equaes intermedirias, at chegar s equaes maiscomplexas, que s algum que domine muito a matria poder compreender. Seria amorosoadmitir que uma criana iniciante no aprendizado das contas de somar, soubesse resolveruma equao matemtica complexa, que s algum freqentando Faculdade teria condiesde resolver? No . Assim, na nsia de, muitas vezes, querer ter razo, e de querer imp-la,em algum assunto, acabamos agredindo as pessoas.Devemos compreender que cada pessoa est num determinado nvel evolutivo. Muitasvezes, a pessoa quer estar num nvel superior e no consegue. Outras vezes, a pessoa noquer estar em determinado nvel, mas nele est. Quantas pessoas no dizem, assim: oh, meuDeus, se eu no tivesse essa conscincia que tenho, eu faria muitas coisas. Mas a minhaconscincia no me permite fazer. Essa pessoa est num nvel, em que nem sempre gostariade estar. Porque, segundo o nvel consciencial, h certo grau de entendimento que nopermite cometer determinados erros. Aqueles que tm nvel evolutivo inferior noapresentam grau de discernimento que permita compreender que todas as religiescumprem seu papel importantssimo de religar o ser humano ao Criador. Na verdade, somuitos os caminhos que conduzem ao Criador Absoluto. Muitas vezes, algum podeafirmar: ah, mas esse a est indo pelo caminho errado. Eu no posso ver isso e ficar calado.Por que? Porque, para algum amadurecer e perceber que determinado caminho no leva aoCriador, ele precisa ter percorrido muitos caminhos. Porm, enquanto ele ainda no tiveradquirido maturidade sobre a experincia dos caminhos, ele no ter as respostas e ascertezas. Enquanto houver a dvida, enquanto houver o desejo de realizar uma ao, aindano haver condies de compreender a realidade de que tudo leva a Deus.Portanto, se algum est numa religio, que entendemos ser ainda muito materialista,tenhamos pacincia para compreender a importncia daquela religio para a vida dessapessoa. No existe nada neste mundo que seja intil e que no cumpra uma funo muitoamorosa e muito justa. Muitas vezes as pessoas vm os urubus sobrevoando uma carnia econdenam os urubus por aquilo, dizendo: que coisa feia estar a, comendo. No entanto, elescumprem a sua funo. Se no estivessem a, a carne em decomposio, encheria a Terra demicro-organismos nocivos ao nosso corpo. Eles (os urubus) podem ser repelentes, nojentospara ns, mas eles cumprem a sua funo de se alimentarem de coisas muito mais nocivaspara ns.Portanto, no permitido que condenemos as religies, por suas diferenas nas crenas ounos rituais. Se, por acaso, as condenarmos porque ainda no temos o grau de compreensouniversalista, isto , ainda no temos a conscincia universalista. comum, muitas vezes,

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    ouvir algum dizer: eu estou com a verdade, porque sou um espiritualista; eu conheo oschacras, conheo as energias, conheo o Eu Superior, conheo a personalidade-alma, oEGO, os planos extrafsicos, enquanto que certo religioso no conhece nada disso, e fica,a, sendo iludido pela vida. Se eu me sentir superior com isso, estou sendo enganado pormim mesmo. Porque existe muito mais vida onde no vemos, do que onde vemos.

    Ento, quando vemos alguma coisa e pensamos que estamos vendo muito, no estamosvendo nada. Portanto, se houvesse conscincia universalista no esprito das pessoas durantea Idade Mdia, a maioria das guerras religiosas no teriam ocorrido. E as guerras religiosas,ainda acontecem hoje, aqui, e em todos os lugares.H pessoas que assistem uma palestra e nem sempre concordam com o que est sendoexposto e acabam se sentindo agredidas. No h motivo. Todos ns temos as nossasverdades. Mas existe uma verdade que est acima das nossas verdades. Dever ser aquelaverdade imutvel, aquela que ainda precisa ser descoberta. Ns vemos apenas parte daverdade, e a descobrimos apenas em parte.A partir do momento em que, no sentido religioso, aprendermos a respeitar e a ver como importante cada religio, principalmente para aquele que a segue, iremos conviver maisharmonicamente uns com os outros. Se encontrar um protestante, no v pensar: nossa, euno, eu sou espiritualista. Este o nosso maior erro, querer condenar os outros por noserem e pensarem como ns. Isto anti-conscincia universalista. Eu no vejo a vida sobesse enfoque. Quem apresenta uma conscincia universalista mais ampla do que outro, tema obrigao de respeitar o limite consciencial do outro. Ele pode desrespeitar, mas nodeve. No se deve forar demais a conscincia de algum. Cada pessoa tem o grau de suabusca. Depende do seu preparo para abrir mais a conscincia. Ele vai e busca; pergunta ebusca a informao.A informao no pode vir muito, como se pode dizer, fora. No devemos nos aproximarde uma pessoa e lhe falar de certas coisas, sem que ela nos pergunte, ou sem que tenhamoscerteza da utilidade do que lhe falarmos, ou se isto lhe ser benfico. Com nossa atitudeimpensada podemos agredi-la. Dar-lhes-ei um exemplo simples. Digamos que algum queacredite em vida aps a morte, que tenha contato com os planos extrafsicos, quemovimente energias psquicas, que trabalhe os chacras, que lide com o lado esotrico davida, e tenha contato com um religioso, uma pessoa que na fase em que est, busque apenaso contato com o lado intelectual da religio, e lhe fale dessas coisas esotricas, o religiosonada disso querer saber. Ele (o religiosos) estar envolvido com certos dogmas da suareligio.O dogma constitui uma cerca, uma cerca protetora. A pessoa quando aceita e defende umdogma, na verdade ela est pondo uma proteo contra algo que possa abalar a sua f,abalar a sua crena. Quando algum impe demais para outro que tem um dogma, ela estameaando a proteo da pessoa. Ela ter a tendncia de agredir. Digamos que algum bemesotrico, algum que tenha contato com coisas espirituais, energticas, etc., tenha contatocom certos religiosos, estes consideraro o esotrico e suas coisas como que demonacas.Se o esotrico sabe que no adequado expor tais coisas em certas circunstncias e no asexpe, todos podem conviver, pacificamente, ningum impondo nada a ningum. Namaioria das vezes, podem, at, conversar muito harmoniosamente, e ter inclusive umasimpatia recproca. Mas se aquele que abriga certas crenas que o outro no aceita, abrir aboca para expor as sua crenas, ele estar gerando atrito, imediatamente.Sempre falei que deve-se respeitar e no expor, inadequadamente, os nossos pensamentos econvices, principalmente as idias religiosas. Expor inadequadamente imposio. Quer

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    dizer, que numa conversa com outra pessoa, esta expe a religio em que acredita e vocsabe que o que voc defende, espiritualmente a ofende. Isso atrita a conversa, (no intencional, simplesmente que a outra no aceita e no respeita) por voc expor a suaidia, sem necessidade. Esta uma atitude que no universalista.Mas quando seria necessrio expor o nosso ponto de vista? Como podemos ter esse grau de

    discernimento. Quando necessrio e quando no necessrio? Digamos que sernecessrio expor e conversar sobre a sua Verdade, quando algum busca saber daquilo quevoc sabe. Este o momento, em que ser necessrio falar, mas tudo dosado. Se algumchega com fome, e lhe pede alimento, d o necessrio para saciar a sua fome. No d muitoacima do necessrio, porque gerar uma congesto alimentar. Nem todos ns estamospreparados para nos alimentar de muito conhecimento. Dar uma congesto mental. Geraruma instabilidade mental.Portanto conviver com familiares, companheiros, companheiras, esposas, maridos, nemsempre fcil. Poucas vezes os familiares esto preparados para aceitar aquilo que nsaceitamos. preciso respeitar os que no esto preparados e filtrar aquilo que pode sertransmitido, porque seno, mesmo sendo verdade, causar muito mais dano do que seficssemos calados. Ah, mas eu descobri uma coisa que maravilhosa. Exporei isso paratodo mundo. Isso uma grande ingenuidade e gerar muito problema, porque precisamosrespeitar os nveis conscienciais de cada ser vivo. Demonstrar a conscincia universalista respeitar o nvel consciencial das pessoas.VOU REPETIR: DEMONSTRAR A CONSCINCIA UNIVERSALISTA RESPEITARO NVEL CONSCIENCIAL DAS PESSOAS.Certa vez, uma pessoa muito experiente na rea espiritual, que tinha muito desejo desempre expor o que sabia, exps demasiadamente o que sabia para quem sabia muito maisdo que ela, e, assim, desperdiou tanta energia e se passou por algum que pouco sabe.Porque se fosse universalista, no teria desperdiado tantas palavras e tanto conhecimentocom pessoas ou com uma pessoa que no tinha perguntado, que no tinha se disposto aaprender ou a escutar determinadas coisas. Ns, muitas vezes, na nsia de expor o quesabemos, acabamos impondo e gastamos energia, tempo, esforo, oportunidades epossibilidades, por no sabermos adequadamente transmitir o que sabemos ou o queacreditamos saber.Quando algum nos fala certas asneiras, coisas que para a gente asneira, procuremosentender o porqu dessa pessoa estar dizendo tanta asneira. Procuremos compreender oporqu ela estar dizendo as coisas que diz e toler-las e respeit-las. preciso compreenderque importante a pessoa falar sobre aquilo. Quem mais impe determinadas coisas, quem mais precisa daquilo que est impondo.Quando vemos uma pessoa combatendo demais alguma coisa, digamos certo vcio decarter ou vcio de hbito alimentar ou corporal, ela, no mnimo, ainda escrava dessastendncias ou j foi num passado recente. E, assim, ao falar, ao exteriorizar o seupensamento, de forma enrgica, muitas vezes, at desrespeitosa, acaba por saciar em si efortificar em si a crena naquilo de que tanto fala. Quer dizer, geralmente, quando impomosalgo, porque aquilo no est muito fixo em ns, no est ainda cristalizado em ns,estamos fortalecendo aquilo em ns.Portanto, cada vez que vemos algum falar, insistentemente, sobre algo, podemos tercerteza que se falado de forma desnecessria, porque aquela pessoa quem mais est sebeneficiando com o que fala. como, quando a gente pretende fazer alguma coisa, efalamos para um amigo o que iremos fazer. A, voc fala para outro amigo, que vai fazer

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    isso. Voc se escuta tanto, que acabar fazendo aquilo. Voc acaba tendo foras para fazero que diz, isto , aumenta mais a sua fora de fazer aquilo.Se houver inveja, a, se falar com outros, dificulta o processo de se fazer algo. Ento, nocaso dos invejosos melhor no falar nada, porque a inveja gera formas- pensamentonegativas. Essas formas-pensamento so projetadas para a aura da pessoa e toda vez que a

    pessoa pensa em fazer certas coisas, essas formas-pensamento criadas pelas pessoasinvejosas que no querem que ela faa, a envolvem, 'amarrando' o processo da realizao.O poder da inrcia, assim criado pela inveja, aumenta muitas vezes. A pessoa no conseguerealizar os movimentos corretos para a realizao. Ento, toda a vez que pensa em fazeralgo, no consegue, porque existem muitas pessoas desejando que ela no realize. Elaprecisar aumentar muito mais a sua fora para fazer o que deseja.Assim, quase sempre, quando ouvimos algum falar insistentemente, e desnecessariamentesobre algo, porque ela ainda no acredita naquilo, isto , no seu projeto. Ela precisa tercerteza daquilo ou dominar aquela rea. Portanto, quem mais reprime quem mais precisaser reprimido, no caso. Na verdade, ele est reprimindo no outro o que est reprimindo emsi mesmo.Abordemos o vcio. Qual a utilidade do vcio? A utilidade ver e sentir, que ele gera muitosofrimento e que melhor no t-lo. Mas, ele s saber que melhor no t-lo, quando otiver por um longo tempo e os danos forem muito maiores do que o prazer, queproporciona. Quer dizer, se o sofrimento for maior do que o prazer proporcionado pelovcio, ele - o sofrimento - faz com que a gente amadurea e abandone o vcio.A conscincia universalista algo to simples, mas to maravilhoso, que faz com que aspessoas se unam. Ela o ponto de coeso. onde a adversidade faz as foras se unirem. amesma coisa, que, se numa empresa todo o mundo fosse chefe; j imaginaram a bagunaque seria? Ou, se todo mundo fosse, digamos, empregado ou subalterno, sem nenhumchefe? Ningum tomaria decises ou todos quereriam tomar decises. Portanto, precisorespeitar a diversidade que forma a unidade. Ao respeitar esta regra ou lei, ns aprendemosa criar harmonia. difcil. Bem sabe disso, quem tem que conviver com algum todos osdias, ou com vrias pessoas, que tm pontos de vista diferentes.Temos, muitas vezes, a tendncia em querer que as pessoas pensem como ns, sejam comons. Mas isso no possvel. Os seres, quando vo evoluindo, vo perdendo a suaindividualidade. Simplesmente, vo aprendendo a respeitar cada vez mais a diferena queh no outro. Ento, se uma pessoa gosta de vermelho, adora vermelho e o outro gosta depreto? Que mal h nisso? Ah, no, eu no vou ficar com aquela pessoa, porque ela s gostade falar desse tipo de coisa, de falar palavro. No quero nem chegar perto daquela pessoa.Eu passo a quilmetros de distncia.Ento, quando algum dentro dessa diversidade de conceitos e prticas faz algo destrutivo,no ser o que faz algo de construtivo que ir corrigi-lo, e, sim, as leis de ao e reao.Quando evoluirmos, aprenderemos isso: no somos ns que educamos as pessoas. So asleis que educam as pessoas. As leis so vivas e inteligentes e no erram de endereo, comoso as leis do carma, por exemplo.Portanto, a conscincia universalista respeita tudo e todos. No entanto, h certos limites.Por exemplo: uma pessoa que preza muito sua sade, mas tem um amigo, ou um conhecidoou um colega que no preze tanto e tem um hbito de fumar. Digamos, que ainda umhbito, no um vcio. Porque um hbito classificado como algo que no criadependncia e a pessoa pode modificar facilmente. Quando a pessoa j no pode mais pararfacilmente, j um vcio.

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    O que significa parar facilmente? A partir de agora no quero mais fazer determinada coisae no a faz mais. Isso um hbito. Ah, eu quero parar, mas eu no consigo, isso j no mais um hbito, deixou de ser um hbito e passou a ser um vcio. Quer dizer, algo, quegerou dependncia. Trata-se de algo, que controla o comportamento da pessoa. Ento,quando a pessoa controla o que faz, ser um hbito e no vcio. Ser um vcio, quando a

    pessoa controlada pelo que faz. Essa a diferena.Digamos, que uma pessoa fume. Se ela encontrar outra pessoa que no fume e no respeit-la e ficar fumando perto dela, jogando fumaa ao ar, a outra pessoa pode se considerarprejudicada. No ser falta de conscincia universalista o fumante ter contato com outrapessoa, que seja fumante, tambm. O respeito existir quando no somos atingidos com aao do outro. Atingidos, que eu falo, de uma forma que no temos como nos proteger.Ento, se algum faz algo que nos prejudica e no podemos nos proteger, isto , no temosmeios de neutralizar o dano que aquela maneira de ser daquela pessoa nos causa, ento notemos como conviver com aquela pessoa. Se a convivncia com outras pessoas obrigatria de forma tal que no dependa de nossa vontade, haver aspectos crmicosenvolvidos, ou cumprimento de uma misso ou pode representar uma prova, fatos esses,que precisam ser analisados.Digamos que certa pessoa est falando de poltica e a gente no goste de poltica. Ela estfalando, que fulano de tal, poltico sicrano est fazendo determinadas coisas com a qual noconcorda e ns escutamos, tranqilamente, sem nos envolvermos, sem dar muitaimportncia ao fato, mas escutamos, com respeito. Por outro lado, tambm, no colocamoslenha na fogueira; isso conscincia universalista. Se uma pessoa comea a falar depoltica e exigir de ns participao, ns no precisaremos pegar uma bandeira para fazerpasseata. Nesse caso, se no concordamos, no falta de conscincia universalista, no.O universalismo respeita a ao do outro, mas no apia ou incentiva ou participa da aodo outro. Quer dizer o seguinte: uma pessoa, digamos, no sentido religioso, pode respeitaruma religio. Mas o fato de respeitar, no far com que ela seja obrigada a participardaquela religio. Ela at pode ir, se quiser. Muitas vezes, quando a pessoa tem umaconscincia universalista, ela visitar aquela religio, pois sabe que importante para aoutra pessoa, ela ir. No lhe custar nada nem lhe causar nenhum dano. Ah, eu vou. Notem problema. Ser importante para a outra pessoa e no lhe causar dano. Ela ir por amorque tem pela outra pessoa e no por causa daquilo, de uma pseudo-verdade, que j norepresenta mais nada para ela.Portanto, a conscincia universalista uma verdadeira diplomacia espiritual, semhipocrisia. Mas, muitas vezes, a pessoa finge estar, diplomaticamente, lidando com adiversidade de opinies, mas por dentro rumina e remi pensamentos feios. A, no adiantanada, porque est infringindo a lei, gerando atrito. Os nossos relacionamentos no podemgerar atrito, de forma alguma, principalmente para quem quer ter ou desenvolver umaconscincia universalista.Retomando o ponto da necessidade de termos discernimento, a conscincia universalistano nos obriga a agir de acordo com o que as outras pessoas queiram, isto , que nsajamos de acordo com suas imposies e desejos e a gente v l e faa exatamente o queeles queiram, no. Ento respeitar a diversidade de opinio de outrem, no quererencampar essa opinio ou atender os desejos dos outros.No entanto, poderemos observar uma coisa, que os que desenvolvem em si a conscinciauniversalista, escutam e respeitam o ponto de vista alheio. Mas voc observar, tambm,que as outras pessoas nem sempre respeitam o seu ponto de vista.

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    Darei um exemplo simples, simplssimo, para quem est no caminho da introspeco.Introspeco, quer dizer: conhecer-se a si mesmo, desenvolver a conscinciauniversalista. Muitas vezes, na famlia, voc acorda num certo dia, e voc estar maisintrospectivo naquele dia. Quer ficar caladinho, quieto. No quer ficar conversando. Muitasvezes, voc est assim to compenetrado que no quer nem explicar o porqu de estar

    compenetrado e as pessoas ficam pensando que voc, por estar calado, est mal humoradoou est com raiva de algum, com alguma coisa contra algum, isto somente, porque vocest introspectivo, quieto.Quando algum fala, ns podemos ter o grau de universalismo para respeitar, escutar e nonos chatearmos, quando algum fica l falando 'abobrinha', falando besteiras que no soimportantes para ns, mas que respeitamos, no falando para a pessoa: "cale a boca, fiquequieta". Ento deixe a pessoa falar, falar, falar, falar. Se voc se cansar, afaste-se; v fazeroutra coisa, mas no fale para a pessoa se calar. No entanto, quando voc cala e fica muitocalado, a pessoa pensa que voc est com alguma coisa contra ela. Geralmente estchateado, est ressentido com algo, e a te cobram para falar alguma coisa. Assim, sorria,mostre os dentes, alegremente.Ento, ter conscincia universalista, significa, que mesmo quando algum est calado,quieto, a gente respeite a atitude do calado. Ah, mas eu estou com sentimento de culpa. V,que eu falei alguma coisa, de que a pessoa no gostou e ela est chateada comigo. Nstemos essa tendncia. Porque a gente erra tanto, que nem sempre sabe onde que errou equando errou.Ento, simplesmente, necessrio procurar no errar tanto, diminuir o aspecto do erro.Portanto, quanto mais nos vigiamos, menos nos impomos. Assim, se nos vigiarmos, nadateremos do que sentir culpa, nada. Por que? Porque a gente vasculha, a gente v porque apessoa est calada; a gente se pergunta, se fez alguma coisa de errado? No, no fiz. Entoficarei tranqilo. A gente deseja que as pessoas exponham aquilo que ns queremos. Isso que dificulta muito a conscincia universalista. Por que a gente espera que as pessoas nosapoiem? Para qu? Para que no sintamos remorso de alguma coisa e no nos causemosdor, porque o remorso gera dor, o sentimento de culpa gera dor, e ns queremos aliviar ador.Muitas vezes, somos gentis com algum, no por amor, mas sim para aliviar a prpria dor;isso no faz parte da conscincia universalista. Ento algum est calado perto de ns, noquer falar. Respeite o silncio da pessoa, isso fundamental. Ns aqui, principalmente, aquino ocidente, temos uma cultura diferente. Em vidas passadas eu j estive l no lado dooriente. A cultura l muito diferente; muito diferente mesmo.Aqui, no ocidente, no costumamos respeitar muito as outras pessoas. L eles respeitammais a outra pessoa. Quer dizer o seguinte: Aqui temos muita cobrana para o que aspessoas fazem ou no fazem. Se algum est calado a gente nem sempre respeita, porquefica com sentimento de culpa, ou se sente agredido. Se a pessoa fala demais, a gente nemsempre respeita, porque acha que a pessoa est nos perturbando. Se a pessoa imprudente,ns a condenamos porque ela imprudente.Quantas vezes, a gente no trnsito, condena algum. Condenamos aquela pessoa que deixao carro em fila dupla e a gente quer sair, mas no acha o dono do carro para a gente sair.Quantas vezes condenamos a pessoa que comete certos erros, pensando como que elapode cometer esses erros? Errar aqui, to comum. Existem diferentes nveis de erro. Nserramos, muitas vezes, ao falarmos acerca de coisas que eram inadequadas para serem ditasem determinado momento. A questo que a gente acha que esse erro mais merecedor de

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    perdo do que a pessoa que agride fisicamente algum. Ento, a gente s olha o erro dooutro. Mas a conscincia universalista imparcial, ns vemos as pessoas como iguais.O que significa sermos iguais? Iguais nos direitos e nos deveres. Mas nem sempre o direitopode ser manifestado e nem sempre o dever pode ser cumprido. Como eu j disse em outrasocasies: uma pessoa, muitas vezes, pode fazer determinada coisa, mas no deve. Outras

    vezes, a pessoa deve fazer determinada coisa, mas nem sempre pode, porque inmerasvezes est impossibilitada, por muitas razes e causas involuntrias.Mas a conscincia universalista sempre v a situao de forma muito respeitosa,compreensiva, tolerante, e tranqila. Essas so as qualidades bsicas da conscinciauniversalista. Algum que chegue at ns e pergunte algo, tem o direito de ouvir a resposta.Se algum chega e nos pergunta algo, e no nos predispomos a responder, nodemonstramos conscincia universalista. Se ns prometemos para determinada pessoaresponder certas coisas, quando solicitados, e a pessoa ao perguntar, ns falarmos, assim:ah, no quero responder. Ns no estamos no nosso direito, porque havamos prometido,previamente, responder sobre o assunto. Ento, estando em dbito, temos que responder.Na hiptese de no ter havido promessa de resposta, no somos obrigados a responder,quando perguntados a respeito de qualquer assunto.S que a nossa cultura no respeita muito isso. Por que? Porque a nossa cultura segue muitoa inconscincia. As pessoas fazem determinada coisa e no sabem porque fazem. Aspessoas agem com os outros e no sabem porque agem. A noo de direito e dever no muito clara na nossa cultura. Quer dizer, que na nossa cultura, por exemplo, falar a verdade algo muito difcil. Porque temos a tendncia a nos ofender muito facilmente. Mas, emalgumas circunstncias, a verdade precisa ser dita, porm, de forma amorosa, respeitosa esuave para minimizar provveis ofensas que algumas pessoas sentiro.

    Ento, no meio em que vivemos, uma pessoa chega e nos pergunta algo, mas ns noqueremos nos envolver com conversa. Podemos, amorosamente, desviar o assunto semdesrespeitar a pessoa. Isso fundamental. Primeiro, porque para termos respeito poralgum, precisamos ter respeito por ns mesmos. Muitas vezes, ns no queremos fazerdeterminadas coisas, mas as pessoas nos foram a fazer. Nos foram, por que? Porque, seno fizermos, pensamos assim: ah, ofenderemos a pessoa. A pessoa ficar ressentida,porque eu no posso fazer. No, isso no universalismo. Isso no ser tolerante. Isso serconivente, e no respeitar a si mesmo.Ns s aprenderemos a respeitar o prximo, se nos respeitarmos primeiro. O que oprximo? O prximo aquela pessoa que convive constantemente com a gente. aquelapessoa que a gente nunca viu antes e encontra ali, esse o prximo. Ns s aprenderemos arespeitar o prximo, quando aprendermos a respeitar a ns mesmos.Sem respeito, no h universalismo. Ento, se ns pensamos, que temos o direito de seguirdeterminada coisa na vida, de ter conceitos e crenas, porque no permitir esse mesmodireito aos outros. simplesmente isso. O universalismo est nisso. Ah, mas essa pessoaacredita saber demais, muitas vezes arrogante e me humilha. Quer dizer, ela me acha umabesta. Ah, vou baixar o orgulho dessa pessoa. No, as leis de ao e reao que educam aspessoas. No seremos ns que educaremos e repararemos os conceitos de algum, para queatravs disso nos sintamos melhores, porque tentaram nos menosprezar. Isso no universalismo.Muitas vezes, nos meios espiritualistas h pessoas que precisam de ajuda, mas pensam: ah,eu no vou procurar ajuda de ningum. Eu conheo lderes, que realizam atividades

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    espirituais e que muitas vezes precisam da ajuda de outras pessoas, mas no tem humildadesuficiente para pedi-la aos outros. Esses lderes pensam: ah, eu no vou pedir, porque apessoa sentir-se- superior a mim. Isso o que muitos pensam. Mas isso no conscinciauniversalista.Quem tem a conscincia universalista no separa, mas une foras. No quer dizer que v

    ficar l, juntinho, um com o outro, no. No quer dizer, que seguir o que o outro prega,no. Quer dizer, simplesmente, que compreender e respeitar a opinio e as crenas dosoutros. Ento fundamental na conscincia universalista, respeitar as crenas de algum.Em sntese isso.Uma vez que respeitemos os outros, ser maravilhoso. Maravilhoso, por que? Porqueiremos ter amigos para sempre. , para sempre. Exemplificando, voc pode ter um amigo,que fazendo coisas com as quais no concorde, mas mesmo assim nutrir por ele um grandesentimento de amizade. Quer dizer o seguinte. Voc pode encontrar aquela pessoa depoisde anos e continuar sua amiga. Voc pode passar 10 anos sem ver aquela pessoa, e no diaem que estiver andando numa rua e ver aquela pessoa, voc no vai atravessar a rua, comoque fugindo, e olhar para o outro lado, como acontece muitas vezes. Aquela pessoa noacredita no que eu acredito, ento eu no quero nem passar perto. Isso eu vi aqui emBraslia, mesmo. Acontece demais.Aqui, em Braslia h muita gente de fora, que desenvolveu um certo individualismo frio.A, muitas vezes, as pessoas evoluem e mudam de crena e passam a no acreditar mais emdeterminados aspectos que acreditavam antes, onde conheceram certas pessoas. Depois dealguns anos ou algum tempo encontram essas pessoas do passado na rua, viram o rosto parao outro lado e fazem de conta que no esto vendo. Isso to triste, muito triste. A, apessoa sai correndo, ei, ei, olha eu aqui. Esses fatos acontecem e so tristes demais.A conscincia universalista no tem disso, no. Quando acontecem essas coisas porque hdesrespeito. No est havendo compreenso necessria, para a continuidade da amizade.No maravilhoso, depois de tantos anos, encontrar pessoas de antigas crenas? Falar: Ah,est tudo bem com voc?Mesmo que uma pessoa exponha numa mini palestra o que sabe sobre determinada coisa, evoc no concorde, tudo bem; respeite. Conceda a oportunidade para aquela pessoa reforaraquilo em que ela quer acreditar. Mas, tambm, no se sinta superior pessoa palestrante.Caso contrrio voc estar alimentando seu ego, e dificultar o convvio. Quanto mais oego cresce, mais o orgulho e a vaidade crescem. Isso atrapalha a conscincia universalista.Por que? Porque a vaidade um sentimento negativo, onde eu quero ser mais do que aquelapessoa. O orgulho eu acreditar ser mais do que aquela pessoa. Ento, o que a outra pessoasabe eu sei mais. Se eu no sei, fico chateado e vou querer aprender mais para poder vencero outro. Isso vaidade e orgulho.Quem quer ter conscincia universalista no pode adotar esse tipo de comportamento para avida. A conscincia universalista, faz com que uma pessoa possa conviver com os maisdiferentes meios de nveis conscienciais, sem se atritar com nenhum deles. H pessoas quese eu falasse a elas o que falo numa palestra, no iam querer me ver nunca mais, isto , seeu falasse no dia a dia. Mas, no necessrio falar. Para qu, eu vou falar? Certas pessoasno acreditam e condenam totalmente esses conhecimentos. Ento, por que iria falar, se notem utilidade?No entanto, se eu encontrar uma dessas pessoas em uma palestra minha, eu no cancelarei apalestra, porque a pessoa est na palestra. Esse o ponto. Quando precisamos fazer algo, defato, faremos. Mas, quando no necessrio, no faremos. Se soubermos que algo agredir

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    determinada pessoa, no necessrio externar o nosso conceito, a nossa crena. No ofaremos. Isso conscincia universalista.Se uma pessoa pede luz, e a gente acende uma luz forte demais, ns ofuscaremos a pessoa,ns a cegaremos. Se acendemos a luz, na proporo certa, isto , no grau necessrio suaevoluo, ela segue o caminho iluminada. Portanto, dentro dos aspectos da conscincia

    universalista, todos ns podemos solucionar os mais diversos problemas de relacionamento.Onde houver atrito, o seu motivo ser a diversidade por imposio de opinies. adiversidade de opinies, que por imposio, impossibilita a convivncia pacfica. Porqueno h ningum aqui que no sofra, todos os dias, algum tipo de imposio. imposio dealgum que quer que a gente acredite. a imposio de algum que cobra de ns umcomportamento diferente do que temos. A maioria das pessoas age de uma forma e querque a gente aja da mesma forma, seja no jeito do corte do cabelo, da roupa que vestimos,etc. Tudo isso no importa. No entanto, cortar o cabelo sobre a sopa que a outra pessoacome, isso importa.Sempre preciso cuidado com aquilo que atrita com a vida de outras pessoas. No atritou,no haver problema algum. Ah, existem pessoas com o vcio da maledicncia, falando malde outros. Digamos, que no trabalho, uma pessoa esteja falando mal de um funcionrio, edestilando veneno, numa conversa empolgada, e voc fique calado, silencioso, s ouvindo.A pessoa percebe que voc no est concordando com ela. Ela fica meio indecisa, porquevoc, tambm, no est contra-argumentando. Ento, para descobrir se voc est ou noconcordando, a pessoa tem a tendncia de dar aquele famoso sorriso conivente.Como o sorriso conivente? Algum fala uma coisa e depois olha para voc para ver sevoc sorri e fizer assim tambm... Se a pessoa v que voc no deu apoio, h a tendncia dese chatear. Mas, mais vale a pessoa se chatear, do que voc fazer algo que no quer.O problema que ns somos viciados. Quando falo ns, a nossa cultura, que viciada embarganhas. Voc concorda comigo agora, eu concordo com voc depois. Isso umabarganha, um negcio. A coisa no to explcita assim, mas uma coisa informal, quaseque instintiva. Ento, voc sabe que se no concordar com aquela pessoa, ela poder noconcordar contigo, quando voc precisar que algum concorde contigo. Tem tudo issoimplicado! Portanto, preciso avaliar muito bem as situaes envolvidas.A conscincia universalista, tambm, desapego. Voc vai ter que se desapegar de muitascoisas. Porque h o famoso "rasgar de seda", no ? Uma pessoa enche o teu ego e vocenche o ego dela. Logo os dois esto flutuando no ego. , tem isso, tambm? Porque,quando algum maledicente com outra pessoa, se voc der apoio, saber que quando, porsua vez, destilar veneno contra algum, haver alguma pessoa para ajudar a formar ascobrinhas de 'formas-pensamento'. Portanto, necessrio desenvolver uma noo de no serconivente e participante. Farei uma rpida comparao. um exemplo mesmo.Conheci uma pessoa que trabalhava num setor, onde havia um tremendo chato, que vinhacom conversas que no tem nada a ver, e outras brincadeirinhas. Muitas vezes a esposaligava e ele tinha a mania de fazer piadinhas e isso foi chateando a pessoa. Ela meperguntou o que deveria fazer? Dei as alternativas: no lhe falei o que devia fazer. Cadapessoa precisa saber o que fazer. Mas eu dei as alternativas do que poderia fazer. Ela queescolhesse o melhor caminho. E o caminho que ela escolheu foi o de demonstrar para apessoa que no estava gostando da maneira como estava sendo tratada. Ento, quando apessoa tornou a fazer outra brincadeira, ela demonstrou repulsa, respondendo com certaenergia. No foi violento. No foi desrespeitoso. No foi agressivo; foi apenas enrgico,utilizando o seu direito. Demonstrou para a pessoa que no estava gostando daquele tipo de

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    brincadeira. A pessoa chata, no caso, ficou duas semanas sem chegar perto e nem fazerbrincadeiras. Chateou-se, por sua vez. Depois de duas semanas sem conversar com a outrapessoa, ela voltou gradativamente a ter contato. S que a, no era mais com aquelasbrincadeiras. No era mais com aqueles comportamentos desrespeitosos com a outrapessoa. Se ns no soubermos impor limites aos outros, sofreremos com eles. H pessoas

    que no tem noo de limites, e podero nos desrespeitar ao extremo. Naturalmente,quando no temos o poder de mudar isso, precisamos ter tolerncia com o desrespeito dosoutros. Mas, quando temos o poder de mudar, devemos mudar e nos impor. Mais vale teruma pessoa que no fale contigo, do que ter algum que fale demasiadamente coisasprejudiciais. preciso ter respeito prprio. Mas, na nsia de ter respeito prprio, no sepode desrespeitar os outros.Ter conscincia universalista complicado, tendo em vista as grandes variaes que a vidanos apresenta. Ela parece simples em sntese. Para entender as mltiplas variveis da vida, preciso um estudo mais contnuo e profundo. No ser numa simples palestra que seentender as muitas variveis implicadas. Pode-se, at, pegar a sntese. Convm estudarbem o assunto para compreender a conscincia universalista, que nada mais do que umatolerncia profunda adaptada e adequada ao nosso viver dirio, para que este se desenvolvaem amor e simpatia, dando nos paz e tranqilidade.MEDITAO:Agora relaxemos, a fim de nos preparar para a meditao.A meditao que faremos hoje uma repetio da mesma tcnica que foi dada h algumtempo atrs. No entanto, dessa vez farei um aviso que no foi feito na vez anterior. Pelapresente tcnica, qualquer bloqueio na regio do coronrio poder ser rompidobruscamente, podendo gerar uma leve dor de cabea, que passar rapidamente. Se algumestiver com qualquer bloqueio energtico na regio do frontal, do larngeo, e do coronrio,ao executar a tcnica aqui recomendada, desbloquear as energias. Quer dizer, a tcnica dameditao incentivar o desbloqueio. O fluxo da energia, ao forar o desbloqueio, podegerar dor corporal que ser passageira; ela no persistir. A tcnica, em si, no gera dor. Oque pode gerar dor o desbloqueio que porventura ocorra na pessoa se o bloqueio existir efor rompido muito bruscamente, o que no deve ser motivo de preocupao. Essa tcnicapode ser feita todos os dias num perodo mximo de 5 minutos.No recomendo esse exerccio para quem j no vem praticando comigo as meditaes halgum tempo. A pessoa no deve praticar esse exerccio por mais de 5 minutos por dia.Caso pratique mais de 5 minutos por dia, criar uma presso na cabea que gradativamentepoder ir aumentando, gerando uma dor de cabea desagradvel. Se o exerccio for de 5minutos dirios, os centros de fora adaptar-se-o voltagem crescente de energia quecircular pelo corpo. Isso far com que no haja nenhuma dor.O problema semelhante ao que a gente tem, quando pega uma lmpada de uma voltagemde 100 W. e coloca em uma voltagem muito maior do que suporta. Ela queima. Mas almpada do corpo tem uma capacidade incrvel de adaptar-se a qualquer voltagem, desdeque ela (a voltagem) for gradativamente subindo e no subindo bruscamente. comoaquela lmpada, em que vai-se graduando a luminosidade com o interruptor. A lmpada donosso corpo se comporta assim, mas no pode ser de maneira brusca.Essa tcnica auxilia a nossa evoluo. Imagine a evoluo como o seguinte: Ns temosdentro de ns, no centro cardaco - sobre o corao - um centro de fora, chamado de centrode fora do corao ou cardaco, ou ainda, de chcra cardaco.Quando determinada pessoa entra no reino humano, apresenta o centro de fora do corao

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    e outros girando numa determinada velocidade. Cada giro registrado no ncleo do centrode fora. Para cada pessoa esses centros de fora giram com velocidades diferentes Quantomais evoluda for a pessoa, maior ser a velocidade dos giros dos centros de fora. Quandoa pessoa morre fisicamente, essa contabilidade de giros vai para o corpo astral. Se a pessoamorre astralmente, vai para o corpo mental. Se a pessoa morre mentalmente, vai para a

    essncia.Ao nascer, a pessoa renascer em corpos mentais, astrais e fsicos, mas a contabilidade dosgiros dos centros de fora (chcras) continuar a mesma de quando ela morreu. Quer dizer,transfere-se dos corpos mais sutis, para os menos sutis (mais densos) o quantitativonumrico dos giros de cada chacra. Se acelerarmos os giros dos chacras (da forma comumpara a mais rpida) aumentaremos com isso nossa evoluo. Por que? Porque quanto maisrpido o giro do chacra, tanto mais se amplia a nossa conscincia e uma conscinciaamplificada amadurece mais rpido do que uma conscincia fechada, uma conscincialimitada, pequena. Por isso essa tcnica to fantstica, porque trabalha a aceleraoevolutiva.A cultura Indu, ou melhor, a religio Indu, a dos yogues estuda muito sobre essa tcnica.Essa meditao foi por mim aprendida, em encarnaes anteriores, h alguns milniosatrs, l na ndia, na regio do Tibet. L muito usado esse mtodo pelos yogues, para finsde meditao, porque atravs dessa tcnica pode-se acelerar o nvel consciencial, isto ,incrementar o nosso nvel evolutivo. Ento, quem quiser praticar essa tcnica pode praticar.Quem no desejar, pode apenas apreciar. Para quem incrementar o nvel consciencialdesenvolver determinados comportamentos antagnicos, que precisam ser trabalhados,convenientemente. Essa tcnica s recomendada para quem quer acelerar o nvelevolutivo, para quem j est trabalhando o lado do seu comportamento, o seu ladoconsciencial.Se uma pessoa leva uma vida muito desregrada, e no quer se educar e faz essa tcnica, amesma coisa de tomar um estimulante e um calmante ao mesmo tempo. No ser muitobom. Quem no segue um processo evolutivo, e utilizar essa tcnica ter suas emoesmuito amplificadas, e mais difceis de controlar.

    Vamos tcnica.Peo a todos que relaxem as pernas e os braos. Procurem respirar de forma suave. Noser necessrio transformar a respirao em algo profundo e incmodo. Somente suavizema respirao. Fechem os olhos; se preferirem podem permanecer com eles abertos; no fardiferena. Faam uma convergncia dos olhos fechados para o centro da testa, como sefossem olhar para o meio das sobrancelhas dentro do crnio. Agora baixem os olhos (comonum olhar normal- para a frente - mas de olhos fechados) e faam nova convergncia.Faam umas dez vezes essa convergncia, baixando os olhos e fazendo os convergir para ocentro da testa, entre as sobrancelhas; umas dez vezes. Faam isso suavemente.Depois visualizem uma estrela aparecendo no centro da testa, uma estrela de luz, um sol,uma miniatura de sol. De olhos fechados, relaxem os olhos. Visualizem esta estrela nocentro da testa. A metade da estrela est dentro da testa e a outra metade est fora.Coloquem a lngua encostada no cu da boca. Visualizem que a estrela desce da testa para ocu da boca, entra pela lngua, desce pelos pulmes, vai para a coluna vertebral, e vai at abase da coluna vertebral. Agora, mentalmente, faam o movimento inverso. Suavemente,faam subir a estrela pela coluna vertebral, passando pela regio do umbigo, do estmago

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    freqncia desse mantra uma das primeiras freqncias ou das mais elevadas dos mundosda forma. No entanto, ele precisa ser bem pronunciado, caso contrrio ele no gera afreqncia. O mantra pronunciado em trs etapas. Assim pronunciado ele precisa atuar nosentimento, na ao e no pensamento. (isto : no corpo fsico, no corao e na mente). Eleprecisa atingir o cardaco, o frontal e o coronrio. Quando ns fazemos esse mantra, ns

    visualizamos ele em trs etapas. Ns o dividimos em trs partes. A primeira parte ou umtero servir e ir para o cardaco; a segunda parte ou o segundo tero ir para o frontal e oterceiro tero ir para o coronrio. Ns faremos a diviso pelo ar. Ao enchermos o pulmode ar, ns calculamos o ar que existe no pulmo e soltamos a primeira parte pela boca,totalmente, aberta, visualizando o cardaco. A segunda parte, quer dizer, o segundo tero doar ns soltamos visualizando o frontal, e o terceiro tero do ar, visualizamos o coronrio.Quando pronunciamos a primeira parte do mantra, do cardaco projeta-se um foco de luz,como se sasse uma exploso de luz. Essa luz lanada para todos os lados, na cor rosa.Quando pronunciamos a segunda parte do mantra, projetamos do frontal uma cor azul anil,uma luz de um azul mais escuro. Quando pronunciamos a terceira parte do mantra, pojeta-se do coronrio uma luz dourada.Faremos 7 pronncias do mantra OM. Mas primeiramente sensibilizemos as nossas mosenergeticamente. Como isso. Esfreguemos uma palma da mo contra a outra,visualizando uma chama violeta saindo das mos. Das mos sairo raios de energia, queiro para o corpo e o corpo se aquece como se estivesse virando uma brasa e a brasa produza chama e ficamos como uma labareda na cor violeta. Depois ns nos energizaremos na cordourada para nos revitalizarmos. Sai das mo, novamente, um raio de energia, s que o raio eltrico. Este vai para o corpo. O corpo se aquece e vai virando uma brasa dourada, atque surjam labaredas douradas. Assim finalizamos essa energizao com as mos.Pronunciarei uma vez o mantra, para que todos compreendam como o mantra. Trata-se domantra OHM. Depois todos juntos pronunciaremos 7 vezes. A primeira vez que eu fizerno conta; demonstrao. Depois comearei a pronunciar- guiando a pronncia e todospodem segui-la. Todos sentiro uma vibrao a partir da pronncia do 4 mantra. Essavibrao precisa ser criada, para que possamos gerar energia na freqncia que serindicada. Se a vibrao no estiver alta, ao visualizarmos a cor violeta ela no sair na corvioleta. Para quem no sabe exatamente o que cor violeta, a cor violeta um roxo muitosuave, mas no bem o roxo, porque o roxo a mistura de preto com azul e rosa. O violeta a mistura de rosa, rosa mesmo com azul mesmo, sem nenhuma mistura de preto. Esse ovioleta originrio. Se ficar mais para o rosa, surge o lils. Ento, o violeta mais azuladoque o lils.Ento, pronunciemos o mantra. Quem quiser usar a mo e tocar no centro de fora (chacra),quando estiver pronunciando o mantra, para ficar mais fcil a visualizao, pode fazer,tambm. Por exemplo, quando estivermos pronunciando o mantra relativo ao cardaco, pora mo espalmada no cardaco. Quando estivermos pronunciando o mantra correspondenteao frontal, poremos a mo sobre a fronte. Quando for no coronrio no ser preciso colocara mo sobre a cabea. No tem problema.Vamos aos mantras. Encham, primeiramente os pulmes, para depois pronunciar o mantraem 3 partes. Vamos para o primeiro mantra da demonstrao que apenas eu farei para quevocs vejam como . Vocs no pronunciam. S eu. No prximo todos comearo e entofaremos os sete mantras de OM. Somente eu:OHMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM .Vejam como a primeira parte do ar (a primeira tera parte) o som sai somente pela boca. Na

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    segunda parte o ar sai tanto pela boca como pelo nariz, pois a boca permanece entreaberta.Na terceira parte o ar e o som no saem mais pela boca, s saem pelo nariz, quando a bocaestar totalmente fechada.Vamos ao mantras pronunciados em trs partes:OHMMMMMMMMMMMMMMMMMMM, OHMMMMMMMMMMMMMMMMM,

    OHMMMMMMMMMMMMMMMMMMM, OHMMMMMMMMMMMMMMMMM,OHMMMMMMMMMMMMMMMMMMM, OHMMMMMMMMMMMMMMMMM,OHMMMMMMMMMMMMMMMMMMM.

    SENSIBILIZAO ENERGTICA DAS MOS.

    Agora sensibilizaremos energeticamente as mos, passando suavemente a palma de umamo contra a outra at sentir as palmas das mos vibrando. Faamos a seguir uma suaveelasticidade magntica, aproximando e afastando as palmas uma da outra. Procuremossentir uma presso magntica entre as mos. Ao aproximarem, h uma repulso; aoafastarem as palmas haver uma atrao.Elevem as palmas das mos ao topo da cabea e visualizemos um raio de energia saindo decada mo. Ser uma energia quase vaporosa energizando todo o corpo. Essa energia descepela testa, pelo cardaco, jogando raios de energia, que descem pelas pernas, indo at apalma dos ps, at a sola dos ps. Da sola dos ps o roteiro da energia a circular ser emsentido inverso, voltando pelas pernas, pelo tronco, pelo frontal, at o coronrio. Esse foi oprimeira circuito. Faremos mais 9 circulaes, de ida e volta. Agora visualizemos a corvioleta, a circular com a energia. Os raios so de cor violeta, aquecendo o corpo.A energia, quando chega ao coronrio, apresenta uma fora magntica maior do que noresto do corpo. como se estivssemos com um cocar energtico, uma coroa energtica.Observem muito bem o coronrio, no topo da cabea. Sintam, como que um relevoenergtico no topo da cabea ao passarem as mos. Desam, novamente, at a ponta dosps, at conclurem em 10 vezes. Quando conclurem as 10 vezes, baixem os braos evisualizem o corpo como uma brasa violeta, do qual surgem labaredas violetas. Sintam aenergia nas palmas das mos. Ao conclurem, visualizem-se como uma labareda de corvioleta.Visualizem toda a energia intrusa, perturbadora desaparecendo do corpo. Visualizem que asua pele, a pele de todo o corpo, que contenha qualquer energia negativa (que cause dano pele), seja desintegrada imediatamente. Visualizem, agora, a musculatura, todos os seusmsculos sendo filtrados pela energia. A energia desce aos msculos como se fosse umapeneira onde separa e desintegra toda a energia perturbadora. Os ossos, a seguir, comeama brilhar como brasa e a energia negativa toda vai desintegrando, isto , toda a energiaperturbadora, toda a enfermidade vai sendo queimada, desintegrada e sendo carbonizada.Juntando as palma das mos em atitude como bem desejarem, visualizem que todo o seucorpo se transforma em luz dourada. Voc comea a virar uma lmpada acesa, dourada ecomea a brilhar. Visualize, agora, o seu corpo perfeito. Visualize sua aparncia alegre,cheia de esperana, cheia de nimo. Visualize como voc deseja ser, seu esteretipo deplenitude. Visualize sua pele totalmente saudvel, lisa como uma seda, saudvel como umaprola, resistente como um diamante. Sua pele vai sendo recomposta. Visualize a junodos tecidos, as placas de juno dos tecidos, das clulas. Visualize que eles brilham,

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    brilham e se fortificam. Visualize que a juno seja total, que no exista nenhuma brechaentre a juno das placas de tecido da pele. Visualize a luz dourada como que estandosoldando qualquer fissura nas placas da pele, deixando s os poros abertos, mas as fissuraspor onde qualquer enfermidade pudesse entrar so fechadas agora.Todos visualizem as clulas do corpo como pessoas de mos dadas, juntas. Algumas esto

    com as mos soltas. Visualizem as mos se tocando, isto , as clulas se agregando,harmoniosamente, amistosamente. Visualizem a situao anterior, em que as clulasestavam brigando umas com as outras e agora se acalmaram. Visualizem a situao em queas clulas que morreram desocupam o lugar e clulas novas se agreguem ao lugar.Visualizem toda a musculatura saudvel; todas as fibras dos msculos saudveis, semnenhuma toxina, sem nenhum cido nocivo. Visualizem que qualquer tumor sejadesintegrado, como se estivesse sendo derretido em uma cratera de vulco. Qualquer tumor,por minsculo que seja, por microscpico que seja, todo o microorganismo prejudicial aocorpo comea a ser derretido e desintegrado.Toda a musculatura est sendo filtrada, transformando-se em tecido puro. Visualizem todosos tendes flexveis, e resistentes como titnio, como o ao, mas flexveis como a borracha,e muito resistentes, enraizados estrutura ssea, enraizados musculatura. Visualizem,agora, a estrutura ssea com sua formao de clcio perfeita; os ossos resistentes,absorvendo todo o clcio necessrio, todos os minerais necessrios. Eles brilham na cordourada e se tornam resistentes como o ao, inquebrveis, e saudveis, sem dor alguma.Visualizem, que todo o corpo est em paz. Nenhuma dor perturba o corpo. Nada quedesrespeite este corpo, no lhe causando nenhum dano.Procurem compreender o quanto esse corpo importante na sua caminhada para oaprendizado, para viver, para realizar. Procurem compreender a importncia de cuidar bemdesse corpo, de am-lo, de no agredi-lo, de proteg-lo. Visualizem todo o aparelhodigestivo funcionando bem; o corao revitalizado. Visualizem que os pulmes estolimpos. Visualizem que vocs respiram uma energia que queima toda a impureza dentrodos pulmes e eles se purificam, se libertam. A coluna vertebral, fica totalmente iluminada.Para finalizar, peo que elevem a palma da mo direita sobre a cabea e visualizemdescendo dela um casulo energtico na cor prateada. Esse casulo energtico tem funoprotetora, descendo por todo o corpo, envolvendo a pele, e criando camadas de energiaprateada em torno do corpo. Vocs sentem a mo vibrando. O casulo desce at os ps, e setransforma numa esfera protetora em volta do seu corpo, tocando a sua pele. Visualizemque nenhum pensamento negativo de outrem, nenhuma energia aleatria, perturbada,deprimida, possa penetrar nesse casulo, nessa esfera.Que apenas a tranqilidade, a paz e o amor penetrem nesse escudo protetor. Que somente apaz, a prosperidade, a harmonia, a alegria, a esperana, entrem nesse casulo. Ele intransponvel por energias negativas e contrrias aos sentimentos agradveis.Abaixem os braos. Esse escudo protetor pode ser feito em casa. importante, porm, fazera limpeza, previamente. No adianta nada, criarem um escudo de proteo cheio de formas-pensamento negativas. preciso limpar primeiro, para depois fazer a proteo. No faama proteo com suas auras sujas. Depois de terem limpado a aura, sentiro o benefcio.Daremos, a seguir, alguns avisos. Quem fez o curso de nvel I de Projeo Astral, poderfazer, no prximo dia 7, o curso de nvel II. Quem j fez a matrcula, j est avisado. Quemainda no fez e queira fazer o nvel II precisa ter feito o nvel I de Projeo Astral. Se notiver feito o nvel I de Controle emocional, no pode fazer esse curso. No dia 14 estaremosrealizando ( sbado e domingo) o nvel II de Controle Emocional. onde aprimoramos o

  • 8/9/2019 Aldomon Ferreira - Conscincia Universalista, Meditao e Energizao

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    Controle Emocional. Podem procurar-nos para informao sobre matrculas. Para quem nofez nenhum curso de Projeo Astral e nem de Controle Emocional haver um curso a seiniciar no prximo dia 21, sbado. Os detalhes sero dados na palestra que vem que versarsobre a Transmutao Crmica. A prxima palestra versar sobre a transformao docarma. Depois haver palestra sobre transformao gentica. Ser depois do dia 21. No dia

    21 desse ms, haver o curso de Transmutao Gentica.Nesses cursos aprenderemos tcnicas energticas para adormecermos ou despertarmostendncias mentais e emocionais, e muitas vezes at fsicas dependendo da disciplina queherdamos dos nossos antepassados. Se herdamos algumas tendncias positivas e elas no semanifestaram ainda, haver tcnicas de postura mental e energtica e de comportamento. como se ela detonasse dentro de si os gens que ainda no despertaram e que soimportantes para ela. Outros gens no so importantes para ela, mas esto com ela. Apessoa quer adormec-los e para tal h tcnicas apropriadas que se aprendero. A prticapode ser feita em casa e num perodo muito curto obter-se- um grande xito detransformao gentica. a nossa mente que cria o corpo, as energias mentais e emocionais. Se ns trabalharmosessas energias ns acabamos mudando muita coisa. No d para mudar totalmente. Naltima vez teve uma pessoa que perguntou, se ela tem como mudar a cor dos olhos? Lentede contato uma alternativa muito mais simples do que ficar mentalizando a mudana dacor dos olhos. Ento, este aprendizado para coisas mais teis, digamos, para umaenfermidade gentica, como um cncer gentico que os antepassados tiveram, e a pessoa osadquiriu por hereditariedade. Ela precisa aprender como isso no se manifestar nela.Ento, eu ensino nesse curso, como evitar isso. Outras vezes os pais eram muito agressivos.Assim, eles adquiriram esse gens de agressividade; precisam aprender a acalm-los, atrabalh-los.O curso "nvel II de Projeo Astral", ser realizado noite em quatro sbados ou quatrodomingos. um curso que se estende por quase um ms. Haver colchonetes para osalunos deitarem e praticarem os exerccios para o desenvolvimento da sada do corpo ouseja a projeo extrafsica. No curso de Controle Emocional, a pessoa aprende a controlar,de forma no repressora, as emoes, a fim de ficar mais calminha quando a barra estiverpesada e no explodir, no ? Ento, o controle emocional garante isso, ou, pelo menosdiminui. Enquanto no se domina totalmente o controle emocional a exploso aindapersiste, at que chega a um ponto em que no explode mais.Outra coisa. Em breve teremos fitas cassete de meditao, que j estou elaborando. Hgente cobrando. Se elas no estiverem prontas at a prxima palestra, estaro prontas,brevemente. A, as pessoas podero chegar em casa e simplesmente seguir as instrues demeditao. Haver, tambm cassetes de Energias da Mente e de outros cursos. saguardar.Na prxima palestra, que ser daqui a 15 dias, falarei sobre a Transformao do CdigoGentico Humano. Uma boa noite a todos.

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