Sem rodeios, Ronaldo Lessa (PDT) fala de pretensões para 2014 e demonstra descré-dito quanto à manutenção do “chapão”anterior. Ele foi reconduzido à vice-presidência regional e promove encon-tros com as bases pelo interior buscando suporte. Executiva pede que analise candidatura a deputado federal. pag. 3

Ronaldo Lessa não acredita no chapão e quer vereadora aliadaSem aliança, no momento, ex-governador se articula pelo Estado e vai sentar com Heloísa Helena

Altamente confiante, a fisioterapeuta do CEO mostra seus valores

Presidente estadual do PDT, ex-governador de Alagoas deixa claro que concorre ao pleito 2014 e se diz preparado para qualquer definição e possíveis alianças

FANTÁSTICA

Fisioterapeuta inova nos gramados de AL

O potenc ia l femin ino entrou em campo com Vanesa Machado, a fisioterapeuta do Clube Esportivo Olhoda-guense. Sem receio, ela encara os desafios e as torcidas e já

ganhou o respeito dos jogado-res e profissionais da área. Sem perder a elegância, o profissio-nalismo e a ética têm provocado comentários e elogios. A serta-neja quer ir mais longe. pag. 9

alagoas expressoE-mail: redacao@alagoasexpresso.com.br l Fone: 3034.1651

Maceió, 5 a 11 de abril de 2013 l Ano I l Nº 005

Distribuição Grátis

INSEGURANÇAFalta de posto no trevo do Francês causa medo aos moradores

Desativação da unidade ocorreu com as obras da AL-101 Sul e ela não será mais reerguida no local. População garante que a presença de policiais na região inibia a ação dos bandidos. PM diz que existe um estudo para construção de novo posto próximo ao Gunga, o que não agrada moradores. pag. 5

INÉDITAMundo jurássico promete atrair grande público em Maceió

Exposição com réplicas de dinossauros em tamanho real vai proporcionar uma viagem no tempo para conhecer o habi-tat naturral dessas incríveis figu-ras pré-históricas. pag. 11

Alagoas ExpressoMaceió, 5 a 11 de abril de 20132 POLÍTICA

A corrida para a CâmaraPT faz novas apostas com Judson e PR quer manter Quintella

A situação é a mesma. Candi-datos não faltam e os partidos estão em fase de seleção, lógico pesando quem tem mais prestí-gio, maior reduto, independen-temente de já está ou não em Brasília. O PT, por exemplo, faz uma nova aposta com o depu-tado Judson Cabral, pelo que divulgam. Ele e Paulão entra-riam na disputa em 2014.

Do lado governista, o anti-gão Givaldo Carimbão arruma forças para continuar no Distrito Federal, mas o apoio de Teoto-nio Vilela podendo ser maior para o parente e secretário muni-cipal de Esportes, Pedro Vilela, apesar de ele ser do PSB. No entanto, não podem eles esque-cer Maurício Quintella (PR) que tem se fortalecido a nível local e também lá fora. Só que neste

emaranhado mundo político ninguém pode ter nada como certo, são apenas pré-avaliações e somente em cima da hora é que as coisas ficam transparentes.

O deputado federal Maurí-cio Quintella tem, com certeza, o apoio do prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB) rumo à Câmara. Ele foi um dos mais envolvidos em sua campanha no ano passado e, além disso, são muito amigos. Um suporte de Palmeira para Quintella pode ser considerado importantís-simo e alavancar a campanha do deputado. Afinal, o prefeito vive o ‘primeiro tempo’ do seu mandato e ainda sem tantas cobranças, apenas vive sob elogios e gera boas expectativas.

Mas, e o ex-prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa, e

o de Coruripe, Marx Beltrão? Sem dúvida eles não desistiram. Ambos estão no ‘pacotão’ da base de Renan Calheiros forta-lecendo as chances de maior representatividade no reduto de Dilma Rousseff.

Surpresa mesmo é o ex-presi-dente da Assembleia Legislativa, deputado Antônio Albuquer-que (PT do B) entrar nessa briga. Surpresa mesmo? Bom, do outro lado, quem provavel-mente vai aparecer brigando por uma vaga é o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) . Longe dos palanques, isso sabemos, ele não ficará. Já surgiu até a suspeita de que poderá concor-rer novamente ao palácio.

Muitas opções, possíveis confusões e a espera pela última palavra. Isso é Alagoas.

DiretoaoPonto Voney Malta - vfamalta@ig.com.br

VIOLÊNCIA 1A questão da violência em Alagoas ainda está longe de

ter os seus assustadores números reduzidos. Mesmo com a presença do Governo Federal investindo recursos no Estado com tropas e equipamentos, falta todo um trabalho de infraestrutura e também, o que é considerado essencial, uma grande mudança de comportamento na sociedade civil que precisa cobrar e protestar muito mais. Primeiro é preciso termos delegacias em quantidade e condições de atendi-mento. Por último, é necessário que promotores, juízes e delegados estejam presentes nos municípios combatendo os pequenos crimes e resolvendo os problemas da população. Sem isso, todo mundo lava as mãos enquanto caminhamos juntos para a barbárie mais completa. Sem mobilização não há solução.

VIOLÊNCIA 2Para se ter uma ideia do grau de abandono por parte das

autoridades, durante a Semana Santa, em Mata Grande, deze-nas de motos e carros com o som nas alturas desfilavam à noite e de madrugada pela cidade sem ser incomodados. Um desrespeito completo.

VIOLÊNCIA 3O assalto ao empresário e vereador de Murici (PSD),

Plínio Batista, mostra o quanto a criminalidade está atuando livre, leve e solta em Alagoas. Homem destemido parou para tomar um cafezinho em um supermercado no bairro do Farol. Ao retornar ao carro levaram-lhe cerca de R$ 1 milhão.

VIOLÊNCIA 4O deputado federal Francisco Tenório (PMN-AL)

desconfia que o maior problema da segurança seja a falta de comando. Para ficar claro, o parlamentar acredita que há muita gente dentro e fora da estrutura de segurança dando ordem na polícia, como Gecoc, Conselho Estadual de Segu-rança, entre outros. Será?

VISITAO presidente do Conselho Estadual de Segurança, juiz

Maurício Brêda, prepara um relatório sobre batalhões da PM em Maceió. Semana passada visitou diversos batalhões para conferir de perto as condições de trabalho a que estão submetidos os militares.

NA FRENTEA presidente Dilma Rousseff está tranquila com os índi-

ces de aprovação do seu governo. Dificilmente deixará de ser reeleita. A oposição patina com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) como provável candidato. Ele é considerado por muitos tucanos como sem “sangue nos olhos” para enfrentar uma disputa eleitoral com tantas dificuldades.

Judson Cabral deve ser um dos nomes para o Brasília

Carimbão não desiste e deve querer apoio de Teotonio

Paulão pode ser aproveitado e brigar pela permanência

Maurício Quintella tem convicção do apoio de Rui Palmeira

Dulce MeloEditora

O momento é de organi-zação e de avaliar as sugestões da Executiva Nacional. Mas, o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) em nenhum momento se mostrou desinteressado ou distante do pleito 2014. Ele fala de possível dobradinha com a vereadora pessolista Heloísa Helena e afirma não acreditar mais no ‘chapão’.

O caminho até o ano que vem tem muitos planos e Ronaldo Lessa começa a participar de encontros com chefes do Poder Executivo pelo interior, secre-tariado e vereadores. O crono-grama foi colocado em prática na quarta-feira (03) em Piranhas. O que o ex-governador quer é alicerçar cada vez mais o partido em Alagoas e orientar os eleitos e nomeados para uma gestão promissora.

Com senso de humor, ao falar

sobre alianças, Lessa gargalhou e afirmou “estou solteiro”.

Na semana passada, por votação, ele foi reconduzido à vice-presidência do PDT no Nordeste. Mas, assegura que aquele momento onde muitos representantes de todo o Brasil participavam poderia ter sido aproveitado para uma discus-são política mais aprofundada, incluindo as reformas política e tributária.

“Espero que até maio, o partido tente interferir e discuta, no Congresso que vai ocorrer, as reformas política e tributária. Já se passaram vinte anos com promessas de FHC e Lula e agora Dilma já vai para quatro anos e estamos sem elas. Entendo que o PDT deve aprofundar esse debate que é de interesse de todos”, ressalta Ronaldo Lessa.

Em 2014, se fosse escolher, garante Lessa, seria candidato a governador. No entanto, reco-nhece que não se decide isso

sem a aprovação da Executiva Nacional. “O meu desejo, se fosse retornar, era o Governo. Já contribui mais nesse sentido e também pelas experiências, mas não existe uma candidatura de si próprio”, declara.

O ex-g overnador não demonstrou empolgação quando foi tocado o termo ‘chapão’. E isso se deve às especulações em torno de possíveis fechamen-tos que estão sendo feitos com o governador Teotonio Vilela e nos quais Lessa afirma não se ver.

“Algumas possibilidade que dizem terem sido discutidas e que estão praticamente amar-radas não me cabem por conta das minhas ideologias. Não tem como eu me unir com Teotonio”, declara.

Sobre o que a mídia tem divul-gado a respeito dos seus posicio-namentos, ele afirma relevar. “Eu tenho visto, acompanho o que escrevem, às vezes postam coisas e dizem que eu teria afirmado,

mas no momento estou recuado e não quero nem desmentir. O propósito agora é fortalecer o PDT por todo Estado para que em dois mil e quatorze estejamos muito mais potentes”.

Já sobre a ‘dobradinha’ com Heloísa Helena, Ronaldo Lessa fez questão de frisar que ambos são bons amigos e sempre que puderam, sentaram e falaram sobre questões políticas. E não nega que vai convidá-la para formarem uma dupla de peso.

“Na eleição passada sempre conversamos, Heloísa tem meu respeito e é uma amiga. E agora é hora de sentar com ela e ver a possibilidade de nos unirmos no próximo pleito. A intenção é essa, de nos unirmos”, reforça.

Pela conversa do ex-gover-nador, a sua candidatura no ano que vem tem maior chance de ser disputando uma vaga na Câmara Federal.

“O diretório nacional pediu que analisasse a candidatura a

deputado federal. Essa candi-datura ou qualquer outra é um processo dinâmico, se porventura existir. Embora a possibilidade maior seja esta, a preocupação no momento é fazer o partido cres-cer porque qualquer decisão fica mais fácil”, afirma.

A agenda de Lessa para encontros pelo interior começou em Piranhas, mas já está progra-mado o segundo em Palmeira dos Índios, no final de abril.

Duas semanas antes, nos dias 16 e 17, ele fará seminários com prefeitos e secretários. “Isso servirá para debatermos licita-ções e procedimentos adminis-trativos, além da relação com o Governo”.

O que o PDT quer é dotar os gestores de assistência técnica para evitar problemas que possam repercutir negativa-mente. “Às vezes eles cometem equívocos porque não sabem mesmo e precisamos orientá--los”, conclui.

Alagoas ExpressoMaceió, 5 a 11 de abril de 2013 3POLÍTICA

Ronaldo Lessa analisa sugestão da Executiva e união com HeloísaEx-governador afirma que a probabilidade ruma mesmo para uma candidatura à Câmara Federal

Lessa começou a fazer suportes políticos pelo interior e analisa eleição de 2014 Heloísa Helena está nos planos do ex-governador, mas ainda não discutiram o assunto

Alagoas ExpressoMaceió, 5 a 11 de abril de 20134 ECONOMIA

LiderançaCorporativa Marcelo Homci* - www.marcelohomci.com.br

Líderes Alfa(Continuação – parte 2 de 4)

Hoje falaremos sobre o Alfa Comandante e o motivo que levou os autores Kate Ludeman e Eddie Erlandson a utilizarem o nome do livro A Síndrome do Macho Alfa no masculino.

Os líderes alfas podem ser tanto homens quanto mulheres. O casal de autores preferiu utilizar o termo no masculino porque existem mais alfas machos do que fêmeas em todas as áreas, inclusive no mundo corporativo de alto escalão.

Outro motivo observado no estudo foi que apesar de possuírem tantos benefícios e forças positivas, os alfas masculinos demonstram níveis de riscos alfa muito maio-res do que os apresentados pelas fêmeas alfas.

Nossa conversa agora é sobre o comandante. Já sabe-mos que eles são líderes intensos que mobilizam e ener-gizam as pessoas. Influenciam pela sua autoridade e pela fácil percepção de que em qualquer trabalho, é necessário que alguém assuma o controle e tome a iniciativa. Ele. Ou ela!

Comandantes são fortes, transmitem muita confiança à equipe, são carismáticos, de presença marcante e impo-nente, são decididos, tem sede de vitória e quase sempre possuem o foco em resultados.

Os comandantes são líderes que fazem com que os outros ao seu redor aumentem seu potencial dando o melhor de si. Podem convencer as pessoas facilmente com seu dom de oratória e motivação intensas.

Por último, se existe alguma tarefa ou objetivo desa-fiador a conquistar, acredite que o líder alfa comandante vai mover a si mesmo, sua equipe e o mundo na busca da superação de qualquer obstáculo para garantir que o desa-fio seja transformado em cinzas...

Os pontos de melhoria de líderes que possuem o estilo comandante numa escala muito alta e desequilibrada são o controle de sua vontade de trabalhar sozinho, o fato de querer que apenas sua opinião prevaleça e algumas vezes o excesso de competição sem regras pelo motivo de ser muito dominador.

Se você se enquadra no perfil de líder comandante, fica aqui a minha dica: desenvolva ainda mais seus pontos fortes e saiba equilibrar os eventuais pontos de melhoria, pois, hoje em dia trabalho em equipe é a marca do líder alfa inteligente...

* Marcelo Homci é palestrante, coach de executivos e instrutor de coaching

Prefeitura “aperta o cinto”com perda de R$ 5,6 milhões do FPM Rui Palmeira garante que reajuste dos servidores será mantidoAnna Cláudia AlmeidaRepórter

Se a herança de Cícero Almeida fez com que a nova gestão da prefeitura de Maceió fizesse readequações nas finan-ças, a notícia da redução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em 2013 vai provocar o efeito ainda maior de contenção de despesas. Pelo menos R$ 5,6 milhões não estarão mais dispo-níveis aos cofres públicos.

A redução vem aconte-cendo devido às isenções fiscais concedidas pelo governo fede-ral, principalmente após a pror-rogação das desonerações do Imposto sobre Produtos Indus-trializados (IPI) para automó-veis, refletindo diretamente na economia local. Em Alagoas, a previsão é de uma perda que ultrapassa os R$ 18 milhões, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Segundo o prefeito Rui Palmeira, todo o planejamento de Maceió contava com os recursos federais do FPM, mas com o anúncio de que o IPI seria prorrogado a prefeitura terá que rever valores e alguns contratos firmados anteriormente com o órgão público. “Foi um duro golpe. É necessário fazer uma adequação financeira para esse novo momento, já que esse recurso irá fazer muita falta para o município e não será fácil para a gestão”, colocou o prefeito durante uma solenidade reali-zada essa semana na Associação Comercial.

Em Alagoas, a queda irá afetar diversos municípios, dentre eles Arapiraca que terá uma queda de R$1,1 milhão; Palmeira dos Índios, R$ 378 mil; já Penedo e São Miguel dos Campos, cada um com uma perda de R$ 347 mil. O prefeito ainda mostrou preocupação com as outras cidades.

“Sabemos que a situação é ainda mais tensa nos municí-pios alagoanos que dependem e muito desses recursos para cumprir pagamentos, já que esta é a principal fonte de renda. Maceió tem uma economia diversificada e, apesar de sofrer com o corte, terá condições de buscar outros recursos”, lembrou Rui Palmeira.

Mesmo com todos os problemas f inanceiros, o prefeito garantiu que projetos e programas serão mantidos em Maceió, assim como o reajuste de 9% concedido aos servidores públicos municipais. “Estamos nos cercando de todos os lados com medidas que visam tentar manter as contas e a adminis-tração em dia. Vamos precisar reduzir muitos contratos, mas vamos - mesmo que com sacri-fício - conceder o reajuste dos servidores. Esse é o trabalho do gestor”, finalizou o prefeito.

Prefeito de Maceió terá a difícil missão de reorganizar as contas para conseguir dar andamento em projetos da gestão

Alagoas ExpressoMaceió, 5 a 11 de abril de 2013 5CIDADES

Anna Cláudia AlmeidaRepórter

Cem policiais militares, da 5 Companhia Independente, se revezam para garantir a segu-rança de povoados nos muni-cípios de Marechal Deodoro e Barra de São Miguel e apesar do efetivo ser considerado sufi-ciente pela polícia, a população dessas regiões continua sendo alvo da ação de bandidos.

Os crimes poderiam estar menos frequentes, mas a desati-vação do posto policial para as obras de duplicação da rodovia estadual AL - 101 Sul - segundo os moradores da Praia do Fran-cês - vem influenciando dire-tamente no crescimento dos assaltos, sequestros e homicídios na localidade, antes conhecida apenas por suas belezas naturais, mas que agora é destaque roti-neiramente nas páginas policiais.

O posto pertencia ao Bata-lhão de Policiamento Rodo-viário que fazia a fiscalização na rodovia. A segurança era mantida por três policiais, além de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que estava no local, de plantão 24 horas. Mesmo não atuando direta-mente no combate ao crime, a localização do posto era estraté-gica e se tornava mais uma arma que inibia a violência.

A ação de bandidos já virou rotina na famosa praia alagoana e isso independe do horário. Mercadinhos, casas de veraneios e pousadas são alvos constantes e até mesmo os próprios turistas seguem na mira dos criminosos. Com isso, o resultado são amargos preju-ízos e a possibilidade de deixar o local para fixar moradia em outra cidade.

O empresário da região Paulo Silva afirma que desde a desativação do posto é notório

o aumento do crime no Francês. Dono de um mercadinho, ele já sofreu na pele o medo de ficar sob a mira de um revólver e faz coro com a população para que a polícia coloque o posto poli-cial para novamente funcionar.

“O trevo do Francês [onde o posto era instalado] é a porta de entrada para a praia. Normal-mente ocorriam blitz, veículos era apreendidos e havia uma fiscalização bem intensa. Desde a retirada, fica claro o aumento dos crimes aqui e a população já não sabe mais o que fazer”, colocou o empresário.

Ele lembra ainda que, coin-cidência [ou não] uma semana após o posto ser desativado, a loja de conveniência localizada no posto de combustíveis na rodovia foi alvo do ataque de assaltantes, que além de ferir um segurança ainda roubaram dinheiro do caixa eletrônico instalado no espaço.

“Nunca houve um assalto no posto e logo em seguida, tivemos o primeiro registro. É claro que há uma relação porque agora os bandidos não se sentem intimidados em agir, seja dia ou noite. Há o espaço embaixo do viaduto construído e a polícia deveria reerguer a sede. Isso daria mais segurança à população e aos turistas”, comenta.

Quem compar t i lha da mesma ideia é a veterinária Karla Patrícia, que reside há vários anos no povoado, e já foi vítima da ação dos assal-tantes. Ela acredita que uma das soluções para a diminui-ção da violência no Francês é uma maior atuação da polícia. “Falar que o posto não inibia a ação é um absurdo. Mesmo com a Guarda Municipal que faz diversas rondas, os bandi-dos não respeitam e continuam agindo. Quando havia o posto

eles sabiam que em qualquer ocorrência logo aparecia uma viatura”.

Segundo a veterinária, a população não consegue enten-der o porquê da polícia não ter reerguido a estrutura já que as obras da duplicação foram fina-lizadas há vários meses. “Todo mundo sabe que o turismo já está prejudicado, assim como o comércio e o setor imobiliá-rio que amarga quedas a cada ano. O espaço está lá e pode ser usado, mas falta comprometi-mento do governo. Enquanto nada é feito, moradores de rua já começam a ocupar o local que deveria ser o cartão postal de quem chega a Marechal Deodoro”, desabafou.

RESPOSTA DA POLÍCIAA assessoria de comunica-

ção da Polícia Militar, através do major Amorim, informou

que a retirada do posto estava prevista no projeto para dupli-cação da rodovia e construção do viaduto. Ele disse ainda que não há perspectiva para que o posto seja reativado no mesmo local. “Segundo o DER (Depar-tamento de Estradas e Roda-gens), por medidas de segurança fica inviável a reconstrução do posto no mesmo local, isto porque, com o viaduto a visi-bilidade tanto para motoristas como para os próprios policiais é praticamente nula”.

Major Amorim rebateu que a retirada do posto no local não influencia no aumento da criminilidade, já que o local era usado pelo batalhão rodoviário que ficava apenas com a fiscali-zação da rodovia e não atendia as ocorrências de violência no povoado ou mesmo no municí-pio de Marechal Deodoro.

“Não há influência nesta questão, pois quem sempre atuou no policiamento da região foi a Polícia Militar. Até porque os agentes que ficavam de plan-tão no local tinham apenas um raio de atuação de 100 metros, ou seja, não eram responsáveis pela segurança da população, a não ser quando se tratava do trânsito”, acrescentou o militar.

Ainda segundo a assessoria, existe um estudo sendo feito para a construção de um novo posto, no entanto, ele deverá ser instalado no entroncamento da Praia do Gunga, a 12 quilô-metros do antigo. Mas não há uma previsão de quando será erguido.

Para os moradores, a mudança não agrada. “É um local muito distante e sabemos da importância que o posto tinha aqui no Francês. Mas vamos tentar articular a popu-lação para conseguirmos fazer com que isso seja revertido”, finalizou a veterinária Karla Patrícia.

Posto de policiamento desativado no Francês não será reerguidoSede foi demolida durante obras da duplicação da AL 101 - Sul; polícia pretende construir posto no Gunga

População afirma que presença de policiais no posto inibia a ação de bandidos na região e garantia tranquilidade

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Alagoas ExpressoMaceió, 5 a 11 de abril de 20136 OPINIÃO

IML: uma questão de respeito!

A carência presenciada no Instituto Médico Legal (IML) de Maceió é aterrorizante. O problema é antigo e se agiganta. As desculpas são mantidas e o povo, obrigatoriamente, tem de engolir. O quadro instiga posicionamentos das autoridades ligadas aos Direitos Humanos e exige providências o mais rápido possível.

As pessoas que morrem vitimadas pela violência, independentemente de quem eram, têm também os direitos garantidos por leis e devem ser tratadas como seres humanos. Mas, acontece justamente o oposto. Parecem bichos esperando para serem devorados por outros num quadro que só gera indignação. E não adianta o montante de justificativas, tem de haver solução imediata.

Do outro lado, os parentes, na maioria das vezes de poder aquisitivo baixo e sem tanto escla-recimento amargam a espera sob o conformismo imposto. Na semana passada, um caso repercutiu e gerou revolta. Uma mulher, identificada como Cleria Lilian Vilas Boas, foi morta em União dos Palmares e o corpo permaneceu por três dias no chão do IML sendo vigiado por moscas e depois devorado por larvas.

Não havia, conforme a informação repassada por servidores do IML como ser necropsiado na capital devido à situação de putrefação. Era para ser levado para Arapiraca, mas não havia rabecões disponíveis e quando um apareceu o IML de Arapiraca não quis receber porque a unidade já estava superlotada.

O diretor do IML de Maceió, Luís Mansur, foi questionado sobre a possibilidade de manter os corpos que ficam submetidos a tal situação no formol. Mas, a resposta não causou surpresa. O IML não tem a menor condição de executar o procedimento porque, segundo Mansur, neces-sita de um lugar específico para isso e com toda a higienização

Então foi tentada uma segunda alternativa, pelos argumentos. Cadê as geladeiras que garan-tem a preservação dos corpos? A resposta: “estão todas quebradas”. E o conserto? “Não temos previsão”. E aquisição? “Recebemos uma com pouca capacidade”. Brincadeiras à parte, o povo não está confortável com isso.

Paralelamente se discutia no Ministério

Público Estadual a exumação de 180 corpos que, graças à mobilização dos médicos-legistas – sem condená-los pela paralisação – foram enterrados sem necropsias e, consequentemente, os laudos cadavéricos. Sofrimento dobrado para os familia-res que precisam passar por outro processo junto aos entes queridos e que devem acompanhar a polícia, os peritos e os legistas nessa árdua missão.

Mas, o que está acontecendo? Onde vamos parar e quais as soluções? Aqui não há uma condenação, não é isso. Há dúvidas, revoltas e incógnitas. O que aconteceu com o sistema e por que ele estacionou?

A sociedade, cumpridora dos seus deveres, não consegue mais fingir que aceita pacificamente essa decadência e quer os direitos respeitados. As autoridades competentes têm a obrigação de encontrar a fórmula e a forma para isso. Basta ser submetida a tantas outras desvantagens em vida, ninguém quer que o desrespeito continue após a morte. Os familiares sofrem com as perdas, eles querems, no mínimo, o direito de enterrar os seus mortos dignamente e, de preferência, com tudo solucionado.

Uma obra foi iniciada em caráter emergencial no anexo ao Centro de Ciências Biológicas (CCBI) que serve como base para os estudos dos acadê-micos de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Tudo para permitir as necropsias em corpos de vítimas de mortes violentas (aciden-tes ou homicídios) , mas o paliativo está empan-cado. Conforme o diretor da Perícia Oficial, odontolegista João Alfredo, que até o momento não apresentou nada que arranhe seu caráter, a responsabilidade no atraso da entrega do espaço é da construtora que recebeu adiantado e retardou os serviços.

Ninguém está colocando em dúvida a decla-ração do diretor da Perícia Oficial, mas as pessoas têm pressa. Ele confessou se sentir angustiado com a situação, acreditamos, mas as famílias dos mortos ficam muito mais. Porque não é fácil sentir o mau cheiro na recepção do IML e saber que vem do corpo de um filho, esposo, esposa, pai, mãe ou simplesmente um amigo. Não é fácil lembrar alguém sorrindo, feliz, inteiro e se deparar com um corpo no chão sendo comido por vermes.

A saúde voltou a ocupar as principais manchetes do País nos últimos dias. Notícias de que o governo federal está estudando um pacote de medidas para o setor reacenderam um debate importante para toda a sociedade. Entre os temas, redução de impostos, maior financiamento para melhoria da infraestrutura hospitalar, solução da dívida das Santas Casas, além da ampliação do acesso aos planos de saúde priva-dos, com uma eventual redução de preços.

Não é de hoje que o fato de a saúde suplementar apresentar uma ampla expansão em sua estrutura e nos serviços prestados à população chama a atenção. Afinal, com crescimento de mais de 50% desde 2003, o setor atingiu a marca de 48,6 milhões de beneficiários, de acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O cenário resultante desses números não tem sido, no entanto, exatamente favorável ao cidadão portador de planos de saúde.

Na tentativa de cobrir possíveis lacunas deixadas pelo setor público, o que tem sido visto são inúmeros questionamentos sobre situações críticas relativas ao aten-dimento cada vez menos satisfatório para grande parte dos usuários desses planos. Diariamente acompanhamos os noticiários com informações sobre demora no atendimento médico, falta de leitos e lotação das urgências e emergências nos hospi-tais, dificuldades para marcação de consultas, cirurgias e exames complementares e, muitas vezes, simples negativas de atendimento.

Toda essa problemática se agrava a partir do momento em que as medidas para evitar os transtornos são estudadas apenas depois que os problemas ocorrem. Se confirmadas as negociações, que estariam sendo conduzidas pela própria presidente da República, por ministros de Estado, integrantes da área econômica e alguns representantes das principais operadoras de planos de saúde do País, há que lamentar a ausência da sociedade e, principalmente, das instituições organizadas e representati-vas do setor nesse importante debate.

Para um tema de tal monta e avassaladores impactos em todo o sistema não há como restringir a discussão a alguns, uma vez que o assunto afeta a todos. É impres-cindível a sua institucionalização. Afinal, não é só a saúde pública que está em jogo. A sustentabilidade do setor privado, também.

Enquanto o número de usuários de planos de saúde cresceu, em média, 5% ao ano desde 2007, cerca de 5% dos leitos privados em nosso país foram fechados no mesmo período (16.290 leitos). Isso significou o fechamento de 286 hospitais privados (quase 60 fechados ao ano, ou cinco ao mês, ou ainda um a cada semana!), de acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde.

As razões para essa redução residem, entre outros motivos, na dificuldade de remuneração tanto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) quanto pelos planos de saúde, na má gestão, na falta de estímulo governamental e também nas dificuldades de investimentos dos hospitais, impactados pela alta carga tributária do setor, que cresceu duas vezes e meia o valor da inflação dos últimos dez anos.

Atualmente, o setor de hospitais privados emprega mais de 2 milhões de pessoas, gera mais 1 milhão de postos de trabalho indiretos e atende quase 50% da população brasileira, se considerarmos que parte do atendimento do SUS é realizada em hospi-tais privados, sejam eles com ou sem fins lucrativos.

Além de medidas focadas na organização do sistema, as autoridades sanitárias precisam estender a visão não só ao setor público, mas também ao privado - respon-sável por 55% do valor do produto interno bruto (PIB) gasto em saúde em nosso país. Afinal, a saúde não é publica nem privada, mas, sim, um direito do cidadão.

O setor prestador de serviços, que é o que vai atender à eventual demanda criada - ou, parafraseando Garrincha, “o beque russo” com quem é preciso combinar antes -, está à disposição para contribuir num debate institucional focado na resolução dos problemas de todos os brasileiros, consumidores de saúde. Logo, é possível notar que todos os temas estão interligados: não bastará um pacote governamental de ampliação de vagas nas escolas médicas, como não será possível prever um aumento da oferta de planos de saúde a preços baixos, que atenderiam a população de menor renda, sem uma real perspectiva de como e onde esses atendimentos serão realizados.

Erra quem pensa que o atendimento deficitário do sistema público seja positivo para o sistema privado. Ao contrário, esse déficit provoca o desequilíbrio na demanda por serviços de saúde em curto prazo, ocasionando falta de qualidade. Do mesmo modo, ter um plano de saúde não garante atendimento oportuno e adequado na rede de prestadores disponíveis, especialmente das grandes cidades.

O atendimento à saúde de qualidade é um direito do cidadão e deve ser enten-dido como essencial à condição humana. Dessa forma, é preciso, mais do que nunca, um amplo debate com o objetivo de unir esforços entre o sistema público e o privado para encontrar soluções viáveis para a saúde brasileira.

O Estado precisa urgentemente repensar o tratamento dispensado à saúde, planejando o seu desenvolvimento dentro das possibilidades de atendimento, e ter maior atenção sobre a regulação das operadoras de planos de saúde, questionando a comercialização de produtos pouco confiáveis e não comprometidos com o acesso à qualidade e segurança assistencial.

O sistema privado de saúde também deve resgatar a sua condição existencial, preocupando-se, assim, com as questões relacionadas à gestão e às inovações tecnológicas. Voltar a ser uma opção do usuário, e não uma condição para receber os cuidados de saúde que deveriam ser ofertados pelo SUS.

Saúde é uma questão de todosFrancisco BalestrinMédico e administrador hospitalar

alagoas expressoEXPEDIENTE Tiago Uzeda

Diretor-GeralDulce MeloEditora-Geral

Jornal do CommércioImpressão

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Alagoas ExpressoMaceió, 5 a 11 de abril de 2013 7TURISMO

Pão de Açúcar: o paraíso de águas doces em pleno sertão alagoanoGabriela PadilhaRepórter

A cidade alagoana, Pão de Açúcar, localizada a 244 km de distância da capital Maceió, no alto sertão, além de encantar seus visitantes e turistas com sua beleza natural, banhada pelo “Velho Chico” e abençoada pelo coração de Jesus, recebe de braços abertos milhares de pessoas durante todo ano, dos quatro cantos do Estado de Alagoas e circunvizinhos, como: Sergipe, Pernambuco, Bahia e outras regiões, como sul e sudeste.

Com uma população hospi-taleira e agradável, seus visitantes sentem-se em casa, não faltam lugares para serem apreciados. Com uma vista maravilhosa ao fundo, do Rio São Francisco, o mais conhecido como: “Velho Chico”, conta com churrasca-rias e restaurantes com os mais variáveis cardápios, além de seus pratos típicos locais que vão dos mais simples ao sofisticados.

Lugares para hospedagem não faltam, mesmo sendo uma cidade pequena, ela oferece o Hotel dos Viajantes, Pousada de Leônidas e Pousada Porta do Sol, além de outras. Suas churrasca-rias e restaurantes mais conheci-dos são: Churrascaria do Pinto, Churrascaria Redentor, Restau-rante Boi na Brasa e Quiosque Dec.

Sua gastronomia é de se dar água na boca, pratos puramente

sertanejos, como: ensopados de camarões, peixes (Tubarana), pitu, sarapatel, mocotó, cozido de carne, pirão de peixe e carne, são acompanhados de uma boa comida caseira (arroz branco, feijão caseiro ou tropeiro, saladas das mais diversificadas e farinha de mandioca). O sarapatel é uma mistura de miúdos de boi, cozi-dos num tempero saboroso, já o cozido e feito de carne de boi acompanhado com todo tipo de verduras e os pirões são feitos com os caldos da carne ou do peixe mexidos no fogo, acrescen-tados de farinha de mandioca. O mocotó pode ser cozido dentro

do feijão ou fora, acrescido de temperos, seu caldinho é muito procurado.

Seu paladar torna-se mais saboroso e atraente, pois seus pratos são servidos em lugares em contato com a natureza, devido à localização de seus restaurantes e churrascarias. Além disso, os turistas e visitantes podem contar com banhos de bicas, rio, riachos, visita a uma réplica do Cristo Redentor no Morro do Cava-lete, que tem sua forma de um pão, passeios de lancha e canoas até as ilhas vizinhas, como a Ilha do Ferro onde seu artesanato é produzido e vendido.

O sertão de Alagoas tem tudo que você imaginar, alegria e festividades não falta na região. Em Pão de Açúcar, a sertaneja que recebe seus visitantes com temperaturas elevadas durante maior parte do ano. Sua econo-mia sendo a pesca, a agricultura e uma pequena parte do comercio, ainda favorece aos que residem na cidade.

Sua população é receptiva, muitos deles humildes, de cora-ção puro, povo simples que ainda segue uma tradição dos tempos de seus pais, onde as mulheres ainda praticam a lavagem de suas roupas nas águas cristalinas do

Rio São Francisco.Com um calendário festivo

elevado, a cidade tem três grandes festas anuais, à festa do Padroeiro Coração de Jesus, as Juninas de São João e São Pedro e a Festa de Reis. Além da mais nova, a caçula Pão de Açúcar 40º graus. Todas elas conhecidas, com grande número de participação, muito calor e sucesso.

Portanto não perca uma visita à cidade sertaneja, que se localiza, em meio a montanhas, banha-das por águas doces e cristalinas, simbolizada através da réplica do Cristo Redentor. Pão de Açúcar – AL “O paraíso das águas doces”.

A cidade ribeirinha às margens do Velho Chico encanta turistas com suas belezas naturais e gastronomia

Mulheres usam as águas do Velho Chico para lavar as roupas Das areias, turistas apreciam e recebem as bençãos do Cristo Diversidade da gastronomia encanta turistas e população

Com o clima hospitaleiro, município encanta os visitantes pela diversidade de paladares; festejos anuais marcam a programação cidade abençoada pelo Cristo

Alagoas ExpressoMaceió, 5 a 11 de abril de 20138 SAÚDE

Tendo como objetivo aler-tar a comunidade acadêmica e a sociedade em geral sobre os riscos das Hepatites A, B e C, o projeto “A Hepatite Está Onde Você Não Espera” foi reali-zado durante a semana para o diagnóstico precoce da doença, com testes e orientações. A ação foi realizada pelos cursos de Farmácia e Biomedicina, do Centro Universitário CESMAC, em parceria com a Comissão de

Biossegurança e o Estágio Inte-grado em Saúde da Instituição.

O Projeto, que teve início no dia 1º de abril, aconteceu no Campus I – Professor Eduardo Almeida, e teve como objetivos ampliar a cobertura vacinal para Hepatite B; ofertar a pesquisa de anticorpos pós-vacinal para Hepatite B pela pesquisa Anti HBs; e divulgar medidas de proteção e prevenção oportunas.

A ação atingiu acadêmicos,

docentes, funcionários da IES e a comunidade em geral. As atividades consistiram no aconselhamento para prevenção de DST, recepção e triagem de pacientes, coleta, triagem e análise das amostras biológicas, divulgação e liberação dos laudos, entrega dos resultados, vacinação e relatório final.

A DOENÇAA Hepatite é a inflamação do

fígado e pode ser causada por

vírus, uso de alguns medicamen-tos, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, meta-bólicas e genéticas. Caracteriza--se como uma doença silenciosa que, em alguns casos, não apre-senta sintomas.

Dados divulgados por meio do Ministério da Saúde conta-bilizam, em Alagoas, entre 1999 e 2011, 3.327 casos de Hepatite A, por 100 mil habitantes. Os de Hepatite B totalizam no mesmo

período, 2,5 casos por 100 mil habitantes. Já os de Hepatite C, 328 casos, na mesma época, sendo 54 nesse último ano (2011).

A Secretaria de Estado da Saúde foi parceira na atividade, que aconteceu no mês onde é comemorado o Dia Mundial da Saúde, em 07 de abril. O Labo-ratório Central de Saúde Pública de Alagoas (LACEN) foi o órgão responsável pela coleta e resultados.

Projeto do Cesmac faz diagnóstico precoce das Hepatites tipo A, B e CNúmeros em Alagoas ainda são considerados altos e o risco de contaminação continua presente

Alunos de cursos de Farmácia e Biomedicina fizeram testes e orientaram para diagnosticar doença Ação contra a hepatite atingiu acadêmicos, docentes, funcionários e comunidade em geral

Alagoas ExpressoMaceió, 5 a 11 de abril de 2013 9ESPORTES

Dulce MeloEditora

O meio parecia ser dos homens, mas ela furou o bloqueio, rendeu a zaga e fez o primeiro gol. Vanessa Machado, 28 anos, fisioterapeuta, a serta-neja determinada, é a primeira mulher a atuar no futebol de Alagoas vencendo todos os tabus.

Formada há um ano e meio, ela aceitou o desafio e há dois meses cuida dos jogadores do Centro Esportivo Olhoda-guense, de Olho D’Água das Flores. Apesar de ainda ser um mundo machista, o futebol tem aberto espaço para a mulher e esta vem se sobressaindo que diga Marta, as árbitras e bandei-rinhas e agora Vanessa.

Na verdade não é muito simples quebrar o ‘cadeado’ colo-cado pelos homens que domina-vam a atividade. Para Vanessa convite a deixou envaidecida e resolveu colocar em prática tudo o que sabe para mostrar que em qualquer lugar não é o sexo que faz a diferença é o potencial.

“Fiquei pensativa quando recebi o convite e depois decidi aceitar e encarar como normal e tenho procurado me empenhar

ao máximo para corresponder e mostrar que esse espaço não é somente masculino”, afirma a fisioterapeuta do CEO.

Sobre a recepção dos joga-dores que, pela primeira vez, passariam a ser atendidos por uma mulher ela garante que não teve problemas. “Fui muito bem acolhida por eles, me apresen-tei e aprenderam a me respei-tar demais. Até de senhora me chamam”, ressalta.

O trabalho desenvolvido pela jovem fisioterapeuta não é mais nem menos. É igual aos dos homens acionados quando há problemas com o jogador em campo. “Faço tudo o que eles fazem. Estou nos momen-tos de urgência e emergência em campo. Quando o jogador cai, se machuca, o massagista averigua o que ocorreu e depois entro para ver se há condições de continuar jogando ou não, se teve algo mais

sério”, relata Vanessa.A fisioterapeuta do CEO,

literalmente está no céu. Apesar de se preparar para a área hospi-talar ela diz viver agora um “amor à primeira vista”. Os primeiros passos no futebol não foram muito difíceis, tampouco fáceis. Em algumas partidas ela já ouviu as dispensáveis piadas gritadas pelas torcidas organiza-das, mas a ética e o amor à profis-são, bem como o sentimento de

realização superam quaisquer provocação.

“O lugar onde fiquei mais constrangida foi em Atalaia, mas sou uma profissional e já havia me preparado para isso. Até por que sabemos que no futebol isso é costumeiro. E o maior desafio foi enfrentar o Rei Pelé. Mas, deu tudo certo e a cada dia me sinto mais apaixonada.

Vanessa se sente lisonjeada com os comentários escuta-dos entre os jogadores. E não se limita somente às atenções voltadas para dentro do campo, cuidar das consequências. A jovem fisioterapeuta faz um trabalho super importante, e diz que capricha, que é o preventivo.

“Fico com eles na concen-tração, converso para que se distraiam, escuto o elenco e trabalho assim todo o psicoló-gico deles. Os jogadores estão se sentindo mais cuidados porque as mulheres são mais detalhistas, sensíveis e eu os escuto”, explica.

A sertaneja acompanha jogos em Alagoas e fora do Estado. Apesar de ser a fisioterapeuta do CEO mora em Maceió. Ela pretende dar continuidade ao seu sonho e o maior desejo é ser valorizado, ter seu trabalho observado e reconhecido.

Alagoas tem a primeira mulher cuidando de homens em campo“Luz na passarela que lá vem ela”. Vanessa Machado, a primeira fisioterapeuta no futebol alagoano

Profissionalismo e muita ética garantem o reconhecimento da jovem Vanessa dentro e fora dos gramados

Alagoas ExpressoMaceió, 5 a 11 de abril de 201310 DECORAÇÃO

DECORLaura Amaral - amarallaura@ig.com.br

Detalhe das cadeiras dos convidados junto com a passarela que levava até o altar da festa

Detalhes dos laços de juta deram um toque especial aos bem casados que foram colocados em um aparedor

Local da cerimônia com altar ao fundo posicionado em frente ao mar. Passarela com flores brancas

Vista geral da mesa de doces e bolo

Lounge foiespecialmentemontadopararecepcionaros convidados

Vista da varanda do restaurante

onde aconteceu a

recepção aos convidados

Mesa de doces

e bolo

Um casamento intimista, realizado nos jardins do hotel Jatiúca com vista para o mar. Foi uma festa para poucos convida-

dos, realizada às 17 horas de uma quinta-feira. A ideia da noiva era casar no fim de tarde e ter

por perto somente os familiares e amigos íntimos, sem muitas comemorações.

Para a cerimônia posicionei o altar em frente à praia, onde os noivos pudessem ver o mar durante a celebração. Uma tenda de madeira foi montada juntamente com flores brancas.

Os detalhes ficaram por conta dos laços de juta nas cadeiras dos convidados, que também estavam presentes nos bem casados e lembranças.

Após a cerimônia os noivos receberam seus convidados na varanda do restaurante do hotel para um coquetel. Foram montados vários lounges com mobiliário na cor branca e uma mesa de frios.

Somente um dj tocando música ambiente deu o toque glamouroso na festa.

Para os doces e bolo foi montada uma mesa com flores brancas e em especial o egypsofila (mosquitinho), a pedido da noiva. As lembran-ças foram os bem casados embalados com tecido rústico, tipo juta, e uma concha do mar. Detalhes que fizeram toda a diferença!

Sempre que me procuram para fazer uma festa menor, perto da praia, eu tomo como referência este casamento por ter sido planejado e realizado de uma maneira simples, porém chic e sem deixar escapar a elegância.

O bolo foi da Marli e RaquelMobiliário LivingToldos e carpetes: Toldos VarandaAté a próxima semana,

Laura.

Casamento à beira mar

Alagoas ExpressoMaceió, 5 a 11 de abril de 2013 11CULTURA

Anna Cláudia Almeidacom assessoria

Eles foram extintos há mais de 65 milhões de anos, mas conti-nuam habitando o imaginário de crianças e adultos e despertando as mais diversas fantasias e inda-gações. Ganharam as telas dos cinemas pelo mundo quando Steven Spielberg resolver ressal-tar a magia da história desses animais pré-históricos, um sucesso de público e bilheteria.

Para quem acreditava que ver um dinossauro em tamanho real era algo impossível ficará encantado com a inédita exposi-ção ‘Parque Temático Itinerante Mundo Jurássico’, que chega hoje a Maceió no estacionamento de um grande shopping na Manga-beiras. O fantástico mundo jurás-sico promete ser a atração que levará diversos curiosos a conhe-cer profundamente o mundo desses seres históricos.

Serão réplicas de dinossau-ros em tamanho real, com som e movimentos, em um cenário que irá proporcionar aos visitantes a sensação de viajar no tempo e conhecer o habitat natural dessas incríveis figuras pré-históricas. Dinossauros robôs gigantes montados cenograficamente como se estivessem vivos.

Tudo ficará montado numa área de cerca de 1.500 m2. Além das réplicas, o parque oferece outras atividades, como sala de cinema, exposição de fósseis uma área interativa simulação de esca-vações, loja de lembranças com venda de fotos exclusivas dos dinossauros, entre outras atrações.

Há três anos o evento está no Brasil e é um grande sucesso, após ter passado por mais de 20 grandes cidades brasileiras dentre elas Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Belém e Manaus.

Para tornar o passeio didático

e divertido, a exposição contará com guias treinados, totens ilus-trativos e textos sobre a história da vida antes do homem, dos dinossauros, da sua classificação, dos fósseis e muitas outras curio-sidades. O trabalho de produ-ção do parque envolve técnicos especialistas em montagens de cenários cinematográficos, cenó-grafos, museólogos e arquitetos que criaram o visual e funcio-namento de todo o aparato da

exposição. O Mundo Jurássico conta ainda com o aval técnico do renomado paleontólogo Alexan-der Kellner, que tem diversos livros publicados.

PROJETO ESCOLAA produção do evento

Mundo Jurássico irá proporcio-nar visitas monitoradas para as escolas e grupos independentes. Com preços especiais e em horá-rios específicos, as escolas inte-

ressadas em proporcionar aos seus alunos esse passeio, que é uma verdadeira extensão de uma aula de história, poderão agendar suas visitas.

Conciliar a educação às diver-sas linguagens culturais (teatro, cinema, circo, tour turístico) é mais do que proporcionar acesso a determinada expressão, são possibilidades de estabeleci-mento de relação do aprendizado com a emoção.

Dinossauros invadem Maceió para habitar o imaginário do públicoRéplicas dos animais em tamanho real ficam expostas e devem ser a atração para toda a família

SERVIÇOEXPOSIÇÃO

MUNDO JURÁSSICO

Local Estacionamento do Maceió Shopping

Data: a partir do dia 5 de abril – curta temporada

Horário de Funciona-mento: de segunda a sábado, das 14h às 22h; domingos e feriados das 14h às 21h

Venda de Ingressos: na bilheteria do evento e no Stand Sue Chamusca

Preços dos ingressos: De segunda a sexta-feira:

R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada)

Sábados, domingos e feriados: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia-entrada)

Pacotes família:Segunda a sexta-feira:

três pessoas pagam R$ 60,00, quatro pessoas, R$ 80,00 e cinco pessoas, R$ 100,00

Sábados, domingos e feriados: três pessoas pagam R$ 75,00, quatro pessoas R$ 100,00 cinco pessoas R$ 125,00

*Preços referentes à meia-entrada válida para crianças até 12 anos, estu-dantes e pessoas com mais de 60 anos.

Promoção Família - adultos acompanhados de criança pagam meia. (promo-ções não cumulativas)

Escolas e grupos acima de 30 pessoas 3ª a 6ª feira: R$ 15,00

Infos de venda: 82 3235-5301 / 9925-7299

In fo e spec i a l pa r a Projeto Escola e visitações de grupos: 82 3235-5301 / 9928-8675

Alagoas ExpressoMaceió, 5 a 11 de abril de 201312 SOCIAL

A capital alagoana virou rota de destino para grandes shows da música brasileira.

E nesta sexta, dia 05, o público vai vibrar ao som de Maria Gadú, no palco da Musi-que.

Com uma voz deliciosa de ouvir e uma musicalidade dife-renciada, o show promete ser inesquecível!

M a i o r e s i n f o r m a -ções:3327-8700

Apresentando o show “Travessia”, em comemo-ração aos seus 50 anos de carreira, o cantor Milton Nascimento estará no Palco do Teatro Gustavo Leite, em apresentação única, neste sábado, dia 06. Vendas: Sue Chamusca (Maceió Shop-ping)

Agende aí! No dia 19 de abril, a banda Capital Inicial fará uma apresentação na Musique.

Considerada uma das melhores bandas do país, somado à muita energia e dispo-sição do vocalista Dinho Ouro Preto, o show será marcado pelos clássicos que marcaram a carreira da banda, além é claro, dos novos sucessos.

Mais informações: 9306-9306

Em turnê comemorativa em razão de seus 40 anos de carreira, a cantora Alcione estará em Maceió com o show “Duas Faces”. Com assinatura da GA Produ-ções, o show acontece dia 27 de abril, às 21h, na Musique.

Informações: 3032.5210 / 9601.2828

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Em meio a muita riqueza de detalhes e bom gosto, Alicinha Beltrão e Leandro subirão ao altar neste sábado

Transbordando de felicidade, Rafaella Romariz e João Sampaio “estão grávidos”. O casal está contando as horas para a chegada de Júlia

O querido casal Jeane Moura e Sabino Fidéllis, em momento de descontração

Após merecidas férias nos EUA, Ilara Brasileiro e Marcos Sarmento voltaram ao Brasil com as energias recarregadas

Empreendedores de sucesso, Eduardo e Veruska Lobato anunciam grandes novidades para a academia Fit Arena. O casal adianta que elas acontecerão ainda nesse primeiro semestre

Ao lado do mais novo casal do pedaço, formado por Lúcia Bastos e Fernando Sampaio, Rafaela Canuto e Diogo Hollanda curtiram o feriadão da Semana Santa na maior tranquilidade

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quem évivo passaa chavedepois debeber.

Todo mundo sabe que amistura de bebida e direção provoca mortes e acidentes no trânsito. O que alguns esquecem

é que ela também pode provocar multa, apreensão do carro e da habilitação e a prisão do motorista.

Por isso, se beber, passe a chave.Mostre que você é vivo.