AGRUPAMENTO E J S - Portal da Escola Secundária de Valongo | · Nos últimos anos, a Educação...

46

Transcript of AGRUPAMENTO E J S - Portal da Escola Secundária de Valongo | · Nos últimos anos, a Educação...

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 2

ÍNDICE

1 – Introdução .................................................................................................................. 3

2 – Princípios Orientadores na Elaboração do Projeto Educativo ............................... 6

3 – Caraterização do Meio ............................................................................................... 8

4 – Caraterização do Agrupamento Vertical S. João de Sobrado ............................... 12

4.1 – Enquadramento Jurídico – Administrativo ........................................... …12

4.2 – Identificação das Escolas e Jardins de infância do Agrupamento . ………..12

4.3 – Caraterização Física das Escolas do 1º Ciclo e dos Jardins de infância .... 12

4.4 – Caraterização Física da Escola EB 2/3 de Sobrado (Sede do Agrupamento)13

4.5 – População Escolar ............................................................................... 14

4.5.1 – Corpo Docente .................................................................................. 14

4.5.3 – Corpo Não Docente ........................................................................... 14

4.5.4 – Pais e Encarregados de Educação ..................................................... 14

5 – Identificação dos Principais Problemas do Agrupamento .................................... 16

5.1 – Definição de Objetivos Gerais ............................................................... 19

5.2. – Metas a Alcançar ................................................................................ 21

6 – Estruturas/Projetos/Atividades ............................................................................... 34

8 – Plano Anual de Atividades ...................................................................................... 38

9 – Regulamento Interno ............................................................................................... 39

10 – Projeto Curricular .................................................................................................. 40

11 – Recursos ................................................................................................................ 41

11.1 – Recursos Passíveis de Ser Mobilizados ............................................... 41

12 – Avaliação ................................................................................................................ 43

13 – Nota Final ............................................................................................................... 44

14 – Bibliografia ............................................................................................................. 45

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 3

1 – Introdução

“É nas relações sociais introduzidas pelo

ato educativo que o indivíduo – criança,

adolescente ou adulto – se descobre,

evolui e se estrutura.”

Marcel Postic, “A Relação Pedagógica”,

Coimbra, 1990, Coimbra Editores, p.11.

Nos últimos anos, a Educação teve em Portugal um significativo progresso, sendo

relevante o alargamento da escolaridade a todos os jovens, permitindo-lhes uma maior

valorização enquanto indivíduos.

A observação da realidade mostra, contudo, que a escola, como instituição social,

terá de fazer um contínuo e enorme esforço, no sentido de lutar contra o

abandono/exclusão escolar dos jovens e de se aproximar dos anseios da comunidade local.

A escola tem de entusiasmar alunos, professores e assistentes operacionais e tornar-se no

local privilegiado para a conjugação da verdade intelectual com a vida real de cada um.

Neste sentido, cabe à instituição escolar proporcionar aos seus alunos espaços

adequados, onde cada um possa experienciar e partilhar as suas experiências de vida,

rentabilizando os seus saberes e potencializando toda a sua criatividade.

Esta visão prospetiva da educação exige que se atenda às caraterísticas pessoais

do indivíduo, ao seu trajeto de vida para serem construídas as bases sustentáveis e

sustentadoras de um cidadão autónomo, responsável e ativo. Ser socialmente ativo implica

agir com objetividade e organização a longo prazo, tal como defende Manuel Ferreira

Patrício “ (...) ser ativo é dar sentido à nossa ação e atividade. Ser ativo é ordenar a vida,

individual e coletiva, para o futuro. Ser ativo é preparar, organizar o futuro para além, muito

para além, da duração curtíssima da nossa vida individual.

Todo o ato educativo implica de igual forma a existência de valores; os valores são

interiores, intrínsecos à educação (...), não há educação sem valores. A educação é um

processo, na sua essência, axiológico. Ela própria, educação, é algo que o homem

considera valioso”.

A presença dos valores, em todo o ato educativo, responsabiliza a Escola para

encontrar ações adequadas e reflexivas, que proporcionem o desenvolvimento integral do

indivíduo. Não basta ter uma escola aberta a todos. É fundamental que esta seja capaz de

integrar e implicar o jovem em projetos, que o ajudem a encontrar o sentido para a sua vida.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 4

Conscientes de que o diálogo deve acompanhar todo o ato educativo, ilustrando

valiosos exemplos de saber SER e saber ESTAR, numa sociedade cada vez mais global,

pretendemos com este projeto intensificar o individual, ou seja, sentir os outros sem perder

a noção de si próprio, pois isso é essencial para que cada indivíduo adquira auto-estima e

seja capaz de contribuir, de forma enriquecedora, para a construção de uma sociedade

mais justa e humana.

De acordo com o que foi dito e no sentido de atuar de forma adaptada aos alunos e

à realidade deste agrupamento de escolas, optamos por selecionar uma série de valores

que os nossos alunos irão descobrir, desenvolver, estruturar e interiorizar, ao longo da

escolaridade obrigatória e de toda a vida. Esses valores agrupam-se em sete modalidades

filosóficas do conhecimento e estruturam-se da seguinte maneira:

Valores cognitivos

a verdade do senso comum;

a verdade intelectual como resultado da investigação pessoal;

a verdade moral;

o rigor (qualitativo);

a exatidão (quantitativa).

Valores hedonísticos

sentir prazer de viver e de saborear a vida.

Valores vitais

proporcionar o auto conhecimento como pessoa;

desenvolver a capacidade de agir no mundo real;

desenvolver a autonomia;

desenvolver o sentido de responsabilidade.

Valores estéticos

respeitar e apreciar a beleza natural;

conhecer e apreciar a beleza artística;

construir e apreciar a beleza moral.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 5

Valores práticos

pensar fazendo, fazer pensando;

desenvolver a capacidade e o hábito de fazer.

Valores éticos

ter em consideração o bem em geral;

ter em consideração o bem pessoal;

ter em consideração o bem coletivo

ter o sentido de justiça;

ter bondade pelos outros;

ter tolerância pelos outros;

ter respeito pelos outros;

ter amizade pelos outros.

Valores de sentido

interiorizar que a vida tem um sentido.

Para concluir e citando, ainda, Ferreira Patrício impõe-se que assumamos a

natureza axiológica da educação e tenhamos plena consciência de que educar, ou educar-

se, é realizar valores, é promover valores, é escolher-se a si próprio como alguém valioso,

único e insubstituível.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 6

2 – PRINCÍPIOS ORIENTADORES NA ELABORAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO

O Projeto Educativo assume-se como a trave mestra, que orienta toda a ação

educativa de qualquer estabelecimento escolar, permitindo a criação de uma identidade

própria, através da afirmação da sua autonomia.

Nesse sentido, todo o seu conteúdo incorpora as grandes finalidades educacionais,

para que a sua exequibilidade seja um contributo fundamental para o verdadeiro sucesso

educativo de cada aluno.

Através da definição de objetivos, do estabelecimento das prioridades, da seleção

de opções, reflecte-se, sobretudo, a maneira de pensar a educação.

O projeto constitui um documento orientador do sentido da ação de toda a

comunidade educativa e a sua concepção não pode ignorar a Constituição da República

Portuguesa, onde se defende uma Educação aberta ao meio, a democratização da

Educação e a participação na vida ativa dos educandos.

Sendo o Homem um ser eminentemente social, importa que a instituição escolar lhe

proporcione vivências conjuntas e experiências partilhadas, que contribuam para um

fortalecimento do conhecimento próprio e do seu semelhante. Este conhecimento recíproco

só se adquire através de experiências comuns e enriquecedoras. Assim, se aprende a viver

em conjunto.

Democratizar implica ter uma Escola aberta a todos, independentemente da sua

origem, raça e religião. Ao entrar na Escola, cada aluno transporta consigo um potencial

inesgotável, fruto do seu próprio trajeto de vida, que deve ser rentabilizado. Ninguém sabe

tudo, mas cada pessoa sabe um pouco de tudo e muito de poucas coisas. Por isso, a

Educação só é possível se a escola tiver em atenção todas e cada uma das pessoas, o

respeito pelos valores da comunidade, a partilha de iniciativas e experiências, a

comunicação permanente, a colaboração com a família e a inserção na sociedade.

Pragmatizar o saber teórico é fundamental na vida dos alunos. O saber fazer, aliado

ao saber ser, cria autonomia e torna a Escola co-responsável na realização de um destino

coletivo. Estes dois saberes são mais facilmente adquiridos numa Escola aberta à

comunidade e numa comunidade aberta à escola, onde seja viável o cruzamento de

projetos, numa teia comum, que contribuam para o desenvolvimento sustentável de cada

um, em particular, e de todos em geral.

Reforçando e defendendo legalmente tal visão, é revogado o Decreto-Lei nº 115

A/98 de 4 de Maio pelo Decreto-Lei nº75/2008 de 22 de Abril, que vem, neste campo,

estabelecer a exigência de um projeto educativo, como condição para a autonomia da

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 7

escola, sendo da competência da direção executiva o seu encaminhamento para aprovação

do conselho geral, depois de ouvido o conselho pedagógico.

Este Projeto Educativo pretende funcionar como estratégia para estruturar a

identidade do Agrupamento Vertical S. João de Sobrado. Como?

1 - Otimizando os recursos existentes;

2 - Dando respostas à comunidade onde se insere;

3 - Responsabilizando cada um dos intervenientes educativos na ação educativa;

4 - Integrando a ação de cada um dos agentes numa dinâmica coletiva de escola;

5 - Valorizando o papel desenvolvido e a desenvolver pelos docentes, assistentes

operacionais, pais e encarregados de educação na escola e fora dela;

6 - Tendo sempre presente a necessidade de fazer compreender a todos e,

especialmente, aos alunos que o processo de aprendizagem exige empenho e esforço, mas

também constitui uma das experiências mais gratificantes do indivíduo.

Pelo atrás exposto, com a concretização deste projeto, pretendemos promover

atitudes e valores, competências e conhecimentos.

Deste modo, privilegia-se:

Uma pedagogia, em que o aluno se encontre no centro das aprendizagens,

permitindo o seu desenvolvimento integral;

Um nível de trabalho e de exigência (rigor e exatidão), que permita o

desenvolvimento pleno das capacidades de cada aluno nos diversos domínios da

aprendizagem;

Um ambiente de escola assente no diálogo, na amizade, na responsabilidade,

no respeito e na disciplina;

A concretização de práticas pedagógicas, que reforcem o domínio da

Matemática e da Língua Portuguesa, incluindo o gosto pela leitura;

Processos de aprendizagem diversificados, que contemplem o ritmo do aluno,

visando o seu sucesso escolar e valorizando não apenas os resultados, mas sim o

processo desenvolvido para os encontrar;

Promoção de mecanismos de apoio e recuperação para os alunos com

dificuldades na aprendizagem;

Uma pedagogia que envolva e corresponsabilize o aluno e a família,

promovendo o diálogo através da ação do director de turma ou professor titular de turma;

O diálogo e o trabalho de equipa entre os docentes.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 8

3 – CARATERIZAÇÃO DO MEIO

A freguesia de Sobrado tem uma área de cerca de 22 km2 e é classificada como

semiurbana. Localiza-se na área metropolitana do Porto e é uma das 5 freguesias

pertencentes ao concelho de Valongo, distrito do Porto. Situada no seu extremo nordeste,

dista 5 km da sede do concelho e cerca de 20 km do Porto. Tem como fronteiras, a Norte,

Lordelo (Paredes), Rebordosa (Paredes), Paços de Ferreira e Agrela (Santo Tirso), a

Nascente, a freguesia de Gandra (Paredes), a Poente, a freguesia de Alfena e Valongo e a

sul, a freguesia de Campo.

Podemos chegar a Sobrado, vindos do Porto, pela auto-estrada A4, saindo em

Campo ou Valongo, usando a EN 15 a caminho de Vila Real e à saída de Valongo desviar

para a EN 209, que liga Valongo a Paços de Ferreira, estrada essa, que atravessando a

freguesia de Campo passa por Sobrado e, pela A41, saindo em Sobrado.

Da freguesia de Sobrado fazem parte os seguintes lugares: Alto dos Foguetes, Alto

do Vilar, Fijós, Vale Direito, Vale Maior, Vilar, Caminho Novo, Campelo, Costa, Lomba,

Gandra, Paço, Pinguela, S. Gonçalo, Sobrado de Cima, Souto, Covo, Cumieira, Devesa,

Estrada, Felgueira, Ferreira, Refojo, Balsa e Baldeirão.

Topograficamente, a freguesia de Sobrado, encontra-se situada num vale, cercado

de montanhas e atravessado pelo rio Ferreira, afluente do rio Sousa. O rio Ferreira já foi e,

ainda, é muito importante para toda a população de Sobrado.

Sobrado é servida, na totalidade, pela rede pública de águas residuais e

abastecimento de água.

A freguesia de Sobrado é servida por uma boa rede de transportes de Sobrado para

o Porto e interconcelhos. As principais redes de transporte são Gondomarense, Pacense e

Valpi. Sobrado tem também uma praça de táxis.

Sobrado é a maior freguesia do concelho de Valongo e a que menos habitantes tem

por km2.

Até aos anos 50, a actividade predominante era a agricultura. A partir dos anos 50,

com a instalação de uma unidade industrial de grande envergadura, a CIFA (que deu

trabalho a mais de 1600 pessoas), verifica-se o abandono da agricultura produtiva e passa

a existir uma agricultura para consumo próprio. A partir dos anos 60, há um grande

incremento da indústria do mobiliário, com o seu auge nos anos 70.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 9

A partir dos anos 90, com o encerramento da maior unidade industrial, sendo

necessários cerca de 4 anos para recuperar a crise do desemprego criado, a mão-de-obra

feminina enveredou pela indústria do vestuário e calçado. A mão-de-obra masculina foi

absorvida pela indústria de marcenaria, construção civil e serralharia.

Hoje mantêm-se, em regime exclusivamente agrícola, poucas empresas, sendo a

maior a da indústria vinícola e animal (Quinta das Arcas).

Com poder económico, existe nesta freguesia a indústria florestal, com uma área de

produção de cerca de 300 ha, sendo as principais empresas implantadas, na região, a

Portucel, a Celbi e, em menor escala, Fernando Cruz e Lda.

A habitação é de cariz unifamiliar, tendo uma pequena introdução em habitação

coletiva (apartamentos).

Os cuidados de saúde são prestados na Unidade de Saúde Familiar de Sobrado, ou

no Hospital de Valongo. Existem, também, consultórios privados (dentistas, analistas,

clínica geral…).

Sobrado é uma região muito rica em coletividades de cultura, desporto e recreio.

Assim temos:

2 Ranchos Folclóricos:

Rancho Folclórico de Santo André de Sobrado;

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Sobrado;

Associação de Columbofilia de Sobrado;

Associação Recreativa, Cultural e de Fomento Social;

Associação Social e Cultural de Sobrado;

“A Casa do Bugio” que superintende e organiza as festas de S. João;

Clube Desportivo de Sobrado;

Futebol Clube de Vilar;

União Desportiva da Gandra;

Futebol Clube de Paço;

Grupo Estrelas da Balsa.

Para apoio à atividade destas coletividades e da população em geral, existem os

seguintes espaços físicos:

Casa do Bugio;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 10

Centro Cultural;

Campo de futebol;

Piscina Municipal;

Parques Infantis;

Pavilhão Gimnodesportivo.

Sobrado possui:

Junta de Freguesia;

Farmácia;

Centro Social;

1 Agência Bancária;

Agrupamento Vertical de Escolas (Pré-escolar; 1º, 2º e 3º ciclos);

Centro de dia para idosos e crianças, da Segurança Social;

Conferência S. Vicente Paulo;

Sobrado é uma região rica em vestígios do passado e em tradições.

Como património cultural edificado, temos a Igreja Matriz de Sobrado e o edifício da

residência paroquial, ambos do séc. XVII, a capela da Senhora das Necessidades, as

pontes de Sto. André, da Balsa e Açudes (pontes de cariz medieval), algumas casas

brasonadas (algumas infelizmente ao abandono), moinhos hidráulicos (alguns em

funcionamento) e diversas construções de granito, como espigueiros, cruzeiros e

fontanários.

No capítulo das tradições, temos a cultura e fiação do linho, a criação de abelhas

para a produção de mel e as tradições ligadas à cultura do milho. Todas estas tradições

estão hoje em franco declínio.

O Largo do Passal constitui o centro cívico de Sobrado. Realizam-se aí as feiras

semanais e uma tradição que se cumpre todos os anos, que é uma espécie de imagem de

marca de Sobrado – a festa de S. João – em honra de quem se realizam as “Bugiadas”.

Festa popular e etnográfica, em que participam ativamente as gentes desta região e que

delicia os milhares de forasteiros que todos os anos ali acorrem.

A “Bugiada” é a mais importante referência sociocultural de Sobrado.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 11

“Durante o período da Reconquista Cristã e segundo a lenda, o rei mouro da Serra

Cuca Macuca (hoje conhecida por Santa Justa) tinha uma filha primogénita que, ao fazer 16

anos de idade, adoeceu gravemente. O rei, muito poderoso e abastado, ao ver a princesa

desfalecer, tentou por todos os meios ao seu alcance curar a nobre e bonita descendente,

procurando os melhores cientistas e curandeiros, mas nada fazia suster o avanço da

doença. Perto do seu reinado, havia um povo Visigodo Cristão, que se dedicava aos

trabalhos agrícolas, tendo como padroeiro S. João Baptista, a quem recorriam nas suas

aflições e pelo qual eram sempre atendidos.

O rei mouro, embora incrédulo, ao ouvir falar desses milagres, procurou o velho rei

cristão e pediu-lhe para interceder junto do santo por sua filha princesa, tudo prometendo

para conseguir os seus desejos. Os cristãos acederam ao pedido, recorrendo ao seu

venerando orago e perante a grande admiração da tribo mourisca, a princesa retomava a

saúde tão desejada e voltava mais bonita que nunca ao sair da sua tribo para alegria do seu

povo e glória de S. João. O rei mouro ordenou grandes festas em honra de S. João e, no

fim, organizou uma majestosa procissão com o andor do santo milagroso conduzido pelos

mouros. No início do banquete que integrava as festas, o rei pediu aos cristãos a imagem

de S. João, convencido que esta lhe daria toda a força e satisfaria os seus caprichos. Como

os cristãos recusassem a pretensão, para os humilhar ordenou que fossem servidos em

mesas separadas. Terminado o banquete, o mouro ordenou aos seus que tomassem a

imagem pela força.

Perto do acampamento cristão havia outra tribo visigoda, denominada Bugios que

pelas matreirices, sempre tinha dominado os mouros. Os cristãos imitaram-nos e

aproveitando-se dos mouros serem supersticiosos, muniram-se de máscaras hediondas e

objectos macabros e guizos, com os quais foram ao encontro do inimigo. Mas a diferença

do poder bélico era muita e os bugios foram obrigados a capitular. Os cristãos

reorganizaram-se e imploraram a S. João mais um milagre. E decidiram construir uma

enorme figura de serpente, com a qual, em enorme algazarra, se lançaram contra o

acampamento mouro. Estes, assustados com tão macabra manifestação, fugiram

espavoridos, deixando para trás a imagem de S. João”.

In: Dic. Enciclopédico das Freguesias I vol – “Minhaterra”

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 12

4 – CARATERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL S. JOÃO DE SOBRADO

4.1 – Enquadramento JurídicoAdministrativo

O Agrupamento Vertical S. João de Sobrado é uma unidade organizacional, dotada

de órgãos próprios de administração e gestão, que goza do regime de autonomia definido

no Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, alterado pela Lei nº 24/99 de 22 de Abril e

actualmente pelo Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de Abril.

Em anexo apresenta-se o Organograma do Agrupamento.

4.2 – Identificação das Escolas e Jardins de infância do Agrupamento

EB 2/3 de Sobrado;

Centro Escolar de Campelo;

EB1/JI de Fijós;

EB1/JI de Paço;

EB1/JI da Balsa.

4.3 – Caraterização Física das Escolas do 1º Ciclo e dos Jardins de infância

As Escolas e Jardins de Infância de Fijós e Balsa encontram-se a funcionar em

edifícios do tipo “Plano Centenário”.

O Centro Escolar de Campelo funciona num edifício moderno, enquanto a Escola e

Jardim de infância de Paço funcionam num edifício construído, nos finais dos anos 80,

segundo um modelo-tipo da Câmara Municipal de Valongo.

Procurando responder às necessidades das famílias e integrada na Componente de

Apoio à Família, na EB1/JI de Campelo e EB1/JI de Fijós, funcionam pólos de

prolongamento de horário para as crianças de idade pré-escolar.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 13

4.4 – Caraterização Física da Escola Básica 2/3 de Sobrado (Escola Sede do

Agrupamento)

A Escola Básica 2/3 de Sobrado foi criada, segundo a portaria n.º 495/95 de 24 de

Maio, para entrar em funcionamento no ano lectivo 1995/96, tendo sido construída para

cerca de 600 alunos.

A escola é constituída por um único edifício, com dois pisos. Na parte exterior do

edifício escolar existem um campo de jogos, balneários, pátios e jardins.

Planta do Rés-do-chão da EB 2/3 de Sobrado

Planta do 1º Piso da EB 2/3 de Sobrado

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 14

4.5 – População Escolar

A população escolar é constituída por alunos, pessoal docente, assistentes

operacionais, pais e encarregados de educação.

Relativamente à Educação Pré-Escolar, dado o caráter formativo da avaliação, que

se baseia mais nos processos do que nos resultados, favorecendo o desenvolvimento

equilibrado nas diferentes etapas da educação básica e ao longo da vida, não são

quantificadas taxas de sucesso. No entanto, a meta é promover o desenvolvimento

cognitivo, afetivo e social da criança, sensibilizando-a para a Educação para os Valores e

suscitando nela um espírito crítico e interventivo.

4.5.1 – Corpo Docente

O corpo docente é constituído por docentes:

Quadro de escola;

Quadro de Zona Pedagógica;

Contratados.

4.5.2 – Corpo Não Docente

Ao nível do pessoal não docente existem quatro situações distintas: assistentes

operacionais, assistentes técnicas, tarefeiras e CEIS.

As assistentes de ação educativa dos jardins de infância pertencem ao quadro da

Câmara Municipal de Valongo.

4.5.3 – Pais e Encarregados de Educação

O Agrupamento tem já constituído a sua Associação de Pais. Esta tem efetuado

atividades de iniciativa própria e de parceria com as atividades do Agrupamento.

Os representantes dos pais e encarregados de educação, com assento no conselho

geral e no conselho pedagógico, são designados pelas suas várias estruturas

representativas, de modo a dar aos pais a oportunidade de participarem na vida do

Agrupamento.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 15

No início de cada ano letivo são escolhidos os representantes dos encarregados de

educação por turma ou ano e por estabelecimento de ensino.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 16

5 – IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS DO AGRUPAMENTO

Os principais problemas detetados no Agrupamento são:

Âmbito Organizacional

Distanciamento geográfico entre as escolas que constituem o Agrupamento.

Âmbito Pedagógico

Insucesso escolar nas disciplinas de Língua Portuguesa, Inglesa e Matemática;

Iliteracia científica;

Falta de empenho, hábitos e métodos de trabalho, por parte dos alunos;

Ausência de expetativas para o futuro, por parte de alguns alunos e dos

encarregados de educação;

Um nível reduzido de alunos, que tem como objetivo a prossecução de estudos

para além do 9º ano;

Alunos com escassos meios auxiliares de estudo (computador,

enciclopédias,livros,...);

Diferente calendário da educação pré-escolar, o que dificulta a completa

articulação entre pares;

Acompanhamento familiar insuficiente por diversos motivos (falta de

competências parentais, ausência e falta de tempo por questões profissionais).

Âmbito dos Espaços/Recursos Materiais/Equipamentos

Inexistência, nas escolas do 1º ciclo e jardins de infância, de espaços exteriores

de qualidade e de espaços interiores polivalentes;

Salas do jardim de infância de reduzidas dimensões face ao número de alunos;

Carências em recursos materiais e didáticos (mobiliário, material informático,

material audiovisual …), assim como falta de técnicos especializados para a sua

manutenção;

Falta de transportes, que permitam uma eficaz articulação e participação nas

atividades, que envolvam as diferentes escolas do Agrupamento.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 17

Âmbito dos Recursos Humanos

Falta de pessoal qualificado para assistência e manutenção do parque

informático;

Falta de pessoal qualificado para prestar apoio aos alunos nas cantinas

escolares;

Falta de pessoal qualificado para prestar apoio aos alunos nos intervalos das

atividades de enriquecimento curricular;

Inexistência de Serviços de Psicologia e Orientação;

Âmbito Psicossocial

Baixas habilitações académicas dos encarregados de educação;

Desemprego/emprego precário;

Situações de pobreza;

Falta de apoio aos alunos em casa;

Famílias destruturadas.

O insucesso escolar é uma preocupação constante de toda a comunidade escolar.

Trata-se de um campo vasto, sendo difícil estabelecer concretamente as suas causas. Os

motivos mencionados, frequentemente, como resultantes do insucesso escolar, prendem-se

com a desmotivação do aluno pela escola; com a mobilidade do corpo docente, que ainda

persiste; com a reduzida interação escola/meio; com a época de mudanças permanentes do

mundo de hoje; com o desencanto causado nos aluno, pela ausência de saídas

profissionais no final dos cursos; com a falta de apreço pela cultura e legados culturais. As

deficiências do ambiente familiar de muitos alunos, o choque de gerações, a falta de

preparação de muitos dos encarregados de educação, o abandono de muitos alunos às

suas próprias dificuldades, a falta de recursos económicos, a carência de habitações

condignas, são fatores igualmente apontados como geradores do insucesso escolar.

Aquando do diagnóstico de problemas, que são mais frequentes no Agrupamento, e

posterior reflexão, todas as causas foram ponderadas, discutidas e tidas em conta na

definição de metas orientadoras de ação. Pensamos, no entanto, que é fundamental

intensificar a participação dos encarregados de educação na vida escolar, visto a atual

ainda não ser satisfatória, recorrendo à associação de pais, aos directores de turma,

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 18

docentes titulares de turma e eventualmente a alguns especialistas (formadores), que

possibilitem a dinamização dessa participação. O fato de grande parte dos alunos não ter

possibilidades de acesso, fora da Escola, a um número satisfatório de atividades de

desenvolvimento pessoal e social, faz com que a Escola tenha a preocupação de criar

alguns espaços, onde os alunos possam desenvolver várias atividades, ocupando de uma

forma lúdico-didáctica os seus tempos livres.

A imagem que os encarregados de educação têm da Escola faz com que as suas

expetativas para o futuro dos seus educandos sejam diferentes das dos docentes –

enquanto que o docente encara o processo de aprendizagem como o desenvolvimento

integral do aluno, adotando um papel promotor, não só do saber fazer, mas também do

saber estar e ser, o encarregado de educação, de uma maneira geral, entende a escola

como importante, porque obrigatória, querendo fundamentalmente o seu cumprimento e o

respetivo certificado. É importante uma aproximação família-escola, com o intuito da

primeira valorizar a segunda, apoiar o aluno no desempenho das suas atividades,

proporcionando um equilíbrio emocional, através de um bom relacionamento familiar, onde

prevaleça o interesse pela vida escolar do educando, de forma a combater a desmotivação,

a ausência de sentido para a vida, a falta de aplicação no trabalho e a ausência de

expetativas.

Verifica-se que o número de alunos com limitações significativas ao nível da

atividade e da participação, num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações

funcionais e estruturais, de caráter permanente, tem vindo a aumentar. A Escola tem

procurado apoiar/integrar estes alunos, recorrendo ao apoio prestado pelos docentes,

pais/encarregados de educação e outras entidades clínicas especializadas.

A existência de um psicólogo facilitaria muito o despiste, apoio e integração destes e

de outros alunos, assim como a orientação vocacional de todos os alunos.

Depois de terem sido ponderados os problemas atrás enunciados, ficou decidido

que as metas a atingir estariam primordialmente relacionadas com a promoção do sucesso

escolar e que as estratégias a implementar deveriam estar relacionadas com o

desenvolvimento de aptidões cognitivas para, a partir daí, se desenvolverem todas as

outras aptidões fundamentais à formação integral do indivíduo.

Em função da análise feita dos problemas e das metas a atingir pela escola, define-

se como pensamento orientador do projeto:

“Escola – Espaço onde Aprendemos a Aprender”

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 19

5.1 – Definição de Objetivos Gerais

Os objetivos definidos agrupam-se hierarquicamente em sete níveis:

1. Promover o sucesso escolar

Assegurar uma formação básica escolar prevista para os diferentes ciclos e anos

(humanística, artística, científica e técnica), que constituam um suporte cognitivo,

metodológico e comportamental adequado à continuação de estudos ou de ingresso na

vida ativa;

Assegurar uma articulação equilibrada entre o saber e o saber fazer, de forma a

que o aluno adquira instrumentos de compreensão, reflexão crítica, observação e

experimentação, combinando uma cultura geral, com o gosto de atualizar

conhecimentos, de uma forma contínua e sistemática, e a capacidade de agir sobre o

meio envolvente;

Desenvolver nos alunos capacidades de formulação de juízos para tomadas de

decisão, de forma a tornarem-se cidadãos ativos e responsáveis;

Promover a igualdade de oportunidades de sucesso escolar, através de medidas

que contribuam para compensar desigualdades económicas e sociais;

Favorecer o desenvolvimento da Escola (através do nível da sua eficácia no

sucesso escolar, na sua capacidade de intervenção comunitária e na sua autonomia).

Incentivar alunos/professores a aumentar, de forma gradual, o recurso às novas

tecnologias, em ambiente de sala de aula, de modo a facilitar a aprendizagem dos

conteúdos programáticos;

Aumentar gradualmente a capacidade de os alunos aprenderem de forma

autónoma e responsável;

Envolver, cada vez mais, os encarregados de educação na educação escolar dos

seus educandos e na vida do agrupamento;

Diversificar os conhecimentos adquiridos pelos alunos através da organização de

várias atividades de enriquecimento curricular;

Apoiar a equipa de coordenação das bibliotecas escolares e incentivar alunos e

professores a utilizarem, de forma sistemática, os recursos aí disponíveis e a

contribuírem para a melhoria do fundo documental.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 20

2. Valorizar o aluno como indivíduo

Contribuir ativa e conscientemente, para uma melhor articulação da Escola com o

seu contexto social;

Promover uma Escola, que valorize a individualidade do aluno, respeitando os

valores vigentes da comunidade onde este se insere;

Estimular a autonomia, responsabilidade e auto-estima dos jovens/crianças,

contribuindo para o desenvolvimento da sua personalidade e para a sua formação

integral.

3. Educar para a cidadania ativa

Desenvolver ativamente nos alunos a educação para a cidadania;

Educar para a saúde, enfatizando a necessidade de promover hábitos de vida

saudáveis e de segurança, numa perspetiva biológica, psicológica e social;

Educar para a tolerância, para a solidariedade e para a paz, conduzindo o aluno a

saber viver em comum, participar e cooperar com os outros, respeitando os valores do

pluralismo e da compreensão mútua;

Preservar e valorizar o património natural, cultural e artístico da região, de forma a

contribuir para a formação de cidadãos, conscientes da defesa ambiental e da gestão

dos recursos, assim como dos valores culturais e tradicionais da região envolvente à

escola;

Desenvolver nos alunos uma cultura de segurança e de prevenção de acidentes.

4. Promover a formação da comunidade educativa

Assegurar a formação contínua de toda a comunidade educativa (atividades de

formação);

Melhorar a formação do corpo docente e não docente, adequando-a às

necessidades da prática letiva quotidiana;

Desenvolver a colaboração com diferentes parceiros sociais (associação de pais,

Junta de Freguesia, Câmara Municipal de Valongo, Instituições de Formação, Centro de

Saúde de Valongo, Unidade de Saúde Familiar de Sobrado, Serviço Nacional de

Bombeiros, Serviço de Protecção Civil, Cultura e Apoio Social, CESPU, …) quer para

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 21

realização de atividades dirigidas aos alunos do Agrupamento, quer para atividades de

intervenção comunitária;

Promover contatos com outras Escolas do concelho, para troca de informações,

atividades de formação ou colaboração em projetos comuns.

Adotar medidas que visem a promoção da saúde da população escolar e restante

comunidade educativa.

5. Promover o bem-estar e a unidade do Agrupamento

Fomentar, na comunidade educativa, diversas atividades e momentos de convívio,

de modo a reforçar o sentido de unidade do Agrupamento;

Contribuir para a melhoria das instalações escolares, quer dos jardins de infância

e escolas básicas do 1.º ciclo, quer da escola sede.

6. Realizar uma gestão eficiente e eficaz

Rentabilizar os recursos humanos de forma transversal, de modo a suprir as

lacunas de cada estabelecimento de ensino;

Rentabilizar os recursos financeiros, assegurando uma gestão equitativa dos

diferentes ciclos de ensino.

7. Promover a avaliação sistémica

Assegurar eficazmente a avaliação interna do agrupamento;

Assegurar os sistemas de avaliação docente e dos assistentes operacionais

5.2. – Metas a Alcançar

Linhas Orientadoras:

Fomento da relação escola família, de forma a incentivar a participação dos

encarregados de educação na vida escolar. Com isto, preconiza-se reduzir o

abandono escolar, antes do término da escolaridade obrigatória;

Encaminhamento dos alunos para cursos profissionais;

Encaminhamento dos alunos para serviços de psicologia.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 22

5.2.2. – Apoiar a integração escolar e o cumprimento da escolaridade obrigatória

Linhas Orientadoras:

Levantamento e estudo das causas das dificuldades de integração pelos

docentes dos apoios educativos e/ou professor responsável pelo gabinete de apoio ao

aluno;

Recurso a instituições do meio, que possam prestar auxílio social, no caso de

carências familiares, tais como Assistência Social, Conferência S. Vicente de Paulo,...;

Promoção de ações pedagógico-didácticas, no sentido de integrar os alunos na

comunidade educativa;

Encaminhamento dos alunos carenciados ou com dificuldades de integração

para as atividades de complemento educativo;

Reforço da ligação da escola com a Associação de Pais/Comunidade Educativa,

para a consciencialização e esclarecimento dos problemas relativos à educação e

formação dos alunos;

Recurso ao Centro de Saúde de Valongo/Unidade de Saúde Familiar de

Sobrado, para apoio aos alunos que revelam, continuadamente, poucos cuidados de

higiene e saúde.

5.2.3. Diminuir o Insucesso Escolar

Linhas Orientadoras:

Melhoria dos resultados escolares dos alunos, com uma redução das taxas de

insucesso escolar em média 0,2%, em cada ano letivo;

Melhoria dos resultados das Provas de Aferição dos 4.º e 6.º anos, de modo a

que não se afastem mais do que 5% da média nacional;

Melhoria dos resultados da Avaliação Externa (Exames 9.º ano), de forma a que

não se afastem mais do que 5% da avaliação interna;

Melhoria dos resultados dos exames do 9.º ano, com vista a que não se afastem

mais do que 5% da média nacional.

Curso de Educação e Formação – Promovendo um percurso alternativo ao

Currículo Geral:

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 23

Itinerário formação - Ação Educativa;

Saída Profissional – Apoio Familiar e à Comunidade;

Gabinete de Apoio ao Aluno – Orienta os alunos para percursos profissionais

alternativos, de forma a permitir a conclusão da escolaridade obrigatória e para

prosseguimento de estudos

5.2.4. – Diminuir o Insucesso Escolar ao nível da Língua Portuguesa e

Matemática

Linhas Orientadoras:

Biblioteca – Promove projetos e atividades relacionadas com a leitura, a

pesquisa e outros;

Plano Nacional de Leitura – Promove a aquisição do gosto pela leitura e o

envolvimento dos alunos em atividades e projetos, que proporcionem o

desenvolvimento da competência da leitura;

Clube de Teatro – Estuda, interpreta e dramatiza textos sobre temáticas

diversas;

Jornal do Agrupamento “O Bugio” – Incentiva à expressão escrita, através da

introdução de diferentes técnicas jornalísticas: reportagem, entrevista, artigos de

autor…;

Sala de Recursos da Matemática – Espaço dedicado ao esclarecimento de

dúvidas e apoio aos alunos com mais dificuldades;

Projetos relacionados com a Matemática – Incentiva e promove a participação

em iniciativas relacionadas com a disciplina;

Plano Nacional da Matemática II – Envolve os alunos em diversas iniciativas e

atividades, incentivando o gosto pela Matemática e desenvolvendo competências nesta

área.

Clube de Música – Envolve os alunos na interpretação e execução na flauta de

bisel/instrumental Orff de melodias e canções.

Clube de Línguas – Permite a utilização pedagógica de recursos diversos, no

sentido de fomentar o gosto e aprendizagem pelas Línguas Materna e Estrangeiras.

Clube de Artes Plásticas - Promove projetos e atividades relacionadas com o

desenho e ates visuais.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 24

5.2.5. – Elevar o nível inteletual e cultural dos alunos, através de estratégias

diversificadas, que incutam nos mesmos melhores expetativas futuras

Linhas Orientadoras:

Maior responsabilização, por parte dos alunos, no cumprimento das tarefas

escolares e maior valorização das mesmas, por parte dos professores;

Metodologia da sala de aula, em que sejam fomentados os trabalhos de

investigação e a dinâmica de grupo, para além de outro tipo de estratégias selecionadas

pelo corpo docente e adaptadas às diferentes turmas;

Utilização pedagógica das tecnologias informáticas, sempre que possível com o

apoio de professores na sala TIC;

Visitas de estudo adaptadas aos conteúdos a lecionar e de interesse cultural

para alunos e professores;

Ações de formação que proporcionem o esclarecimento e promovam debates;

Atividades a decorrer, ao longo do ano letivo, e descritas no Plano Anual de

Atividades;

Estimular a participação social na comunidade educativa, através de atividades

de caráter cultural.

5.2.6.– Promover a Literacia Científica

Linhas Orientadoras:

Clube da Ciência, Semana das Ciências e outras iniciativas – Promovem

atividades lúdico pedagógicas, a decorrer, ao longo do ano letivo, com o intuito de

motivar os alunos para as questões globais da Ciência.

5.2.7.– Melhorar a articulação e a sequencialidade entre os diversos níveis de

aprendizagem

Linhas orientadoras:

Articulação entre os docentes dos diferentes níveis de ensino, ao nível dos

currículos.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 25

5.2.8. – Fomentar uma avaliação (quantitativa, qualitativa) criteriosa e rigorosa, que

reflita a aquisição e desenvolvimento de competências

Linhas orientadoras:

Espaços de reflexão sobre “Avaliação” (Ações de Formação);

Avaliação diagnóstica, no sentido de identificar os problemas/lacunas que os

alunos apresentam;

Articulação curricular dos diferentes níveis do Ensino;

Promoção da avaliação contínua e global, de forma a acompanhar o percurso do

aluno na escola;

Articulação de conteúdos semelhantes nas diferentes disciplinas;

Articulação efetiva do saber curricular, com as atividades extra curriculares;

Uniformização de critérios, a nível de atitudes/postura na escola, que são

definidos no Regulamento Interno e que contribuem para que exista um bom ambiente

de trabalho, dentro e fora da sala de aula (postura, formas de atuação,

linguagem...).Esses critérios devem ser relembrados, permanentemente, pelos

coordenadores de ciclo/ano, directores de turma/docentes titulares de turma e

conselhos de turma. Poderá ser, ainda, necessária adaptação e estabelecimento de

outros critérios para turmas específicas.

5.2.9. – Estimular para a prossecução de estudos, a partir do 9º ano de escolaridade

Linhas orientadoras:

Desenvolvimento de esforços, junto das entidades competentes, para a criação

de Serviços de Psicologia e Orientação, com o objetivo de ser implementada uma ação,

no domínio da orientação escolar e do apoio psicopedagógico a alunos, docentes,

assistentes operacionais e pais, no contexto das atividades educativas. A atuação

destes serviços poderia abranger, para além de outros, os seguintes domínios:

Definição, em conjunto com os diretores de turma/docentes titulares de turma,

estratégias de atuação, face a problemas de aprendizagem e à gestão da

disciplina e das relações interpessoais no espaço aula;

Deteção de situações de alunos com Necessidades Educativas Especiais,

avaliação da sua situação e estudo das intervenções adequadas;

Colaboração no processo de apoio à decisão vocacional dos alunos do 9º ano;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 26

Organização de ações de formação dirigidas a grupos específicos da

comunidade educativa;

Gabinete de Apoio ao Aluno;

Debates de esclarecimento e sensibilização dirigidos aos alunos;

Reuniões com Encarregados de Educação para os sensibilizar para a escola e

esclarecê-los sobre as possibilidades de cursos e saídas profissionais, a partir do

9º ano.

5.2.10. – Desenvolver a autonomia, o espírito crítico e dinâmico

Linhas orientadoras:

Valorização do papel do delegado e subdelegado da turma, bem como o seu

processo de escolha e eleição, de forma a tornar os alunos responsáveis e conscientes;

Promoção de reuniões do conselho de delegados de turma para a discussão de

assuntos de interesse da comunidade educativa e especificamente dos alunos;

Participação do delegado/subdelegado de turma nos conselhos de turma, de

acordo com a legislação em vigor.

5.2.11. – Estimular a autonomia e o desenvolvimento da personalidade, no respeito

pelos outros

Linhas orientadoras:

Respeito pela formação cristã da maioria dos alunos da comunidade educativa

através do tempo curricular de Educação Moral Religiosa Católica, de frequência

facultativa no 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico;

Promoção de debates e espaços de reflexão sobre temas como a democracia, a

liberdade, a solidariedade, o racismo e a xenofobia, a droga, a prevenção HIV…;

Fomento das relações, entre os alunos e entre todos os restantes membros da

comunidade educativa, da prática da justiça, do respeito pela diferença e da

solidariedade para com os outros.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 27

5.2.12. – Promover a cultura artística, física e desportiva como componente

fundamental do desenvolvimento físico e psíquico

Linhas orientadoras:

Organização de atividades desportivas, com maior aceitação por parte dos

alunos, obtendo-se um espaço de experiências de camaradagem, esforço de

superação, competição salutar, auto disciplina e desenvolvimento do sentido de grupo;

Incentivo ao desenvolvimento da criatividade, do sentido estético e expressivo,

através de iniciativas, no âmbito da Educação Musical, Educação Visual e Educação

Visual e Tecnológica (concertos, exposições, ateliers);

Organização de atividades de convívio, culturais, recreativas e desportivas pela

associação de pais ou encarregados de educação.

5.2.13. – Desenvolver processos de valorização dos alunos e de incentivo ao trabalho

realizado.

Linhas orientadoras:

Promoção do esforço individual dos alunos, tanto a nível das competências

cognitivas, como a nível de valores e atitudes, através da criação do Quadro de

Honra/Mérito;

Valorização de alunos e/ou grupos de alunos, pelos trabalhos desenvolvidos,

para a comunidade educativa, ao longo do ano lectivo.

5.2.14. – Integrar os alunos na Educação Especial, (Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de

Janeiro) no sentido de desenvolver cada vez mais a sua autonomia e proporcionar a

sua evolução educativa, de acordo com o seu ritmo e necessidades

Linhas orientadoras:

Apoio por parte dos docentes;

Envolvimento dos docentes das turmas onde estão integrados, dos assistentes

operacionais da escola, da família e dos alunos;

Elaboração dos Currículos Específicos Individuais, que incluem uma série de

disciplinas e áreas, que permitem o desenvolvimento global do aluno, o pleno

aproveitamento das suas capacidades e a sua integração na escola (Informática,

Funcional, Desenvolvimento Pessoal e Social, Educação para a Cidadania, Nós e o

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 28

Mundo, Cultura Europeia, Português Funcional, Matemática Funcional, Inglês Funcional,

Atelier de Expressão Plástica, Oficina de Música);

Organização de espaços próprios para as atividades curriculares alternativas;

Turmas com reduzido número de alunos;

Adequações curriculares individuais;

Apoio Pedagógico Personalizado.

5.2.15. – Apoiar os alunos que, não se inserindo no grupo alvo da Educação Especial,

revelam dificuldades de aprendizagem e/ou ausência de pré requisitos, para a

aquisição das competências essenciais em diferentes disciplinas

Linhas orientadoras:

Organização de estruturas de apoio e acompanhamento nos estudos:

a) Apoios individualizados ou em pequenos grupos, com caráter de exceção,

assiduidade controlada, com rigor e avaliação permanente do interesse e

rendimento;

b) Aulas de Apoio Educativo, nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática

e outras disciplinas, sempre que seja necessário.

5.2.16. Promover a Educação para a Saúde e Cidadania valorizando o Aluno

A – Promover a saúde favorecendo a qualidade de vida

Linhas orientadoras:

Adoção de medidas, que visem a promoção da saúde da população escolar e

restante comunidade educativa, considerando-se as seguintes temáticas prioritárias:

a) Estilos de vida saudáveis;

b) Educação Sexual;

c) Violência e Saúde Mental;

d) Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoactivas.

Promoção de parcerias com diversas entidades, no sentido de facilitar o

desenvolvimento de projetos, no âmbito da promoção da saúde:

a) Contatos com a Unidade de Saúde Familiar de Sobrado e outras entidades;

b) Desporto Escolar.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 29

B – Ocupação dos alunos

Linhas orientadoras:

Atividades de Animação Sócio – Educativa (Educação Pré-Escolar) – Atividades

desenvolvidas, após as atividades pedagógicas, reforçando o processo de socialização

infantil e respondendo às necessidades das famílias, conforme o previsto na Lei nº 5/97,

de 10 de Fevereiro. Embora estas atividades sejam desenvolvidas por pessoal (com

formação adequada) contratado pela Câmara Municipal de Valongo, a supervisão das

mesmas, deverá ser realizada pelos professores titulares de grupo (conforme o

despacho nº 12 590/2006, de 16 de Junho).

Estas atividades são pagas, mediante o rendimento per capita do agregado familiar do

aluno.

Actividades de Enriquecimento Curricular (1º Ciclo do Ensino Básico) – Estas

actividades são gratuitas, organizadas através de parcerias entre os Órgãos de Gestão

e a Autarquia, decorrendo nas várias escolas do Agrupamento, assim como em espaços

não escolares da comunidade.

A planificação e a supervisão destas atividades deverão envolver os Professores

titulares de turma (conforme Despacho nº 12590/2006, de 16 de Junho).

São atividades obrigatórias:

Apoio ao Estudo, que terá duração semanal não inferior a 90 minutos;

Ensino de Inglês.

Além destas atividades de caráter obrigatório, o Agrupamento oferece ainda a todos

os outros alunos a possibilidade de frequentar:

Ensino de Música;

Atividade Física e Desportiva – Natação (3.º e 4.º anos da EB1/JI de Fijós)

Atividades de substituição – Ocupação pedagógica dos tempos, em que os

alunos ficam sem aulas, por impossibilidade dos professores estarem presentes;

Aulas de substituição;

Sala de convívio, equipada com jogos, televisão e vídeo e, se possível, com um

assistente operacional permanente para orientar e dinamizar o espaço;

Frequência e criação de clubes diversificados.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 30

5.2.17. Garantir a realização de ações que vão ao encontro dos interesses da

comunidade educativa

Linhas orientadoras:

Pessoal Docente e Assistentes Operacionais– a sua formação será efetuada

por entidades exteriores à escola, pelo centro de formação ao qual o Agrupamento

pertence e pela própria Escola, detetados os interesses demonstrados pelo pessoal

docente e assistentes operacionais as necessidades sentidas pelos seus Órgãos

Diretivo/Pedagógico.

Como áreas prioritárias de formação para estes elementos da comunidade escolar,

são de considerar:

Pessoal Docente

A avaliação;

O professor como formador/educador;

Planificação/Articulação vertical e horizontal dos programas das áreas

disciplinares;

Educação Especial;

Indisciplina na escola;

Formação, com vista à atualização dos docentes nas respetivas áreas

disciplinares;

TIC.

Assistentes Operacionais

O assistente operacional como educador;

Formação específica para os assistentes operacionais, tendente a alguma

especialização;

Primeiros socorros (colaboração com a Unidade de Saúde Familiar de

Sobrado/outras entidades).

Alunos

Tecnologias da Informação e Comunicação;

Literacia da Informação;

Educação Sexual;

Adolescência;

Educação para a Saúde;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 31

Educação Ambiental;

Educação do Consumidor;

Protecção Civil;

Orientação vocacional.

Pais e Encarregados de Educação

A formação deve atender ao nível da escolaridade e/ou cultural, visando uma

maior responsabilização destes no processo de ensino/aprendizagem;

Os pais e encarregados de educação como participantes ativos na vida

escolar;

Educação para a Saúde (alcoolismo, toxicodependência,...);

Prevenção do vírus HIV;

Relação pais/filhos;

Adolescência;

Alimentação/rendimento escolar;

Educação Sexual dos educandos.

5.2.18. – Promover a articulação entre as Escolas e Jardins de Infância do

Agrupamento de forma a assegurar não só uma desejável continuidade educativa,

como também, relações de trabalho profícuas e necessárias

Linhas orientadoras:

Realização de projetos de intervenção educativa comuns;

Estímulo do contato das crianças dos jardins-de-infância com as escolas básicas

do 1º ciclo e destas com as crianças da escola básica 2/3;

Partilha de informação pertinente e de caráter pedagógico sobre as crianças e

as particularidades, quer dos conteúdos curriculares, quer da organização das ações

educativas desenvolvidas.

5.2.19. – Valorizar o papel do Director de Turma/docente Titular de Turma

Linhas orientadoras:

O diretor de turma/docente titular de turma é o elo fundamental do diálogo

permanente entre a escola e a família, cabendo-lhe promover contatos frequentes, que

possibilitem a colaboração recíproca. Paralelamente, deve desenvolver nos alunos da

turma que lhe é confiada, o espírito de grupo e o sentido comunitário.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 32

5.2.20. – Procurar soluções que visem a funcionalidade/embelezamento dos espaços

físicos (interior e exterior) dos edifícios escolares

Linhas orientadoras:

Manutenção periódica do interior/exterior dos edifícios escolares;

Exposições periódicas de trabalhos dos alunos e, se possível, também, no átrio

principal das escolas para que os encarregados de educação, quando as visitam, se

apercebam do que se está a desenvolver em diferentes disciplinas;

Painéis e esculturas;

Áreas ajardinadas;

Aquecimento eficaz no interior dos edifícios escolares durante o Inverno.

5.2.21. – Dotar os Jardins de Infância e as Escolas Básicas do 1º ciclo de melhores

condições no domínio das instalações e equipamentos

Linhas orientadoras:

Centro de Recursos equipado com material didático diversificado, onde os

alunos possam experimentar, de forma lúdica, conteúdos programáticos;

Criação de condições para que todas as escolas e jardins de infância possam

usufruir deste espaço, nomeadamente solicitando, à Câmara Municipal de Valongo, a

disponibilização de transportes.

5.2.22. Gerir racionalmente o orçamento das atribuições de todos os serviços

Linhas orientadoras:

Realização de uma gestão equilibrada, de modo a cobrir as necessidades

básicas dos setores chave da Escola (Papelaria/Bufete/Cantina e outras áreas da Ação

Social Escolar).

5.2.23. Rentabilizar espaços e equipamentos para docentes, discentes e assistentes

operacionais

Linhas orientadoras:

Organização de espaços, nas escolas, de forma a tornar o estabelecimento de

ensino um local aprazível para todos os elementos da comunidade educativa.

5.2.24. Aumentar o envolvimento da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia no

apoio efetivo à oferta educativa do Agrupamento

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 33

Linhas orientadoras:

Promoção de reuniões de trabalho com os Responsáveis pela Administração

das referidas Entidades;

Incentivo da participação da Autarquia em atividades previstas no Plano Anual

de Atividades.

5.2.25. Realizar a avaliação de todos os docentes do Agrupamento de modo a que

esta contribua para a melhoria do processo de ensino aprendizagem:

Linhas orientadoras:

Implementação da avaliação de desempenho docente de uma forma gradual e

harmoniosa;

Criação de condições de trabalho adequadas para a implementação do sistema.

5.2.26. Promover uma autoavaliação participada e que resulte numa melhoria da

organização do Agrupamento:

Linhas orientadoras:

Implementação de instrumentos e técnicas de avaliação, tais como inquéritos,

bateria de testes, questionários, relatórios;

Incentivo à participação de todos: alunos, assistentes operacionais, professores,

pais e encarregados de educação no processo de autoavaliação da Escola.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 34

6 – ESTRUTURAS/PROJETOS/ATIVIDADES

Estando conscientes das dificuldades de aprendizagem, sentidas por diversos

alunos, da falta de acompanhamento familiar, das deficientes condições propícias para a

prática de atividades físico-desportivas nas Escolas e para outras formas de ocupação dos

tempos livres, as Escolas procuram oferecer aos alunos um conjunto de estruturas, projetos

e atividades, que proporcionem um enriquecimento humano, cultural, cívico, físico e

desportivo, artístico, científico e tecnológico.

Biblioteca

A Biblioteca é um pólo promotor e aglutinador do Agrupamento, uma estrutura de

apoio educativo, destinada a toda a comunidade escolar, em atividades letivas e não

letivas, promovendo a autonomia, a literacia e a formação ao longo da vida. Integra a Rede

de Bibliotecas Escolares e a Rede de Bibliotecas Escolares do Porto.

Jornal do Agrupamento “O Bugio”

O Jornal do Agrupamento tem como objetivo principal envolver os alunos na

dinâmica da escola, proporcionando uma intervenção ativa e consciente (crítica) nos

acontecimentos quotidianos do espaço comunitário que integram. Pretende,

simultaneamente, motivar os alunos para a produção de textos escritos sobre temática

variada, dirigidos a todos os intervenientes da comunidade educativa e desenvolver

técnicas jornalísticas diversificadas.

Clubes

Clube de Teatro;

Clube da Ciência;

Clube de Línguas;

Clube da Proteção Civil;

Clube de Expressão Plástica;

Clube de Música.

Todos os clubes devem implementar/dinamizar atividades, nas quais a comunidade

escolar possa participar e que tenham em consideração os interesses e motivações dos

alunos.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 35

Projeto de Promoção e Educação para a Saúde

O Projeto de Promoção e Educação para a Saúde tem como objetivo desenvolver

atividades que promovam o bem-estar físico, mental, social e emocional de toda a

comunidade educativa.

Plano Nacional da Leitura

O Plano Nacional de Leitura pretende ser um projecto de promoção e valorização da

leitura, que envolva todo o Agrupamento e que possa pôr todos os intervenientes do

processo ensino aprendizagem a refletir, pensar e desenvolver experiências de leitura. A

promoção de hábitos de leitura mais expressivos e a aquisição do domínio da competência

da leitura, por parte da população estudantil, assumem papel fundamental. Assim,

pretende-se dar outra visibilidade a muitas iniciativas, mais ou menos individuais que, quase

diariamente, já vão acontecendo nas nossas salas de aula e nas nossas escolas e cuja

partilha para todos é enriquecedora, já que constituem práticas simples e exequíveis.

Pretende-se que este projecto tenha início, no ano lectivo de 2008/2009, mas,

atendendo à urgência em desenvolver a competência da leitura nos nossos alunos e, ainda,

considerando que este objetivo não é realizável no espaço de um ano letivo, e que é um

princípio que deve orientar sempre a aprendizagem, entendemos que deverá ter uma

continuidade plurianual.

Em última análise, ambicionamos transformar o ato de ler numa rotina essencial

para o nosso bem-estar.

Plano Nacional da Matemática

O Plano Nacional da Matemática teve início, no ano lectivo 2006/2007, para ser

desenvolvido ao longo de três anos.

Tem como principais objetivos a melhoria dos resultados dos alunos na disciplina de

Matemática e o desenvolvimento de atitudes positivas em relação à disciplina.

Apoio Pedagógico/Aulas de Recuperação

A Escola pretende que as aulas de apoio educativo e de recuperação sejam

momentos de diversificação de estratégias, utilizando materiais motivadores e adequados.

Esses materiais podem ser elaborados, a nível da área disciplinar, e ser utilizados nos anos

letivos seguintes.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 36

As aulas de Apoio e Recuperação são definidas em conselho de turma, de acordo

com as necessidades dos alunos, devendo as propostas ser ponderadas e analisadas,

tendo em consideração o benefício pedagógico dos alunos, as imposições legais e a não

criação de falsas expetativas para alunos e encarregados de educação (sem esforço,

empenhamento e dedicação, estas aulas, por si só, não são suficientes para ultrapassar as

dificuldades sentidas ou colmatar a ausência de pré requisitos). A assiduidade dos alunos

que frequentam estas atividades deve ser devidamente controlada.

As aulas de Apoio Individualizado, para alunos do 2º e 3º ciclo, abrangidos pelo

Decreto-Lei 3/2008, de 7 de Janeiro, devem ser implementadas, no início do ano letivo, com

a colaboração do Núcleo de Educação Especial.

Desporto Escolar

As atividades físico desportivas são uma das componentes importantes na formação

integral do aluno. Nesta perspetiva, existe um Núcleo de Desporto Escolar que possibilita a

participação de diversos alunos em atividades desportivas, nomeadamente, as relacionadas

com a natação, basquetebol e ginástica artística e acrobática.

Visitas de Estudo

As visitas de estudo são um meio adequado para o aluno tomar contato com outras

realidades socioculturais e um meio de exploração das potencialidades educativas do meio

envolvente (contatos e visitas orientadas a empresas, organizações sociais, centros de

interesse, cultural e científico). Constituem estratégias eficazes para complementaridade de

conteúdos programáticos e, ainda, ótimas oportunidades de convívio entre alunos e

professores.

As visitas de estudo devem ser programadas, de acordo com o estipulado no

Regulamento Interno, devendo ser feita, sempre que possível, a sua inclusão no Plano

Anual de Atividades.

Dessa programação devem constar:

Objetivos;

Atividades a desenvolver;

Nome dos professores responsáveis/dinamizadores;

Participantes;

Financiamento.

A realização das visitas de estudo não deve prejudicar o normal funcionamento das

aulas.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 37

Comemorações/Festividades

O Agrupamento procura envolver a generalidade da comunidade educativa nas

seguintes comemorações/festividades:

Halloween;

S. Martinho;

Natal;

Carnaval;

Páscoa;

Dia Mundial da Criança;

Atividades de encerramento do ano lectivo.

Gabinete de Apoio ao Aluno

Pretende promover o sucesso escolar e humano dos alunos com dificuldades de

aprendizagem e de ordem afetiva. Orienta, ainda, os alunos para as diferentes saídas

profissionais, sobretudo, a partir do 9º ano. Incentiva-os, ainda, a encontrar percursos

alternativos, no caso de não terem concluído, a escolaridade obrigatória.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 38

7 – PLANO ANUAL DE ATIVIDADES

No sentido de dar resposta a alguns problemas apontados e garantir, de igual modo,

a prossecução dos objetivos definidos neste Projeto Educativo, deve ser realizado um

conjunto de atividades interdisciplinares e transdisciplinares, privilegiando:

1 - Atividades conducentes ao reforço dos conteúdos em Língua Portuguesa,

Matemática e restantes disciplinas;

2 - Atividades de animação, convivência e integração na escola;

3 - Atividades recreativas;

4 - Atividades culturais (exposições, feiras do livro, palestras e ações de formação,

entre outras).

Concebendo a Escola como entidade formadora, informadora, e mesmo como

instrumento de desenvolvimento local e regional, o Plano Anual de Atividades, a elaborar

em cada ano letivo, deve prever atividades diversificadas com alunos, professores,

assistentes operacionais e encarregados de educação.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 39

8 – REGULAMENTO INTERNO

No sentido de melhorar o funcionamento interno das escolas do agrupamento, é

elaborado um Regulamento Interno, que deve obedecer aos seguintes princípios:

Ser elaborado/revisto por equipa designada pela Direção;

Ser analisado e aprovado pela comunidade educativa, sendo dado um período de

tempo, que possibilite a todos os seus elementos a apresentação de propostas de

alteração;

Contemplar os direitos e deveres de todos os membros da Comunidade Escolar;

Especificar as normas de funcionamento dos diversos setores do Agrupamento;

Definir a composição, competências, normas de funcionamento e mandato dos

diferentes Órgãos do Agrupamento;

Contemplar uma uniformidade de critérios de conduta e atuação para todos os

agentes da comunidade educativa.

O Regulamento Interno deve fazer alusão, entre outros aspetos, aos seguintes itens:

Órgãos de Gestão e Administração do Agrupamento;

Coordenação de Estabelecimentos;

Estruturas de Orientação Educativa;

Serviços Especializados de Apoio Educativo;

Participação dos Pais e Encarregados de Educação na vida da escola;

Gestão dos espaços escolares;

Funcionamento das aulas;

Avaliação;

Organização dos assistentes operacionais;

Vigilância dos espaços exteriores (recreios, portaria,..);

Tarefas do pessoal docente e assistentes operacionais;

Direitos e deveres de toda a comunidade educativa.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 40

9 – PROJETO CURRICULAR

A Escola existe e atua, em função dos alunos que a frequentam. Estes apresentam,

hoje, problemas e dificuldades, vividos pela infância/juventude em geral e pela própria

sociedade: a crise de valores, a falta de ideais e alguma desmotivação perante o futuro, as

carências afetivas, a dificuldade em aceitar normas instituídas, a desorientação perante as

múltiplas e contraditórias solicitações dos tempos actuais e, por vezes, algum

individualismo. É evidente que há em tudo isto reflexo de crise da própria instituição familiar

– primeira responsável na educação, a qual se confronta com uma crescente falta de tempo

e de disponibilidade para acompanhar os membros mais jovens.

Também o sistema educativo atual se encontra numa fase de profundas alterações:

curriculares, metodológicas, de conceitos e objetivos, consequência das sucessivas

revisões, que ainda, se encontram em curso. Assim sendo, surgem elementos de

indefinição e constantes movimentos de avanço e recuo.

O Agrupamento tem, pois, que definir as suas prioridades curriculares, elaborando o

seu Projeto Curricular. Este documento é o suporte para a elaboração dos Projetos

Curriculares de Turma.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 41

10 – RECURSOS

A atuação da escola é mais facilmente concretizada, através da colaboração de

diferentes parceiros educativos. Deste intercâmbio resultam a partilha de recursos e

experiências, bem como a concretização/desenvolvimento de atividades em comum, no

âmbito da formação, da intervenção comunitária, do lazer e da ocupação dos tempos livres.

Na comunidade envolvente existem ainda outras instituições, pessoas e grupos com

os quais a escola se pode relacionar, tirando daí benefícios para o prosseguimento dos

seus fins educativos. Nesta linha, estabelecer-se-ão, sempre que possível, contatos com

Autarquias, Empresas, Clubes, Associações Culturais, Desportivas e Recreativas, dos quais

resultem apoios, estabelecimento de protocolos, troca de experiências e intercâmbio de

iniciativas e atividades.

Junto das empresas, pretende-se encontrar apoios e disponibilização de meios e

recursos, através de esquemas diversificados, como por exemplo, de patrocínios, que

possibilitem concretizar determinadas atividades e o desenvolvimento de iniciativas.

A relação estreita da escola com as instituições e grupos de solidariedade permite

melhorar e mesmo resolver situações problemáticas de muitas das famílias dos alunos.

Com o estabelecimento de relações com personalidades e instituições, de caráter

social, cultural, artístico, recreativo e desportivo do meio, pretende-se concretizar uma

perspetiva prática de compromisso com os outros e com o meio.

10.1 – Recursos Passíveis de Ser Mobilizados

Os recursos de que o Agrupamento dispõe, no momento, são os abaixo

mencionados.

O Agrupamento, no âmbito da sua autonomia, irá criando mais recursos e recorrerá

a outros implementados no meio e que se disponibilizem para tal:

Centro de Formação das Escolas;

Centro de Saúde de Valongo e Unidade de Saúde Familiar;

Associações Culturais de Sobrado e de Valongo;

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Valongo;

Conferência S. Vicente de Paulo;

Lipor;

CESPU;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 42

Empresas de Sobrado;

Fundação Ilídio Pinho;

Rede de Bibliotecas Escolares;

Rede de Bibliotecas Escolares do Porto;

Junta de Freguesia de Sobrado;

Câmara Municipal de Valongo;

Associação de Pais e Encarregados de Educação;

Adolescer;

Outras Instituições Escolares.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 43

11 – AVALIAÇÃO

A avaliação dos níveis de realização do Projeto Educativo far-se-á, anualmente, com

a participação de toda a comunidade educativa.

Essa avaliação incidirá sobre os seguintes itens:

1 - Descrição do impacto do projeto na comunidade educativa;

2 - Reflexão sobre a viabilidade do projeto, reformulando, sempre que necessário,

os seus objetivos, valores e atuações;

3 - Identificação dos problemas e obstáculos, que impedem a concretização deste

projeto com sucesso.

4 - Análise das causas que estão na origem dos problemas e encontrar possíveis

soluções.

A avaliação deve ser sistemática e contínua, abrangendo todo o processo de

implementação do Projeto Educativo.

Os meios a utilizar devem ser:

a) Análise da avaliação dos objetivos propostos para cada atividade do

agrupamento e o grau de adequação dos mesmos aos objetivos gerais deste projeto

e às metas orientadoras de ação;

b) Recolha de opiniões e sugestões (reuniões, inquéritos e relatórios) dos

membros da comunidade educativa;

c) Inquéritos anónimos a todos os intervenientes, com o objetivo de reformular,

adequar e atualizar os objetivos aos princípios orientadores (avaliação de ação);

d) Análise da avaliação final dos projetos anuais e das atividades desenvolvidas

pelo agrupamento;

e) Nível de adesão da comunidade educativa;

f) Análise documental de circulares ou elementos bibliográficos, que reflitam uma

evolução pedagógica (permanente atualização através da legislação e dos estudos

sobre Ciências de Educação), que permita reformular algumas linhas orientadoras

deste projeto.

Cabe à Direção, a todo o momento, a responsabilidade de zelar pela concretização

do projeto e de avaliar a atividade do Agrupamento, em função do mesmo.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 44

12 – NOTA FINAL

A divulgação do Projeto Educativo deverá ser realizada:

Ao Pessoal Docente, em reuniões de Conselho de Docentes e Departamento;

Aos assistentes operacionais, em reunião realizada para o efeito;

Aos Pais/Encarregados de Educação, pelos Educadores e Professores

Titulares de Turma (Pré e 1º Ciclo) e Diretores de Turma (2º e 3º Ciclo), em

reunião a realizar no 1º período;

Aos Alunos, pelos Educadores e Professores Titulares de Turma (Pré e 1º

Ciclo) e Diretores de Turma (2º e 3º Ciclo), tendo em conta o seu nível etário e

de desenvolvimento;

Às Entidades que desenvolvem parcerias com o Agrupamento, sendo

disponibilizado um exemplar do projeto educativo.

Nos estabelecimentos de ensino será colocado um PE, em suporte de papel, para

consulta e poderá ser consultado na página Web do Agrupamento.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS S. JOÃO DE SOBRADO

PROJETO EDUCATIVO PÁGINA 45

13 – BIBLIOGRAFIA

. Carvalho, Adalberto Dias de, (1993). A construção do projecto de escola. Porto Editora,

Porto.

. Delors, Jacques et alli, (1996). Educação, um tesouro a descobrir. Edições Asa, Rio Tinto.

. Gomez, M.a Teresa et alli, (1993). Como criar uma boa relação pedagógica. Edições Asa,

Rio Tinto.

. Patrício, Manuel Ferreira, “Caminhos Axiológicos para a Educação Portuguesa no 3º

Milénio” in Lições de Axiologia Educacional.

. Pires, Eurico Lemos, (1987). Lei de Bases do Sistema Educativo (apresentação e

comentários). Edições Asa, 1.ª edição, Rio Tinto.

. Sousa, Maria Augusta de, (1995). Projectos na Vida de um Professor. Porto Editora, Porto.

. Vasconcelos, Fernando Nuno, (1999). Projecto Educativo. Teoria e práticas nas escolas.

Texto Editora, Lisboa.

. Contributos para a Construção do Projecto Educativo e do Plano Anual de Actividades da

escola ou agrupamento de escolas – Ministério da Educação

. Correio da Educação – suplemento nº 3, Setembro de 1999, Criapasa, Edições Asa, Rio

Tinto.

. INE – Instituto de Nacional de Estatística.

. Noesis – Projecto Educativo de Escola (dossier) – nº 31 de Julho, 1994, Instituto de

EducaçãoInovacional,Lisboa.

Conselho Geral Transitório

Conselho

Administrativo

Conselho

Pedagógico

Conselho

Executivo

Associação

Pais

Conselho de

Coordenadores de

Estabelecimento

Assessores

Técnico-Pedagógicos Estruturas de Orientação

Educativa

Serviços Especializados

de Apoio Educativo

Conselho de

Diretores de Turma

Departamentos

Curriculares dos

2º e 3º Ciclos

Departamento Curricular

da Educação Pré-Escolar

Departamento Curricular

do 1º Ciclo

Núcleo de Apoio Educativo

do Agrupamento

Conselhos

Turma Conselho de

Docentes Titulares

de Turma do 2º

Ano Escolaridade

Departamento de

Línguas Materna e

Estrangeiras

Grupos

Disciplinares

Departamento de

Ciências Exactas e

da Natureza

Departamento de

Ciências Humanas

e Sociais

Departamento de

Expressões

Organograma do Agrupamento

Conselho de

Docentes Titulares

de Turma do 1º

Ano Escolaridade

Conselho de

Docentes Titulares

de Turma do 3º

Ano Escolaridade

Conselho de

Docentes Titulares

de Turma do 4º

Ano Escolaridade

ANEXO I